Livro Interdisciplinaridade
Livro Interdisciplinaridade
Livro Interdisciplinaridade
REVISÃO
Tatiane Cristina da Costa
DIAGRAMAÇÃO
Diego Santos
FICHA CATALOGRÁFICA
Micherla Tavares Nascimento de Magalhães
AGRADECIMENTOS
ISBN 978-85-99697-79-5
CDD – 370.154
Apresentação:
“A interdisciplinaridade no ETIM”
As tentativas de superação do ensino fragmentado por disciplinas datam, no
Brasil, dos anos 1980. Mas, as críticas ao modelo de transferência de conheci-
mentos de cada ciência, de forma independente e pouco reflexiva, vêm de mais
tempo.
Experiência Profissional
Experiência Profissional:
Experiência Profissional:
Interdisciplinaridade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Conceitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Conceito de Interdisciplinaridade
para o Centro Paula Souza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Planejamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
A importância do planejamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Atividades interdisciplinares/integradoras
das escolas da Supervisão Pedagógica
Regional Grande São Paulo Noroeste . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
O Aluno Protagonista dos Projetos Interdisciplinares . . . . . . . . . . . . 29
Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
INTRODUÇÃO
Ao longo de cada ano letivo, as equipes das Supervisões Regionais do CPS desen-
volvem um trabalho de apoio e orientação às escolas, por meio de visitas, atendi-
mentos na sede da supervisão e em capacitações dirigidas, na maioria das vezes,
aos coordenadores pedagógicos, de curso e orientadores educacionais.
Espera-se que esses por sua vez, sejam multiplicadores dessa aprendizagem ao
retornarem para as suas unidades escolares.
Com a expansão do ensino técnico integrado ao ensino médio e mesmo nas tur-
mas dos cursos técnicos modulares e EJA, faz se cada vez mais necessário que
essa integração aconteça. Dar significado às relações que existem entre o conhe-
cimento adquirido em sala de aula (bases tecnológicas e científicas) por meio da
prática, é sem dúvida o melhor caminho para resgatar nos alunos o entusiasmo
pela aprendizagem formativa e acadêmica e tornar a escola mais atrativa para
eles.
Esse trabalho, que contou com encontros presenciais, debates e fóruns por meio
da plataforma Moodle e atividades à distância, resultou não somente em uma
melhora significativa na aprendizagem dos alunos, constatada por meio das
menções satisfatórias da análise das atas dos conselhos de classes, como também
no aumento do número de concluintes nas turmas envolvidas. Também aumen-
tou a participação dos alunos em feiras de tecnologia, exposições e apresentação
de projetos de um modo geral, ao longo de 2016.
Profa. Milena Duarte Mostaco
10
Interdisciplinaridade
o que ouvem na sala de aula, enxergar o interesse do professor em
Conceitos gerenciar o processo de ensino-aprendizagem relacionando os co-
nhecimentos com a realidade. Aulas dinâmicas, com atividades in-
Atualmente fala-se muito a respeito de interdisciplinaridade nas terdisciplinares, ou mesmo projetos, estimulam o aluno a produzir,
escolas. Coordenadores e gestores falam o tempo todo sobre pla- buscar conhecimento, se apropriar mais da escola. Ele precisa rece-
nejamento integrado, projetos interdisciplinares, ações integradas. ber o conhecimento e saber lidar com ele, não apenas ouvir. Para
Tudo isso é muito importante para que a escola se torne mais atra- isso, não é necessário que o professor tenha ideias mirabolantes ou
tiva para os alunos de todas as idades e os professores precisam se todos os recursos tecnológicos de última geração a sua disposição,
apropriar desse assunto. é necessário sim, que ele planeje bem sua aula, verifique se os pro-
cedimentos didáticos escolhidos estão adequados, diversificados
Primeiramente, devemos definir interdisciplinaridade. De acordo e em consonância com as competências trabalhadas, trocar ideias
com o dicionário Houaiss, a interdisciplinaridade é “o estabeleci- com os colegas, convidá-los a desenvolver uma aula ou projeto em
mento de relações entre duas ou mais disciplinas ou ramos do co- conjunto. Tudo isso pode ser mais simples do que parece e trans-
formará a prática docente em algo mais agradável para o professor
nhecimento”. Para a realidade das escolas do Centro Paula Souza,
e mais divertido para seus alunos.
adotaremos o termo “componentes curriculares” no lugar de
“disciplinas”.
Para driblar a falta de tempo da maioria dos docentes, temos as reu-
Para a Unesco, a abordagem interdisciplinar é “abordagem da niões de planejamento e de área, durante o ano letivo, para que
integração curricular que gera compreensão de temas e ideias todos conversem, planejem essas atividades, projetos e ações. Nas
que perpassam as disciplinas e sua relação com o mundo real. reuniões pedagógicas, também é um bom momento para se falar
Normalmente, enfatiza processo e significado – e não produto e de metodologias de ensino-aprendizagem, estimular os professo-
resultado – ao combinar conteúdos, teorias, metodologias e pers- res a mudar suas práticas, mostrar caminhos para o crescimento
pectivas de duas ou mais disciplinas”. profissional deles. Todos precisamos receber novidades da nossa
área de atuação, ser reconhecidos por nossas boas práticas e re-
Quando pensamos nestas duas definições, podemos entender que ceber direcionamento dos nossos líderes. Isso faz parte da rotina
o interdisciplinar é aquilo que liga, que estabelece relações entre profissional de todos e com os professores não pode ser diferente.
componentes curriculares. Essas relações, muitas vezes, não são ex-
ploradas pelos professores; cada um enxerga apenas aquilo que diz Conceito de Interdisciplinaridade
respeito ao seu componente. Isso, hoje, é um erro, já que os alunos para o Centro Paula Souza
estão ligados com a informação o tempo todo e não querem estu-
dar aquilo que não faz sentido para eles, que não está conectado Muito se fala sobre interdisciplinaridade nos Ensinos Fundamental
com a sua realidade, que está isolado. e Médio, mas, será que é somente esta interdisciplinaridade que
existe? Os professores do Centro Paula Souza sabem bem que não.
Voltada para a formação do indivíduo, a interdisciplinaridade Nossa atual realidade com alunos do ETIM e Ensino Técnico pede
propõe a capacidade de dialogar com as diversas ciências, fazen- uma integração diferente. Essa integração é alcançada quando to-
do entender o saber como um e não partes, ou fragmentações dos os professores de um determinado curso conversam, trocam
(FAZENDA, 1994). ideias, planejam atividades e ações conjuntas, desde uma atividade
de uma ou mais aulas até um projeto mais longo envolvendo mais
Prova disso é o que a maioria dos docentes ouve durante as aulas: de um componente curricular. Até mesmo o cronograma didático
“eu tenho que aprender isso para quê? Eu não vou usar isso nunca”. de cada componente curricular pode ser feito de forma integrada.
Na cabeça dos alunos, esse questionamento faz todo sentido, pois
o conhecimento está muito fragmentado nas escolas, os professo- A definição de Integração de acordo com o dicionário Houaiss é:
res não se conversam, não relacionam os temas ou assuntos abor- “incluir (-se) um elemento num conjunto, formando um todo coe-
dados em suas aulas com a vida do estudante, nem com o que ou- rente; incorporar (-se), integralizar (-se). ” Essa definição nos faz pen-
tro professor está trabalhando. Parece que cada componente tem sar justamente nas Habilitações Profissionais. Se entendermos que
um fim próprio e que nenhum deles se interliga, como se o perfil o perfil de concluinte que se quer atingir é apenas um, precisamos
de concluinte a ser atingido na Habilitação Profissional, não fosse que todos os conhecimentos adquiridos ao longo da trajetória/cur-
o mesmo para todos esses componentes curriculares, ou seja, para rículo escolar do aluno façam sentido, tenham apenas um fim, que
todos aqueles que ajudam a compor o currículo. é justamente o de desenvolver as Competências da habilitação es-
colhida pelo estudante. Precisamos de docentes que se integrem,
Hoje os alunos querem “colocar a mão na massa”, aplicar na prática, que busquem trabalhar em suas aulas conhecimentos que façam
11
sentido para o aluno, que mostrem que todos os componentes são Também é necessário trabalhar com os alunos conhecimentos que
importantes.
servirão de suporte para o entendimento de conceitos que outro
professor irá desenvolver em seu componente mais adiante. No to-
O plano de curso de cada uma das Habilitações oferecidas pelos cante a este assunto, devemos falar do ETIM, já que muitas Bases
cursos do Centro Paula Souza mostra tudo o que cada componente Tecnológicas da Base Nacional Comum são essenciais para desen-
irá desenvolver, por isso ele é tão importante. Os professores que volver conceitos da formação profissional.
ministram aulas em um mesmo módulo ou série precisam olhar o
que será trabalhado pelos seus colegas para que eles identifiquem É preciso que o estudante veja que a Base Nacional Comum e a par-
conhecimentos e habilidades que se ligam para que possam atuar te técnica têm a mesma importância. Para que ele aprenda de ma-
juntos buscando uma aprendizagem significativa para o aluno. É neira eficiente os componentes técnicos, ele precisa dominar suas
no momento em que analisamos o plano de curso que descobri- Bases Científicas, que nada mais são que os conhecimentos abor-
mos várias possibilidades de integrar todos os componentes. É nes- dados pelos componentes da Base Nacional Comum e que darão
se momento que é possível conversar com outros professores para suporte para o entendimento de conceitos trabalhados por cada
montar o PTD em conjunto, integrando conhecimentos. componente técnico. Por exemplo, no ETIM de Informática, há o
componente OSA (Operações de Software Aplicativo) que, para ser
Pensando por este ângulo, podemos ver que a definição da Unesco desenvolvido, o professor utiliza conhecimentos do componente
para abordagem interdisciplinar e a definição de integração do Inglês, já que para usar a linguagem HTML é preciso ter bom voca-
Houaiss têm tudo a ver com os nossos cursos do ETIM, assim como bulário e para JAVA é preciso ter uma boa leitura em Inglês.
com os cursos modulares e Ensino Médio regular. É muito impor-
tante mostrar que todos na escola seguem a mesma linha de traba- O estudante somente será um bom profissional com todas as
lho, focando sempre no aluno, a razão da escola existir. Competências necessárias apreendidas do curso técnico que es-
colheu cursar se adquirir as Competências básicas de todos os
Para que essa integração e interdisciplinaridade aconteçam, temos Componentes de cada série/módulo, sejam eles da Base Nacional
diversos formatos, desde atividades simples, até mesmo grandes Comum ou da parte Técnica. Por esse motivo, temos que procurar
projetos. Os docentes de um mesmo curso podem tratar do mes- ter sempre em mente que todo o conhecimento adquirido durante
mo assunto com enfoques diferentes numa mesma semana, crian- o curso tem que estar conectado para que possamos cumprir nos-
do um diálogo entre os conhecimentos. Pode-se também ter uma so propósito educacional que é tornar o aluno competente para o
atividade de apenas uma aula em que mais de uma turma e de um mercado de trabalho e para a vida.
professor estejam juntos abordando o mesmo assunto, por meio
de debates ou estudos de caso por exemplo.
12
Planejamento
processo todo um fim, ou seja, precisa saber qual Competência/
A importância do Habilidade será desenvolvida.
planejamento Para que o aluno saiba exatamente como o processo ocorrerá, duas
coisas precisam estar bem claras para ele: a metodologia que será
Tão importante quanto pensar em um projeto é planejá-lo. Boas utilizada, o como fazer, e os critérios de avaliação do trabalho. Este
ideias não saem do papel se não tiverem um planejamento efetivo, último precisa inclusive levar em consideração todo o processo, não
isso é fato. Com as aulas, não é diferente. Muitas vezes os professo- apenas o produto final, o esforço de todos precisa ser reconhecido.
res têm ideias incríveis de projetos, ou mesmo para uma aula es- Caso se pretenda desenvolver um projeto a longo prazo, essa parte
pecífica, mas não conseguem colocar em prática ou finalizar essas deve ser bem minuciosa e todas as dúvidas precisam ser esclareci-
ideias. das antes de tudo começar.
Para que essas ideias sejam efetivadas, é preciso colocar tudo no Esta proposta é simples, mesmo aquele professor que está sempre
papel. Não é necessário preencher milhares de formulários ou di- correndo contra o tempo pode pensar nessas etapas sem prejudi-
gitar centenas de páginas; um documento simples, claro e objetivo car o andamento de suas atividades. O importante é que todos os
pode ajudar a organizar e alcançar o sucesso da sua atividade. professores envolvidos tenham pelo menos um tempo para pensar
nisso juntos, pode ser um pouco antes da aula começar ou em ou-
interdisciplinar mento antes do início das aulas é o momento ideal para isso. Esse
projeto maior precisará também de um registro mais específico
como um formulário simples que apresente os componentes en-
Para esta discussão, será tratado separadamente como poderia ser volvidos, metodologia, competências a serem trabalhadas e crité-
um planejamento de atividade interdisciplinar/integradora para os rios de avaliação. O importante é mostrar a todos que esse registro
cursos oferecidos no Centro Paula Souza: facilitará a execução do trabalho dos envolvidos na atividade e tam-
bém o acompanhamento da coordenação de curso e pedagógica.
Primeiramente, é preciso definir qual será o tema abordado com a
atividade que se pretende realizar. É muito importante ter em men- Não podemos deixar de dizer aqui que alunos e professores podem
te o que pode despertar o interesse do aluno, como trabalhar com e devem participar juntos deste planejamento, já que os alunos, são
o tema e quais serão os professores envolvidos. as figuras principais, os protagonistas de todo o processo educacio-
nal. A integração entre eles é essencial para o sucesso de qualquer
É preciso deixar bem claro para todos os envolvidos na ativida- projeto.
de, professores e alunos, o que se pretende com ela, seu objetivo.
Tudo tem que fazer sentido para o aluno, ele tem que enxergar no
13
Avaliação do projeto ou atividade
Depois do projeto organizado, o processo de execução já pode Para que se possa incorporar esse conceito de avaliação formativa,
ser iniciado. Quando temos um trabalho longo, que envolve várias precisamos ter como princípio o fato de que todos os alunos po-
etapas, é preciso acompanhar, avaliar e registrar o processo todo. dem aprender. O que habitualmente acontece é que cada estudante
Muitas vezes, temos um projeto ótimo, que contou com o engaja- tem o seu tempo para desenvolver uma determinada habilidade, que
mento dos alunos e professores, todos aprenderam muito, e isso pode ser menor ou maior que o de outro. Nem todos os alunos de-
deve ser valorizado. senvolverão todas as habilidades/ competências exigidas no Plano de
Curso para o perfil de conclusão, mas com certeza, todos aprenderão
Todas as etapas são importantes e devem ser avaliadas. A prepara- conceitos que os levarão a níveis de aprendizado diferentes. Por este
ção, o desenvolvimento e a apresentação do resultado final devem motivo, temos quatro menções para avaliar o desenvolvimento dos
ser avaliados. O esforço e a dedicação dos estudantes devem ser nossos alunos (MB, B, R e I).
levados em consideração sempre.
Devemos, sempre, levar em consideração o desenvolvimento do
Nunca podemos valorizar apenas para o resultado final, pois ele aluno durante o período avaliado com relação às Competências
pode não ser o esperado. O processo todo pode ter ensinado muito a serem desenvolvidas, não somente o que ele apresentou em
ao aluno e isso não deve ser desprezado. O importante em qual- uma avaliação pontual, os professores devem diversificar seus
quer avaliação por parte do professor deve ser a Competência de- instrumentos de avaliação para que o aluno possa mostrar o que
senvolvida, não apenas o produto final. aprendeu.
A avaliação do aluno deve ser formativa e contínua. Embora ela não Essa questão nos mostra o quanto é importante ter um registro das
tenha uma definição já estabelecida, para Marielza Faria Kato (Kato, avaliações de cada etapa para que o aluno tenha todo seu esforço
2007), ela é um modelo aberto e inacabado. O chamado modelo reconhecido, fazendo com que ele se sinta mais valorizado e mo-
formativo tem como ponto de apoio o trabalho do professor, que tivado a desenvolver atividades e projetos propostos pela escola.
deve promover a aprendizagem dos alunos, não apenas passar seu
conteúdo sem ter nenhum indicador que mostre se sua estratégia
está sendo efetiva, se está no caminho certo.
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Atividades interdisciplinares/integradoras das escolas da
Supervisão Pedagógica Regional Grande São Paulo Noroeste
Durante a capacitação, as escolas apresentaram atividades que fo-
ram desenvolvidas ou gerenciadas pela equipe de coordenação das
escolas. Algumas dessas atividades que foram enviadas para avalia-
ção da ANP do curso serão socializadas a seguir com autorização
dos envolvidos.
Objetivos do projeto:
• Conhecer a produção de energia termonuclear;
• Conhecer a dinâmica de formação dos quilombos;
• Aprofundar os estudos de produção, geração e distribuição
de energia nuclear;
• Conhecer uma unidade de conservação (UC) e sua
importância;
• Reconhecer a importância da preservação dos ecossistemas
marinhos;
• Compreender a relação entre natureza e sociedade.
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Etec Albert Einstein
Título da atividade: produção de carrinhos
Objetivos do projeto:
• Desenvolver o projeto de criação do carrinho eletrônico;
• Colocar em prática os conhecimentos teóricos adquiridos em
aula.
Metodologia:
• Fazer a explicação teórica do funcionamento eletrônico do
carrinho;
• Apresentar o conceito de perspectiva;
• Transformar o esquema elétrico em layout;
• Montar o carrinho no laboratório;
• Desenvolver a técnica de solda;
• Identificar e conhecer o funcionamento dos componentes
utilizados na elaboração do carrinho;
• Escolher o modelo do carrinho – técnicas de desenho,
perspectiva;
• Montar a estrutura do carrinho, arte visual;
• Fornecer informações sobre atrito, distribuição de peso do
carrinho.
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Etec Basilides de Godoy
Título: Arraial do Basilides de Godoy
Objetivos do projeto:
• Integrar todos os componentes técnicos do curso ETIM de
Logística;
• Planejar a produção de bandeirinhas e definir métodos e
processos;
• Analisar cursos e recursos;
• Estudar e elaborar layout, documentação e relatórios;
• Desenvolver e analisar planilhas de custo;
Metodologia:
• Analisar o espaço físico da unidade e seu layout;
• Desenhar processo produtivo;
• Calcular quantidade de matéria prima;
• Fazer pesquisa de preço para compra de matéria prima;
• Elaborar e analisar planilhas de custos;
• Organizar as linhas de produção;
• Produzir as bandeirinhas e enfeitar a escola;
• Responder pesquisa de satisfação;
• Elaborar relatório final para os professores.
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Etec Guaracy Silveira
Título: Festival de dança
Objetivos do projeto:
• Aprender sobre a dança contemporânea, suas principais in-
fluências, compositores e características;
• Aprender o conceito de estética, fazendo uma relação com a
dança;
• Fazer um estudo da história da música brasileira, desde a dé-
cada de 50 até a década de 90, analisando os principais movi-
mentos musicais, culturais e grandes personalidades.
Metodologia:
• Será fornecido aos estudantes um referencial de vídeos e mú-
sicas, de acordo com os temas de cada ano, para que seja ela-
borado o trabalho a partir deste material;
• Em sala, serão feitas discussões para que os alunos escolham
seus temas ou estudem os compositores contemporâneos;
• Os professores de CC e ECO trabalharão a comunicação e a
orientação dos trabalhos entre as equipes quanto à pertinên-
cia e organização do trabalho;
• O componente Comportamento do consumidor será traba-
lhado no festival de dança através dos fatores que influen-
ciam os vários tipos de comportamento: sociais, culturais,
pessoais, psicológicos. Como esses fatores poderiam ser
trabalhados no dia a dia, eles treinaram fontes de pesquisas,
analisaram processo e estímulos de decisões das pessoas.
Não necessariamente isso precisa ser feito com produtos,
pode ser realizado com serviços por exemplo, definindo os
desejos das pessoas. Como construíram a dança, lidando
com possíveis conflitos gerados por pensamentos diferentes,
como a pode ser melhor trabalhada e principalmente melhor
apreciada pelo espectador.
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Etec Zona Sul Metodologia:
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Etec Takashi Morita Após a organização dos dados e informações será confeccionada a
caderneta de campo, contendo regras de convívio, exercícios, mapa
Título: Estudo do Meio 2016 rodoviário, roteiro de observação e questões a serem respondidas
pelos alunos e histórico do local. Cada aluno receberá um exem-
Turmas envolvidas: todas as turmas de Ensino Médio e ETIM da uni- plar da caderneta de campo, que deverá ser preenchida ao longo
dade escolar da visita.
Preparação do estudo do meio Os resultados coletados em campo serão sistematizados pelas tur-
mas e apresentados aos docentes em evento organizado, sob coor-
A escolha dos roteiros é feita pela Equipe do Projeto (professores denação dos professores envolvidos no projeto. Pretende-se assim,
e coordenadores do Ensino Médio), respeitando a adequação do concretizar o conteúdo e estabelecer um produto final, acessível
currículo a cada turma. a toda escola, como resultado final da visitação propiciada pelo
Estudo do Meio.
Fica na responsabilidade dos organizadores a contratação de trans-
porte, fazer reservas, agendamento, enfim, todo o suporte necessá-
rio para a visitação.
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Etec Jardim Ângela
Título: Feira das nações
Objetivos do projeto:
• Apresentar aos alunos do Ensino Médio e ETIM as diferentes
culturas;
• Motivas a prática de ações interdisciplinares;
• Engajar os grupos;
• Desenvolver o sendo de responsabilidade para com o outro.
Metodologia:
• Divulgação dos países e professores responsáveis por cada
turma;
• Organização dos grupos: 10 alunos para painéis, 10 para víde-
os, 10 para danças típicas;
• Organização para a Mostra Cultural;
• Apresentação dos painéis, vídeos e danças no dia do evento;
21
Etec Abdias do Nascimento
Título: Departamentos e Arquivamentos
Objetivos do projeto:
• Desenvolver conhecimento sobre a função de cada departa-
mento dentro das organizações;
• Identificar o porquê da necessidade do arquivamento dos do-
cumentos de seus respectivos departamentos, destacando as
bases legais que levam a exigibilidade.
Metodologia:
• Em grupos, os alunos pesquisarão conceitos e a aplicabilida-
de do tema;
• Pesquisa sobre o tema;
• Compilação dos dados e preparação de slides explicativos
para apresentação;
• Apresentação oral dos resultados.
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Etec Raposo Tavares
Título do projeto: ExpoETIM
Componentes e professores envolvidos: Técnicas de pro- 1ºs séries apresentam para 2ºs séries e as 2ºs séries apresen-
gramação para Internet, Alberto Marques; Ética e Cidadania tam para 3ºs séries, os quais discutem melhorias e implemen-
Organizacional, Ana Maria Pequino Freire; Inglês e Comunicação tações dos trabalhos. (Agosto);
Profissional, Cícero Vicente de Andrade; Língua Portuguesa e • Distribuir os espaços escolares (Comissão ExpoETIM) para os
Literatura, Tania Florença. diversos grupos que farão as apresentações, oficinas e dinâ-
micas para os visitantes. (Setembro);
Coordenador pedagógico: Alberto Marques
• Enviar comunicado as escolas municipais/privadas de Ensino
Objetivos do projeto: Fundamental da região (diretores e coordenadores peda-
gógicos), trabalho realizado pelo Direção da Etec, professor
• Trabalhar a interdisciplinaridade com os alunos e professores
coordenador do projeto do ExpoETIM e 1(um) funcionário
nas 1ªs e 2ªs séries do Ensino Médio Integrado aos técnicos;
administrativo, um mês antes do evento;
• Integração dos alunos;
• Divulgar o evento as escolas municipais/privadas com banner
• Apresentação da escola para a comunidade, tendo como pú- e panfletos. Também divulgar dentro da Etec Raposo Tavares
blico alvo alunos das escolas municipais/privadas da região a comunidade escolar, mídias sociais e internet. (Setembro);
(Ensino Fundamental - 9º ano).
• Organizar salas ambientes para o dia da Expo Etim, geralmen-
Metodologia: te 3ª (terceira) sexta feira de outubro, onde a comissão Expo
Etim e os alunos organizadores seguem o planejamento defi-
• Apresentar o projeto aos alunos das 1ºs e 2ºs séries do
nido para uso de cada sala. (Outubro);
Ensino Médio Integrado ao Técnico - Etim - Administração,
Informática e Química, pelo professor coordenador do proje- • Avaliar os trabalhos, professores incentivam os alunos no dia
to. (Fevereiro /março); do evento avaliando os trabalhos e orientando nas possíveis
dificuldades na condução das exposições. (Outubro);
• Propor aos alunos utilizar o conjunto de materiais pedagógi-
cos e competências desenvolvidas nos componentes curricu- • Divulgar o evento realizado por meio de mídias sociais e in-
lares do referido ano letivo. (Março); ternet através do projeto EtecomRaposoTavares (comunica-
ção) e site www.etecraposotavares.com.br. (Outubro).
• Criar uma comissão escolar composta por 2(dois) alunos de
cada turma das 2º e 3ºs Etims e por um professor de compo-
nentes técnicos 1(um) administração, 1(um) de informática e
1(um) química e 1(um) da base comum, visando a organiza-
ção e condução dos trabalhos para organização do evento.
(Abril);
• Reunir coordenadores e professores de componentes téc-
nicos, visando apoiar os alunos na formação de grupos e
escolhas de temas que estejam na matriz curricular (bases
tecnológicas) da referida série cursada, propondo temas in-
terdisciplinares, para a integração de alunos e a divulgação
da unidade escolar as escolas municipais/privadas da região.
(Maio);
• Incentivar os alunos com a participação voluntária, avaliando
os trabalhos (menções/frequência no dia do evento) com o
acompanhamento dos professores presentes no dia/hora do
evento. (Maio);
• Orientar os grupos de alunos expositores para a construção
do trabalho escrito e da apresentação, tais como slides, ves-
timentas, entre outras considerações para o dia do evento.
(Junho);
• Organizar os grupos de alunos (Comissão ExpoETIM) para
apresentações prévias dos projetos aos seus pares, onde as
23
Etec Jaraguá
Título do projeto: Logísticas in práxis
Objetivos do projeto:
• Criar um dispositivo que possa simular situações reais de ar-
mazenamento e transporte de carga.
Metodologia:
• Pesquisa bibliográfica em sites e livros relacionada com os
temas;
• Elaboração de um Croqui de um contêiner e das caixas;
• Aplicação da atividade para um grupo de teste;
• Construção do dispositivo em MDF;
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Etec Francisco Morato
Título do projeto: Tecnologia aplicada ao estudo de História para o
curso do ETIM
Objetivos do projeto:
• Realizar um trabalho de projeção tridimensional, desenvol-
vendo a ferramenta utilizada na dimensão didática e contan-
do histórias através da tecnologia;
• Contribuir com os Componentes Curriculares envolvidos para
a integração e interação com os criadores do projeto e a co-
munidade expectadora;
Metodologia:
• O trabalho se dividiu na pesquisa sobre holograma, sua com-
posição e montagem;
• Elaboração do conteúdo de História a ser desenvolvido;
• O processo de construção do holograma está aliado ao conjun-
to de componentes de História, Língua Portuguesa, Aplicativo
de Design, Programação para WEB I e Desenvolvimento de
Websites, absorvendo as práticas de cada componente;
• Posteriormente, os alunos apresentaram na Feira Cultural o holograma criado pelos alunos
projeto, levando a comunidade interna e externa a conhecer
a realidade virtual.
• Essas atividades foram todas muito bem-sucedidas, principal-
mente por contar com a organização e profissionalismo dos
professores envolvidos e pelo protagonismo dos alunos em
todas as etapas.
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Etec Mandaqui
Título do projeto: Visita técnica ao Parque Estadual do Pico do
Jaraguá
Objetivo do projeto:
Metodologia:
• Apresentação da proposta aos alunos pelos professores de
cada Componente Curricular;
• Elaboração de protocolos de atividades pelos alunos e aula
de instrumentação para orientá-los quanto aos procedimen-
tos a serem realizados;
• Organizar e executar os procedimentos logísticos para a rea-
lização da atividade;
• Visita técnica com alunos e professores;
• Tabulação e avaliação dos dados levantados durante a ativi-
dade. Dados esses solicitados pelos professores sobre vege-
tação, clima etc;
• Análise dos resultados levantados com os alunos e equipes
de trabalho;
• Divulgação dos resultados da atividade para a unidade
escolar;
26
Etec Profa. Dra. Doroti Quiomi Kanashiro Toyohara
Título do projeto: Festa Junina 2016
27
Etec Sebrae
Título do projeto: Impressões e Momentos
Objetivos do projeto:
Metodologia:
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O ALUNO PROTAGONISTA DOS PROJETOS INTERDISCIPLINARES
Os projetos interdisciplinares descritos anteriormente, apresentam ex- Os projetos interdisciplinares não eliminam as aulas tradicionais,
periências de apenas algumas escolas, sendo o universo de exemplos que permitirão o embasamento teórico e o melhor aproveitamento,
infinitamente maior e adequado ao perfil dos alunos de cada unidade. para aquisição de habilidades e competências, por parte do aluno.
O sucesso dos projetos interdisciplinares virá na medida em que se Todas as sugestões colocadas anteriormente, de quando iniciar um
realizem avaliações diagnósticas, para levantamento das caracterís- projeto interdisciplinar, como registrar e qual o envolvimento dos
ticas de cada turma, das lacunas de aprendizagem e de deficiências membros da equipe de gestão escolar, não podem ocultar o ponto
de aprendizagem que muitas vezes são a causa da evasão escolar. mais importante de qualquer projeto – o aluno é protagonista de
seu aprendizado.
Os coordenadores pedagógicos e os orientadores educacionais po-
dem colaborar com os coordenadores de curso, disponibilizando Queremos alunos criativos, proativos, que sabem encontrar a reso-
informações sobre as turmas, acompanhamento dos alunos com lução eficaz para as situações problema que, com certeza se apre-
baixo rendimento e/ou menções insuficientes, para que durante sentarão em sua vida profissional. Para isso precisamos estabelecer
as reuniões de planejamento e de curso, previstas em Calendário projetos interdisciplinares oriundos do interesse dos discentes, ca-
Escolar, os docentes possam elaborar estratégias e projetos inter- bendo aos docentes facilitar e direcionar os múltiplos interesses de
disciplinares, com objetivo, metodologia, componentes curricula- turma para um projeto específico.
res envolvidos, instrumentos e critérios de avaliação.
Muitas vezes caberá ao docente, sempre em conjunto com o coor-
A definição dos projetos interdisciplinares, nas reuniões de plane- denador de curso, coordenador pedagógico e demais membros da
jamento, norteará o Plano Político Pedagógico-PPG, ficará evidente equipe de gestão, promover um estudo para o levantamento de si-
no Plano de Trabalho Docente-PTD e transparecerá no Diário de tuações problema que serão objeto de um projeto interdisciplinar,
Classe, promovendo um aprendizado significativo e impactando alinhado ao Plano de Curso e ao perfil de conclusão.
positivamente na permanência do aluno no curso.
As propostas podem surgir timidamente, levantadas por alguns
Os projetos interdisciplinares demandam tempo, envolvimento, in- educadores mais entusiastas das metodologias ativas no ensino
teresse e comprometimento de toda equipe de gestão escolar. O técnico de nível médio, mas, se bem organizado e orientado, pelos
projeto desenvolvido somente pelo docente está comprometido gestores escolares, crescerão e se tornarão práticas pedagógicas in-
desde sua concepção e com grandes chances de insucesso. Os pro- corporadas a vida escolar.
jetos interdisciplinares devem promover uma sensação de perten-
cimento de toda comunidade escolar. Por onde começar?
Os projetos apresentados anteriormente possuem como ponto po- Sempre pelo diálogo, com todos os membros da comunidade esco-
sitivo, e em comum, o envolvimento de Componentes Curriculares lar entendendo a função da escola dentro da sociedade e de cada
da Base Nacional Comum e Técnico, permitindo a aquisição da ha- membro, a educação com o aluno sendo protagonista, a proposta
bilidades e Competências previstas no Plano de Curso. de ensino por competências do Centro Paula Souza e o processo de
construção de um projeto interdisciplinar.
O Plano de Curso, de cada modalidade, desenvolvido pelo Grupo
de Formulação e Atualização de Currículos- Gfac, deve ser estuda- Este trabalho e os exemplos apresentados anteriormente, devem
do, discutido e compreendido pelos docentes, coordenadores pe- ser como a semente do grão de mostarda, um grão muito pequeno
dagógicos e de curso, por traçar o itinerário formativo do discente. que se transforma em uma árvore frondosa cheia de vida e que con-
As competências gerais, as atribuições/responsabilidades e as áreas tribui muito positivamente com o ecossistema do qual faz parte.
de atividade existentes no Plano de Curso, constituirão os subsídios Profa. Marta Louzada Zen Fujita
para iniciar a elaboração dos projetos interdisciplinares.
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Atividades Integradoras/Interdisciplinares no ETIM
Algumas experiências de sucesso
ENTREVISTA FEITA COM AS ETECS MANDAQUI, IRMÃ AGOSTINA E DRA. DOROTI Q. K. TOYOHARA
Isso tudo não é novidade, mas ainda precisamos incorporá-las na realidade das
unidades escolares de forma efetiva para que os resultados sejam significativos.
Vamos a eles!
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Etec Irmã Agostina O resultado foi excelente e todo o processo foi avaliado. Em todas
as etapas, os professores orientaram e valorizaram o trabalho dos
O ano de 2015 para a Etec Irmã Agostina foi de boas experiências. O estudantes. A avaliação foi completa, MB a todos!
coordenador pedagógico Prof. Álvaro montou uma feira multicur-
sos. O projeto foi intitulado “Produções de cosméticos e desenvolvi-
mento de um plano de negócios para comercialização”.
Alunos durante a produção dos produtos Um dos produtos criados pelos alunos
A feira organizada para apresentar os produtos para a comunidade Primeiramente, a Flávia pensou em fazer uma atividade interdis-
escolar foi bem organizada e os alunos mostraram estar totalmente ciplinar envolvendo os componentes de Física e Matemática, que
preparados para isso! trabalharia com carrinhos de rolimã. Durante as discussões sobre o
projeto, docentes de outros cursos já foram percebendo o quanto
| O planejamento | a ideia era legal e foram se envolvendo, cada um contribuindo de
acordo com sua realidade. Quando ela viu, os ETIMs de Eventos e
Para organizar todo o processo, foi criado um formulário com várias in- Segurança do Trabalho, assim como os técnicos em Contabilidade,
formações sobre a ideia, entre elas objetivos, justificativa e metodolo- Eletroeletrônica e Segurança do Trabalho, já estavam responsáveis
gia. Os dois professores envolvidos utilizaram apenas um documento por distintas etapas do projeto e trabalhando a todo vapor.
e foram acrescentando os resultados alcançados após sua finalização.
Discutiu-se a importância do carro, questões ambientais, sua evo-
Álvaro ainda ressalta a importância desta etapa: “O planejamento lução, álcool e direção, transporte público entre outros aspectos do
foi importante, pois o projeto trabalha com dois cursos e módu- tema. Claro que os carrinhos de rolimã continuaram a fazer parte
los distintos e não seria possível em poucas aulas ensinar admi- do projeto. Os alunos confeccionaram seus próprios carrinhos e o
nistração para os alunos de química e vice-versa. Se o projeto não conhecimento esteve de mãos dadas com a diversão o tempo todo.
fosse concluído, no ano subsequente deveríamos fazer um replane-
jamento do projeto em questão e diagnosticar as falhas”. | O planejamento |
Com certeza, o comprometimento de toda a equipe, dos professo- Sobre esta importante etapa, Flávia diz: ”O planejamento é essen-
res e alunos envolvidos teve como resultado o sucesso. Os produ- cial na realização de qualquer ação educativa para direcionar o ca-
tos estavam tão bons, que todos acabaram! minho a ser percorrido. Ao planejar sabemos quais os recursos e
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esforços que precisamos para
enfrentar assertivamente e
encontrar a solução para os
vários problemas que surgem
no decorrer do processo”.
Todos os coordenadores de
curso e a equipe diretiva tra-
balharam juntos para que
tudo desse certo. Todos os
avaliadores utilizaram a mes-
ma ficha de avaliação para
que todo o processo fosse
Alguns stands da feira
coerente.
| Demais trabalhos |
O Planejamento
Em todas essas experiências, vimos o
quanto o planejamento e os registros
do processo foram importantes para
Alguns stands da feira
os excelentes resultados alcançados.
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Bibliografia
FAZENDA, Ivani. C. A. Interdisciplinaridade: História, teoria e pesquisa. 13° Edição. Campinas: Papirus Editora. 1994.
KATO, Marielza Faria. Avaliação a partir da lógica das competências na educação profissional: possibilidades. PUC – SP. 2007.
AFONSO, Almerindo Janela. Avaliação educacional: regulação e emancipação. 2ª edição. Ed. Cortez. 2000.
GENTILE, Paola e BENCINI, Roberta. A arte de construir competências. Revista Nova Escola.
Vídeo: EVS – Interdisciplinaridade e Transversalidade. Univesp TV. Acessado em 09/11/2016 no link: https://www.youtube.com/
watch?v=cNpTwye78Vk
http://www.webartigos.com/artigos/a-interdisciplinaridade-na-escola/24165/#ixzz4Mngh3M9S
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unidade do ensino médio e técnico – cetec capacitações