F D Individual
F D Individual
F D Individual
A Norma
Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2022
2
A Norma
Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2022
Indice
Introdução............................................................................................................................................3
3
Objectivos Gerais..................................................................................................................................4
Objectivos Especificos..........................................................................................................................4
Cosmologia Racional...........................................................................................................................5
Noção da Cosmologia Racional.............................................................................................................5
A Teoria do Tempo..............................................................................................................................6
A Teoria do Moviment..........................................................................................................................7
A Teoria do Espaço...............................................................................................................................7
Conclusão.............................................................................................................................................9
Referencias Bibliograficas.................................................................................................................10
Introdução
O trabalho apresenta-se com uns conceitos extremamente amplos, complexos e
multidisciplinares por natureza, é preciso ter cuidado ׃não pretendemos resgatar a evolução
4
histórica – filosófica do conceito do tempo com profundidade, poís, certamente, seria tarefa
extensa e fugiria aos nossos propositos. Tampouco é nosso objectivo descutir o surgimento
das concepções sobre o "Tempo" e o "Espaco" em seus contextos historicos, filosoficos e
socias, oque seria fumdamental caso fosse esse um trabalho voltado à história da fisica.
Contrapondo-se a uma história crítica, optamos simplesmente por apresentar um apanhado de
visões sobre a "Temporalidade" e "Espacialidade". No decorrer iremos abordar em um trecho
sobre o Movimento que irá nos permitir de boa forma a entender de como ocorre o tempo,
porque, o fato de que o tempo está estreitamente relacionado com o movimento decorre de
que, quando não percebemos movimento e mutação, também não percebemos o tempo.
Objectivos Gerais
Compreender o movimento cosmologico no tempo e espaco;
Objectivos Especificos
Abordar brevemente o Tempo e Espaço;
Descrever as mudanças do Tempo e Espaco;
Reflectir sobreo movomento do tempo e a cosmologia espacial.
Metodologias
As Metodologias usadas param a elaboração deste trabalho é de consultas bibliograficas que
nela se encontram, que bastante ajudou na compilação de ideias que até alcançou-se o
objectivo de elaborar o trabalho que apresentamos.
5
Cosmologia Racional
Cosmologia é o ramo da astronomia que foca em estudar a origem, a evolução, a composição
e a estrutura do universo. O objectivo é tentar compreender questões científicas e filosóficas
dos seres humanos sobre o Universo como um todo. Desde o período da humanidade os seres
humanos buscam respostas para questões básicas sobre a vida e o universo. A palavra
cosmologia é de origem da Grécia antiga sendo cosmo, o radical que significa para nós, e
Logos o mesmo que razão, racionalidade, organização mentalou ciência. A cosmologia é o
estudo da origem e da posição do universo. Os filósofos Pré-socráticos são considerados
cosmológicos por buscarem a origem racional do universo (ABBAGNANAO, 2003, Pp.98-
99).
A Teoria do Tempo
A questão que nos remete é de que o tempo, essa misteriosa realidade que parece
continuamente nos fugir, visto que "algumas partes já foram, outras estão por ser, mas
nenhuma é? Para resolver a questão, Aristóteles recorre ao "movimento" e a"alma".
Aristoteles nem mesmo longinquamente entreviu a ideia de que o infinito pudesse ser o
imaterial, precisamente porque ele relacionava o infinito com a categoria da "quantidade",
7
que só vale para o sensível. E isso explica também por que ele acabou por referendar
definitivamente a idéia pitagórica de que o finito é perfeito e o infinito é imperfeito. REALE,
(2003:230)
A Teoria do Movimento
Movimenro é uma passagem da potencia para o ato e que requer uma causa
eficiente que já esteja em ato e uma causa final que requer um substrato
material: os entes sem materia não se movem os entes supralunares se
movem apenas com movimento circular, porque são dotados de materia
especial: o éter. De vacordo com MONDIN. (1980:87)
De acordo com MONDIN. (1980:87), Sustenta que, o facto de que o tempo esta estreitamente
relacionado com o movimento decorre de que, quando não percebemos movimento e
mutação, também não percebemos o tempo. Ora, a caracteristica do movimento, em sentido
geral, é a continuidade. Todavia, no "contínuo" distinguimos o "antes" e o "depois". E o
tempo é estreitamente ligado a essas distinções de "antes" e "depois". Escreve Aristóteles:
"Quando determinamos o tempo através da distinção do antes e do depois, também
conhecemos o tempo. E então dizemos que o tempo cumpre o seu percurso, quando temos
percepção do antes e do depois do movimento."
A Teoria do Espaço
Os objetos existem e se movem não no não-ser (que não existe), mas em um "onde", ou seja,
em um lugar que, portanto, deve ser alguma coisa. Ademais, segundo Aristoteles, existe um
"espaço natural" para o qua1 cada elemento parece tender por sua própria natureza: o fogo e o
ar tendem para o "alto", a terra e a Água para "baixo". Alto e baixo não são algo relativo, mas
determinações"naturais".
O que é então o espaço? Aristóteles chegou a uma primeira caracterização
distinguindo o espaço que é comum a muitas coisas do espaço que é próprio
de cada objeto: "O espaço, por um lado, é o comum em que estão todos os
corpos e, por outro lado, é o lugar particular em que, imediatamente, um
corpo está e, se o espaço é aquilo que imediatamente contém cada corpo, ele
será, então, certo limite." Posteriormente, Aristóteles precisa que " o espaço
é aquilo que contém aquele objeto de que é espaço e que não é nada da coisa
mesma que ele contém". Unindo as duas caracterizações, temos que o espaço
é " o limite do corpo continente, enquanto é contiguo ao conteudo". LOUX,
(2006:290)
Por fim Aristóteles precisa ainda que o espaço não deve ser confundido com o recipiente,
pois o primeiro é imovel, ao passo que o segundo é móvel. Em certo sentido, se poderia dizer
que o espaço é o recipiente imóvel, ao passo que o recipiente é um espaço móvel: "Assim
como o vaso éum espaço transportivel, o espaço é um vaso que não se pode transportar. Por
isso, quando alguma coisa que esti dentro de outra se move, transformando-se em coisa
8
móvel, como um barquinho em um rio, ela se serve daquilo que a contém mais como um vaso
do quecomo um espaço. O espaço, ao contrário, precisa ser imóvel; por isso, antes o rio
inteiro, porque espaçoe o inteiro é imóvel. Portanto, o espaço é o primeiro imóvel limite do
continente." Essa é uma definição que ficou celebre e que os filosofos medievais fixaram na
formula ʺterminus continentis immobilisprimusʺ.
Assim, com base nessa concepção do espaço, o movimento geral do céu só
será possível em sentido circular, ou seja, sobre si mesmo. O vacuo é
impensável. Com efeito, se ele for entendido; como pretendiam os filosofos
anteriores, como "lugar onde não há nada", estabelece-se uma contradição
em termos em relação é definição de espaço dada acima. ARANA, (1982:22)
O conceito de espaço surge com Platão, que o designa como ʺKhoraʺ, lugar ou recetáculo.
Para Aristóteles, o espaço é um lugar no qual um corpo está contido, o lugar é definido como
o limite de cada corpo.Descartes define o espaço como uma extensão, e sugere que o espaço e
identico a extensão e assim sendo aos próprios corpos.
Para Leibiniz, o espaço não é uma realidade natural mas sim um conjunto de movimentos e
das situações entre si concebido como um puro sistema de relações abstratas.
De acordo com CHAUI (2003:456)Do ponto de vista de Kant, o espaço não é uma noção
extraida da experiência mas sim uma noção prévia anterior a experiênccia e idependente dela.
Éuma intuição pura apriori. Kant afirma o carácter intuitivo do espaço sensível, para ele o
espaço é uma forma apriori da sensibilidade, ou seja, é a forma como percecionamos os
objectos que nos chega através da experiências poís só se pode perceber os objectos no
espaço e no tempo.
9
Conclusão
A ontologia é a parte da filosofia que trata da estrutura e da natureza da realidade como um
todo. Nesse sentido, seu foco principal consiste na reflexão sobre aquilo que tradicionalmente
é chamado de Ser. A ontologia é, portanto, uma disciplina que se debruça, principalmente,
sobre o problema da existência dos entes de uma maneira geral e sobre o problema de seus
diversos modos deexistir em caráter mais particular. Ente é um termo técnico. Ele designa,
basicamente, os objetos particulares concretos que constituem o mundo material (coisas em
geral, mas também eventos). Entretanto, sua conotação é geralmente estendida para encampar
também os particulares abstratos (conjuntos, proposições, etc.) e os assim chamados
universais (propriedades e relações entre as coisas). Dada a sua extrema generalidade, sua
reflexão se faz, principalmente, em torno do que concerne à natureza do Ser enquanto Ser,
Para todos os efeitos sem perda de generalidade , utilizaremos o termo ontologia de
preferência a metafísica, em parte devido à carga pejorativa que esse último adquiriu ao
longo dos últimos três ou quatro séculos. Entretanto, é importante salientar que um bem
sucedido resgate moderno tem sido feito, não apenas do campo da metafísica em si, mas
também do próprio termo.
10
Referencias Bibliograficas
ABBAGNANO, Nicolas. História da Filosofia. Martins Fontes, São Paulo, 2003.
ARANA, J. Ciência y metafísica en el Kant pré-crítico. Sevilla: Universidade de Sevilla,
1982.
CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia, 13ª edição, São Paulo, 2003.
LOUX, M. J. Metafisica: Introdução à Contemporaneidade. Nova York: Routledge,
2006.
MAUDLIN, T. A Metafisica com os Fisicos. Oxford: Oxford University Press, 2007.
MONDIN, B. Introdução à Filosofia; Problemas, Sistema, 7ª edição, edições Paulinad, São
Paulo, 1980.
REALLE, Giovanni; ANTISERI, Dário. História da Filosofia, Vol. I; editora Paulus, São
Paulo 1990.
REALE, G. Historia da Filosofia ׃filosofia pagã antiga, vol.1, são paulo ׃paulus, 2003.