Resumo Direito Penal 3
Resumo Direito Penal 3
Resumo Direito Penal 3
DOSIMETRIA:
1) 1º Fase
2º Fase – Pena provisória Critério (Doutrina e Jurisprudência) 1/6 de aumento
ou diminuição.
2) Cálculo da Pena.
1º Fase.
2º Fase.
3º Fase.
2º Fase.
Menoridade penal Relativa Deve preponderar (Tem um peso maior) (Até 21 anos).
Confissão espontânea e reincidência – Compensação.
3º FASE:
CONCURSO DE CRIMES:
Só pode usar a exasperação se a pena for menor que o sistema de cúmulo material.
Requisitos:
Pluralidade de condutas.
Delitos da mesma espécie (duas correntes)
1º corrente Mesmo tipo penal.
2º corrente Mesmo bem jurídico.
Nexo espacial, temporal e modal entre os ilícitos Critérios vagos e incertos.
De tempo Certa periodicidade.
De local Conexão espacial.
De modo de execução – estabelece um padrão.
Crime continuado específico (artigo 71, paragrafo único CP) – até 3X (paragrafo único do
artigo 70 e artigo 75).
Crimes dolosos.
Violência ou grave ameaça à pessoa.
Contra vitimas diferentes.
OBS: Súmula 605 do STJ – Não admitia a continuidade delitiva nos crimes contra a
vida.
“ Art. 71 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais
crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras
semelhantes, devem os subseqüentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-
lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em
qualquer caso, de um sexto a dois terços. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)”.
Parágrafo único - Nos crimes dolosos, contra vítimas diferentes, cometidos com violência ou
grave ameaça à pessoa, poderá o juiz, considerando a culpabilidade, os antecedentes, a
conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias,
aumentar a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, até o triplo,
observadas as regras do parágrafo único do art. 70 e do art. 75 deste Código.(Redação dada
pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)”.
“Art. 73 - Quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, o agente, ao invés de
atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse
praticado o crime contra aquela, atendendo-se ao disposto no § 3º do art. 20 deste Código.
No caso de ser também atingida a pessoa que o agente pretendia ofender, aplica-se a regra
do art. 70 deste Código.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)”.
Artigo 74 CP.
“Art. 74 - Fora dos casos do artigo anterior, quando, por acidente ou erro na execução do
crime, sobrevém resultado diverso do pretendido, o agente responde por culpa, se o fato é
previsto como crime culposo; se ocorre também o resultado pretendido, aplica-se a regra do
art. 70 deste Código. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)”.
Art. 33 - A pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, semi-aberto ou aberto. A
de detenção, em regime semi-aberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a
regime fechado. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
b) o condenado não reincidente, cuja pena seja superior a 4 (quatro) anos e não exceda
a 8 (oito), poderá, desde o princípio, cumpri-la em regime semi-aberto;
c) o condenado não reincidente, cuja pena seja igual ou inferior a 4 (quatro) anos,
poderá, desde o início, cumpri-la em regime aberto.
“Exemplo: Acordo do Ministério Público com o réu que realizava delação premiada. Houve
um novo regime aberto sem previsão legal. Um regime diferenciado”.
DETRAÇÃO PENAL:
Artigo 33, §2º CP –“Em forma progressiva” – conforme tempo mínimo (critério
objetivo) e mérito (critério subjetivo).
Artigo 112 LEP – Progressão “para regime menos rigoroso” – Progressão “per saltum”
não é admitida (o condenado não pode sair do regime fechado diretamente para o
regime aberto) – Súmula 491 STJ.
1/6 da pena no regime anterior + Bom comportamento carcerário (CRIMES
COMUNS).
Crimes hediondos e equiparados 2/5 para réu primário e 3/5 para réu reincidente.
Artigo 33, §4º CP.
** Prisão domiciliar.
** Remissão de pena.
Artigo 44 CP.
Pena até 4 anos Constrangimento ilegal, ameaça, lesões leves.
Crime sem violência ou grave ameaça à pessoa.
Crime culposo – qualquer quantidade de pena.
LEI DE DROGAS:
Lei 11.343/06.
Artigo 33, §4º - “Vedada à conversão em penas restritivas de direitos”.
Resolução 5/12 – Senado Federal.
STF – Inconstitucionalidade.
PENA DE MULTA:
Legislação especial Lei 11.343/06 (Leis de drogas), Lei 11.340/06 (Lei Maria da
Penha).
Requisitos:
“Art. 77 - A execução da pena privativa de liberdade, não superior a 2 (dois) anos, poderá ser
suspensa, por 2 (dois) a 4 (quatro) anos, desde que: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984).
§ 1º - A condenação anterior a pena de multa não impede a concessão do benefício.(Redação dada
pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
§ 2o A execução da pena privativa de liberdade, não superior a quatro anos, poderá ser suspensa, por
quatro a seis anos, desde que o condenado seja maior de setenta anos de idade, ou razões de saúde
justifiquem a suspensão. (Redação dada pela Lei nº 9.714, de 1998)”.
“Art. 44. As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade,
quando: (Redação dada pela Lei nº 9.714, de 1998)
I – aplicada pena privativa de liberdade não superior a quatro anos e o crime não for cometido com
violência ou grave ameaça à pessoa ou, qualquer que seja a pena aplicada, se o crime for
culposo;(Redação dada pela Lei nº 9.714, de 1998)
II – o réu não for reincidente em crime doloso; (Redação dada pela Lei nº 9.714, de 1998)
III – a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, bem como
os motivos e as circunstâncias indicarem que essa substituição seja suficiente. (Redação dada pela Lei
nº 9.714, de 1998)
§ 1o (VETADO) (Incluído pela Lei nº 9.714, de 1998)
§ 2o Na condenação igual ou inferior a um ano, a substituição pode ser feita por multa ou por uma
pena restritiva de direitos; se superior a um ano, a pena privativa de liberdade pode ser substituída
por uma pena restritiva de direitos e multa ou por duas restritivas de direitos. (Incluído pela Lei nº
9.714, de 1998)
§ 3o Se o condenado for reincidente, o juiz poderá aplicar a substituição, desde que, em face de
condenação anterior, a medida seja socialmente recomendável e a reincidência não se tenha
operado em virtude da prática do mesmo crime. (Incluído pela Lei nº 9.714, de 1998)
§ 4o A pena restritiva de direitos converte-se em privativa de liberdade quando ocorrer o
descumprimento injustificado da restrição imposta. No cálculo da pena privativa de liberdade a
executar será deduzido o tempo cumprido da pena restritiva de direitos, respeitado o saldo mínimo
de trinta dias de detenção ou reclusão. (Incluído pela Lei nº 9.714, de 1998)
§ 5o Sobrevindo condenação a pena privativa de liberdade, por outro crime, o juiz da execução penal
decidirá sobre a conversão, podendo deixar de aplicá-la se for possível ao condenado cumprir a pena
substitutiva anterior.(Incluído pela Lei nº 9.714, de 1998)”
MODALIDADES:
Sursis comum (Artigo 77 caput e 78, §1º CP) - Suspensão da pena por 2 a 4 anos.
Sursis especial (Artigo 78, 2º CP).
Sursis etário (Artigo 77, §2º CP).
Sursis por motivo de saúde ou humanitário (Artigo 77, §2º CP).
REVOGAÇÃO:
OBSERVAÇÕES:
LIVRAMENTO CONDICIONAL:
REVOGAÇÃO DO LIVRAMENTO:
“ Revogação do livramento
Art. 86 - Revoga-se o livramento, se o liberado vem a ser condenado a pena privativa de liberdade,
em sentença irrecorrível: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
I - por crime cometido durante a vigência do benefício; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de
11.7.1984)
II - por crime anterior, observado o disposto no art. 84 deste Código. (Redação dada pela Lei nº
7.209, de 11.7.1984)”
“Revogação facultativa
Art. 87 - O juiz poderá, também, revogar o livramento, se o liberado deixar de cumprir qualquer das
obrigações constantes da sentença, ou for irrecorrivelmente condenado, por crime ou contravenção,
a pena que não seja privativa de liberdade.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)”.
“Efeitos da revogação
Art. 88 - Revogado o livramento, não poderá ser novamente concedido, e, salvo quando a revogação
resulta de condenação por outro crime anterior àquele benefício, não se desconta na pena o tempo
em que esteve solto o condenado. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)”.
“Extinção
Art. 89 - O juiz não poderá declarar extinta a pena, enquanto não passar em julgado a sentença em
processo a que responde o liberado, por crime cometido na vigência do livramento.(Redação dada
pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Art. 90 - Se até o seu término o livramento não é revogado, considera-se extinta a pena privativa de
liberdade. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)”.
Artigo 91 Efeitos genéricos Não devem ser declarados na sentença visto que
são automáticos.
Artigo 92 Efeitos específicos Devem ser declarados na sentença visto que não
são automáticos.
Art. 91 - São efeitos da condenação: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
I - tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime; (Redação dada pela Lei nº
7.209, de 11.7.1984)
a) dos instrumentos do crime, desde que consistam em coisas cujo fabrico, alienação, uso, porte
ou detenção constitua fato ilícito;
b) do produto do crime ou de qualquer bem ou valor que constitua proveito auferido pelo
agente com a prática do fato criminoso.
I - a perda de cargo, função pública ou mandato eletivo: (Redação dada pela Lei nº 9.268, de
1º.4.1996)
a) quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, nos
crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a Administração
Pública; (Incluído pela Lei nº 9.268, de 1º.4.1996)
b) quando for aplicada pena privativa de liberdade por tempo superior a 4 (quatro) anos nos
demais casos. (Incluído pela Lei nº 9.268, de 1º.4.1996)
II - a incapacidade para o exercício do pátrio poder, tutela ou curatela, nos crimes dolosos,
sujeitos à pena de reclusão, cometidos contra filho, tutelado ou curatelado; (Redação dada pela Lei
nº 7.209, de 11.7.1984)
III - a inabilitação para dirigir veículo, quando utilizado como meio para a prática de crime
doloso. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Parágrafo único - Os efeitos de que trata este artigo não são automáticos, devendo ser
motivadamente declarados na sentença. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)”
Efeitos penais
Efeitos extrapenais (civis, administrativos) Reparar o dano, perda do poder
familiar.
Artigo 91 Efeitos genéricos.
Artigo 92 Efeitos específicos.
Autoria do crime e materialidade do fato.
Um ilícito civil pode ser um ilícito penal. Já um ilícito penal é um ilícito civil também
(ideia de indenização).
Ação civil “ex delicti”.
Vitima determinada ou determinável Artigo 91, I) Tornar certa a obrigação de
indenizar o dano causado pelo crime.
Artigo 92 perda do cargo, função publica ou mandato efetivo necessidade de
nexo de causalidade entre o cargo e o crime praticado Paragrafo único – os efeitos
de que se trata não são automáticos, devendo ser motivadamente declarados na
sentença.
REABILITAÇÃO:
Artigo 93 CP:
Art. 96. As medidas de segurança são: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Parágrafo único - Extinta a punibilidade, não se impõe medida de segurança nem subsiste a que
tenha sido imposta. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Art. 97 - Se o agente for inimputável, o juiz determinará sua internação (art. 26). Se, todavia, o
fato previsto como crime for punível com detenção, poderá o juiz submetê-lo a tratamento
ambulatorial. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Prazo
Perícia médica
§ 2º - A perícia médica realizar-se-á ao termo do prazo mínimo fixado e deverá ser repetida de
ano em ano, ou a qualquer tempo, se o determinar o juiz da execução. (Redação dada pela Lei nº
7.209, de 11.7.1984)
Direitos do internado
INTRODUÇÃO:
Duração Duração indeterminada. Sem previsão legal. Encontra-se uma dura critica
doutrinária a respeito da duração das medidas de segurança visto que muitas vezes
ultrapassam inclusive o máximo legal de 30 anos.
ESPÉCIES:
Artigo 96 CP
Internação em HCTP (Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico).
Tratamento ambulatorial (ATP).
Pena de reclusão Internação.
Pena de detenção Tratamento ambulatorial.
“Art. 97 - Se o agente for inimputável, o juiz determinará sua internação (art. 26). Se, todavia, o fato
previsto como crime for punível com detenção, poderá o juiz submetê-lo a tratamento
ambulatorial. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Prazo
Perícia médica
§ 2º - A perícia médica realizar-se-á ao termo do prazo mínimo fixado e deverá ser repetida de
ano em ano, ou a qualquer tempo, se o determinar o juiz da execução. (Redação dada pela Lei nº
7.209, de 11.7.1984)”.
DESINTERNAÇÃO:
Artigo 41 CP.
Artigo 98 CP.
Art. 41 - O condenado a quem sobrevém doença mental deve ser recolhido a hospital de
custódia e tratamento psiquiátrico ou, à falta, a outro estabelecimento adequado. (Redação dada
pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)”
Artigo 45 e 46.
“Art. 45. É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito,
proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão,
qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter
ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
Parágrafo único. Quando absolver o agente, reconhecendo, por força pericial, que este
apresentava, à época do fato previsto neste artigo, as condições referidas no caput deste artigo,
poderá determinar o juiz, na sentença, o seu encaminhamento para tratamento médico adequado.
Art. 46. As penas podem ser reduzidas de um terço a dois terços se, por força das
circunstâncias previstas no art. 45 desta Lei, o agente não possuía, ao tempo da ação ou da omissão,
a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse
entendimento”.
“XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão,
nos termos da lei;”
“XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares,
contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;”
ESPÉCIES DE PRESCRIÇÃO:
** Pela pena em abstrato Pena máxima cominada em lei. Não há uma aplicação pelo juiz.
É aquela que será calculada conforme a pena cominada em lei. Ex: Crime de furto. A pena
máxima é de 4 anos. Nesse caso a prescrição é de 8 anos.
** Pela pena em concreto:
** Prescrição retroativa Ex: furto. Não teve prescrição abstrata. O juiz aplicou a pena no
valor de 1 ano, por exemplo. Ele vai ter que verificar se não está prescrito também. Já não é
mais a prescrição abstrata. O juiz vai ter que calcular retroativamente da data da sentença
olhando para trás para ver se não tá prescrito. Agora não é mais de 8 anos e sim de 4 anos.
Retroage até o recebimento da denuncia.
**Publicação da sentença em cartório também zera o prazo. Começa a contar mais 4 anos.
** Prescrição intercorrente
** Prescrição executória
PRAZO PRESCRICIONAL:
Art. 109. A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto no § 1o do art.
110 deste Código, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime,
verificando-se: (Redação dada pela Lei nº 12.234, de 2010).
II - em dezesseis anos, se o máximo da pena é superior a oito anos e não excede a doze;
III - em doze anos, se o máximo da pena é superior a quatro anos e não excede a oito;
IV - em oito anos, se o máximo da pena é superior a dois anos e não excede a quatro;
V - em quatro anos, se o máximo da pena é igual a um ano ou, sendo superior, não excede a dois;
VI - em 3 (três) anos, se o máximo da pena é inferior a 1 (um) ano. (Redação dada pela Lei nº 12.234,
de 2010).
Prescrição da multa
Art. 114 - A prescrição da pena de multa ocorrerá: (Redação dada pela Lei nº 9.268, de 1º.4.1996)
I - em 2 (dois) anos, quando a multa for a única cominada ou aplicada; (Incluído pela Lei nº 9.268, de
1º.4.1996)
II - no mesmo prazo estabelecido para prescrição da pena privativa de liberdade, quando a multa for
alternativa ou cumulativamente cominada ou cumulativamente aplicada. (Incluído pela Lei nº 9.268,
de 1º.4.1996)
Art. 119 - No caso de concurso de crimes, a extinção da punibilidade incidirá sobre a pena de cada
um, isoladamente. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984). No caso de concurso de crimes
formais e crimes continuados.
Então primeiro analisa qual a pena máxima cominada e depois joga na tabela.
Art. 111 - A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, começa a correr: (Redação
dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
I - do dia em que o crime se consumou; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
II - no caso de tentativa, do dia em que cessou a atividade criminosa; (Redação dada pela Lei nº
7.209, de 11.7.1984)
III - nos crimes permanentes, do dia em que cessou a permanência; (Redação dada pela Lei nº 7.209,
de 11.7.1984)
V - nos crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes, previstos neste Código ou em
legislação especial, da data em que a vítima completar 18 (dezoito) anos, salvo se a esse tempo já
houver sido proposta a ação penal. (Redação dada pela Lei nº 12.650, de 2012)
Art. 115 - São reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo do
crime, menor de 21 (vinte e um) anos, ou, na data da sentença, maior de 70 (setenta) anos.(Redação
dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984). Necessidade de observar isso na prescrição abstrata.
PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE:
O juiz irá analisar se até a sentença penal condenatória até o momento do transito
em julgado definitivo se já não transcorreu o prazo prescricional.
Não deve ter ocorrido as prescrições abstratas e retroativas, deve ter uma sentença
penal condenatória, o prazo começa a ocorrer após a sentença penal condenatória,
transito em julgado para acusação ou improvimento para seu recurso.
Verificar a pena concretizada na sentença que já estará com majorantes e
minorantes, o juiz precisa ir na tabela e depois verificar se tem causas modificadoras.
PRESCRIÇÃO EXECUTÓRIA:
Art. 111 - A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, começa a correr: (Redação
dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
I - do dia em que o crime se consumou; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
II - no caso de tentativa, do dia em que cessou a atividade criminosa; (Redação dada pela Lei nº
7.209, de 11.7.1984)
III - nos crimes permanentes, do dia em que cessou a permanência; (Redação dada pela Lei nº 7.209,
de 11.7.1984)
V - nos crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes, previstos neste Código ou em
legislação especial, da data em que a vítima completar 18 (dezoito) anos, salvo se a esse tempo já
houver sido proposta a ação penal. (Redação dada pela Lei nº 12.650, de 2012)
I - do dia em que transita em julgado a sentença condenatória, para a acusação, ou a que revoga a
suspensão condicional da pena ou o livramento condicional; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de
11.7.1984)
II - do dia em que se interrompe a execução, salvo quando o tempo da interrupção deva computar-se
na pena. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
“ Art. 117 - O curso da prescrição interrompe-se: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
I - pelo recebimento da denúncia ou da queixa; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
III - pela decisão confirmatória da pronúncia; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
IV - pela publicação da sentença ou acórdão condenatórios recorríveis; (Redação dada pela Lei
nº 11.596, de 2007).
V - pelo início ou continuação do cumprimento da pena; (Redação dada pela Lei nº 9.268, de
1º.4.1996)
Denúncia É aquele momento processual que inicia uma ação penal, inserida pelo
Ministério Público.
Queixa crime Iniciativa da vitima. Iniciativa privada. Ex: Caso de calúnia,
difamação.
Crimes dolosos contra a vida há a pronúncia ao réu.
Artigo 107.
“Art. 107 - Extingue-se a punibilidade: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso;
V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada;