Monografia Lívia
Monografia Lívia
Monografia Lívia
MONTANHA- ES
2013
MONTANHA - ES
2013
LÍVIA FERREIRA PEDROTI
Aprovada em de de .
BANCA EXAMINADORA
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Orientadora: Prof. ª Eliene Gonçalves Pereira
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Primeiro Examinador: Prof.
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Segundo Examinador: Prof.
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Suplente: Prof.
MONTANHA
2013
RESUMO
Considering that the arts in its various forms including music, dance, theater, visual
arts and poetry are elements of the culture of a society and are very present in
people's lives, and that the school should attend - to the art as a means of learning
and as a field of knowledge, this research proposal presents a problem-question:
what contribution to the teaching of Art in Early Childhood Education? The work in
question is justified because the arts are elements that arouse and express feelings,
senses, imagination and creation, however, the society and the school is accustomed
to regard them only as leisure and entertainment. This study aims to: examine the
role that art plays in the education of children, and to establish whether the art can
contribute to learning less grounded in transmitting information and consider the
expression and learner autonomy. Regarding research methodology, the study
consists of a literature qualitative study. In summary, we conclude that art is
knowledge and an element of paramount importance to the process of Early
Childhood Education, as it enables the construction of knowledge grounded in
sensitivity, creativity and expressiveness, and indicates a way of overcoming the
learning based on encoding and copying information.
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 7
3 CONCLUSÃO .................................................................................................24
REFERÊNCIAS.......................................................................................................26
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1 INTRODUÇÃO
A arte configura-se como um conceito difícil de definir, pois existem várias formas de
enxergá-la e de explicá-la, porém, é possível selecionar algumas considerações
sobre o assunto.
Duarte Jr. (1985) afirma que a arte é sempre uma criação de formas, as quais
podem ser classificadas como estáticas ou dinâmicas. Entre as formas estáticas há,
por exemplo, o desenho, a escultura e a pintura e como exemplo de formas
dinâmicas, pode-se citar a dança, o teatro, o cinema, a música etc. O autor ressalta,
ainda, que a arte adquire significados também no âmbito sentimental, pois tem o
poder de instigar sentimentos no espectador. Assim, a arte pode manifestar-se por
meio de um grito, de um gesto, ou do choro, estabelecida de forma harmônica,
porém, não com a pretensão de oferecer conceitos, mas de incitar sentimentos.
instigante uma pesquisa sobre seus significados, sua essência, seu conteúdo, sobre
sua função.
A arte está presente na vida do homem, diariamente, nas suas mais variadas
formas, seja na dança, na música, na pintura, na literatura, na arquitetura, no teatro,
no hip hop dos garotos, ou no grafite dos muros, entre outras representações.
Assim, de alguma forma, a arte se faz presente no cotidiano, mesmo que não se
perceba. A sociedade está acostumada a encarar e a vivenciara arte somente como
lazer e entretenimento, e, muitas vezes, como algo inútil. Pode-se observar através
dos currículos das escolas, onde a educação artística é menosprezada, apesar de
se encontrar, na arte, muito mais do que aparenta em sua forma de representação.
A dança é uma manifestação artística muito presente na cultura dos povo .Ela
integra o pensamento, o sentimento e o corpo. Através da dança, a criança estará
desenvolvendo a atenção, a percepção e a cooperação e conhecerá seu o corpo e
as suas possibilidades, numa atividade que lhe propicia o uso da criatividade e da
espontaneidade.
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O teatro exige do homem “a sua presença de forma completa: seu corpo, sua fala,
seu gesto, manifestando a necessidade de expressão e comunicação.” (PCN - Arte,
1997, p. 57). No desenvolvimento da dramatização na escola, é preciso que se leve
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Até o terceiro ano de vida, as crianças exploram qualquer tipo de som, e, para
produzi-los, em suas primeiras tentativas, batem ou sacodem objetos; ao ouvir os
diferentes ruídos que acaba por produzir começa a conhecê-los e a identificá-los.
Nesta fase, elas conseguem integrar gestos, som e movimentos, momento em que
se pode trabalhar atividades que exijam o envolvimento do canto, com a dança ou
com gestos, por exemplo, o que favorece a expressão e o desenvolvimento motor e
cognitivo.
Outro eixo do RCNEI fundamental é o que trata das Artes Visuais. As artes visuais
compreendem a pintura, a escultura, o desenho, a fotografia etc. Atualmente, elas
são muito presentes na educação infantil, porém, muitas vezes, não são exploradas
as verdadeiras contribuições que elas podem trazer para o desenvolvimento da
criança nesta fase.
por meio da oportunidade de contato com obras de arte, o que propicia o interesse
pelas mesmas; conhecer-se a si mesmo por meio de produções próprias;
desenvolver o gosto, o cuidado e o respeito pelo processo de criação própria e pelo
de outras pessoas.
Nas últimas décadas do século XX, no Brasil, educadores ligados à Arte têm
empreendido o movimento de resgate de sua valorização profissional e da
valorização da Arte como um conhecimento que deve estar presente nos currículos
em todos os níveis de ensino. Articulam, assim, diretrizes diferentes para a presença
desse conhecimento na escola. Essas diretrizes emergem como fruto da luta em
defesa da presença da Arte no currículo e de mudanças conceituais no seu ensino.
Mudança e valorização conceitual no intuito de devolver ―Arte à educação e
favorecer a todos o acesso aos códigos artísticos e às possibilidades de expressão
desses códigos. O objetivo daqueles que acreditam nesses pressupostos
conceituais é contribuir para a difusão da Arte na escola, garantindo a possibilidade
igualitária de acesso ao seu conhecimento. É preciso levar a Arte, que está
circunscrita a um mundo socialmente limitado a se expandir, tornando-se patrimônio
cultural da maioria.
que nos possibilitam o melhor entendimento dos atos e obras artísticas. Significa
também estar tecendo relações com aspectos políticos, ideológicos e econômicos,
entre outros. Arte como conhecimento – A Arte é entendida como qualquer outra
área do conhecimento humano, com uma história e repertório próprio que podem ser
vivenciados e refletidos pelos alunos.
Na Educação Infantil há uma série de saberes culturais que devem ser conhecidos e
de aspectos que ajudam a desenvolvê-los. Saberes fundamentais de uma cultura e
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Nesse período, em que são construídos os sentidos primeiros sobre como funciona
a representação em diferentes linguagens, é importante ressaltar a relevância da
presença do adulto / professor mediando o acesso das crianças aos bens
simbólicos. A ele cabe: articular as relações entre o repertório dos alunos e as
informações a que eles não têm acesso no seu entorno; articular situações de
ensino e aprendizagem para que esse repertório se torne significativo para as
crianças e estabelecer a mediação entre as representações da Arte e a
expressividade de cada criança.
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Para exercer qualquer profissão ou função é necessário que se tenha preparo para o
cargo. Na docência não é diferente. Para que possam realizar um trabalho de
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Conforme Martins Filho (2005), a criança, com suas brincadeiras, sua forma de
compreender o mundo, seu modo mágico de pensar e sua construção individual
como pessoa também produz cultura. Neste sentido, considera-se:
artes sejam trabalhadas nos seus diversos aspectos: afetivo, cognitivo, sensível,
intuitivo e social (RCNEI, 1998).
Para tanto, é necessário que o professor busque conhecer obras de arte, a vida dos
artistas, o contexto em que essas obras foram criadas, suas características mais
marcantes, assim como, é preciso conhecer as diversas técnicas utilizadas em
pintura, desenho, escultura e, da mesma forma, na música, na dança e no teatro.
É comum muitas pessoas relatarem que não sabem ou não gostam de desenhar,
que não sabem produzir trabalhos artísticos. Muitas vezes, o que produziram
quando ainda eram crianças, parecia não agradar os outros. Ao se analisar as
razões possíveis para isso, pode-se chegar à conclusão de que não se trata o
desenho e as pinturas como atividades que podem ser aprendidas através da
cultura, mas de atividades construídas essencialmente por dons inatos
(GUIMARÃES; NUNES e LEITE, 1999).
Construímos o conhecimento no nosso cotidiano, isso nos leva a crer que todo ser
humano constrói o conhecimento por meio da utilização dos conteúdos
socioculturais do seu meio. Este tipo de aprendizagem segue normas gerais em que
tempo e espaço determinam as formas e qualidades da aprendizagem. A partir
disso, aprender é conseguir utilizar um conhecimento em outros contextos, para a
solução de problemas, através de analogias e aplicações diretas.
3 CONCLUSÃO
A construção deste trabalho foi bastante gratificante, pois possibilitou a busca sobre
um assunto que sempre me causou curiosidade no decorrer da graduação, em que
a intenção de pesquisar e realizar um trabalho nesta perspectiva sempre esteve
presente.
Conclui-se, assim, que o professor pode construir, junto com seus alunos, um
espaço fecundo de possibilidades de conhecimentos, de vida e de sonhos, um
espaço onde as crianças podem viver profundamente a sua infância, com autonomia
e criatividade, de forma ativa e responsável.
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REFERÊNCIAS
ALBANO, Ana Angélica. A arte como base epistemológica para uma Pedagogia
da Infância. Jan. 2004. Disponível em: < http://www.google.com.br/#hl=pt-
BR&q=no+descome%C3%A7o+era+o+verbo+ana+ang
%C3%A9lica+albano&aq=f&aqi=&aql=&oq=&gs_rfai=&fp=1deec5c4cf1de.
BARBOSA, Ana Mae. Arte-Educação: conflitos / acertos. São Paulo: Max
Limonad, 1984.
http://www.culturainfancia.com.br/portal/index.php?
option=com_content&view=article&catid=52:arte-educacao&id=503:como-vai-a-arte-
na-educacao-infantil&Itemid=110
http://www.artenaescola.org.br/pesquise_artigos_texto.php?id_m=24
DIAS, Karina Sperle. Formação estética: em busca doolhar sensível. In: KRAMER,
Sonia; GUIMARAES, Daniela; NUNES, Maria F. R.; LEITE, Maria I. (Orgs.). Infância
e Educação Infantil. Campinas: Papirus, 1999, p. 175-201.
FILHO, Aristeo Leite. Proposições para uma educação infantil cidadã. In: GARCIA,
Regina Leite; FILHO, Aristeo Leite (orgs). Em defesa da educação Infantil. Rio de
Janeiro: DP&A, 2001.
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