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B a r b a r a
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S i l v i a M o r g a n a
G l i a u t o r i
d e n t r o e f u o r i l ' i n v e n t a r i o di C a m b r i d g e ( m s .
© 2 0 2 4 A c c a d e m i a della C r u s c a , Firenze – g o W a r e ,Firenze
I S B N 9 7 8 - 8 8 - 3 3 6 3 - 6 7 1 - 9
L A
L I N G U A
I T A L I A N A
N E L
M O N D O
. N u o v a s e r i e e -b o o k
Nell'eventualità che illustrazioni di c o m p e t e n z a altrui siano riprodotte in questo v o l u m e, l'editore è a disposizione degli aventi diritto c h e
n o n si s o n o p o t u t i reperire. L ' e d i t o r e p o r r à i n o l t r e r i m e d i o , i n c a s o d i cortese s e g n a l a z i o n e, a e v e n t u a l i n o n v o l u t i errori e/ o o m i s s i o n i n e i
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I n s t a g r a m: w w w . i n s t a g r a m . c o m / a c c a d e m i a c r u s c a /
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C u r a e d i t o r i a l e : D a l i l a B a c h i s
R e
S v
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Biblioteca N a z i o n a l e C e n t r a l e di R o m a ,© Biblioteca N a z i o n a
P a d o v a , Berlin Staatsbibliothek,© Biblioteca M e d i c e a L a u r e n
U n i v e r s i t y L i b r a r y, C a m b r i d g e K i n g ' s C o l l e g e L i b r a r y , © B i b l i
N a t i o n a l e d e F r a n c e ,© Biblioteka Jagiellońska di Varsavia .
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Il l i b r o è s t a t o r e a l i z z a t o c o n il c o n t r i b u t o d e l M A E C I .
n i a n a , © P r i n c
l e di N a p o l i ,©
z i a n a ,© Biblio
oteca N a z i o n a l
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A r c h
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University L i b r
i v i o R i c o r d i ,©
A m b r o s i a n a di
r c i a n a , E t o n
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Bi
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C o
y,
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l a n o , C a m b r i d g e
l l e g e , B i b l i o t h è q u e
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P I E T R O
T R I F O N E
P r e m e s s a
P e r d e l i n e a r e p a n o r a m i c a m e n t e g l i a m p i e m o l t e p l i c i a s p e t t i s t o r i c o - l i n g u i s t i c i c o m p r e s i e n t r o il
t e m a generale della scrittura e della lettura d a l l ' U n i t à ai nostri giorni n o n p o t r ò fare a m e n o di
scandire u n discorso caratterizzato d a inevitabili approssimazioni e lacune in a l m e n o tre principali
sezioni c r o n o l o g i c h e :
l'ultimo p e r i o d o del testo esclusivamente cartaceo , c h e tra O t t o c e n t o e N o v e c e n t o
•
c o n o s c e u n a g r a n d e e s p a n s i o n e , s e n z a esaurire la s u a vitalità n e l n u o v o m i l l e n n i o (si p e n s i
in particolare ai giornali, o r a leggibili a n c h e online );
l o s t a d i o s u c c e s s i v o d e l t e s t o " t r a s m e s s o" , n e l q u a l e il p a r l a t o c o m p e t e c o n l o scritto e
•
•
l'elemento audiovisivo a s s u m e u n a crescente rilevanza, c o n le i m m a g i n i c h e a g g i u n g o n o
spessore e incisività alle parole ;
la straripante m a s s a di testi digitali c h e negli ultimi d e c e n n i affluisce soprattutto dai social
n e t w o r k , m o s t r a n d o
u n a
d i f f u s a
t e n d e n z a
tolleranza dell'infrazione linguistica.
alla r i d u z i o n e
d e l
c o n t r o l l o f o r m a l e
e
alla
C o m e si c e r c h e r à q u i d i m o s t r a r e , d a l p u n t o d i v i s t a l i n g u i s t i c o l a fase d e l l a n e o t e l e v i s i o n e è in
q u a l c h e m o d o p r o d r o m i c a r i s p e t t o a l l a f a s e d e l l a s c r i t t u r a d i g i t a l e , c o n c u i c o n d i v i d e d e l r e s t o il
f e n o m e n o d e l l a c r o s s m e d i a l i t à .
1. L e p a r o l e di c a r t a t r a O t t o c e n t o e N o v e c e n t o
Q u a n t i erano gli italofoni nel 1 8 6 1 ? N o n c'è d u b b i o c h e , a l m e n o in linea di m a s s i m a, p e r tutto
l ' O t t o c e n t o e p e r i p r i m i d e c e n n i d e l N o v e c e n t o la capacità d i usare l'italiano parlato d i p e n d e v a
fortemente, anche se n o n esclusivamente, dalla parallela capacità di usare le " parole di carta , cioè
l ' i t a l i a n o s c r i t t o , e q u i n d i t e n d e v a a d a u m e n t a r e o d i m i n u i r e i n r a p p o r t o p r o p o r z i o n a l e c o n il g r a d o
d i cultura d e l parlante. U n n u o v o m o d e l l o d i analisi, p r e v e d e n d o diversi g r a d i d i c o m p e t e n z a
dell'italiano , p e r m e t t e tuttavia di rivedere i precedenti bilanci statistici sull'uso della l i n g u a e del
dialetto
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Villari sui < 1 7 m i l i o n i di analfabeti e 5 m i l i o n i di arcadi » della n u o v a Italia (Villari 1 8 6 8 : 1 0 4 ), in
particolare p e r q u a n t o riguarda i dialettofoni, in larghissima m i s u r a sovrapponibili agli analfabeti ;
m e n t r e c o n t i n u e r e b b e a d apparire p r o v o c a t o r i a m e n t e eccessiva, a n c h e d a q u e s t o p u n t o di vista, la
qualifica d i « arcadi » attribuita a tutti gli altri, cioè alle differenti classi d i alfabetizzati c h e
c o s t i t u i v a n o il n u c l e o p r i n c i p a l e d e g l i i t a l o f o n i .
C o m ' è n o t o, partendo dal presupposto c h e la m e r a alfabetizzazione di base n o n bastasse a
garantire u n a d u r a t u r a p a d r o n a n z a dell'italiano , nella Storia linguistica dell'Italia unita D e M a u r o
h a stimato che la percentuale della popolazione in grado di affrancarsi dall'uso del dialetto fosse pari
al 2 , 5 % , u n a q u o t a c o m p r e n s i v a d i tutti c o l o r o c h e a v e v a n o f r e q u e n t a t o la s c u o l a p o s t e l e m e n t a r e
(m e n o d e l l o 0 , 9 % ) , o l t r e c h e d e i 4 0 0 . 0 0 0 t o s c a n i e d e i 7 0 . 0 0 0 r o m a n i s e m p l i c e m e n t e a l f a b e t i z z a t i ,
a m m e s s i i n c o n s i d e r a z i o n e dell'affinità d e i l o r o dialetti c o n l a l i n g u a c o m u n e (D e M a u r o 1 9 9 1 : 3 6 4 5 ) .A q u e s t a s t i m a si è o p p o s t o A r r i g o C a s t e l l a n i , il q u a l e i n u n a r t i c o l o i n t i t o l a t o a p p u n t o Q u a n t i
e r a n o g l i i t a l o f o n i n e l 1 8 6 1 ? h a e s t e s o a d a l t r e z o n e d e l L a z i o , d e l l ' U m b r i a e d e l l e M a r c h e il c r i t e r i o
applicato d a D e M a u r o per la T o s c a n a e per R o m a , h a incluso nel c o m p u t o quasi tutti i toscani,
italofoni « p e r diritto d i nascita » , h a fornito n u o v i dati, p i ù elevati d e i p r e c e d e n t i, sui livelli
complessivi dell'alfabetizzazione. Rifacendo i calcoli su queste n u o v e basi, negli anni
d e l l ' u n i f i c a z i o n e gli i t a l o f o n i s a r e b b e r o stati c i r c a il 9 , 5 % d e l l a p o p o l a z i o n e , o v v e r o c i r c a 2 m i l i o n i
di parlanti,e a n c h e q u a l c o s a di p i ù (Castellani 2 0 0 9 , I : 1 1 7 - 1 3 8 ).
S u c c e s s i v a m e n t e la tesi di u n a diffusione a n c o r a p i ù a m p i a dell'italiano parlato p r i m a dell'Unità è
stata sostenuta d a autori quali Francesco B r u n i, L u c a Serianni, S a n d r o B i a n c o n i , E n r i c o T e s t a,
N i c o l a D e Blasi . S a r e b b e difficile n o n c o n c o r d a r e c o n questi studiosi r i g u a r d o al fatto c h e la l i n g u a
c o m u n e e i v a r i dialetti s o n o i n r e a l t à i t e r m i n i e s t r e m i d i u n s i s t e m a p i ù a r t i c o l a t o , n e l q u a l e si
d i s t i n g u o n o c o n chiarezza diversi gradi di approssimazione all'uno o all'altro p o l o , vale a dire
diversi italiani locali o dialetti italianizzanti. P u ò q u i n d i sottoscriversi senza riserve l'osservazione di
B r u n i , r i p r e s a s p e s s o d a a l t r i c r i t i c i , s e c o n d o c u i « l e r e l a z i o n i [d e l l e p e r s o n e c o m u n i ] c o n il p r e t e , il
m e d i c o , l'avvocato d o v e v a n o avvenire oltre c h e in dialetto a n c h e in l i n g u a, o m e g l i o in u n o dei
r e g i s t r i i n t e r m e d i f r a il d i a l e t t o e l a l i n g u a » ( B r u n i 1 9 9 6 , I : L X I X ) . I n s i t u a z i o n i d e l g e n e r e , c o s ì
c o
e n
div
mis
m e nei discorsi tra parlanti
elle cancellerie, sui pulpiti
ersi tipi d i l i n g u a ibridata,
celarsi c o n gli i d i o m i pecul
S e a d o t t a s s i m o u n a n o z i o
di regioni differenti, nella c o m u n i c a z i o n e c o n gli stranieri, ne
dei predicatori e sui palchi dei cantastorie, a v e v a n o c e r t a m e
u n a m o l t i t u d i n e d i varietà a l q u a n t o instabili in cui l'italiano
iari di ciascuna area.
n e p i ù flessibile dell'italiano parlato , tale d a includere sia
lle scuole
n t e corso
t e n d e v a a
la l i n g u a
c o m u n e (italofonia) sia u n a varietà d i italiano p o p o l a r e -r e g i o n a l e o d i dialetto italianeggiante (s e m i -
i t a l o f o n i a ), p o t r e m m o i p o t i z z a r e, c o n u n a c e r t a d o s e d i o t t i m i s m o , c h e il g r u p p o d e i p a r l a n t i
alfabetizzati, pari al 2 0 - 2 5 % della p o p o l a z i o n e , fosse i n t e r a m e n t e c o m p o s t o d a italofoni o d a s e m i -
italofoni . S e p o i a g g i u n g e s s i m o a q u e s t o 2 0 - 2 5 % un'ulteriore q u o t a di analfabeti, p e r v e n u t i al
traguardo della lingua c o m u n e o piuttosto di u n a sua varietà locale in q u a n t o toscani o r o m a n i ,
o p p u r e attraverso gli avventurosi m a n o n trascurabili sentieri dell'esperienza v i v a e del contatto
diretto c o n parlanti d i m a g g i o r e c u l t u r a, ci a v v i c i n e r e m m o forse a u n terzo d i italofoni o s e m i italofoni . A n c h e a d e r e n d o a u n a v i s i o n e a l q u a n t o liberale dell'italofonia, d o v r e m m o c o m u n q u e
c o n c l u d e r e c h e al m o m e n t o dell'unificazione a l m e n o d u e terzi degli italiani, a dir p o c o , restavano
emarginati dall'uso della l i n g u a nazionale e perciò , c o m e è stato spesso ripetuto, e r a n o quasi
stranieri nella n u o v a patria.
S c h e m a t i z z a n d o , le n o n m o l t e p e r s o n e colte o c o m u n q u e d o t a t e d i u n a solida alfabetizzazione
a p p r o d a v a n o e f f e t t i v a m e n t e all'italofonia, c i o è a u n s o d d i s f a c e n t e italiano parlato , a p p e n a v e n a t o
d a q u a l c h e tratto locale. I p i ù n u m e r o s i semicolti riuscivano invece a scrivere e parlare in u n a varietà
di italiano regionale, c o n u n grado crescente di marcatezza diastratica e diatopica
g r a d o d i a l f a b e t i z z a z i o n e (cfr. D ' A c h i l l e 2 0 2 2 ) : n e l l o r o c a s o , q u i n d i , si p o t r e b b e
di s e m i -italofonia. L a m a s s a degli incolti era costituita in g r a n d e m a g g i o r a n z a d a
peraltro n o n restavano esclusi del tutto dal processo di italianizzazione, m a vi p r e
m o d o q u a n t i t a t i v a m e n t e e q u a l i t a t i v a m e n t e m o d e s t o [F i g . 1 ] .
al decrescere de
parlare piuttost
dialettofoni, ch
n d e v a n o parte i
e
l
o
n
A r i t m e t i c a
8 8 8 8 8 8 8
L a l e t t u r a d e l P r o t s e s s S p o r i.
F i g u r a 1 L a l e t t u r a p u b b l i c a d e i P r o m e s s i S p o s i n e l l a c o p e r t i n a d i u n
(T r i f o n e 2 0 0 7 : 9 3 ) .
q u a d e r n o d i e t à p o s t u n i t a r i a
L a cesura linguistica tra colti e semicolti risulta certificata c o n e v i d e n z a dalle p r o d u z i o n i testuali
delle rispettive fasce d i parlanti, caratterizzate d a vertiginose differenze, a causa delle irregolarità
ortografiche, g r a m m a t i c a l i e sintattiche degli scriventi m e n o istruiti, incapaci p e r g i u n t a di
emanciparsi c o m p l e t a m e n t e dall'influsso del proprio dialetto nativo . Per q u a n t o riguarda la
s o s t a n z i a l e d i a l e t t o f o n i a d e l l a g r a n d e m a g g i o r a n z a d e g l i i n c o l t i n e l p e r i o d o i n d i c a t o , si p o t r e b b e r o
far valere molteplici indizi, m a l ' a r g o m e n t o
tutto l ' O t t o c e n t o n u m e r o s i osservatori e s p r
dell'italiano parlato, e lo f a n n o c o n l ' a
e v i d e n z i a n d o così i n m o d o n o n sospetto l
f e n o m e n o .M i limiterò q u i a ricordare soltan
selezionandole tra quelle p i ù perentorie e i n s
f r e q u e n t e m e n t e citate : M a n z o n i osserva c h e
p i ù forte risiede i n d u b b i a m e n t e nel fatto c h e l u n g o
i m o n o giudizi e s t r e m a m e n t e negativi sulla circolazione
u t o m a t i s m o d i chi dice c o s e a s s o l u t a m e n t e o v v i e,
a sostanziale marginalità d e l c o n t r i b u t o p o p o l a r e al
to alcune di queste n u m e r o s e c o n c o r d i testimonianze ,
i e m e p i ù autorevoli, oltre c h e l a r g a m e n t e conosciute e
l'italiano « p u ò quasi dirsi l i n g u a m o r t a » ; a giudizio
d i L e o p a r d i « l'italiano n o n si parla » fuori della T o s c a n a ; p e r F o s c o l o è c o s a risaputa c h e « la
lingua i
R o m a ,
italiana
V a d e
l'unico
tali
« ci
[ ... ]
t t o
m e z
ana n o n sia p
si s e r v e s e
n o n esiste »
peraltro c h
z o p e r entr
arlata n e p p u r
m p r e d e l l ' [ 2a ] n t i
,e così via .
e la scuola, p u
are in r a p p o r t
o g g i » ; S t e n d h a l a f f e r m a c h e i n I t a l i a, e c c e t t u a n d o l a T o s c a n a e
co dialetto locale » ; s e c o n d o Pirandello « l'uso della l i n g u a
r s v o l g e n d o u n r u o l o d i i m p o r t a n z a f o n d a m e n t a l e , n o n era
o c o n varietà linguistiche diverse dal dialetto e c o n lo stesso
italiano : occorre infatti considerare anche i molteplici contatti che i parlanti p o t e v a n o avere, per
ragioni lavorative o di altro tipo, c o n persone provenienti d a luoghi diversi dal proprio o
appartenenti a ceti sociali superiori. S e g n a l o u n significativo caso del g e n e r e capitato nei p r i m i anni
T r e n t a d e l N o v e c e n t o , m a s i c u r a m e n t e p o s s i b i l e a n c h e i n e t à p r e u n i t a r i a, s e b b e n e in m i s u r a r i d o t t a a
causa della m a g g i o r e arretratezza del paese, c o n particolare riferimento allo stato della circolazione
s u l t e r r i t o r i o e d e l l a m o b i l i t à s o c i a l e . D u r a n t e u n ' i n c h i e s t a c h e s t a v a a l l o r a c o n d u c e n d o n e l L a z i o , il
d i a l e t t o l o g o R a f f a e l e G i a c o m e l l i si a c c o r g e c h e il s u o i n f o r m a t o r e d i T a r q u i n i a, « u n v e c c h i o
c a m p a g n o l o analfabeta, di 8 2 anni, tale G i u s e p p e M a r i n i » , m o s t r a v a « influenze della lingua
l e t t e r a r i a » ; i n d a g a n d o s u l l a q u e s t i o n e , il d i a l e t t o l o g o v i e n e a s c o p r i r e c h e l ' a n z i a n o a n a l f a b e t a e r a
stato « per 1 0 anni g u a r d i a daziaria nel paese e alle d i p e n d e n z e d ' u n direttore del d a z i o c h e passava
i n p a e s e p e r " m o l t o i s t r u i t o " >» ( G i a c o m e l l i 1 9 3 4 : 1 8 2 ) .
E p i s o d i simili, sporadici m a forse n o n t r o p p o rari, i n d u c o n o a conteggiare tra gli italofoni (p i ù
precisamente tra i s e m i -italofoni ) dell'Ottocento a n c h e u n a q u o t a presuntiva di analfabeti . S e m b r a
o p p o r t u n o fissare t a l e q u o t a s o t t o il l i m i t e c o n v e n z i o n a l e d e l 1 0 % d e i p a r l a n t i , c h e s a r e b b e r o
c o m u n q u e circa d u e milioni d i italiani. O c c o r r e infatti tenere c o n t o degli accurati calcoli sugli
i t a l o f o n i « p e r c u l t u r a » e q u e l l i p i u t t o s t o g e n e r o s i s u g l i i t a l o f o n i « p e r a r e a d i o r i g i n e >> f o r n i t i d a
Castellani : a g i u d i z i o dello s t u d i o s o , c o m e si è d e t t o , l ' i n s i e m e d i tutti c o l o r o c h e n e l 1 8 6 1
p o s s e d e v a n o u n a s o d d i s f a c e n t e o sufficiente c o m p e t e n z a dell'italiano p a r l a t o , a p p r e s a o n a t i v a, si
aggirava i n t o r n o al 1 0 % della p o p o l a z i o n e nazionale. T r a n n e c h e in T o s c a n a e a R o m a , d u n q u e , gli
italofoni e r a n o in netta m i n o r a n z a, e perciò negli s c a m b i verbali c o n la m a s s a dei dialettofoni
preferivano g e n e r a l m e n t e n o n servirsi della varietà d i prestigio, t a l m e n t e rara e sofisticata d a p o t e r
a p p a r i r e - s o p r a t t u t t o n e l p a r l a t o o r d i n a r i o – p r e t e n z i o s a , a s t r u s a e b i z z a r r a. A q u e s t o r i g u a r d o ,
Foscolo fa un'importante osservazione sull'inadeguatezza comunicativa della lingua italiana e,
p a r a d o s s a l m e n t e , sulla s u a censurabilità sociale : « c h i u n q u e, d i m o r a n d o
nella s u a p r o p r i a
[ p r o v i n c i a ] , si d i p a r t i s s e a p p e n a d a l d i a l e t t o d e l m u n i c i p i o , a f f r o n t e r e b b e il d o p p i o r i s c h i o e d i n o n
lasciarsi intendere p e r niente dal p o p o l o , e di farsi deridere nel bel m o n d o p e r affettazione di
letteratura » (
Persino nel
a l m e n o nei
o p p o r t u n i t à,
d i m i n u i v a n o
cfr.T r i f o n e 2 0 0 7 : 3 9 - 4 2 ).
« bel m o n d o » , d u n q u e , l'uso
n o r m a l i discorsi tra conterran
p e r chi c o n o s c e v a l'italiano, d i
in m i s u r a p r o p o r z i o n a l e a n c h e l
dell'italiano n
ei. D i c o n s e
sostituirlo al
e occasioni di
o n g
g u e n
diale
trasm
o d e v a
z a si
tto ne
etterl
d i
r i
ll'
o e
u n a particola
d u c e v a n o f o r
uso colloquial
fficacemente a
re f o r t u
t e m e n t e
e, e q u i n
chi n o n
n a,
le
d i
lo
c o n o s c e v a . S t a p r o p r i o q u i il m o t i v o d e l l a l i m i t a t a d i f f u s i o n e d e l l ' i t a l o f o n i a t r a gli a n a l f a b e t i :
s e m b r a difficile i p o t i z z a r e , infatti, c h e gli i t a l o f o n i a n a l f a b e t i si s i a n o accresciuti e m o l t i p l i c a t i i n
m i s u r a rilevante grazie all'esempio di italofoni istruiti c h e n o r m a l m e n t e c o m u n i c a v a n o c o n loro in
d i a l e t t o , e c h e il n u m e r o d e i p r i m i p o t e s s e a d d i r i t t u r a s u p e r a r e q u e l l o d e i s e c o n d i , c i o è c i r c a il 1 0 %
d i tutti i parlanti.
L e s c h e d e p r e d i s p o s t e d a g l i uffici m i n i s t e r i a l i p e r il c e n s i m e n t o d e l 1 8 6 1 c h i e d e v a n o a t u t t i gli
italiani di indicare se s a p e v a n o leggere e scrivere, se s a p e v a n o soltanto leggere o se n o n s a p e v a n o n é
l e g g e r e n é s c r i v e r e : r i s u l t ò c h e il 1 7 , 8 % d e l l a p o p o l a z i o n e r i e n t r a v a n e l l a p r i m a c a t e g o r i a , il 4 , 1 %
n e l l a s e c o n d a e il 7 8 , 1 % n e l l a t e r z a . L a q u o t a d e g l i a n a l f a b e t i s c e n d e v a a l 7 5 % s o t t r a e n d o d a l l a
po
c o
Se
ce
polazione
m p i t a n d o
rianni (2 0
nsimento d
totale quella
o tracciava a fa
1 3 : 3 8 ) nota
i popolazione
in età prescolare; m a della natura
tica la propria firma s e m b r a più che leci
va giustamente che « la qualifica di
p u ò corrispondere alla m e r a capacità di
dei rudimenti di chi
to diffidare.A questo pro
"alfabeta" q u a l e risulta
disegnare la propria firm
le
po
d
a,
ggeva
sito ,
a u n
senza
u n o stabile contatt o col testo scritto » . C o n s i d e r a n d o inoltre c h e quasi u n q u i n t o dei presunti
alfabeti dichiara d i s a p e r leggere m a di n o n s a p e r scrivere, u n a s t i m a c h e eleva fino al 2 0 - 2 5 % del
totale la q u o t a dei parlanti italofoni e s e m i -italofoni s e m b r a i m p u t a b i l e piuttosto d i u n eccesso di
larghezza che del contrario.A n c h e dalle n u o v e p i ù generose valutazioni e m e r g e r e b b e tuttavia,c o m e
si è g i à d e t t o , c h e a l m e n o d u e terzi d e g l i italiani, p e r n o n d i r e t r e q u a r t i , e r a n o p r e s s o c h é
esclusivamente dialettofoni,o n o n t r o p p o lontani d a u n a simile c o n d i z i o n e .
2 . L e
p a r o l e t r a s m e s s e : r a d i o e t e l e v i s i o n e
D e d i c a r e
all'italiano
d e l l a
r a d i o
e
d e l l a t e l e v i s i o n e
l ' i n t e r a s e z i o n e
n o v e c e n t e s c a
d e l
m i o
s o m m a r i o discorso potrebbe apparire un'incongruenza, m a bisogna riconoscere che questi d u e
formidabili mezzi di c o m u n i c a z i o n e h a n n o agito nel corso del secolo c o m e grandi m e g a f o n i
n a z i o n a l i d i l i n g u a, i n g r a d o d i o f f r i r e m o d e l l i e s t i m o l i d i v a r i o t i p o c h e h a n n o i n c i s o
n o t e v o l m e n t e s u l l a d i f f u s i o n e d e l l a s c r i t t u r a e d e l l a l e t t u r a. « Il t r a s m e s s o a c q u i s t a u n ' i n d i s c u s s a
c e n t r a l i t à n e l l ' a r c h i t e t t u r a d e l l ' i t a l i a n o c o n t e m p o r a n e o . L a s u a n a t u r a c o m p l e s s a e artificiale,
f o r t e m e n t e a s i m m e t r i c a, presenta tratti c o m u n i c a t i v i sia dello scritto sia del parlato e p e r m e t t e
c o m b i n a z i o n i i n e d i t e tra l o n t a n a n z a / estraneità e dialogicità/ p r i v a t e z z a » (M a r a s c h i o 2 0 1 1 : 1 2 1 7 ).
G i à agli albori del p r o c e s s o , la radio e m e r g e tra le i n n o v a z i o n i tecnologiche destinate a d avere
m a g g i o r i effetti sulle abitudini collettive e sui c o n s u m i culturali degli italiani, intrecciandosi
f o r t e m e n t e c o n la storia politica e sociale del V e n t e n n i o fascista.In Italia le trasmissioni radiofoniche
p r e n d o n o avvio nel 1 9 2 4 e in breve t e m p o ottengono u n o straordinario successo, raggiungendo
alla fine del d e c e n n i o successivo u n a m p i o n u m e r o di ascoltatori : nel 1 9 3 9 gli a b b o n a t i alla radio
s o n o u n m i l i o n e , e n o n c r e s c e s o l t a n t o il n u m e r o d i a p p a r e c c h i r a d i o f o n i c i v e n d u t i , m a si p r o p a g a
a n c h e il f e n o m e n o d e l l ' a s c o l t o d i g r u p p o , s i a i n p r i v a t o s i a i n l u o g h i p u b b l i c i [F i g . 2 ] .
L a radio diventa presto u n o dei maggiori strumenti di p r o p a g a n d a del regime, c o m e m o s t r a n o
c h i a r a m e n t e i d i s c o r s i d e l l o s t e s s o M u s s o l i n i , t r a s m e s s i p e r r a d i o e d e s t i n a t i alla r i c e z i o n e d i m a s s a. I n
q u e l l o f a m o s o d e l 2 o t t o b r e 1 9 3 5 , c h e a n n u n c i a l a g u e r r a d ' E t i o p i a , il d u c e e s o r t a d i r e t t a m e n t e u n
uditorio i m m e n s o di « u o m i n i e d o n n e » a d ascoltare la s u a v o c e trasmessa nelle « piazze di tutta
I t a l i a >> :
E I A R
I N A U G U R A IN R O M A
L A P I Ù P O T E N T E S T A Z I O N E
R A D I O F O N I C A D ' E U R O P A
F i g u r a 2 M a n i f e s t o p u b b l i c i t a r i o d e l l ' E l A R , E n t e I t a l i a n o p e r le A u d i z i o n i R a d i o f o n i c h e
(1 9 3 0 ) . C o n s e r v a t o p r e s s o il M u s e o d e l l a C o l l e z i o n e C a l c e .
C a m i c i e N e r e della R i v o l u z i o n e ! U o m i n i e d o n n e di tutta Italia! Italiani sparsi nel m o n d o , oltre i m o n t i e oltre
i m a r i , a s c o l t a t e : u n ' o r a s o l e n n e s t a p e r s c o c c a r e n e l l a s t o r i a d e l l a P a t r i a. V e n t i m i l i o n i d i u o m i n i o c c u p a n o i n
q u e s t o m o m e n t o l e p i a z z e d i t u t t a Italia. M a i si v i d e n e l l a s t o r i a d e l g e n e r e u m a n o , s p e t t a c o l o p i ù g i g a n t e s c o
( Isola 1 9 9 8 : 3 2 ) .
In evidente sintonia c o n la politica linguistica del fascismo,la radio tende a p r o m u o v e r e u n tipo
di italiano c o n f o r m e alla n o r m a nella p r o n u n c i a, nella g r a m m a t i c a e nel lessico . L a difesa della
< lingua nazionale » , sostenuta a n c h e dai p r o g r a m m i scolastici, spinge a censurare gli elementi
regionali o dialettali e a sostituire i forestierismi c o n equivalenti italiani, c o m e a n n u n z i a t o r e p e r
speaker e pubblicità per réclame .Si p u n t a soprattutto a diffondere u n m o d e l l o unico di pronuncia :
gli a n n u n c i a t o r i r a d i o f o n i c i d e l l ' E I A R (E n t e I t a l i a n o A u d i z i o n i R a d i o f o n i c h e ) si a t t e n g o n o a u n a
p r o n u n c i a basata sul fiorentino colto , e m e n d a t o cioè d a e l e m e n t i locali c o m e la cosiddetta gorgia
(a m i h o , l a h a s a ) . I n n o m e d e l l ' i m p o r t a n z a attribuita a R o m a , capitale d e l R e g n o e s i m b o l o d i
u n ' a n t i c a g r a n d e z z a d a e m u l a r e , s o n o a m m e s s e a l c u n e p r o n u n c e r o m a n e c h e si d i s c o s t a n o d a q u e l l e
f i o r e n t i n e p e r il t i m b r o d i e e o , c o m e l é t t e r a , t r è n t a , c o l ò n n a , d ò p o . S i t r a t t a d i s o l u z i o n i c a l d e g g i a t e
esplicitamente nel Prontuario di p r o n u n z i a e ortografia (1 9 3 9 ) dei linguisti Giulio Bertoni e
F r a n c e s c o U g o l i n i , c h e p a r l a n o d i u n " a s s e R o m a - F i r e n z e ", i n b a s e al q u a l e si p r o p o n e d i « a d e r i r e a
t u t t e le c o n c o r d a n z e r o m a n o -f i o r e n t i n e e , n e i casi d i d i s s i d i o n e l l ' u s o c o l t o d e l l e d u e c i t t à, lasciare
l i b e r t à ai p a r l a n t i ,p u r p r o p e n d e n d o p e r u n a s o l u z i o n e r o m a n a » (M a r a z z i n i 1 9 8 7 : 1 8 3 ).
N e i d e c e n n i iniziali del s e c o n d o d o p o g u e r r a la radio e la televisione collaborano attivamente c o n
il s i s t e m a s c o l a s t i c o a i p r o g r e s s i d e l l a f o r m a z i o n e c u l t u r a l e r e a l i z z a t i n e l l ' I t a l i a r e p u b b l i c a n a : si p u ò
anzi affermare c h e , soprattutto p e r gli utenti m e n o istruiti, i d u e m e z z i h a n n o f u n z i o n a t o c o m e
a u t e n t i c h e << "s c u o l e d ' i t a l i a n o ", i n g r a d o d i p r o p o r r e s c e l t e l i n g u i s t i c h e s o r v e g l i a t e » ( D e C a p r i o ,
M o
te
c o
an
n t u o r i , Bianchi e
levisione delle orig
n d o t t a d a A l b e r t o
alfabeti in studio e
D e Blasi 2 0 2 1 : 2
ini è b e n rappres
M a n z i dal 1 9 6 0
a chi lo seguiva d a
2 7 ). L ' i m p o r
entato dalla
al 1 9 6 8 , c h e
casa : « si è s
t a n t e r u o l o edu
trasmissione N o
h a insegnato a
timato c h e oltre
cati
n è
legg
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svolto soprattutto da
a i t r o p p o t a r d i [F i g .
e e a scrivere a g r u p p i
i o n e di p e r s o n e sia usc
lla
3 ],
di
ito
allora, p e r q u e s t a v i a, dalla p r i g i o n e d e l l ' a n a l f a b e t i s m o » (D e M a u r o 2 0 1 6 : 9 6 - 9 7 ). V a d e t t o c h e
a n c o r a n e l 1 9 5 1 s o l o il 1 8 , 5 % d e l l a p o p o l a z i o n e u s a v a l ' i t a l i a n o i n m o d o e s c l u s i v o , u n a l t r o 1 8 %
a l t e r n a v a i t a l i a n o e d i a l e t t o a s e c o n d a d e i c o n t e s t i , m e n t r e il 6 3 , 5 %
ricorreva al dialetto i n tutte le
situazioni; un'indagine statistica della D o x a m o s t r a c h e a vent'anni di distanza, nel 1 9 7 4 , l'uso
esclusivo dell'italiano era salito al 2 5 %
e quello in alternanza col dialetto al 2 3 , 7 % , m a
la
m a g g i o r a n z a a s s o l u t a d e i p a r l a n t i (5 1 , 3 % ) c o n t i n u a v a a i m p i e g a r e s o l t a n t o il d i a l e t t o (c f r. T r i f o n e e
Picchiorri 2 0 0 8 ).
Figura 3 Lezione televisiva del maestro Albèrto Manzi.
La fase della televisione pedagogica, caratterizzata dal monopolio della RAI, viene di solito
collegata alla figura di Ettore Bernabei, attento e capace direttore dell'ente negli anni Sessanta e nella
prima parte degli anni Settanta: la TV di Stato, in quanto servizio pubblico, aveva appunto il
compito di «educare, informare, intrattenere», rispettando il «rigoroso ordine di apparizione» di
queste tre fondamentali priorità (Menduni 201 O: 17). La ricerca di un rapporto diretto con il libro
e con la letteratura - in particolare con il romanzo, forma privilegiata del livello alto di scrittura e
lettura nell'età contemporanea - è sottolineata dagli sceneggiati di ottima qualità artistica e di
grande successo popolare prodotti dalla RAI negli anni Sessanta e Settanta, che hanno rimesso in
circolo e fatto conoscere a tutti gli italiani, compresi molti analfabeti, alcuni capolavori della
narrativa italiana e mondiale, attraverso le trasposizioni televisive di opere come Il mulino del Po di
Bacchelli, I Promessi Sposi di Manzoni e Ifratelli Karamazov di Dostoevskij, realizzate da Sandro
Bolchi e andate in onda nel 1963, nel 1967 e nel 1969. Memorabile anche, nel decennio successivo,
l'adattamento per il piccolo schermo del collodiano Pinocchio allestito da Luigi Comencini nel
1972, a cui lo stesso regista farà seguire nel 1984 una versione altrettanto felice di un altro famoso
romanzo di formazione, Cuore di De Amicis.
A questa altezza cronologica, però, il sistema televisivo e quello dei media in generale avevano
ormai intrapreso un sostanziale mutamento di rotta. La seconda metà degli anni Settanta vede
infatti il decisivo passaggio dalla paleotelevisione alla neotelevisione, termini introdotti in Italia da
Umberto Eco nel 1983 per delineare l'avvento delle nuove dinamiche concorrenziali conseguenti
dall'affermazione delle emittenti private :
C ' e r a u n a volta la paleotelevisione, fatta a R o m a o a M i l a n o , p e r tutti gli spettatori, parlava delle inaugurazioni
d e i m i n i s t r i e c o n t r o l l a v a c h e il p u b b l i c o a p p r e n d e s s e s o l o c o s e i n n o c e n t i , a n c h e a c o s t o d i d i r e l e b u g i e . O r a ,
c o n la moltiplicazione dei canali, c o n la privatizzazione, c o n l'avvento di n u o v e diavolerie elettroniche, v i v i a m o
nell'epoca della neotelevisione » (E c o 1 9 8 3 : 1 6 3 ).
V a detto che dagli anni Ottanta in poi i dati nazionali dell'ISTAT m o s t r a n o u n a rapida riduzione
d e l l a d i a l e t t o f o n i a e s c l u s i v a, c h e s c e n d e a l 3 6 , 1 %
nel 1 9 8 2 al 6,9 %
nel 1 9 9 5 , p e r p o i avvicinarsi a
scomparire del tutto nei primi decenni del 2 0 0 0 , q u a n d o la percentuale complessiva di chi è in
g r a d o d i p a r l a r e i n i t a l i a n o , s i a p u r e a l t e r n a n d o l o al d i a l e t t o , a r r i v a a s u p e r a r e il 9 5 % . N e l n u o v o
m i l l e n n i o , d u n q u e , c o n l a d e f i n i t i v a c o n q u i s t a d e l l a l i n g u a i t a l i a n a, n o n s o l o s c r i t t a m a a n c h e
parlata, d a p a r t e d i q u a s i t u t t a la p o p o l a z i o n e , è stato s u p e r a t o « u n p e s a n t e o s t a c o l o alla
p a r t e c i p a z i o n e paritaria alla vita sociale e politica » (D e M a u r o 2 0 1 6 : 1 1 7 ), c h e rientra fra gli
obiettivi fissati dalla C o s t i t u z i o n e entrata i n v i g o r e nel 1 9 4 8 . P e r q u a n t o r i g u a r d a la diffusione
dell'italiano parlato sull'intero territorio nazionale, la televisione p u ò vantare senza d u b b i o meriti
straordinari, di cui p e r ò h a n n o beneficiato i n p i ù larga m i s u r a le classi popolari della p r i m a
c o m u n i t à d i u t e n t i . N e l l a f a s e s u c c e s s i v a, infatti, l a t e l e v i s i o n e t e n d e a p e r d e r e il r u o l o
p r e c e d e n t e m e n t e acquisito d i m o d e l l o n o r m a t i v o e a diventare invece u n semplice « specchio delle
l i n g u e » (S i m o n e 1 9 8 7 : 5 3 ), c h e riflette i m o l t i e differenziati m o d i di esprimersi dei parlanti
italiani, senza preclusioni p e r le varietà informali e regionali. U n a t r a s f o r m a z i o n e pressoché
inevitabile e per tanti versi o p p o r t u n a, nella situazione s e m p r e p i ù e v o l u t a e c o m p l e s s a d i u n a
società aperta e d e t e r o g e n e a c o m e quella attuale ; m a n o n si p u ò fare a m e n o d i osservare c h e in
m o l t i c a s i il p r o c e s s o h a p a s s a t o il s e g n o d e l l a n a t u r a l e z z a e d e l l a s p o n t a n e i t à , f i n o a r e n d e r e l o
s c h e r m o televisivo – sulla scia d i q u a n t o a v v e n u t o p o c o p r i m a nelle radio private o "libere”
s p e c c h i o d e f o r m a n t e orientato spesso v e r s o i livelli bassi del repertorio linguistico nazionale .
L a necessità di c o m p e t e r e
fortemente sulle scelte della
f o r m u l e della pubblicità, alle s
liberalizzazione del mercato h
significativo ridimensionamen
c o n u n
R A I per
trategie d
a determ
to della
importante p o l o di emittenza commercia
q u a n t o si riferisce all'organizzazione del
i conquista e fidelizzazione del pubblico .In
i n a t o , s e n o n p r o p r i o il t o t a l e a n n u l l a m e n
stessa f u n z i o n e d i “servizio p u b b l i c o " t r
u
n
o
le h a influito
palinsesto, alle
questo senso la
to , a l m e n o u n
adizionalmente
attribuita alla televisione d i S t a t o . D a l p u n t o d i vista linguistico , si registra in g e n e r a l e l'alternarsi e
m e s c o l a r s i d i d i v e r s e v a r i e t à d i i t a l i a n o , c o n u n a n e t t a p r e v a l e n z a d e l l ' i t a l i a n o d e l l ' u s o m e d i o (R o s s i
2 0 1 1 : 1 4 5 2 ). Si v a dalla sobrietà del « parlato serio -s e m p l i c e » nei p r o g r a m m i d i i n f o r m a z i o n e e
d i v u l g a z i o n e (Alfieri 2 0 0 9 : 2 2 0 ) agli scatti d i i p e r p a r l a t o i n a l c u n i talk s h o w e s o p r a t t u t t o n e i
r e a l i t y s h o w , c o n n o n rare c o n c e s s i o n i al t u r p i l o q u i o : c a z z o , c o g l i o n i e s i m i l i (Alfieri e B o n o m i 2 0 2 4 :
1 5 3 ). L a d i t t a t u r a d e l l ' a u d i e n c e s p i n g e i n e s o r a b i l m e n t e l a n e o t e l e v i s i o n e v e r s o il s e n s a z i o n a l i s m o
s p e t t a c o l a r e , il c h i a c c h i e r i c c i o d a b a r e l a d e r i v a d e l t r a s h . I n u n c o n t e s t o d e l g e n e r e , l a v a l i d i t à d i n o n
p o c h e p r o d u z i o n i testimonia tuttavia u n l o d e v o le i m p e g n o professionale e u n persistente senso di
r e s p o n s a b i l i t à v e r s o l ' a m p i a p l a t e a d e i t e l e s p e t t a t o r i ; a n c h e s e p a r l a r e s e r i a m e n t e d i l i b r i a t t r a v e r s o il
c a n a l e d e l l a T V , c i o è a t t r a v e r s o i l m e z z o d i c o [ 3m ] u n i c a z i o n e t u t t o r a p i ù d i f f u s o n e l l e c a s e d e g l i
italiani,s e m b r a restare quasi u n insuperabile t a b ù
3. L e p a r o l e d i g i t a t e d e i s o c i a l n e t w o r k
S u q u e s t o s f o n d o e s p r e s s i v o g i à f o r t e m e n t e i b r i d a t o si i n n e s t a n e l n u o v o m i l l e n n i o , s o p r a t t u t t o
in seguito alla diffusione degli s m a r t p h o n e , u n o sviluppo senza precedenti di testi digitati, che
a c c e n t u a n o t e n d e n z e preesistenti dell'italiano colloquiale, trasferendole spesso i n m o d o
inedito
nella scrittura.L a possibilità di digitare in qualsiasi m o m e n t o e situazione,insieme c o n la rapidità di
esecuzione , d e t e r m i n a n o u n m i n o r e controllo e u n a m a g g i o r e informalità : n e risultano n o n solo
frequenti errori di battitura e sviste ortografiche, m a a n c h e m o d i ripresi dal parlato s u b s t a n d a r d e
dialettale,p e r u n a ricerca di sottolineatura e m o t i v a o p e r u n a scarsa p a d r o n a n z a dei diversi registri
e s p r e s s i v i .
N e l 1 9 9 2 , alcuni a n n i p r i m a della nascita dei social n e t w o r k , a v e v o a v u t o l'occasione di notare la
tendenza a diffondersi nella popolazione r o m a n a c o n t e m p o r a n e a di u n f e n o m e n o linguistico d a m e
d e f i n i t o c o m e
« d e m o t i v a z i o n e n o r m a t i v a » :
N o n solo m a n c a un'effettiva contrapposizione tra lingua e dialetto, m a c'è anche u n a distanza piuttosto ridotta
tra i vari livelli d e l c o n t i n u u m , la c u i relativa o m o g e n e i t à e c o m p a t i b i l i t à f a v o r i s c e n u m e r o s e sortite d e i parlanti
s i a d a l l ' a l t o v e r s o il b a s s o s i a, e s o p r a t t u t t o , d a l b a s s o v e r s o l ' a l t o . L a m a r c i a d i a v v i c i n a m e n t o a l l o s t a n d a r d è
q u i n d i b r e v e , facile, a u t o m a t i c a. T a l e s i t u a z i o n e p u ò p r o v o c a r e , p a r a d o s s a l m e n t e , u n a c e r t a d e m o t i v a z i o n e
n o r m a t i v a , c h e si c o g l i e p i ù s p e s s o nelle u l t i m e g e n e r a z i o n i ( T r i f o n e 1 9 9 2 : 9 1 ) .
Fatta salva la specificità della storia linguistica d i R o m a , caratterizzata d a u n p r e c o c e percorso di
a v v i c i n a m e n t o al t o s c a n o , n o n c'è d u b b i o tuttavia c h e negli ultimi d e c e n n i del secolo scorso la
d e m o t i v a z i o n e n o r m a t i v a serpeggiasse a n c h e nel resto d'Italia, e s p e c i a l m e n t e nei m a g g i o r i centri
u r b a n i , d a t a la s o s t a n z i a l e affinità d e l l e c o n d i z i o n i d i a c c e s s o s o c i o c u l t u r a l e all'italiano n e l territorio
n a z i o n a l e . S e C l a u d i o G i o v a n a r d i e s t e n d e il p r o c e s s o d i d e m o t i v a z i o n e n o r m a t i v a a l l o s t e s s o
i n s e g n a m e n t o della l i n g u a nella scuola (G i o v a n a r d i 2 0 1 0 : 2 2 ), N i c o l a D e Blasi n e generalizza la
diffusione : < vale p r o b a b i l m e n t e p e r o g n i area d'Italia ciò c h e , a p r o p o s i t o d i t e n d e n z a casual e
d e m o t i v a z i o n e n o r m a t i v a » , e r a s t a t o d a m e s e g n a l a t o p e r R o m a (D e B l a s i 2 0 1 6 : 9 9 ). A n c h e
M a s s i m o Arcangeli individua nella d e m o t i v a z i o n e n o r m a t i v a u n carattere p r e c i p u o del « c l i m a
g e n e r a l e >> d e l l ' I t a l i a l i n g u i s t i c a d i f i
N o n h o p o t u t o fare a m e n o
'q u a l u n q u i s m o e s p r e s s i v o , i n d i f f e r e
tratto significativo della scrittura
ne N
di
nza
dig
o v e c e n t o
collegare
per la f o r
i t a l e (B a r
(A r c a n g e l i
tra loro l
m a, coniata
o n 2 0 0 8 ),
2 0 1 8 : 1 6 9 ).
a n o z i o n e di linguistic whateverism
d a N a o m i S. B a r o n a proposito di u n
c o n quella citata di demotivazione
n o r m a t i v a, c h e la p r e c e d e nel t e m p o e i n s i e m e n e rivela le radici, i m m e r s e n e l l ' h u m u s disseccato del
d e c l i n a n t e p r e s t i g i o s o c i a l e d e l l a s c r i t t u r a. Q u e s t o p r o c e s s o i n v o l u t i v o , d o c u m e n t a t o g i à n e i testi
prodotti dalle ultime generazioni novecentesche e poi deflagrato nella dilagante messaggistica dei
s o c i a l n e t w o r k , h a d a t o il c o l p o d i g r a z i a, p e r c o s ì d i r e , a l l a c u r a d e l l a g r a m m a t i c a , d e l l e s s i c o e d e l l o
stile. R a g g i u n g e r
o n e r o s o , m a a n
professionale e g
A l l a luce d i
<< a n a l f a b e t i s m o
e il t r a g u a r d o m i t i c o
c h e n o n a b b a s t a n z a
ratificazione e c o n o m i
q u e s t e considerazion
f u n z i o n a l e >> – i n c u i
della “ b
r e m u n e
c a .
i e del
l'Italia
u o n a p e n n a ” si rivela infatti n o n s o l o t r o p p o difficile e
r a t i v o i n termini d i i m m a g i n e personale, successo
le p i ù aggiornate statistiche O C S E sul cosiddetto
si c o l l o c a ai livelli p e g g i o r i della classifica e u r o p e a , c o n
il 2 8 % d e l l a p o p o l a z i o n e d i e t à c o m p r e s a t r a i 1 6 e i 6 5 a n n i – s i p u ò a f f e r m a r e c h e il f e n o m e n o
d e l l ' i t a l i a n o < p o p o l a r e » o « s e m i c o l t o >> n o n è u s c i t o c o m p l e t a m e n t e d a l l a s c e n a l i n g u i s t i c a p e r
effetto della scolarizzazione di m a s s a, m a c o n t i n u a a n c o r a o g g i a circolare in u n a variante attenuata e
p i ù d i f f u s a c h e si p o t r e b b e d e f i n i r e ( c o n A n t o n e l l i 2 0 1 6 : 1 5 ) « i t a l i a n o n e o p o p o l a r e » . S e n z a a l c u n a
volontà di censura nei confronti della libera e vivace espressione linguistica individuale, riproduco
q u i u n a l i m i t a t a s c e l t a d i b r e v i t e s t i d i g i t a l i i n c u i l a d i m e n s i o n e d e l p a r l a t o s p o n t a n e o h a s p e s s o il
s o p r a v v e n t o sulle regole c h e caratterizzano l'italiano standard scritto.
N e l l a f r a s e < < A h ! M a x c h è n u n c ' è ? .[ . . ] A s p è c h e m a n c a ? L a g n o c c a ! E c c o v e d i . . . c i m a n c a v a
q u a l c o s a ! >> si s e g n a l a l a p r e s e n z a d e l l a c o m u n e t a c h i g r a f i a x c h é , d e l l a f o r m a d i a l e t t a l e n u n ,
d e l l ' a b b r e v i a z i o n e a s p è p e r 'a s p e t t a , d e l c o l o r
ci m a n c a v a . N o n m a n c a n o gli e s e m p i di c h e
preposizione a : « la rete dati n o n f u n z i o n a,a
M a r i a » . In altri casi a p p a r e l ' a n a c o l u t o , c o n
R a g g i [ ... ] n o n g l i e n e f r e g a n i e n t e d e i p o v e r
italiani n o n vi v o g l i a m o o 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 » , in
ito v o c a b o l o g n o c c a,de
indeclinato e di c o m p l
l m e n o nella z o n a c h e m
m a n c a t o a c c o r d o sint
acci R o m a n i » , invece
vece c h e n o n vi v o g l i o
l ci rafforzativo e attualizzante in
e m e n t o o g g e t t o p r e c e d u t o dalla
i t r o v o » ; « Ringrazio di c u o r e a
attico tra soggetto e v e r b o : « L a
c h e 'l a R a g g i n o n s i c u r a ' ; « G l i
n o , p e r l'evidente partecipazione
p e r s o n a l e al s o g g e t t o p l u r a l e d e l l o s c r i v e n t e (il c u i c o i n v o l g i m e n t o e m o t i v o è s o t t o l i n e a t o a n c h e
d a l l a l u n g a serie d i o finali ). N e l c a s o d i « Q u e s t o n o n c e n t r a c o n l a p o l i t i c a a t t u a l e, il r a z z i s m o c e
s e m p r e s t a t o p u r t r o p p o » l e g r a f i e c e n t r a p e r 'c ' e n t r a e c e p e r 'c ' è ' s a r a n n o d a i m p u t a r e a l l a s c r i t t u r a
frettolosa. F e n o m e n i analoghi a quell
privo di i n t e r p u n z i o n e: « E q u i n d i pa
m e sai chi s o n o io sai la m i a storia c o g l
L ' e s t e n s i o n e della scrittura a n c h e ai
i a p p e n a visti si ritrovano nel s e g u e n t e e n u n c i a t o , del tutto
r l a d i [4 q] u a l c o s a o g n i t a n t o c i o e t u m i v u o i v e n i r e a m e n a r e a
i o n e >>
registri i n f o r m a l i [F i g . 4 ] è s i c u r a m e n t e u n f a t t o p o s i t i v o , m a
in u n a società postalfabetizzata incline al pressappochismo linguistico la n u o v a emersione di
f e n o m e n i affini a quelli dell'italiano p o p o l a r e d i e p o c h e passate a n c h e i n m e d i a di u l t i m a
generazione d e v e indurci a concentrare a n c o r a l'attenzione sulla scuola e, aggiungerei, sulle letture di
q u a l i t à, u n s e t t o r e d e l c o n s u m o c u l t u r a l e i n c u i l'Italia n o n brilla (cfr. M o r r o n e e S a v i o l i 2 0 0 8 ).
L'italofonia e l'alfabetizzazione h a n n o certamente segnato u n importante passo in avanti se gli
a n a l f a b e t i d i ieri s o n o d i v e n t a t i i n u o v i s e m i c o l t i d i o g g i . T u t t a v i a , p e r f a r sì c h e n o n r i c o m p a i a n o
barriere linguistiche capaci di c o m p r o m e t t e r e la coesione sociale della cittadinanza, serve, c o m e h a
giustamente notato Paolo D'Achille, raggiungere l'obiettivo dell'educazione linguistica integrale,
v a l e a d i r e l a « p a d r o n a n z a d e l l a l i n g u a i n t u t t i i s u o i a s p e t t i , c o m p r e s o q u e l l o d e l l a s c r i t t u r a >>
(D ' A c h i l l e 2 0 2 2 : 1 2 9 ) .
1 7 4
7
2
7 5
1 1 7
N o t i z i e
M e s s a g g i i n d e s i d e r a t i (s p a m )
A u t o p r o m o z i o n e
8 1 1
7 3 1
C o n v e r s a z i o n i insignifcanti
C o n v e r s a z i o n i
M e s s s a g g i r i p e t u t i
F i g u r a 4 G r a f i c o c h e m o s t r a i r i s u l t a t i d i u n ' i n d a g i n e s t a t u n i t e n s e d e l 2 0 0 9
s u i c o n t e n u t i d e i p o s t
di X (e x T w i t t e r ) .
B i b l i o g r a f i a
Alfieri 2 0 0 9 = Gabriella Alfieri,L a lingua della televisione, in L i n g u a e identità. U n a st
dell'italiano, a c u r a di Pietro T r i f o n e ,R o m a ,C a r o c c i ,p p .2 0 9 - 2 3 4 .
Alfieri e B o n o m i 2 0 2 4 = Gabriella Alfieri e Ilaria B o n o m i .L i n g u a italiana e television
A n t o n e l l i 2 0 1 6 = G i u s e p p e A n t o n e l l i , L ' e -t a l i a n o t r a s t o r i a e l e g g e n d e , i n L ' e -t a l i a n o . S
nell'era digitale, a cura di Sergio L u b e l l o , F i r e n z e , Cesati ,p p . 1 1 - 2 8 .
A r c a n g e l i 2 0 1 8 = M a s s i m o A r c a n g e l i , Sciacquati la b o c c a . Parole,gesti e segni dalla pan
M i l a n o , Il S a g g i a t o r e .
B a r o n 2 0 0 8 = N a o m i S. B a r o n ,A l w a y s o n : L a n g u a g e in a n O n l i n e a n d M o b i l e W o r l d , N
U n i v e r s i t y P r e s s .
oria sociale
e, R o m a , C a r o c c i .
criventi e scritture
cia degli italiani,
e w Y o r k , O x f o r d
Blotta e T r i f o n e 2 0 2 4 = S i m o n e B l o t t a e Pietro Trifone ,D e m o t i v a z i o n e n o r m a t i v a e italiano neopopolare in
rete, in « L T O – L i n g u a e Testi di O g g i » ,V , 1 , p p . 1 3 - 3 5 .
B r u n i 1 9 9 6 = F r a n c e s c o B r u n i ,Introduzione ,i n L'italiano nelle regioni. Storia della lingua italiana, a cura
d i F r a n c e s c o B r u n i , 2 v o l l ., M i l a n o , G a r z a n t i .
C a s t e l l a n i 2 0 0 9 = A r r i g o C a s t e l l a n i , Q u a n t i e r a n o g l ' i t a l o f o n i n e l 1 8 6 1 ? [ 1 9 8 2 ] , i n I d ., N u o v i s a g g i d i
linguistica efilologia italiana e r o m a n z a (1 9 7 6 - 2 0 0 4), a c u r a di Valeria D e l l a Valle , G i o v a n n a Frosini ,
P a o l a M a n n i e L u c a S e r i a n n i , 2 v o l l ., R o m a , S a l e r n o E d i t r i c e .
D ' A c h i l l e 2 0 2 2 = P a o l o D ' A c h i l l e ,Italiano dei semicolti e italiano regionale tra diastratia e diatopia,
libreriauniversitaria.it edizioni , L i m e n a (P D ) .
D e Blasi 2 0 1 6 = N i c o l a D e Blasi , N u o v o spazio u r b a n o, m e m o r i a del passato e dialetto a S a n M a n g o sul
Calore, in Irpinia,i n Dialetti:p e r parlare e parlarne,Atti del I V c o n v e g n o di dialettologia – P r o g e t t o
A . L . B a , V e n o s a , O s a n n a , a c u r a di Patrizia D e l P u e n t e ,V e n o s a , p p .9 7 - 1 1 1 .
D e C a p r i o ,M o n t u o r i , B i a n c h i , D e Blasi 2 0 2 1 = C h i a r a D e C a p r i o , F r a n c e s c o M o n t u o r i , P a t r i c i a
B i a n c h i , N i c o l a D e
B l a s i , L ' i t a l i a n o . V a r i e t à, t e s t i, s t r u m e n t i , F i r e n z e , L e M o n n i e r .
D e M a u r o 1 9 9 1 = T u l l i o D e M a u r o , S t o r i a l i n g u i s t i c a d e l l ' I t a l i a u n i t a , R o m a -B a r i , L a t e r z a ( I e d . 1 9 6 3 ) .
D e M a u r o 2 0 1 6 = Tullio D e M a u r o ,Storia linguistica dell'Italia repubblicana. D a l 1 9 4 6 ai giorni nostri,
R o m a -B a r i , L a t e r z a .
E c o 1 9 8 3 = U m b e r t o E c o , T v . L a t r a s p a r e n z a p e r d u t a , i n I d ., S e t t e a n n i d i d e s i d e r i o , M i l a n o , B o m p i a n i , p p .
1 6 3 - 1 7 9 .
G i a c o
M a r
G i o v a
Isola
m e l l i
c h e ,
n a r d i
1 9 9 8
1 9
in T
2 0
= G
3 4
o s
1 0
i a
=
c a
=
n n
Raffaele G i a c o m e l l i , Controllofonetico per dicias
n a, n e l l ' U m b r i a e n e l L a z i o ,i n « A r c h i v u m R o m a
C l a u d i o G i o v a n a r d i ,L'italiano d a scrivere. Strut
i I s o l a , A b b a s s a l a t u a r a d i o , p e r f a v o r e ... S t o r i a d e
M i l a n o , B r u n o M o n d a d o r i .
M a r a s c h i o
S i m o n e ,
M a r a z z i n i
M a n z o n i
M e n d u n i 2
2 0 1 1 = N i
R o m a ,Ist
1 9 8 7 = C l
al neocapi
0 1 0 = E n r
c o l e t t a M a r a s c h i o ,R a d i o e
ituto della E n c i c l o p e d i a Ita
a u d i o M a r a z z i n i ,L a lingua
talismo , G e n o v a , Marietti .
i c o M e n d u n i ,Ilperiodo d e m
sette punti dell'AIS ne
n i c u m » ,X V I I I , p p .
t u r e, r i s p o s t e, p r o p o s t e
ll'ascolto radiofonico
ll'Emilia, nelle
1 5 5 - 2 1 2 .
,N a p o l i , Liguori .
nell'Italiafascista,
lingua,i n Enciclopedia dell'italiano,diretta d a Raffaele
liana, p p . 1 2 1 7 - 1 2 2 1 .
c o m e s t r u m e n t o sociale. Il dibattito linguistico in Italia d a l
o t i c o della televisione italiana, in L'italiano televisivo
(1 9 7 6 - 2 0 0 6) ,Atti del C o n v e g n o (M i l a n o , 1 5 - 1 6 g i u g n o 2 0 0 9 ), a cura di Elisabetta M a u r o n i e M a r i o
Piotti , F i r e n z e ,A c c a d e m i a della C r u s c a , p p . 1 7 - 3 1 .
M o r r o n e e Savioli 2 0 0 8 = A d o l f o M o r r o n e e M i r i a Savioli,L a lettura in Italia. C o m p o r t a m e n t i e tendenze :
un'analisi dei dati Istat 2 0 0 6 , P r e m e s s a di G i u l i a n o Vigini , M i l a n o , Editrice Bibliografica.
Rossi 2 0 1 1 = F a b i o R o s s i , Televisione e lingua,i n Enciclopedia dell'italiano , diretta d a Raffaele S i m o n e ,
R o m a , Istituto della E n c i c l o p e d i a Italiana, p p . 1 4 5 0 - 1 4 5 2 .
S a b a t i n i 1 9 9 7 = F r a n c e s c o S a b a t i n i , P r o v e p e r l ' i t a l i a n o “t r a s m e s s o ” (e a u s p i c i d i u n p a r l a t o s e r i o s e m p l i c e) , i n
Gli italiani trasmessi: la radio,Atti del C o n v e g n o (Firenze ,Villa M e d i c e a di Castello , 13-14 m a g g i o
1 9 9 4 ), F i r e n z e , A c c a d e m i a della C r u s c a , p p . 1 1 - 3 0 .
S e r i a n n i 2 0 1 3 = L u c a S e r i a n n i , S t o r i a d e l l ' i t a l i a n o n e l l ' O t t o c e n t o , B o l o g n a , il M u l i n o .
S i m o n e 1 9 8 7 = Raffaele S i m o n e ,Specchio delle m i e lingue, in « Italiano e oltre » , II, p p . 5 3 - 5 9 .
T r i f o n e 1 9 9 2 = P i e t r o T r i f o n e , R o m a e il L a z i o , T o r i n o , U T E T
L i b r e r i a .
T r i f o n e 2 0 0 7 = P i e t r o T r i f o n e , M a l a l i n g u a . L ' i t a l i a n o s c o r r e t t o d a D a n t e a o g g i , B o l o g n a , il M u l i n o .
T r i f o n e 2 0 1 7 = P i e t r o T r i f o n e , P o c o i n c h i o s t r o . S t o r i a d e l l ' i t a l i a n o c o m u n e , B o l o g n a , il M u l i n o .
T r i f o n e e Picchiorri 2 0 0 8 = Pietro T r i f o n e e d E m i l i a n o Picchiorri,L i n g u a e dialetto in m e z z o secolo d i
i n d a g i n i statistiche, i n L'Italia dei dialetti, A t t i d e l C o n v e g n o I n t e r n a z i o n a l e (S a p p a d a / P l o d n , 2 7
g i u g n o -1 luglio 2 0 0 7 ), a cura di G i a n n a M a r c a t o ,P a d o v a ,Unipress ,p p . 17-28 .
V i l l a r i 1 8 6 8 = P a s q u a l e V i l l a r i , S a g g i d i s t o r i a, d i c r i t i c a e d i p o l i t i c a , F i r e n z e , T i p o g r a f i a C a v o u r .
[1 ] M i r i f e r i s c o a l l a f o r t u n a t a n o z i o n e g l o b a l e d i « i t a l i a n o t r a s m e s s o » i n t r o d o t t a d a F r a n c e s c o S a b a t i n i n e g l i a n n i
O t t a n t a - N o v a n t a : c f r. S a b a t i n i 1 9 9 7 .
[2] P e r p r e c i s a z i o n i e a p p r o f o n d i m e n t i si r i n v i a a T r i f o n e 2 0 1 7 .
[3] N o b i l i e c c e z i o n i s o n o B a b e l e ( 1 9 9 0 - 1 9 9 3 ) d i C o r r a d o A u g i a s e P i c k w i c k , d e l leggere e dello scrivere (1 9 9 4 ) d i
Alessandro Baricco . Si p o s s o n o citare inoltre, su u n piano diverso, d u e interessanti p r o g r a m m i di quiz : Parola m i a
( 1 9 8 5 - 1 9 8 8 e 2 0 0 2 - 2 0 0 3 ) d i L u c i a n o R i s p o l i , c o n il p r e z i o s o c o n t r i b u t o d e l l i n g u i s t a G i a n l u i g i B e c c a r i a , e P e r u n
p u g n o di libri (1 9 9 8 - 2 0 2 0 ), affidato nel corso del t e m p o a diversi c o n d u t t o r i (Patrizio R o v e r s i, N e r i M a r c o r è ,
V e r o n i c a Pivetti, G e p p i Cucciari) e arricchito d a puntuali e d efficaci interventi di Piero Dorfles . Tutti questi
p r o g r a m m i s o n o stati trasmessi dalla R A I .
[ 4 ] G l i e s e m p i s o n o s t a t i r a c c o l t i t r a il 2 0 1 8 e il 2 0 1 9 s u F a c e b o o k e l ' e x T w i t t e r . P e u n a c a m p i o n a t u r a e u n a
t r a t t a z i o n e p i ù a m p i e c f r. B l o t t a e T r i f o n e 2 0 2 4 .