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CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA
Engenharia Mecânica
AUTORES:
Maringá
Julho/2019
ANDRÉ KATSUMI CHUJO KURODA – 93371
RENAN AUGUSTO DERNER – 90015
WILLIAM TOSHIO TAKAYAMA – 96470
Maringá
Julho/2019
ANDRÉ KATSUMI CHUJO KURODA – 93371
RENAN AUGUSTO DERNER – 90015
WILLIAM TOSHIO TAKAYAMA – 96470
BANCA EXAMINADORA
_________________________________
Prof. Mestre Flávio C. Colman
Universidade Estadual de Maringá
_________________________________
Convidado 1
_________________________________
Convidado 2
Maringá,
Julho/2019
RESUMO
Muito tem sido aAs pesquisas referentes aos efeitos i-calóricos têm aumentado
consideravelmente desde 2015. O investimento nessa área de pesquisa está crescendo,
a fim de buscar novas aplicabilidades para projetos em engenharia. Porém, pouco se
sabe sobre o efeito denominado torsiocalórico, visto que é um efeito pouco estudado e
não possui experimentos sobre este. Nesse contexto, o presente projeto terá como
objetivo oa aperfeiçoamento de uma máquina inovadora no mercado de pesquisa com
finalidade de investigação investigar do efeito torsiocalórico em materiais poliméricos
como a borracha nitrílica (NBR), teflon, PDMS e látex a partir da construção de uma
máquina inovadora no mercado de pesquisa. A primeira versão daTal máquina , é o
tema do nosso trabalho de conclusão de curso, e ela foi proposta com base em um
projeto dea bancada experimental feita pelo engenheiro Marcel Zanetti, no qual, a partir
do conhecimento em engenharia mecânica foi aperfeiçoada e observada seu
desempenho no Laboratório Nacional de Luz Síncrontron (LNLS), localizado em
campinas. Na máquina foram controlados o torque e o deslocamento angular, de forma
que foi possível obter um resultado de variação de temperatura de 3 °C para a amostra
de látex, no ensaio combinado de tração e torção e 1,9 °C para o ensaio de torção. Para
esse trabalhoisso, foi utilizado o método de referência de projeto proposto por Gerhard
Pahl e Wolfgang Beitz, bem como os softwares VIGA G® e SolidWorks® para o
cálculo das ações atuantes na estrutura em questão.
Palavras-chave:
Efeito mecanocalórico, Polímeros, Máquina de torção.
ABSTRACT
Research into i-caloric effects has increased considerably since 2015. Investment in this
area of research is increasing in order to seek new applications for engineering projects.
However, little is known about the so-called torsiocaloric effect, since it is a little studied effect
and has no experiments on it. In this context, the present project will aim at the improvement
of an innovative machine in the research market in order to investigate the torsiocaloric effect
in polymer materials such as nitrile rubber (NBR), Teflon, PDMS and latex. The first version
of the machine was proposed based on an experimental bench design by the engineer Marcel
Zanetti, in which, from the knowledge in mechanical engineering was perfected and observed
its performance in the National Synchrotron Light Laboratory (LNLS), located in Campinas .
In the machine, the torque and angular displacement were controlled, so that it was possible to
obtain a temperature variation result of 3 ° C for the latex sample, the combined tensile and
torsion test and 1,9 ° C for the test of twist. For this work, the project reference method proposed
by Gerhard Pahl and Wolfgang Beitz was used, as well as VIGA G® and SolidWorks®
softwares to calculate the actions in the structure in question.Much research has been done on
the i-caloric effect. Investment in this area of research is increasing in order to seek new
applications for engineering projects. However, knowledge is low about the so-called
torsiocaloric effect, since it is a low knowledges studied effect and has no experiments on it. In
this context, the present project will investigate the torsiocaloric effect in polymeric materials
such as nitrile rubber (NBR), latex and Teflon from the construction of an innovative machine
in the research market. Such a machine is the subject of our course completion work, and it was
proposed based on a project of the experimental construction made by the engineer Marcel
Zanetti, in which, from the knowledge in mechanical engineering was perfected and observed
its performance in the Laboratory National Synchrotron Light (LNLS), located in Campinas.
For this, the project reference method proposed by Gerhard Pahl and Wolfgang Beitz was used,
as well as the software VIGA G® and SolidWorks® for the calculation of the actions acting in
the structure in question.
Formatted: Heading 8,Escrita
Keywords
Mechanocaliric Effect, Polymers, Torsion Device
.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 - Demonstrativo do efeito i-calórico e sua possibilidade para a refrigeração. ...... 1813
Figura 2: Dados anuais de quantidade de trabalhos científicos registrados na plataforma da Web
of Science, com termo de pesquisa "elastocaloric". .......................................................... 1813
Figura 3: Dados anuais de quantidade de trabalhos científicos registrados na plataforma da Web
of Science, com termo de pesquisa "barocaloric". ............................................................ 1914
Figura 4 – Bancada experimental para investigação do efeito torciocalórico, construída pelo
engenheiro Marcel Zanetti. .............................................................................................. 2015
Figura 5 - Efeitos mecanocalórico: a) Efeito elastocalórico; b) Efeito barocalórico; c) Efeito
torsiocalórico. .................................................................................................................. 2317
Figura 6 - Efeito da torção em uma haste de poliuretano cilíndrico. .................................. 2519
Figura 7 - Diagrama de tensão deformação para material dúctil. ....................................... 2720
Figura 8 - Diagrama de tensão deformação para material elastoentrópico. ........................ 2720
Figura 9 - Comportamento termoelástico da borracha natural sob aplicação de tensão uniaxial.
A figura ilustra a orientação das cadeias de polímeros e suas ligações cruzadas (a) em condições
normais, (b) sob o carregamento e (c) descarregamento da tensão. A entropia relacionada ao
efeito i-calórico dos diferentes estados também foi apresentada. ...................................... 2922
Figura 10 - Diagrama de mudança de fase para a liga de memória de forma (SMA). ........ 3124
Figura 11: Ilustração esquemática da vista em corte da câmara de alta pressão. ................ 3225
Figura 12: Representação esquemática do ciclo barocalórico, baseado em processos de
compressão confinada e descompressão. .......................................................................... 3326
Figura 13 - Ilustração esquemática da máquina para avaliar o efeito elastocalórico. ......... 3427
Figura 14 – Modelo WP 500 do fabricante Gunt Hamburg. .............................................. 3527
Figura 15– Equipamento de pequeno porte do fabricante TeqQuipment. .......................... 3528
Figura 16 – Equipamento de pequeno porte, modelo SM1001, da TeqQuipament. ........... 3628
Figura 17 – Máquina de Ensaio de Torção Básica. ........................................................... 3729
Figura 18– Máquina de Ensaio de Torção Completa......................................................... 3729
Figura 19 - Bancada Existente. ......................................................................................... 4032
Figura 20 – Desenho técnico do projeto do Engenheiro Marcel Zanetti. ........................... 4133
Figura 21- Problemas encontrados na bancada fase 1 e 2. ................................................. 4234
Figura 22 – Desenho técnico da máquina com alterações sugeridas. ................................. 5143
Figura 23– Corpo de prova de teflon de 3,5 cm de diâmetro e 10 cm de comprimento. ..... 5344
Figura 24 – Confecção de amostra de teflon no CNPEM. ................................................. 5345
Figura 25 – Catálogo do acoplamento KTR RADEX®-NC tipo EK da empresa Acotec. .. 5748
Figura 26 – Conjunto do motor, acoplamento Radex e o eixo fuso. .................................. 5748
Figura 27 – Base bancada do projeto aperfeiçoado. .......................................................... 5849
Figura 28 – Encoder incremental de eixo vazado. ............................................................. 5950
Figura 29 – Diagrama de corpo livre e as respectivas forças de reação sobre o mancal pedestal.
........................................................................................................................................ 6051
Figura 30 – Catálogo da empresa SKF rolamentos. .......................................................... 6152
Figura 31 – Coeficientes para encontrar carga dinâmica. .................................................. 6152
Figura 32 – Diagrama de corpo livre do eixo de torção..................................................... 6253
Figura 33: Centro de massa do conjunto do flange do mandril e do mandril encontrado no
software. .......................................................................................................................... 6455
Figura 34 – Simulação do deslocamento do suporte com a aplicação de força. ................. 6556
Figura 35 – Simulação da tensão de Von Mises com a aplicação de força. ....................... 6556
Figura 36 – Simulação do coeficiente de segurança de Von Mises com aplicação de força.
........................................................................................................................................ 6657
Figura 37 - Simulação do deslocamento do suporte com a aplicação de força. .................. 6758
Figura 38 - Simulação da tensão de Von Mises com a aplicação de força. ........................ 6758
Figura 39 - Simulação do coeficiente de segurança de Von Mises com aplicação de força.6859
Figura 40 - Simulação do deslocamento da flange do mandril com a aplicação de força axial e
peso do mandril................................................................................................................ 6960
Figura 41 - Simulação da tensão de Von Mises com a aplicação de força axial e peso do mandril.
........................................................................................................................................ 7060
Figura 42 - Simulação do coeficiente de segurança de Von Mises com aplicação de força axial
e peso do mandril. ............................................................................................................ 7061
Figura 43 - Simulação do deslocamento quando do suporte com a aplicação de força. ..... 7162
Figura 44 - Simulação da tensão de Von Mises com a aplicação de força. ........................ 7262
Figura 45 - Simulação do coeficiente de segurança de Von Mises com aplicação de força.7263
Figura 46 - Simulação do deslocamento da flange do mandril com a aplicação de forças
externas, torque transmitido pelo acoplamento e o peso do mandril. ................................. 7464
Figura 47 - Simulação da tensão de Von Mises da flange do mandril com a aplicação de forças
externas, torque transmitido pelo acoplamento e o peso do mandril. ................................. 7464
Figura 48 - Simulação do coeficiente de segurança da flange do mandril com a aplicação de
forças externas, torque transmitido pelo acoplamento e o peso do mandril. ...................... 7565
Figura 49– Acréscimo de temperatura para NBR aplicado esforço de torção. ................... 7666
Figura 50 - Acréscimo de temperatura para NBR aplicado aos esforços combinados. ....... 7666
Figura 51- Acréscimo de temperatura para o teflon aplicado a um esforço de torção. ....... 7767
Figura 52- Acréscimo de temperatura para o teflon aplicado aos esforços combinados. .... 7767
Figura 53 - Acréscimo de temperatura para o PDMS aplicado aos esforços combinados. . 7868
Figura 54 - Acréscimo de temperatura para o látex aplicado esforço de tração.................. 7968
Figura 55- Acréscimo de temperatura para o látex aplicado esforço de torção. ................. 7969
Figura 56 - Acréscimo de temperatura para o látex aplicado esforços combinados. .......... 8069
Figura 57 – Controle de posição e torque feito na máquina aperfeiçoada. ......................... 8270
Figura 1 - Demonstrativo do efeito i-calórico e sua possibilidade para a refrigeração. .......... 13
Figura 2: Dados anuais de quantidade de trabalhos científicos registrados na plataforma da Web
of Science, com termo de pesquisa "elastocaloric". .............................................................. 14
Figura 3: Dados anuais de quantidade de trabalhos científicos registrados na plataforma da Web
of Science, com termo de pesquisa "barocaloric". ................................................................ 14
Figura 4 - Esboço preliminar do projeto da bancada realizada no Departamento de Engenharia
Mecânica da UEM. .............................................................................................................. 15
Figura 5 - Efeitos mecanocalórico: a) Efeito elastocalórico; b) Efeito barocalórico; c) Efeito
torsiocalórico. ...................................................................................................................... 17
Figura 6 - Efeito da torção em uma haste de poliuretano cilíndrico. ...................................... 19
Figura 7 - Diagrama de tensão deformação para material dúctil. ........................................... 20
Figura 8 - Diagrama de tensão- deformação para material elastoentrópico ................ 20
Figura 9 - Comportamento termoelástico da borracha natural sob aplicação de tensão uniaxial.
A figura ilustra a orientação das cadeias de polímeros e suas ligações cruzadas (a) em condições
normais, (b) sob o carregamento e (c) descarregamento da tensão. A entropia relacionada ao
efeito i-calórico dos diferentes estados também foi apresentada. .......................................... 22
Figura 10 - Diagrama de mudança de fase para a liga de memória de forma (SMA). ............ 24
Figura 11: Ilustração esquemática da vista em corte da câmara de alta pressão. .................... 25
Figura 12: Representação esquemática do ciclo barocalórico, baseado em processos de
compressão confinada e descompressão. .............................................................................. 26
Figura 13 - Ilustração esquemática da máquina para avaliar o efeito elatocalórico. ............... 27
Figura 14 – Modelo WP 500 do fabricante Gunt Hamburg. .................................................. 28
Figura 15– Equipamento de pequeno porte do fabricante TeqQuipment. .............................. 28
Figura 16 – Equipamento de pequeno porte, modelo SM1001, da TeqQuipament. ............... 29
Figura 17 – Máquina de Ensaio de Torção Básica. ............................................................... 29
Figura 18– Máquina de Ensaio de Torção Completa............................................................. 30
Figura 19 - Bancada Existente. ............................................................................................. 33
Figura 20 – Desenho técnico do projeto do Engenheiro Marcel Zanetti. ............................... 34
Figura 21- Problemas encontrados na bancada fase 1 e 2. ..................................................... 35
Figura 22 – Desenho técnico da máquina com alterações sugeridas. ..................................... 44
Figura 23– Corpo de prova de teflon de 3,5 cm de diâmetro e 10 cm de comprimento. ......... 45
Figura 24 – Confecção de amostra de teflon no CNPEM. ..................................................... 45
Figura 25 – Catálogo do acoplamento KTR RADEX®-NC tipo EK da empresa Acotec. ...... 48
Figura 26 – Conjunto do motor, acoplamento Radex e o eixo fuso. ...................................... 48
Figura 27 – Base bancada do projeto aperfeiçoado. .............................................................. 49
Figura 28 – Encoder incremental de eixo vazado. ................................................................. 50
Figura 29 – Diagrama de corpo livre e as respectivas forças de reação sobre o mancal pedestal.
............................................................................................................................................ 51
Figura 30 – Catálogo da empresa SKF rolamentos. .............................................................. 52
Figura 31 – Coeficientes para encontrar carga dinâmica. ...................................................... 52
Figura 32 – Diagrama de corpo livre do eixo de torção......................................................... 53
Figura 33: Centro de massa do conjunto do flange do mandril e do mandril encontrado no
software. .............................................................................................................................. 55
Figura 34 – Simulação do deslocamento do suporte com a aplicação de força. ..................... 56
Figura 35 – Simulação da tensão de Von Mises com a aplicação de força. ........................... 56
Figura 36 – Simulação do coeficiente de segurança de Von Mises com aplicação de força. .. 57
Figura 37 - Simulação do deslocamento do suporte com a aplicação de força. ...................... 58
Figura 38 - Simulação da tensão de Von Mises com a aplicação de força. ............................ 58
Figura 39 - Simulação do coeficiente de segurança de Von Mises com aplicação de força. ... 59
Figura 40 - Simulação do deslocamento da flange do mandril com a aplicação de força axial e
peso do mandril.................................................................................................................... 60
Figura 41 - Simulação da tensão de Von Mises com a aplicação de força axial e peso do mandril.
............................................................................................................................................ 60
Figura 42 - Simulação do coeficiente de segurança de Von Mises com aplicação de força axial
e peso do mandril. ................................................................................................................ 61
Figura 43 - Simulação do deslocamento quando do suporte com a aplicação de força. ......... 62
Figura 44 - Simulação da tensão de Von Mises com a aplicação de força. ............................ 62
Figura 45 - Simulação do coeficiente de segurança de Von Mises com aplicação de força. ... 63
Figura 46 - Simulação do deslocamento da flange do mandril com a aplicação de forças
externas, torque transmitido pelo acoplamento e o peso do mandril. ..................................... 64
Figura 47 - Simulação da tensão de Von Mises da flange do mandril com a aplicação de forças
externas, torque transmitido pelo acoplamento e o peso do mandril. ..................................... 64
Figura 48 - Simulação do coeficiente de segurança da flange do mandril com a aplicação de
forças externas, torque transmitido pelo acoplamento e o peso do mandril. .......................... 65
Figura 49– Acréscimo de temperatura para NBR aplicado esforço de torção. ....................... 66
Figura 50 - Acréscimo de temperatura para NBR aplicado aos esforços combinados. ........... 66
Figura 51- Acréscimo de temperatura para o teflon aplicado a um esforço de torção. ........... 67
Figura 52- Acréscimo de temperatura para o teflon aplicado aos esforços combinados. ........ 67
Figura 53 - Acréscimo de temperatura para o PDMS aplicado aos esforços combinados. ..... 68
Figura 54 - Acréscimo de temperatura para o látex aplicado esforço de tração...................... 69
Figura 55- Acréscimo de temperatura para o látex aplicado esforço de torção. ..................... 69
Figura 56 - Acréscimo de temperatura para o látex aplicado esforços combinados. .............. 70
LISTA DE TABELAS
Tabela 1– Partes constituintes do projeto desenvolvido por Marcel Zanetti. ..................... 4133
Tabela 2 – Notas para avalição dos critérios de soluções para o empenamento da bancada.
........................................................................................................................................ 4638
Tabela 3 - Notas de avalição dos critérios de soluções para o sistema de controle de torque.
........................................................................................................................................ 4739
Tabela 4 - Notas de avalição dos critérios de soluções para o sistema de controle tração. . 4840
Tabela 5 - Notas de avalição dos critérios de soluções para o acoplamento. ...................... 4941
Tabela 6 - Notas de avalição dos critérios de soluções para a instabilidade do sistema linear.
........................................................................................................................................ 5042
Tabela 7 - Notas de avalição dos critérios de soluções para a instabilidade de cargas excessivas.
........................................................................................................................................ 5142
Tabela 1– Partes constituintes do projeto desenvolvido por Marcel Zanetti. ......................... 35
Tabela 2 – Notas para avalição dos critérios de soluções para o empenamento da bancada. .. 40
Tabela 3 - Notas de avalição dos critérios de soluções para o sistema de controle de torque. 41
Tabela 4 - Notas de avalição dos critérios de soluções para o sistema de controle tração. ..... 42
Tabela 5 - Notas de avalição dos critérios de soluções para o acoplamento. .......................... 42
Tabela 6 - Notas de avalição dos critérios de soluções para a instabilidade do sistema linear.43
Tabela 7 - Notas de avalição dos critérios de soluções para a instabilidade de cargas excessivas.
............................................................................................................................................ 44
Tabela 8 – Componentes da máquina para realizar a simulação. ........................................... 56
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 – Lista de necessidades de aperfeiçoamento. ..................................................... 4234
Quadro 2 – Subdivisão da função problema de funcionamento. ........................................ 4335
Quadro 3 – Lista de Critérios de avaliação para aperfeiçoamento da base da bancada. ...... 4537
Quadro 4– Lista de Critérios de avaliação para aperfeiçoamento do sistema de controle de
ângulo de torção. .............................................................................................................. 4638
Quadro 5 – Lista de Critérios de avaliação para aperfeiçoamento do sistema de controle de força
trativa. ............................................................................................................................. 4739
Quadro 6 – Lista de Critérios de avaliação para aperfeiçoamento do sistema de desmontagem
de acoplamento. ............................................................................................................... 4840
Quadro 7– Lista de Critérios de avaliação para aperfeiçoamento do sistema linear. ......... 4941
Quadro 8 – Lista de Critérios de avaliação para aperfeiçoamento do sistema de sustentação do
mandril ............................................................................................................................ 5042
Quadro 9 – Componentes da máquina para realizar a simulação. ...................................... 6455
Quadro 1 – Lista de necessidades de aperfeiçoamento. ......................................................... 36 Formatted: Default Paragraph Font, Check spelling
and grammar
Quadro 2 – Subdivisão da função problema de funcionamento. ............................................ 37
Formatted: Default Paragraph Font, Check spelling
Quadro 3 – Lista de Critérios de avaliação para aperfeiçoamento da base da bancada. .......... 39 and grammar
Quadro 4– Lista de Critérios de avaliação para aperfeiçoamento do sistema de controle de Formatted: Default Paragraph Font, Check spelling
and grammar
ângulo de torção. .................................................................................................................. 40
Quadro 5 – Lista de Critérios de avaliação para aperfeiçoamento do sistema de controle de Formatted: Default Paragraph Font, Check spelling
and grammar
força trativa.......................................................................................................................... 41
Quadro 6 – Lista de Critérios de avaliação para aperfeiçoamento do sistema de desmontagem
de acoplamento. ................................................................................................................... 42
Quadro 7– Lista de Critérios de avaliação para aperfeiçoamento do sistema linear. ............. 43 Formatted: Default Paragraph Font, Check spelling
and grammar
Quadro 8 – Lista de Critérios de avaliação para aperfeiçoamento do sistema de sustentação do
Formatted: Default Paragraph Font, Check spelling
mandril ................................................................................................................................ 44 and grammar
LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS
LISTA DE ABREVIATURAS
LISTA DE SIGLAS
LISTA DE SÍMBOLOS
𝐏 Carga Dinâmica
ΔS Diferença de Entropia Resultante
ΔT Diferença de Temperatura Resultante
σb-CE Efeito barocalórico
σe-CE Efeito Elastocalórico
e-CE Efeito Eletrocalórico
h-CE Efeito Magnetocalórico
σ-CE Efeito Mecanocalórico
σt-CE Efeito torsiocalórico
𝛆 Módulo de Elasticidade
𝐌𝐢 Momento Fletor Ideal
𝐌𝐯 Momento Máximo
𝒏 Rotação
𝛔 Tensão do Material
SUMÁRIO
4.3.Resultado da bancada experimental ........................................................................ 7666 Formatted: Default Paragraph Font, Check spelling
and grammar
5.CONCLUSÃO .............................................................................................................. 8372
Formatted: Default Paragraph Font, Font: 11 pt, Check
6.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 8473 spelling and grammar
Formatted: Default Paragraph Font, Font: 11 pt, Check
spelling and grammar
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 13
Formatted: Default Paragraph Font, Check spelling
1.1.Objetivo ....................................................................................................................... 15 and grammar
1.2.Objetivos específicos ..................................................................................................... 15 Formatted: Default Paragraph Font, Font: 11 pt, Check
spelling and grammar
2.REVISÃO BLIBIOGRÁFICA .......................................................................................... 16
Formatted: Default Paragraph Font, Font: 10 pt, Check
2.1.Efeitos i-calóricos .......................................................................................................... 16 spelling and grammar
2.1.1.Efeito magnetocalórico ............................................................................................. 17 Formatted: Default Paragraph Font, Font: 10 pt, Check
spelling and grammar
2.1.2.Efeito eletrocalórico ................................................................................................. 17
Formatted: Default Paragraph Font, Font: 10 pt, Check
2.1.3.Efeito mecanocalórico .............................................................................................. 18 spelling and grammar
2.2.Materiais Mecanocalórico .............................................................................................. 19 Formatted: Default Paragraph Font, Font: 11 pt, Check
spelling and grammar
2.2.1.Polímeros Elastoméricos ........................................................................................... 21
Formatted: Default Paragraph Font, Font: 10 pt, Check
2.3.Maquinas e Métodos de medidas para o efeito mecanocalórico ......................................... 24 spelling and grammar
2.3.1.Efeito barocalórico ................................................................................................... 24 Formatted: Default Paragraph Font, Font: 11 pt, Check
spelling and grammar
2.3.2.Efeito elastocalórico ................................................................................................. 26
Formatted ...
2.4.Máquinas de Torção existentes ....................................................................................... 27
Formatted ...
2.5.Valores obtidos para outros efeitos ................................................................................. 30
Formatted ...
3.METODOLOGIA ............................................................................................................. 32 Formatted ...
3.1.Projeto Informacional .................................................................................................... 32 Formatted ...
3.2.Projeto Conceitual ......................................................................................................... 36 Formatted ...
Foi amplamente observado que alguns materiais específicos apresentam uma alteração
na temperatura quando submetidos uma interferência externa (como o campo elétrico,
magnético ou tensões mecânicas). Este efeito é também conhecido como efeito i-calórico
(MANOSA; PLANES, 2013)[1] e é demonstrado pela maioria dos materiais. Nos materiais em Commented [FC1]: [1] este é MANOSA L., PLANES A.,
ACET M.: Advanced materials for solid-state
que o efeito é verificado, existe a possibilidade de aplicação com sucesso para refrigeração em refrigeration . J. Mater. Chem. A 1 (16), 4925 – 4936
(2013).
estado sólido. O efeito calórico pode envolver uma mudança na entropia do material quando a
alteração no campo externo ocorre isotermicamente ou uma mudança na temperatura se o
material for excitado em condições adiabáticas. A alteração adiabática no atributo do material
leva a um aumento ou diminuição da temperatura dependendo da natureza da alteração
induzida. A diferença de temperatura resultante (ΔT) com o campo aplicado é um indicador da
extensão do efeito calórico. Consequentemente, quanto maior for a alteração na entropia com
o campo aplicado, maior será a mudança na temperatura. A natureza do campo externo
requerido para produzir um efeito calórico evidente varia para as diferentes classes dos
materiais. Para o efeito eletrocalórico, a polarização do material muda sob a aplicação de um
campo elétrico, e este efeito está presente em materiais ferroelétricos. No efeito
magnetocalórico, a magnetização do material altera devido a uma mudança no campo
magnético aplicado. No entanto, no caso do efeito elastocalórico, a alteração na tensão do
material é observada após a aplicação de força compressiva/trativa ou hidrostática adequadas.
Podemos dizer que a vantagem do uso deste último sobre os demais está no fato de ser
relativamente mais fácil e barato controlar e aplicar uma carga mecânica sobre um material do
que um campo elétrico ou magnético (CARVALHO; MATOS, 2009). Na Figura 1 está
apresentado um demonstrativo dos efeitos i – calóricos e sua possibiulidade de aplicação em
Refrigeração. Dentro do efeito mecanocalórico (σ-CE), causado por uma carga mecânica, tem-
se os efeitos: elastocalórico (σe-CE), barocalórico (σb-CE), e o torsiocalórico (σt-CE).
Figura 11 - Demonstrativo do efeito i-calórico e sua possibilidade para a refrigeração.
Figura 22: Dados anuais de quantidade de trabalhos científicos registrados na plataforma da Web of
Science, com termo de pesquisa "elastocaloric".
Com base no que foi exposto, vê-se que os efeitos mecanocalórico mais amplamente
estudados são o elastocalórico (tração) e o barocalórico (compressão). No entanto, nada se
verifica quando se considera a ação do esforço de torção sobre a amostra a ser estudada
(torsiocalórico), o que proporciona uma lacuna disponível para estudo e desenvolvimento de
novas técnicas e materiais. No momento, um projeto de construção de bancada experimental
para se evidenciar o efeito torsiocalórico está em desenvolvimento por professores e
pesquisadores da UEM (Universidade Estadual de Maringá) juntamente com o Laboratório
Nacional de Luz Síncrontron, localizado em Campinas-SP.
1.1. Objetivo
Neste projeto, as atividades se concentram no aperfeiçoamento de bancada experimental
previamente desenvolvida por Marcel Zanetti em sua dissertação de mestrado, para obtenção
de uma máquina que se comporte de maneira estável, segura e eficiente durante a execução do
experimento. Na Figura 4 está apresentada a bancada desenvolida no Departamento de Commented [FC2]: Usar foto da primeira bancada do
Marcel se possível, ou deixar esta e mudar o que escrevi na
Engenharia Mecânica UEM. Figura 4
Formatted: Font: 12 pt
Field Code Changed
Formatted: Font: 12 pt
Figura 4 – Bancada experimental para investigação do efeito torciocalórico, construída pelo engenheiro
Marcel Zanetti.
em sólidos que pode ser suprido devido a um campo externo que conduz um estado de ordem
para desordem. Durante esse processo, ocorre mudanças de entropia isotérmica (ΔST) e
mudança de temperatura adiabática (ΔTS), registrada a partir das propriedades de cada material.
Para o efeito eletrocalórico, o campo elétrico é responsável pela transição ferroelétrica
para paraelétrica, gerando uma variação de entropia (SCOTT, 2011). Já no efeito
magnetocalórico, o campo magnético é responsável pela transição nas proximidades da região
ferromagnética para paramagnética, na qual este, pode efetivamente suprir a desordem dos
momentos magnéticos, os quais são responsáveis pela mudança de entropia (FRANCO et al.,
2018).
O efeito mecânicocalórico tem como princípio a ação de forças mecânicas e são
classificadas em três tipos, sendo eles o efeito elastocalórico, barocalórico e torsiocalórico. No
efeito elastocalórico (σe-CE) a alteração de temperatura é gerada a partir do alongamento do
material, já no efeito barocalórico (σb-CE) a mudança de temperatura adiabática é induzido
pela aplicação de estresse mecânico isotrópico (pressão isostática) e no efeito tosiocalórico (σt-
CE) observa-se a variação de temperatura com a aplicação de tensão de torção (IMAMURA et
al., 2018). Os esforços para os efeitos mecanocalóricos são representados na Figura 5Figura 5.
Figura 55 - Efeitos mecanocalórico: a) Efeito elastocalórico; b) Efeito barocalórico; c) Efeito
torsiocalórico.
Os efeitos i-calóricos são classificados de acordo com o tipo de campo que atua sob um
determinado material que apresenta sensibilidade a este. Os processos de variação de
temperatura e entropia são similares, porém cada efeito tem suas peculiaridades.
A natureza do campo externo necessária para produzir um efeito calórico aparente varia
para diferentes classes de materiais. Para este efeito, a entropia do material muda com a
aplicação de um campo de tensões torcionais (THOMSON, 1875)(REID, 1785).
do material e do ângulo de rotação ocorre a instabilidade de torção, ilustrada na Figura 6 c a Field Code Changed
direita, onde percebe-se que há formação de nós ao longo do material. Desta forma faz-se
necessária a tensão de tração para amenizar a influência do enrolamento e formação de nós nas
amostras (CIARLETTA; DESTRADE, 2014).
Figura 6 - Efeito da torção em uma haste de poliuretano cilíndrico. Formatted: Heading 9,Legenda de
a) amostr b) amostra sob torção c) enrolamento Formatted: Heading 8,Escrita, Centered
Figura 77 - Diagrama de tensão deformação para Figura 88 - Diagrama de tensão deformação para
material dúctil. material elastoentrópico.
Fonte: Adaptado de (CHAUHAN et al., 2015a) Fonte: Adaptado de (CHAUHAN et al., 2015a)
GUYOMAR, 2016).
Teflon
O politetrafluretileno é um polímero conhecido como teflon, onde comapresenta a
substituição de átomos de hidrogênio por átomos de flúor apresentando cadeias ramificadas,
sua fórmula estrutural é (C2F4)n. A principal virtude deste material é que este ser é inerte paraa
qualquer substância, não reage com outras substâncias químicas, exceto em situações muito
especiais. Isto se deve basicamente à proteção dos átomos de flúor sobre a cadeia carbonada. A
reduzida reatividade permite que a sua toxicidade seja praticamente nula sendo, também, o
material com o terceiro menor coeficiente de atrito de todos os materiais sólidos conhecidos.
Outra característica é sua impermeabilidade mantendo, portanto, suas propriedades em
ambientes úmidos (AS; FEP; AS, 2015[s.d.]). Commented [FC9]: Fonte
PDMS
Dimetil polissiloxano é uma cadeia de polímeros lineares de siloxano totalmente
metilados, constituídos por unidades de fórmula ((CH3)2SiO)n. Quimicamente o PDMS é
considerado inerte, termicamente estável, permeável a gases, sendo ainda facilmente
manuseado à temperatura ambiente. Trata-se de um material que apresenta propriedades
isotrópicas e homogéneas assim como reduzidos custos (Mata, et al., 2005).
Látex
O cis-poliisopreno, ou látex, é obtido a partir de seringueiras. O prefixo CIS significa
que todas as ramificações estão voltadas para o mesmo lado, sua fórmula molecular é (C5H8)n.
A síntese dessa borracha é feita com catalisadores Ziegler – Natta em hexano a 50°C. A
classificação da borracha natural como polímero é de elastômero ramificado. Essa classe tem
características bem marcantes, como alta deformação e a capacidade de retornar a sua forma
após a deformação (GAO; ZARE, 2017). Commented [FC10]: Fonte
A fase austenítica da SMA possui um estado de ordem superior quando comparada com
a martensítica e, portanto, uma menor entropia. Este resultado, com fase austenítica sendo
menos estável do que a fase martensítica, faz com que quando resfriada a fase martensítica seja
restaurada (REPORT, 2002; WU; WAYMAN, 1987). Uma vez que a transformação de fase é
sem difusão, sua natureza é reversível, bem como a rotação das cadeias de polímeros, no caso
dos elastômeros. Tais transformações são conhecidas como transições de primeira ordem
(BOYD; LAGOUDAS, 1996) e são responsáveis pela produção do efeito elastocalórico nestes
materiais. As ligas SMA exibem histerese durante o carregamento e descarregamento de tensão
e os diagramas de tensão-deformação estão indicados na Figura 10Figura 10. A transição de
fase no material não é acentuadamente definida e ocorre ao longo de uma faixa de temperaturas
que podem variar com a composição do material (WU; WAYMAN, 1987). Esta diferença nas
temperaturas de formação de fase inicial e final criam uma zona de transição e nesta região a
SMA exibe comportamento pseudoelástico (REPORT, 2002).
2.4. Maquinas e Métodos de medidas para o efeito mecanocalórico Commented [FC11]: Escreve alguma coisa aqui, tipo,
neste tópico se apresentam os equipamentos e os métodos
2.3. Neste tópico se apresentam os equipamentos e métodos utilizados para medição utilizados para medicção do efieto mecanocalórico Para um
melhor entendimento estaremos dividindo o efeito em
do efeito mecanocalórico. Para melhor entendimento estaremos dividindo este tópico em duas barocalórico, elastocalórico e torsiocalórico.
partes, sendo estas: a metodologia de verificação do efeito barocalórico e do efeito Formatted: Heading 8,Escrita
elastocalórico.
Outros equipamentos para análise de torção estão disponíveis no mercado e podem ser
visualizadostos nas Figura 15 e Figura 16. O preceito de funcionamento é o mesmo do descrito
na máquina da Figura 14, a diferença é encontrada no sistema de medição do ângulo de torção
e de torque.
Para fins comparativos, dado visto que muitos inúmeros materiais vêm sendo avaliados
para testes dos efeitos i calóricos em geral, como a pesquisa e fabricação de materiais de terras
raras para identificação do efeito magnetocalórico e filmes finos de materiais para detectar o
efeito eletrocalórico, será abordado nesse parágrafo alguns resultados que vem sendo obtido
para esses efeitos. No efeito magnetocalórico a liga de Gd5(Si2Ge2), no qualque possui o
denominado efeito magnetocalórico gigante, obteve resultados consideráveis, com variação de
temperatura de 10 K na aplicação de um campo magnético de 5 T (HOLZAPFEL; SIMO, 1996).
Já para o efeito eletrocalórico o resultado observado ao aplicar uma campo elétrico de 776
kV/cm, com uma voltagem tensão de 25 V, em um capacitor preenchido com filmes finos de
Pb(Zr0,95Ti0,05)O3, foi a variação de 12 K de temperatura (RIES; PORTO, 2010).
3. METODOLOGIA
Para o correto desenvolvimento de um equipamento, o processo de projeto precisa ser
planejado cuidadosamente e executado sistematicamente. Portanto, é imprescindível a
utilização de um procedimento sistemático, capaz de integrar e otimizar os diferentes aspectos
envolvidos no projeto, se adequando a várias tecnologias existentes. Desta forma, para o
aperfeiçoamento da máquina para medição do efeito torsiocalórico se empregou uma adaptação
da metodologia alemã para o Desenvolvimento de Projetos elaborada por Pahl e Beits. A
metodologia foi dividida nas etapas de Projeto Informacional e Conceitual e suas adaptações
serão descritas posteriormente nos tópicos que seguem.
Na fase 1, a torção pura na amostra foi aplicada por um motor de passo, Nema 34, que
tinha como função rotacionar o mandril, onde se encontrava presa a amostra. O motor gerava
um torque, que era transmitido a partir de seu eixo, a um transdutor de torque que tinha como
finalidade medir o torque aplicado na amostra. O torque entre os eixos era transmitido por meio
de acoplamentos.
Na fase 2, o efeito combinado deveria ser transmitido para a amostra de NBR. O esforço
de torção foi transmitido de forma equivalente a fase 1, no entanto, este esforço seria submetido
em conjunto com o efeito de tração. O efeito de tração foi conseguido por meio de um motor
de passo Nema 34 que transmitia o torque para um fuso com objetivo de transformar o
movimento de rotação em linear. Uma estrutura móvel foi adaptada sobre o fuso, isto permitiu
o deslocamento linear do mandril (Fixado na estrutura móvel) localizado na extremidade oposta
ao sistema de aplicação de torção.
A partir da execução do procedimento da fase 1 foi possível identificar os seguintes
problemas:
I. Empenamento da base; Commented [FC13]: Editem corretamente aqui, não sei
que merda fizeram que não consigo trabalhar no texto.
II. Mandril deslocava –se angularmente devido a folga no trilho assim que a
amostra era sujeitada ao torque;
III. Desalinhamento entre os eixos dos Mandris que prendiam a amostra devido a
carga excessiva suportada pelo Mandril pertencente ao sistema de transmissão
de torção a amostra.
IV. Falta de alinhamento paralelismo entre trilho e base (montagem incorreta do
trilho).
Na fase 2 foi possível identificar o seguinte problema:
I. Com a presença da carga axial sobre o acoplamento que unia os eixos do motor
e do transdutor que se desmontou ao ser submetido ao esforço de tração.
Os problemas identificados nas fases 1 e 2 são verificados na Figura 21.
Com os problemas totalmente indetificadosidentificados elaborou –se a lista de Formatted: Indent: First line: 0"
Com a subdivisão determinada, foi possível então passar a etapa de se encontar soluções Formatted: Font: 12 pt
Formatted: Left
para o aperfeiçoamento da bancada de teste do efeito torsiocalórico.
Formatted: Font: 12 pt
Empenamento da base da bancada Formatted: Left
O objetivo de se corrigir o empenamento da base levou a consideração de estabilidade
da máquina de testes, pois suas configurações de projeto deveriam ser mantidas durante não
somente a execução dos experimentos, mas também, no decorrer dos anos. Para tal fim o grupo
verificou a possibilidade de aplicações de diferentes materiais. Duas condições necessárias
seriam, o paralelismo e a tolerância dimensional das furações presentes no corpo da base.
As soluções encontradas foram:
1 Bancada de aço;
2 Bancada de alumínio;
3 Bancada de madeira seca;
4 Bancada “sanduíche”.
Sistemas de Controle
A solução para os sistemas de controle foi subdivida em duas partes: uma para controle
da força de tração e a outra para controle do ângulo de torção aplicado. Estes controles são
necessários para que os experimentos abedeçam a condições impostas para que os melhores
resultados possam ao final serem conseguidos.
Para o controle do ângulo de torção foram sugeridas as seguintes soluções:
1 Encoder Absoluto
2 Encoder Incremental
3 Para o controle da carga trativa aplicada no experimento, considerou –se como
possíveis soluções:
4 Célula de Carga com medição analógica
5 Célula de Carga com medição digital
Desmontagem do acoplamento
O acoplamento, elemento necessário para transmissão do torque entre os eixos deveria
ser capaz de suportar cargas combinadas, torção e tração sem que desalinhamentos fossem
sentidos pelo sistema. As soluções possíveis foram:
1 Acoplamento flexível com elemento metálico intermediário
2 Acoplamento flexível com elemento elastomérico intermediário
3 Acoplamento rígido
Instabilidade no sistema linear devido ao torque
O sistema deve ser estável para que não se alterem as condições em que o experimento
é executado, logo, o deslocamento angular excessivo nos elementos constituintes como do
projeto, como no caso, os trilhos não podem ser evidenciada. Para se resolver este problema,
foram propostas as soluções:
1 Duplo trilho
2 Eixo guia duplo
Instabilidade no eixo do mandril devido a cargas excessivas
O eixo do mandril deveria ser capaz de suportar a carga que estaestá submetido sem que
sofra deflexão que prejudique o funcionamento da bancada de testes. Para se evitar esta
deflexão excessiva foi proposto pelo grupo a utilização de elementos de sustentação.
1 Mancal de deslizamento
2 Mancal de rolamento
Seca
Sanduíche 4 5 5 5 4,75 Formatted: Font: 12 pt
Com base na avaliação, verificou –se que a solução mais viável é a de Sanduíche
(madeira sobreposta por chapas finas de aço) pois agrupa será capaz de apresentar qualidades
de ambos os materiais, assegurando a tolerância dimensional e geométrica, bem como uma
massa considerada próxima da madeira seca.
Sistemas de Controle
Para um melhor entendimento o sistema de controle foi subdividido em controle de
ângulo de torção e de tração. Primeiramente foi avaliado o controle para ângulo de torção. As
soluções previamente encontradas foram agora avaliadas segundo a lista de critérios de
avaliação apresentada no Quadro 4.
1 Sensibilidade medidas necessárias de acordo com sua faixa de aplicação de Formatted: Font: 12 pt
Tabela 3 - Notas de avalição dos critérios de soluções para o sistema de controle de torque.
Solução Item 1 Item 2 Item 3 Média Total Formatted: Font: 12 pt
Com base na avaliação, verificou –se que a solução mais viável foi a do Encoder
incremental, isso foi devido ao fato de que o funcionamento destes não influenciaria no
resultado de medida obtido para a máquina desenvolvida. No entanto, quando se levou em
observação, o custo de um encoder absoluto é duas vezes maior a de um encoder incremental.
Após avaliado o controle do ângulo de torção, se seguiu para a avaliação do controle de
tração aplicado na amostra. As soluções apresentadas foram avaliadas segundo os critérios
apresentados no Quadro 5.
Quadro 5 – Lista de Critérios de avaliação para aperfeiçoamento do sistema de controle de força trativa.
Item Critério Justificativa Formatted: Font: 12 pt
A avaliação foi realizada por cada membro do grupo e as notas para cada requisito foram
dadas obedecendo ao seguinte critério: Variação de 1 até 5, em que 1 se refere a um aspecto
muito ruim e 5 a um aspecto muito bom da solução com relação ao item avaliado. As notas
podem ser verificadas na Tabela 4. Os valores apresentados por cada Item correspondem a
média aritmética da nota estipulada por cada integrante para o item em verificação. A média
total corresponde a média aritmética dos Itens 1 a 4, o maior valor corresponde a melhor
solução.
Tabela 4 - Notas de avalição dos critérios de soluções para o sistema de controle tração.
Solução Item 1 Item 2 Item 3 Item 4 Média Formatted: Font: 12 pt
A avaliação foi realizada por cada membro do grupo e as notas para cada requisito foram
dadas obedecendo ao seguinte critério: Variação de 1 até 5, em que 1 se refere a um aspecto
muito ruim e 5 a um aspecto muito bom da solução com relação ao item avaliado. As notas
podem ser verificadas na Tabela 6. Os valores apresentados por cada Item correspondem a
média aritmética da nota estipulada por cada integrante para o item em verificação. A média
total corresponde a média aritmética dos Itens 1 a 3, o maior valor corresponde a melhor
solução.
Tabela 6 - Notas de avalição dos critérios de soluções para a instabilidade do sistema linear.
Solução Item 1 Item 2 Item 3 Média Total Formatted: Font: 12 pt
O eixo guia duplo foi a solução implementada, entretanto os valores da média total entre
as soluções podem ser considerados próxima. Como explicação, ao se considerar ambas as
soluções, o eixo guia duplo não utiliza de trilhos e devido a isso, não possui folga entre o eixo
e os seus elementos deslizantes. Ao se considerar o custo, este não deve ser considerado mais
importante, do que a necessidade de estabilidade durante os experimentos.
Instabilidade no eixo do mandril devido a cargas excessivas
Devido ao peso do mandril, o eixo selecionado não suportava a carga em balanço, sem
sofrer deflexão. Esta deflexão originava um desalinhamento entre os eixos, prejudicando o
ensaio do material. No entanto, um risco de dano foi identificado pois este apresentou
comportamento inadequado, sujeitando o transdutor de torque a cargas que não devem ser
submetidas sobre este equipamento de medida. As soluções para estes problemas, envolveram
elementos de apoio, e estes foram avaliados de acordo com os critérios de avaliação
apresentados no Error! Reference source not found.Quadro 8.
Quadro 8 – Lista de Critérios de avaliação para aperfeiçoam'ento doaperfeiçoamento do sistema de
sustentação do mandril
Item Critério Justificativa Formatted: Font: 12 pt
4 Custo O custo deve ser adequado aos valores disponíveis no projeto. Formatted: Centered
Formatted: Font: 12 pt
Fonte: Autoria própria.
Formatted: Centered
As soluções foram avaliadas segundo o requisito de 1 para muito ruim ou 5 muito bom Formatted: Font: 12 pt
para o critério averiguado. Formatted: Centered
Tabela 7 - Notas de avalição dos critérios de soluções para a instabilidade de cargas excessivas.
Solução Item 1 Item 2 Item 3 Item 4 Média Formatted: Font: 12 pt
4. RESULTADO E DISCUSSÃO
Os resultados obtidos foram divididos em três vertentes: a primeira considerando o
dimensionamento e seleção dos componentes que constituem a máquina, uma segunda em que
se efetuaram as avaliações dos componentes estruturais por meio de simulação e uma terceira
para se discutir o funcionamento da máquina em operação. Commented [FC17]: Esta vertente faltou no trabalho.
4.1. Dimensionamento dos elementos de máquina e seleção dos componentes Commented [FC18]: Veifiquem posteriormente toda a
norma quanto a espaçamentos
Os elementos de máquina constituintes foram dimensionados de acordo com as normas
que os regem e selecionados por meio de catálogo de fabricantes.
4.1.1. Acoplamento
Devido às peculiaridades do projeto se selecionou um acoplamento flexível com fixação
por parafuso horizontal. Esta escolha tem sua origem na necessidade de se suportar as tensões
axiais desenvolvidas devido às forças de tração originadas durante a execução do experimento.
O acoplamento une o eixo do motor ao eixo do fuso que possuem 14 e 12 mm, respectivamente.
O modelo selecionado foi o KTR RADEX®-NC tipo EK, devido a sua precisão e sua indicação
para as aplicações que envolvem Encoders, Tacogeradores e fusos de Esfera.
A seleção do acoplamento parte do torque transmitido, este torque é de 8 N.m e se refere
a capacidade de torque do motor de passo. Com o torque definido, se faz necessária a
determinação do tamanho do acoplamento, no qual suporta e transmite este torque para a ponta
de eixo do fuso. A Figura 25Figura 25 mostra parte do catálogo utilizado, o acoplamento
determinado para a bancada de torção tem o tamanho 10, pois além de suportar o torque
sujeitado, o diâmetro máximo para abertura dos furos é de 15 mm. Na Figura 26 se observa o
conjunto do motor sendo ligado ano eixo fuso pelo acoplamento selecionado pelo em catálogo.
57
4.1.3. Encoder
Neste componente, econder incremental de eixo vazado (9/16’’) foi selecionado e
escolhido de forma a facilitar a sua montagem em conjunto com os componentes da bancada, o
modelo é o A60D. Este componente eletrônico selecionado tem a função de contar ou Commented [FC19]: A seleção não leva em conta
sensibilidade, nada, que coisa estranha, foi só pq eu quero
reproduz pulsos elétricos, com o movimento rotacional do eixo, com uma alimentação de 5- montar tudo junto. Não está bom.
28Vdc e saída de 5vcc TTL com leitura de 1024 pulsos e com massa total de aproximadamente
400g. Na Figura 28 se observa uma imagem do encoder selecionado para o projeto.
59
Para um diâmetro da amostra de 12 mm e comprimento de 100 mm, módulo de Commented [FC20]: Qual o comprimento da amostra
elasticidade de 21 MPa e uma elongação de 100 % se desenvolve uma força de tração de 1055
,57 N (𝐹𝑡 = 1055,57𝑁) sobre o material, e consequentemente, sobre o mancal de rolamento.
Na
Figura 29Figura 29 observa – se o diagrama de corpo livre do conjunto, com as forças
atuantes e a reação no mancal pedestal.
60
Figura 2929 – Diagrama de corpo livre e as respectivas forças de reação sobre o mancal pedestal.
Fonte: Autoria própria. Commented [FC21]: Não entendi o propósito desta figura,
cade um diagrama de corpo livre, cade as cargas, essa figura
Com a força axial determinada, a força radial agindo sobre o rolamento se deve ao peso não serve para nada.
do conjunto, sendo está força de 12,2 N. O rolamento empregado será o fixo de uma carreira de
esferas devido a sua capacidade de suportar ambas as cargas, radial e axial. O diâmetro do eixo
no qual o rolamento foi montado é de 12 mm, desta forma, se conhece o diâmetro interno do
rolamento. Com o diâmetro interno de 12 mm, para o rolamento fixo de uma carreira de esferas
se determina as forças dinâmica e estática atuantes para o cálculo de vida.
O rolamento selecionado foi o de código 6001 com 𝐶𝑟 de 5100 𝑁, 𝐶𝑜𝑟 de 2370 𝑁 e
f 0 de 13,0. Os parâmetros indicados estão mostrados na Figura 30. Por meio destes parâmetros,
𝑓𝑜.𝐹𝑡 𝐹𝑡
o valor de 𝐶𝑜𝑟
é de 5,43, o valor de 𝐹𝑟
é de 86,52, onde determina –se ′′𝑒′′ como sendo de
0,44. Assim com auxílio dos valores compreendidos na Figura 31, é conseguido os coeficientes
X e Y para o cálculo da carga dinâmica equivalente como: 𝑋 = 0,56 e 𝑌 = 1.
61
106 𝐶 3
𝐿ℎ = ( )
60. 𝑛 𝑃
4.35
Como o motor trabalha em baixas rotações para o experimento foi adotado uma rotação
superior a utilizada experimentalmente de 𝑛 = 50 𝑟𝑝𝑚. Como 𝐶𝑟 é 𝑑𝑒 5100 𝑁 e
𝑃 de 603,32 𝑁 a vida útil do rolamento com 90% de confiabilidade foi de 22,98 anos. Commented [FC22]: Apresentar em anos
4.1.5. Eixo
Para o dimensionamento do eixo submetido ao maior carregamento do projeto, foi
realizada uma análise da situação crítica, em que se considerou o peso dos componentes
apoiados sobre as suas extremidades, e o toque do motor transmitido para acoplamento e
posteriormente para o eixo com valor de 10 N.m (T = 10 N.m). Com as massas do mandril e
acoplamento conhecidas, se elaborou o diagrama de corpo livre como mostrado na Figura 32.
Para se encontrar o diâmetro utilizou –se da Norma DIN 112. Para isso se fez necessário Commented [FC24]: Escrever o número da norma
encontrar o valor do momento fletor máximo atuando no eixo sob o plano vertical. Para o plano
horizontal, não temos existem forças atuantes para encontrarmosn as reações dos suportes,
dessa forma, o momento fletor máximo sob o plano horizontal 𝑀ℎ é 0.
Com as massas do mandril 𝑀𝑚, do acoplamento 𝑀𝑎 e do encoder 𝑀𝑒 de 0,644 kg,
0,200 kg e 0,400kg respectivamente encontram –se os pesos dos componentes de 6,32 N, 1,96
N e 3,92N. Considerando um torque de 10 N. m, foram encontradas a reação no suporte de
63
fixação. Por meio do software VIGA G, foi obtida a reação no suporte de fixação, na qual no
mancal é 𝑅𝑚 𝑑𝑒 12,2 𝑁 . O momento máximo no plano vertical foi de 𝑀𝑣 de 10 𝑁𝑚.
Com a magnitude do momento fletor máximo sob o plano vertical, encontrado se
prosseguiu para o cálculo do momento fletor resultante. Como o momento máximo no plano
horizontal é 0 𝑁𝑚. Tem – se que:
𝑀𝑟 = √𝑀𝑣 2 + 𝑀ℎ2 = 10 𝑁𝑚
4.47
No próximo passo se encontra o momento fletor ideal, pela equação 4.52.8:
𝑎 . 𝑀𝑡 2
𝑀𝑖 = √𝑀𝑟 2 + ( ) 4.58
2
𝜎
O fator de forma 𝑎 = , é definido de acordo com as tensões do material. Para o material Commented [FC25]: Cadê o material
𝜏
aço SAE 1020 são encontradas as tensões de: 𝜎 = 351 𝑀𝑃𝑎 e 𝜏 = 202 𝑀𝑃𝑎. (CALLISTER,
2012). Commented [FC26]: Escrever as tens
2
351
. 10
𝑀𝑖 = √102 +(202 ) = 13250 𝑁. 𝑚𝑚
4.69
2
3 𝑏. 𝑀𝑖 3 1. 13250
𝑑 > 2,17. √ = 2,17. √ = 7,28 mm
𝜎 351
4.710
Para fins comerciais foi selecionado um tamanho um de eixo de 12 mm de diâmetro,
sendo que o diâmetro mínimo calculado para o eixo foié de 7,28 mm.
Quadro 9 –Tabela 8 – Componentes da máquina para realizar a simulação. Formatted: Caption,Legenda figura/tabela
Figura 3333: Centro de massa do conjunto do flange do mandril e do mandril encontrado no software.
Figura 3636 – Simulação do coeficiente de segurança de Von Mises com aplicação de força.
Baseando nos resultados da simulação é possível inferir dizer que o suporte do mandril
possuiverifica deslocamento muito pequeno para a chapa de, 1,114.10-4 4,75 mm, , não se Commented [FC30]: Não é este o valor, confiram no
gráfico,
demonstra desta forma influência das cargas sobre o suporte de espessura. O maior
Formatted: Highlight
deslocamento seestá localizadao na região superior de fixação, o que estaestá correto, pois é o Formatted: Highlight
ponto máximo de distância, com relação a linha netura em que a carga estaestá aplicada. , visto
que a deformação é diretamente proporcional da distância da linha neutra com a extremidade
de aplicação de tensão. A tensão de Von Mises máxima não chega na escala deatinge o valor
1,5 MPa, sendo visualizado notada a máxima tensão perto próxima àdos furaçõesos, pois neste
caso são concentradores de tensão. Considerando que o limite de escoamento do aço SAE 1020
é de 351,57 MPa, o coeficiente de segurança se torna alto, já quepois as tensões máximas sobre
o suporte são pequenasmuito menores que esta. Dessa forma se assegura a confiabilidade da
peça usinada.
Suporte do motor Nema 34 Commented [FC31]: Não exite texto no tópico
Para a simulação do suporte do motor de torção, de material aço SAE 1020 de espessura
de 4,75 mm, levou - se em consideração o peso do motor Nema 34, de aproximadamente 40 N.
Desta forma, para a realização da simulação levou-se em conta que o motor é fixado no suporte
e este fixado preso na bancada, assim para as condições de simulação se aplicou a geometria
67
fixa na base do suporte e a carga distante do centro de massa do motor, neste caso 65 mm. Após
isto foi criado a malha média de dimensão triangular de 5 mm. Por conseguinte, foi obtido os
resultados da simulação na Figura 37, Figura 38 e Figura 39.
Formatted: Heading 8,Escrita
Figura 3939 - Simulação do coeficiente de segurança de Von Mises com aplicação de força.
Figura 4040 - Simulação do deslocamento da flange do mandril com a aplicação de força axial e peso
do mandril.
Figura 4141 - Simulação da tensão de Von Mises com a aplicação de força axial e peso do mandril.
Figura 4242 - Simulação do coeficiente de segurança de Von Mises com aplicação de força axial e peso
do mandril.
Com base nos resultados obtidos na simulação, foi possível concluir que a flange
projetada suporta as condições de forças externas com um deslocamento máximo coincidindo
com o ponto de aplicação da forçasendo no mesmo local de aplicação da força. A tensão de
Von Mises máxima atuará nos filetes da peça, pois ocorre uma concentração de tensão nesta
região, com um valor máximo de aproximadamente 21 MPa, enquanto que o limite de
escoamento deste aço é de 351 MPa. Obtendo - se assim um coeficiente de segurança alto de
17, tendo assim umamantendo desta forma aalta confiabilidade para a peça desta peça usinada.
Para a simulação deste suporte do motor de torçãom, o material é o de material aço SAE
1020 e de a espessura de 4,75 mm, forami utilizados os mesmos parâmetros para a realização
da simulação do suporte do motor de tração, visto que os motores e a forma de fixação são
idênticos. No entanto, como a geometria deste componente é diferente, foi necessária a
analiseanálise dos resultados para se obter a confiabilidade de do projeto, observados na Figura
43, Figura 44Figura 44 e Figura 45.
Figura 4545 - Simulação do coeficiente de segurança de Von Mises com aplicação de força.
73
Figura 4646 - Simulação do deslocamento da flange do mandril com a aplicação de forças externas,
torque transmitido pelo acoplamento e o peso do mandril.
Figura 4747 - Simulação da tensão de Von Mises da flange do mandril com a aplicação de forças
externas, torque transmitido pelo acoplamento e o peso do mandril.
75
Figura 4848 - Simulação do coeficiente de segurança da flange do mandril com a aplicação de forças
externas, torque transmitido pelo acoplamento e o peso do mandril.
Formatted: Left
da simulação, da máxima tensão de Von Mises foi encontrada encontrado esta propriedade na
extremidade de apoio do eixo com o encoder, isso é devido ao peso do acoplamento e também
ao peso do encoder, gerando uma tensão de cisalhamento máximao, somadao com a tensão de
torção localizada neste local. Visto que esta tensão máxima encontrada é de aproximadamente
66 MPa e como o limite de escoamento máximo para o aço SAE 1020 é de 351 MPa foi obtido
um coeficiente de segurança de 5,34, constatando a confiabilidade doda flange do mandril.
4.3. Resultado da bancada experimental Commented [FC33]: Neste tópico faltou ao final dizer
sobre o funcionamento da máquina, comportamento da
Para avaliação dos resultados foram analisadas as condições da máquina, foi onde foi maquina ao final dos experimentos.
possível controlar o torque, posição angular e cotrole da taxa de elongação das amostras. Cada
amostra foi submetida ao processo da fase 1 e fase 2, descrita na metodologia. Os dados obtidos
da máquina foram alcançados no Laboratório Nacional de Luz Síncrontron (LNLS), onde foram
realizadosfeito os devidos ajustes para coleta dos resultados.
Para a Borracha de Nitrilo Butadiento (NBR), foi possível obter uma variação de
temperatura de aproximadamete 1,6°C, para um esforço de torção na amostra, como mostrado
na Figura 49Figura 49.
Na amostra de NBR, agora utilizando a fase 2, foi aplicada uma carga de tração
juntamente com o esforço de torção. No qual foiNeste caso foi possível chegar a uma variação
de aproximadamente 2,2°C, como visto na Figura 50.
Figura 5050 - Acréscimo de temperatura para NBR aplicado aos esforços combinados.
77
Para o teflon, foi aplicado um torque constante de 0,7 N.m até um deslocamento angular
de 187,5° na fase 1. E comoComo mostrado na Figura 51, o acréscimo de temperatura na
amostra foi de aproximadamente 0,3 °C.
Na amostra de teflon onde foi aplicado a combinação de esforços de tração e torção foi
possível se chegar a uma variação de temperatura de aproximadamente 0,6 °C, mostrado na
Figura 52Figura 52.
Figura 5252- Acréscimo de temperatura para o teflon aplicado aos esforços combinados.
78
Na amostra de PDMS, onde foi aplicada somente a fase 2, foi visto que o incremento de
temperatura, após realizar a combinação da tração com a torção, foi de aproximadamente 0,5
°C.
Figura 5353 - Acréscimo de temperatura para o PDMS aplicado aos esforços combinados.
Para a amostra de látex, forami feitos três experimentos, com a finalidade de evidenciar
a diferença de forma clara entre a aplicação dos esforços separadamente e com os esforços em
79
conjunto. Para o esforço de tração, foi visto que a temperatura de 0,2 °C, mostrado na Figura
54.
Os testes da bancada foram realizados com o intuito de avaliar a máquina de Formatted: Font: 12 pt
investigação do efeito, para isso foi usado um torque que se manteve constante a partir de um
determinado tempo e o controle de posição angular. Foi evidenciado o efeito torsiocalórico nas
amostras que foram submetidas ao ensaio. Na Figura 57 Figura X pode-se notar o controle de
posição da máquina bem como o controle de torque que foi necessário utilizar na amostra de
látex. Formatted: Font: 12 pt
82
Figura 57 Figura 56 – Controle de posição e torque feito na máquina aperfeiçoada. Formatted: Heading 9,Legenda de
Field Code Changed
Formatted: Font: 10 pt
5. CONCLUSÃO
Dentro dos recentes estudos sobre o efeito i-calórico, percebe-se uma carência em
conteúdo quando se trata do efeito torsiocalórico. Diante disso, foi projetada aperfeiçoada uma
máquina para estudo experimental dpara investigar o efeito torsiocalórico.
Essa máquina inovadora foi testada a partir de amostras padronizadas e foram
identificadas variações de temperatura para cada amostra, sendo estas de 1,6 °C para a amostra
de NBR, 0,3 °C para o teflon e 1,9 °C para o látex, no qual estes resultados foram obtidos
através do esforço de torção na amostra. Para o esforço combinado, as diferenças de temperatura
foram de 2,2 °C para NBR, 0,6 °C para amostra de teflon, 0,5 °C para PDMS e 3 °C para
amostra de látex. Ainda para investigação da influência da tração no efeito combinado, foi
medida a variação de temperatura por meio do esforço de tração sob o corpo de prova feito de
látex, onde foi obtido um resultado de 0,2 °C.
Nesse sentido, foi possível observar que no efeito combinado, o esforço de tração, afeta
no resultado de variação da temperatura, comparado ao resultado da diferença de temperatura
por esforço de torção pura. Sendo que no efeito combinado, as diferenças de temperaturas foram
maiores comparadas ao efeito de torção pura. Porém, como visto na amostra de látex, o
resultado da diferença de temperatura no efeito combinado é independente da soma das
diferenças de temperaturas obtidas nos ensaios isolados de tração e torção.
Para as adaptações necessárias de aperfeiçoamento, que foram implementadas no
presente trabalho, forami obtidos bons resultadosresultados mecânicos ótimos, já que a bancada
atuava com um bom controle de torque e um bom controle da posição angular, sendo possível
testes e estudos aprofundados para verificação do efeito torsiocalórico em uma área abrangente
de materiais. Além disso, a bancada realiza ensaios de torção, tração e ações combinadas de
torção e tração simultaneamente.
Após a execução do projeto, pode-se ressaltar a grande relevância do trabalho em
equipe, de uma metodologia de projetos coesa e do planejamento.. Além disso, grandes
dificuldades apareceram durante o desenvolvimento que somente foram vencidas com foco e
determinação e muita ajuda do nosso orientador Flávio Clareth Colman.
84
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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