Acidentes Ofã - Dicos
Acidentes Ofã - Dicos
Acidentes Ofã - Dicos
PEÇONHENTOS
Animais Peçonhentos
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ACIDENTES COM ANIMAIS
PEÇONHENTOS
Animais Venenosos
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Presas SERPENTES PEÇONHENTAS
Fosseta Loreal
A identificação entre os gêneros referidos também pode ser feita pelo tipo de cauda
Coral 0,7%
Surucucu 2,9%
Cascavel 8,2%
Jararaca 88,2%
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ACIDENTES BOTROPICO
O acidente botrópico é causado por serpentes
do gênero Bothrops,dentre as quais destacam-
se a jararaca, a urutu;
Veneno de ação proteolítica,neurotóxica e
anticoagulante.
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GÊNERO BOTHROPS
Espécies presentes em Goiás
Nome popular:
Jararaca, jararacuçu, urutu-cruzeiro, caiçaca, jararaca- do-
norte, ouriçana, malha de sapo, patrona, combóia,
surucucurana, entre outras.
Bothropoides neuwiedi
(jararaca pintada,
jararaca de rabo Rhinocerophis alternatus (urutu-
branco) Bothrops moojeni (caiçaca) cruzeiro, cruzeira)
ACIDENTES OFÍDICOS
GÊNERO BOTHROPS
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ACIDENTES OFÍDICOS
BOTHROPS
Edema extenso, tenso e firme. Pode atingir todo o
membro em até 24 hs. Geralmente aparecimento
precoce
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ACIDENTES OFÍDICOS
GÊNERO CROTALUS – 5 espécies
As cascavéis (boicininga, maracambóia, maracá)
são facilmente encontradas em áreas abertas e
secas, mesmo áreas agriculturáveis de grande
parte do Brasil, excluindo-se áreas de vegetação
mais densa.
9% dos acidentes
Crotalus durissus – Caudisona durissa
ACIDENTES CROTALICO
O acidente crotálico pode provocar
fraqueza, turvação da vista, queda das
pálpebras e paralisia de músculos da face.
Pode queixar-se também de dores
musculares e apresentar urina escura.
Apenas inchaço e formigamento discretos.
Em alguns casos, não é possível
identificar o ferimento das presas.
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ACIDENTES OFÍDICOS
GÊNERO CROTALUS
AÇÃO DO VENENO:
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ACIDENTES LAQUESICO
O acidente causado pela surucucu ou surucucu-
picode-jaca ocorre somente na Amazônia e na
Mata Atlântica.
Assim como no acidente botrópico, há dor,
edema, equimose e podem surgir bolhas,
infecção e necrose.
Além das hemorragias, pode haver também
sudorese, náuseas e vômitos, cólicas
abdominais, diarréia,diminuição da freqüência
dos batimentos cardíacos e queda da pressão
arterial.
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ACIDENTES ELAPIDICO
O acidente elapídico se caracteriza pelo
veneno é tóxico para os nervos,músculos,
provoca turvação visual, queda das pálpebras e
paralisia muscular que pode comprometer a
respiração do paciente.
Não há manifestações locais importantes.
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ACIDENTES OFÍDICOS
GÊNERO MICRURUS – 22 espécies
Popularmente conhecida por coral, coral verdadeira ou
boicorá, pode medir cerca de 1m. Apresentam anéis
vermelhos, pretos e brancos em qualquer tipo de
combinação. Na Região Amazônica e áreas limítrofes, são
encontradas corais de cor marrom-escura (quase negra),
com manchas avermelhadas na região ventral. Em todo o
país, existem serpentes não peçonhentas com o mesmo
padrão de coloração das corais verdadeiras, porém
desprovidas de dentes inoculadores (falsas-corais).
responsável por 0,4% dos acidentes
ACIDENTES ELAPIDICO
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ACIDENTES OFÍDICOS
GÊNERO MICRURUS
Ações do veneno
Manifestações Clínicas
Os sintomas são precoces (< 1 h) após a picada. Inicialmente, Vômitos,
fraqueza muscular progressiva, ptose palpebral, oftalmoplegia e a
presença de fácies miastênica ou “neurotóxica”. mialgia localizada ou
generalizada e dificuldade para deglutir.
Manifestações locais
Há discreta dor local, geralmente acompanhada de parestesia com
tendência a progressão proximal.
ACIDENTES OFÍDICOS
GÊNERO MICRURUS
Tratamento Específico
O soro antielapídico (SAE) deve ser administrado na dose de 10 ampolas,
pela via intravenosa.
Tratamento geral
Tratamento de suporte (Máscara e AMBU, intubação traqueal ou até
mesmo ventilação mecânica).
Atropina – 0,5 mg IV
A diluição pode ser feita, a critério médico, na razão de 1:2 a 1:5, em soro
fisiológico ou glicosado 5%, infundindo-se na velocidade de 8 a 12 ml/min,
observando, entretanto, a possível sobrecarga de volume em crianças e em
pacientes com insuficiência cardíaca.
ARANHAS
Conhecidas por aranhas
armadeiras;
O acidente causa dor
local intensa, geralmente
irradiando para a raiz do
membro.
Em crianças é possível
ocorrer choque
neurogênico após a
picada.
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ARANHAS
Conhecidas como
aranhas de jardim, de
grama ou tarântula.
Apresentam como
característica um
desenho negro em forma
de ponta de flecha no
dorso do abdome.
São aranhas que não são
agressivas.
Não há necessidade de
soroterapia específica.
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ARANHAS
Conhecidas por aranha-
marrom.
São aranhas pequenas,de
hábitos noturnos,
podendo viver no interior
das residências.
Não são agressivas,
picando quando
comprimidas contra a
roupa.
O veneno manifesta
tardiamente,após o
acidente.
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3 dias
4 dias
5 dias
6 dias
9 dias
10 dias
ARANHAS
As
aranhas caranguejeiras;
Sua importância médica
está no fato delas
poderem lançar pêlos
urticantes, situados no
dorso do abdome;
Podem causar reações
de hipersensibilidade,
com prurido cutâneo,
mal-estar, tosse,
dispnéia.
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ARANHAS
Este acidente é
causado pelas
aranhas conhecidas
popularmente por
viúva-negra.
Dor intensa no local
da picada,mialgia
intensa, contraturas
musculares
generalizadas
podendo levar a
convulsões tetânicas.
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TRATAMENTO PRÉ-
HOSPITALAR
Devemos manter a vítima em repouso absoluto
e não deixá-la locomover-se
Remover anéis, pulseiras, braceletes, e outros
adornos;
O local da picada deve ser lavado com água e
sabão, protegendo o local da lesão com curativo
de gaze seca;
Transportar ao hospital indicado e se possível e
seguro, capture o animal, levando-o ao hospital
de destino da vítima, em recipiente adequado;
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TRATAMENTO
PRÉ-HOSPITALAR
Somente soro específico cura o envenenamento
provocado por picadas quando aplicado
adequadamente;
Não devemos fazer qualquer tratamento caseiro
como torniquete;sucção, perfuração, pó de
café ,fumo e outros;
Nos casos de acidentes com escorpiões, o risco
de vida aumenta quando a vítima tiver idade
abaixo de 07 anos e acima de 50 anos ou ainda
vítima que apresente distúrbios orgânicos
graves.
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SOROTERAPIA - princípios
Medidas iniciais prévias a soroterapia:
A diluição pode ser feita, a critério médico, na razão de 1:2 a 1:5, em soro
fisiológico ou glicosado 5%, infundindo-se na velocidade de 8 a 12 ml/min,
observando, entretanto, a possível sobrecarga de volume em crianças e em
pacientes com insuficiência cardíaca.
PREPARO DO SORO
POSSÍVEIS REAÇÕES DA SOROTERAPIA
REAÇÕES PRECOCES:
Urticária, tremores, tosse, náuseas, dor abdominal,
prurido e rubor facial, raramente reações semelhantes as
reações anafilácticas
REAÇÕES TARDIAS:
Doença do soro, (lesões urticariformes generalizadas)
ocorrem de cinco a 24 dias após o uso da SAV
bloqueador H1
• teste de sensibilidade prometazina
dextroclorfeniramina
difenidramina
• diluição
• pré-medicação anti-histamínicos
bloqueador H2
cimetidina
ranitidina
corticosteróides
Tratamento das reações precoces
Suspender temporariamente a soroterapia
Adrenalina (1:1000) – diluída a 1:10 na dose de 0,1
ml/kg, até 3,0 ml por via IV, repetir se necessário até três
vezes com intervalos de 5 minutos.
0,1 ml/kg, até 3,0 ml
Observar
Na dosagem infantil.
crise asmatiforme: bronco-dilatador b2, tipo fenoterol
aminofilina 3-5 mg/kg/dose iv 6/6h
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