Mortalidade Suicidio

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO
COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS

CENTRO DE VIGILANCIA EPIDEMIOLÓGICA
DIVISÃO DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS
Mortalidade por
Suicídio no Estado
de São Paulo
Departamentos Regionais de Saúde
2010 a 2019
Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo
Jean Gorinchteyn
Secretário de Estado da Saúde – SES/SP
Regiane A. Cardoso de Paula
Coordenador da Coordenadoria de Controle de Doenças - CCD
Tatiana Lang D’Agostini

Diretora Técnica do Centro de Vigilância Epidemiológica “Prof. Alexandre Vranjac”
Marco Antonio de Moraes
Diretor Técnico da Divisão de Doenças Crônicas Não Transmissíveis – DVDCNT
Elaboração do Documento: Luciane Simões Duarte e Mirian Matsura Shirassu
Equipe da DVDCNT
Técnica
1. Adriana Bouças Ribeiro - Nutricionista - Mestra em Nutrição;

2. Golda Schwartzman- Enfermeira - Especialista em Administração em Saúde e
Segurança do Trabalho;
3. Jane Harumi Hatobe - Bióloga - Doutora e Mestra em Análises Clínicas;
4. Lilian Cobra - Médica Pediatra e Sanitarista;
5. Luciane Simões Duarte - Enfermeira – Doutora e Mestra em Enfermagem Saúde
Coletiva;
6. Marco Antonio de Moraes - Enfermeiro - Doutor e Mestre em Saúde Pública - Diretor
da Divisão;
7. Maria Carolina Vita Nunes - Psicóloga - Especialista em Psicologia da Saúde;
8. Marilda Garcia Godinho – Biomédica;
9. Marcelo Klinger - Médico - Especialista em Medicina do Trabalho e Tráfego;
10. Mirian Matsura Shirassu - Médica Sanitarista – Mestra em Epidemiologia;
11. Sueli de Oliveira Mendes - Enfermeira do Trabalho - Mestra em Saúde Coletiva.
Administrativa
1. Michele May Rocha D’Império - Oficial de Saúde

Assunto Página
Introdução 3
Cálculo do indicador e orientações para análise 4

Sumário
Estado de São Paulo 8
Mortalidade por Suicídio no Estado de São Paulo
Departamento Regional de Saúde I 8
Departamento Regional de Saúde II 8
Departamento Regional de Saúde III 8
Departamento Regional de Saúde IV 8
Departamento Regional de Saúde V 8
Departamento Regional de Saúde VI 8
Departamento Regional de Saúde VII 8
Departamento Regional de Saúde VIII 8
Departamento Regional de Saúde IX 8
Departamento Regional de Saúde X 8
Departamento Regional de Saúde XI 9
Departamento Regional de Saúde XII 9
Departamento Regional de Saúde XIII 9
Departamento Regional de Saúde XIV 9
Departamento Regional de Saúde XV 9
Departamento Regional de Saúde XVI 9

2
Departamento Regional de Saúde XVII 9
Introdução
Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde

(OMS), mais de 800.000 pessoas morrem a cada ano por suicídio,
sendo a segunda causa de morte entre pessoas de 15 a 29 anos
de idade1. Os suicídios são considerados evitáveis, sendo
necessária uma estratégia abrangente e multissetorial de
prevenção.
Para tanto, a OMS propôs o Plano de Ação sobre Saúde

Mental 2013-20202, cujo quarto objetivo é fortalecer os sistemas
de informação, os dados científicos e as investigações sobre a
Saúde Mental. Em relação aos sistemas de informação o referido
Plano recomenda como ações: integrar a saúde mental no
sistema de informações de saúde e determinar, coletar, usar
dados básicos sobre saúde mental, desagregados por sexo e
idade (incluindo os dados sobre suicídios e tentativas de suicídio),
além de comunicá-los sistematicamente; com vistas a melhorar a
prestação de serviços de saúde mental e as estratégias de
promoção e prevenção do agravo. Uma das metas estabelecidas
pelo Plano da OMS é a redução de 10% na taxa de mortalidade
por suicídio entre 2013 e 2020.
Estudos de séries temporais podem ser importante
ferramenta epidemiológica para a formulação de hipóteses
explicativas e avaliação indireta da efetividade das políticas
públicas.
1
World Health Organization (2019). Suicide in the world: Global Health
Estimates, 2019. Disponível em: file:///C:/Users/lsduarte/Downloads/WHO-
MSD-MER-19.3-eng.pdf
2
World Health Organization (2013). Mental health action plan 2013-2020.
Disponível em:
https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/89966/9789241506021_eng.
pdf;jsessionid=E280E9057077A6BF2E509E21FAE3F905?sequence=1
Dado que se trata de um agravo cujas causas são
complexas e multifatoriais, variações nas taxas regionais de
mortalidade por suicídio são esperadas.
Este documento visa apresentar a situação epidemiológica

da mortalidade por suicídio, indicador do Plano de Saúde Mental
2013-2020 da Organização Mundial da Saúde (OMS), segundo os
departamentos regionais de saúde do Estado de São Paulo. Com a
finalidade de contribuir para a Vigilância Epidemiológica,
monitoramento, processos de planejamento, gestão e avaliação
de políticas de saúde relacionadas à prevenção e controle deste
agravo.
Espera-se que os conteúdos aqui abordados colaborem na

tarefa e no compromisso cotidiano dos gestores e trabalhadores
do Sistema Único de Saúde (SUS), a fim de que se transformem
em multiplicadores e criadores de estratégias para o concreto
enfrentamento do suicídio.
Cálculo do indicador e orientações para análise
O presente documento apresenta a taxa de mortalidade por

suicídio, para o período de 2010 a 2019, com o objetivo de
descrever as variações geográficas e temporais da mortalidade
por faixa etária e sexo.
A taxa específica de mortalidade mede o risco de uma

pessoa de determinada população morrer pelo agravo, por este
motivo optamos pela apresentação das taxas brutas de
4 mortalidade para análise de tendências.
As variáveis de análise foram:

- Óbitos por grupo de Classificação Internacional de Doenças – 10
(CID-10);
- População residente no Departamento Regional de Saúde (DRS),

total, por sexo e por faixa etária (10 a 19, 20 a 39, 40 a 59, 60 e
mais);
- DRS;
- Ano.
O critério de inclusão foi idade maior que 10 anos e critérios

de exclusão foram casos com idade ou sexo ignorado.
Os códigos da Classificação Internacional de Doenças - 10

selecionados pelo Centro de Informação de Vigilância em
Saúde/Coordenadoria de Controle de Doenças (CIVS/CCD), como
causa de óbito foram:
X60 Auto-int int analg antipir anti-reum n-opiac

X61 Auto-int int a-conv sed hip a-park psic NCOP
X62 Auto-intox intenc narcot psicodislept NCOP
X64 Auto-int intenc out drog med subst biolog NE
X65 Auto-intox voluntaria p/álcool
X66 Auto-int int solv org hidrocarb halog vapor
X67 Auto-intox intenc p/outr gases e vapores
X68 Auto-intox intenc a pesticidas
X69 Auto-int intenc outr prod quim subst noc NE
X70 Lesao autoprov intenc enforc estrang sufoc
X71 Lesao autoprov intenc p/afogamento submersão
X72 Lesao autoprov intenc disp arma fogo de mao
X73 Les autoprov int disp arm fog maior calibre
X74 Lesao autopr intenc disp outr arma fogo e NE
X76 Lesao autoprov intenc fumaca fogo e chamas
X78 Lesao autoprov intenc obj cortante penetr
X79 Lesao autoprov intenc p/objeto contundente
X80 Lesao autoprov intenc precip lugar elevado
X81 Lesao autoprov intenc precip perm obj movim
X82 Lesao autoprov intenc impacto veic a motor
X83 Lesao autoprov intenc p/outr meios espec
X84 Lesao autoprov intenc p/meios NE
As fontes de dados utilizadas para o cálculo foram o

Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), cujos dados
foram compilados pela CIVS-CCD/SES e as estimativas
populacionais da Fundação Seade. As bases de 2000 a 2011 são
unificadas SESSP/Fundação SEADE e, a partir de 2011 os dados

são da Base Municipal/SIM/CCD/SESSP. Os dados de 2018 e 2019
foram atualizados em 09/2020 e são preliminares.
Os níveis de agregação dos dados foram: estado de São

Paulo e DRS.
A taxa de mortalidade foi calculada da seguinte forma:
- Numerador: número de óbitos (10 anos e mais) por suicídio, por

residência, em determinado ano e local;
- Denominador: população residente (10 anos e mais), em

determinado ano e local;
- Fator de multiplicação: 100.000.
A média móvel das taxas de mortalidade por suicídio foi

calculada a cada três anos, para o período de 2010 a 2019, com o
objetivo de possibilitar a análise de tendência, também, para
locais com grandes variações no número de óbitos.
A média móvel (MM) é um estimado calculado a partir de

6
amostras sequenciais da população.
Dada uma sequência de valores, o primeiro elemento em
uma média móvel é a média da primeira subsequência finita
destes valores (3 anos). Médias móveis são comumente usadas
com séries temporais para suavizar flutuações e destacar
tendências.
O acompanhamento das taxas a cada ano e de sua média

móvel, possibilitam a descrição da tendência de mortalidade por
suicídio por DRS e a comparação de sua magnitude com o estado
de São Paulo e com os demais DRS. Lembrar que são
apresentadas taxas brutas de mortalidade, que podem sofrer a
influência da distribuição etária de cada regional.
As taxas e tendências apresentadas neste documento, bem

como sua interpretação, devem ser validadas pelos níveis
regionais.
Assim, a observação de DRS que apresentam taxas acima

das taxas do estado, de forma constante, pode contribuir para
priorizar uma análise aprofundada dos possíveis motivos desta
tendência, que incluem acesso oportuno e qualidade dos serviços
de saúde.
1. Estado de São Paulo
Taxas de mortalidade por suicídio
2. DRS I Grande São Paulo
Taxas de mortalidade por suicídio - estado e DRS
3. DRS II Araçatuba
4. DRS III Araraquara

5. DRS IV Baixada Santista

6. DRS V Barretos
7. DRS VI Bauru
8. DRS VII Campinas

9. DRS VIII Franca

10.DRS IX Marília
8
11.DRS X Piracicaba
12.DRS XI Presidente Prudente

13.DRS XII Registro

14.DRS XIII Ribeirão Preto

15.DRS XIV São João da Boa Vista

16.DRS XV São José do Rio Preto

17.DRS XVI Sorocaba

18.DRS XVII Taubaté


Mortalidade Suicidio

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Mortalidade Suicidio

Enviado por

Dados do documento

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Mortalidade Suicidio

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO

COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS

Secretário de Estado da Saúde – SES/SP

Regiane A. Cardoso de Paula

Coordenador da Coordenadoria de Controle de Doenças - CCD

Tatiana Lang D’Agostini

Marco Antonio de Moraes

Diretor Técnico da Divisão de Doenças Crônicas Não Transmissíveis – DVDCNT

Elaboração do Documento: Luciane Simões Duarte e Mirian Matsura Shirassu

1. Adriana Bouças Ribeiro - Nutricionista - Mestra em Nutrição;

1. Michele May Rocha D’Império - Oficial de Saúde

Cálculo do indicador e orientações para análise 4

Departamento Regional de Saúde I 8

Departamento Regional de Saúde II 8

Departamento Regional de Saúde III 8

Departamento Regional de Saúde IV 8

Departamento Regional de Saúde V 8

Departamento Regional de Saúde VI 8

Departamento Regional de Saúde VII 8

Departamento Regional de Saúde VIII 8

Departamento Regional de Saúde IX 8

Departamento Regional de Saúde X 8

Departamento Regional de Saúde XI 9

Departamento Regional de Saúde XII 9

Departamento Regional de Saúde XIII 9

Departamento Regional de Saúde XIV 9

Departamento Regional de Saúde XV 9

Departamento Regional de Saúde XVI 9

Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde

Para tanto, a OMS propôs o Plano de Ação sobre Saúde

Este documento visa apresentar a situação epidemiológica

Espera-se que os conteúdos aqui abordados colaborem na

Cálculo do indicador e orientações para análise

O presente documento apresenta a taxa de mortalidade por

A taxa específica de mortalidade mede o risco de uma

4 mortalidade para análise de tendências.

As variáveis de análise foram:

- População residente no Departamento Regional de Saúde (DRS),

O critério de inclusão foi idade maior que 10 anos e critérios

Os códigos da Classificação Internacional de Doenças - 10

X60 Auto-int int analg antipir anti-reum n-opiac

As fontes de dados utilizadas para o cálculo foram o

unificadas SESSP/Fundação SEADE e, a partir de 2011 os dados

Os níveis de agregação dos dados foram: estado de São

A taxa de mortalidade foi calculada da seguinte forma:

- Numerador: número de óbitos (10 anos e mais) por suicídio, por

- Denominador: população residente (10 anos e mais), em

- Fator de multiplicação: 100.000.

A média móvel das taxas de mortalidade por suicídio foi

A média móvel (MM) é um estimado calculado a partir de

O acompanhamento das taxas a cada ano e de sua média

As taxas e tendências apresentadas neste documento, bem

Assim, a observação de DRS que apresentam taxas acima

2. DRS I Grande São Paulo

Taxas de mortalidade por suicídio - estado e DRS

4. DRS III Araraquara

Taxas de mortalidade por suicídio - estado e DRS

5. DRS IV Baixada Santista

8. DRS VII Campinas