Este documento descreve as lesões elementares da pele, que são alterações causadas por processos inflamatórios, degenerativos ou outros. As lesões são classificadas em alterações de cor, elevações, formações sólidas, coleções líquidas, alterações de espessura e perdas teciduais. Exemplos de alterações de cor incluem manchas pigmentares como vitiligo e melasma, e manchas vasculares como telangiectasias e eritemas.
Este documento descreve as lesões elementares da pele, que são alterações causadas por processos inflamatórios, degenerativos ou outros. As lesões são classificadas em alterações de cor, elevações, formações sólidas, coleções líquidas, alterações de espessura e perdas teciduais. Exemplos de alterações de cor incluem manchas pigmentares como vitiligo e melasma, e manchas vasculares como telangiectasias e eritemas.
Este documento descreve as lesões elementares da pele, que são alterações causadas por processos inflamatórios, degenerativos ou outros. As lesões são classificadas em alterações de cor, elevações, formações sólidas, coleções líquidas, alterações de espessura e perdas teciduais. Exemplos de alterações de cor incluem manchas pigmentares como vitiligo e melasma, e manchas vasculares como telangiectasias e eritemas.
Este documento descreve as lesões elementares da pele, que são alterações causadas por processos inflamatórios, degenerativos ou outros. As lesões são classificadas em alterações de cor, elevações, formações sólidas, coleções líquidas, alterações de espessura e perdas teciduais. Exemplos de alterações de cor incluem manchas pigmentares como vitiligo e melasma, e manchas vasculares como telangiectasias e eritemas.
Baixe no formato DOCX, PDF, TXT ou leia online no Scribd
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 4
Habilidades Clínicas
Descrição das lesões elementares
Denominam-se lesões elementares as modificações do tegumento
cutâneo determinadas por processos inflamatórios, degenerativos, circulatórios, neoplásicos, distúrbios do metabolismo ou por defeito de formação
As lesões elementares classificam-se em:
◗ Alterações de cor
◗ Elevações edematosas
◗ Formações sólidas
◗ Coleções líquidas
◗ Alterações da espessura
◗ Perda e reparações teciduais.
Alterações de cor (mancha ou mácula):
A mancha ou mácula corresponde a uma área circunscrita de coloração
diferente da pele que a circunda, no mesmo plano do tegumento e sem alterações na superfície. A própria definição mostra que o correto reconhecimento de uma mácula não se faz apenas pela inspeção. É pela palpação – deslizando-se as polpas digitais dos dedos indicador, médio e anular sobre a área alterada e sua vizinhança – que melhor se pode constatar qualquer elevação da pele e eventuais alterações da superfície. As manchas ou máculas dividem-se em:
◗ Manchas pigmentares: quando decorrem de alterações do pigmento
melânico. Subdividem-se em três tipos:
Hipocrômicas e/ou acrômicas: resultam da diminuição e/ou
ausência de melanina. Podem ser observadas no vitiligo, pitiríase alba, hanseníase; algumas vezes são congênitas, como no nevo acrômico e no albinismo. Mancha: acrômica (vitiligo) (A); hipocrômica (pitiríase alba) (B)
Hipercrômicas: dependem do aumento de pigmento melânico.
Exemplos: pelagra, melasma ou cloasma, manchashipercrômicas dos processos de cicatrização, manchas hipercrômicas da estase venosa crônica dos membros inferiores, nevos pigmentados, melanose senil. Mancha hipercrômica (eritema fixo medicamentoso).
Pigmentação externa: substâncias aplicadas topicamente que
produzem manchas do cinza ao preto. Exemplos: alcatrões, antralina, nitrato de prata, permanganato de potássio. ◗ Manchas vasculares: decorrem de distúrbios da microcirculação da pele. São diferenciadas das manchas hemorrágicas por desaparecerem após compressão (digitopressão, quando se comprime a região com a polpa digital; vitropressão, quando a compressão é feita com uma lâmina de vidro transparente; e puntipressão, quando se emprega um objeto pontiagudo). As manchas vasculares subdividem-se em:
Telangiectasias: são dilatações dos vasos terminais, ou seja,
arteríolas, vênulas e capilares. As telangiectasias venocapilares são comuns nas pernas e nas coxas das pessoas do sexo feminino e se denominam varículas ou microvarizes. Podem ser vistas, também, no tórax de pessoas idosas. Outro tipo de telangiectasia são as chamadas aranhas vasculares, que têm este nome porque sua forma lembra a desses aracnídeos (um corpo central do qual emergem várias pernas em diferentes direções). Localizam-se no tronco, e para fazê-las desaparecer basta fazer uma puntipressão exatamente sobre seu ponto mais central. Desaparecem porque esta manobra oclui a arteríola central, alimentadora dos vasos ectasiados. Há outros tipos de telangiectasias, tais como os nevos vasculares de origem congênita. Mancha eritematosa ou hiperêmica: decorre de vasodilatação, tem cor rósea ou vermelho-viva e desaparece à digitopressão ou à vitropressão. É uma das lesões elementares mais encontradas na prática. Podem ser simples, ou seja, sem outra alteração da pele ou, ao contrário, acompanhar-se de outras lesões: pápula, vesícula, bolha. Costumam ser de variados tamanhos; ora são esparsas, ora confluentes, ou seja, fundem-se por estarem muito próximas umas das outras. Surgem nas doenças exantemáticas (sarampo, varicela, rubéola), na escarlatina, na sífilis, na moléstia reumática, nas septicemias, nas alergias cutâneas e em muitas outras afecções. ◗ Manchas hemorrágicas: são também chamadas “sufusões hemorrágicas” e, como já foi assinalado, não desaparecem pela compressão, o que as diferencia das manchas eritematosas. Não desaparecem por se tratar de sangue extravasado. De acordo com a forma e o tamanho, subdividem-se em três tipos:
Petéquias: quando são puntiformes (Figura 11.12A), e com até 1 cm
de diâmetro Víbices: quando tomam a forma linear. Esse termo também é empregado para lesão atrófica linear Equimoses: quando são em placas (Figura 11.12B), maiores que 1 cm de diâmetro.