Aula 01 Direito Penal 1.0

DIREITO PENAL I
PROFESSORA: LORENA AYRES

ROTEIRO DE AULA
AULA 01
A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO PENAL BRASILEIRO
AO LONGO DO PERÍODO COLONIAL BRASILEIRO ESTIVERAM EM VIGOR AS

ORDENAÇÕES AFONSINAS E MANUELINAS, ATÉ QUE EM 1603 FORAM
SUBSTITUÍDAS PELO CÓDIGO DE D. SEBASTIÃO. POSTERIORMENTE HOUVE
AS ORDENAÇÕES FILIPINAS, AS QUAIS REFLETIRAM O DIREITO PENAL DOS
TEMPOS MEDIEVAIS (CARVALHO, 1992).
SEGUNDO NASCIMENTO (2012) FOI COM A PUBLICAÇÃO DO LIVRO V DAS

ORDENAÇÕES DO REI FILIPE II EM JANEIRO DE 1603 QUE SE CONSTITUIU
O PRIMEIRO CÓDIGO PENAL BRASILEIRO, DENOMINADO DE CÓDIGO
FILIPINO. ESTE CÓDIGO IMPUTAVA, ESPECIFICAMENTE, PRECEITOS
RELIGIOSOS, DE MODO QUE OS CRIMES ERAM CONSIDERADOS COMO PECADOS
E OFENSA CONTRA A MORAL, E COM ISSO OS AGENTES ERAM SEVERAMENTE
PUNIDOS, COMO APÓSTATAS, HEREGES, BENZEDORES E FEITICEIROS.
AS PENAS APLICADAS ERAM CRUÉIS E SEVERAS, A FIM DE DIFUNDIR O

TEMOR PELO CASTIGO, SENDO AS PRINCIPAIS FORMAS REALIZADAS POR
MUTILAÇÕES E QUEIMADURAS. PARA CAPEZ (2006) ALÉM DESTAS
CARACTERÍSTICAS MUITO SE PRATICAVA A PENA DE MORTE, EXECUTADA
PELA FORÇA, MEDIANTE TORTURAS, FOGO, ENTRE OUTRAS FORMAS. OUTRA
FORMA DE CONDENAÇÃO SE REFERIA À DENOMINADA MORTE PARA SEMPRE,
ONDE O CORPO DO AGENTE PERMANECIA SUSPENSO ATÉ COMPLETA
PUTREFAÇÃO, VINDO AO SOLO E PERMANECENDO EXPOSTO ATÉ QUE OS OSSOS
FOSSEM RECOLHIDOS PELA CONFRARIA DA MISERICÓRDIA, FATO ESTE QUE
OCORRIA APENAS UMA VEZ EM CADA ANO.
CONTUDO TELES (2001) RESSALTA QUE AS PENAS PRATICADAS ERAM

DESPROPORCIONAIS AOS CRIMES EFETIVAMENTE COMETIDOS, SENDO
DESIGUAIS PARA CADA AGENTE E AGIDAS COM GRANDE PERVERSIDADE,
APENAS PARA CRIAR O TEMOR ENTRE OS DEMAIS MEMBROS DA SOCIEDADE,
COMO TENTATIVA DE NÃO HAVER REINCIDÊNCIAS.
COM A PROCLAMAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL, O TEXTO

CONSTITUCIONAL DO ANO DE 1824 ELABOROU UMA NOVA LEGISLAÇÃO PENAL,
DE MODO QUE EM DEZEMBRO DE 1830 DOM PEDRO I SANCIONOU O CÓDIGO
CRIMINAL DO IMPÉRIO. ESTE CÓDIGO SE BASEAVA NO CÓDIGO FRANCÊS E
1
NO CÓDIGO NAPOLITANO PARA CRIAR UMA INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA,
COM A EXISTÊNCIA SE SITUAÇÕES ATENUANTES E AGRAVANTES, DE MODO
A ESTABELECER UM JULGAMENTO ESPECIAL AOS MENORES DE 14 ANOS.
QUANTO À ACEITAÇÃO DA PENA DE MORTE A SER EXECUTADA PELA FORÇA,
ESTA APENAS FOI ACEITA APÓS LONGOS DEBATES ENTRE CONSERVADORES
E LIBERAIS NO CONGRESSO, COM A TENTATIVA DE COIBIR A PRÁTICA DE
CRIMES PELOS ESCRAVOS. ENTRETANTO O CÓDIGO CRIMINAL SE DIVERGIA
DA RELIGIÃO, POR CONTER DIVERSAS FIGURAS DELITUOSAS, QUE
REPRESENTAVAM UMA OFENSA À RELIGIÃO ESTATAL (NORONHA, 2003).
A PARTIR DE 1890 INSTITUIU-SE O CÓDIGO CRIMINAL DA REPÚBLICA,

CONTUDO HOUVE DIVERSAS CRÍTICAS POR FALHAS QUE DECORRIAM PELA
PRESSA COM O QUAL O TEXTO CONSTITUCIONAL HAVIA SIDO ELABORADO.
COM ISSO, A NOVA CONSTITUIÇÃO DE 1891 ABOLIU A PENA DE MORTE, O
BANIMENTO JUDICIAL E A DE GALÉS. O CÓDIGO REPUBLICANO DEFERIU
AOS CRIMES COMETIDOS, PENAS DE PRISÃO, BANIMENTO, INTERDIÇÃO DOS
DIREITOS E SUSPENSÃO E PERDA DE EMPREGO PÚBLICO E MULTA (BATISTA,
2001). AINDA QUE TENHA RECEBIDO MUITAS CRÍTICAS, O CÓDIGO
REPUBLICANO SE CONSOLIDOU COMO UM GRANDE AVANÇO À LEGISLAÇÃO
PENAL DA ÉPOCA, POIS, ALÉM DE ABOLIR A PENA DE MORTE, APLICOU O
REGIME PENITENCIÁRIO DE CARÁTER CORRECIONAL.
POSTERIORMENTE EM 1932 INSTITUIU-SE O DECRETO Nº 22.213,

DENOMINADO DE CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DE PIRAGIBE, CRIADO PELO
DESEMBARGADOR VICENTE PIRAGIBE, A FIM DE CONSOLIDAR AS LEIS
EXTRAVAGANTES. O DECRETO ERA COMPOSTO POR QUATRO LIVROS, E FOI
CONSIDERADO O MODELO PRECÁRIO DO ESTATUTO PENAL BRASILEIRO, EM
VIGOR ATÉ O ANO DE 1940 (GOMES, 2006).
ASSIM O CÓDIGO PENAL BRASILEIRO FOI PROMULGADO EM 1940 E PASSOU

A VIGORAR EM 1942, TENDO COMO ORIGEM O PROJETO DE ALCÂNTARA
MACHADO, EMBASADO POR UMA LEGISLAÇÃO ECLÉTICA QUE NÃO SE
VINCULAVA A NENHUMA CORRENTE OU ESCOLA QUE DEBATIA SOBRE OS
PROBLEMAS PENAIS. POR MEIO DO CÓDIGO AS ESCOLAS CLÁSSICAS DO
CÓDIGO REPUBLICADO E POSITIVISTA, TOMADO COMO ORIENTAÇÕES OS
CÓDIGO SUÍÇO E ITALIANO (NORONHA, 2003).
O CÓDIGO PENAL DE 1940 PERMANECE EM VIGOR ATÉ OS DIAS ATUAIS E

RECEBEU COMPLEMENTAÇÕES IMPORTANTES, COMO A LEI DAS
CONTRAVENÇÕES PENAIS EM 1941, EM VIGOR, E DEMAIS LEIS PENAIS
COMO O CÓDIGO PENAL MILITAR, E A LEI DE EXECUÇÃO PENAL EM 1984
PARA ESPECIFICAR E REGULAR A EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS DE
SEGURANÇA.
PORTANTO, O DIREITO PENAL BRASILEIRO ATUA POR MEIO DE PRINCÍPIOS

CONSTITUCIONAIS PARA RESGUARDAR OS DIREITOS FUNDAMENTAIS E OS
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BENS JURÍDICOS RELACIONADOS, PARA ASSEGURAR O CUMPRIMENTO DE
TODAS AS TRANSAÇÕES AO LONGO DE SUA EVOLUÇÃO.
CONCEITO DE DIREITO PENAL
ASPECTO FORMAL: CONJUNTO DE NORMAS QUE TIPIFICAM INFRAÇÕES

PENAIS (AGENTES/SANÇÕES);
ASPECTO MATERIAL: TRATA DE COMPORTAMENTOS REPROVÁVEIS
ASPECTO SOCIOLÓGICO: CONTROLE SOCIAL QUE DISCIPLINA

COMPORTAMENTOS DESVIADOS.
DIREITO PENAL OBJETIVO E SUBJETIVO
OBJETIVO: CONJUNTO DE LEIS PENAIS DO PAÍS
SUBJETIVO: PODER/DEVER DO ESTADO EM PUNIR (JUS PUNIENDI),

PODENSO SER: POSITIVO: CAPACIDADE DO ESTADO DE CRIAR E EXECUTAR
NORMAS PENAIS; NEGATIVO: FACULDADE DE DERROGAR PRECEITOS PENAIS
E RESTRINGIR SEU ALCANCE, EXECIDO PELO JUDICIÁRIO.
PINCÍPIOS:
SEGUNDO CAPEZ (2006) A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA É A BASE PARA

A CRIAÇÃO DE TODOS OS PRINCÍPIOS POR ORIENTAR E LIMITAR O DIREITO
PENAL. NO MESMO SENTIDO, JESUS (2008, P. 9) APRESENTA, EM SÍNTESE
QUATORZE PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS FUNDAMENTAIS AO DIREITO
PENAL:
A) PRINCÍPIO DA LEGALIDADE OU DA RESERVA LEGAL: NÃO HÁ CRIME SEM

LEI ANTERIOR QUE O DEFINA, NEM PENA SEM PRÉVIA COMINAÇÃO LEGAL
(CF/88, ART. 5º, XXXIX E CÓDIGO PENAL (CP) ART. 1º);
B) PRINCÍPIO DA PROIBIÇÃO DA ANALOGIA “IN MALAM PARTEM”:

PROIBIÇÃO DA ADEQUAÇÃO TÍPICA “POR SEMELHANÇA” ENTRE OS FATOS;
C) PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE DA LEI: SÓ HÁ CRIME E PENA SE O

ATO FOI PRATICADO DEPOIS DE LEI QUE OS DEFINE E ESTEJA EM VIGOR;
D)PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE DA LEI MAIS SEVERA: A LEI SÓ
PODE RETROAGIR PARA BENEFICIAR O RÉU;
D) PRINCÍPIO DA FRAGMENTARIEDADE: O ESTADO SÓ PROTEGE OS BENS

JURÍDICOS MAIS IMPORTANTES, ASSIM INTERVÉM SÓ NOS CASOS DE MAIOR
GRAVIDADE;
3
E) PRINCÍPIO DA INTERVENÇÃO MÍNIMA: O ESTADO SÓ DEVE INTERVIR
PELO DIREITO PENAL QUANDO OS OUTROS RAMOS DO DIREITO NÃO
CONSEGUIREM PREVENIR A CONDUTA ILÍCITA;
F) PRINCÍPIO DA OFENSIVIDADE: NÃO BASTA QUE A CONDUTA SEJA IMORAL

OU PECAMINOSA, ELA DEVE OFENDER UM BEM JURÍDICO PROVOCANDO UMA
LESÃO EFETIVA OU UM PERIGO CONCRETO AO BEM;
G) INSIGNIFICÂNCIA OU BAGATELA: BASEIA NO PRESSUPOSTO DE QUE A

TIPICIDADE PENAL EXIGE UM MÍNIMO DE LESIVIDADE AO BEM JURÍDICO,
RECONHECENDO A ATIPICIDADE DO FATO NAS PERTURBAÇÕES JURÍDICAS
MAIS LEVES;
H) PRINCÍPIO DA CULPABILIDADE: SÓ SERÁ PENALIZADO QUEM AGIU COM

DOLO OU CULPA COMETEU UM FATO ATÍPICO E ANTIJURÍDICO;
I) PRINCÍPIO DA HUMANIDADE: O RÉU DEVE SER TRATADO COMO PESSOA

HUMANA;
J) PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE DA PENA: A PENA NÃO PODE SER

SUPERIOR AO GRAU DE RESPONSABILIDADE PELA PRÁTICA DO FATO;
M) PRINCÍPIO DO ESTADO DE INOCÊNCIA: NINGUÉM SERÁ CULPADO ATÉ O
TRÂNSITO EM JULGADO DE SENTENÇA PENAL CONDENATÓRIA (CF/88, ART.
5º, LVII);
L) PRINCÍPIO DA IGUALDADE: TODOS SÃO IGUAIS PERANTE A LEI.

(CF/88, ART. 5º,CAPUT);
M) PRINCÍPIO DO “NE BIS IN IDEM”: É DIZER QUE NINGUÉM PODE SER

PUNIDO DUAS VEZES PELO MESMO FATO.
FONTES DO DIREITO PENAL
IMEDIATA É A LEI
MEDIATAS: COSTUMES: CONJUNTO DE REGRAS NÃO ESCRITAS; PRINCÍPIOS

GERAIS DO DIREITO
LEI PENAL
CARACTERÍSTICAS:
EXCLUSIVIDADE: SOMENTE A LEI PENAL CRIA CRIMES;
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ANTERIORIDADE: ART. 1º CP, SÓ SE APLICA AOS FATOS PRATICADOS,
APÓS SUA ENTRADA EM VIGOR;
IMPERATIVIDADE: É OBRIGATÓRIA
GENERALIDADE: É PARA TODOS
IMPESSOALIDADE: SÃO VOLTADAS PARA FATOS
CLASSIFICAÇÃO:
INCRIMINADORAS: SECREVEM CRIMES E COMINAM PENAS
NÃO INCRIMINADORAS: PODEM SER PREMISSIVAS, EXPLICATIVAS,

COMPLEMENTARES
PERMISSIVAS: AFASTAM A ILICITUDE DA CONDUTA, ISENTAM DE PENA,

AFASTAM A CULPABILIDADE DA CONDUTA. EX: ARTS. 23 A 25 CP;
EXPLICATIVAS: ESCLARECEM CONCEITOS. EX: ART. 327 CP;
COMPLEMENTARES: DELIMITAM A APLICAÇÃO DA LEI PENAL. EX: ART. 5º,

CP.
LEI PENAL EM BRANCO: A DESCRIÇÃO DA CONDUTA ESTÁ INCOMPLETA.
HOMOGÊNEAS: COMPLEMENTO POR OUTRA LEI – ART. 237 CP.
HETERÔGENEAS: COMPLEMENTADAS POR TEXTO DE FONTE DIVERSA – ART.

33 LEI DE DROGAS.
INTERPRETAÇÃO DA LEI PENAL
QUANTO A ORIGEM:
AUTÊNTICA
DOUTRINÁRIA
JURISPRUDENCIAL
QUANTO AO MODO:
GRAMATICAL
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TELEOLÓGICA
HISTÓRICA
SISTEMÁTICA
QUANTO AO RESULTADO
DECLARATIVA/ EXTENSIVA RESTRITIVA
INTERPRETAÇÃO ANALÓGICA X ANALOGIA

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PROFESSORA: LORENA AYRES

A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO PENAL BRASILEIRO

AO LONGO DO PERÍODO COLONIAL BRASILEIRO ESTIVERAM EM VIGOR AS

SEGUNDO NASCIMENTO (2012) FOI COM A PUBLICAÇÃO DO LIVRO V DAS

AS PENAS APLICADAS ERAM CRUÉIS E SEVERAS, A FIM DE DIFUNDIR O

CONTUDO TELES (2001) RESSALTA QUE AS PENAS PRATICADAS ERAM

COM A PROCLAMAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL, O TEXTO

A PARTIR DE 1890 INSTITUIU-SE O CÓDIGO CRIMINAL DA REPÚBLICA,

POSTERIORMENTE EM 1932 INSTITUIU-SE O DECRETO Nº 22.213,

ASSIM O CÓDIGO PENAL BRASILEIRO FOI PROMULGADO EM 1940 E PASSOU

O CÓDIGO PENAL DE 1940 PERMANECE EM VIGOR ATÉ OS DIAS ATUAIS E

PORTANTO, O DIREITO PENAL BRASILEIRO ATUA POR MEIO DE PRINCÍPIOS

CONCEITO DE DIREITO PENAL

ASPECTO FORMAL: CONJUNTO DE NORMAS QUE TIPIFICAM INFRAÇÕES

ASPECTO MATERIAL: TRATA DE COMPORTAMENTOS REPROVÁVEIS

ASPECTO SOCIOLÓGICO: CONTROLE SOCIAL QUE DISCIPLINA

DIREITO PENAL OBJETIVO E SUBJETIVO

OBJETIVO: CONJUNTO DE LEIS PENAIS DO PAÍS

SUBJETIVO: PODER/DEVER DO ESTADO EM PUNIR (JUS PUNIENDI),

SEGUNDO CAPEZ (2006) A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA É A BASE PARA

A) PRINCÍPIO DA LEGALIDADE OU DA RESERVA LEGAL: NÃO HÁ CRIME SEM

B) PRINCÍPIO DA PROIBIÇÃO DA ANALOGIA “IN MALAM PARTEM”:

C) PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE DA LEI: SÓ HÁ CRIME E PENA SE O

D) PRINCÍPIO DA FRAGMENTARIEDADE: O ESTADO SÓ PROTEGE OS BENS

F) PRINCÍPIO DA OFENSIVIDADE: NÃO BASTA QUE A CONDUTA SEJA IMORAL

G) INSIGNIFICÂNCIA OU BAGATELA: BASEIA NO PRESSUPOSTO DE QUE A

H) PRINCÍPIO DA CULPABILIDADE: SÓ SERÁ PENALIZADO QUEM AGIU COM

I) PRINCÍPIO DA HUMANIDADE: O RÉU DEVE SER TRATADO COMO PESSOA

J) PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE DA PENA: A PENA NÃO PODE SER

L) PRINCÍPIO DA IGUALDADE: TODOS SÃO IGUAIS PERANTE A LEI.

M) PRINCÍPIO DO “NE BIS IN IDEM”: É DIZER QUE NINGUÉM PODE SER

FONTES DO DIREITO PENAL

MEDIATAS: COSTUMES: CONJUNTO DE REGRAS NÃO ESCRITAS; PRINCÍPIOS

EXCLUSIVIDADE: SOMENTE A LEI PENAL CRIA CRIMES;

GENERALIDADE: É PARA TODOS

IMPESSOALIDADE: SÃO VOLTADAS PARA FATOS

INCRIMINADORAS: SECREVEM CRIMES E COMINAM PENAS

NÃO INCRIMINADORAS: PODEM SER PREMISSIVAS, EXPLICATIVAS,

PERMISSIVAS: AFASTAM A ILICITUDE DA CONDUTA, ISENTAM DE PENA,

EXPLICATIVAS: ESCLARECEM CONCEITOS. EX: ART. 327 CP;

COMPLEMENTARES: DELIMITAM A APLICAÇÃO DA LEI PENAL. EX: ART. 5º,

LEI PENAL EM BRANCO: A DESCRIÇÃO DA CONDUTA ESTÁ INCOMPLETA.

HOMOGÊNEAS: COMPLEMENTO POR OUTRA LEI – ART. 237 CP.

HETERÔGENEAS: COMPLEMENTADAS POR TEXTO DE FONTE DIVERSA – ART.

INTERPRETAÇÃO DA LEI PENAL

DECLARATIVA/ EXTENSIVA RESTRITIVA

INTERPRETAÇÃO ANALÓGICA X ANALOGIA

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