Capítulo 1 - Casos Práticos
Capítulo 1 - Casos Práticos
Capítulo 1 - Casos Práticos
AUTORES:
Isabel Loureno e Pedro Ferreira
(Fonte: Loureno et. al., 2015, Fundamentos de Contabilidade Financeira: teoria e casos.
Edies Slabo)
Histria
A histria da LS comeou na dcada de 1930, quando Fernando Lus Simes e Delfina Rosa Soares,
ainda adolescentes, transportavam, de carroa, hortalias e frutas produzidas pelas suas famlias
para os mercados abastecedores de Lisboa e da Malveira.
Casaram em 1945. Iniciaram o negcio hortcola e, paralelamente, abriram uma mercearia, que
ambos geriam. Em 1948 Fernando Lus Simes aventurou-se a tirar a carta de conduo de veculos
pesados e o casal comprou o seu primeiro camio.
Dcada de 1950: Os primeiros camies
Na dcada de 50 Fernando Lus Simes comprou mais camies e diversificou os seus servios de
transporte. Alm dos produtos hortcolas comeou a transportar tambm materiais de construo.
Dcada de 1960: A primeira sociedade
No incio da dcada de 60 intensificou-se a construo em Portugal. Na mesma altura houve um
considervel desenvolvimento do setor de alimentos compostos para animais, exigindo um aumento
da capacidade de transporte rodovirio.
Fernando Lus Simes especializou-se ento no transporte de cereais a granel e no transporte de
materiais para a construo, sempre a par do negcio hortcola e comercial. Por imposio legal, foi
constituda em 1968 a empresa com a designao de Transportes Lus Simes, Lda., dando forma
legal ao negcio existente.
Dcada de 1970: A passagem do testemunho
Em 1973 a gesto da LS foi cedida pelo casal fundador aos seus filhos Leonel, Jos Lus e Jorge. Estes
consideravam que o importante no possuir camies mas servir clientes. Assim, optaram pela
subcontratao de cerca de 50% da frota, estratgia que se mantm at aos dias de hoje.
Aps a Revoluo de Abril de 1974 o seu principal cliente faliu, o qual representava cerca de 80% do
total da faturao da empresa. Deste acontecimento, os scios retiram a sua primeira grande lio:
no depender de apenas um cliente. A partir de ento diversificaram servios e clientes.
Dcada de 1980: A aposta em Espanha
Fonte: Loureno et. al., 2015, Fundamentos de Contabilidade Financeira: teoria e casos. Edies Slabo.
Em 1983 Portugal foi assolado por uma profunda crise econmica que afetou consideravelmente o
setor da construo, que representava, poca, cerca de 50% da faturao da LS. Desta crise, os
irmos Simes tiraram a sua segunda grande lio: nenhum setor deve representar mais do que 20%
da faturao. A partir de ento expandiram o seu negcio para o pas vizinho. Esta estratgia de
internacionalizao marcou definitivamente o futuro da LS.
Dcadas de 1990 e 2000: O desafio da Logstica
Na dcada de 90 a LS diversificou o seu negcio. Assim, a rea de negcio de transporte foi
complementada com a logstica. Foram instalados sistemas integrados de gesto de armazns,
transportes e distribuio e procedeu-se inaugurao do Centro de Operaes Logsticas do
Carregado, uma unidade de referncia na Pennsula Ibrica, poca. Em 1996 a LS transformou-se
em sociedade annima de modo a facilitar a gesto do negcio.
Na dcada de 2000 a LS iniciou o negcio de logstica em Espanha. Deu um novo salto tecnolgico
com a introduo da Informtica Embarcada e o Sistema de Posicionamento por Satlite (GPS) nos
veculos e a instalao da Rdio-frequncia e a leitura tica por cdigo de barras nos armazns.
O Portal LSnet constitui-se como ferramenta tecnolgica avanada em ambiente web na gesto do
relacionamento da LS com os seus clientes e fornecedores. Inaugurou um armazm automtico que
melhorou a oferta de solues logsticas e reforou a marca de inovao e pioneirismo da LS.
reas de negcios da LS
Atualmente a LS atua em duas grandes reas de negcio:
Transporte: transporte de mercadorias por rodovia e, apenas em regime complementar de alguns
Questes:
1.
pela LS?
Os intervenientes no negcio
a. Quem so os investidores e gestores da LS?
b. Quem so os clientes da LS?
c.
A contabilidade e o negcio:
a. Qual a relao que existe entre a contabilidade e o negcio da LS?
b. Efetue a ligao lgica entre uma letra maiscula (A ou B), uma letra minscula (a ou b), um
c.
Tipo de contabilidade
Dimenso
Utilizadores
Normativo
A Contabilidade financeira
a Interna
1 Gestores
i SNC/IFRS
B Contabilidade de gesto
a - Externa
2 Investidores
ii Sem normas
3 - Credores
Fonte: Loureno et. al., 2015, Fundamentos de Contabilidade Financeira: teoria e casos. Edies Slabo.