Livro - Administracao de Materiais
Livro - Administracao de Materiais
Livro - Administracao de Materiais
Godinho
Wagner B. Godinho
Materiais
de
Administra ão
Administra ão
de
Materiais
Wagner B. Godinho
Curitiba
2015
Ficha Catalográfica elaborada pela Fael. Bibliotecária – Cassiana Souza CRB9/1501
FAEL
Direção Acadêmica Francisco Carlos Sardo
Coordenação Editorial Raquel Andrade Lorenz
Revisão Luzia Almeida
Projeto Gráfico Sandro Niemicz
Imagem da Capa Shutterstock.com/watchara thakaew
Arte-Final Evelyn Caroline dos Santos Betim
Apresentação
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Apresentação
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Sumário
Sobre o autor | 9
Referências | 231
Sobre o autor
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1
Administração de
materiais e da cadeia
de suprimento
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Administração de materiais e da cadeia de suprimento
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Administração de Materiais
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Administração de materiais e da cadeia de suprimento
– 15 –
Administração de Materiais
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Administração de materiais e da cadeia de suprimento
Fonte:BALLOU(2001);COYLE,BARDIeLANGLEY(2003).Adaptaçãodoautor.
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Administração de Materiais
Logística Empresarial
Este segmento compreende, ao longo da cadeia de suprimento, a admi‑
nistração de materiais, movimentação de materiais na planta e a distribuição
física doméstica e internacional. Se centralizada, segundo Dias (2003), poderá
incluir as atividades realizadas pelos departamentos de compras, recebimento,
planejamento e controle da produção, expedição, tráfego e estoques.
A movimentação de materiais permite que os fatores de produção – pes‑
soas, máquinas e materiais – sejam combinados para a necessária transformação
das matérias‑primas em produtos acabados durante o processo de beneficia‑
mento ou transformação. Na maioria dos processos industriais, a movimen‑
tação é dos materiais; na construção pesada, transportes e outras atividades,
deslocam‑se homens e máquinas; e, no caso de prestação de serviços domici‑
liares, o fator humano se movimenta para a necessária produção de resultados.
Logística Militar
Segmento que projeta e integra todos os aspectos e equipamentos de
apoio à capacidade operacional das forças militares para assegurar pontuali‑
dade, confiabilidade e eficiência.
Logística de Eventos
Segmento que envolve uma rede de atividades, instalações e pessoal
requeridos para organizar, programar e disponibilizar os recursos para um
evento se realizar e retirá‑los eficientemente após o evento.
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Administração de materiais e da cadeia de suprimento
Logística de Serviços
Consiste na aquisição, programação e gestão dos ativos / instalações, pes‑
soal e materiais para apoiar e sustentar uma operação ou prestação de serviço.
Logística de Suprimento
Este segmento, segundo Gurgel (2000), lida com os fluxos de mate‑
riais de fora para dentro da manufatura, incluindo matéria‑prima e outros
insumos (peças, componentes, outros produtos acabados que vão integrar
o processo produtivo) e envolve as atividades ligadas à extração e transporte
de suprimentos, armazenagem de insumos matéria‑prima etc. Por sua vez,
segundo Arnold (2004), trata‑se da administração de materiais e abrange o
planejamento e controle da distribuição e o planejamento e controle do fluxo
de materiais dentro da empresa.
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Administração de Materiais
Logística Industrial
Segmento responsável pela gestão e operação de todos os fluxos de infor‑
mações e materiais dentro da planta de produção, aplicando técnicas, tec‑
nologia e metodologia para soluções que envolvem, entre outras, todas as
atividades posteriores ao suprimento e anteriores à distribuição.
Logística Reversa
O conceito de logística, e mesmo de gestão da cadeia de suprimento,
foi ampliado no início da década para contemplar o fluxo reverso de merca‑
dorias, atendendo às demandas de controle do impacto ambiental causado
por resíduos, efluentes, embalagens e outros materiais associados ao processo.
Neste sentido, a logística absorveu o processo inverso ao da logística empresa‑
rial, que trata do planejamento, implantação e controle dos fluxos de merca‑
dorias e de informações, desde o ponto de consumo até o ponto de origem. E
envolve um conjunto de atividades relacionadas à administração e disposição
de resíduos perigosos ou não, derivados de produtos, reciclagem, produtos
acabados ou embalagens.
O objetivo dessa área é recapturar valor ou realizar o descarte adequado,
para atender as exigências do cliente, recuperação de custo, obrigação legal,
consciência ambiental ou preocupação em adotar atitudes politicamente cor‑
retas, entre outras. Segundo o Conselho Executivo de Logística Reversa dos
Estados Unidos – RLEC (2010), a logística reversa consiste no processo de
movimentação de mercadorias de destinação final típica para outro local, com
a finalidade de capturar valor ou enviá‑lo para destinação segura. Envolve o
processamento de mercadorias retornadas por razões como dano, recall, sal‑
vamento, sazonalidade, devolução ou excesso de inventário; reciclagem de
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Administração de materiais e da cadeia de suprimento
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Administração de Materiais
Manutenção de estoques
O controle de estoques, que agregam valor de “tempo” ao produto, é
uma área de decisões estratégicas complexas e relevantes da empresa, confron‑
tando objetivos da política de comercialização para maximização dos níveis
de serviço ao cliente, disponibilizando maior estoque de produtos para rápido
atendimento dos pedidos e da política de investimentos para minimização
dos recursos aplicados em estoques e para maior rotatividade na utilização dos
materiais, peças e produtos acabados.
Processamento de pedidos
Consiste geralmente nas atividades transmissão, processamento, prepa‑
ração do pedido e embarque dos produtos. A atividade sofreu uma revolução
com a informatização dos processos industriais e comerciais, adoção do inter‑
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Administração de materiais e da cadeia de suprimento
Estocagem e armazenagem
Estocagem é o processo de quantificação e aquisição de materiais e com‑
ponentes e de sua disposição, juntamente com os produtos em processo, em
áreas próximas às necessidades da produção. Por sua vez, a armazenagem é a
alocação de produtos acabados próximos à expedição para atendimento dos
pedidos e embarque. A armazenagem envolve a gestão do espaço necessário
para manutenção dos estoques de matérias‑primas, produtos em processo e
de produtos acabados, dimensionamento e localização da área, arranjo físico,
reposição de estoque, projetos de docas ou rampas de recepção e configuração
do armazém.
Suprimento
Atividade importante para a logística, pois as decisões sobre fornece‑
dores apresentam dimensões geográficas (localização) e temporais (respon‑
sividade), que afetam os custos logísticos; Disponibiliza os insumos para
o sistema de produção e envolve a seleção de fornecedores, quantidades a
adquirir, programação e método de compras (função que não deve ser con‑
fundida com as aquisições e compras, que abrangem os procedimentos de
negociação de preço e avaliação de fornecedores, não diretamente associados
à tarefa logística).
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Administração de Materiais
Embalagem
Tarefa diretamente afetada pelo meio de transporte selecionado, tanto
para movimentar os produtos acabados ao mercado, quanto os materiais no
transporte interno. O transporte marítimo, por exemplo, usualmente requer
gastos com embalagem adicional para unitizar a carga e evitar maiores riscos
de danos e perdas, enquanto no transporte aéreo, alguns itens podem até nem
requerer embalagens para entrega ao cliente.
Movimentação de mercadorias
Área inter‑relacionada com as outras da empresa, é crucial para a operação
eficiente das plantas e armazéns. Envolve a seleção de equipamentos para
movimentação de mercadorias em curtas distâncias desde o descarregamento
de materiais e componentes, arrumação na área de estoque, segue o fluxo
da produção e, na área de armazenagem, envolve a coleta e montagem dos
pedidos até o carregamento no veículo de transporte.
Aquisição
Atividade que torna o produto disponível para o sistema logístico,
envolvendo a seleção das fontes de abastecimento, quantidades a adquirir,
programação de aquisições e método de compra. A função de suprimento
não deve ser confundida com a função de compras, que inclui procedimentos
de negociação de preço e avaliação de fornecedores, não relacionados com a
tarefa logística. É importante para a logística, pois as decisões de compra têm
dimensões geográficas e temporais que afetam os custos logísticos.
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Administração de materiais e da cadeia de suprimento
Manutenção de informação
As informações sobre custo, risco e desempenho são indispensáveis ao
planejamento e controle logístico eficiente; e a manutenção de uma base de
dados sobre localização de clientes, volume de vendas, padrões de entrega e
níveis de estoques, é referência para as estimativas e projeções que fundamen‑
tam o planejamento das outras atividades logísticas.
Previsão de estoques
Uma previsão confiável e precisa das necessidades de estoques de materiais
e peças é essencial para o controle eficiente dos estoques da empresa. Isto é par‑
ticularmente verdadeiro em empresas que utilizam controle de estoque JIT ou
planejamento de exigências de materiais (Material Resources Planning – MRP).
O Gerente de Logística deve desenvolver previsões nestes casos para assegurar
precisão e controle efetivo, visto que as previsões realizadas pelo departamento de
marketing refletem os objetivos de venda mais do que as exigências de estoque.
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Administração de Materiais
sua natureza, a logística no cenário atual tem foco nos processos que trans‑
põem as áreas funcionais tradicionais, com ênfase na cadeia de suprimento.
Portanto, interage de várias formas relevantes com todas as outras áreas
funcionais da empresa.
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Administração de materiais e da cadeia de suprimento
Produto
O gerente de logística deve oferecer informações quando o marketing
estiver estudando a viabilidade do desenvolvimento de novos produtos, espe‑
cialmente, no que se refere às melhores dimensões, método, forma e materiais
de embalagem desejáveis para tornar mais eficiente a movimentação, trans‑
porte e armazenagem do produto. Outras informações envolvem possíveis
alterações em produtos existentes, ou em suas embalagens, para melhorar o
desempenho técnico e comercial, reduzir os custos das atividades.
Preço
Segundo a perspectiva da logística, ajustar os preços para a venda de
volumes compatíveis com as dimensões e capacidades do veículo de trans‑
porte pode ser uma decisão relevante para aumentar a competitividade
da empresa. Quanto maior o lote embarcado, menor será o custo de frete
cobrado pela transportadora e mais baixo o custo de atendimento de pedi‑
dos. Esse mesmo resultado será obtido se a empresa conseguir padronizar
os pedidos de forma que os embarques de mercadorias utilizem dispositivos
de unitização de cargas (contêineres, paletes etc.) na plenitude de sua capa‑
cidade de transporte.
Promoção
O Gerente de Logística deve ser informado sobre promoções de
marketing da empresa e quantidades dos produtos a serem mantidas nos
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Administração de Materiais
Praça
A decisão de vender a distribuidores ou diretamente a varejistas
poderá, sob a ótica da logística, afetar significativamente os requisitos dos
sistemas logísticos. Os distribuidores, em número bem menor que os vare‑
jistas e distribuídos regionalmente, fazem relativamente poucos pedidos
periódicos de grandes quantidades de produtos, enquanto os varejistas,
em grande número e próximos uns aos outros, fazem muitos pedidos em
lotes menores. Além do mais, a gestão de estoques dos distribuidores é
mais consistente e a previsão de demanda mais precisa, facilitando o aten‑
dimento. Por sua vez, os varejistas, com previsão de demanda imprecisa,
não garantem a reposição dos produtos em tempo hábil nas prateleiras dos
pontos de venda.
Na visão da logística, essa relação está focada na dimensão “praça”,
ou seja, a decisão de canal de distribuição é que reflete o papel da logística
baseado em minimizar o custo total das várias atividades dentro de um
conjunto de níveis de serviço, mais provavelmente ditado pelo Departa‑
mento de Marketing. A nova perspectiva da relação entre essas duas funções
– mais dinâmica e proativa – enfatiza o valor agregado do nível de serviço
ao cliente na cadeia de suprimento para melhorar tanto a eficiência como a
eficácia do sistema.
Por outro lado, no aspecto macro, segundo Coyle, Bardi e Langley
(2003), que a Logística, a Produção e o Marketing são consideradas funções
suplementares agregam valor aos produtos e serviços oferecidos aos clientes
através da criação de utilidade econômica de forma, pela produção; de posse,
pelo marketing; e de lugar e tempo, pela logística (Figura 1.4).
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Administração de materiais e da cadeia de suprimento
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Administração de Materiais
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2
Introdução à
Administração
de Materiais
Tais decisões visam atingir o equilíbrio ideal entre o custo dos investi‑
mentos em estoques e o consumo, mantendo‑se as quantidades disponíveis,
de forma a evitar a falta de materiais e componentes para a produção ou de
produtos acabados para atendimento aos clientes nos prazos estipulados pela
política de vendas, mas que não onere significativamente a lucratividade com
a redução dos recursos financeiros disponíveis para alavancar as vendas.
Em resumo, o foco da Administração de Materiais deve ser concen‑
trado, segundo Viana (2002), em adquirir os materiais certos, nas quanti‑
dades certas, da qualidade certa, no momento certo, das fontes certas aos
preços certos.
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Introdução à Administração de Materiais
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Administração de Materiais
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Introdução à Administração de Materiais
Planejamento
O planejamento de materiais é de importância crucial, decidindo que
materiais são necessários, quando são necessários e em que quantidade. As fer‑
ramentas mais conhecidas para planejamento de materiais são:
a) as técnicas de previsão de demanda, envolvendo a realização de
uma projeção metódica das futuras demandas baseadas no con‑
sumo passado e sendo mais adequadas para a estimativa da necessi‑
dade de uma matéria‑prima de um tipo particular; e
b) Planejamento da Necessidade de Material (MRP), ferramenta para
estimativa das necessidades de materiais e componentes de dife‑
rentes tipos necessários à montagem final do produto acabado.
Quando a demanda pelo produto acabado é conhecida através da
previsão, a demanda por subconjuntos e componentes que partici‑
pam da produção dos subconjuntos pode ser calculada com preci‑
são através da abordagem do MRP.
Organização
A organização envolve o desenvolvimento de uma estrutura hierárquica que
descreve as diferentes posições do pessoal e as suas relações em termos de respon‑
sabilidade, autoridade e prestação de contas, sendo indicada em um organograma
que, na situação clássica, forma a estrutura piramidal. Uma boa estrutura organi‑
zacional é essencial, de forma que nenhuma confusão permaneça na mente dos
gerentes com respeito aos seus papéis e responsabilidades. Há um claro fluxo de
informação de cima para baixo, ou do topo para a base, e vice‑versa.
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Administração de Materiais
Assessoria
A função de assessoria consiste do recrutamento e manutenção de pessoas
capacitadas nas várias posições da unidade. Para realizar isto, a administração
avalia as futuras necessidades e faz os arranjos necessários para atendê‑las.
Embora esta seja responsabilidade direta do Departamento de Pessoal, o
gerente de materiais também está envolvido, embora indiretamente, até o
limite em que as pessoas sob sua supervisão e controle sejam solicitados para
participar de decisões nessa área.
Direção
A direção significa comunicação de cima para baixo, ou seja, “da alta
administração até o chão da fábrica”. No caso da Administração de Mate‑
riais, o gerente de materiais recebe instruções da alta administração sobre
seu objetivo amplo, que usualmente cai entre as seguintes categorias: baixo
preço de materiais, alto índice de rotatividade de estoque, contínuo supri‑
mento de material, manutenção de registro sistemático da movimentação
dos diversos itens, minimização do custo de aquisição e estocagem de mate‑
rial, boas relações com os fornecedores e o desenvolvimento do pessoal do
departamento de materiais.
Controle
O gerente de materiais ocupa uma posição central no sentido de que
está ligado aos fornecedores, pessoal de vendas, departamento de produção,
departamento de design e desenvolvimento, além de ter ligação direta com a
alta administração, e com o departamento financeiro, com respeito à aquisi‑
ção de bens de capital, equipamentos e veículos, decisões de fazer‑ou‑com‑
prar através da análise do ponto de equilíbrio. Sua ligação com a produção é
direta porque ele tem que fornecer os materiais necessários aos departamentos
de produção e montagem; e, com os departamentos de marketing e vendas
é devida ao papel desempenhado na movimentação e tráfego de distribuição
de produtos, responsável pela entrega dos produtos acabados ao cliente final.
De uma forma mais objetiva, segundo Viana (2002), as funções da
Administração de Materiais incluem o planejamento e controle da produção,
aquisição de materiais, recebimento, estocagem e armazenagem; movimen‑
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Introdução à Administração de Materiais
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Administração de Materiais
Preços baixos
A obtenção do preço mais baixo possível para todas as aquisições de
materiais e serviços, incluindo logísticos e de transportes, é o objetivo mais
importante do departamento de materiais. Se este departamento reduz os
preços dos itens que compra, os custos operacionais são reduzidos e os lucros
são aumentados. Para conseguir este objetivo, o gerente de compras deve estar
ciente dos preços correntes de mercado, dos itens geralmente disponíveis em
catálogos e listas de preços, solicitar cotações e negociar com os possíveis
fornecedores, concluindo a transação com a oferta mais favorável à empresa.
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Introdução à Administração de Materiais
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Administração de Materiais
Continuidade de suprimento
Qualquer interrupção na continuidade do suprimento gera custos de
produção inevitavelmente mais elevados. A continuidade do suprimento é
importante principalmente para processos altamente automatizados, onde os
custos são fixos e devem ser incorridos mesmo quando a produção é inter‑
rompida por falta de material. Este objetivo, segundo Dias (2003), é conse‑
guido através do uso inteligente da estimativa do tempo do ciclo de pedido
(tempo de espera) e de fornecedores certificados, cujo material não é sujeito à
inspeção prévia, mas carregado diretamente na linha de produção. As firmas
constituídas por antigos empregados da organização são recomendáveis para
fornecedores devido ao seu know‑how das necessidades da empresa.
Consistência de qualidade
O departamento de materiais é responsável pela qualidade somente dos
materiais e serviços adquiridos junto aos fornecedores externos, sendo o depar‑
tamento de manufatura o responsável pelo controle de qualidade dos proces‑
sos de manufatura. Quando os materiais adquiridos são homogêneos e em um
estado primitivo, como por exemplo, areia e cascalho, a qualidade raramente é
um grande problema para o pessoal de materiais. Mas quando o produto está
num estágio avançado de manufatura e as especificações são um grande desa‑
fio para os fornecedores atenderem consistentemente, por exemplo, máqui‑
nas automáticas, foguetes militares etc., a qualidade pode se tornar o objetivo
único e mais importante da administração de materiais. A qualidade deve ser
verificada pelas especificações e pelo desempenho de uma maneira rigorosa.
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Introdução à Administração de Materiais
Desenvolvimento de pessoal
Todo chefe de departamento de uma companhia estará sempre interes‑
sado em desenvolver o talento de seu pessoal e fará um esforço especial para
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Administração de Materiais
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Introdução à Administração de Materiais
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Administração de Materiais
Fazer‑ou‑comprar ou terceirizar
As decisões de fazer‑ou‑comprar envolvem o processo de aquisição de
materiais, peças e componentes, se através de fabricação interna, compra ou
outras formas de transação como aluguel, empréstimo ou arrendamento; e as
decisões de terceirizar serviços, se mediante o uso da própria força de trabalho
ou se através da contratação de terceiros. Essas análises são geralmente inicia‑
das pelo pessoal de materiais, o mais intimamente envolvido com a seleção de
fontes de fornecimento, embora não sejam os únicos responsáveis pela análise
e muito menos pela tomada de decisões.
Portanto, as decisões de fazer‑ou‑comprar deve ser um esforço de uma
comissão, interdepartamental, representando os pontos de vista de todos os
departamentos envolvidos da empresa. O departamento de materiais, em suas
revisões regulares de custo e de disponibilidade de materiais, frequentemente
marcará as necessidades de novas decisões dessa natureza e fará as referências
para a comissão para a tomada de decisão, enquanto o departamento finan‑
ceiro utilizará as técnicas apropriadas de análise econômico‑financeira para que
a alta administração possa tomar a decisão de fazer‑ou‑comprar mais favorável
à empresa.
Padronização
Quanto menor o número de itens que precisam ser controlados, mais
simples e mais eficiente será o processo na área da Administração de Materiais.
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Introdução à Administração de Materiais
Melhoria no produto
Provável objetivo mais importante do departamento de design, que poderá
receber grande colaboração do pessoal de materiais para a sua realização, devido
ao conhecimento econômico que complementará o conhecimento tecnológico
em programas para fomentar lucros através de mudança nos produtos. O design
de um produto basicamente envolve um compromisso com os objetivos econô‑
micos da empresa, pois será aprovado somente de houver a indispensável viabili‑
dade e retorno sobre o investimento realizado. Nesse sentido, o pessoal de mate‑
riais poderá contribuir para um design mais econômico adquirindo materiais e
componentes que farão o mesmo ou um melhor trabalho a um custo mais baixo.
Harmonia interdepartamental
O departamento de materiais lida com cada um e com todos os departa‑
mentos da empresa, podendo contribuir para o sucesso deles. No entanto, o seu
sucesso dependerá do êxito que conseguir na obtenção da cooperação do pes‑
soal de outros departamentos. Na prática, a maioria dos gerentes de materiais
tem total conhecimento da importância das boas relações interdepartamentais.
Para evitar disputas, são cuidadosos em definir claramente as responsabilidades
departamentais e também tentar familiarizar os outros com os objetivos, políti‑
cas e organização dos materiais.
Previsões
Para bem administrar os materiais, é necessária alguma percepção do
futuro com relação a preços, custos e à atividade empresarial em geral. Nas
grandes companhias, economistas profissionais fazem previsões que são usa‑
das no planejamento das compras e vendas. O pessoal de materiais tradu‑
zem essas previsões gerais em dados específicos para os materiais a adquirir,
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Administração de Materiais
Aquisição
A maioria das administrações das empresas está interessada em crescer
não somente por expansão interna, mas também adquirindo outras empresas,
sendo uma tarefa extremamente complexa a identificação de possíveis firmas
candidatas à aquisição, bem como a realização dos avanços necessários para
uma eventual incorporação ou fusão. O gerente de materiais frequentemente
poderá desempenhar um importante papel nas aquisições, visto que normal‑
mente tem, através do trabalho junto aos inúmeros fornecedores, mais con‑
tato com o mundo empresarial externo do que com os outros executivos da
empresa. Em geral, a discussão com uma empresa parceira sobre uma possível
aquisição ou fusão é iniciada em níveis de segundo escalão, e somente após as
tratativas e encaminhamento da viabilidade do negócio, é levada ao nível da
Diretoria Executiva das empresas para o acerto da transação.
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Introdução à Administração de Materiais
Confiabilidade assegurada
Os conceitos de qualidade dos seis sigmas devem ser usados, por exemplo,
na indústria aeroespacial, onde a consistência da qualidade (ou seja, a confia‑
bilidade), é totalmente importante. Mesmo os componentes menos importan‑
tes e até de baixo custo, podem causar falhas no funcionamento de um míssil
de milhões de dólares. Devido à grande complexidade desse produto, até um
padrão de qualidade de 99,9% poderá ser inadequado; este padrão de uma peça
em cada mil torna‑se insatisfatório, visto que cada míssil contém mais de mil
peças, sendo então provável que cada míssil terá um componente que falhará.
Neste caso, o padrão de qualidade aceitável seria de o padrão “PPM”, equiva‑
lente a uma peça defeituosa para cada milhão.
Estoque regulador
Em empresas que fabricam uma ampla faixa de produtos complexos (ins‑
trumentos, máquinas‑ferramenta e itens similares), segundo Coyle, Bardi e
Langley (2003), o problema chave geralmente é a rotatividade do estoque. A
empresa deverá manter não somente um grande número de itens disponíveis
por produto, mas também peças de reposição para atendimento ao cliente. Se a
demanda for irregular, haverá sempre o perigo de desequilíbrio do estoque. O
gerente de materiais deverá se empenhar para evitar faltas de itens nos armazéns
sem comprometer excessivamente o capital da empresa investido em inventário.
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Administração de Materiais
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Introdução à Administração de Materiais
riais sofrerá considerável pressão para manter os estoques no nível mais baixo
possível a fim de fazer caixa disponível para outras finalidades. Nesta situa‑
ção, para aumentar a rotatividade de estoque, comprará em pequenos lotes,
mesmo que tenha que abrir mão de descontos de quantidade e elevar o custo
de aquisição devido ao maior número de pedidos e de empréstimos ban‑
cários em curtíssimos períodos. Ou comprará de fornecedores com preços
um pouco mais elevados, com o compromisso de entregarem em uma base
“Just‑in‑time”, proporcionando “estoque zero”.
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Administração de Materiais
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Introdução à Administração de Materiais
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3
Classificação,
codificação e
padronização
de materiais
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Classificação, codificação e padronização de materiais
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Classificação, codificação e padronização de materiais
2.3 3 4.1
Classe 2 Divisão 1 Classe 3 Classe 4 Divisão 1
Gás venenoso Líquido inflamável Sólido inflamável
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Administração de Materiais
5.2 6 6.1
Classe 5 Divisão 2 Classe 6 Classe 6 Divisão 1
Peróxido orgânico Veneno Danoso para alimentos
6.2 7 7
Classe 6 Divisão 2 Classe 7 Categoria I Classe 7 Categoria II
Substância infecciosa Radioativo Radioativo
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Classificação, codificação e padronização de materiais
7 8 9
Classe 7 Categoria III Classe 8 Classe 9
Radioativo Corrosivo Materiais perigosos diversos
Fonte: MORRIS, Ng. (1995). Adaptação do Autor.
Os perecíveis devem ser utilizados até o prazo ou data limite de validade;
os perigosos, que oferecem riscos à segurança ou à saúde pública, incluem
produtos químicos, gases, corrosivos, inflamáveis, explosivos e radioativos;
que são monitorados durante o transporte, movimentação e armazenagem;
e os itens críticos, como peças de reposição específica de uma máquina ou
equipamento de alto valor, cuja demanda não é previsível e cuja decisão de
estocar decorre de análise do risco de sua falta pela empresa.
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Administração de Materiais
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Classificação, codificação e padronização de materiais
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Administração de Materiais
Sistema alfabético
Neste sistema, letras do alfabeto formam os códigos para os materiais, sem
relações com números. Em geral, a primeira letra do nome do material é invaria‑
velmente o ponto de partida da codificação e, subsequentemente, outras letras
são usadas dependendo de outras características dos itens. O sistema não é fácil
de memorizar, havendo chances de duplicidade e possibilidade de frequentes
erros e mal entendidos de codificação. Devido ao pequeno número de letras, é
difícil selecionar as letras adequadas para cada um dos itens do estoque, sendo
comum a repetição das letras em um único e no mesmo código e é impossível
expandi‑lo para o nível desejado. O sistema é simples, não requer treinamento
para a alocação do código ou implementação, é adequado somente àqueles
almoxarifados de pequeno porte ou com pequeno número de itens (Tabela 3.1).
Tabela 3.1 – Exemplo de Sistema de Codificação Alfabético
Matérias‑primas Códigos
Materiais de escritório ME
Lápis ME‑L
Caneta ME‑C
Papel ME‑P
Grampos ME‑G
Fita gomada ME‑F
Envelopes ME‑E
Fonte: Elaborado pelo Autor.
Sistema numérico
Neste sistema, números são adotados como códigos dos materiais, reque‑
rendo provisões para futura expansão, apresentando as seguintes versões:
a) Único número: cada item recebe um único número;
b) Bloco: itens de naturezas semelhantes são agrupados e cada grupo
recebe um bloco de números, que poderá posteriormente ser sub‑
dividido de acordo com a necessidade; por exemplo, bloco de 1 a
500 para matérias‑primas; bloco de 501 a 1.000 para materiais de
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Classificação, codificação e padronização de materiais
Sistema Decimal
O sistema decimal é amplamente baseado no sistema de codificação
numérico de traço e barra, envolvendo a divisão dos códigos e item ou depar‑
tamento do estoque em três categorias:
a) classificação principal, como matérias‑primas, materiais de embala‑
gem, materiais acabados etc.;
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Administração de Materiais
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Classificação, codificação e padronização de materiais
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Administração de Materiais
Sistema alfanumérico
Este combina o sistema alfabético com o numérico e foi desenvolvido
para aproveitar as vantagens de ambos, mantendo a simplicidade e facilidade
de identificação e a facilidade de expansão em estágio posterior. Para aplicar
os códigos sob este sistema, os materiais são primeiramente agrupados juntos
como usualmente e um título é concedido para cada um dos grupos então
formados. Então, os números são adotados ou baseados no sistema de blo‑
cos ou no sistema de traço e barra. Às vezes, combina o sistema alfabético e
o decimal, portanto, com os números adotados para os diferentes materiais
como códigos baseados no sistema decimal (Tabela 3.4).
Tabela 3.4 – Ilustração do Sistema de Codificação Alfanumérico
Código
Discriminação Principal Subgrupo I Subgrupo II
completo
Enxofre SP
Ácido Sulfuroso ‑ 11 SP‑11
Ácido Sulfúrico ‑ 12 SP‑12
Óxido de Enxofre ‑ 13 SP‑13
2. Carbono CB
Ácido Carbônico ‑ 56 CB‑56
Monóxido de Carbono ‑ 57 CB‑57
Dióxido de Carbono ‑ 58 CB‑58
Fonte: CHITALE, A.K. e GUPTA, R.C. (2011). Adaptação do Autor.
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Classificação, codificação e padronização de materiais
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Administração de Materiais
des vigentes em dada ocasião. Consiste numa análise de materiais para obten‑
ção da intercambiabilidade e redução de variedade que resulte em economia,
sendo considerada um eficiente instrumento na produção de rentabilidade
e competitividade em mercados internacionais, eliminação de desperdícios
devido à garantia de qualidade e estímulo à produtividade e facilidade de
absorção de tecnologias avançadas.
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Materiais,
mercadorias
e cargas
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Materiais, mercadorias e cargas
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Administração de Materiais
trens e nos metrôs, em plena via pública e nos pontos de venda, está em perma‑
nente contato com a mensagem silenciosa da embalagem.
Por outro lado, o gerente de logística deve focar a embalagem de forma
mais ampla e conceber soluções de projeto de acordo com a sua finalidade,
definindo dimensões, forma, cores, material empregado (resistência, flexibili‑
dade etc.), tipo, peso, volume e capacidade, para a proteção adequada ao pro‑
duto, contribuindo para a eficácia do sistema de distribuição, conveniência
ao cliente e minimização dos custos da própria embalagem e da distribuição.
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Materiais, mercadorias e cargas
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Administração de Materiais
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Materiais, mercadorias e cargas
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Administração de Materiais
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Materiais, mercadorias e cargas
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Administração de Materiais
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Materiais, mercadorias e cargas
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Administração de Materiais
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Materiais, mercadorias e cargas
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Administração de Materiais
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Materiais, mercadorias e cargas
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Administração de Materiais
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Materiais, mercadorias e cargas
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Administração de Materiais
De teto aberto
Não apresenta teto rígido, mas uma tampa flexível e móvel ou
removível.
Contêiner base Aberto na lateral, sem paredes ou estruturas rígidas, ou com
em plataforma superestrutura superior completa.
Plataforma Não tem superestrutura superior, com base quadrada, com
adaptadores de cantos, para uso de dispositivos de fixação e
carregável
levantamento.
De carga Usados no transporte de cargas específicas, como contêineres
térmicos, contêiner tanque (para líquidos ou gases), contêiner
específica
de granel seco (para sólidos secos a granel sem embalagem),
Do tipo palete; iglu, casulo ou concha, inclusive com cobertura
De carga aérea
de fibra de vidro ou metal leve; ou de compartimento infe-
rior, estruturado e fechado, para ocupar o espaço da barriga
do avião.
Fonte: HANDABAKA, A. R. (1994). Adaptação do Autor.
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5
Gestão e controle
de estoques
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Gestão e controle de estoques
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Administração de Materiais
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Gestão e controle de estoques
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Administração de Materiais
Classe Descrição
Itens mais importantes monetariamente, que devem receber toda a atenção
no primeiro momento do estudo e sobre os quais as primeiras decisões
A serão tomadas. Correspondem, em média, a 80% do valor monetário total,
abrangendo no máximo 20% dos itens estudados (tais porcentagens não
constituem uma regra).
Itens intermediários que deverão ser tratados logo após as medidas aplicadas
B
aos itens da classe A. São os segundos em importância e correspondem, em
média, a 15% do valor monetário total do estoque e abrangem no máximo
30% dos itens estudados (tais porcentagens não constituem uma regra).
Itens de menor importância, volumosos em quantidade e com valor
monetário reduzidíssimo, permitindo maior tempo para sua análise e
C tomada de decisão. São tratados após todos os itens das classes A e B, e
constituem 50% dos itens e participam com 5% do valor total do inves-
timento em estoques.
Fonte: DIAS, Marco A. (2003).
A curva que representa os itens e valores acumulados na ordem de pro‑
porção do investimento total é denominada Curva ABC, dispondo no eixo
horizontal os itens ordenados da esquerda para a direita, da maior para a
menor porcentagem de investimento; e no eixo vertical, a porcentagem acu‑
mulada do investimento. Desta forma, podem ser estabelecidos níveis de ser‑
viço diferenciados para as diversas classes, reduzindo o capital investido em
estoques, ou usados métodos diferentes para controlar o estoque, minimi‑
zando o esforço total de gestão.
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Gestão e controle de estoques
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Gestão e controle de estoques
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Gestão e controle de estoques
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Gestão e controle de estoques
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Gestão e controle de estoques
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Administração de Materiais
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Gestão e controle de estoques
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Gestão e controle de estoques
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6
A organização da
função compras
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A organização da função compras
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Administração de Materiais
Qualidade certa
O contrato de compra e venda deve conter uma especificação de quali‑
dade muito clara, incluindo o nível de qualidade desejável e os métodos de
teste e inspeção. A qualidade particular de um item poderá ser a qualidade
certa para certo propósito, mas não para outros propósitos. A qualidade deve
ser mensurável e entendida até onde for possível. A qualidade certa é normal‑
mente aquela que é decidida tendo em vista a preferência do comprador e os
fatores de custo.
Quantidade certa
Como o fluxo de materiais para deve garantir a continuidade da produ‑
ção, ou seja, sem qualquer interrupção, a quantidade se torna no parâmetro
mais importante da compra. A decisão da quantidade certa está relacionada
ao período para o qual a compra deve ser realizada e ao mínimo custo total
para evitar faltas ou excesso de mercadorias. Conceitos como Lote Econômico
de Compra, Lote Econômico de Produção e outros servem como diretrizes
gerais, mas o comprador deverá usar seu conhecimento, experiência e capaci‑
dade analítica para determinar a quantidade do pedido, após considerar fato‑
res como estrutura de preços, descontos, disponibilidade do item, relações
recíprocas favoráveis com o fornecedor e decisões de fazer ou comprar.
Momento certo
O material deverá ser comprado no momento certo de modo que os
custos de produção possam ser mantidos sob controle. Para determinar o
momento certo, o gerente de compra estima o tempo de espera (aquele
decorrido desde o reconhecimento da necessidade do item até o momento
em que ele chega e é disponibilizado para uso), para todos os componentes,
devendo também considerar situações de emergência, como greves, piquetes
etc. O ponto de ressuprimento do material é decidido com base na demanda
durante o tempo de espera mais a duração do estoque de segurança.
Preço certo
É tarefa difícil determinar o preço certo, aquele que oferece o melhor
valor final investido na compra do material, sendo uma combinação de vários
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A organização da função compras
Lugar certo
Refere‑se ao local apropriado do suprimento, considerando a locali‑
zação do depósito ou armazém onde o material deverá ficar estocado, bem
como os custos de transporte e movimentação dos materiais, que deverão
ser minimizados.
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Administração de Materiais
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A organização da função compras
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Administração de Materiais
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A organização da função compras
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Administração de Materiais
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A organização da função compras
c) Expedição;
d) Compras especiais;
e) Expediente.
Figura 6.2 – Organograma típico da Gerência de Compras
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Administração de Materiais
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A organização da função compras
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Administração de Materiais
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A organização da função compras
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Administração de Materiais
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A organização da função compras
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Administração de Materiais
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A organização da função compras
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Administração de Materiais
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7
Seleção de fornecedores
e negociação
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Seleção de fornecedores e negociação
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Administração de Materiais
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Seleção de fornecedores e negociação
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Administração de Materiais
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Seleção de fornecedores e negociação
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Seleção de fornecedores e negociação
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Administração de Materiais
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Seleção de fornecedores e negociação
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Seleção de fornecedores e negociação
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Administração de Materiais
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Seleção de fornecedores e negociação
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Administração de Materiais
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Seleção de fornecedores e negociação
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Administração de Materiais
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Seleção de fornecedores e negociação
Preparação
Envolve os passos prévios à negociação propriamente dita, proje‑
tando‑se um conjunto de ações para conhecer o outro negociador e a outra
empresa (pessoa e poder ou autonomia do representante); e estabelecendo
o momento em que serão expostos os interesses. Esta fase, sem a presença
da outra parte, abrange a determinação de objetivos claros e reais projetados
para a negociação, através do máximo desejável ou ideal (o que o negociador
gostaria de conseguir); e um mínimo necessário ou real (o que o negociador
acha que pode conseguir). Nas negociações focadas em preços, a diferença
entre os valores (máximo e mínimo) evidencia a margem de negociação que,
quanto mais ampla, maior flexibilidade oferecerá ao negociador para chegar
a um acordo nesse intervalo. Por outro lado, na negociação de aquisições
cuja meta é encontrar uma nova fonte, permanente, de relação mercantil,
o foco não é o preço num único fornecimento, mas o estabelecimento da
relação de confiança duradoura que se torne uma parceira e até mesmo uma
futura aliança operacional.
Abertura e apresentação
Esta etapa configura o primeiro contato entre os negociadores, em
que o negociador se sente mais à vontade, e o objetivo é de criar o clima
propício ao desenvolvimento da negociação, deixando à vontade o outro
negociador. Sendo o primeiro contato entre as partes, segundo Junqueira,
os passos incluem:
a) redução da tensão, demostrando interesse pelo outro, fazendo per‑
guntas sobre o próprio local e ambiente da negociação;
b) definição do objetivo, destacando os benefícios mútuos decorrentes
de sua consecução.
c) concordância para prosseguimento. O negociador apresenta sua
proposta comercial e a submete à consideração do outro, ressal‑
tando a forma com que satisfaz as necessidades e expectativas
da outra parte, já detectadas na etapa de exploração. Há dois
aspectos básicos a considerar neste período, em qualquer ordem:
descrição da mercadoria e os benefícios oferecidos pelo produto
ou proposta.
– 155 –
Administração de Materiais
Clarificação
Por mais clara que seja a apresentação, é possível que surjam algumas
dúvidas, que devem ser convenientemente esclarecidas. Trata‑se do feedback
para detectar qualquer erro ou desvio produzido no transcurso da negociação
e esclarecê‑lo a fim de que se entenda no mesmo sentido o que as partes que‑
rem expressar. Nesta etapa, é conveniente ter em consideração:
a) absolver as objeções, que serão em maior número que as confirmações; e
b) aceitar as razões contrárias que surgirão, mesmo quando compra‑
dor e vendedor têm o interesse comum de realizar negócios.
Controle e avaliação
O controle serve para identificar em que etapa do processo há uma defi‑
ciência e formular posteriormente as recomendações que serão necessárias,
além disso, conhecer os erros, faltas ou omissões para corrigi‑los ou superá‑las
no futuro, exigindo para isto uma vigilância apurada e regular. Esta etapa
é realizada sem a presença do outro negociador. Deve‑se controlar o que
foi acertado em termos de prazos, custos, condições, etc. e as medidas para
implantação do que foi negociado. A avaliação, por sua vez, consiste na com‑
paração do previsto com o realizado na operação, análise das concessões e suas
conseqüências, e anotações e observações para a próxima negociação.
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Seleção de fornecedores e negociação
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Administração de Materiais
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8
Fontes alternativas
de fornecimento
de materiais
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Fontes alternativas de fornecimento de materiais
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Administração de Materiais
Proposição da transação
A etapa inicial que considera tomada a decisão de importar certas mer‑
cadorias é designada à seção do Departamento de Compras que negociará
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Fontes alternativas de fornecimento de materiais
Contratação da transação
Aprovadas as condições propostas, o importador procede a contrata‑
ção da transação mediante a emissão da ordem de compra a ser confirmada
pelo exportador com a remessa da fatura pro forma, estabelecendo‑se,
portanto, o firme compromisso de compra e venda. Considerando que
a importação será amparada em garantia bancária, o importador nego‑
cia e contrata a carta de crédito documentário junto ao seu banco, que
a enviada por telegrama codificado (swift) ao exportador, através de seu
banqueiro local.
Performance da transação
Após realizado o embarque das mercadorias, o exportador junta os
documentos de exportação – conhecimento de embarque marítimo e fatura
comercial, pelo menos ‑, e os entrega ao seu banqueiro, que os remete em
cobrança para o banco do importador. Os documentos são então conferidos
pelo banco garantidor e, se estiverem em perfeita ordem, a carta de crédito
será liquidada com a remessa cambial para o exterior.
Pagamento da importação
Após a conferência dos documentos, o banco brasileiro notifica o
importador para a contratação do câmbio de importação (pagamento da
transação em reais) e a respectiva liquidação é providenciada com a remessa
cambial do valor de fatura. Com a entrega dos documentos pelo banco ao
importador, através do despachante aduaneiro contratado, será realizado o
despacho aduaneiro das mercadorias, inclusive o recolhimento dos tributos
aplicáveis, e a remoção das mesmas para o estabelecimento do importador.
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Administração de Materiais
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Fontes alternativas de fornecimento de materiais
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Administração de Materiais
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Fontes alternativas de fornecimento de materiais
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Administração de Materiais
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Fontes alternativas de fornecimento de materiais
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Administração de Materiais
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Fontes alternativas de fornecimento de materiais
Princípio Descrição
A licitação obedece às prescrições legais que a regem em todos os
seus atos e fases, sem exigências inúteis ou desnecessárias, amea-
Proce- ças de anulação do procedimento ou do julgamento, inabilitação de
dimento licitantes, ou desclassificação de propostas diante de simples omis-
formal sões ou irregularidades formais irrelevantes na documentação ou
na proposta, desde que não causem prejuízos às partes.
Abrange a divulgação do aviso de abertura, conhecimento do edital
e anexos, exame da documentação e das propostas pelos interes-
sados, fornecimento de certidões de quaisquer peças, pareceres ou
decisões relacionados com o processo licitatório, legalmente soli-
Publicidade citados. O edital é afixado em recinto aberto ao público, publicado
dos atos no órgão oficial, divulgado na imprensa privada e demais meios
de comunicação em massa, conforme a importância da licitação,
sendo completada com a abertura dos envelopes de documentação
e propostas em público, fazendo após isto a publicação oficial das
decisões dos órgãos julgadores e do respectivo contrato.
Igualdade Não pode haver procedimento licitatório com discriminação entre
entre os participantes, ou com cláusulas no edital que favoreçam alguns
licitantes proponentes e prejudiquem outros.
É necessário o sigilo até a apresentação da documentação e propos-
Sigilo na tas, no final do prazo fixado pela Administração, para que se observe
apresen- a igualdade entre os licitantes. Só então poderão ser abertos os enve-
tação das lopes ou invólucros que as contenham, para que todos os participan-
propostas tes possam examiná‑las, rubricá‑las e impugná‑las quando for o caso.
A Administração e os licitantes ficam sempre adstritos aos termos
Vinculação do pedido ou do permitido no instrumento convocatório da licita-
ao edital ção (edital ou convite), quer quanto ao procedimento, quer quanto à
ou convite documentação, às propostas, ao julgamento e ao contrato.
Na escolha das propostas, os julgadores são obrigados a aterem‑se
Julgamento oaointeresse
critério prefixado pela Administração, levando em consideração
do serviço público, os fatores qualidade, rendimento,
objetivo eficiência, preço, durabilidade, prazo, financiamento, carência e
outras condições permitidas pelo edital.
– 171 –
Administração de Materiais
Princípio Descrição
Vencida a licitação, o vencedor tem o direito subjetivo à adjudica-
Adjudica- ção, ou seja, a atribuição obrigatória de seu objeto a quem foi clas-
ção compul- sificado em primeiro lugar, salvo se este desistir expressamente da
sória ao licitação, ou não firmar o contrato no prazo estabelecido no edital
vencedor ou fixado pela Administração.
Fonte: LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.
A licitação é, segundo Viana (2002), portanto, um processo administra‑
tivo composto de uma série ordenada de atividades que se desenvolvem, para
o público, com o edital ou convite, verificação de idoneidade ou habilitação,
julgamento até a adjudicação do objeto ao vencedor, obedecendo rigorosa‑
mente ao estabelecido em lei. O objetivo é possibilitar o contrato mais vanta‑
joso para a Administração, nem sempre o de menor preço, embora seja este o
fator preponderante na maioria dos casos.
Toda licitação leva a um contrato, definido como todo e qualquer ajuste
entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particulares, em que
haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação de
obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada. Por sua vez, todo
contrato objetiva uma obra, serviço, aquisição ou uma alienação de interesse
público. Portanto, pela licitação se seleciona a melhor proposta e pelo con‑
trato se vinculam as partes para a consecução de seu objeto.
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Fontes alternativas de fornecimento de materiais
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Administração de Materiais
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Fontes alternativas de fornecimento de materiais
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Administração de Materiais
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Fontes alternativas de fornecimento de materiais
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Administração de Materiais
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9
Armazenagem e
movimentação
de materiais
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Armazenagem e movimentação de materiais
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Administração de Materiais
Amazém MT Amazém PA
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Armazenagem e movimentação de materiais
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Administração de Materiais
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Armazenagem e movimentação de materiais
Tipo Aplicação
Material básico a ser submetido ao processo industrial na
fábrica, inclusive minérios, perfis de aço; madeira bruta
Matérias‑primas ou beneficiada, químicos, cereais etc., dependendo do
estágio da cadeia de suprimento.
Materiais que ajudam ou participam da transformação do
produto, mas não agregados, apesar de imprescindíveis,
Materiais auxiliares ao processo industrial na fábrica, incluindo lixas, óleos
lubrificantes e refrigerantes de máquinas etc.
Materiais em processo, dispostos em espaços delimitados
Materiais semie- e controlados ou não, inclusive subconjuntos montados e
laborados componentes do produto.
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Administração de Materiais
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Armazenagem e movimentação de materiais
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Administração de Materiais
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Armazenagem e movimentação de materiais
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Administração de Materiais
Planejamento
22 Simplificação: reduzir e combinar movimentos, eliminar
equipamentos repetidos e desnecessários.
22 Layout das instalações: obter a redução da movimenta-
ção dos materiais.
22 Economia de espaço: usar ao máximo o espaço de
armazenagem no sentido vertical, até o pé direito
do prédio.
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Armazenagem e movimentação de materiais
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Administração de Materiais
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Armazenagem e movimentação de materiais
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Administração de Materiais
Correia
Rolete Corrente
Helicoidal Gravidade
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Armazenagem e movimentação de materiais
Carrinhos industriais
Os equipamentos de movimentação de mercadorias mais simples são
apresentados em diversos modelos para atender às mais variadas necessidades,
inclusive a formação de lotes para despacho, movimentação de cargas em
curtas distâncias, apoio a operações mecanizadas, trabalhos de conservação
e reparação, movimentação de cargas em linhas de produção e montagem.
Versáteis, silenciosos e de baixo custo, quase não exigem gastos com manu‑
tenção, apresentam baixa capacidade de carga e raio de ação limitado, baixa
velocidade de operação, baixa produção e exigem mais mão de obra que os
equipamentos mecanizados. Os tipos mais usados incluem o “construção”,
“jacaré”, “plataforma”, “prateleira”, “dolly” e contentor (Figura 9.3).
Paleteiras ou transpaletes
Equipamentos com acionamento hidráulico e braços metálicos em forma
de garfo, recolhem diretamente paletes e recipientes com dispositivos de
encaixe na base específicos para a movimentação. Podem ser motorizadas ou
não, dependendo das distâncias a serem cobertas durante o serviço (Figura 9.3).
Figura 9.3 – Tipos selecionados de carrinhos industriais
Prateleiras “Dolly
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Administração de Materiais
Construção
“Jacaré”
Contentor
Paleteira Plataforma
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Armazenagem e movimentação de materiais
Empilhadeiras
Veículos motorizados versáteis usados para elevação por garfos utili‑
zados quando além de movimentadas, as cargas devam ser empilhadas.
Podem operar cargas paletizadas, postas sobre estrados ou de formatos
regulares, como caixas, tambores, bobinas, fardos etc. em deslocamentos
de médias distâncias. Há vários tipos disponíveis, inclusive laterais, fron‑
tais e trilaterais; e os modelos variam conforme a capacidade de carga,
altura máxima de elevação, velocidade de operação, capacidade de tran‑
sitar em corredores estreitos, de operação manual ou motorizada, e rebo‑
que de vagonetes mais econômico para grandes volumes por longas dis‑
tâncias, por exemplo, produtos acabados do chão da fábrica ao depósito
(Figura 9.4).
a) Empilhadeiras manuais: destinadas à alimentação de máquinas,
estocagem de cargas até grandes alturas; apoio de empilhadeira
motorizada e na carga e descarga de caminhões; de baixo preço e
operação lenta, raio de ação e capacidade limitada (até 1,5 t), não
exigem operador especializado.
b) Empilhadeiras frontais: para movimentação, elevação e empilha‑
mento de cargas paletizadas e médias em quaisquer indústrias e
armazéns, uso interno e externo; ocupam pouco espaço, corredo‑
res estreitos; usam melhor o espaço vertical com vários planos de
carga, livre escolha do itinerário, maior segurança ao operador e
à carga, reduzem mão de obra; de operação lenta, requerem ope‑
rador especializado.
c) Empilhadeiras laterais: para transporte de cargas pesadas,
materiais perigosos ou frágeis, em pisos irregulares e terrenos
acidentados de indústrias siderúrgicas, metalúrgicas, de madei‑
ras, químicas, linhas de montagem, portos, construção e obras
públicas, inclusive de perímetros urbanos; capacidade de carga
até 45 t, raio de ação até 10 km, velocidade até 40 km/h e altura
de empilhamento até 12 m; melhor aproveitamento de espaço
e mais estáveis que outras empilhadeiras; de elevação lenta e
preço elevado.
– 199 –
Administração de Materiais
Para pedestres
Frontal
Lateral
Trilateral
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Armazenagem e movimentação de materiais
Elevadores
Para transporte entre andares diferentes, carga e descarga entre andar térreo
e subsolo, vencem desníveis entre o nível da rua e o do armazém; são relativa‑
mente baratos, mais lentos e ocupam menos espaço que outros equipamentos.
O transelevador automático consiste numa plataforma eletronicamente contro‑
lada para armazenar e separar mercadorias paletizadas ou de formatos regulares,
a partir de endereços alçados nas estantes, projetado para conservar espaço físi-
co e reduzir mão de obra, com grande aplicação em armazéns automatizados.
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Administração de Materiais
Guincho
Guindaste Talha
– 202 –
Armazenagem e movimentação de materiais
– 203 –
Administração de Materiais
– 204 –
Armazenagem e movimentação de materiais
– 205 –
10
Distribuição, reciclagem
e desempenho
– 208 –
Distribuição, reciclagem e desempenho
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Distribuição, reciclagem e desempenho
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Distribuição, reciclagem e desempenho
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Administração de Materiais
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Distribuição, reciclagem e desempenho
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Distribuição, reciclagem e desempenho
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Distribuição, reciclagem e desempenho
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Administração de Materiais
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Distribuição, reciclagem e desempenho
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Administração de Materiais
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Distribuição, reciclagem e desempenho
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Administração de Materiais
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Distribuição, reciclagem e desempenho
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Administração de Materiais
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Distribuição, reciclagem e desempenho
6. Índices de armazéns
6.1 Índice do custo Custo total de movimentação / Valor
de movimentação total do material recebido e remetido
6.2 Índice de eficácia e Número de itens por contagem / Número
contagem dos itens a granel de itens por peso, volume etc.
6.3 Índice (número) Número de itens não movimentados /
de obsolescência Total do número de itens no inventário
6.4 Índice de des- Valor da sucata descartada / Valor total da sucata
carte de sucata
6.5 Índice de utili- Área utilizada para estocagem / Área
zação do espaço total disponível para estocagem
7. Padronização, codificação e análise de valor
7.1 Índice de eficácia Economia proporcionada pela análise de
da análise de valor valor / Total dos custos de materiais
Número de itens codificados /
7.2 Índice de codificação Total do número de itens
8. Índices de transporte e distribuição
8.1 Índice de utili- Horas de operações reais / Total de horas
zação do veículo disponíveis para operação do veículo
8.2 Índice de manu- Tempo total gasto com manutenção / Total de
tenção de veículo horas disponíveis para operação do veículo
8.3 Índice de perda Custo de distribuição / Valor das ven-
de distribuição das dos itens distribuídos
Fonte: CHITALE, A.K. e GUPTA, R.C. (2011); COYLE, BARDI e LANGLEY
JR. (2003). Adaptação do Autor.
– 229 –
Referências
Administração de Materiais
– 232 –
Referências
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Administração de Materiais
FARIA, Ana Cristina de; COSTA, Maria de Fatima Gameiro da. Gestão de
custos logísticos. São Paulo: Atlas, 2005.
FISHER, Roger; URY, William; PATTON, Bruce. Como chegar ao sim: a
negociação de acordos sem concessões (2 ed). Rio de Janeiro: Imago, 1994.
FLEURY, P. F.; WANKE, P.; FIGUEIREDO, K. F. Logística empresarial: a
perspectiva brasileira. São Paulo: Atlas, 2000.
GODINHO, Wagner B. e CUSTÓDIO, Marcos A. Marketing de relaciona‑
mento com clientes e estratégia de suprimentos: o caso da parceria GB Partes
e Peças Ltda. com a CVRD IX SIMPOI – Simpósio de Administração da
Produção, Logística e Operações. São Paulo: FGV / EAESP, 2006.
GODINHO, Wagner B. e GRISI, Celso C.H. Mix financeiro de exportação.
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GURGEL, F. do A. Logística industrial. São Paulo: Atlas, 2000.
HANDABAKA, A. R. Gestão logística da distribuição física internacio-
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INSTITUTO AKATU PELO CONSUMO CONSCIENTE. Disponível
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JOHNSON, Thomas E. Export / Import: Procedures & Documentation
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JUNQUEIRA, Luiz Augusto Costacurta. Negociação: tecnologia e compor‑
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KOTLER, Philip. Administração de marketing (10 ed.). São Paulo:
Prentice‑Hall, 2000.
LAMBERT, D. M. Supply Chain Management (Ed.). Supply chain man‑
agement: processes, partnerships, performance (3rd. ed). Sarasota: Supply
Chain Management Institute, 2008.
– 234 –
Referências
– 235 –
Administração de Materiais
– 236 –
Este trabalho aborda com equilíbrio os conceitos e princípios que
servem como diretrizes para a tomada de decisão na área da Administração
de Materiais, como parte integrante da Logística Empresarial e da Gestão da
Cadeia de Suprimento. Oferece um conteúdo enxuto e suficiente para futuros
tecnólogos e bacharéis em Logística, Administração de Empresas, Comércio
Exterior, Marketing e Contabilidade. Destina‑se, portanto, a quem está tendo
o primeiro contato com o assunto, e seu entendimento não exige qualquer
conhecimento técnico prévio. Bons estudos!
ISBN 978-85-60531-19-6
9 788560 531196