Slides Aula Melanie Klein
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• Em 1932, Melanie Klein publicou sua primeira obra síntese, “A psicanálise de crianças”,
na qual expunha a estrutura de seus futuros desenvolvimentos teóricos, sobretudo o
conceito de posição (posição esquizo-paranóide/posição depressiva), assim como sua
concepção ampliada da pulsão de morte.
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Principais conceitos na teoria de Melanie Klein
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Desde o momento do nascimento, o ego tenta preservar uma visão de
si mesmo como apenas uma fonte de prazer e sentimentos positivos;
tensão e desprazer são projetados sobre objetos que são então vistos
como persecutórios. O bebê fica grato quando é física ou
emocionalmente saciado. Esta gratidão, a manifestação mais precoce
do instinto de vida é a base do amor e da generosidade. O seio
gratificante é então introjetado como a base para um sentimento do
self como bom.
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Posições que fazem parte do desenvolvimento do bebê segundo a
teoria de Melanie Klein
• 1) Posição Esquizo-Paranóide
Defesas envolvidas: idealização do seio bom; gratificação alucinatória; introjeção do seio bom
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Posições que fazem parte do desenvolvimento do bebê segundo a
teoria de Melanie Klein
• 2) Posição Depressiva
Culpa: característica da ansiedade depressiva. Percebe que a parte “má” compõe o
mesmo objeto da parte “boa”.
Defesas envolvidas: defesas maníacas. O pai entra como compensação pela perda da
mãe, para que a criança não tenha que enfrentar o luto de ter “perdido a mãe” por
querer destruí-la (estágios preliminares do Complexo de Édipo).
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1) Posição Esquizo-Paranóide
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Combinação de A) Impulsos destrutivos onipotentes
B) Ansiedade persecutória
mecanismos e c) Cisão: divisão de impulsos e objetos
ansiedades
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Introjeção
Projeção
Mecanismo que leva o bebê a atribuir às pessoas à sua volta os sentimentos, bons ou
hostis, que traz consigo.
“O bebê projeta os seus impulsos de amor e os atribui ao seio gratificador (bom), assim
como projeta os seus impulsos destrutivos e os atribui ao seio frustrador (mau).”
(Klein, 1969)
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Objetos Parciais
(“Maus” e “bons”)
Tipo de objetos que se constituem no alvo das pulsões parciais sem que isso implique
que uma pessoa, como um todo, seja tomada como objeto de amor; trata-se
principalmente de partes, reais ou fantasias, do corpo e seus equivalentes simbólicos.
Tema central da teoria psicanalítica de Melanie Klein. "Bom" e "mau" são empregados
entre aspas para acentuar o caráter fantasmático das qualidades do objeto. Designam os
primeiros objetos pulsionais, parciais ou totais, que aparecem na vida fantasmática da
criança.
Segundo Klein (1969), “essa poderosa antítese entre seio bom e mau é
devida principalmente à falta de integração do ego, assim como aos
processos de divisão dentro do ego e em relação ao objeto”.
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2) Posição depressiva
O objeto já não é parcial, podendo ser apreendido pela criança como total,
a clivagem “bom”-“mau” já não é tão categórica como outrora, a angústia
é de natureza depressiva e está ligada ao temor de perder e de destruir a
mãe.
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Ego
O ego tanto experimenta como se defende contra a ansiedade suscitada pela luta
interna. Ele desenvolve e mantém relações de objeto e tem funções integrativas
e sintéticas. A ansiedade é a resposta do ego ao instinto de morte. Ela é reforçada
pela separação do nascimento e por necessidades corporais frustrantes como a
fome.
Tais defesas farão com que o bebê se relacione com o mundo por meio de dois
mecanismos básicos: introjeção e projeção.
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Inveja e gratidão
Inveja: A mãe é representada pelo seio, que contém tudo e o bebê, não contém
nada. A visão que a criança tem do seio é de que o seio tudo pode.
A inveja quer ‘destruir o seio’- destruir ‘isso’, a inveja está ligada a destruição,
o bebê quer destruir a capacidade que o seio tem de ser o seio e de fazer o leite:
capacidade de ser tudo – de ser e fazer.
Melanie Klein atribuiu uma fonte originária, que é a inveja do seio: essa é a
primeira emoção fundamental na relação do sujeito com o seio materno e
com a mãe. A inveja do seio pode ser provocada pela gratificação do seio bom,
já que a gratificação é a prova dos recursos infinitos do seio.
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Inveja e gratidão
Quando a criança está faminta ou se sente negligenciada, fantasia que o leite está sendo
recusado ou retirado dela em favor da própria mãe. Esta é a base da inveja.
O ego infantil tem a tendência para cindir impulsos e objetos, devido em parte à falta de
coesão do ego arcaico.
Também por conta da ansiedade persecutória que reforça a necessidade de manter o objeto
amado separado do objeto perigoso, e, portanto, a necessidade de cindir amor e ódio.
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Inveja e gratidão
A inveja é dirigida para aquilo que é percebido como algo que lhe falta.
O outro é mau porque “tem” . O problema é que esse outro também é
bom para ela.
Gratidão: mesmo o bebê não tendo nada pode ser gratificado pela mãe,
pelo seio bom. A gratidão serve como elemento de união entre o ego do
bebê e a mãe.
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A teoria na prática
A inveja é dirigida a coisas boas – ter algo que não tenho: em Melaine
klein, em termos da inveja, a destruição é dirigida ao objeto bom.
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Pulsão de morte
Melanie Klein conferiu lugar capital à pulsão de morte, conceito que no entanto
estava longe de gozar de unanimidade no seio do mundo psicanalítico.
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Idealização
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Complexo de édipo
Melanie Klein afirma que o Complexo de Édipo inicia-se nos primeiros anos de
vida, e que possui um começo semelhante em ambos os sexos, sendo o seio
materno a marco primeiro para a situação edípica, que começa na “posição
depressiva”
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Complexo de édipo
Características do início da fase edípica:
1. Ambivalência: Os pais são muito desejados e amados, mas também são bastante
odiados.
Os ataques visam ao relacionamento entre o pai e a mãe, já que esta relação é vista e
sentida como ameaçadora.
2. Tendências Orais: Os objetos libidinais têm origem da incorporação por via oral
dos objetos desejados.
3. Incerteza da Escolha: No decorrer do desenvolvimento, a escolha entre os pais
sofrerá variação, ora escolhendo um e ora outro, assim como variam os objetos agressivos.
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