As Representacoes Da Morte Na Iconografi
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MYTHOS – Revista de História Antiga e Medieval
2018, Ano II, Número I – ISSN 2527-0621
Núcleo de Estudos Multidisciplinares de História Antiga e
Medieval
Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão
Artigo recebido em 09 de Abril de 2018
Artigo aprovado em 10 de Abril de 2018
Introdução
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74Bronislaw Baczko caracteriza o imaginário social como uma das forças reguladoras
da vida coletiva. O imaginário social é, pois, uma peça efetiva e eficaz do dispositivo de
controle da vida coletiva e, e especial, do exercício da autoridade do poder. (BACZKO,
1884, p.310).
75 Segundo Philippe Ariés, há o hábito de se chamar macabras (por extensão, a partir
das danças macabras) as representações realistas do corpo humano enquanto se
decompõe. O macabro medieval, começa depois da morte e detém-se no esqueleto
ressequido (ARIÉS, 1977, p.133). Johan Huizinga destaca que o atual significado da
palavra macabro é resultado de um longo processo. Mas o sentimento que ele encarna,
algo horrível e funesto, é a concepção da morte que surgiu durante os últimos séculos
da Idade Média (HUIZINGA, 1924, p.108)
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GENERAL DE LA MUERTE, p.33).
No verso acima a morte convida para a dança um representante
religioso da sociedade medieval, o padre. A morte apresenta-se como
uma personagem ameaçadora que adverte sobre a brevidade da vida e
revela que os erros cometidos pelo convidado a dançar tem um
pagamento, que é justamente a própria morte. Outro aspecto presente
no documento refere-se à crítica que é feita no que diz respeito ao poder
dos representantes religiosos. Dessa forma, diante da morte, o status
social e os bens materiais são insignificantes, uma vez que esta é uma
verdade inegável e torna todos os homens iguais.
A dança macabra pregava a igualdade social tal como era
compreendida na Idade Média. A morte nivelando as várias categorias
sociais e profissões, como por exemplo, mercadores, cardeais, papas,
bispos, imperadores, reis, lavradores e donzelas, caracterizava uma
dança dos mortos e não da morte. Tratava-se de uma mensagem
educacional para os fiéis, aos nobres que fossem humildes e aos pobres
que confiassem em Deus e na promessa do paraíso. De acordo com
Philippe Ariés, um tema que se difere das “Ars Moriendi” e das danças
macabras, porém igualmente difundido na iconografia a partir do século
XIV, é o do Triunfo da Morte, representado principalmente na Itália
(ARIÉS, 1977, p.142).
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p.278).
3. Considerações Finais
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REFERÊNCIAS
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