Universidade Federal Do Pará

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS

FACULDADE DE QUÍMICA

FÍSICA FUNDAMENTAL A

ADRIANNY DA SILVA SODRÉ (202110840026)

CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA RESIDENCIAL

BELÉM-PA

2022
ADRIANNY DA SILVA SODRÉ (202110840026)

CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA RESIDENCIAL

Trabalho apresentado ao curso de


licenciatura em química da Universidade
Federal do Pará como requisito parcial
avaliativo.

Prof. Dr. Edmilson Moraes.

BELÉM-PA

2022
RESUMO

A energia elétrica é tratada com um bem de natureza estratégica que engloba meandros
socioeconômicos, políticos-ambientais e tecnológicos. O objetivo deste relatório é
compreender e aplicar os conceitos envolvidos no consumo de energia elétrica, bem como os
fatores associados às bandeiras tarifárias, nos quais envolve a composição da tarifa de energia
elétrica. A literatura utilizada debruça-se nos tributos na conta de luz, soluções para mitigar o
consumo e consumo consciente. Para a experimentação realizada na residência do autor deste
relatório, analisou-se o consumo de energia elétrica frente aos aparelhos que necessitam de
energia elétrica para o funcionamento. Nesse sentido, os resultados obtidos para KWH foi,
devidamente, calculado e comprovado com a formulação científica, uma vez que reflete-se na
eficácia da equação aplicada ao cotidiano.

Palavras-chave: Bandeiras tarifárias; consumo de energia elétrica; equação.


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 5

2 OBJETIVOS 6

2.1. Geral 6

2.2. Específicos 6

3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 6

4 METODOLOGIA 8

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO ......................................................................................8

6 CONCLUSÃO .................................................................................................................00

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................00


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1 INTRODUÇÃO

A energia elétrica possui deveras importância para a sociedade, em que pode-se


considerar seu consumo como um indicador de desenvolvimento populacional em qualquer
região ou país no fomento em que possui vínculos estratégico junto a sistemas de água
potável, saúde, comunicações, transportes e educação. Neste sentido, a eletricidade apoiada
nas suas características físicas e químicas possibilita a operação de equipamentos através de
correntes de deslocamento de cargas elétricas, uma vez que as faturas mensais expressam a
quantia a ser paga pelo serviço prestado pelas concessionárias fornecedoras de energia.

Conforme este assunto é mais explorado, torna-se mais visível alegar que o consumo
de energia elétrica possui crescimento contínuo no Brasil, apesar da evolução de
equipamentos com maior eficiência energética, devido à utilização massiva de aparelhos
consumidores de energia elétrica. No entanto, existe a necessidade do crescimento na geração,
transmissão e distribuição desta energia, o que nem sempre ocorre na mesma velocidade do
consumo, em razão das faltas de planejamento ou investimentos adequados, em que pode-se
provocar déficit no abastecimento, o que pode resultar em um racionamento, elevação de
preços e cortes temporários no fornecimento de energia elétrica.

Dessa maneira, é de grande importância compreender a estrutura tarifária e como esse


valor é definidos, calculados e expressos nas notas fiscais de energia elétrica. Uma correta
compreensão destas tarifas vem a ser um parâmetro importante para a tomada correta de
decisões em projetos envolvendo conservação e eficiência energética. A conta de energia é
síntese dos parâmetros de consumo, refletidas da forma de como está se utilizando a mesma.
Uma análise dos elementos desta estrutura que compõe está tarifa, seja ela convencional ou
horo-sazonal, é indispensável para se avaliar se está existindo um uso adequado dessa energia.

A justificativa desse panorama de estudo reflete no planejamento avaliativo de


habilidade, proposto por via de coleta de dados frente ao assunto visto em sala de aula, em
que beneficia o ensino e a compreensão deste estudo físico debruçado na aplicação em
residências, permuta entre a indústria e a sociedade no fornecimento de energia elétrica por
uma concessionária e o consumo pelo contratante, nos quais é perceptível a relação entre os
dois extremos. A relevância desse eixo temático para o cenário acadêmico atual integra-se em
reconhecer que o uso consciente, as tarifas e maneiras de economizar energia elétrica.
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2 OBJETIVOS

2.1. Geral

Compreender e aplicar os conceitos envolvidos no consumo de energia elétrica


residencial.

2.2. Específicos

 Observar os aparelhos eletrodomésticos que mais consomem energia e o seu tempo de


uso;
 Identificar os parâmetros relativos a tarifação;
 Relacionar possíveis soluções para mitigar o consumo de energia elétrica.

3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

O elemento fundamental para a análise de consumo de energia elétrica residencial


relaciona-se com a taxa de crescimento do consumo de energia elétrica em setores
residenciais, em que pode ser caracterizado pelo aumento populacional, como também
crescimento do consumismo por eletrodomésticos. A exemplo da expressão destas
características, observa-se no período de 1970 a 1992, o acréscimo no consumo de cada
residência em Porto Alegre foi de 2,69% ao ano, na qual demonstra a imersão de
equipamentos eletrodomésticos, como ressalta Knijnik (et al, 1994).

A partir da interdisciplinaridade ativa no eixo temático em questão, pode-se explicar


em outras palavras que uma das bases para a fundamentação do consumo de energia elétrica
consiste em potência elétrica (KW) e horas de funcionamento diário, em que são observados
ao pelas concessionárias de energia o consumo mensal (KWH), haja vista que a queda de
preços advinda pelo avanço tecnológico e pela abertura de mercado, promovida a partir de
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1995, proporcionou o aumento da incidência de alguns eletrodomésticos, em que eram usados


por classes mais abastadas, como notebooks, freezer e ar-condicionado (LAMBERTS, 1996).

O estudo acerca do consumo de energia elétrica residencial conduz a reflexão sobre as


disparidades socioeconômicas brasileira no âmbito político, pois mudanças ativas poderão
repercutir em estruturas do consumismo elétrico, uma vez que o consumo residencial de
energia pode ser definido como uso diário em edificações de caráter residencial, ou seja, para
benefício do contratante no funcionamento de eletrodomésticos e demais equipamentos que o
contratante faz uso (HANSEN, 2000).

A partir dessa observação, torna-se inegável a presença das bandeiras tarifárias, cuja
Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) define a bandeira vigente, em virtude dos
custos de geração de energia no país. Conforme a cor da Bandeira, determinado valor
financeiro é adicionado nas contas de energia elétrica dos consumidores cativos das
distribuidoras, além disso, a adoção desse mecanismo de sinalização de preço é recente no
Brasil e entendese que é necessário fazer um diagnóstico sobre os resultados dessa política de
sinais econômicos, avaliando o impacto dessa receita adicional no caixa das distribuidoras e
no retorno desses valores aos consumidores nos processos tarifários, reajustes e revisões
tarifárias (MORAES, 2018).

O principal objetivo das bandeiras tarifárias é repassar ao consumidor cativo um


incentivo que reflita os custos atuais da geração de energia, por meio de um sinal econômico
de curto prazo. Com isso, espera-se dar mais transparência aos consumidores de forma a
permitir um melhor gerenciamento da sua carga dado os custos presentes de geração. Sob esta
esfera o Decreto nº 8.401/2015 criou a Conta Centralizadora dos Recursos das Bandeiras
Tarifárias, o objetivo dessa conta é administrar e repassar entre os agentes de distribuição
conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN) os recursos decorrentes da aplicação das
bandeiras tarifárias. Este decreto trouxe o conceito de que os custos passíveis de cobertura
pelas bandeiras tarifárias são sistêmicos, ou seja, os custos incorridos pertencem aos agentes
do SIN, sem distinção entre agentes ou área de concessão. A consequência desse conceito é a
definição de um adicional de bandeira tarifária único para todo território nacional,
independente das características individuais de cada distribuidora (MORAES, 2018).

O estado paraense permanece somente a disponibilizar insumo energético a regiões


centrais do país, que são dotadas de economias mais estruturadas e competitivas. A
Eletronorte mantém as hidrelétricas na medida em que acreditam que o potencial hídrico que
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o país dispõe deve ser explorado em atendimento às novas demandas. Neste sentido, o Pará,
ao deter uma restrita capacidade de consumo serve somente como base geradora de insumos
baratos à sustentação desta condição de exclusão. Este cenário, além de direcionar aos
paraenses significativos impactos socioambientais decorrentes do processo de implantação
desses grandes projetos posiciona o Pará em uma condição de submissão à lógica do capital
no momento em que afasta as suas comunidades de benefícios vinculados ao acesso à energia
elétrica em condições justas, em favor da ampliação imediata do PIB brasileiro em curto
prazo (BORGES, 2021).

Dessa forma, para fornecer energia elétrica com qualidade, as concessionárias têm
custos que devem ser avaliados na definição de tarifas. Pode-se dividir este termo em três
grupos distintos de custos: geração, transporte de energia ou transmissão e distribuição e,
encargos setoriais. Além disso, existe a cobrança de PIS/COFINS, o ICMS e a contribuição
para iluminação pública, em suma, por parte dos governos Federal, Estadual e Municipal. O
valor da energia adquirida das geradoras pelas distribuidoras passou a ser determinado
também em decorrência de leilões públicos. A competição entre os vendedores contribui para
menores preços (MOURA, 2018).

4 METODOLOGIA

A coleta de dados foi executada na residência do autor deste relatório situada em


Belém/PA, no mês de dezembro de 2022. Foram coletados os dados referentes à potência,
tempo de funcionamento, voltagem, marca e realizado o cálculo acerca do consumo dos
aparelhos, em seguida, após a catalogação dos dados, estruturou-se uma tabela, como
instrumento organizatório, a fim de prospectar e analisar cada aparelho e seu consumo,
demonstrando em um gráfico de forma mais assertiva os valores fornecidos pela
concessionária de energia e pelo calculado pelo autor.

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
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Este estudo objetivou-se em compreender e aplicar os conceitos envolvidos no


consumo de energia elétrica residencial. O consumo de energia elétrica residencial é
interpretado, socioeconomicamente, como um indicador de desenvolvimento da população
mundial para o funcionamento dos eletrodomésticos e demais aparelhos consumidores de
energia, como a exemplo da lâmpada, bem como as qualidades relacionadas à energia elétrica
e os fatores da expansão de fornecimento na locação residencial “Grande parte do
crescimento econômico verificado no Brasil se deve à energia elétrica. A melhoria da
qualidade de vida, o aumento dos níveis de conforto das populações decorrentes do avanço
tecnológico e do barateamento dos eletrodomésticos”, como ressalta (ESPIRITO SANTO,
1989).

Em outras palavras, o consumo de energia elétrica residencial


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6 CONCLUSÃO

Por intermédio dos dados coletados, tornou-se possível compreender o funcionamento


do consumo de energia baseado na conta de luz mensal, em que foram usados
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REFERENCIAIS BIBLIOGRÁFICAS

MOURA, L. A. S. Análise e composição da tarifação de energia elétrica e avaliação da


implementação da tarifa branca, Campina Grande, 2018, p. 30.

BORGES, F. Q. Tarifa de energia elétrica e desenvolvimento sustentável paraense, Belém-


PA, 2021, p. 9.

MORAES, F. A. C. Impacto econômico das bandeiras tarifárias nos processos tarifários


das distribuidoras de energia, Brasília-DF, 2018, p. 14-16.

KNIJNIK et al. Energia e o meio ambiente em Porto Alegre – bases para o


desenvolvimento. DMAE, Porto Alegre-RS, 1994.

LAMBERTS et al. Eficiência energética em edificações: Estado da Arte. Eletrobrás, Rio de


Janeiro-RJ, 1996, p. 44.

HANSEN. A. M. D. Padrões de consumo de energia elétrica em diferentes tipologias de


edificações residenciais, em Porto Alegre, Porto Alegre, 2000, p. 14-17

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