Administração Moderna Da Manutenção Lourival
Administração Moderna Da Manutenção Lourival
Administração Moderna Da Manutenção Lourival
Lourival Tavares dispensa apresentações: uma das maiores autoridades no Brasil em engenharia
de manutenção e um dos pioneiros na utilização de ferramentas de informática aplicadas a essa
importante atividade.
Seu novo livro nos ensina como aplicar no nosso dia-a-dia as mais modernas práticas de
manutenção, aumentando disponibilidade e produtividade sem perder de vista a economicidade
das operações.
Afinal, vivemos hoje em um processo de globalização que nos afeta a todos: economias abertas e
concorrência em um nível nunca visto pressionam para baixo os preços dos produtos finais, ao
mesmo tempo em que os custos – principalmente o financeiro – sacrificam os volumes de vendas e
as margens de lucro.
Nesses novos tempos, atividades como a Manutenção devem ser repensadas e redirecionadas, de
modo a contribuir para os resultados da empresa. Não faz mais sentido manter as plantas
operando à máxima capacidade, ainda que com altos custos de mão-de-obra e de capital. Deve-
se, sim, assegurar à área operacional uma capacidade produtiva compatível com a demanda e a
um custo que não sacrifique o preço final do produto – e consequentemente a sua competitividade
no mercado – ou a margem de lucro da empresa.
Para que esses objetivos sejam atingidos, é fundamental o papel dos sistemas informatizados de
gestão da manutenção, que agregam funcionalidade, tecnologia e simplificando processos, a
custos cada vez mais competitivos.
Nada mais oportuno, assim, que a Datastream – líder mundial em soluções de manutenção –
celebre o início das suas operações próprias no Brasil oferecendo a seus clientes esse prestigioso
livro, como forma de desenvolver ainda mais a prática da manutenção no nosso país.
Muito sucesso!
Paulo Sachs.
Lourival Augusto Tavares
Durante 23 años trabajó en FURNAS - Centrales Eléctricas S.A., donde, junto a otras actividades,
fue Supervisor de Mantenimiento implantando y coordinando el Control de Mantenimiento por
Computadora en todas las Usinas Hidroeléctricas de la empresa.
Fue Jefe de la Asesoría Técnica de Apoyo de la Itaipu Binacional, que administraba toda la
logística de la Superintendencia de Operación y Mantenimiento, teniendo, además de otras
responsabilidades, la coordinación del Sistema de Informaciones Gerenciales de esa
Superintendencia.
Fue Director nacional de la ABRAMAN (Asociación Brasileña de Mantenimiento) por dos mandatos.
Reconocido como "notorio saber" en el ámbito de mantenimiento por la Universidad Federal de Rio
de Janeiro y por la Universidad Federal de Paraíba.
Prefácio
Durante toda a minha convivência com a Manutenção, pude constatar a pouca disponibilidade de
publicações de especialistas brasileiros sobre tão importante atividade para o resultado
empresarial.
Desta forma, foi com muita satisfação que aceitei o convite do Mestre Lourival para prefaciar este
seu livro. Primeiro por tudo que conheço do profissional brilhante que representa, segundo pela
sua trajetória como conferencista, como professor em diversos cursos, pelos livros e artigos já
publicados, pela sua grande experiência internacional, enfim, tudo isto o credencia perante toda a
comunidade para publicar esta obra.
A parte da Gestão da Manutenção aborda o que, na minha opinião, é um dos mais importantes
Fatores Críticos de Sucesso de qualquer Organização.
A questão da Terceirização traz novas luzes sobre este palpitante tema. É oportuno ressaltar que
se trata de uma importante ferramenta mas, em boa parte dos casos, tem sido utilizada de maneira
incorreta ou, até mesmo, como uma simples redução de custo no curto prazo, sem uma visão
estratégica do negócio.
O alcance destes objetivos só será possível com uma clara visão do Cliente, da importância do
bom Atendimento e, sobretudo, com uma Equipe motivada, capacitada e comprometida com os
resultados empresariais.
Afinal, são as pessoas que fazem acontecer. O sucesso pessoal e empresarial depende de Você.
De Você comprometido e, sobretudo, de Você capacitado e praticando os novos paradigmas.
Estou convencido que esta publicação irá contribuir, de maneira significativa, não só para o
melhoramento contínuo de toda a Comunidade de Manutenção mas, também, para os saltos de
resultados tão necessários e requeridos pelos nossos Clientes.
Esta exigência não deve ser atribuída exclusivamente aos asiáticos, uma vez que,
já em 1975, a Organização das Nações Unidas caracterizava a atividade fim de
qualquer entidade organizada como Produção = Operação + Manutenção (1) , e à
segunda parcela desse binômio podem ser atribuídas as seguintes
responsabilidades:
Por volta de 1950, com o desenvolvimento da indústria para atender aos esforços
pósguerra, a evolução da aviação comercial e da indústria eletrônica, os Gerentes de
manutenção observaram que, em muitos casos, o tempo gasto para diagnosticar as falhas
era maior do que o despendido na execução do reparo (3) (Figura 4), e selecionaram
equipes de especialistas para compor um órgão de assessoramento que se chamou
Engenharia de Manutenção e recebeu os encargos de planejar e controlar a manutenção
preventiva e analisar causas e efeitos das avarias e os organogramas se subdividiram como
indicado na Figura 5.
Figura 4 - Desmembramento organizacional da manutenção
Está se tornando cada vez mais aceito pelas empresas, grupos de consultoria e
organizações profissionais, que para o bom desempenho da produção em termos
mundiais, o gasto em manutenção deve estar ao redor de 2% ou menos do valor
do ativo (5) .
Portanto, a expectativa máxima para o gasto seria de $100 mil mensais e assim
noss a empresa estaria gastando 40% acima do adequado, o que poderia estar
afetando se u resultado de forma significativa .
Atualmente observa-se que as empresas bem sucedidas têm adotado uma visã o
prospectiva de gerenciamento de oportunidades, usualmente suportada por (7): �
Este mercado representou, em 1997, mais de 900 milhões de dólares, dos quais,
56,6% na América do Norte, 27,5% na Europa, 10,3% na Ásia e Oceania e 5,7%
na América Latina (8) .
1. manter a manutenção não planejada abaixo de 10%, das quais 8,3% são
de corretivas (a meta da empresa era de 85% de manutenção planejada);
2. 0,5% das horas de trabalho de manutenção foram gastas em consertos de
danos acidentais, 4,2% em quebras, 2,5% em lubrificação, 25,6% em
inspeções, 4,1% em chamadas de emergência, 6,1% em desmontagens,
40,2% em serviço de rotina programada, 0,2% em serviço de rotina não
programada, 7,8% em fabricação e modificações e 8,8% em outras
atividades como reuniões e treinamento;
3. os custos de manutenção eram cerca de 40% abaixo de outras fábricas de
mesmo porte no setor e se devem basicamente ao uso eficiente da mão-de-
obra e um mínimo de horas extras, que dá, em média, menos de 0,5% por
operário por ano;
4. os problemas dos equipamentos são detectados precocemente;
5. o investimento em manutenção inclui pessoas altamente qualificadas,
suporte sofisticado de computador para manutenção planejada e uma
política de manutenção da fábrica e equipamentos em "estado de novo";
6. o departamento de manutenção tem total responsabilidade pela
manutenção dos equipamentos e instalações da fábrica. Cerca de 2.000
itens de equipamentos no valor de mais de US$ 200 milhões formam a
maior parte dessa responsabilidade;
CAPITULO 2
2.2. Análise e Diagnóstico da área de manutenção
2.3. Seleção do software de manutenção
Estamos seguros que mais de 50% dos sistemas comercializados não chegam a
atender adequadamente às empresas e lamentavelmente não são divulgadas
essas experiências negativas, com raras exceções (21) .
É comum que esse questionário tenha entre 200 e 300 perguntas e que sejam
atribuídos três ou quatro níveis de importância (peso) com as seguintes
interpretações (22) :
Peso 0 (zero) : Pergunta que não afeta o resultado da seleção, entretanto que
deve ser feita a título de informação. É comum a existência de 5 a 15 perguntas
desse tipo.
Também podem ser atribuídos valores para cálculo ponderado das perguntas
subjetivas. Neste caso, entretanto esses valores (pesos) devem se restringir a
apenas dois ou três números (zero, um e dois ou um, dois e três)
2.4. Conceitos Básicos
2.5. Prioridades
Prioridade 2 - Urgência -Manutenção que deve ser feita o mais breve possível, de
necessidade.
Prioridade 3 - Necessária -Manutenção que pode ser adiada por alguns dias,
porém sua execução não deve ultrapassar uma semana.
Prioridade 4 - Desejável -Manutenção que pode ser adiada por algumas semanas
(recomendável 4 ou 5), porém não deve ser omitida.
Exemplos: Manutenção Preventiva em equipamento secundário, de acordo com
programação pré-estabelecida; Falha em equipamento que não interfere na
produção.
Para completar esse quadro de prioridades, sugerimos um quinto nível, que irá
caracterizar os serviços que só serão executados quando houver disponibilidade
de mão-de-obra do pessoal de manutenção, ou seja:
Para elaboração dessa tabela, cada órgão estabelece seus níveis e terminologias
próprias de prioridade. Considerando os cinco níveis já apresentados como
específicos do órgão de Manutenção, o órgão de Operação teria, por exemplo,
outros níveis, ou seja:
No sistema de controle por processo manual, essa tabela fica em poder do órgã o
coordenador de manutenção que, ao tomar conhecimento da necessidade de
execuçã o do serviço, consulta os órgãos envolvidos para que definam os níveis
de prioridade. No s Sistemas que utilizam o computador, essa tabela já faz parte
da programação e, e m conseqüência, a Ordem de Serviço pode ser emitida com
o nível de prioridade final .
É estabelecida uma planilha onde são colocados nas colunas, os itens a serem
avaliados, sob cada um as letras G, U e T e nas linhas os avaliadores (pessoal de
operação, manutenção e segurança industrial).
Cada um atribui um grau de 1 a 5 para cada quesito em cada item avaliado. Esses
valores são multiplicados e seu resultado colocado numa quarta coluna (chamada
GUT) para cada item.
O resultado da soma das colunas “GUT” de cada item irá definir a sequência de
atendimento.
Portanto podemos afirmar que nestes processos os atributos básicos dos arquivos
obtidos através da utilização das tabelas são:
Figura 14, "alteração", ou "exclusão" – Figura 15, estas últimas restritas à pessoas
autorizadas ao acesso do banco de dados, uma vez podem comprometer a
estrutura de todo o Sistema. Como sugestão, recomendamos a criação de um
"arquivo morto" para armazenar dados excluídos ou alterados.
Figura 14 - Modelo de tela de inclusão de registros de tabela.
No projeto de codificação deve ser feita uma avaliação das dimensões máximas
de cada célula (incluindo as expansões) e estabelecer, para cada uma, os tipos de
caracteres que serão utilizados de forma a permitir que sejam feitas as críticas de
programação. Deve ser lembrado que quanto mais amplo for o código mais
espaço será ocupado nos arquivos e memória do computador e mais tempo será
gasto na pesquisa de informações.
CAPITULO 3
Parte a
3.1. Inventário e Cadastro
Tanto nos dados gerais (ou comuns) como nos dados específicos existem
registros de natureza administrativa (datas, custo, números de documentos,
localização etc.) e de natureza técnica dentre os quais se destaca sua função no
processo ou serviço.
Vamos ilustrar esta vantagem com o seguinte exemplo: suponhamos que em uma
planta existam três compressores de mesmas características, todos importantes
ao processo produtivo e, por essa razão, o almoxarifado tem um de reserva para
pronta substituição. Se um dos compressores fica inoperante, é substituído
imediatamente pelo de reserva enquanto vai para reparo.
Além das críticas, pelo computador, quanto ao dimensionamento dos campos, sob
aspecto de suas composições, incluindo o tipo de caracteres a usar (numéricos
e/ou alfabéticos, maiúsculas e/ou minúsculas, símbolos gráficos e matemáticos) e
datas (número de dias no mês, incluindo os dos anos bissextos, meses do ano e
cronologia), deve ser previsto o uso das teclas de função para busca de tabelas
para auxiliar o usuário na composição dos códigos.
A emissão das Listagens de Cadastro poderá ser feita para um, alguns ou todos
os equipamentos, mediante escolha do usuário (filtro). Analogamente deverão ser
previstas a emissão dessas listagens sob diversas ordenações de acordo com
prévia definição feita durante a fase de Projeto do Sistema.
3.2. Instruções de Manutenção e Recomendações de Segurança
O “tempo padrão” deve ser ajustado à realidade na medida em que sejam obtidos
os dados reais de cada atividade. Uma forma simples de efetuar este ajuste é
utilizar o valor médio entre o existente no arquivo e o obtido na realidade.
3.3. Programação de manutenção
Figura 24 - Mapa de
programação de manutenção com 52 colunas para sema
A grande variedade de cores das tiras "T", permite que o órgão de planejamento e
controle de manutenção caracterize os setores responsáveis pela manutenção, ou
as unidades de manutenção, ou as classes dos equipamentos, ou outra
característica julgada de maior importância para identificação imediata.
Trabalhar com o calendário "juliano" e neste caso a programação seria feita pelo
número da semana do mês (exemplo: 3ª semana de maio).
Obviamente que existe a alternativa de que o usuário marque manualmente todas
a semanas que deseja que as intervenções sejam efetuadas em função do
período que irá onerar o trabalho de estabelecimento inicial da programação.
Todavia, em virtude desse trabalho ser efetuado apenas uma vez, para algumas
empresas pode ser compensador utilizar esta opção.
Para evitar que o usuário tenha necessidade de recorrer a listagem ou tenha que
memorizar todos os códigos para efetuar uma atualização de programação, o
sistema pode abrir as tabelas correspondentes na medida em que o usuário vá
preenchendo os dados de programação e o usuário através da varredura com o
“mouse” seleciona o elemento da tabela que deseja incluir ou alterar.
Pelos exemplos aqui ilustrados, nota-se que poderiam ser emitidas listagens
ordenadas por qualquer das colunas que compõem o Programa Mestre de
Manutenção Preventiva, sendo uma das mais interessantes a de Código do Órgão
de Administração de Material,
pois permite visualizar a intercambiabilidade dos componentes dos equipamentos,
uma vez que esses componentes recebem o mesmo código devido a terem
mesmas características construtivas, conforme foi analisado quando do estudo da
conveniência de utilizar a mesma filosofia dessa codificação no cadastramento de
equipamentos.
CAPITULO 3
Parte b
Antes de definir quais informações devem ser coletadas, vamos abordar algumas
recomendações, obtidas através da experiência prática, que consideramos
fundamentais para que se possa confiar nos dados obtidos:
As Ordens de Serviço são específicas para cada empresa, em função dos tipos de
mão-de-obra e equipamentos que possui, todavia, existe uma série de dados
comuns em qualquer ramo industrial ou de serviços que devem estar presentes
nesse instrumento de informações, como: o número consecutivo, o tipo da
atividade de manutenção, a prioridade, o código do equipamento, se os
instrumentos de supervisão atuaram corretamente ou não, se a intervenção da
manutenção prejudicou a produção, o período de indisponibilidade do
equipamento e a duração real da manutenção.
Figura 26 - Modelo de
ordem de serviço para controle manual
No modelo seguinte na evolução das OS's foi utilizado durante a fase de transição
do Sistema de Controle Manual para o Automatizado e, por essa razão, apenas a
última seção, correspondendo à identificação do equipamento, duração da
manutenção, perda de produção, utilização de mão-de-obra e custos, era
processada, não sendo dado o mesmo tratamento aos dados de histórico de
ocorrências que eram transcritos em linhas contínuas nas primeira e terceira
seções. O formulário era projetado para gerar um cartão perfurado (ou
equivalente), pois possuía 80 caracteres para processamento, sendo os quatro
primeiros reservados à identificação do documento.
Como variante do Cartão de Tempo, pode ser utilizado o Cartão de Material cuja
responsabilidade de preenchimento é do almoxarife, que associa o material
fornecido ao respectivo consecutivo de OS no cartão - Figura 28 .
Figura 32 - Modelo de
formulario de datos de operación
3.8. Registro de Medição (ou Variação de Especificações)
CAPITULO 4
Assim, para emissão dos primeiros relatórios desse grupo, é suficiente que os
itens sob controle estejam identificados tanto sob os aspectos de aquisição,
montagem e localização, quanto de movimentação e que o acervo histórico para
cada um contenha os dados de tipo e duração de cada manutenção, se foi
executada como prevista ou não, seu reflexo nos serviços ou produtos oferecidos
pela empresa e o respectivo "código de ocorrência" ou a transcrição literal da
"descrição da ocorrência" e "serviço executado" coletados através dos "Dados de
Operação " e Ordens de Serviço (para Atividades Programadas, para Atividades
Não Programadas e de Rota ou Coletiva).
4.2. Indices Classe Mundial
Esse índice deve ser usado para itens que são reparados após a ocorrência de
uma falha.
Tempo Médio Para Reparo - Relação entre o tempo total de intervenção corretiva
em um conjunto de itens com falha e o número total de falhas detectadas nesse
itens, no período observado.
Esse índice deve ser usado para itens para os quais o tempo de reparo ou
substituição é significativo em relação ao tempo de operação.
Esse índice deve ser usado para itens que são substituídos após a ocorrência de
uma falha.
Esse índice também pode ser calculado como a diferença entre a unidade e a
relação entre as horas de manutenção e a soma dessas horas com as de
operação dos equipamentos.
Observa-se que esta é a expressão mais simples uma vez que é obtida a partir da
relação entre dois outros índices normalmente já calculados.
Exemplificando:
Vamos imaginar que o “Cozedor # 5 da fábrica de Olinda que opera 24 horas por
dia, apresentou, no m^s de agosto de 1999 os seguintes tempos totais em
manutenção:
Preventiva: 0,3 h
Corretiva: 1,3 h
Apoio: 0,2 h
Temos que o tempo total de manutenção foi de 0,3 + 1,3 + 0,2 = 1,8 h
CTMN
-----------------
CMFT = x100
----
FTEP
Este índice é de fácil cálculo uma vez que os valores, tanto do numerador quanto
do denominador, são normalmente processados pelo órgão de contabilidade da
empresa.
CTMN
-----------------
CMRP= x100
----
VLRP
Este índice deve ser calculado para itens mais importantes da empresa (que
afetam o faturamento, a qualidade dos produtos ou serviços, a segurança ou o
meio ambiente), uma vez que, como indicado, é personalizado para o item e se
utiliza de valores acumulados, o que torna seu processamento mais demorado
que os demais, não justificando desta forma ser utilizado para itens secundários.
Embora o custo total de manutenção devesse ser composto por cinco parcelas
(pessoal, material, terceiros, depreciação e perda/redução no faturamento), cada
uma com 3 subdivisões (custos diretos, custos indiretos e custos administrativos
ou de rateio de custos de outras áreas), dificilmente é feita essa composição
limitando-se as empresas na consideração de duas ou três parcelas (pessoal,
material e, eventualmente terceiros) e assim mesmo considerando apenas uma ou
duas de suas subdivisões (custos diretos e, eventualmente, custos indiretos).
Taxa de Falha Observada - Relação entre o número total de itens com falha, e o
tempo total acumulado durante o qual este conjunto foi observado.
Taxa de Reparo - Relação entre o número total de itens com falha, e o tempo total
de intervenções corretivas nesses itens, no período observado. .
Como pode ser observado, as expressões matemáticas dos dois últimos índices
mostram que são inversos respectivamente ao tempo médio para falha e ao tempo
médio para reparo que, como já indicado são mais aplicados.
Não conformidades de manutenções – Relação entre o total de manutenções
previstas menos o total de manutenções executadas em um período considerado
e o total de manutenções previstas nesse período.
NMPR-
NMEX
-----------------
NCFM= x100
----
NMPR
Para evitar que esse gráfico fique muito sobrecarregado, recomenda-se que sejam
destacados apenas os equipamentos de maior importância operacional (todos os
de Classe A e alguns de Classe B) cujos valores relativos são significativos (por
exemplo: > 5%) e que os demais sejam totalizados em um único conjunto com o
título "outros".
Sua aplicação é válida quando o usuário já tem idéia do que deseja consultar e
deseja informações rápidas e objetivas, sendo esta a razão de ser mais
recomendada para sistemas que trabalham em tempo real. Todavia, mesmo em
sistemas manual ou automatizado processado sob forma de "batch", representa
uma eficaz ferramenta decisória no processo gerencial, e no auxílio às tarefas
corriqueiras dos executantes de manutenção em todos os níveis.
Como recomendação para montagem desse tipo de relatório, o sistema deve
iniciar exibindo ao usuário o conjunto de tabelas e campos de arquivos possíveis
de serem relacionados num processo de filtragem pelo usuário. Uma vez feita a
seleção das tabelas e campos que serão utilizadas nos “filtros”, o sistema deverá
exibir, para cada uma, seus conteúdos viabilizando assim a segunda seleção. O
próximo “filtro” será a definição do período a ser examinado. Finalmente
apresentará os registros correspondentes aos “filtros” selecionados para que o
usuário indique quais delas deseja conhecer as informações registradas. A Figura
39 ilustra um processo de filtragem de dados históricos.
Neste exemplo pode ser observado que a medida que o usuário posiciona o
cursor sobre cada elemento selecionado, na parte inferior da tela são exibidas as
ocorrências descodificadas ao lado do significado de cada célula e, no lado direito
a complementação de algumas informações relativas à ocorrência que, embora
tenham sido indicados o "tipo de atividade", o "solicitante", o "prazo de execução",
os "homens-horas aplicados" (ou previstos) e a "data de execução", podem ser
alteradas por outras (por exemplo: custo total, avaliação do serviço, material
consumido etc.), de acordo com o interesse do usuário.
Figura 40 - Histórico de equipamento
Esta vantagem pode ser útil para análise de freqüência de determinado evento e
como ele se distribui nos equipamentos instalados ou as ramificações que levam a
um efeito utilizando a técnica de composição do Diagrama de Ishikawa (ou
Diagrama de Causa e Efeito, ou Diagrama de Espinha de Peixe), como ilustrado
na Figura 41.
Observe-se que o uso de "palavra chave" tem como grande desvantagem a falha
na pesquisa pelo sistema no caso dos textos terem sido abreviados ou utilizado
sinônimos.
Não sendo utilizada a palavra chave, o sistema exibe todos os comentários (ou
observações) registrados nas OS's para os equipamentos selecionados, na
medida em que o cursor é posicionado sobre o equipamento.
CTMN
-----------------
CCMN= x100
----
CTPR
O custo total da produção inclui os gastos diretos e indiretos de ambos os órgãos
(operação e manutenção), inclusive o respectivo faturamento cessante.
BMP
----------------
PERC=
-----
CMFT
Custo relativo de material - Relação entre os gastos com material e o custo total
da área de manutenção no período considerado
Custo Global - Valor de Reposição menos a soma do Valor de Venda com o Custo
de Total de Manutenção de um determinado equipamento.
Uma vez escolhidos, os índices deverão ser padronizados para todas as áreas de
manutenção para serem calculados periodicamente e apresentados em forma de
tabelas e gráficos comparativos visando propiciar a análise e sugestões quanto à
distorções.
Para facilitar a análise, poderão ser determinados os valores médios dos índices
escolhidos e estabelecidos desvios padrões de forma que se obtenha faixas
aceitáveis de variação de cada um. Por essa razão, as áreas afetadas deverão
participar das fases de Planejamento do Sistema, quando serão definidos os
índices a serem calculados e o sistema de coleta de dados para o cálculo desses
índices, da Análise de Resultados, para avaliação do método e apresentação de
justificativas, e na Pesquisa de Alternativas, visando tornar o investimento no
desenvolvimento do processo compensador.
Havendo o consenso dos órgãos envolvidos na análise quanto ao estabelecimento
de faixas de tolerância para os índices calculados, apenas os valores que as
extrapolarem serão analisados e justificados pela área afetada.
Também podem ser buscadas metas de redução das médias ou faixas, com o
envolvimento direto das áreas de execução de manutenção nas reuniões que
tratarem desse estabelecimento de metas, quando deverão participar das
discussões quanto a viabilidade de seu atendimento com os recursos disponíveis.
Nesse caso, as áreas que conseguiram os melhores valores de índices deverão
divulgar os mecanismos utilizados para as demais, sendo esta mais uma razão
para a utilização do valor básico de referência comum a todas as áreas.
O relatório é encerrado com o total de gastos desse nível gerencial, que deverá
representar o total de gastos de manutenção de toda a empresa, considerando
que todas as áreas de manutenção estarão subordinadas a uma só diretoria (ou
superintendência).
Neste caso o relatório é encerrado em sua última linha pelo total de gastos da
unidade de produção, que dará ao gerente nesse nível a idéia do comportamento
da área sob sua responsabilidade. Esse total é que irá compor uma das linhas do
relatório do nível gerencial 1 (estratégico), visto anteriormente.
Figura 44 - Modelo de relatório gerencial de custo para o nível executivo
Esses gráficos poderão ser apresentados sob a forma de: barras para comparar
índices correlatas (neste caso podendo ser composto por dois ou três índices
simultâneos em cada período; barras superpostas quando se deseja comparar
índices individualizados com a soma de alguns deles; linhas ou superfície, com o
mesmo objetivo do anterior; e setores quando se está comparando um grupo de
índices cuja soma é 100%. Em alguns casos, pode ser mais conveniente o traçado
do gráfico cumulativamente, ou seja, o valor de um mês é o total dos meses
anteriores mais o do mês considerado.
Pela mesma razão, a manipulação desses dados deve ser restrita a pessoas com
delegação deferida pelo nível gerencial adequado da empresa, podendo, em
alguns casos ser necessário efetuar essa delegação através de correspondência
específica entre representantes das diretorias envolvidas.
Todavia neste caso deve ser preservado com maior rigor o credenciamento das
pessoas autorizadas a efetuar essas alterações em virtude da implicação com
valores obtidos do banco de dados de outras áreas, sendo portanto aconselhável
que essa autorização seja concedida diretamente pelo órgão estratégico da
empresa.
Figura 47 - Gráfico de
acompanhamento de custos de equipamentos de construção civil
Quanto maior for esse índice melhor, desde que os valores de corretiva (medidos
através do índice seguinte) diminuam.
Este índice representa uma das parcelas do índice "outras atividades do pessoal
de manutenção", calculado para indicar se o treinamento está melhorando a
qualidade da manutenção, devendo pois, ser comparado com o índice "horas de
interrupção para reparos corretivos".
Um dos inconvenientes do uso deste índice, que indica a razão entre o número de
supervisores e supervisionados, é o levantamento do dado "homens-horas de
supervisão", uma vez que alguns supervisores não dedicam seus tempos apenas
à manutenção, distribuindo esse tempo entre as áreas de operação,
administrativa, material etc.
Nem todas as empresas permitem que este índice seja calculado, devido a
mostrar a insatisfação do pessoal. Sendo calculado, o decréscimo (abaixo de um)
pode alertar aos gerentes que alguma coisa está afetando a motivação do pessoal
(salário, tratamento, risco etc.), o que apurado e solucionado, pode trazer
melhores índices de produção.
7) Estabelecer metas para melhoria dos índi-ces, junto com a área executante.
Outra consideração que pode ser adotada no caso de se desejar maior precisão
de resultados é utilizar um fator de correção da estimativa. Neste caso, o fator a
ser utilizado (conhecido como “fator betha”) é função da pessoa que estimou os
homens horas necessários para execução dos serviços. Este fator pode ser maior
que 1 (aplicado a pessoas que subestimam os serviços) ou menor que 1 (aplicado
a pessoas que superestimam os serviços).
o desempenho das equipes, são as Horas de Espera , definidas como "a parcela
do tempo ineficaz, durante a qual nenhuma manutenção é realizada no item,
devido a espera de fornecimento ou por razões administrativas".
No caso dos tempos de espera serem processados por computador, este pode
complementar o relatório com o detalhamento das Ordens de Serviço relativas às
"esperas" que apresentaram valores relativo acima de limites de tolerância
superiores a valores preestabelecidos para análise de causas e providências dos
supervisores
Figura 52 - Exemplo de relatório de horas de espera
o qual tal atividade será exercida. É comum que essa atividade afete outras áreas
da empresa que também são envolvidas no planejamento, além da contratação de
empreiteiras, e eventualmente ocorre a convocação de representantes do
fabricante e de empresas que participaram da montagem, visando acelerar os
serviços. Em alguns casos a parada de um sistema operacional ou equipamentos
traz riscos de acidentes, havendo envolvimento do órgão de segurança industrial e
não é raro que esse tipo de parada, se não executado sob rígidos controles
comprometa a produtividade da empresa.
Tasa de Falla
O valor b = 1 (taxa de falhas constante) pode ser indicativo que modos múltiplos
de falha existem ou, que os dados dos tempos para falhas são suspeitos. Este é
freqüentemente o caso de sistemas nos quais diferentes componentes têm
diferentes idades e o tempo individual de operação dos componentes não está
disponível. Uma taxa de falhas constante pode também indicar que as falhas são
devidas a eventos externos, tais como o uso indevido do equipamento ou
deficiência das intervenções para manutenção.
A utilização e/ou exposição da peça à agentes externos, faz com que {E0} se
transforme em {E}, ou seja:
E 01 fi E 1 E 02 fi E 2 E 03 fi E 3 ......... E 0n fi E n
Seja: [E 0i fi E i ] = D
Vida útil
Seja "E u " um valor fixado por critério técnico-econômico tal que:
Enquanto "E" for maior do que "E u ", temos a condição técnica-econômica
aceitável de utilização;
Quando "E" for menor ou igual a "E u ", temos a condição técnica-econômica
inaceitável de utilização.
A intercessão da curva de degeneração com o valor de "E u ", determina a Vida
útil da peça e toda a conceituação está baseada em curvas de degeneração em
que "E(t)" é menor ou igual a "E 0 ". Para casos em que "E(t)" é maior ou igual a
"E 0 ", o tratamento seria semelhante e não alteraria os conceitos emitidos - Figura
55.
ou fica menor que o valor de "E u " e conseqüentemente o valor de "t e " fica igual
ou
CAPITULO 5
A terceirização na manutenção
O que é mais essencial: fazer bem tudo que tem que ser feito ou ser excelente na
essência do que tem que ser feito ? É mais lógico sob os aspectos econômico, e
administrativo é terceiriza r todas as atividades não essenciais .
Oportuno pelo fato da alteração de conceitos do judiciário trabalhista que passa a
atribuir maior prioridade aos interesses coletivos em relação aos interesses
individuais.
Restrições (34) :
Subemprego ;
Improvisação ;
Alta rotatividade ;
Falta de recursos para desenvolver tecnologia e treinamento ;
Decepção ;
Descrédito .
A contratação foi feita para empresa não qualificada (ou não especializada) para
o serviço.
Cuidados que uma análise de implantação pode impor para obtenção de sucesso
em um contrato de terceirização:
1) Estabelecer épocas regras, bem claras para nortear as ações das duas
empresas.
Não se pode afirmar que uma "terceirizada" sempre ofereça a seus empregados
menores salários que a empresa contratante, embora no cômputo dos benefícios
essa afirmação seja válida. Talvez neste ponto exista uma real redução de custos.
Entretanto, o principal fator que pode justificar menores gastos com pessoal nas
contratações está no obsoletismo de procedimentos, logística inadequada, custos
de estoque e principalmente gestão deficiente originada, em muitos casos, pela
segurança da estabilidade oferecida aos administradores de resultados das
empresa pôr sua proximidade com o poder.
Este quadro vem sendo drasticamente mudado pela exigência de competitividade
levando muitas empresas a análise da estabilidade de alguns cargos, inclusive de
alto nível gerencial. Lamentavelmente, em alguns casos esse resultado ainda não
é efetivo devido aos que tomam estas decisões, nem sempre estão devidamente
qualificados para fazei-lo.
5.3. Parceria e quarterização
Uma solução que vem sendo praticada com sucesso pôr algumas empresas é o
estabelecimento de relação de parceria com os terceiros. Existem empresas que
estabelecem com o próprio pessoal de execução dos serviços de manutenção um
relacionamento de terceirização, garantindo desta forma a continuidade da
qualidade dos serviços sem grandes mudanças.
O processo de parceria pode ser (e tem sido) uma excepcional solução desde que
a empresa que está sendo criada tenha o adequado treinamento e suporte
logístico, administrativo, contábil e jurídico para seu funcionamento. De forma
alguma se pode afirmar que um bom técnico é também um bom administrador,
mesmo quando tenta administrar seu próprio negócio.
Outro risco que o processo de parceria pode gerar é a perda de interesse dos
terceiros pela conseqüente perda de alguns benefícios que tinham quando
empregados da empresa.
CAPITULO 6
(40) :
EG = DP X RO X IC X 100
Por sua vez, a taxa de disponibilidade operacional é obtida pela relação entre a
relação da diferença do tempo de carga e do tempo de paradas com o tempo de
carga, ou seja:
Exemplo
Dados:
Cálculos:
Pode-se definir como perdas crônicas aquelas que ocorrem de forma permanente,
normalmente de pequena intensidade e que em alguns casos não chegam a ser
percebidas exceto quando se faz comparação com processos produtivos similares
(benchmark).
6.3. Os 5S (Housekeeping)
Com o desenvolvimento do TPM verificou-se ser fundamental que além da
necessidade de que cada um buscasse a limpeza a organização para melhoria de
suas atividades e do ambiente de um modo geral, os atributos ordenamento,
asseio e disciplina, também influenciavam na melhoria da produtividade,
complementando assim o grupo dos 5S, 5 palavras que, em japonês, começam
com as letras S e têm os seguintes significados :(41) .
Separar coisas necessárias das que são desnecessárias dando um destino para
aquelas que deixaram de ser úteis para aquele ambiente.
6.4. Os oito pilares do TPM
3 -Projetos MP/LCC
O custo do ciclo de vida é obtido pela soma dos custos de aquisição (ou custo de
sustentação). O custo de aquisição compreende o custo de projeto, fabricação,
transporte e instalação e, normalmente, representa 25% do custo do ciclo de vida.
O custo de funcionamento é o resultado da soma dos custos de operação e
manutenção (diretos e indiretos, onde se inclui perdas de produção por todos
motivos – má qualidade, paradas para manutenção etc.), sendo normalmente o
custo de operação constante e o custo manutenção baixo nos primeiros anos
aumentando de forma expressiva a partir dos três anos, como indicado na figura
seguinte:
FIGURA 59 - Curva do custo de ciclo de vida
5 -Manutenção da qualidade.
6 -Controle administrativo
8 -Manutenção autônoma
6.5. Etapas de implantação TPM
A estimativa média de implementação da fase preparatória do TPM é de 3 a 6
meses e de 2 a 3 anos para início do estágio de consolidação, considerando que
seja feita segundo os 12 passos seguintes (43) :
Estágio inicial
Os avisos emitidos pela direção superior informando sobre a decisão devem ser
comunicados durante reuniões, tanto da diretoria como das gerências e divulgar
por escrito através de avisos.
É recomendável que, para cumprir esta primeira etapa, esta decisão seja
formalmente divulgada através de documentos que circulem por TODOS os
empregados.
Não só o pessoal das áreas de processo (ou serviço) deverão ser treinados,
senão todos, incluindo as áreas de desenvolvimento, compras financeira, relações
humanas, assuntos gerais etc., para poder cooperar e participar das atividades
pertinentes. Além disso se recomenda uma campanha com cartazes, faixas etc.
Devem ser feitas reuniões mensais dos coordenadores para verificação tanto do
progresso das atividades como da adequação do desenvolvimento.
Antes das reuniões dos coordenadores devem ser realizadas, com os mesmos
objetivos, as dos grupos de trabalho a nível setorial.
Estágio de implantação
Deve ser programada uma visita a todas as áreas com perguntas diretas aos
empregados se compreenderam plenamente os objetivos a serem alcançados
através do TPM.
O grupo deve selecionar, como piloto, uma linha de equipamentos que esta sujeita
a algum “gargalo” gerador de perdas crônicas, na qual possa ser alcançada a
perfeição através dos esforços contínuos, dentro de um prazo de três meses.
Escolher como temas para análise, algumas perdas que necessitem de soluções
urgentes que possam ser alcançadas através de atividades dirigidas para a
redução das 6 grandes perdas.
Podem ser utilizados cartões coloridos para identificar as áreas e/ou critérios em
que serão feitas atuações para redução das perdas. Por exemplo, ações da
operação – cor amarela; ações da manutenção – cor verde; ações da engenharia
(mudanças no projeto) – cor vermelha.
Estágio de implementação
(1) Lista dos itens de inspeção geral; (2) Preparação de materiais didáticos
e elaboração do plano de treinamento e de inspeção geral; (3) Treinamento
dos líderes; (4) Treinamento de transmissão de conhecimentos aos
operadores; (5) Execução do que aprendeu, detectando as irregularidades
(inspeção geral). (6) Implantação do “controle visual”;
Os pontos (1) e (2) são preparatórios para a inspeção geral, realizados
pelos engenheiros e encarregados de manutenção;
O treinamento dos líderes (3) é feito pelos engenheiros, supervisores e
técnicos de manutenção, com a utilização de textos sobe os aspectos
básicos dos equipamentos, figuras, modelos reais em corte etc., estudando
a estrutura, a função,, o ajuste adequado, a utilização correta do
equipamento, os pontos que necessitam de atenção sob o ponto de vista de
estrutura e os pontos importantes de verificação diária;
No ponto (4), os líderes não devem somente transferir os conhecimentos
aprendidos, senão efetuar aperfeiçoamentos próprios adaptando aos
equipamentos existentes em seu local de trabalho;
O ponto (5) (execução do que aprendeu) é o mais importante, uma vez que
os operadores passam a aplicar, de imediato, no local de trabalho, os
conhecimentos adquiridos. Além disso, é de extrema importância que eles
agreguem suas sugestões de inspeção ao material que receberam;
Como o próprio nome indica, o ponto (6) (“inspeção visual”) consiste em
fazer compreender o conteúdo, que lhe permita, em um lance de olhos, de
forma que se facilite a inspeção e a detecção de anormalidades.
O quinto passo (inspeção autônoma) visa a que os operadores possam, ao
executar a inspeção, detectar problemas e corrigir pequenos danos em
desenvolvimento.
Estágio de consolidação
6.6. Resultados Prácticos (44)
� TPM busca obter resultados não só através dos operadores senão de toda a
organização.
CAPITULO 7
Contribua para o fortalecimento da relação de sua empresa (ou sua atividade) com
seus clientes. Não seja o elo mais fraco da relação fornecedor/cliente.
Faça coisas que agreguem valor à suas tarefas. Não desperdice tempo nem
material. Lute contra os reserviços.
Questione-se sobre o por quê de estar desempenhando uma tarefa, quais são os
requisitos de seu cliente e como vai atingir a esses requisitos. Caso não saiba a
resposta, procure treinamento ou auxílio adequados.
Para poder melhorar sua atividade é preciso conhecer seu valor. Somente com
parâmetros obtidos através de medições adequadas poderemos saber se estamos
melhorando nossas atividades.
Comunique-se como nunca o fez antes. Com seus clientes, com seus colegas,
com seus supervisores, com seus subordinados, com sua família, com seus
amigos. Utilize mecanismos adequados de comunicação para cada caso.
Satisfação do trabalho;
Respeito;
Gosto pelas tarefas;
Anseio pela realização de um bom trabalho;
Eliminação do "stress";
Garantia de estabilidade no emprego;
Orgulho de trabalhar para a empresa.
O Sentido dos Gansos (46)
Pessoas que têm a mesma direção e sentido de comunidade podem atingir seus
objetivos de forma mais rápida e fácil, se atuarem auxiliando-se mutuamente.
Finalmente, quando um ganso fica doente, ou é ferido por um tiro e cai, dois
gansos saem da formação e o acompanham para ajudá-lo e protegê-lo. Ficam
com ele até que consiga voar novamente, ou até que morra. Só então levantam
vôo sozinhos ou em outra formação a fim de alcançar seu bando.
Se aplicássemos o sentido de solidariedade dos gansos, teríamos uma sociedade
mais sólida.
7.2. Critérios quantitativos e qualitativos de desempenho. (48)
Entender o cliente:
Quem é?
O que deseja? Identificar seus critérios para medir o desempenho:
Quantitativos;
Qualitativos.
Identificar as prioridades para melhorar a qualidade.
Específicos ;
Mensuráveis ;
Possíveis de obter ;
Orientados aos resultados ;
Com um tempo limitado.
Planejar os passos.
Para que um objetivo seja considerado inteligente deve satisfazer cinco critérios:
Os planos de ação para melhorar a qualidade são utilizados como base para:
O planejamento ;
O controle e A comunicação .
mudanças ;
melhorias na qualidade .
7.3. O que é ISO 9000 ?
O certificado ISO 9000 é uma garantia adicional que uma organização dá a seus
clientes, demonstrando, através de um organismo certificador credenciado que ela
possui um sistema de gestão, com mecanismos e procedimentos para solucionar
eventuais problemas relacionados à qualidade (49) .
Portanto, obter a certificação pela ISO 9000 não significa, necessariamente, que
os produtos ou serviços da empresa "atingiram um padrão de qualidade superior"
ou que não vão apresentar falhas ou defeitos. A implantação da ISO 9000 é
apenas o primeiro passo rumo a Qualidade Total.
7.4 Objetivos das normas ISO série 9000
A ISO 9000 apresenta a diretriz para seleção e uso das normas sobre a Gestão e
Garantia da Qualidade;
Para obtenção da certificação pelas normas da série ISO 9000 são avaliados os
seguintes requisitos básicos de um sistema de qualidade: Controle de
documentos; compras; fornecedores; identificação e rastreabilidade; inspeção e
teste; controle das não conformidades; ações corretivas; manuseio e
armazenagem; registros da qualidade; auditorias; treinamento e técnicas
estatísticas.
7.5 O PDCA e o controle de processos industriais (51)
Pois bem, neste ponto cabe a analogia à teoria básica de controle de processo a
realimentação ou "Feedback Control System". conforme visto anteriormente, um
sistema ou malha fechada de controle à realimentação consiste de quatro etapas
ou aspectos fundamentais, quer sejam:
Assim sendo, a metodologia proposta por Deming para gestão da qualidade pode
ser encarada como sendo uma oportuna transposição para o contexto gerencial,
da teoria básica de controle de processos industriais, ou seja: girar o PDCA é
nada mais nada menos que controlar o processo de atingimento de um resultado
desejado. A gestão da qualidade pelo método PDCA pode então ser vista como
um Sistema de Controle a Realimentação do Processo Qualidade - Figura 61.
Figura 61 - Sistema de controle a realimentação do processo de qualidade.
Entretanto, isto nem sempre é possível e na maioria das vezes vamos observar
que o resultado atingido após a execução de um dado planejamento é diferente do
esperado, sendo portanto indesejado. Temos aí um desvio ou um problema.
Além disso, estas regras são genéricas, o que, ao contrario do que parece,
oferece a vantagem de que, em conseqüência, sejam absolutamente versáteis e
aplicáveis a qualquer atividade produtiva ou de serviços, independentemente do
tipo de produto que fabrica ou do tipo de serviço que esteja prestando. De fato, em
nenhum dos modelos ISO 9 000 se cita o tipo de produto ou serviço ao qual se
aplicam.
7.6 A importância gerencial das normas ISO série 9000 (53)
Mais de 40%, citou como benefício, a redução das auditorias por parte dos
clientes e, um fator muito significativo da pesquisa, que chamou a atenção, é que
mais de 65% considerou como fator preferencial de benefício, que a certificação
os obrigava a manter o sistema.
7.7 Passos fundamentais da certificação (53)
Objetivos definidos - Todos têm que ter metas claras, quantitativas e não somente
em datas, para que, em todos os momentos, compreendam em que nível de
estágio de sucesso está se desenvolvendo. Ocupação de novas quotas de
mercado, diminuição de custos, diminuição de reclamações, satisfação expressa
do cliente, tempo e datas de execução para cada uma das etapas de
desenvolvimento, são alguns dos objetivos que deverão estar claramente
explícitos.
Persistência e rigor - Uma das causas principais de que estes sistemas possam
chegar a se degradar, ou, inclusive, ser abortado, é o relaxamento dos
compromissos. Voltamos a repetir que a disciplina original tem que ser mantida
com rigor não se pode permitir nunca que ocorram situações do tipo: “Bem, só por
uma vez”; “neste caso...” etc., que acabam por trazer a companhia de volta à
condição original, com a conseqüente perda da certificação.
1 -Solicitação da companhia;
Em primeiro lugar, deve ficar claro qual é o modelo de norma ISO (9001, 9002 o
9003), que vai ser objeto do exame. Uma empresa que não inclua projeto dentre
suas atividades não deverá considerar o modelo ISO 9001, por exemplo.
9 -Manutenção da certificação.
Até 1994 as normas da ISO série 9000 consideravam que a manutenção não se
constituía como atividade fim das empresas, desde que estas não sejam
exclusivamente voltadas para este segmento do mercado.
A partir dessa a atividade manutenção passou a ser reconhecida pela ISO como
um requisito de controle de processo, tendo sido literalmente citada conforme
indicado a seguir:
Sob o aspecto dos registros, são explicitados, nas normas da ISO série 9000, as
seguintes orientações:
"Devem ser mantidos registros para processos, equipamentos e pessoal
qualificado, como apropriado" (55) .
"... num ambiente automatizado, a disposição acurada pode ser igualmente obtida
por outros meios equivalentes, tais como uma base de dados de computador." (
CAPITULO 8
8.4. A mudança de enfoque da manutenção
A não modernização das empresas gera custos indiretos relacionados com (59) :
� Pessoal preparado ; �
Novos procedimentos ; �
Mudança de paradigmas ; �
Aprendizagem contínua ; �
Novos enfoques de supervisão ;
Liderança baseada no conhecimento ; �
Conversão de trabalhadores manuais em trabalhadores com
conhecimento .
8.5. Manutenção estratégica vista sob o foco da necessidade
Mantenimiento Estratégico
Vejamos um exemplo.
Itens em série - Neste caso, a disponibilidade final será obtida pelo produto das
disponibilidades de cada item.
D s = D 1 x D 2 x D 3 x ..... x D n
Itens em paralelo - Neste caso, a disponibilidade final será obtida pela soma dos
produtos das disponibilidades de cada item por suas capacidades de produção,
dividido pelo produto das capacidades de produção desses itens.
Itens redundantes - Neste caso, a disponibilidade final será obtida pela diferença
entre a unidade e os produtos da diferença da unidade com a disponibilidade de
cada item.
La melhor produtividade final do sistema ficará limitada por sua pior máquina,
como no exemplo apresentado, onde o processo ficara limitado pela máquina 2 e
mesmo que se obtenha o máximo de produtividade nas que se seguem o
resultado continua comprometido por ela.
Com esta análise, dois caminhos devem ser adotados. Equalizar os resultados de
todos os itens em relação ao que apresenta o pior desempenho (solução
econômica) e, a seguir procurar aumentar a disponibilidade de todos de forma
uniforme para obter maior produtividade do conjunto (solução estratégica).
tempo médio entre falha (TMEF); tempo médio para reparos (TMPR); custo
Esta versão da manutenção para o próximo século é muito interessante sob o aspecto de
redução de custos e, por ser um enfoque novo, poderá receber muitas contribuições o que a
caracteriza como “uma visão de futuro”.
Sumário
1. Por que a manutenção é um centro de lucros 1
1.1. A evolução organizacional da manutenção 1
1.2. Custos e produtividade 7
2. O sistema de informações aplicado à manutenção 10
2.1. Sistema e processo 10
2.2. Análise e diagnóstico da área de manutenção 10
2.3. Seleção do software de manutenção 15
2.4. Conceitos básicos 19
2.5. Prioridades 22
2.6. Tabelas de codificação 25
3. O banco de dados de manutenção 30
3.1. Inventário e cadastro 30
3.2. Instruções de manutenção e recomendações de segurança 36
3.3. Programação de manutenção 38
3.4. Coleta de dados - recomendações 42
3.5. Ordem de serviço 44
3.6. Mão de obra disponível 50
3.7. Dados de operação 51
3.8. Registro de medições (variação de especificações) 51
4. Avaliando a gestão de manutenção 53
4.1. Relatórios gerenciais de manutenção 53
4.2. Índices classe mundial 53
4.3. Gestão de equipamentos 60
4.4. Relatório de histórico 63
4.5. Gestão de custos 67
4.6. Gestão de mão de obra 76
4.7. Controle dinâmico de grandes reparos 86
4.8. Introdução à manutenção preditiva 87
5 A terceirização na manutenção 93
5.1. Por que terceirizar? 93
5.2. Distorções da terceirização 96
5.3. Parceria e quarterização 99
6. TPM - Manutenção produtiva total 101
6.1. Conceitos do TPM 101
6.2. Perdas crônicas x perdas esporádicas 106
6.3. Os 5S (housekeeping) 107
6.4. Os oito pilares do TPM 108
6.5. Etapas de implementação do TPM 114
6.6 Resultados práticos 120
6.7. Observações finais 120
7. A qualidade total e a manutenção 122
7.1. Conceitos de qualidade total 122
7.2 Critérios qualitativos e quantitativos de desempenho 124
7.3. O que é a ISO 9000 126
7.4. Objetivos das normas ISO 9000 127
7.5. O PDCA e o controle de processos industriais 127
7.6. A importância gerencial das normas ISO série 9000 130
7.7. Passos fundamentais da certificação 132
7.8. Rota de certificação 133
7.9. A manutenção em relação às normas ISO série 9000 134
8. Manutenção estratégica (ou centrada em risco) 136
8.1. Princípios básicos de controle de processos induatriais 136
8.2. A competitividade industrial 137
8.3. Estratégias de gestão de processo 138
8.4. A mudança de enfoque da manutenção 139
8.5. Manutenção estratégica vista sob o foco da necessidade 141
Referências bibliográficas 146
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(50) ISO 9000 x TQM - Um estudo comparativo
Silvio Miranda
Revista de Ensino de Engenharia - ABENGE
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(52) TQC - Controle da Qualidade Total (no estilo japonês)
Kenichi Ohmae
McGraw-Hill - 1983
(59) Modernización de plantas industriales
Moises Saravia R.
4o Congreso Argentino de Mantenimiento - 1977
Agradecimientos
Esta edición en español tiene por detrás tres ingenieros del mayor prestigio, que creyeran en mi
trabajo:
Carlos Pallotti
José Manrique de Castro
Edgard Bernal Muñoz
Pallotti por su apoyo a través del auspicio para garantizar todo el trabajo de traducción básica,
composición, editoración e impresión además de la difusión en países de lengua hispanica.
Manique con su minucioso trabajo de análisis del texto evitando errores de concepto, ortografía y
gramática. Sin duda esta versión en español esta mas correcto do que las dos primeras ediciones
en portugués por el labor y atención de este brillante revisor.
Muñoz con su trabajo de igual grado en la segunda revisión todavía encontrando detalles de
composición para corregir.
Si, con esta obra estoy contribuyendo para la comunidad de mantenimiento de lengua hispánica,
los logros deben ser igualmente distribuidos a eses grandes y dedicados amigos.
L. A. Tavares