Gestão Militar PDF
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NORMAS GERAIS DE
ADMINISTRAÇÃO
MARINHA DO BRASIL
SECRETARIA-GERAL DA MARINHA
2011
OSTENSIVO SGM-107
MARINHA DO BRASIL
SECRETARIA-GERAL DA MARINHA
2011
FINALIDADE: NORMATIVA
4ª REVISÃO
OSTENSIVO SGM-107
ATO DE APROVAÇÃO
BRASÍLIA, DF.
Em 28 de março de 2011.
AUTENTICADO RUBRICA
PELO ORC
EM ____/____/_____ CARIMBO
OSTENSIVO - II - REV.4
OSTENSIVO SGM-107
ÍNDICE
PÁGINAS
Folha de Rosto.................................................................................................................... I
Ato de Aprovação............................................................................................................... II
Índice.................................................................................................................................. III
Introdução........................................................................................................................... VIII
PÁGINAS
OSTENSIVO - IV - REV. 4
OSTENSIVO SGM-107
PÁGINAS
PÁGINAS
ANEXOS
ANEXO A - Modelo de Rotina de uma OM................................................................... A-1
ANEXO B - Modelo de Extrato para Publicação no Diário Oficial da União ............... B-1
ANEXO C - Modelo de Formatação de um 5W2H......................................................... C-1
ANEXO D - Modelo de Planejamento Estratégico Organizacional................................ D-1
ANEXO E - Modelo de Ata de Reunião do Conselho de Gestão................................... E-1
ANEXO F - Estrutura do Código de OM........................................................................ F-1
ANEXO G - Modelo de Portaria, em Extrato, de Alteração de Endereço de OM, para
Publicação no Diário Oficial da União (DOU)........................................... G-1
ANEXO H - Relação das OM que devem desempenhar a Função de Centralizadores
de Coleta de Dados (CCD)......................................................................... H-1
ANEXO I - Relação de Quesitos a Serem Verificados pelos Centralizadores de Cole-
ta de Dados (CCD) por Ocasião da Crítica de Dados................................. I-1
ANEXO J - Procedimentos Operacionais do SICON.................................................... J-1
ANEXO K - Fluxo Operacional..................................................................................... K-1
OSTENSIVO - VI - REV. 4
OSTENSIVO SGM-107
PÁGINAS
INTRODUÇÃO
1 - PROPÓSITO
Esta publicação tem o propósito de orientar a implantação da excelência em gestão
nas Organizações Militares (OM), fornecendo subsídios, princípios técnicos e sistemas de
administração imprescindíveis para a correta condução de uma OM.
2 - DESCRIÇÃO
Os conteúdos encontrados nesta publicação visam a dar instruções sobre os princi-
pais conceitos e técnicas de administração de caráter geral para o trato de assuntos de natureza
administrativa nas OM. Os procedimentos técnicos e rotineiros próprios aos processos a se-
rem executados e que complementam estas Normas, serão disponibilizados pela DAdM por
meio de instruções complementares.
Esta publicação procura, de forma sintética e prática, tratar o tema administração e
servir como guia básico para Comandantes/Diretores e demais responsáveis pela condução
das atividades e tarefas de uma OM. Não intenciona esgotar o assunto nem substituir livros e
trabalhos acadêmicos sobre a ciência da administração. Por ser uma norma de caráter geral, as
técnicas de gestão administrativa aqui apresentadas podem ser aplicadas no dia a dia por todos
os integrantes da Marinha do Brasil (MB), independente do nível hierárquico.
Esta publicação está dividida em dezesseis capítulos, quais sejam:
- o primeiro capítulo traz, em linhas gerais, técnicas de gestão que podem ser utiliza-
das nas OM para aprimorar seus processos;
- o segundo capítulo apresenta situações e procedimentos de caráter operacional a
serem observados pelas OM de modo a complementar as diretrizes estatuídas nas publicações
EMA-134 – Manual de Gestão Administrativa da Marinha e EMA-130 – Manual de Inspe-
ções e Reuniões Funcionais da Marinha, no intuito de contribuir para a implementação de
uma gestão de alta performance na MB, bem como, para o aumento da visibilidade institucio-
nal por intermédio do Programa Netuno;
- o terceiro capítulo descreve os principais aspectos da gestão administrativa da Ma-
rinha do Brasil;
- o quarto capítulo descreve os tipos de OM da MB e apresenta os principais docu-
mentos que organizam e orientam a gestão administrativa de uma OM;
OSTENSIVO - IX - REV.4
OSTENSIVO SGM-107
OSTENSIVO - XI - REV.4
OSTENSIVO SGM-107
CAPÍTULO 1
TÉCNICAS DE ADMINISTRAÇÃO
1.1 - PROPÓSITO
Proporcionar às Organizações Militares (OM), em complemento ao Manual de Gestão
Administrativa da Marinha (EMA-134), condições de aprimoramento de seus processos
administrativos mediante a utilização de técnicas de gestão atuais, de modo a garantir al-
ta qualidade dos resultados na execução das tarefas e no cumprimento da missão.
1.2 - INTRODUÇÃO
Em um mundo cada vez mais competitivo, o sucesso das organizações depende direta-
mente da qualidade de sua administração, pois esta deve estabelecer os objetivos e apli-
car os instrumentos necessários de forma a alcançá-los. Pode-se definir organização co-
mo um grupo estruturado de pessoas que atuam em conjunto para alcançar objetivos
comuns. Ela surge em virtude da necessidade dos indivíduos de alcançar metas que, iso-
ladamente, não conseguiriam atingir, tendo em vista a complexidade e variedade das ta-
refas a serem efetuadas. De modo análogo, a condução de uma OM é um processo que
consiste na coordenação das atividades e tarefas dos militares e servidores civis da orga-
nização e na alocação dos recursos organizacionais para alcançar os objetivos estabele-
cidos de uma forma eficaz e eficiente. Portanto, é de fundamental importância o estabe-
lecimento de padrões de procedimentos para uma melhor condução das tarefas da OM a
fim de cumprir a sua missão, pois as atividades desenvolvidas são caracterizadas por si-
tuações específicas relacionadas com as tarefas previstas e inopinadas, onde se faz ne-
cessária a aplicação de variadas técnicas de gestão administrativa.
1.3 - CONCEITOS
1.3.1 - Administração
“Administrar significa planejar o que será feito, preparar o futuro que virá, bo-
tar ordens nas coisas, alinhar recursos, tecnologias e competências, convergir
tudo isso em direção a um objetivo predeterminado, fazer as coisas acontece-
rem, criar condições para gerar valor e criar riqueza, atender às expectativas de
todos os grupos de interesse (stakeholders) envolvidos, monitorar continuamen-
te o desempenho e, sobretudo, oferecer resultado”. (CHIAVENATO, Idalberto.
Princípios de Administração. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006).
nologia, cinema e música. Na MB, pode ser encontrada em órgãos coligados co-
mo o Conselho do Plano Diretor (COPLAN) e o Conselho Financeiro e Adminis-
trativo da Marinha (COFAMAR).
I) Como vantagens, essa estrutura:
‐ permite maior flexibilidade e adaptabilidade da organização a um ambiente
complexo;
‐ promove um ambiente desafiador e motivador para trabalhar;
‐ potencializa a rapidez de resposta às demandas ambientais; e
‐ reduz os gastos gerais em virtude da baixa necessidade de supervisão e da
consequente diminuição do número de níveis hierárquicos.
II) Como desvantagens, essa estrutura apresenta:
‐ dificuldade de desenvolvimento de uma cultura organizacional forte;
‐ dificuldade para apurar responsáveis por alguma situação ou problema; e
‐ inexistência de um sistema de controle ativo por causa da dispersão de uni-
dades.
Ao estudar os diferentes tipos de estruturas, suas vantagens e desvantagens, ve-
rifica-se que a estrutura organizacional de cada OM deverá ser elaborada e/ou
modificada a partir de uma análise de suas necessidades e atribuições. Desse
modo, devem ser utilizadas técnicas como a Análise e Melhoria de Processos
(AMP), que possibilita a identificação dos principais processos conduzidos pe-
la OM, bem como os usuários finais dos seus produtos ou serviços, de modo a
obter o preciso dimensionamento da sua estrutura organizacional e a criteriosa
quantificação de pessoal necessário.
O aprofundamento teórico sobre o assunto pode ser conseguido no livro Ad-
ministração: teoria e prática no contexto brasileiro / Filipe Sobral, Alketa Peci.
São Paulo: Prentice Hall, 2008.
Na MB, a estrutura linear ou militar, pela sua natural adequação à administra-
ção naval, é aplicada em quase todas as OM. Excepcionalmente, algumas OM,
como aquelas que administram projetos específicos que contêm prazos e obje-
tivos bem definidos, poderão adotar estruturas matriciais ou funcionais. A su-
pressão da figura do Vice-Titular, com a criação de Superintendentes ou Ge-
rentes diretamente subordinados ao Titular da OM, pode também ser conside-
a) Princípios Constitucionais
I) Legalidade
Estrita obediência à lei; nenhum resultado poderá ser considerado bom, nenhu-
ma gestão poderá ser considerada como de excelência à revelia da lei;
II) Impessoalidade
Não fazer acepção de pessoas. O tratamento diferenciado restringe-se apenas
aos casos previstos em lei. A cortesia, a rapidez no atendimento, a confiabilida-
de e o conforto são requisitos de um serviço público de qualidade e devem ser
agregados a todos os usuários indistintamente;
III) Moralidade
Pautar a gestão pública por um código moral. Não se trata de ética (no sentido
de princípios individuais, de foro íntimo), mas de princípios morais de aceitação
pública;
IV) Publicidade
Ser transparente, dar publicidade aos fatos e aos dados. Essa é uma forma eficaz
de indução do controle social; e
V) Eficiência
Fazer o que precisa ser feito com o máximo de qualidade ao menor custo possí-
vel. Não se trata de redução de custo de qualquer maneira, mas de buscar a me-
lhor relação entre qualidade do serviço e qualidade do gasto.
b) Fundamentos de excelência gerencial
I) Pensamento Sistêmico
Definido como entendimento das relações de interdependência entre os diversos
componentes de uma organização, bem como entre a organização e o ambiente
externo, com foco na sociedade;
II) Aprendizado Organizacional
Definido como a busca contínua e alcance de novos patamares de conhecimento,
individuais e coletivos, por meio da percepção, reflexão, avaliação e comparti-
lhamento de informações e experiências;
III) Cultura da Inovação
Definida como a promoção de um ambiente favorável à criatividade, à experi-
mentação e à implementação de novas ideias que possam gerar um diferencial
para a atuação da organização;
b) Clientes
Para analisar a OM do ponto de vista dos clientes/usuários. Inclui indicadores e
medidas como satisfação e valor agregado dos produtos/serviços;
c) Processos Internos
Para analisar a OM do ponto de vista interno. Inclui indicadores que garantam a
qualidade dos produtos/serviços e dos processos, o alinhamento com as demandas,
a logística e a otimização dos fluxos; e
d) Aprendizagem e Crescimento
Para analisar a OM do ponto de vista do que é fundamental para alcançar o futuro
com sucesso. Considera as pessoas em termos de capacidades, competências, mo-
tivação, empowerment, alinhamento e estrutura organizacional em termos de in-
vestimentos para o futuro.
Conforme o modelo devem ser estabelecidos, primeiramente, os objetivos para as
perspectivas financeira e clientes e, posteriormente, os objetivos e medidas para os
processos internos, com destaque para os principais processos da OM. Por fim, de-
vem ser estabelecidos os objetivos de aprendizado e crescimento que possam produ-
zir inovações e melhorias importantes para a OM.
O modelo do BSC foi originalmente criado para o setor privado, entretanto, diversas
organizações do setor público realizaram adaptações no modelo original, com a su-
pressão de algumas perspectivas e a criação de outras, como modernização adminis-
trativa e sociedade, e utilizam-no em busca de estratégias e ações equilibradas em
todas as áreas que afetam a organização, permitindo que os esforços sejam integra-
dos. Portanto, as perspectivas podem ser tantas quanto a OM necessite, em virtude
de sua natureza.
1.4 - CONCEITO GERENCIAL DE PROBLEMA
Um problema deve ser entendido como qualquer resultado que se queira mudar. Uma
nova meta, como aumento da satisfação do cliente, aumento da produtividade, etc. Pode
ser também um conjunto de metas para corrigir desvios da rotina, metas para redução de
erros, redução de tempo de ciclo de processamento, redução do consumo de alguns
itens, etc. Todas essas metas passam pela redução dos desperdícios (qualquer recurso,
matéria prima, materiais, máquinas paradas, etc.) que se gasta além do necessário. De
forma mais simples, problema também pode ser entendido como a diferença entre a si-
tuação atual do processo, isto é, o que está sendo feito, e a situação desejada, ou seja, o
que deveria estar sendo executado.
Um método eficaz e muito utilizado na MB para a resolução de problemas técnicos ou
administrativos denominado Estudo de Estado-Maior (EEM) é apresentado no
EMA-332. Já para problemas militares o método adotado pela MB é o Processo de
Planejamento Militar (PPM) constante no EMA-331. Ambos podem ser utilizados em
conjunto com a metodologia da Análise e Melhoria de Processos (AMP).
A mudança pretendida pela AMP pode ser entendida como a ação de eliminar ou mini-
mizar as causas identificadas como geradoras dos desvios (diferenças entre meta e resul-
tado), para que esses desvios não voltem a acontecer pelo mesmo motivo. Essa ação cor-
retiva pode ocorrer no planejar, no verificar e no próprio corrigir.
FIRMA XYZ:PROBLEMA
LUCROS OBTIDOS EM 1998
70
60 META
50 GAP:
40
- um novo nível de desempenho;
- uma nova exigência do clien-
30
te/usuário;
20 - uma correção de um desvio;
10 REALIDADE
0
JUL AGO SET OUT NOV DEZ
META VALORES
REAIS
Figura 1
1.4.1 - Como Definir os Problemas
Um problema é toda a diferença entre a situação atual e a desejada (gap). A situação
desejada pode ser estabelecida unilateralmente pelo Comando; pode também ser defi-
nida pelo Comando, com a participação de outros indivíduos (Ex.: Comandos superio-
res, subordinados, consultores, etc.). Quanto maior o número de participantes nesse
processo, mais próxima a definição do problema fica da realidade, mas maior passa a
ser o grau de abrangência da solução a ser proposta e de dificuldade em atender a tan-
tas formas diferentes de ver quais são os problemas da organização.
No estabelecimento da situação desejada, podem ser utilizadas diversas técnicas, mas
as mais recomendadas são as pesquisas, entrevistas, monitoramento de reclamações,
percepção mediante contato com clientes e benchmarking. Além disso o problema
pode surgir em decorrência de uma meta ou objetivo estabelecido no PEO e/ou no
Plano de Melhoria da Gestão (PMGes). Em todas essas técnicas, encontra-se, de al-
guma forma, a exposição de diferentes percepções de qual deva ser a situação deseja-
da ou, mais particularmente, de quais sejam os problemas a serem tratados.
A metodologia de Análise e Melhoria de Processos considera um problema como
ponto de partida para a melhoria de um processo. O próprio processo passa a ser iden-
tificado a partir do problema identificado, passando a ser tratado.
‘Toda organização tem problemas e todo problema está associado a um processo’.
1.4.2 - Como Escolher e Priorizar um Problema
Certamente, em qualquer organização existem vários problemas. Qual deles será o
escolhido ou priorizado? Como priorizar o problema crítico? Existem vários cami-
nhos para essa escolha, como por exemplo:
a) Decorrência do Planejamento Estratégico Organizacional
Cada objetivo estratégico é um problema a ser resolvido. A organização estabele-
cerá critérios de prioridade para resolvê-los.
b) Decorrência da Autoavaliação da Gestão (AVG) e do Plano de Melhoria da
Gestão (PMGes)
Ao término da AVG a organização terá uma visão geral dos seus pontos fracos,
em relação aos critérios de excelência, e daí implementará seu PMGes priorizando
quais serão corrigidos primeiro.
c) participação dos Subordinados na Definição dos Problemas e dos Critérios para
Priorizá-los; e
d) decisão da Alta Direção que por razões próprias, indica qual problema quer ver so-
lucionado.
1.5 - ANÁLISE E MELHORIA DE PROCESSOS (AMP)
Entender como funcionam os processos é importante para determinar como eles devem
ser gerenciados a fim de obter melhores resultados. Afinal, cada processo tem caracterís-
ticas próprias e deve ser gerenciado de maneira específica.
1.5.1 - Processo
O conceito de processo foi estabelecido no inciso 1.3.4.
1.5.2 - Definições Básicas
Para o estudo da metodologia da AMP, é necessário definir alguns conceitos associa-
dos a termos de uso constante na AMP para uniformizar o entendimento.
a) Usuário
É quem é impactado pelos resultados do processo. O usuário pode ser uma pessoa
ou um grupo, um setor, uma organização ou um outro processo;
b) Insumos (entradas) do Processo
São da mesma natureza dos produtos;
c) Fornecedores
Quem disponibiliza os insumos;
d) Características
São os atributos diferenciadores dos produtos, processo, insumos e fornecedores.
Os elementos citados são avaliados pelo desempenho das suas características;
e) Requisitos
São as necessidades/expectativas dos clientes, cuja satisfação é avaliada pelo aten-
dimento dos seus requisitos;
f) Processo
Conjunto de atividades logicamente agrupadas com uma finalidade;
g) Produto (saídas)
É todo resultado do processo, desejável ou não. Pode ser um materi-
al/equipamento, uma informação ou um serviço.
h) Qualidade
Grau em que um conjunto de características atendem aos requisitos;
i) Melhoria do Processo (ciclo de aprimoramento)
Estágio de ações gerencial entre duas rotinas para atingir novos patamares de de-
sempenho.
Observação: Na cadeia de valor as características de um elemento são requisitos
para o seu antecedente. Para cada conjunto de características/requisitos serão de-
finidas metas e respectivos indicadores de desempenho;
j) PDCA (Plan, Do, Check, Action)
Metodologia para gerenciamento do processo.
Figura 2
ças entre meta e resultado). A ação corretiva pode ocorrer no Planejar, no Ve-
rificar e no próprio Corrigir. Se necessário, serão feitas correções, nas metas,
nos métodos, nos treinamentos, etc. Caso contrário, mantém-se o que foi feito
até que sejam necessários novos planos.
k) Rotina do Processo (ciclo de controle)
Um processo tem a sua rotina estabelecida quando opera com os seguintes ele-
mentos definidos:
I) método gerencial PDCA;
II) os clientes e seus requisitos;
III) os produtos e suas características;
IV) os métodos (procedimentos e fluxograma), infraestrutura (equipamentos, RH,
instalações, e outros recursos) e as características do processo;
V) os insumos e suas características;
VI) os fornecedores e suas características; e
VII) Metas e Indicadores de desempenho.
1.5.3 - Visão do Processo
A visão do processo é uma maneira de identificar e aperfeiçoar as interfaces funcio-
nais, que são os pontos nos quais o trabalho que está sendo realizado é transferido de
um setor para o seguinte. Para isso, alguns procedimentos são necessários à gestão da
análise e melhoria de processos:
a) Acompanhar o Processo
Os processos devem ser acompanhados por intermédio dos indicadores de desem-
penho definidos. Com a utilização de sistemas de informação integrados aos pro-
cessos, os indicadores podem ser monitorados em tempo real, o que possibilita ao
gerente do processo adotar ações imediatas para a solução de problemas que pos-
sam ocorrer.
b) Analisar o Processo
A análise do processo deve ser alicerçada nos seguintes valores:
I) o processo existe para atender à necessidade de um cliente/usuário. Assim, tudo
é feito com foco no cliente/usuário;
II) quem mais sabe sobre uma atividade é quem a realiza, independentemente de
hierarquia ou grau de instrução;
III) os diagnósticos sinalizados no processo alvo são, na maioria das vezes, causa-
dos pela própria forma como o processo está estruturado e não pelas competên-
cias ou incompetências das pessoas; o foco do estudo é o processo e não as pes-
soas que nele trabalham, apesar da enorme importância delas;
IV) os facilitadores devem ajudar as pessoas operacionais a utilizar os mesmos con-
ceitos aplicados no processo alvo para as atividades que elas realizam; e
V) as melhorias pretendidas dependem da realização de tarefas extraordinárias, isto
é, tarefas não rotineiras realizadas no dia a dia. Muitos grupos de melhoria de-
vem ser criados, e os participantes dessas equipes devem compartilhar necessi-
dades e atividades rotineiras com as atividades necessárias para implantar as
melhorias em suas práticas.
c) Avaliar o Processo
A avaliação do processo consiste nas seguintes tarefas:
I) levantar os indicadores do processo;
II) estabelecer padrões;
III) comparar os resultados com a situação anterior;
IV) comparar os resultados com a situação desejada (meta/padrões);
V) avaliar ganhos alcançados; e
VI) identificar oportunidades de melhoria.
Os resultados obtidos devem ser divulgados pela organização, e as oportunidades
de melhoria devem ser analisadas para que o processo seja atualizado.
d) Atualizar o Processo
Ao analisar as oportunidades de melhoria, os problemas, as metas estabelecidas,
os padrões e outros fatores que influenciam ou podem influenciar os processos,
deve-se buscar atualização contínua dos processos, com o emprego da AMP.
Nesta fase, a melhoria contínua deve ser posta em prática, seja para manter o pa-
drão alcançado, seja para alcançar metas mais desafiadoras ou outros propósitos
que conduzam a organização à excelência.
1.5.4 - Identificação e Seleção de Processos
a) Aspectos Gerais
Todo trabalho importante realizado nas organizações faz parte de algum processo.
Não existe produto ou serviço oferecido por uma organização sem um processo
I) Mão de Obra
‐ O pessoal está qualificado?
‐ Possui experiência?
‐ Está motivado? É suficiente? É adequado?
II) Máquinas e Equipamentos
‐ São suficientes? São adequados?
‐ A manutenção é adequada?
‐ O arranjo físico é adequado?
III) Método
‐ As rotinas são claras e objetivas?
‐ Existem excessos de burocracia?
‐ As normas atuais cumprem a finalidade?
‐ Há trabalhos que seriam melhor executados em outro setor?
‐ Existe retrabalho?
IV) Materiais
‐ Estão disponíveis quando necessários?
‐ Possuem a qualidade certa?
V) Finanças
‐ Está disponível quando necessário?
‐ Existem muitas restrições?
VI) Gerenciamento
‐ Os controles são adequados? Existem controles ou relatórios inúteis?
‐ As medidas de desempenho são colhidas e avaliadas?
VII) Meio ambiente
‐ O layout, a iluminação e a temperatura são adequados? Existem ruídos?
‐ Existem outros tipos de condições ambientais desfavoráveis (poluição, lixo,
gases, resíduos industriais etc.)
i) Matriz BASICO
Foi desenvolvida com base no balanço Custos x Benefícios x Exequibilidade e
procura contemplar todos os tipos de “Clientes” das organizações.
Esta matriz é de simples utilização. Deve-se atribuir, para cada item a priorizar,
uma nota, que pode variar de 1 a 5, de acordo com o sentimento positivo ou nega-
tivo que expresse em cada critério. A seguir apresenta-se a descrição da matriz.
I) B – Benefícios para a organização
Esse item representa o impacto da solução analisada nos resultados do proces-
so. Procura-se:
‐ redução de custos gerada;
‐ aumento na produção e
‐ redução dos defeitos.
II) A – Abrangência
Significa o montante da organização (integrantes) que será beneficiado com a
melhoria do processo em questão.
III) S – Satisfação do Cliente Interno
Corresponde ao grau de satisfação a ser gerado nos integrantes da organização
que têm alguma relação com o processo cuja melhoria está sendo estudada.
IV) I – Investimentos Requeridos
Esse item considera o montante dos recursos que serão necessários para a efe-
tivação da melhoria do processo em questão.
V) C – Cliente externo Satisfeito
Compreende o impacto que a melhoria do processo em questão terá sobre o
cliente externo.
VI) O – Operacionalização
Significa a exequibilidade da melhoria do processo em estudo. Essa exequibi-
lidade refere-se a aspectos como:
‐ resistência à mudança;
‐ impedimentos de ordem social/cultural/legal;
‐ domínio da tecnologia requerida para tal;
‐ simplicidade da implantação; e
‐ facilidade de uso dos pontos fortes da organização; etc.
O aprofundamento teórico e a melhor técnica de utilização das ferramentas ante-
riormente apresentadas, além de outras existentes, poderão ser conseguidos no li-
vro Gestão da Qualidade (Agliberto Alves Cierco, Alexandre Varanda Rocha,
Edmarson Bacelar Mota, Isnard Marshall Junior, Sérgio Roberto Leusin Amorim.
10. ed. - Rio de Janeiro: Editora FGV, 2011).
1.5.7 - A Metodologia para a AMP
Para maior eficácia nos processos deve ser buscada a adoção de uma metodologia
que procure o constante aperfeiçoamento das práticas de trabalho.
A implantação de uma metodologia proporciona muitas vantagens, entre as quais po-
de se destacar:
‐ uma visão mais ampla da organização;
‐ maior facilidade para mudanças;
‐ maior envolvimento dos funcionários, em todos os níveis;
‐ melhoria do ambiente de trabalho;
‐ redução de custos;
‐ eliminação de desperdício;
‐ aumento da produtividade; e
‐ melhoria da qualidade de produtos e serviços.
Baseado no raciocínio lógico e natural, muitas são as sequências de atividades que
podem ser sugeridas para um método de solução de problemas. Seja qual for o méto-
do escolhido, deve-se ter, como objetivo, a obtenção de fatos que justifiquem ou
comprovem teorias ou hipóteses previamente levantadas.
O método adotado neste texto seguirá um modelo que adapta o Ciclo PDCA à Análi-
se e Melhoria de Processos, utilizando diversas bibliografias, no desenvolvimento de
cada item, buscando sempre a focalização em serviços.
A premissa básica que orienta o desenvolvimento do método é: qualquer problema
em uma organização está associado a um ou mais processos. Em decorrência a solu-
ção do problema implica estudar o processo. Etapas para a aplicação do método:
a) Planejamento Inicial
Uma fase preliminar à AMP trata do planejamento inicial para a aplicação da me-
todologia. Consiste basicamente na organização da equipe de trabalho, no reco-
nhecimento do sistema e na definição de um plano de trabalho.
O hábito disciplinado de buscar soluções com ferramentas adequadas evita uma
série de armadilhas muito comuns nas decisões do quotidiano, como:
CAPÍTULO 2
PROGRAMA NETUNO
2.1 - PROPÓSITO
Apresentar situações e procedimentos de caráter operacional a serem observados pelas
Organizações Militares (OM) de modo a complementar as diretrizes estatuídas nas pu-
blicações Manual de Gestão Administrativa da Marinha (EMA-134) e Manual de Inspe-
ções e Reuniões Funcionais da Marinha (EMA-130), no intuito de contribuir para a im-
plementação de uma gestão de alta performance na Marinha do Brasil (MB), bem como,
para o aumento da visibilidade institucional por intermédio do Programa Netuno.
2.2 - INTRODUÇÃO
O Programa Netuno, definido na publicação EMA-134, consolida a vocação, a disposi-
ção e o compromisso institucional com a melhoria da qualidade da gestão de nossas
OM, repercutindo na orientação estratégica voltada para a excelência gerencial.
Elemento fundamental e sustentáculo das diversas atividades que podem ser empreendi-
das relacionadas ao tema, o processo de avaliação da gestão destaca-se no alicerce do
Programa Netuno.
Em essência, avaliar a gestão consiste em identificar e analisar as práticas de gestão e os
resultados de uma organização, tendo por referência o Modelo de Excelência em Gestão
Pública (MEGP) preconizado pelo Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocra-
tização (GesPública) composto por critérios de excelência que, resumidamente, viabili-
zam mensurar o grau de desenvolvimento do sistema de gestão das organizações e pro-
ver os elementos necessários que ao serem trabalhados promovam avanços na área.
Para tanto são utilizados os instrumentos para Avaliação da Gestão Pública (IAGP) que
subsidiam, também, as organizações interessadas em participar do Prêmio Nacional da
Gestão Pública (PQGF).
Desenvolvido sob essa inspiração, o Programa Netuno visa à institucionalização de boas
práticas de gestão, permitindo que as OM busquem a melhoria contínua dos processos
inerentes as suas atividades.
Desde sua criação o Programa Netuno buscou proceder a adaptações àquele processo de
modo a facilitar sua absorção e implementação na Força levando-se em consideração a
cultura naval, mas sem desviar do alinhamento original, em sua fundamentação, concer-
nente aos demais entes da administração pública brasileira compromissados com o
GesPública.
CAPÍTULO 3
GESTÃO ADMINISTRATIVA DA MARINHA
3.1 - PROPÓSITO
Descrever os principais aspectos da gestão administrativa da Marinha do Brasil (MB).
3.2 - ESTRUTURA DA MB
A MB é uma instituição tradicional e complexa que contém mais de trezentas organiza-
ções militares distribuídas por todas as regiões do território brasileiro em nove Distritos
Navais. Cada uma apresenta características específicas, influenciadas pela região onde
se localizam, pelo porte da Organização Militar (OM) e pelas tarefas que executam.
A estrutura organizacional utilizada pela MB é fundamentada pelo Decreto-Lei
200/1967 e principalmente hierárquica, apesar de conter traços da estrutura matricial,
conforme definido no Capítulo 1. O Decreto-lei também apresenta os princípios funda-
mentais que devem ser obedecidos na Administração Pública e que são aplicados na
MB: planejamento, coordenação, descentralização, delegação de competência e controle.
A página da MB na internet – www.mar.mil.br – apresenta os organogramas completo e
simplificado da MB, além do detalhamento dos meios operativos navais, aeronavais e de
fuzileiros navais.
3.3 - GESTÃO ADMINISTRATIVA NA MB
A gestão administrativa da MB tem por base a Constituição Federal e demais documen-
tos legais, como os constantes no Vade-Mécum Naval, além de um sistema de planeja-
mento de alto nível.
O planejamento é utilizado nos mais variados níveis, sendo essencial para o sucesso das
atividades e tarefas desempenhadas. A publicação EMA-134 consubstancia o Planeja-
mento Estratégico da Marinha (PEM) como principal instrumento de planejamento de
longo prazo da Força e norteador das ações da MB. Ele é desdobrado em prioridades de
curto prazo, que são sintetizadas nas Orientações do Comandante da Marinha (ORCOM)
e detalhado em ações a empreender nas Orientações Setoriais (ORISET). Esses docu-
mentos devem ser objeto de consulta para a elaboração do Planejamento Estratégico Or-
ganizacional de cada OM, conforme descrito no Capítulo 6.
Além do planejamento, a gestão administrativa da MB envolve administrar, tanto no as-
pecto macro da MB quanto no nível de OM, os recursos financeiros, materiais e huma-
nos, de forma sistêmica, a fim de que todas as peças da engrenagem se movimentem de
modo que e MB possa cumprir sua missão.
é ainda mais importante nas Forças Armadas para o alcance dos objetivos e cum-
primento de sua missão.
A Doutrina de Liderança da Marinha (EMA-137) aborda os principais conceitos,
princípios e valores necessários para o estabelecimento de relações desejáveis en-
tre líderes e liderados na MB.
d) Pessoal
O fator humano, sua capacitação, e seus aspectos motivacionais são essenciais pa-
ra o alcance dos objetivos e das metas organizacionais, pois as pessoas que com-
põem as OM exercem papel decisivo para a qualidade dos serviços prestados.
O ingresso do pessoal da MB está previsto nas Normas sobre Processos Seletivos
e Concursos conduzidos pela MB (DGPM-104).
A carreira, direitos e deveres dos servidores civis estão previstos nas Normas so-
bre Planejamento, Lotação, Capacitação e Controle do Pessoal Civil (DGPM-201)
e Normas sobre Direitos e Deveres dos Servidores Civis na MB (DGPM-204).
Para a carreira dos militares, é fundamental o conhecimento das Normas sobre In-
gresso, Compromisso de Tempo, Permanência e Exclusão do Serviço Ativo da
Marinha – SAM (DGPM-301), das Normas para o Sistema de Planejamento da
Marinha, Plano de Carreira e Plano Corrente (DGPM-305) e das Normas sobre
Pagamento de Pessoal (SGM-302).
e) Capacitação
Para que a MB apresente uma gestão administrativa moderna, é imprescindível
que as pessoas que a compõem possuam a capacitação necessária para o bom de-
senvolvimento do serviço. Para tanto, as OM devem obedecer ao Programa Geral
de Adestramento (PGAD), e o Programa de Adestramento (PAD), e ainda pro-
gramar demais adestramentos internos julgados necessários. Além disso, os navi-
os devem estar com seu pessoal adestrado para poder operar tanto em condição de
paz quanto de guerra.
Para a capacitação por meio de cursos e estágios realizados através do Sistema de
Ensino Naval (SEN), devem ser consultada as Normas para os Cursos e Estágios
do Sistema de Ensino Naval (DGPM-101). Também devem ser observadas as
Normas para o Estabelecimento de Programas de Cursos, Estágios e Bolsas de Es-
tudo, para a Participação de Militares e Civis, Estrangeiros e Brasileiros, no País e
no Exterior (EMA-431).
CAPÍTULO 4
GESTÃO ADMINISTRATIVA DE UMA ORGANIZAÇÃO MILITAR
4.1 - PROPÓSITO
Descrever os tipos de Organizações Militares (OM) da Marinha do Brasil (MB) e os
principais documentos aplicáveis como base para organização e gestão administrativa.
4.2 - TIPOS DE OM
Na MB existem várias características pelas quais uma OM pode ser tipificada. Os tipos
de OM são decorrentes das atividades desenvolvidas pela Marinha, e são estabelecidos
de acordo com a missão, autonomia, localidade, bem como outros aspectos de emprego
e administrativos, conforme a seguir:
4.2.1 - Quanto ao Grau de Autonomia
De acordo com as normas estabelecidas no EMA-133 (Normas para a Criação, Ati-
vação, Extinção e Desativação de OM de Terra e para a Organização e Regulamen-
tação das OM), as OM são classificadas, quanto ao grau de autonomia, em:
a) OM autônoma – aquela que, pelas peculiaridades de organização e funciona-
mento, possui autonomia administrativa e financeira no grau que lhe for assegu-
rado pelo Poder Executivo, dispondo de recursos orçamentários e extraorçamen-
tários, inclusive com receita própria;
b) OM com autonomia administrativa – aquela que dispõe de organização e
meios para exercer plena administração, dentro dos limites financeiros impostos.
Enquadra-se nesta categoria a maioria das OM do Comando da Marinha;
c) OM com semi autonomia administrativa – aquela que não dispõe de meios para
exercer sua plena administração, sendo apoiada por uma OM autônoma ou com
autonomia administrativa. Seus serviços administrativos e de execução financeira
são parcialmente executados pela OM que a apoia, no grau fixado no ato de cria-
ção ou documento posterior; e
d) OM sem autonomia – aquela que não dispõe de meios nem recursos próprios pa-
ra sua administração. Seus serviços administrativos e de execução financeira são
totalmente executados pela OM que a apoia, conforme fixado no ato de criação ou
documento posterior.
pósito, unidos pela expressão “a fim de”. Tarefa é uma ação operativa específica,
atribuída por um superior a um subordinado, ou por este assumida, e que, quando
implementada apropriadamente, cumpre ou contribui para o cumprimento da Mis-
são do Superior.
A missão informa a maneira pela qual a organização se estabelece perante seus
usuários (internos e externos). Por ser ampla, a missão alcança grande generalida-
de, mas deve fornecer um sentido de direção e ação bastante nítido. Não se trata
somente de uma proposta atraente, mas de uma referência a ser interiorizada por
todos os integrantes da força de trabalho e a ser conhecida pelos clientes, provedo-
res e público externo. Portanto, a missão indica o tipo de serviço ao usuário e que
conhecimento este irá utilizar. Fornece um caráter singular e distinto à organiza-
ção e ajuda a:
I) esclarecer os usuários e o público sobre o que esperar da organização;
II) fazer os integrantes da força de trabalho interiorizarem o sentido comum de di-
reção e compromisso, referenciando decisões e ações;
III) estabelecer a amplitude da ação organizacional; e
IV) definir um caráter coletivo e uma identidade própria (junto com valores).
Uma missão bem-definida é um instrumento valioso para conduzir a organização
a um processo de pensar estrategicamente, abstraindo-se um pouco das pressões
de curto prazo e de menor escopo, além de introduzir novas perspectivas e incen-
tivar o uso de novas modalidades de ação e de novos instrumentos gerenciais.
Como metodologia, definir missão e valores significa simplesmente adotar uma
referência para direcionar análises e cenários posteriores. Ao analisar e definir a
missão, os participantes do processo compreendem possibilidades da organização
e a dependência da comunidade em relação ao tipo de serviço a ser prestado. A
definição ou revisão da missão compreende várias etapas:
I) Análise e revisão das definições e percepções correntes sobre a natureza e o fu-
turo da organização:
Presente: Os propósitos atuais permanecem válidos?
Futuro: Não alterar os propósitos garante eficácia ou continuidade em futuro
próximo?
Relevância: Existem novos valores ou tecnologias que alterem a relevância
atual da organização?
II) Opção e definição. A missão deve ser definida de modo a indicar um propósito
claro de ação: não deve ser de uma amplitude exagerada nem muito restrita. A
missão pode incluir os seguintes componentes:
‐ área ou atividade a desempenhar;
‐ usuários a serem atendidos;
‐ domínio tecnológico;
‐ locais da ação;
‐ compromissos de valor; e
‐ desejo de imagem pública.
III) Redação e comunicação aos públicos externo e interno.
Para sua melhor compreensão e divulgação, a missão deve ser escrita de forma
clara, sucinta e facilmente comunicável, ou como uma simples declaração de
propósitos. Assim, evitar palavras técnicas de uso restrito e duvidosas perante
um público maior: ser sintético e não repetitivo. Na definição da missão, de-
vem-se notar três aspectos:
‐ mandato na área de ação: deixar clara perante as comunidades interna e ex-
terna a ação pretendida. (Redação: de preferência verbo referente à ação a ser
executada no infinitivo.);
‐ mecanismo: explicitar a forma de agir para indicar que tipos de produtos ou
serviços poderão ser oferecidos. (Redação: incluir expressões esclarecedoras
dos meios, tais como através de ....por meio de .... ou ... com ações de.); e
‐ finalidade última: se desejável, explicitar a contribuição socioeconômica da
organização. (Redação: incluir expressões de finalidade última, como satisfa-
ção dos usuários, qualidade de vida ou desenvolvimento regional.).
Vale ressaltar que a missão comunica um sentido de propósito: cria uma lin-
guagem própria e uma forma de comunicação entre gerentes, funcionários e o
público externo. Quanto mais sintética e precisa a definição, mais fácil será sua
absorção e disseminação por todos os envolvidos.
b) Visão
Visão é a imagem que a organização tem a respeito de si mesma e do seu futuro,
na verdade podemos dizer que é a descrição de um estado futuro ambicioso difí-
cil, porém passível de ser alcançado exprimindo uma conquista de grande valor
estratégico para a organização. É a busca da excelência nas organizações direta-
OSTENSIVO - 4-9 - REV.4
OSTENSIVO SGM-107
nhecimentos a respeito dos demais assuntos elencados para que o debate instigante
e a construção de caminhos alvissareiros possam ser conquistados de forma har-
moniosa, inteligente e produtiva. Observe-se que muitos assuntos nessas reuniões
apresentam alguma perenidade, havendo a necessidade de se conhecer sua evolu-
ção, de modo facilitar seu acompanhamento e coordenação.
Naturalmente, para a consecução desses preparativos, é bastante conveniente que
a reunião seja agendada com antecedência e divulgada a todos os membros.
c) Pauta da reunião
Conforme orienta a boa técnica, deve-se sempre primar pela clareza, relevância e
objetividade dos temas incluídos na pauta da reunião. Desta forma, estar-se-á con-
tribuindo para a otimização e fluidez da reunião, tornado-a mais leve e dinâmica,
reduzindo-se a possibilidade de se tornar um evento extenso e cansativo.
d) Sequenciamento
Cada OM deve estabelecer a sequencia de atividades a serem desenvolvidas duran-
te a realização de suas reuniões. Ou seja, deve ser observada a necessária liberdade
para se definir o que será apresentado, como será apresentado, quem fará a apre-
sentação, quando serão realizadas as intervenções e quais disponibilidades de tem-
po estarão alocadas.
e) Abertura e organização dos trabalhos
A fim de otimizar o tempo e obter um melhor resultado com a reunião, é impor-
tante que todos os participantes estejam prontos para o início da reunião com ante-
cedência mínima de cinco minutos e que o coordenador da reunião:
‐ receba os participantes de forma atenciosa;
‐ apresente a pauta preparada esclarecendo o que espera fazer em cada ponto;
‐ defina quem ficará responsável por escrever a ata da reunião e quem controlará o
tempo; e
‐ procure criar um bom clima para que os trabalhos sejam iniciados.
f) Condução da reunião
A condução da reunião pode ser dividida em três partes:
I) Formação de Imagem
Para cada assunto em pauta, é recomendável que o coordenador da reunião ou a
pessoa indicada por ele faça uma introdução do assunto, recuperando o processo
anterior até o ponto em que a questão se encontra no momento. Além disso, é
j) Interatividade.
As análises de situações, as construções de soluções e os desenvolvimentos de
inovações podem ser mais bem conduzidos por meio de processos participativos
amplos e irrestritos.
Todos temos habilidades e experiências acumuladas que podem contribuir para o
exercício dessas atividades sob o manto do providencial trabalho colaborativo.
Neste esteio, deve-se incentivar continuamente a interatividade dos membros da
reunião, facilitando as comunicações, procedendo aos debates e respeitando as
contribuições. Este incentivo não deve levar os demais membros a uma postura
passiva ao que é apresentado ou constituir algum cerceamento à possibilidade de
contestações.
Em verdade, as ideias consideradas contraproducentes, ou eivadas de vícios, po-
dem e devem ser contestadas observando-se os princípios da boa educação, da
harmonia e da camaradagem, sem vieses pejorativos que possam denegrir a ima-
gem do interlocutor. Para tanto, com a devida vênia, devem ser apresentadas con-
testações fundamentadas na técnica e moldadas por argumentos sólidos direciona-
dos às ideias contrapostas e nunca aos interlocutores dessas ideias que as apresen-
taram de boa fé e no mais límpido sentimento de auxílio mútuo.
Assim, os comentários e análises sobre as questões que estão sendo apreciadas são
de fundamental importância para o sucesso da reunião devendo, contudo, serem
formulados e apresentados de modo objetivo e sucinto para que a reunião não se
torne custosa e aquele que os expõe não venha a ser considerado prolixo.
k) Finalização.
Quando a reunião estiver chegando ao final, é conveniente repassar todos os itens
de ação em destaque, incluindo quem ficará responsável pelos itens e quando de-
verão ser realizados. Procedendo desta forma, os participantes sairão da reunião
com a real percepção sobre os resultados auferidos e decisões tomadas, o que pro-
piciará o correto entendimento sobre a validade dessa ferramenta de gestão e sua
aplicação no ambiente de trabalho, além, obviamente, das ações decorrentes a se-
rem empreendidas.
Após a elaboração da ata e a coleta das respectivas assinaturas, sugere-se encami-
nhar a versão digital deste documento para cada membro, o que contribuirá para
as consultas e as providências relacionadas aos assuntos tratados na reunião.
CAPÍTULO 5
GERÊNCIA DE DOCUMENTOS ADMINISTRATIVOS
5.1 - PROPÓSITO
Estabelecer orientações, no âmbito da Marinha do Brasil (MB), sobre a organização e os
procedimentos quanto à correspondência administrativa, remetendo o usuário às publi-
cações pertinentes sobre os assuntos tratados.
5.2 - GERÊNCIA DE DOCUMENTOS E MENSAGENS (CONCEITUAÇÃO)
Padronização de passos a serem seguidos, quanto à tramitação dos diversos documentos
utilizados na MB, sejam eles expedidos ou recebidos.
5.3 - GERÊNCIA DE DOCUMENTOS ELETRÔNICOS
A gerência dos documentos (mensagens e expedientes) eletrônicos da Marinha é reali-
zada por meio do Sistema de Gerência de Documentos Eletrônicos da Marinha (SiG-
DEM).
O SiGDEM permite o gerenciamento de todo o Ciclo de Processamento do Documento
Administrativo (DA), definido nas Normas sobre Documentação Administrativa e Ar-
quivamento na Marinha – NODAM (SGM-105), contemplando, em especial: recursos
para a sua elaboração, assinatura digital, estabelecimento de privilégios de acesso, pes-
quisa/recuperação por temas/números/NUP/datas, controle de processos autuados na
própria Organização Militares (OM) e dos recebidos das demais OM, inclusive extra-
-MB, arquivamento de documentos de acordo com a "Temporalidade"; distribuição e
circulação em rede para comentários e aprovação, segurança e autenticidade, digitaliza-
ção de documentos físicos e o arquivamento e recuperação segura destes DA.
O SiGDEM também mantém o controle de mensagens por meio de suas funcionalidades
proporcionando aos usuários tramitação interna, além de confecção de mensagens ele-
trônicas de forma segura.
Os procedimentos para utilização do SiGDEM estão estabelecidos em manual próprio,
disponível na intranet da DAdM.
5.4 - FLUXO DE DOCUMENTOS
Os documentos, antes da sua tramitação interna e futura expedição, devem estar de a-
cordo com as Normas sobre Documentação Administrativa e Arquivamento na Marinha
– NODAM (SGM-105) e as Normas para a Salvaguarda de Materiais Controlados, Da-
dos, Informações, Documentos e Materiais Sigilosos na Marinha (EMA-414) que são as
publicações que regem a gestão documental na MB, onde também são encontrados to-
CAPÍTULO 6
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ORGANIZACIONAL
6.1 - PROPÓSITO
O Planejamento Estratégico Organizacional (PEO), a ser implementado pelas OM, de
acordo com o EMA-134, possui a finalidade de estabelecer metas de longo prazo para a
organização, mediante o levantamento de necessidades, o estabelecimento de priorida-
des e a definição e o acompanhamento dos indicadores de desempenho. Em um mundo
caracterizado pela turbulência e pela incerteza, no qual os recursos disponibilizados às
Organizações são escassos, é imprescindível que haja um planejamento voltado para a
melhoria da eficiência de nossas OM e a otimização de seus resultados. Este capítulo irá
apresentar uma metodologia simplificada de PEO que poderá ser utilizada por todas as
OM da MB. Todavia, cabe destacar que esta metodologia não suprime o processo de
Planejamento Estratégico das OMPS contido na publicação SGM-304.
É importante destacar também que o PEO deve estar alinhado com o Planejamento Es-
tratégico da Marinha e demais documentos de planejamento de alto nível, conforme
quadro abaixo:
ORCOM
ORISET
OM
PA / PEO *
Traçar o planejamento de qualquer organização é essencial, pois é por meio dele que os
objetivos são estabelecidos, levando cada membro da OM a trabalhar em uma única di-
reção.
Antes de conceituarmos o planejamento, devemos ter conhecimento do que é objetivo e
o que é meta dentro das organizações. Objetivo é o alvo que se pretende atingir. Meta é
um objetivo quantificado com prazo de duração.
Existem várias definições de planejamento; dentre elas destacam-se:
‐ É o processo consciente e sistemático de tomar decisões sobre objetivos e atividades
que: uma pessoa, um grupo, uma unidade de trabalho ou organização, buscará no futu-
ro. Planejamento é um esforço, um mapa claro a ser seguido;
‐ É a função administrativa que determina, antecipadamente, quais são os objetivos a al-
cançar e o que deve ser feito para atingi-los; e
‐ “(...)uma técnica gerencial que procura, por meio da análise do ambiente de
uma organização, criar consciência de suas oportunidades e ameaças, assim
como, dos seus pontos fortes e fracos, e a partir daí, traçar os rumos ou dire-
ção que essa organização deverá seguir para aproveitar as oportunidades, po-
tencializar seus pontos fortes e minimizar ameaças e riscos.” (Campos e Ribei-
ro, 1999).
Em termos gerais, planejar estrategicamente não significa tomar hoje decisões para o fu-
turo, e sim, avaliar como as decisões de hoje poderão afetar o futuro.
Percebemos, então, que a estratégia pode ser definida como o caminho adequado a ser
percorrido para alcançar objetivos e/ou superar desafios. Logo, a estratégia é, antes de
mais nada, uma escolha que a organização deve fazer, a partir da análise dos caminhos
prováveis a seguir no rumo dos objetivos propostos.
A Estratégia deve:
‐ envolver toda a organização;
‐ ser orientada para longo prazo (voltada para o futuro da organização);
‐ ser definida no mais alto nível da organização (nível institucional);
‐ ser ampla e envolvente; e
‐ se preocupar com a eficácia da organização como um todo.
6.3 - PARTICIPAÇÃO NA ELABORAÇÃO DO PEO
Quem deve participar da elaboração do PEO?
A prática de planejamento, constante na literatura, nos aponta que, quanto maior a parti-
OSTENSIVO - 6-2 - REV.4
OSTENSIVO SGM-107
harmonia, por intermédio de um planejamento consistente e atualizado. Por isso, nas re-
uniões dos Conselhos de Gestão das OM, conforme descrito no Capítulo 8, o PEO é um
dos assuntos a serem apreciados levando-se em consideração as atividades empreendi-
das ou a serem empreendidas relacionadas às estratégias delineadas e aos objetivos esta-
belecidos.
Em decorrência, sugere-se que o PEO seja revisto, no mínimo, a cada quatro anos, re-
comendando-se sua atualização sempre que forem identificadas mudanças nos cenários
atuais e nos projetados capazes de impactar o futuro da OM.
6.4 - ETAPAS DE UM PEO
Para elaborar o PEO é necessário realizar as seguintes etapas:
‐ Identificação da Missão;
‐ Definição da Visão de Futuro;
‐ Identificação das fronteiras e necessidades para o cumprimento da Missão e o alcance
da Visão;
‐ Estabelecimento de Objetivos Estratégicos;
‐ Priorização e estabelecimento de metas;
‐ Elaboração do Plano de Medidas Estratégicas; e
‐ Acompanhamento e controle.
6.4.1 - Identificação da Missão
Missão é uma dedução das áreas de atuação da organização. Uma mesma área de
atuação possibilita várias missões segundo condições operacionais, variações nos
serviços e adaptações locais. Apesar de atuarem no mesmo setor, as organizações
têm vocações distintas.
Alcança grande generalidade, mas deve fornecer um sentido de direção e ação bas-
tante nítido. Não se trata somente de uma proposta atraente, mas de uma referência a
ser interiorizada pela força de trabalho e a ser reconhecida pelos usuários e demais
partes interessadas.
Traz em seu bojo o sentido comum de direção e compromisso, referenciando deci-
sões e ações; estabelecendo a amplitude da ação organizacional; definindo um cará-
ter coletivo e uma identidade própria (junto com valores).
Portanto a Missão representa o argumento que distingue a OM, ilustrando quem ela
é, e o que ela faz. Fundamenta e motiva a sua existência.
ferramenta útil é a análise SWOT. O termo SWOT é uma sigla oriunda do idioma
inglês, e é um acrônimo de Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportuni-
dades (Opportunities) e Ameaças (Threats).
A análise SWOT ou análise FF/OA (Forças/Fraquezas/Oportunidades/Ameaças) é
uma ferramenta que visa diagnosticar as Forças e Fraquezas internas, bem como as
Oportunidades e Ameaças externas. Nesse sentido, aproveitam-se as Forças internas
e as Oportunidades externas, ao mesmo tempo em que se corrigem as Fraquezas in-
ternas e se minimizam os impactos das Ameaças externas, sempre com o foco no
cumprimento da Missão e no alcance da Visão. É importante ressaltar que as Forças
e Fraquezas são da OM, ou seja, passíveis de serem corrigidas; já as Oportunidades e
Ameaças estão fora do alcance de atuação direta da OM.
A dinâmica da análise SWOT é a seguinte:
a) Primeiro passo – Listar todas as Forças que a OM possui para cumprir com em-
penho sua Missão e/ou o alcance da Visão, ou seja, listar todos os aspectos positi-
vos que a ajude a cumprir sua Missão com mais facilidade e eficiência e/ou a al-
cançar sua Visão mais rapidamente. Exemplos:
I) Na OM em cuja Missão está previsto: “Contribuir para o preparo e aplicação
do Poder Naval, no tocante às atividades relacionadas com Orçamento”, seria
considerado como Força possuir profissionais capacitados na área de orçamen-
to público;
II) Na OM em cuja Missão está previsto: “Realizar operações de minagem e var-
redura com Minas Magnéticas”, seria considerado como Força possuir navios
equipados com sonares de última geração; e
III) Na OM em cuja Missão está previsto: “Formular a Doutrina, a Política e o Pla-
nejamento Estratégico da Marinha do Brasil”, seria uma Força ter profissionais
formados em Ciência Política.
b) Segundo passo – Listar todas as Fraquezas da OM que impeçam ou dificultem
o cumprimento de sua Missão e/ou o alcance da Visão, ou seja, indicar todos os
aspectos que dificultam o cumprimento da Missão e/ou o alcance da Visão.
Exemplos:
I) Na OM em cuja Missão está previsto: “Armazenar e fornecer o material de
fardamento destinado aos militares da MB”, seria considerado como Fraqueza
Ações
Possuir profissionais capacitados Realizar cursos externos anuais, a fim de manter
na área de orçamento público. atualizada a capacitação do pessoal.
Possuir navios equipados com Buscar constante atualização em termos das tecno-
sonares de última geração. logias de ponta atinentes a sonares de emprego em
tarefas de minagem e varredura, seja por meio de
Forças
Possuir pouco espaço de armaze- Realizar obras para ampliar o paiol e controlar sua
namento ou excesso de umidade umidade.
em seus paióis.
Falta de integração com o Sistema Realizar entendimento junto à PAPEM para de-
de Pagamentos da Marinha, ou a senvolver um sistema que realize tal integração e
ausência de profissionais com efetuar gestões para que seu quadro de pessoal seja
Fraquezas
conhecimentos sobre direito previ- contemplado com pessoal com formação em direi-
denciário. to e conhecimentos sobre sistemas previdenciários,
e, ainda, promover a realização de cursos periódi-
cos por esses profissionais para a pertinente atuali-
zação dos conhecimentos.
A redução do crédito disponível no Buscar firmar convênios de parceria que não en-
mercado. volvam altas necessidades financeiras.
A análise SWOT pressupõe uma análise dos efeitos da interação cruzada entre For-
ças e Fraquezas com Oportunidades e Ameaças. Esta interação não deve ser dispen-
sada, uma vez que é importante criar ações para potencializar nossas Forças, elimi-
nar nossas Fraquezas, minimizar as Ameaças e aproveitar as Oportunidades. Cabe
destacar que os exemplos acima referem-se a situações de diversas organizações dis-
tintas e que uma determinada Força/Fraqueza/Oportunidade/Ameaça pode gerar
mais de uma ação decorrente.
6.4.4 - Estabelecimento de Objetivos Estratégicos
Após a realização da etapa constante no inciso 6.4.2, é provável que a organização
possua uma série de ações a serem realizadas. Provavelmente essas ações podem ser
agrupadas em grandes grupos que representem objetivos estratégicos nas seguintes
áreas:
a) Estruturas – Adquirir e manter os materiais, equipamentos, estruturas físicas ou
outros elementos estruturantes necessários ao cumprimento da Missão, alcance da
Visão, redução das Fraquezas ou potencialização das Forças da OM;
b) Pessoal – Obter, preparar e manter o pessoal nas qualificações mínimas necessá-
rias para o cumprimento da Missão, alcance da Visão, redução das Fraquezas ou
potencialização das Forças da OM; e
‐ resistência à mudança;
‐ impedimentos de ordem social/cultural/legal;
‐ domínio da tecnologia requerida para tal;
‐ simplicidade da implantação; e
‐ facilidade de uso dos pontos fortes da organização; etc.
Item B A S I C O Total
Objetivo Estratégico ou Ação 1 5 3 4 5 2 2 5X3X4X5X2X2=1200
Objetivo Estratégico ou Ação 2 5 2 2 5 3 3 5X2X2X5X3X3=900
Pode-se utilizar a seguinte tabela como auxiliar na pontuação da Matriz BASICO:
B A S I C O
Benefícios Abrangência Satisfação Investimento Cliente Operacionaliza-
Dimensão do Grau de abran- Grau de satisfa- Nível de inves- Externo ção
impacto causado gência na insti- ção do cliente timento (utiliza- Reflexos na Operacionalidade
pelos benefícios tuição dos interno com a ção) de recursos satisfação do simplificada para a
previstos com a efeitos do solução do que se prevêem cliente externo. implantação da
solução do pro- problema, isto é, problema necessários para solução do pro-
blema (redução quantidade de a solução do blema.
de custos, elimi- pessoas / áreas / problema..
nação de prejuí- processos
zos, aumento do afetados pelo
faturamento, problema.
etc.).
5 Benefícios de Total abrangên- Muito Grande, Mínimo gasto Impacto positi- Grande facilidade
vital importân- cia servindo como (utilização) em vo muito grande de implantação da
cia para a so- (de 70 a 100% excelente refe- recursos dispo- na imagem da solução, com total
brevivência e da instituição). rencial dos níveis na pró- instituição no domínio da “tecno-
expansão dos resultados na pria área ou relacionamento logia” requerida.
negócios da qualidade. facilmente con- com o mercado
instituição. seguidos. e a comunidade.
4 Grandes benefí- Abrangência Grande, a ponto Algum gasto Grandes refle- Boa facilidade
cios que irão muito grande de gerar de- (utilização) de xos diretos nos dependendo entre-
resultar em (de 40 a 70% da monstrações de recursos pró- processos-fim tanto de know-how
significativos instituição). reconhecimento prios (dentro do ou nos outros / tecnologia exter-
lucros ou avan- com a atitude orçamento processos de na, mas de relativa
ços tecnológi- tomada. deste). apoio que atin- disponibilidade no
cos. gem aos clientes mercado.
externos e o
meio ambiente.
3 Benefícios de Abrangência Médio, a ponto Gastos de Bons reflexos Média Facilidade
razoável impac- razoável de ser facilmen- recursos além diretos nos dependendo de
to no desempe- (de 20 a 40 % te notada pelos do “orçamento” processos fina- know-how de
nho da unidade da instituição). colegas de da área mas lísticos ou nos difícil disponibili-
operacional. trabalho. aprovável em outros processos dade no mercado
nível imediata- de apoio que ou razoáveis mu-
mente superior atingem direta- danças comporta-
(dentro do mente os clien- mentais ou da
orçamento tes externos e o cultura organiza-
deste). meio ambiente. cional em geral.
2 Algum benefí- Abrangência Razoável, existe Gastos de Pouco impacto Pouca exequibili-
cio no desem- pequena mas não chega a recursos que nos processos dade, dependendo
penho operacio- (de 5 a 20% da ser facilmente requerem rema- finalísticos.. de ações ou deci-
nal passível de instituição). notada pelos nejamento de sões políticas den-
já ser quantifi- colegas de verba/recursos tro da instituição,
cado. trabalho. do orçamento da ou mudanças acen-
instituição, a tuadas de compor-
nível de direto- tamentos ou da
ria. cultura organiza-
cional em geral.
1 Benefícios de Abrangência Pequeno mas o Gasto de recur- Nenhum reflexo Baixíssima exe-
pouca expressão muito pequena suficiente para sos ($, homens- perceptível pelo quibilidade, de-
quanto a impac- (até 5 da institu- contribuir para a hora, equipa- cliente externo. pendendo de ações/
tos operacio- ição). disseminação da mentos, etc.) decisões que extra-
nais, mas que Qualidade Total, muito significa- polam os limites da
irão contribuir na instituição. tivos, além do instituição.
Exemplo de Indicadores:
‐ Cpctalta_adm= (Quantidade integrantes da Alta Administração capacitados / nº
de cargos da alta administração) x 100%;
‐ Cpctdivisões = (Quantidade encarregados de Divisão e Seção capacitados / To-
tal encarregados de Divisão e Seção) x 100%; e
‐ Cpctpessoal = (Quantidade militares e SC capacitados / Total militares e SC) x
100%.
O Anexo D apresenta um modelo de PEO.
6.5 - APROVAÇÃO DO PEO
As etapas descritas no art. 6.4, ao serem desenvolvidas, fornecerão os elementos neces-
sários à composição básica do PEO. Naturalmente, devido à amplitude do assunto e sua
respectiva literatura, extensões à composição descrita poderão ser adicionadas de acordo
com os entendimentos e as especificidades das OM, devendo, no entanto, ser contem-
plada, nos respectivos planejamentos, a configuração mínima apresentada. Assim, quan-
do da análise e aprovação do Plano Estratégico esta orientação deverá ser observada.
Os Planos Estratégicos das OM deverão ser analisados e aprovados pelo respectivo Co-
mando Imediatamente Superior que, além de certificarem-se de sua conformidade à
composição básica padronizada, deverão observar se o planejamento proposto está ali-
nhado ao previsto em seu próprio PEO.
CAPÍTULO 7
GERENCIAMENTO DE PROJETOS
7.1 - PROPÓSITO
Este capítulo tem o propósito de apresentar, às OM da MB, uma visão geral, ou seja, al-
guns conceitos básicos, sobre uma das áreas de conhecimento que tem ganhado nos úl-
timos anos cada vez mais reconhecimento e importância, tanto pela academia quanto pe-
las organizações públicas e privadas, que é o “Gerenciamento de Projetos”.
Na MB esta área de conhecimento está sob a responsabilidade da OMOT DAdM.
7.2 - PROJETO
O Instituto de Gerenciamento de Projetos ou Project Management Institute (PMI) - um
dos principais difusores do gerenciamento de projetos e da profissionalização do gerente
de projetos, atuando em 160 países – define projeto como “um empreendimento tempo-
rário (tem inicio e fim definidos), empreendido (planejado, executado e controlado) para
criar um produto, serviço ou resultado único (diferente de todos os similares feitos ante-
riormente)”.
Os projetos nascem, normalmente, devido as:
a) Demandas de mercado;
b) Necessidades de aprimoramento de processos nas organizações;
c) Solicitações dos usuários para novos produtos ou serviços;
d) Novos avanços tecnológicos;
e) Exigências legais; e
f) Necessidades sociais.
Muitas organizações estão adotando a estrutura de projetos no seu dia a dia. Na MB, a
concepção de um novo sistema de gerenciamento eletrônico de documentos, a implanta-
ção de novos procedimentos para atendimento aos militares inativos e pensionistas, a
revisão de processos de seleção de pessoal e a construção de um submarino com propul-
são nuclear, enquadram na classe de projetos.
7.2.1 - Planejamento Estratégico Organizacional (PEO) e Projetos
A partir de um PEO se desdobram diversas ações estratégicas e muitas delas deverão
ser implementadas por meio de projetos, gerando resultados positivos para a organi-
zação.
CAPÍTULO 8
CONSELHO DE GESTÃO
8.1 - PROPÓSITO
O Conselho de Gestão, criado como aperfeiçoamento do Conselho Econômico, ampli-
ando o escopo dos assuntos tratados nas reuniões mensais das OM, tem a finalidade de
assessorar o comando ou a direção da OM na administração geral e no desenvolvimento
organizacional, focando suas iniciativas em resultados para os usuários internos e exter-
nos, mediante a promoção e a implementação de práticas de gestão exitosas que espe-
lhem o “estado da arte” da gestão contemporânea e propiciem padrões elevados de de-
sempenho e de qualidade em gestão em uma estratégia de aprimoramentos contínuos.
O Conselho de Gestão integra-se à estrutura organizacional da OM como órgão de as-
sessoramento, sendo responsável pela promoção da qualidade de sua gestão, em con-
formidade com os conceitos e fundamentos disseminados por meio do programa de ex-
celência gerencial da Marinha. Possui composição variável em função dos temas a se-
rem discutidos.
8.2 - ORGANIZAÇÃO
Toda OM terá um Conselho de Gestão em sua estrutura organizacional, em consonância
com o Manual de Gestão Administrativa da Marinha (EMA-134), o qual deverá ser
constituído, no mínimo, por três membros, tendo a seguinte estrutura:
8.2.1 - Presidente
Titular da OM ou quem receber delegação para tal atribuição, não podendo este ser
mais moderno que o Ordenador de Despesas. Quando se tratar de uma Unidade Ju-
risdicionada (UJ), o Dirigente Máximo (DM) deverá presidir o Conselho.
8.2.2 - Membros Permanentes
a) Ordenador de Despesas (quando este não for o Presidente do Conselho);
b) Agente Fiscal;
c) Vice-Diretor ou Imediato;
d) Chefes de Departamento ou elemento organizacional com função equivalente;
e) Gerente de Hotel de Trânsito; e
f) Assessores de Gestão da Qualidade – qualquer pessoa, preferencialmente com
qualificação técnica na área de qualidade, designada como elemento de contato
do Programa Netuno, conforme a publicação EMA-134.
a) Notas sobre a evolução das principais questões tratadas na reunião anterior (feed-
back);
b) Desenvolvimento de assuntos de natureza econômica-financeira conforme respon-
sabilidades do Conselho Econômico da OM, tais como:
I) Apreciação das contas de gestão;
II) Apreciação das licitações, dos acordos administrativos e dos atos administrati-
vos; e
III) Avaliação e controle do Programa de Aplicação de Recursos (PAR);
c) Desenvolvimento de assuntos de relacionados à gestão administrativa da OM, tais
como:
I) Avaliação e controle do PMGes. (Para esta avaliação é recomendável que cada
setor da OM apresente sua contribuição ao longo do período em análise e suas
propostas de atividades para os períodos vindouros); e
II) Acompanhamento do sistema de gestão. (Neste evento, sugere-se verificar a
evolução dos indicadores de desempenho tendo em perspectiva, quando aplicá-
vel, os subsídios que deverão ser incluídos nos relatórios de gestão da OM em
cumprimento às orientações emanadas dos órgãos de controle interno e externo.
Neste quesito é conveniente avaliar, conforme o caso, as medidas em imple-
mentação decorrentes da última Inspeção Administrativo-Militar, bem como, a
implementação do PEO).
CAPÍTULO 9
GESTÃO DE CAPACITAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO NA MARINHA
9.1 - PROPÓSITO
Este capítulo tem o propósito de divulgar as formas e procedimentos a adotar para pro-
porcionar a melhor capacitação para o pessoal da Marinha do Brasil (MB), com foco nas
áreas de conhecimento sob responsabilidade da Diretoria de Administração da Marinha
(DAdM).
9.2 - GENERALIDADES
Nos dias de hoje, a informação evolui constantemente a uma velocidade cada vez maior,
sendo imprescindível, portanto, estar em sintonia com o ambiente externo, perceber as
mudanças, antecipar-se a elas e fazer bom uso do novo.
Diante dessas mudanças, as diversas OM podem ter a necessidade de capacitar e qualifi-
car seu pessoal, de acordo com os seus níveis de competência, em qualquer época e nas
mais variadas áreas do conhecimento.
As Normas para o Sistema de Planejamento de Pessoal da Marinha (DGPM-305), em
seu Anexo C, apresentam a relação completa dessas áreas de conhecimento e de suas
respectivas Organizações Militares Orientadoras Técnicas (OMOT), sendo a DAdM a
OMOT responsável pelas áreas de Administração, Direito aplicado a Licitações, Contra-
tos, Tributos e Patrimônio, Estatística, Gestão do Conhecimento, Gestão de Projetos,
Gestão Pública, Planejamento Orçamentário e Plano Diretor.
9.3 - CAPACITAÇÃO NA ÁREA DE ADMINISTRAÇÃO
A capacitação do pessoal na área de Administração é realizada pelo Sistema de Ensino
Naval (SEN), por meio de uma variedade de cursos e adestramentos, que têm por propó-
sito preencher os requisitos mínimos indispensáveis para que uma pessoa exerça uma
função na sua forma mais básica.
Alguns desses cursos estão previstos nas diversas etapas da carreira dos militares, cons-
tando do Plano de Carreira de Oficiais da Marinha (PCOM) e do Plano de Carreira de
Praças da Marinha (PCPM). Outros, no entanto, necessitam ser solicitados pelas OM,
por interesse delas ou dos próprios militares, que devem estar sempre empenhados em
um processo contínuo de aprimoramento e atualização.
Esses cursos e adestramentos podem ser realizados nas diversas Organizações Militares
de Ensino existentes na MB, tais como o CIAW, o CIAA e o CIASC que, além de ór-
cinco anos. Esse tempo de duração será sugerido pela OMOT DAdM e ratificado pe-
lo ODS (SGM).
Para os cursos de duração inferior a três meses, quando a vinculação com a OM é fi-
xada em um ano, é solicitado à OMP que indique pessoal de sua lotação.
Para os cursos de pós-graduação será seguido o critério de voluntariado, podendo os
interessados requererem inscrição à OMOT DAdM, via SDP da OM do candidato,
conforme instruções específicas a serem divulgadas em BONO. A OMOT DAdM
promoverá um processo de seleção e, iniciado o curso, realizará o acompanhamento
e controle do cursando, conforme previsto no EMA-431.
Para iniciar o procedimento de solicitação de um curso extra-MB, nas áreas de co-
nhecimento sob responsabilidade da DAdM, é necessário que as OMP realizem uma
análise criteriosa de suas necessidades, pesquisem as instituições de ensino e avali-
em os benefícios que advirão dessas oportunidades de qualificação.
a) Procedimentos
Dois anos antes do ano de início do curso, ou seja, no ano N, para curso a iniciar
no ano N+2, a OMP deverá preencher o modelo de proposta de curso, constante
do Apêndice I do Anexo N da DGPM-101 e encaminhá-lo, obedecendo ao ca-
lendário constante do Anexo B do EMA-431, para a OMOT DAdM, que avaliará
as propostas, de modo a confirmar a necessidade de obtenção da qualificação,
seguindo os trâmites subsequentes.
Após a divulgação dos Programas de Cursos aprovados pelo EMA, pela DGPM
e pela DEnsM, a DAdM executará os procedimentos administrativos para reali-
zação do curso, conforme descrito na DGPM-101.
b) Avaliação dos Cursos Extra-MB
Após concluir o curso, o militar ou servidor civil deverá preencher o Relatório de
Análise de Curso ou Estágio, constante do EMA-431, nos campos que lhe cou-
ber, e encaminhá-lo à OMOT DAdM, que completará os demais campos e cum-
prirá o disposto na referida publicação.
Em sua análise, a OMOT realizará uma avaliação do custo-benefício para futura
recomendação do curso, baseada nos aspectos financeiro, de conteúdo e de apro-
veitamento do participante.
CAPÍTULO 10
CÓDIGO DAS ORGANIZAÇÕES MILITARES DA MARINHA E LISTAS
DE DISTRIBUIÇÃO DE DOCUMENTOS (COMLIDIDOC)
10.1 - PROPÓSITO
Divulgar os critérios utilizados para a criação do código de OM e apresentar a estrutura
e a formação das Listas de Distribuição de Documentos.
10.2 - ESTRUTURA
A listagem das OM, organizada a partir de seus códigos, segundo vários critérios sele-
tivos, propicia a formação de Listas de Distribuição, que são formas simplificadas de
registrar as OM às quais se deseja distribuir documentos.
O Código de OM deverá ser solicitado à DAdM, pelo Comando Imediatamente Supe-
rior à OM, por meio de mensagem. Da mesma forma, a alteração de Código de OM
deverá ser solicitada, no caso de mudança de subordinação de uma OM.
O COMLIDIDOC apresenta as OM em ordem alfabética de código de OM e contém as
informações de código, sigla, nome, círculo, cargo do titular e localização. Apresenta,
também, as Listas de Distribuição pré-organizadas. Em relações distintas, são também
listadas OM extra-Marinha de interesse (PRESREP, STM, etc.) e as SubOM. Entende-
se como SubOM o setor da OM localizado geograficamente em separado da organiza-
ção principal ou que possua gestoria independente dentro da mesma OM, e também
quando for absolutamente necessário identificá-lo com código próprio.
As funcionalidades do COMLIDIDOC estão integradas no Sistema de Infra-Estrutura
da Marinha (SISINFRA), cuja estrutura, consulta e atualização estão detalhadas no
Manual do SISINFRA disponível na página da DAdM na intranet.
10.2.1 - Estrutura do Código de uma OM
O código adotado obedece a uma estrutura hierárquica lógica e é composto por cin-
co dígitos. A esse código básico, suficiente para identificar a OM, são acrescidos
dois caracteres alfabéticos, com os quais se indicam a finalidade e o emprego da
OM, para uso, apenas, por parte de quem necessita executar agregações com fins
gerenciais de alto nível. De modo sintético, os cinco dígitos têm, da esquerda para a
direita, o seguinte emprego básico:
‐ 1º - CM, ODG e ODS;
‐ 2º - Esquadra, ComFFE, DN, DE ou equivalentes;
CAPÍTULO 11
CADASTRO NACIONAL DA PESSOA JURÍDICA (CNPJ) E DECLARAÇÃO
DE IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE (DIRF)
11.1 - PROPÓSITO
Estabelecer os procedimentos para inscrição, alteração e baixa de CNPJ junto à Receita
Federal do Brasil (RFB) e informar aos Ordenadores de Despesas, Agentes Financeiros
das pelas Unidades Gestoras Executoras (UGE) e Unidades Pagadoras (UPAG) os pro-
cedimentos para obtenção de certificação digital e para emissão de procuração eletrôni-
ca, necessárias ao envio da Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF) e
de DIRF retificadoras (alterações de declarações anteriormente entregues).
11.2 - PRINCÍPIO BÁSICO PARA INSCRIÇÃO, ALTERAÇÃO E BAIXA DO CNPJ
Os órgãos da Administração Pública Federal Direta e Indireta estão obrigados a se ins-
creverem no CNPJ quando classificados como Unidades Gestoras (UG) de orçamentos.
A DAdM é a responsável pela inscrição, alteração e baixa de CNPJ junto à RFB.
Todos os procedimentos e ferramentas para inscrição, alteração de dados cadastrais e
cancelamento de inscrição (baixa) no CNPJ estão disponíveis no sítio da Receita Fe-
deral do Brasil (RFB) - www.receita.fazenda.gov.br.
Para a RFB a data de inscrição, alteração e baixa será a mesma da publicação do ato
oficial no Diário Oficial da União (DOU), que constará na Ficha Cadastral da Pessoa
Jurídica (FCPJ), parte integrante do processo.
11.3 - INSCRIÇÃO, ALTERAÇÃO E BAIXA DE CNPJ
Na MB, o processo de inscrição, alteração ou baixa no CNPJ será providenciado por
ocasião da solicitação da OM, via mensagem à DAdM, junto ao órgão da RFB da ju-
risdição onde se localiza.
11.3.1 - Fases do Processo
Os processos para inscrição, alteração de dados cadastrais ou baixa no CNPJ, de
acordo com as normas da RFB, após a publicação, por meio de Portaria do ato ofi-
cial no DOU, serão efetuados em duas fases:
a) solicitação de inscrição de matriz ou filial, alteração de dados cadastrais e solici-
tação de baixa de CNPJ, pela internet, por meio do Programa Gerador de Docu-
mentos do CNPJ (PGD CNPJ), disponibilizado pela RFB; e encaminhamento
por meio do Programa Receitanet. O sistema emitirá, automaticamente, um Re-
cibo de Entrega cujo número servirá como código de acesso que permitirá o a-
companhamento do processo pelo sítio da RFB, na opção “Empresa/Cadastro-
CNPJ/Consultas/Consulta da Situação do Pedido de CNPJ enviado pela inter-
net”. Não havendo pendências no pedido, o programa disponibilizará o endereço
da unidade cadastradora para onde deverá ser encaminhada a documentação ne-
cessária; e
b) encaminhamento, via “SEDEX”, da documentação necessária, enumerada pelo
sistema, ao órgão da RFB da jurisdição da OM. Esses processos deverão estar
acompanhados da cópia autenticada da publicação do ato oficial pertinente no
DOU.
A comprovação da condição de inscrição no CNPJ e da situação cadastral será
feita mediante a emissão de “comprovante de inscrição e de situação cadastral”,
por meio do site da RFB, na opção “Empresa/Cadastro-CNPJ/Consultas/ Emis-
são de Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral”.
Da mesma forma, concedida a baixa da inscrição, a RFB disponibilizará em seu
sítio na internet, a Certidão de Baixa de Inscrição Cadastral.
Qualquer irregularidade ou incorreção no cartão CNPJ deverá ser comunicado
imediatamente à DAdM, por mensagem, para que seja elaborado novo processo
para a retificação da discrepância.
11.3.2 - Inscrição no CNPJ
As OM poderão ser inscritas no CNPJ como Filial ou Matriz. O CNPJ matriz é su-
gerido para as OM que, com maior frequência, se encontrem na condição de reali-
zar convênios em que necessitem receber recursos da concedente, ou que tenham a
possibilidade de prestar serviços para órgãos extra-MB. As demais OM devem ser
inscritas no CNPJ como filial.
As OM inscritas como filiais terão o radical básico “00.394.502/” nos oito primei-
ros dígitos, sendo o Diretor da DAdM o Agente responsável pelo CNPJ junto à
RFB.
As OM inscritas como Matriz receberão um número de inscrição no CNPJ aleató-
rio, sendo o seu Ordenador de Despesas o agente responsável.
A mensagem a ser encaminhada à DAdM solicitando a inscrição da OM no CNPJ
deverá conter as seguintes informações:
a) Tipo de inscrição: Filial ou Matriz;
‐ 1 (uma) cópia autenticada, em cartório, do CPF (caso este não conste no RG)
do outorgado; e
‐ 1 (uma) cópia autenticada, em cartório, do Comprovante de Residência do
outorgado.
b) por parte da DAdM:
A DAdM cadastrará a procuração eletrônica, a partir do portal e-CAC, no site da
RFB e participará à OM solicitante, por meio de Mensagem, a disponibilidade
de utilização dos serviços necessários ao envio das DIRF.
CAPÍTULO 12
SISTEMAS CORPORATIVOS DE ADMINISTRAÇÃO DA
ÁREA DA SECRETARIA GERAL DA MARINHA (SGM)
12.1 - CONCEITO
Sistemas corporativos de administração são aqueles desenvolvidos no âmbito da Mari-
nha do Brasil (MB) para apoiar à gestão das Organizações Militares (OM) e promover
uma administração de forma integrada, trazendo maior transparência, rapidez e confia-
bilidade para as informações corporativas.
12.2 - INTRODUÇÃO
Por meio da tecnologia "Web", a INTRANET se destina à divulgação de informações
exclusivamente entre as OM da MB. Dessa forma, a INTRANET representa um facili-
tador ao permitir, às OM da MB, acesso a sistemas corporativos, não só de administra-
ção comumente referenciados como Sistemas Digitais Administrativos (DAS), mas de
todas as áreas de interesse da administração naval, acarretando maior fluidez ao pro-
cesso administrativo.
Outra ferramenta importante utilizada para disseminação de informações para toda a
MB é o ambiente Lotus Notes.
A fim de facilitar o entendimento, a disseminação e o emprego dos principais sistemas
corporativos de administração, neste capítulo serão destacadas informações resumidas
a respeito dos seguintes produtos: SISINFRA; Catálogo Telefônico; LEGISMAR;
SiGDEM; CADIMAWeb; SIPLAD; SISPAG; SISBOL WEB; SINGRA; QUAESTOR
– CAIXA DE ECONOMIAS; SISMAT.
Assim, os artigos que se seguem, buscam servir de guias de referência a serem apro-
fundados de acordo com o interesse dos usuários mediante consultas à documentação
inerente à cada sistema.
12.3 - SISTEMA DE INFRAESTRUTURA DA MARINHA (SISINFRA)
O SISINFRA destina-se à divulgação dos números de telefone, endereços, CEP, fac-
símile, caixas postais de correio eletrônico, CNPJ e qualquer outra informação que
permita a comunicação em rede entre OM e outros órgãos de interesse da MB, cabendo
a cada OM a responsabilidade pela consistência dos dados de sua Organização.
O SISINFRA utiliza a plataforma Lotus Notes, e integra também a funcionalidade do
sistema COMLIDIDOC (Código de OM e Listas de Distribuição de Documentos).
O sistema pode ser utilizado por todas as pessoas com a finalidade de consulta, mas
apenas os usuários autorizados poderão fazer as atualizações no sistema de acordo com
seu perfil.
12.4 - SISTEMA DO CATÁLOGO TELEFÔNICO
O Catálogo Telefônico destina-se à divulgação dos números de telefone das OM, por
indivíduo, função, elemento organizacional e código da função, além de seus endere-
ços, cabendo-lhes a responsabilidade pela consistência de seus dados.
A utilização do Catálogo Telefônico possibilita:
a) na intranet, dispor de todos os telefones internos e externos da Marinha, permitindo
consultas quanto à OM, nome de guerra, nome do setor dentro da estrutura organi-
zacional (elemento organizacional), função dentro do setor e pelo código da função,
mesmo àqueles que não possuam acesso ao Lotus Notes; e
b) proporcionar, externamente à MB por meio da internet, a divulgação de um catálo-
go Telefônico.
O Sistema do Catálogo Telefônico da MB encontra-se disponível na intranet
(http://catalogo.dadm.mb).
12.4.1 - Atualização do Catálogo Telefônico
Existem duas formas de atualização das informações para o Catálogo Telefônico:
a) automaticamente, sempre que realizadas alterações nos dados no SISINFRA ins-
talado no servidor Lotus Notes da OM; e
b) pela DAdM, quando a OM não operar com o SISINFRA. Neste caso, a DAdM
exerce a tarefa de administrar as informações dessas OM no Catálogo Telefôni-
co. Nesta modalidade, ao enviar as informações, a OM deverá selecionar quais
os telefones poderão ser disponibilizados em consulta extra-MB (via Internet).
Além das OM da MB, as informações do Catálogo Telefônico também são disponi-
bilizadas na Internet para consulta/acesso por outras organizações (extra-MB) e pe-
lo pessoal inativo da MB. Para tal, as OM escolherão dentre as informações dispo-
níveis, aquelas que considerarem necessárias ao conhecimento externo a MB e au-
torizará a sua divulgação.
Enfatiza-se a importância desse procedimento, pois somente com essa autorização a
DAdM poderá permitir que os telefones das OM possam ser incluídos nesse extrato
do Catálogo Telefônico a ser disponibilizado na Internet.
rência dos dados armazenados e permitir que a recepção dos dados na DCoM (com-
provações) seja efetuada de forma tempestiva, para a geração e encaminhamento dos
relatórios a serem apreciados pelo COFAMAR.
As normas e procedimentos para a utilização do QUAESTOR Caixa de Economias
são estabelecidas pelas Normas sobre Caixa de Economia (SGM-306).
12.13 - SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL DA DFM (SISMAT)
Sistema informatizado, estabelecido e mantido pela DFM, para utilização no registro
e controle da movimentação de material das Organizações Militares Consumidoras
não Integradas (OMCN), Organizações Militares Consumidoras Integradas (OMCI),
Organizações Militares Consumidoras no Exterior (OMCE) e Organizações Militares
Prestadoras de Serviço (OMPS).
As normas e procedimentos para a utilização do SISMAT são estabelecidas pelas
Normas sobre Gestão de Material (SGM-303).
13.1 - PROPÓSITO
Divulgar os principais sistemas estruturadores do Governo Federal do Brasil e suas
aplicações nas Organizações Militares (OM) da Marinha do Brasil (MB).
13.2 - SISTEMA INTEGRADO DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA (SIAFI)
O SIAFI é o principal instrumento utilizado para registro, acompanhamento e controle
da execução orçamentária, financeira e patrimonial do Governo Federal. Ele visa: o
controle diário, a unificação dos recursos de caixa, a contabilidade pública como fonte
segura e tempestiva de informações gerenciais, a padronização dos métodos e rotinas
de trabalho, o registro contábil dos balancetes dos estados e municípios e de suas su-
pervisionadas, o controle da dívida interna e externa, bem como o das transferências
negociadas, integração e compatibilização das informações no âmbito do Governo Fe-
deral, o acompanhamento e a avaliação do uso dos recursos públicos e transparência
dos gastos do Governo Federal.
Responsável: Secretaria do Tesouro Nacional (STN) / Ministério da Fazenda (MF).
Na MB, as Normas sobre Administração Financeira e Contabilidade (SGM-301) esta-
belece os conceitos básicos, Credenciamento e Cadastramento de Usuários e Operação
do SIAFI.
13.3 - SISTEMA INTEGRADO DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS
(SIAPE)
O SIAPE é o sistema informatizado de Gestão de Recursos Humanos do Poder Execu-
tivo Federal, que controla as informações cadastrais e processa os pagamentos dos ser-
vidores da Administração Pública Federal (APF) – (ativos, pensionistas e aposentados).
Responsável: Secretaria de Recursos Humanos – SRH/MPOG.
Na MB, as Normas sobre Pagamento de Pessoal na MB (SGM-302) estabelece a Estru-
tura e o Processo de Pagamento no SIAPE.
13.4 - SISTEMA INTEGRADO DE ADMINISTRAÇÃO DE SERVIÇOS GERAIS
(SIASG)
O SIASG foi concebido para atender a toda a área-meio dos Ministérios, empregando
ferramentas para controlar contratos, licitações e fornecedores. O objetivo é acompa-
nhar licitações e contratos, enfim, o processo de compras do governo.
CAPÍTULO 14
ESTATÍSTICA NA MARINHA
14.1 - PROPÓSITO
Descrever a estatística na Marinha do Brasil (MB) e estabelecer procedimentos para o
seu funcionamento.
14.2 - INTRODUÇÃO
As Ciências Estatísticas, ou simplesmente Estatística, são um conjunto de técnicas e
métodos de pesquisa que entre outros tópicos envolve o planejamento do experimento a
ser realizado, a coleta qualificada dos dados, a inferência, o processamento, a análise e
a disseminação das informações. (ENCE-2011).
A Diretoria de Administração da Marinha (DAdM) é a organização militar responsável
pela organização e disseminação de informações estatísticas que visam subsidiar estu-
dos e planejamentos na Marinha.
A estatística interna refere-se às informações produzidas pelas Organizações Militares
(OM) de modo a proporcionar à Administração Naval elementos para planejamento,
execução e controle das atividades-fim das OM, no âmbito restrito, e da MB, no âmbito
geral.
A estatística externa refere-se às informações geradas por meio do emprego de dados
já produzidos pelo Sistema Estatístico Nacional, estranhas ao âmbito da MB, necessá-
rias ao planejamento e execução da mobilização militar, do aparelhamento da MB ou
para outros fins militares.
A DAdM divulga o resultados dos trabalhos estatísticos por meio do Anuário Estatís-
tico da Marinha (ANEMAR), o volume ostensivo que fica disponível na INTRANET
na página da DAdM, e o volume confidencial é distribuído à SECOM das OM.
14.3 - APLICAÇÃO DE TÉCNICAS ESTATÍSTICAS
Em alguma fase de seu trabalho, o pesquisador depara com o problema de analisar e
entender um conjunto de dados relevante ao seu particular objetivo de estudos. Ele ne-
cessitará trabalhar os dados para transformá-los em informações, para compará-los
com outros resultados, ou ainda para julgar sua adequação a alguma teoria. (BUSSAB,
MORETTIN, 2006, p.1)
De modo bem geral, podemos dizer que a essência da ciência é a observação e que seu
objetivo básico é a inferência, que pode ser dedutiva (na qual se argumenta das
14.7.5 - Apresentação
Exposição dos dados sob a forma de tabelas e gráficos.
14.8 - PLANEJAMENTO DA ESTATÍSTICA INTERNA
Compete à DAdM efetuar o planejamento das fases da estatística interna.
O planejamento dos trabalhos far-se-á por meio da delimitação das áreas de coleta de
dados, da elaboração do PCAI ou do PCEI e da determinação do cronograma de desen-
volvimento dos eventos.
14.9 - PROCEDIMENTOS DA ESTATÍSTICA INTERNA
A execução da estatística interna obedecerá ao seguinte detalhamento:
a) os dados relativos ao PCAI estabelecido terão fluxo das ACD até o OCS, por meio
dos CCD;
b) o OCS, à vista do PCAI, confeccionará Formulários de Coleta e Mapas de Apuração
para serem remetidos aos CCD;
c) existindo em seus cadastros os dados solicitados, os CCD preencherão os Mapas de
Apuração, devolvendo-os aos OCS dentro dos prazos estabelecidos; no caso de in-
disponibilidade de dados, os CCD enviarão os Mapas de Apuração, por preencher,
às OM diretamente subordinadas e àquelas sobre as quais exerçam supervisão fun-
cional ou, se necessário, a qualquer outro CCD. Neste último caso, o expediente de
encaminhamento deverá ter cópia para a DAdM;
d) os CCD, ao receberem os Mapas de Apuração preenchidos por outras OM, deverão
proceder à crítica dos dados coletados, observando os quesitos, relacionados no
Anexo I, antes de encaminhá-los ao OCS;
e) por ocasião da crítica efetuada pelo OCS, caso sejam verificados erros e incorreções,
que não possam ser retificados, o Mapa de Apuração correspondente será restituído
à OM origem para novo preenchimento; e
f) os trabalhos estatísticos oriundos de Inquéritos Eventuais terão desenvolvimento
semelhante ao originado pelo PCAI.
14.10 - COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES
14.10.1 - À DAdM, como OCS, compete
a) seguir as linhas de ação específicas estabelecidas pelo EMA e pelos ODS, com
relação ao planejamento da estatística interna e quanto à orientação das publi-
cações de natureza estatística;
b) delimitar as áreas de coleta;
CAPÍTULO 15
REGISTRO DE CONTRATOS E CONVÊNIOS NO SIASG
15.1 - PROPÓSITO
Estabelecer os procedimentos para o registro dos Contratos e Convênios nos Módulos
Sistema de Gestão de Contratos (SICON) e Sistema de Gestão de Convênios
(SICONV) do Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais (SIASG).
15.2 - CONCEITO
O SIASG é um sistema informatizado do Governo Federal de apoio às atividades ope-
racionais que tem a missão de integrar os órgãos da administração direta, autárquica e
fundacional, em todos os níveis, com instrumentos e facilidades para a melhoria e au-
mento da eficiência dos serviços públicos e para maior controle e transparência do gas-
to público, conforme determinado pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Por-
taria Interministerial nº 140/2006 do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
(MP).
O Sistema é composto de diversos módulos dentre os quais destacamos o SICON e o
SICONV, onde serão registrados respectivamente os contratos e os convênios realiza-
dos pelas Unidades Administrativas de Serviços Gerais (UASG), ou seja, unidades da
Administração Federal que utilizam verbas oriundas do Orçamento da União.
15.3 - SISTEMA DE GESTÃO DE CONTRATOS (SICON)
É um subsistema do SIASG, cuja finalidade é efetuar o registro dos Contratos Firmados
pela Administração Pública Federal, exceto os de caráter sigilosos, e o seu envio ele-
trônico para publicação pela Imprensa Nacional (IN), bem como o acompanhamento da
execução contratual por intermédio do respectivo cronograma físico-financeiro, dispo-
nibilizando-os no portal www.comprasnet.gov.br, garantindo assim, o princípio básico
da publicidade, que norteia os procedimentos licitatórios consagrados na Lei nº 8.666,
de 21 de junho de 1993.
Para fazer o registro de um contrato no sistema, é necessário o cadastramento do usuá-
rio na Rede Serpro, mediante solicitação por meio de mensagem à DFM, de acordo
com o preconizado no Capítulo 6 das Normas SGM-301.
O Anexo J apresenta os procedimentos operacionais do SICON necessários para o re-
gistro de contrato, de acordo com as determinações constantes no manual do SIASG,
no sitio www.comprasnet.gov.br > publicações > manuais > SIASG, obedecendo o
b) Passo 2
Abrir a ficha do referido usuário, guia básico, e digitar uma senha no campo
“senha internet”.
Quando da execução dos passos acima descritos, o usuário estará apto para ca-
dastrar contratos no SIASG. Esta senha devera conter, preferencialmente, letras
e números e, no mínimo 8 dígitos.
O Administrador de cada OM deverá solicitar, por meio do Sistema Help Desk,
suporte à DAdM a fim de incluir o usuário no grupo SIASG.
Em seguida, o usuário deverá acessar a página da DadM no caminho “Princi-
pal/Gestão Pública/SIASG” e seguir o passo a passo contido no Anexo L para
o lançamento dos contratos.
É importante destacar que a partir do momento que ocorrer o uso pleno do SIASG
os cadastramentos deverão ser realizados no referido sistema, não mais no sistema,
via página da DAdM.
15.6 - REGISTRO DE CONTRATOS NO SIASG
Para registrar os contratos no SIASG, é necessário fazer o cadastro do usuário de acor-
do com o art. 15.3.
15.7 - PRAZO DE GUARDA
15.7.1 - Prazo de Guarda dos Documentos dos Contratos e Convênios
De acordo com o comunica SIASG nº 057497, de 13 de abril de 2010, da Coorde-
nação Geral de Normas/DLSG/SLTI/ MP foi prolatada a seguinte sentença nos au-
tos da ação civil pública nº 2009.34.00.026.027-5, da 17ª Vara da Justiça Federal do
Distrito Federal:
“(...) Julgo procedentes os pedidos para determinar que a união se abstenha de
destruir os documentos relativos à prestação de contas de convênio e contratos
firmados pelos órgãos federais pelo prazo mínimo de 20 (vinte) anos, a contar
do término da vigência do contrato ou convênio, podendo mantê-los em ar-
quivos digitais, se preferir.”
Portanto, todos os órgãos e entidades coincidentes devem adequar os termos de
convênio, observando que a guarda dos documentos seja efetuada por 20 anos,
suspendendo-se de imediato o prazo fixado no § 3º da Portaria Interministerial nº
127, de 29 de maio de 2008, até o trânsito final da sentença.
CAPÍTULO 16
ADMINISTRAÇÃO DE SERVIÇOS ESPECÍFICOS
ANEXO A
MODELO DE ROTINA DE UMA OM
ROTINA
ORDENS A EXECUTAR
NORMAL DOMINGO
0h 0h - Contramestre verificar a rendição de serviço.
3h30 3h30 - Despertar quem entra de serviço às 4h.
3h40 3h40 - Rancho para quem entra de serviço
3h50 3h50 - Render serviço.
4h 4h - Contramestre verificar a rendição de serviço.
4h30 4h30 - Despertar cozinheiros e rancheiros.
5h 5h - Despertar taifeiros de serviço.
5h30 5h30 - Despertar o pessoal de serviço diário.
AO NASCER DO SOL - Apagar as luzes externas.
5h40 5h40 - Rancho para o pessoal de serviço diário.
- Alvorada, exceto para fez o quarto de 0 às 4h;
6h 6h
- Volta ao rancho para o pessoal de serviço diário.
6h05 6h05 - Pessoal de serviço diário assumir o serviço
6h15 6h15 - Reunir para a faxina do quarto D’Alva.
- despertar o pessoal que fez o quarto de 0 às 4h;
7h 7h
- Mostra de rancho ao OSE.
7h10 7h10 - Volta às faxinas do quarto D’Alva.
7h15 7h15 - Rancho geral, com prioridade quem entra de serviço às 8h.
------ 7h30 - Limite de regresso para os militares que entram de serviço.
- Reunir para o grupo de serviço que entra de serviço;
------ 7h40
- Verificação de presença e distribuição de ordens pelo OSE.
- Limite de regresso de licença para CB/MN/SD e civis asse-
7h45 -----
melhados.
- Limite de regresso de licença para SO/SG e civis asseme-
-----
7h50 lhados;
------
- Render o quarto.
------ 7h50 - Render serviço geral.
7h55 7h55 - Sinal para a bandeira.
8h 8h - Cerimonial à bandeira –“ARRIOU”.
- Limite de regresso de licença para os OFICIAIS e civis as-
8h ------
semelhados.
- Polícia verificar a rendição dos postos e dar o pronto ao
8h05 8h05 OSE;
- Volta aos ranchos.
----- - Início do 1º tempo de expediente;
8h10 ----- - Início do treinamento físico militar (2ª 4ª e 6ª feira);
------ - Início do 1º período de adestramento (3ª e 5ª feira).
------ - Licenciados formar;
8h15
------ - Abrir salão de recreio.
- Volta ao TFM (2ª 4ª e 6ª feira);
9h -----
- Término do 1º período de adestramento (3ª e 5ª feira).
OSTENSIVO - A-1 - REV.4
OSTENSIVO SGM-107
ROTINA
ORDENS A EXECUTAR
NORMAL DOMINGO
9h30 ----- - Parada.
10h45 10h45 - Mostra de rancho ao OSE
- Rancho para mestre D’Armas, cozinheiros, taifeiros ran-
10h50 10h50
cheiros.
- Volta aos ranchos para mestre D’Armas, cozinheiros, taifei-
11h05 11h05
ros rancheiros.
11h15 11h15 - Rancho para serviço.
11h40 11h40 - Volta ao rancho para serviço.
- Reunir para o quarto que entra;
11h40 -----
- Verificação de presença e distribuição de ordens pelo OSE.
11h50 ------ - Render serviço geral.
----- 11h50 - Render o quarto.
- Término do 1º tempo de expediente;
11h55 ----- - Volta às faxinas, recreação;
- Abrir alojamento e salão de recreio.
12h 12h - Rancho geral.
- Polícia verificar a rendição dos postos e dar o pronto ao
12h -----
OSE.
13h 13h - Volta aos ranchos.
------ - Volta à recreação;
13h
------ - Fechar salão de recreio e alojamento.
13h05 ----- - Início do 2º tempo de expediente.
15h50 15h50 - Render serviço.
- Polícia verificar a rendição dos postos e dar o pronto ao
16h 16h
OSE.
16h ------ - Inspeção
- Volta à inspeção; volta às faxinas; banho e uniforme para
------
16h20 licenciados;
------
- Término do 2º tempo de expediente.
------ - Mostra de rancho ao OSE
16h30 ------ - Licenciados formar;
------ - Licenciamento.
- Rancho para mestre D’Armas, cozinheiros, taifeiros ran-
16h50 16h50
cheiros.
- Volta aos ranchos para mestre D’Armas, cozinheiros, taifei-
17h05 17h05
ros rancheiros.
ANEXO B
MODELO DE EXTRATOS PARA PUBLICAÇÃO NO DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO
(Obs.: os objetos dos contratos deverão ser publicados em resumo, conforme alínea b, § 2º do
artigo 33, do Decreto nº 93.872, de 23DEZ1986, devendo-se evitar detalhamentos
excessivos.)
ANEXO C
MODELO DE FORMATAÇÃO DE UM 5W2H
PROJETO: CAPACITAÇÃO
OBJETIVO: Possuir profissionais capacitados na área de Orçamento Público.
RESPONSÁVEL: Nome da pessoa responsável pela coordenação das ações.
ANEXO D
MODELO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ORGANIZACIONAL
Sumário
Prefácio Pg. 2
Histórico Pg. 3
Heráldica Pg. 4
Apresentação da OM Pg. 5
Organograma Pg. 5
Missão e Visão Pg. 6
Macroprocessos Pg. 7
Objetivos Estratégicos Pg. 8
Iniciativas Estratégicas Pg. 10
Matriz de Correlação Pg. 11
Prefácio
Fazer uma introdução ao Planejamento Estratégico Organizacional.
Histórico
Apresentar um histórico da OM.
Heráldica
Descrição:
Descrição do Brasão da OM.
Inserir o Brasão da OM
Explicação:
A respectiva explicação.
Indicador Descrição
Apresentar o nome ou código do Indicador. Descrever a fórmula, ou seja, como se obtém
Ex: Prazo de Processamento o índice. Ex: Quantidade de dias desde a
entrada até a concessão do benefício.
Responsável Nome do responsável pelo Objetivo
Observação:
1) O objetivo e a meta não representam ações efetivas. Decorrente do Planejamento
Estratégico Organizacional o responsável por um objetivo deverá apresentar ações que
garantirão seu efetivo cumprimento. Essas ações serão compiladas e apresentadas no tópico
seguinte;
2) Deverão ser estabelecidos tantos objetivos quanto os julgados necessários pela OM.
ANEXO E
MODELO DE ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE GESTÃO
MARINHA DO BRASIL
ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE GESTÃO
XII - DELIBERAÇÕES
_________________________________________________________________________
__________________________, em ____/_____/____.
(Local) (data)
_____________________________ ___________________________
_____________________________ ___________________________
_____________________________ ___________________________
ANEXO F
ESTRUTURA DO CÓDIGO DE OM
I) CÓDIGO NUMÉRICO
a) 1o dígito: indica o Comandante da Marinha, o Estado-Maior da Armada e os Órgãos
de Direção Setorial:
1 - Comandante da Marinha;
2 - Estado-Maior da Armada;
3 - Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais;
4 - Diretoria-Geral do Material da Marinha;
5 - Diretoria-Geral de Navegação;
6 - Diretoria-Geral do Pessoal da Marinha;
7 - Secretaria-Geral da Marinha; e
8 e 9 - Comando de Operações Navais.
b) 2o dígito: indica os órgãos diretamente subordinados ao ODG e aos ODS, se
dirigidos por Almirantes, e os órgãos de assessoramento do Comandante da Marinha.
c) 3o dígito: indica:
− se o 1o dígito for 1 (Comandante da Marinha) e o 2o dígito 0 - órgãos vinculados.
− se o 1o dígito for de 2 a 9 (ODG e ODS) e o 2o dígito 0 - órgãos diretamente
subordinados não dirigidos por Almirantes.
− se o 1o dígito for 8 (ComOpNav) e o 2o dígito diferente de 0, de acordo com o
seguinte código:
1 - Comandos de Força e, excepcionalmente, o CTMSP;
2 - Grupamentos de Fuzileiros Navais e, excepcionalmente, o CCEMSP;
3 - Capitanias dos Portos;
4 - Estações Rádio;
5 - Serviços de Sinalização Náutica;
6 - Escolas de Formação de Praças;
7 - Órgãos do Sistema de Saúde;
8 - Bases, Estações e Depósitos Navais; e
9 – Outros.
− se o 1o dígito for 9 (ComOpNav) e o 2o dígito diferente de 0, de acordo com o
seguinte código:
1 a 7 - Comandos de Força;
ANEXO G
MODELO DE PORTARIA (EM EXTRATO) DE ALTERAÇÃO DE ENDEREÇO
PARA PUBLICAÇÃO NO DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO (DOU)
ANEXO H
RELAÇÃO DAS OM QUE DEVEM DESEMPENHAR A FUNÇÃO DE
CENTRALIZADORES DE COLETA DE DADOS (CCD)
ANEXO I
RELAÇÃO DE QUESITOS A SEREM VERIFICADOS PELOS
CENTRALIZADORES DE COLETA DE DADOS (CCD),
POR OCASIÃO DA CRÍTICA DE DADOS
ANEXO J
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SICON
ACESSO AO SISTEMA
- Acessar: Rede SERPRO.
Para este procedimento o usuário tem que estar habilitado no sistema SIASG, e, caso a senha
tenha expirado, deverá providenciar nova senha junto ao cadastrador parcial do sistema
(DFM), de acordo com os procedimentos constantes no Capítulo 8 das Normas SGM 301.
AVISO DE LICITAÇÃO
- Acessar: SIASG > SIDEC > AVISO > IALAVISO – inclui/altera aviso.
Nesta transação é permitido lançar avisos de licitação para a publicação de matérias no
Diário Oficial da União, referente à aquisição de materiais e/ou contratação de serviços para
órgãos/entidades da Administração Pública Direta, Indireta, Autárquica e Fundacional.
Os avisos de licitação têm sua publicação/divulgação efetivada no dia útil subseqüente ao da
inclusão no sistema, quando lançados até as 16h, horário de Brasília, havendo opção para
publicação em datas futuras, a critério do gestor da UASG.
INCLUI RESULTADO
- Acessar: SIASG > SISPP > RESULTADO > IALRESULT – Inclui/Altera resultado.
Consiste em lançar o resultado de um processo licitatório no Sistema de Preços Praticados –
SISPP, subsistema do SIASG – Sistema Integrado de Administração e Serviços Gerais.
INCLUI ATA
- Acessar: SIASG > SISRP > ATA > IALATA – Inclui/Altera Ata.
Nesta transação é permitido ao usuário proceder o lançamento da Ata de Registro de Preços
no Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais (SIASG).
INCLUI OU ALTERA CONTRATO
- Acessar: SIASG > SICON > CONTRATO > IALCONT – INCLUI/ALTERA CONTRATO.
Esta ação provoca a inclusão das informações do contrato na base de dados do SIASG, para
efetuar a inclusão do contrato no SICON – Sistema de Gestão de Contrato, havendo a
necessidade de a Licitação estar devidamente divulgada no SIDEC – Sistema de Divulgação
Eletrônica de Compras e Contratações e ter o seu resultado registrado no SISPP – Sistema
de Preços Praticados ou SRP – Sistema de Registro de Preços.
CONSULTA CONTRATO
- Acessar: SIASG > SICON > CONTRATO > CONCONT – CONSULTA CONTRATO.
Permite ao usuário verificar se as informações relativas ao contrato estão corretamente
lançadas no sistema.
EXCLUI CONTRATO
- Acessar: SIASG > SICON > CONTRATO > EXCCONT – EXCLUI CONTRATO.
Esta transação permite a exclusão de um contrato que ainda não tenha sido transferido ou
publicado no Diário Oficial. Após a divulgação e/ou publicação do aviso, as alterações
devem ser realizadas através do módulo EVENTO.
ANEXO K
FLUXO OPERACIONAL
ANEXO L
PROCEDIMENTOS PARA CADASTRAR UM CONTRATO
VIA PÁGINA DA INTRANET DA DAdM
f) Objeto
Descrição do objeto do Contrato com até 509 caracteres. Essa descrição deve ser
preenchida com a primeira letra maiúscula e deve conter, no texto, letras maiús-
culas e minúsculas. É vedada a utilização de letras maiúsculas em todo o texto,
bem como caracteres especiais (aspas, parênteses, traços, colchetes entre ou-
tros).
g) Fundamento Legal
Base legal para o processo de contratação, normalmente a Lei 8.666/1993 ou outras
julgadas pertinentes a critério da OM que está efetuando o registro. Campo alfanu-
mérico de até 141 posições.
h) Tipo de Aquisição
Indica o tipo da aquisição. Deve ser preenchido, apenas, se o tipo do Contrato for
‘50’ (Contrato). Assume os valores “Material”, “Serviço” e “Material e Serviço”
(quando a aquisição se referir a itens de material e de serviço).
i) Modalidade da Licitação
Esse campo indica a modalidade da licitação que deu origem ao Contrato em refe-
rência, sua dispensa ou inexigibilidade. Obrigatório, apenas se o tipo selecionado
for Contrato (50). Assume os valores:
01 – Convite
02 – Tomada de Preços
03 – Concorrência
04 – Licitação/Concorrência Internacional
05 – Pregão
06 – Dispensa de Licitação
07 – Inexigibilidade
20 – Concurso
j) Inciso
Se o campo “modalidade de licitação” for preenchido com ‘06’ (Dispensa de Lici-
tação – Art. 24 da Lei 8.666/1993) ou ‘07’ (Inexigibilidade – Art. 25 da Lei
da sua OM não conste na primeira página da lista das OM, clique no menu Visualiza-
ção/Próxima Página.
1.3 - Cadastrar os itens do Contrato
Após criar e salvar um novo Contrato, deverão ser informados os itens do Contrato.
Sem os dados dos itens, o Contrato não será enviado para o SIASG.
Obs. Os contratos que tiverem itens de material e serviço, ambos deverão ser discri-
minados, ou somente o serviço. Ex. Prestação de Serviço de Telefonia Móvel, onde é
fornecido o aparelho celular.
Termo aditivo e termo de adesão não possuem itens.
Para cadastrar um novo item, clique no botão “Cadastra Item”. Aparecerá uma tela,
onde todos os campos devem ser preenchidos. A seguir, uma descrição de cada um
deles:
a) Número Sequencial do Item
Número do item do Contrato. Seqüência numérica de até 5 posições.
b) Código
Código do material ou do serviço a que se refere o item do Contrato, conforme
Tabela de Linhas de Fornecimento do SIASG. Essa tabela pode ser consultada,
clicando sobre a figura do binóculo, ao lado desse campo. Quando um item não
for localizado deverá ser contactado o Help Desk.
c) Valor Total
Valor total pago pelo item, conforme a quantidade de itens constantes do Contra-
to. O valor desse campo deve ser preenchido obrigatoriamente; não sendo preen-
chido automaticamente.
d) Descrição
A descrição do item da contratação, com até 1248 posições. Essa descrição é pre-
enchida automaticamente quando se faz uma consulta à Tabela de Linhas de For-
necimento do SIASG. Quando um item não for localizado deverá ser contactado o
Help Desk.
e) Indicador
Indica se o item a ser contratado é de material ou serviço. Também é preenchido
automaticamente quando é feita a consulta à Tabela do SIASG.
f) Quantidade
Quantidade de itens de material ou serviço a serem adquiridos. Deve ser preen-
chido.
g) Unidade
Unidade a ser utilizada na compra. Pode ser tanto a unidade de medida como uma
unidade de fornecimento. Exemplo de unidade de medida: Unidade, Dúzia e
unidade de fornecimento: (Caixa, Galão).
h) Salvar o item
Após cadastrar os dados do item, 'clicar' no botão Salvar, para atualizar as infor-
mações cadastradas na base de dados. A seguir, 'clique' no botão Fechar para re-
tornar à visualização do Contrato.
Caso o Contrato tenha mais de um item, basta seguir os passos do item 1 deste
anexo para todos os demais itens.
i) Consulta à Tabela de Linhas de Fornecimento do SIASG
Para consultar os códigos dos itens equivalentes na Tabela do SIASG, deve-se cli-
car na figura do binóculo, ao lado do campo “código”, na tela de cadastro de itens.
Para consultar um item, escreva palavras-chave relativas ao item nos campos Pa-
lavra-Chave1, Palavra-Chave2 e Palavra-Chave3 e clique na figura do binóculo.
Podem ser informadas até 3 palavras-chave e serão retornados os itens que conte-
nham essas palavras. Sugere-se colocar o máximo de palavras que seja possível,
para diminuir a quantidade de itens retornados. Essa consulta pode demorar um
pouco, dependendo do item.
Os itens retornados aparecem na parte inferior da figura, sendo que o código do
item aparece como um link. Para selecionar o item desejado, você deve clicar no
código do item desejado e clicar no botão Voltar, para retornar à página de cadas-
tro dos itens.
1.4 - Cadastrar os PTRes do Contrato
Após criar e salvar um novo Contrato, deverão ser informados os PTRes (Programa de
Trabalho Resumido) do Contrato. Sem a informação sobre o PTRes, o botão Pronto
para Enviar não irá aparecer.Para cadastrar um novo PTRes, clique no botão “Ca-
dastra PTRes”. Aparecerá uma tela, onde todo o PTRes contendo 6 dígitos deve ser
preenchido. Ao salvar o documento, o campo PT (Programa de Trabalho) será automa-
ticamente preenchido.
formações necessárias. Após esses passos, o botão “Pronto para Enviar” deve
ser novamente acionado para que o contrato alterado possa ser enviado.
− Enviado com Sucesso
Caso o contrato esteja na situação “Enviado com sucesso” e seja necessário al-
terar alguma informação, ou até mesmo, excluir um contrato que tenha sido en-
viado com sucesso, siga as instruções da seção 4.11 a seguir:
− Aguardando Correções e Reenvio
Caso o contrato esteja na situação “Aguardando Correções e reenvio”, o usuá-
rio deve acessar o contrato, e realizar uma das duas ações: “Excluir Contrato”
(seção 5), ou verificar qual foi o erro na seção “Histórico de Envio”, clicar no
botão “Editar” e alterar as informações necessárias. Após esses passos, o botão
“Pronto para Reenviar” deve ser novamente acionado para que o contrato alte-
rado possa ser reenviado.
1.7 - Alterar e excluir contratos enviados com sucesso
Para alterar ou excluir um contrato que encontra-se na situação “Enviado com sucesso”
(o contrato está cadastrado na base de dados do SIASG), siga os seguintes passos:
− Acesse o Contrato já cadastrado, procurando na lista de Contratos da sua OM e dê
um clique do mouse sobre o Contrato desejado. Caso o número da sua OM não
conste na primeira página da lista das OM, clique no menu Visualização/Próxima
Página.
− Para alterar o contrato, clique no botão “Alterar Contrato”. Após essa operação, o
contrato passará para a situação “Em alteração”.
− Após as alterações no contrato, clique no botão “Pronto para Reenviar”, para que o
contrato possa ser reenviado para o SIASG e efetivamente alterado.
− Para excluir o contrato, clique no botão “Excluir Contrato”. Após essa operação, o
contrato passará para a situação “Pronto para exclusão”. O documento será enviado
para o SIASG pela DAdM e será excluído da base de dados da DAdM e da base de
dados do SIASG.
1.8 - Rescindir contratos enviados com sucesso
Para rescindir um contrato que encontra-se na situação “Enviado com sucesso” (o con-
trato está cadastrado na base de dados do SIASG), siga os seguintes passos:
− Acesse o Contrato já cadastrado, procurando na lista de Contratos da sua OM e dê
um clique do mouse sobre o Contrato desejado. Caso o número da sua OM não
OSTENSIVO -L-7 - REV.4
OSTENSIVO SGM-107
ANEXO M
RELAÇÃO DE HOTÉIS DE TRÂNSITO POR ÁREA DA MB
OM
ÁREA ENDEREÇO
RESPONSÁVEL
Com1ºDN Av. Borges de Medeiros, 2363, Rio de Janeiro - RJ
CN Av. Marques de Leão, s/nº, Angra dos Reis - RJ
1ºDN IEAPM Rua Kioto, 253, Arraial do Cabo - RJ
CADIM Av. Rafael L. Miranda, s/n, Ilha da Marambaia, Itacuruçá - RJ
SNNF Av. Gov. Geremias de Matos Fontes, s/nº, N. Friburgo - RJ
Com2ºDN Av. Sete de Setembro, 4255, Salvador-BA
2ºDN BNA São Tomé de Paripe, Salvador - BA
Del Ilheus Rua Major Homem Del Rey, 217, Ilhéus - BA
BNN Rua Silvio Pélico, s/nº, Natal - RN
3ºDN EAMPE Av. Olinda, s/nº, Olinda - PE
EAMCE Av. Cel. Filomeno Gomes, 30, Fortaleza - CE
7ºDN Com7ºDN SHS, Lote 05, Quadra 02, Bloco H, 9º andar, Brasília - DF
ANEXO N
MODELO DE REGULAMENTO
CAPÍTULO I
Da finalidade
CAPÍTULO II
Da Receita
CAPÍTULO III
Da Administração da Caixa ______________
Art. 6o A CAIXA _______________ será administrada por dois oficiais indicados pelo
Comandante do __DN ao _________________.
§ 1º Os oficiais indicados serão aqueles designados para COMODORO e DIRETOR
DE CAIXA DA ARES-OF, referidos no Estatuto anexo à Portaria no do Com__ oDN.
§ 2o Compete ao COMODORO:
I - assinar com o DIRETOR DE CAIXA os cheques e outras ordens de pagamento; e
II - agir, em relação aos recursos da CAIXA ______________, de modo equivalente ao
ORDENADOR DE DESPESAS previsto na legislação federal e naval.
§ 3o Compete ao DIRETOR DA ARES-OF:
I - gerir a CAIXA ___________________;
II - assinar com o COMODORO os cheques e outras ordens de pagamento;
III - arrecadar as receitas eventuais da CAIXA_____________;
IV - nas reuniões de Diretoria da ARES-OF apresentar o balancete do movimento
econômico-financeiro mensal, com os respectivos documentos;
V - elaborar as propostas orçamentárias periódicas; e
VI - agir, em relação aos recursos da CAIXA ______________, de modo equivalente
ao AGENTE PAGADOR previsto na legislação federal e naval.
§ 4o O VICE-COMODORO da ARES-OF, embora não participe da Administração da
CAIXA ____________ perante o Convênio, deverá agir de modo equivalente ao AGENTE
FISCAL previsto na legislação federal e naval.
§ 5o A DIRETORIA da ARES-OF assessorará o COMODORO na administração da
CAIXA ___________________, atuando de modo equivalente ao Conselho Econômico na
legislação naval.
CAPÍTULO IV
Da Administração da CAIXA _______________
CAPÍTULO V
Da Filiação
Art. 9o O desconto das mensalidades será feito no Bilhete de Pagamento para aqueles
que solicitarem a filiação em modelo próprio, com pedido de averbação do desconto.
Parágrafo único. Os convidados especiais previstos no Estatuto da CMN _______ farão
o recolhimento da mensalidade em Banco designado.
CAPÍTULO VI
De Bens Duráveis
CAPÍTULO VII
Do Apoio
Art. 11. A Divisão de Intendência (DN-__) dará o apoio de pessoal e material para os
registros contábeis das CAIXAS _____________e ___________________.
CAPÍTULO VIII
Das Disposições Finais
ANEXO O
RELAÇÃO DE SIGLAS
SIGLA DISCRIMINAÇÃO
A2E - Amostragem em Dois Estágios
AAS - Amostragem Aleatória Simples
AC - Amostragem por Conglomerados
ACD - Agência de Coleta de Dados
AE - Amostragem Estratificada
AI - Ação Interna
AMP - Análise e Melhoria de Processos
ANEMAR - Anuário Estatístico da Marinha
AS - Amostragem Sistemática
AVG - Autoavaliação da Gestão
BONO - Boletim de Ordens e Notícias
BSC - Balanced Scorecard
CADIMA - Cadastro Imobiliário da Marinha
CCD - Centralizador de Coleta de Dados
CM - Comando/Comandante da Marinha
CNPJ - Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica
COFAMAR - Conselho Financeiro e Administrativo da Marinha
COMACO - Comando Controlador
COMARE - Comando Redistribuidor
COMLIDIDOC - Códigos das Organizações Militares da Marinha e Listas de Distribuição
de Documentos
COPLAN - Conselho do Plano Diretor
DA - Documento Administrativo
DAS - Sistemas Digitais Administrativos
DE - Diretoria Especializada
DIRG - Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte
DM - Dirigente Máximo
DOU - Diário Oficial da União
EAP - Estrutura Analítica de Projeto
EEM - Estudo de Estado-Maior
EM - Empreendimento Modular
FCPJ - Ficha Cadastral da Pessoa Jurídica
FCS - Fatores Críticos de Sucesso
FNQ - Fundação Nacional da Qualidade
GesPública - Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização
GT - Grupo de Trabalho
GUT - Gravidade, Urgência e Tendência
HT - Hotel de Trânsito
IAGP - Instrumentos para Avaliação da Gestão Pública
IAM - Inspeção Administrativo-Militar
ILEMA - Índice de Legislação da Marinha
IN - Imprensa Nacional
OSTENSIVO - O-1 - REV.4
OSTENSIVO SGM-105
RI - Regimento Interno
RNGP - Rede Nacional de Gestão Pública
SDP - Setor de Distribuição de Pessoal
SEM - Sistema de Estatística da Marinha
SEN - Sistema de Ensino Naval
SIAFI - Sistema Integrado de Administração Financeira
SIAPE - Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos
SIASG - Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais
SIASG - Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais
SICON - Sistema de Gestão de Contratos
SICONV - Sistema de Gestão de Convênios
SiGDEM - Sistema de Gerência de Documentos Eletrônicos da Marinha
SINGRA - Sistema de Informações Gerenciais do Abastecimento
SIOP - Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento
SISBOL - Sistema de Boletins
SISG - Sistema de Serviços Gerais
SISINFRA - Sistema de Infra-Estrutura da Marinha
SISMAT - Sistema de Controle de Material
SISPAG - Sistema de Pagamento
SPAN - Sistema de Planejamento de Alto Nível da Marinha
SPD - Sistema do Plano Diretor
SSM - Sistema de Saúde da Marinha
TI - Tecnologia da Informação
UASG - Unidades Administrativas de Serviços Gerais
UG - Unidade Gestora
UJ - Unidade Jurisdicionada
WBS - Work Breakdown Structure