Book 579571
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FINANCEIRA
ORGANIZADOR
FERNANDO EDUARDO CARDOSO
FICHA CATALOGRÁFICA
192 p.
“Graduação - EaD”.
1. Gestão 2. Financeira 3. EaD. I. Título.
CDD - 658.15
Impresso por:
573341
RECURSOS DE IMERSÃO
Este item corresponde a uma proposta Utilizado para temas, assuntos ou con-
de reflexão que pode ser apresentada por ceitos avançados, levando ao aprofun-
meio de uma frase, um trecho breve ou damento do que está sendo trabalhado
uma pergunta. naquele momento do texto.
ZOOM NO CONHECIMENTO
P L AY N O CO NH E C I M E NTO
INDICAÇÃO DE L IVRO
E M FO CO
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SUMÁRIO
7UNIDADE 1
75UNIDADE 2
131
UNIDADE 3
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UNIDADE 1
TEMA DE APRENDIZAGEM 1
O VALOR DO DINHEIRO NO
TEMPO E A INFLAÇÃO
MINHAS METAS
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U N I AS S E LVI
P L AY N O CO NHEC I M ENTO
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T E MA DE A PRE ND IZAGEM 1
VAMOS RECORDAR?
Estudante, neste vídeo, aprenda a usar a usar a calculadora HP-12C, que é a
calculadora indicada para fazer cálculos financeiros.
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U N I AS S E LVI
Taxa de juros
ZO O M N O CO NHEC I M ENTO
E U IN D ICO
TECLAS DE PREFIXO
Casas Decimais
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T E MA DE A PRE ND IZAGEM 1
AS QUATRO OPERAÇÕES
Pressione f REG.
Pressione ENTER.
Operações básicas
a) 25 + 50
b) 70 – 30
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c) 10 x 10
d) 500 / 5
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T E MA DE A PRE ND IZAGEM 1
e) 55
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U N I AS S E LVI
■ Dia = DD.
■ Mês = MM.
■ Ano = YYYY.
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T E MA DE A PRE ND IZAGEM 1
■ 1 = segunda-feira.
■ 2 = terça-feira.
■ 3 = quarta-feira.
■ 4 = quinta-feira.
■ 5 = sexta-feira.
■ 6 = sábado.
■ 7 = domingo.
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U N I AS S E LVI
Quadro 9 – Roteiro para o cálculo de juros simples utilizando a HP-12C / Fonte: o autor.
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T E MA DE A PRE ND IZAGEM 1
FV PV (1 i ) n
Em que:
FV = montante ou valor futuro PV = capital ou valor presente.
n = período.
i = taxa de juros.
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Dicas:
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T E MA DE A PRE ND IZAGEM 1
P E N SAN D O J UNTO S
OPERAÇÕES DE DESCONTO
As operações de desconto podem ser realizadas tanto sob o regime de juros sim-
ples como o de juros compostos. O desconto simples comercial (por fora) é utili-
zado em operações de curto prazo e o desconto composto racional (por dentro)
é amplamente adotado em operações de longo prazo.
Entende-se por VALOR NOMINAL (FV, N) o valor de resgate, ou seja, o
valor definido para um título em sua data de vencimento. Representa, em outras
palavras, o próprio montante da operação. Por outro lado, VALOR DESCON-
TADO (PV, A) de um título é o seu valor atual na data do desconto, sendo
determinado pela diferença entre o valor nominal e o desconto.
Um empresário vai ao banco e desconta uma nota promissória para 120 dias,
à taxa de desconto comercial simples de 5% ao mês. Sabendo-se que o líquido
creditado para o comerciante foi R$ 30.000,00, qual o valor da promissória?
Dados:
PVc = R$ 30.000,00
FVc = valor nominal do título = valor da promissória = ?
i = 5,0% a.m. ou 5,0 / 100 = 0,05 (taxa unitária)
n = 120 dias / 30 dias = 4 meses
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Em que:
PVc = valor líquido recebido após o desconto comercial.
FVc = valor nominal do título no vencimento.
i = taxa de juro.
n = prazo.
Resolvendo, temos:
30000 = FVc (1 – 0,05.4).
30000 = FVc (1 – 0,20).
30000 = FVc (0,80).
FVc = 30000 / 0,80 = R$ 37.500,00.
Quadro 12 – Comandos da HP-12C para o cálculo do desconto composto racional / Fonte: o autor.
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T E MA DE A PRE ND IZAGEM 1
SÉRIES DE PAGAMENTOS OU
RECEBIMENTOS UNIFORMES
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150000 CHS
-150.000,00 Insere o valor financiado.
PV
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0 0 0 0 150.000,00
Uma outra situação é da empresa Bem de Vida Ltda. Após pagar 36 parcelas
de um empréstimo de R$ 120.000,00, contratado pelo Sistema de Amortização
Francês (SAF) em 48 prestações mensais, à taxa de 2% ao mês, decidiu quitá-lo.
Qual o valor do saldo devedor após o pagamento da trigésima sexta parcela?
Dados:
PV = R$ 120.000,00.
n= 48 anos i = 2% a.m. PMT = ?
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INFLAÇÃO
Viceconti e Neves (2005) definem a inflação como sendo uma alta persistente e
generalizada dos preços da economia, cujas principais consequências são:
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ANO %
2004 12,13
2005 1,23
2006 3,80
2007 7,90
2008 9,11
Quadro 18 – Índice Geral de Preços (IGP-DI) 2004-2008 / Fonte: FGV (2016, on-line).
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T E MA DE A PRE ND IZAGEM 1
E M FO CO
NOVOS DESAFIOS
O profissional de gestão financeira supervisiona a saúde financeira de uma or-
ganização, sendo responsável por diversas atividades para ajudar a garantir que
ela possa se manter rentável. Entre suas atribuições, estão a de ajudar a gerar
relatórios financeiros, atividades de investimentos direto e se envolver em plane-
jamento financeiro da empresa, com objetivo de garantir que ela possa alcançar
suas metas financeiras de longo prazo.
Da mesma forma, ainda cabe ao gestor financeiro analisar dados e aconselhar
os atores organizacionais sobre oportunidades para maximizar os lucros.
Entre as atribuições de um gestor financeiro, podemos citar a de manter o
fluxo de caixa revisado; desenvolver a interpretação banco de dados financeiros;
gerenciar o orçamento empresarial, almejando maximização da receita, bem
como identificar possíveis oportunidades no mercado econômico/ financeiro;
promover aperfeiçoamento nos processos financeiros e orçamentário; criar estra-
tégias de gerenciamento de riscos financeiros e aconselhar a empresa em decisões
financeiras.
De forma a atender todas estas atribuições, torna-se fundamental ao gestor
financeiro dominar a calculadora financeira HP-12C; saber calcular e projetar
opções financeiras e ter domínio do valor do dinheiro no tempo e inflações.
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U N I AS S E LVI
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AUTOATIVIDADE
1. O quão rentável um investimento pode ser vai depender da inflação ou deflação acumulada
no período. Tanto a inflação como a deflação são calculadas sobre juros compostos, ou seja,
juros sobre juros. O cálculo da inflação e da deflação são realizados por meio dos juros com-
postos, proporcionando o cálculo perdas e ou ganhos ao longo do tempo (GITMAN, 2010).
GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2010.
GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2010.
Na calculadora HP12C, quanto às teclas de prefixo, quais são as funções das teclas branca,
amarelo e azul, respectivamente:
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3
AUTOATIVIDADE
3. A inflação se refere a uma medida quantitativa que analisa a rapidez com que o preço dos
bens em uma economia está aumentando. Ela é provocada quando bens e serviços estão
em alta demanda, gerando, dessa forma, uma queda na disponibilidade.
Inflação é definida como sendo uma alta persistente e generalizada dos preços da economia.
Sobre as principais consequências da inflação, analise os itens a seguir:
a) I, apenas.
b) III, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
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REFERÊNCIAS
FGV. Fundação Getúlio Vargas. Índice Geral de Preços (IGP-DI). 2016. Disponível em: https://
portalibre.fgv.br/sites/default/files/2021-03/igp-di-novo-jun-16-resumido.pdf. Acesso em: 14
de set. 2023.
GITMAN, J. L. Princípios da Administração Financeira. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2010. v. 1.
SAMANEZ, C. P. Gestão de Investimentos e Geração de Valor. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2007.
SOBRINHO, J.D.V. A capitalização dos juros e o conceito de anatocismo. PeríciaBR, 12 nov. 2020.
Disponível em: http://periciabr.com.br/a-capitaliacao-dos-juros-e-o-conceito-de-anatocis-
mo/#:~:text=Há%20muitos%20anos%20se%20discute,proibido%20contar%20juros%20dos%20
juros. Acesso em: 17 jul. 2023.
VICECONTI, P. E. V.; NEVES, S. Introdução à economia. São Paulo: Editora Frase, 2005.
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GABARITO
1. A inflação é uma medida quantitativa da rapidez com que o preço dos bens em uma economia
está aumentando, podendo ser causada quando bens e serviços estão em alta demanda,
criando assim uma queda na disponibilidade.
A deflação ocorre quando há muitos bens disponíveis ou quando não há dinheiro suficiente
circulando para comprar esses bens e, como resultado, o preço dos bens e serviços cai.
2. Opção A. A maioria das teclas da HP12C realizam duas ou até três funções. As funções primá-
rias das teclas são marcadas pelos caracteres impressos em branco na sua face superior. A
funções secundárias das teclas são indicadas pelos caracteres impressos em letra dourada
acima da tecla e em letra azul na sua face inferior. Essas funções secundárias são ativadas
pressionando a tecla de prefixo apropriada antes da tecla de função.
3. Opção E. Os itens I, II, e III estão corretas, visto que todos são consequências da inflação.
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TEMA DE APRENDIZAGEM 2
CUSTO DE OPORTUNIDADE,
INCERTEZA E RECEITAS E CUSTOS
MINHAS METAS
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P L AY N O CO NHEC I M ENTO
VAMOS RECORDAR?
Neste vídeo, aprenderemos conceitos e o surgimento do termo custo de
oportunidade, além de explorar alguns exemplos práticos. Recursos de mídia
disponíveis no conteúdo digital do ambiente virtual de aprendizagem.
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T E MA DE A PRE ND IZAGEM 2
CUSTO DE OPORTUNIDADE
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U N I AS S E LVI
Segundo Karan (2023), existem alguns passos para calcular o custo de oportunida-
de, no qual é possível estimar o custo de oportunidade, seguindo estas diretrizes:
■ Identifique as opções: o que você quer? A resposta dessa pergunta é a pri-
meira coisa sobre a qual você deve ser claro. As alternativas que você tem
serão válidas, desde que você possa extrair um benefício econômico delas.
■ Determine o valor: atribua um valor a cada opção. Isso pode ser
em termos monetários, tempo ou qualquer outra unidade de medida
apropriada para a situação.
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T E MA DE A PRE ND IZAGEM 2
Opção 2 (Ações):
■ Investimento inicial: R$ 10.000,00.
■ Taxa de retorno anual: 10%.
■ Retorno anual: R$ 10.000,00 * 10% = R$ 1.000,00.
P E N SA N D O J UNTO S
Se você não mudar de direção, continuará indo para o mesmo lugar (Antigo pro-
vérbio chinês).
RISCO
Para Gitman (2010), no sentido mais básico, o risco pode ser definido como a proba-
bilidade de o retorno real ser menor do que o esperado, conforme a imagem a seguir.
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U N I AS S E LVI
Criar valor, conquistar e dominar mercados requer atenção especial a duas forças
poderosas que moldam o panorama econômico e empresarial atualmente:
tecnologia e globalização (Philip Kotler).
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INCERTEZA
RECEITAS E CUSTOS
Não
Rejeitar
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TESOURARIA CONTROLADORIA
Caixa Custos
Cobrança Preços
Risco Auditoria Interna
Câmbio Contabilidade
Planejamento Financeiro Orçamento
Financiamento Patrimônio
Investimento Planejamento Tributário
Hedge Relatórios Gerenciais
RI Política Salarial
Bancos Sistemas de Informação
Fávero et al. (2009) afirmam que a contabilidade tem o patrimônio das empresas
como seu objeto de estudo e o seu objetivo é revelar como se encontra e quais
os fatores que proporcionaram mutações a esse patrimônio, fornecendo, assim,
informações úteis à tomada de decisões, tal como mostra o quadro anterior.
BALANÇO PATRIMONIAL
PASSIVO
ATIVO Capital de Terceiros (obrigações)
Bens e Direitos PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Próprio
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PASSIVO e PL (origens)
ATIVO (aplicações)
Capital de Terceiros
Bens e Direitos
Capital Próprio
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DRE R$
Impostos (80.000,00)
IR e CSLL (51.000,00)
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GASTO
DESEMBOLSO
INVESTIMENTO
Gasto privado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuros períodos.
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CUSTO
DESPESA
PERDA
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Confira a aula sobre esse tema. Recursos de mídia disponíveis no conteúdo digi-
tal do ambiente virtual de aprendizagem.
NOVOS DESAFIOS
Estudante, ao longo deste tema, abordamos a temática do custo de oportunidades,
bem como as incertezas, receitas e custos envolvidos. Analisamos a importância
de conhecer e compreender os custos de investimentos ou mesmo os custos de
não investir de forma a proporcionar uma melhoria no processo decisório, seja
de investidores ou de organizações.
As organizações trabalham com recursos limitados, sendo um dos desafios
para os futuros profissionais de finanças aprenderem a lidar com esse cenário
orçamentário das organizações.
A literatura apresenta diversas estratégias para análise de incertezas no mer-
cado financeiro organizacional, em que os gestores aprendem a analisar as di-
ferentes receitas e custos envolvidos. São inúmeras as estratégias e teorias eco-
nômicas que procuram criar harmonia a partir de um orçamento de negócios
enxutos. No entanto, à medida que o mercado apresenta diversas oportunidades
de investimento, de gastar ou economizar, são necessários métodos claros que
proporcionam aos gestores compararem, de forma igual, investimentos tão diver-
sos. Cabe aos gestores financeiros analisar qual melhor investimento, e apresentar
os prós e contras dos demais.
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AUTOATIVIDADE
1. Quando se tem uma organização ou negócio, a tomada de decisão se torna uma coisa
corriqueira, faz parte da rotina, das práticas organizacionais do dia a dia dos gestores. Esta
atividade de gestão implica uma série de alternativas, entre as quais ele tem que tomar
decisões. Desta forma, é fundamental analisar as opções e identificar os ganhos e perdas
que cada um representa. No mundo dos negócios, isso é conhecido como custo de opor-
tunidade, e é um cálculo fundamental que envolve a avaliação de aspectos como custos,
produção e investimento.
KARAN, R. Understanding Opportunity Cost: the value of choice. Shiksha Online, [s. l.], 12 apr.
2023. Disponível em: https://www.shiksha.com/online-courses/articles/opportunity-cost/.
Acesso em: 1 nov. 2023.
Sobre quais são as duas grandes áreas das funções financeiras? Assinale a alternativa correta:
a) Comercial e financeiro.
b) Contabilidade e vendas.
c) Suprimento e produção.
d) Tesouraria e controladoria.
e) Jurídico e contas a pagar.
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AUTOATIVIDADE
3. Custo é todo e qualquer gasto ou saída de caixa que uma empresa tem, e que esteja dire-
tamente relacionado à produção dos produtos ou serviços. O custo é o gasto econômico
que representa a fabricação de um produto ou a prestação de um serviço. Ao estabelecer o
custo de produção, é possível determinar o preço de venda ao público do bem em questão
(o preço ao público é a soma do custo mais o lucro).
Analise os itens sobre custos com relação ao produto ou atividade principal de uma empresa:
I - Custos diretos.
II - Custos indiretos.
III - Custo fixo.
a) I, apenas.
b) III, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
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REFERÊNCIAS
DAMODARAN, A. Finanças corporativas: teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Bookman, 2004.
FÁVERO, L. P. et al. Análise de dados: modelagem multivariada para tomada de decisões. 1. ed.
Rio de Janeiro: Campos Elsevier, 2009.
GITMAN, L.; MADURA, J. Administração financeira: uma abordagem gerencial. São Paulo:
Pearson Addison Wesley, 2006.
GITMAN, J. L. Princípios da Administração Financeira. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2010. v. 1.
KARAN, R. Understanding Opportunity Cost: The Value of Choice. Shiksha Online, 12 abr. 2023.
Disponível em: https://www.shiksha.com/online-courses/articles/opportunity-cost/. Acesso
em 18 jul. 2023.
KEYNES, J. M. A. Teoria geral do emprego, do juro e da Moeda. São Paulo: Nova Cultural, 1936.
KOTLER, P. Marketing para o século XXI: como criar, conquistar e dominar mercados. São Paulo:
Futura, 1999.
KRUGMAN, P. R.; OBSTFELD, M. Economia Internacional: teoria e política. 6. ed. São Paulo:
Pearson Addison Wesley, 2005.
SAMANEZ, C. P. Gestão de Investimentos e Geração de Valor. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2007.
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GABARITO
1. O custo de oportunidade de produzir alguma coisa mede o custo de não ser capaz de
produzir outra coisa porque os recursos já foram utilizados. Em outras palavras, o custo de
oportunidade é representado pelo valor das oportunidades sacrificadas (não escolhidas).
2. Opção D está correta por apresentar as duas funções financeiras. No Brasil, de modo geral,
as funções de tesouraria são exercidas pelos gerentes financeiros (operacionais), enquanto
o controller (que atua em nível estratégico, de direção) é responsável pelas funções de
controladoria, conforme o quadro seguinte. As demais alternativas estão erradas por não
apresentar funções financeiras, elas apresentam funções de outras áreas como comercial,
gestão de pessoas, produção e jurídico.
3. Opção C. Os itens I e II estão corretos por se tratar de custos com relação ao produto ou
atividade principal de uma empresa. O item III está errado por se tratar de classificação de
custos relacionado a recorrência de custos.
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TEMA DE APRENDIZAGEM 3
PONTO DE EQUILÍBRIO
E ALAVANCAGEM
MINHAS METAS
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P L AY N O CO NHEC I M ENTO
VAMOS RECORDAR?
Estudante, neste vídeo aprenda conceitos de alavancagem e como analisar os
riscos e benefícios envolvidos no seu uso. Recursos de mídia disponíveis no
conteúdo digital no ambiente virtual de aprendizagem.
Segundo Samanez (2007), o ponto de equilíbrio operacional pode ser definido como
o nível de vendas em que o Lucro Antes de Juros e Imposto de Renda (LAJIR) se
iguala a zero. Apresentamos a seguir a fórmula para calcular o Ponto de Equilíbrio
Operacional (PE).
CF DEP CFT
PE
P Cv P Cv
Em que:
PE = ponto de equilíbrio operacional ou contábil.
CF = custo fixo (sem a depreciação).
Dep = depreciação.
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P = preço unitário.
Cv = custo variável unitário.
P – Cv = margem de contribuição.
CFT = custo fixo total (com a depreciação).
Receita Total
R$
lucro
Custo
Total
Pe R$
Custo
Variável
Prejuízo
Custos
Fixos
Pe Qtde. Quantidade
Figura 1 – Representação gráfica do ponto de equilíbrio operacional / Fonte: adaptada de Assaf Neto (2012).
P E N SA N DO J UNTO S
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T E MA DE A PRE ND IZAGEM 3
Em que:
PEE = ponto de equilíbrio econômico.
CF = custo fixo (menos depreciação).
CAE = custo anual equivalente (custo de oportunidade)
P = preço unitário.
Cv = custo variável unitário.
P – Cv = margem de contribuição.
Exemplificação: um gerente de negócios educacionais deve decidir entre
comprar um veículo ou continuar usando táxi para se locomover durante seu
expediente de trabalho. Dados:
• Ponto de equilíbrio contábil = 60 km/dia.
• Custo fixo (CF) = R$ 30,00/dia.
• Custo anual equivalente (CAE) (custo de oportunidade) = R$ 20,00/dia.
• Preço do táxi por km rodado (P) = R$ 2,00/km.
• Custo variável unitário (Cv) = R$ 1,50/km.
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PREÇOS
Se sua análise mostrar que seu preço atual é muito baixo para permitir que você entre
no período de tempo desejado, então você pode querer aumentar o custo do item.
No entanto, certifique-se de verificar o custo de itens comparáveis, para que você não
esteja se fixando no mercado.
MATERIAIS
O custo dos materiais e da mão de obra é insustentável? Pesquise como você pode
manter o nível de qualidade desejado enquanto reduz seus custos.
NOVOS PRODUTOS
Antes de lançar um novo produto, leve em conta os novos custos variáveis, bem como
os fixos, como taxas de design e promoção.
PLANEJAMENTO
Quando você sabe exatamente o quanto precisa fazer, é mais fácil definir metas de
longo prazo. Por exemplo, se você quiser expandir seus negócios e se mudar para um
espaço maior com aluguel mais alto, poderá determinar quanto mais precisa vender
para cobrir novos custos fixos.
OBJETIVOS
Se você sabe quantas unidades precisa vender ou quanto dinheiro precisa ganhar
para quebrar o ponto de equilíbrio, isso pode servir como uma poderosa ferramenta
motivacional para você e sua equipe.
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U N I AS S E LVI
ALAVANCAGEM
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Por um lado, a alavancagem operacional compara o quão bem uma empresa usa
seus custos fixos e alavancagem financeira; por outro lado, analisa várias estru-
turas de capital e escolhe a que mais reduz os impostos.
A alavancagem financeira
A alavancagem operacional
pode ser definida como a
pode ser definida como a
capacidade de uma empre-
1. Significado capacidade de uma empresa
sa de usar a estrutura de
de usar custos fixos para gerar
capital para obter melhores
mais retornos.
retornos e reduzir impostos.
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A alavancagem financeira
O grau de alavancagem ope-
tem uma relação direta
6. A relação racional é geralmente maior
com o lado do passivo do
do que Ponto de Quebra.
balanço.
7. Quanto é
A preferência é menor. A preferência é muito maior.
preferido?
Quadro 1 – Base para Comparação entre Alavancagem Financeira versus Alavancagem Operacional
Fonte: adaptado de Mukhopadhyay e Vaidya (2023).
ZO O M N O CO NHEC I M ENTO
O EBIT vem da sigla em inglês Earnings Before Interest and Taxes. Em tradução
livre, quer dizer “lucro antes dos juros e tributos”. Por comodidade, o termo em
inglês é mais utilizado do que um provável termo em português (LAJIR).
■ alavancagem operacional;
■ alavancagem financeira;
■ alavancagem total ou combinada.
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T E MA DE A PRE ND IZAGEM 3
Segundo Samanez (2007), quanto mais distante a entidade estiver do seu ponto
de equilíbrio, menor será seu grau de alavancagem operacional, pois menor será
o impacto percentual sobre seu lucro do acréscimo (ou redução) determinado
pela alteração no seu volume de atividade.
Na concepção de Assaf Neto (2012), existe uma estreita relação entre o grau
de alavancagem operacional e o risco econômico da entidade, pois, ao operar
com elevado Grau de Alavancagem Operacional (GAO), a entidade tende a se
situar perto do seu ponto de equilíbrio e, consequentemente, com altos riscos
de melhorar significativamente seu resultado ou de piorá-lo. Segue fórmula para
calcular o Grau de Alavancagem Operacional (GAO):
Q( P Cv
GAO
Q( P Cv) CFT
Em que:
GAO = grau de alavancagem operacional.
Q = vendas (unidades).
CFT = custo fixo total.
P = preço.
Cv = custo variável unitário.
P – Cv = margem de contribuição.
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Dados:
■ Volume de produção e vendas (Q) = 50.000 unidades.
■ Custo fixo total = R$ 500.000.
■ Custo variável unitário (Cv) = R$ 5,00/unidade.
■ Preço unitário de venda (P) = R$ 50,00/unidade.
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PRÓS CONTRAS
Lajir
GAF
Lajir Juros
Em que:
GAF = grau de alavancagem financeira.
Lajir = lucro antes de juros e imposto de renda.
A partir dos seguintes dados, determine o grau de alavancagem financeira
(GAF) da Tremendus RH Associados Ltda. e analise o resultado do ponto de
vista da gestão financeira.
Juros 2.000.000
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GAF = 1, 23
De acordo com Gitman (2010), o Grau de Alavancagem Total (GAT) avalia o efeito
combinado da alavancagem operacional e da alavancagem financeira sobre o risco
da empresa usando um enfoque semelhante ao empregado para desenvolver os
conceitos individuais de alavancagem. Esse efeito combinado pode ser definido
como o uso de custos fixos, tanto operacionais quanto financeiros, para ampliar o
efeito de variações do faturamento sobre o lucro por ação da empresa. A alavanca-
gem total pode ser vista, portanto, como o impacto total dos custos fixos presentes
em sua estrutura operacional e financeira, conforme a equação a seguir.
GAT = GAOcGAF
Em que:
GAT = grau de alavancagem total.
GAO = grau de alavancagem operacional.
GAF = grau de alavancagem financeira.
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T E MA DE A PRE ND IZAGEM 3
Finalmente, segundo Samanez (2007), com base nos efeitos das flutuações das
vendas sobre o Lucro Por Ação (LPA), pode-se calcular o GAF de cada plano de
financiamento e determinar qual é o mais arriscado do ponto de vista financeiro.
E M FO CO
Confira a aula sobre este tema. Recursos de mídia disponíveis no conteúdo digi-
tal do ambiente virtual de aprendizagem.
NOVOS DESAFIOS
No ambiente profissional, o ponto de equilíbrio e a alavancagem são rotineira-
mente utilizados para ajudar a maximalizar a lucratividade das empresas. Na
prática, a alavancagem é utilizada para aumentar a lucratividade sobre capital
próprio. Já o ponto de equilíbrio é utilizado para identificar o mínimo que a em-
presa deve vender, seja em produto ou em receita, de forma que ela possa elaborar
políticas comerciais par a incentivar a venda em produtos e momentos pontuais.
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AUTOATIVIDADE
1. Custos variáveis são despesas que variam em relação direta à produção de uma empresa.
Os custos variáveis aumentam quando a produção aumenta e caem quando a produção
diminui. Por exemplo, inventário e matérias-primas são custos variáveis, enquanto os salá-
rios para o escritório corporativo seriam um custo fixo.
2. A alavancagem financeira é uma métrica que mostra o quanto uma empresa usa a dívida
para financiar suas operações. A alavancagem operacional mede até que ponto uma em-
presa ou projeto específico requer algum agregado de custos fixos e variáveis.
6
6
AUTOATIVIDADE
GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2010.
Sobre os três tipos de alavancagem que podem afetar o valor das entidades, analise os
itens a seguir:
I - Alavancagem operacional.
II - Alavancagem financeira.
III - Alavancagem total ou combinada.
a) I, apenas.
b) III, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
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MINHAS ANOTAÇÕES
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REFERÊNCIAS
ASSAF NETO, A. Finanças corporativas e valor. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2012.
DAMODARAN, A. Finanças corporativas: teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Bookman, 2004.
GITMAN, L.; MADURA, J. Administração financeira: uma abordagem gerencial. São Paulo:
Pearson Addison Wesley, 2006.
GITMAN, L. Princípios de administração financeira. 10. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2010.
SAMANEZ, C. P. Gestão de Investimentos e Geração de Valor. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2007.
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7
GABARITO
1. A alavancagem operacional pode ser definida como a capacidade de uma empresa de usar
custos fixos para gerar mais retornos. Já a alavancagem financeira pode ser definida como
a capacidade de uma empresa de usar a estrutura de capital para obter melhores retornos
e reduzir impostos.
2. Opção D. O conceito apresentado está correto pois refere-se ao conceito de grau de ala-
vancagem operacional. As demais opções referem-se ao grau de alavancagem financeira.
3. Opção E. Os itens I, II E III estão corretos por referir-se aos três tipos de alavancagem que
podem afetar o valor das entidades.
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UNIDADE 2
TEMA DE APRENDIZAGEM 4
MINHAS METAS
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P L AY N O CO NHEC I M ENTO
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T E MA DE A PRE ND IZAGEM 4
VAMOS RECORDAR?
Neste vídeo, aprenda sobre VEA – Valor Econômico Agregado e CMPC – Custo
Médio Ponderado de Capital. Recursos de mídia disponíveis no conteúdo digital
do ambiente virtual de aprendizagem.
MERCADO FINANCEIRO
Figura 1 – Órgãos de Regulação do Sistema Financeiro Nacional / Fonte: Febraban (2004, p. 4).
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U N I AS S E LVI
Para Assaf Neto (2012), o Sistema Financeiro Nacional do Brasil tem seus
alicerces nas leis da Reforma Bancária de 1964 e do Mercado de Capitais de 1965.
Em 1988, uma nova lei criou os Bancos Múltiplos, aperfeiçoando o SFN, que é
composto pelo Subsistema Normativo e pelo Subsistema de Intermediação.
Conforme demonstrado na Figura 2, o Conselho Monetário Nacional (CMN)
é o órgão máximo do SFN, e é responsável pelas políticas e diretrizes monetá-
rias para a economia do País, não desempenhando funções executivas. O CMN,
pelo seu papel no cenário econômico nacional, assume o papel de Conselho de
Política Econômica.
CMN
Conselho Monetário Nacional
Orgão Máximo do SFN
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T E MA DE A PRE ND IZAGEM 4
Instituições Instituições
Financeiras Financeiras não
Bancárias Bancárias
Demais
Instituições
Financeiras
IN D ICAÇÃO DE FI LM E
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Infraestrutura
■ Energia
■ Geração de Vapor e de Energia Elétrica Renovável.
■ Geração de Energia Elétrica Não Renovável.
■ Transmissão.
■ Distribuição.
■ Eficiência Energética.
■ Logística
■ Modal Rodoviário.
■ Modal Ferroviário.
■ Infraestrutura Aeroportuária.
■ Modal Hidroviário, Portuário e Demais Investimentos.
■ Telecomunicações
■ BNDES Estados.
■ Investimentos Sociais de Empresas.
■ Modernização da Administração das Receitas e da Gestão Fiscal, Finan-
ceira e Patrimonial das Administrações Estaduais (PMAE).
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8
T E MA DE A PRE ND IZAGEM 4
■ BNDES Inovação
Quando se trata das linhas de crédito divulgadas pelo portal do Sebrae (2016),
é relevante destacar a variedade de opções disponíveis. Estas incluem linhas de
financiamento específicas para o terceiro setor (associações) e cooperativas, além
de suporte para artesãos, pessoas físicas e autônomos. Há também apoio des-
tinado à exportação de produtos e serviços de pequenos negócios, bem como
financiamento para veículos e capital de giro.
Confira, na sequência, as linhas de crédito que podem se encaixar em vários
perfis de empreendedores:
■ Crescer Caixa.
■ Crescer BB.
■ Banco Social AFPR.
■ Banco do Empreendedor Paraná.
■ Proger Banco do Brasil.
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8
U N I AS S E LVI
“
Se controlarmos a nossa riqueza, seremos ricos e livres; se a nossa
riqueza nos controlar, seremos na verdade pobres.
(Edmund Burke)
Para o cálculo desse custo, pode-se usar o modelo de formação de preços de ativos
(CAPM) e o modelo de avaliação com crescimento constante.
Segundo Assaf Neto (2012), para o CAPM, a taxa de retorno requerida pelo
investidor deve incluir a taxa livre de risco da economia, mais um prêmio que
remunere o risco sistemático apresentado pelo ativo em avaliação e representado
pelo coeficiente beta. Dessa forma, a equação para calcular o valor do custo de
capital próprio ( K e ) é a seguinte:
K e RF b x( RM RF )
Em que:
K e = custo de capital próprio.
RF = taxa de retorno de ativos livres de risco.
b = coeficiente beta, medida do risco do ativo em relação ao risco sistemático
da carteira de mercado.
RM = retorno esperado do mercado.
Entradas de Fórmula
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T E MA DE A PRE ND IZAGEM 4
A ideia aqui é que todas as organizações têm algum tipo de risco inerente que
sugere que o retorno (ou risco) esperado deve ser X acima da taxa livre de risco.
Coeficiente beta - b
K E RF b x ( RM RF )
K E 8 1, 5 x (18 8) 8 15 23%
Essa é a taxa de retorno que deve ser requerida, diante do nível de risco do ativo
(ação) em avaliação, por seus investidores, constituindo o custo de capital próprio
da empresa. Esse percentual é superior ao de todo o mercado, de forma a com-
pensar o maior risco assumido.
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U N I AS S E LVI
P E N SA N DO J UNTO S
Para uma empresa do ramo de concursos que apresenta um beta de 1,4, refletindo
um risco acima do sistemático de mercado, seus investidores devem exigir, admi-
tindo um RF = 7% e RM = 16%, uma remuneração de quanto?
ZO O M N O CO NHEC I M ENTO
CUSTO DA DÍVIDA
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T E MA DE A PRE ND IZAGEM 4
K i K d c (1 T )
Em que:
Ki = custo da dívida após o imposto de renda.
K d = custo da dívida antes do imposto de renda.
T = alíquota do imposto de renda.
Via de regra, o custo explícito de capital de terceiros de longo prazo é mais
baixo que o de qualquer uma das formas alternativas de financiamento de longo
prazo, sobretudo, por causa da possibilidade de dedução dos juros para fins fiscais.
O custo de capital é a taxa de retorno que uma entidade deve conseguir nos pro-
jetos em que investe para manter o valor de mercado de sua ação. Também pode
ser considerado como a taxa de retorno exigida pelos fornecedores de capital no
mercado para que seus fundos sejam atraídos (GITMAN, 2010).
Para Samanez (2007), um dos usos do custo do capital é servir de taxa re-
ferencial para as decisões de aceitar ou rejeitar oportunidades de investimento,
eliminando-se as alternativas que apresentam retornos incapazes de gerar valor
para a entidade.
Nessa direção, Gitman (2010) apresenta alguns fatores que afetam o custo
de capital:
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N
CMPC WJ c K J
J 1
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Em que:
CMPC = Custo Médio Ponderado de Capital, também identificado por
Weighted Average Cost of Capital (WACC).
WJ = participação relativa de cada fonte de capital no financiamento total.
K J = custo específico de cada fonte de financiamento (próprio e de terceiros).
Para ilustrar este cálculo, admita que uma entidade do ramo de Treinamento e
Desenvolvimento tenha apresentado a seguinte estrutura de capital e seus custos
respectivos, conforme levantados de seus relatórios contábeis:
PROPORÇÃO DE
MONTANTE (R$) CUSTO DE
CADA FONTE
600.000 ações x R$
Capital Ordinário 30% 25% a.a.
1,00 = R$ 600.000
800.000 ações x R$
Capital Preferencial 40% 22% a.a.
1,00 = R$ 800.000
Resolvendo, temos:
CMPC = (25% x 0,3) + (22% x 0,4) + (18% x 0,3)
CMPC = 7,5% + 8,8% + 5,4% = 21,7%
Em outro prisma, a remuneração exigida pelos proprietários de capitais alo-
cados pela empresa assume a forma de cálculo a seguir.:
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Total R$ 434.000
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T E MA DE A PRE ND IZAGEM 4
IN D ICAÇÃO DE LI V RO
Administração Financeira
Autores: Stephen A. Ross; Randolph W. Westerfield; Jeffrey Jaf-
fe; Roberto Lamb
Editora: McGraw Hill Education - Bookman
Sinopse: Líder de mercado nos Estados Unidos, Corporate Fi-
nance chega ao Brasil em uma nova versão que incorpora o
conhecimento e as práticas brasileiras. Com revisão técnica e
adaptação ao mercado brasileiro do prof. Roberto Lamb, da Es-
cola de Administração da UFRGS, a obra contextualiza o con-
teúdo norte-americano à realidade brasileira.
E M FO CO
Confira a aula sobre esse tema. Recursos de mídia disponíveis no conteúdo digi-
tal do ambiente virtual de aprendizagem.
NOVOS DESAFIOS
O entendimento do sistema financeiro nacional é crucial, pois reúne um conjunto
de órgãos responsáveis pela regulamentação dos instrumentos financeiros. Ele es-
tabelece diretrizes para, por exemplo, as linhas de crédito, que são fundamentais
para o crescimento e desenvolvimento das organizações. Muitas delas necessitam
de recursos financeiros para investir em seus negócios e prosperar.
O Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC) e sua fórmula são ferramentas
valiosas para analistas, investidores e gestores de organizações, cada um utilizan-
do-as para propósitos distintos. Nas finanças corporativas, determinar o custo
de capital de uma organização é essencial por diversas razões. Por exemplo, o
CMPC é a taxa de desconto que uma organização emprega para calcular o valor
presente líquido de seus investimentos.
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AUTOATIVIDADE
2. A sigla CMPC significa Custo Médio Ponderado de Capital de uma organização. Todas as
organizações precisam arrecadar dinheiro (também conhecido como capital) para alimentar
suas operações comerciais. Essa ação de levantar capital sempre terá um custo, já que os
investidores não dão dinheiro de graça. Diante disso, analise os itens, a seguir, sobre os
meios usados pelas organizações para levantar dinheiro:
I - Risco.
II - Dívida.
III - Patrimônio líquido.
a) I, apenas.
b) III, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
3. Os custos de financiamento são definidos como os juros e outros custos incorridos pela
empresa durante o empréstimo de fundos. Eles também são conhecidos como custos
financeiros ou custos de empréstimo. Nenhum financiamento é gratuito para a empresa.
Investidores de ações exigem ganhos de capital e dividendos para seus investimentos, e os
provedores de dívida buscam pagamentos de juros: “é o retorno exigido pelos investidores
nas ações ordinárias”. Esse conceito se refere a qual termo da gestão financeira?
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REFERÊNCIAS
ASSAF NETO, A. Finanças corporativas e valor. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2012.
DAMODARAN, A. Finanças corporativas: teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Bookman, 2004.
FORTUNA, E. Mercado financeiro de produtos e serviços. 17. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark,
2008.
GITMAN, L. J.; MADURA, J. Administração Financeira: uma abordagem gerencial. São Paulo:
Pearson Addison Wesley, 2006.
GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira. 10. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2010.
SAMANEZ, C. P. Gestão de investimentos e geração de valor. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2007.
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GABARITO
2. Opção D. Os itens II e III estão corretos, pois se referem a meios que as organizações usam
para levantar dinheiro.
3. Opção A. Custo de capital próprio é a alternativa correta, tendo vista que o conceito apre-
sentado se refere ao conceito de custo de capital próprio.
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TEMA DE APRENDIZAGEM 5
MÉTODOS FINANCEIROS:
VPL, TIR E PAYBACK
MINHAS METAS
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T E MA DE A PRE ND IZAGEM 5
VAMOS RECORDAR?
Estudante, no vídeo a seguir, aprenda sobre Análise de Investimentos: VPL e
TIR. Recursos de mídia disponíveis no conteúdo digital do ambiente virtual de
aprendizagem.
O valor presente líquido (VPL) é a diferença entre o valor presente das entradas de
caixa e o valor presente das saídas de caixa durante um período. O VPL é usado
no orçamento de capital e no planejamento de investimentos para analisar a
lucratividade de um investimento ou investimento projetado. O VPL é o resultado de
cálculos que encontram o valor atual de um fluxo futuro de pagamentos, usando a
taxa de desconto adequada. Em geral, vale a pena realizar projetos com um VPL
positivo, enquanto aqueles com um VPL negativo não se tornam tão interessantes.
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U N I AS S E LVI
Vantagens
■ Considera o valor do tempo do dinheiro.
■ Incorpora fluxo de caixa descontado usando o custo de capital de uma
empresa.
■ Retorna um valor de moeda real (R$) único, que é relativamente fácil de
interpretar.
■ Pode ser fácil de calcular ao alavancar planilhas ou calculadoras finan-
ceiras.
Desvantagens
■ Depende muito de insumos, estimativas e projeções de longo prazo.
■ Não considera o tamanho do projeto ou o retorno sobre o investimento
(ROI).
■ Pode ser difícil calcular manualmente, especialmente para projetos com
muitos anos de fluxo de caixa.
■ É impulsionado por insumos quantitativos e não considera métricas não
financeiras.
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T E MA DE A PRE ND IZAGEM 5
Nível macro
Balanço
31 de dezembro de 19xx
De acordo com Samanez (2007), o método do Valor Presente Líquido (VPL) tem
como finalidade calcular, em termos de valor presente, o impacto dos eventos
futuros associados a uma alternativa de investimento. Em outras palavras, ele
mede o valor presente dos fluxos de caixa gerados pelo projeto ao longo de sua
vida útil. Não existindo restrição de capital, argumenta-se que esse critério leva
à escolha ótima, pois maximiza o valor da empresa (SAMANEZ, 2007).
O Valor Presente Líquido (VPL) pode ser calculado pela seguinte expressão:
n CF j
VPL CF0 t
t 1 (1 k )
Em que:
VPL = Net Present Value (NPV) = Valor Presente Líquido.
CF0 = Cash Flow = Fluxo de caixa no período zero, ou seja, no período
inicial.
CF j = Cash Flow = Fluxo de caixa no período j ou seja, no período apresen-
tado ao longo do tempo.
k = custo de capital ou taxa mínima de atratividade.
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U N I AS S E LVI
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T E MA DE A PRE ND IZAGEM 5
“
Os gestores devem buscar informações que os levem a pensar com
inovação, especificamente saindo da visão de custos e perseguindo
a de rendimento, deixando a ficção legal e buscando a realidade
econômica e, finalmente, objetivando a geração de riqueza.
A Taxa Interna de Retorno (TIR) é uma métrica financeira usada para avaliar a
atratividade de uma determinada oportunidade de investimento. Ao calcular a
TIR para um investimento, estamos essencialmente estimando a taxa de retorno
dele, levando em consideração todos os seus fluxos de caixa projetados, bem
como o valor do dinheiro ao longo do tempo. Ao selecionar entre vários inves-
timentos alternativos, o investidor selecionaria o investimento com a TIR mais
alta, desde que esteja acima do limite mínimo dele.
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U N I AS S E LVI
■ TIR é uma taxa de desconto que torna o valor presente líquido (VPL)
de todos os fluxos de caixa igual a zero em uma análise de fluxo de caixa
descontado.
■ De um modo geral, quanto maior a taxa interna de retorno, mais desejável
é realizar um investimento. Em geral, ao comparar opções de investimen-
to com outras características semelhantes, o investimento com a maior
TIR provavelmente seria considerado o melhor.
■ A TIR é ideal para analisar projetos de orçamento de capital para enten-
der e comparar as taxas potenciais de retorno anual ao longo do tempo.
■ É usada pelas empresas para determinar quais projetos de capital usar.
■ Pode ajudar os investidores a determinar o retorno do investimento de
vários ativos.
Limitações da TIR
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T E MA DE A PRE ND IZAGEM 5
n
CFj
VPL CF0 0
t 1 1 k t
TIR = Internal Rate of Return (IRR) = Taxa Interna de Retorno
Graficamente, temos:
VPL
A
VPL+
TIR
VPL- B
Figura 2 – Representação gráfica da Taxa Interna de Retorno (TIR) / Fonte: o autor.
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U N I AS S E LVI
AP RO F U NDA NDO
TIR-Modificada
O método da Taxa Interna de Retorno Modificado (TIRM) foi desenvolvido por Kassai
(1996) e tenta eliminar os problemas da TIR tradicional, baseado em quatro etapas:
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T E MA DE A PRE ND IZAGEM 5
para serem pagas de volta, e é por isso que o período de retorno é tão importante.
Em essência, quanto menor o retorno de um investimento, mais atraente ele se
torna. Determinar o período de retorno é útil para qualquer pessoa e pode ser
feito dividindo o investimento inicial pelos fluxos de caixa médios.
O payback é um método comumente usado por investidores, profissionais
financeiros e corporações para calcular o retorno do investimento. Ajuda a de-
terminar quanto tempo leva para recuperar os custos iniciais associados a um
investimento. Essa métrica é útil antes de tomar qualquer decisão, especialmente
quando um investidor precisa fazer um julgamento rápido sobre um empreen-
dimento de investimento.
O payback apresenta algumas características, dentre as quais destacamos:
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CF1 = 200.000
CF2 = 200.000
CF3 = 200.000
CF4 = 200.000
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=CF1 200
= .000 / (1 0, 16)1 = R$172.413, 79
=CF2 200
= .000 / (1 0, 16)2 = R$1148.632, 58
=CF3 200
= .000 / (1 0, 16) 3 = R$128.131, 53
CF4 = 200.000
= , 16)4 R$110.458, 22
/ (1 0=
E M FO CO
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tal do ambiente virtual de aprendizagem.
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U N I AS S E LVI
NOVOS DESAFIOS
Muitas pessoas podem ter uma
ideia, muitos deles podem criar
um plano sobre como alcançá-lo, e
alguns podem vê-lo passar. A ava-
liação do projeto é a diferença entre
ter uma ideia e criar um negócio de
longo prazo bem-sucedido.
É como você pode analisar
os dados, avaliar os erros e im-
plementar mudanças que permi-
tirão que o próximo projeto seja
bem-sucedido e dar ao seu negó-
cio a melhor chance de sucesso.
Os métodos financeiros pro-
porcionam uma maior assertivi-
dade nas escolhas dos projetos de
investimentos tanto dos investi-
dores como das organizações,
contribuindo no processo de to-
mada de decisão de qual revesti-
mento escolher.
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AUTOATIVIDADE
1. A TIR é geralmente ideal para uso na análise de projetos de orçamento de capital. Pode
ser mal interpretado se usado fora dos cenários apropriados. No caso de fluxos de caixa
positivos seguidos por negativos e depois por positivos, a TIR pode ter vários valores. Além
disso, se todos os fluxos de caixa tiverem o mesmo sinal (ou seja, o projeto nunca obtém
lucro), nenhuma taxa de desconto produzirá um VPL zero. Diante do exposto, descreva as
principais limitações da TIR.
2. A taxa interna de retorno (TIR) é uma métrica financeira usada para avaliar a atratividade de
uma determinada oportunidade de investimento. Ao calcular a TIR para um investimento,
efetivamente, estima-se a taxa de retorno desse investimento depois de contabilizar todos
os fluxos de caixa projetados, juntamente com o valor de tempo do dinheiro. Ao selecionar
entre vários investimentos alternativos, o investidor selecionaria o investimento com a TIR
mais alta, desde que esteja acima do limite mínimo do investidor. Diante do exposto, analise
os itens sobre as características do TIR:
I - TIR é uma taxa de desconto que torna o valor presente líquido (VPL) de todos os fluxos
de caixa igual a zero em uma análise de fluxo de caixa descontado.
II - De um modo geral, quanto maior a taxa interna de retorno, mais desejável é realizar um
investimento.
III - A TIR é ideal para analisar projetos de orçamento de capital para entender e comparar
as taxas potenciais de retorno anual ao longo do tempo.
a) I, apenas.
b) III, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
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AUTOATIVIDADE
a) I, apenas.
b) II e IV, apenas.
c) III e IV, apenas.
d) I, II e III, apenas.
e) I, II, III e IV.
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REFERÊNCIAS
EDER, C. F. et al. Avaliação dos métodos da taxa interna de retorno modificada: uma aplicação
prática. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2004.
GITMAN, L. Princípios de administração financeira. 10. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2010.
SAMANEZ, C. P. Gestão de investimentos e geração de valor. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2007.
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GABARITO
• TIR é uma métrica muito popular para estimar o retorno anual de um projeto; no entanto,
não se destina necessariamente a ser usada sozinha.
• A TIR é tipicamente um valor relativamente alto, o que permite que ela chegue a um VPL
de zero.
• A própria TIR é apenas um único valor estimado que fornece um valor de retorno anual
com base em estimativas.
• Como as estimativas em TIR e VPL podem diferir drasticamente dos resultados reais, a
maioria dos analistas optará por combinar a análise de TIR com a análise de cenários. Os
cenários podem mostrar diferentes VPLs possíveis com base em suposições variadas.
2. Opção E. Os itens I, II e III estão corretos, pois todos eles apresentam características da TIR.
3. Opção E. Os itens I, II, III e IV estão corretos, pois todos eles apresentam características do
payback.
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TEMA DE APRENDIZAGEM 6
RANKING E SELEÇÃO DE
ALTERNATIVAS DE INVESTIMENTO:
RACIONAMENTO DE CAPITAL
MINHAS METAS
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VAMOS RECORDAR?
Estudante, aprenda sobre a análise de investimento em situações de racionamento
de capital no vídeo a seguir. Recursos de mídia disponíveis no conteúdo digital
do ambiente virtual de aprendizagem.
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Racionamento de Capital
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Tipos de racionamento
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Em contraste, o racionamento
de capital suave se refere a uma si-
tuação em que uma organização op-
tou livremente por impor algumas
restrições as suas despesas de capi-
tal, mesmo que possa ter a capacida-
de de fazer investimentos de capital
muito maiores. A organização pode
optar entre qualquer um dos vários
métodos para impor restrições de
investimento a si mesma. Por exem-
plo, pode exigir temporariamente
que um projeto ofereça uma taxa de
retorno mais alta do que a normal-
mente necessária para que a empresa
considere persegui-lo, ou a organiza-
ção pode apenas impor um limite ao
número de novos projetos que pas-
sarão durante os próximos 12 meses.
O racionamento de capital suave,
segundo Hayes (2022), também co-
nhecido como racionamento inter-
no, é baseado nas políticas internas
da empresa. Uma empresa fiscalmen-
te conservadora, por exemplo, pode
exigir um retorno projetado particu-
larmente alto de seu capital antes de
se envolver em um projeto.
Segundo Srivastav e Vaidya (2023),
o racionamento de capital suave se
refere a restrições ao uso de financia-
mento de capital para vários projetos
com base em restrições impostas pela
administração e suas decisões.
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T E MA DE A PRE ND IZAGEM 6
IN D ICAÇÃO DE LI V RO
O racionamento de capital, segundo o CFI (2023), vem com seu próprio conjunto
de possíveis vantagens, incluindo:
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O racionamento de capital, segundo o CFI (2023), também vem com seu próprio
conjunto de possíveis desvantagens, incluindo o seguinte:
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T E MA DE A PRE ND IZAGEM 6
Em que:
IR = índice de rentabilidade.
VPL = valor presente líquido.
CF0 = fluxo de caixa no período zero.
Por exemplo, o quadro a seguir mostra três alternativas de investimento (Pro-
jeto A, Projeto B e Projeto C):
Projeto A -12 32 7
Projeto B -7 7 32
Projeto C -7 7 27
Quadro 1 – Fluxos de Caixa com valores em milhões de reais (R$) / Fonte: o autor.
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VPL 22, 15
IR .100 .100 184, 58%
CF0 12
VPL 24, 76
IR .100 .100 353, 71%
CF0 7
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T E MA DE A PRE ND IZAGEM 6
VPL 20, 77
IR .100 .100 296, 77%
CF0 7
Quando há restrição de capital, ou seja, quando o capital a ser gasto está limitado
aos recursos disponíveis (R$ 14 milhões), as alternativas devem ser ordenadas
pelo Índice de Rentabilidade. Nesse caso, selecionamos os projetos B e C, nessa
ordem. Juntos, eles requerem um investimento total de R$ 14 milhões, que se
enquadra na restrição de capital.
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IN D ICAÇ ÃO DE FI LM E
E M FO CO
Confira a aula sobre este tema. Recursos de mídia disponíveis no conteúdo digital
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NOVOS DESAFIOS
O Índice de Rentabilidade mede a relação entre o valor presente dos fluxos de cai-
xa futuros e o investimento inicial. O índice é uma ferramenta útil para classificar
projetos de investimento e mostrar o valor criado por unidade de investimento.
Independentemente do tipo de negócio que uma organização opere, gerar
lucro é importante para crescer e expandir. Quando se trata de projetos ou pos-
síveis investimentos, entender os benefícios que você pode receber é importante.
O índice de rentabilidade pode ajudar a determinar os custos e benefícios de
um potencial projeto ou investimento. O índice funciona como uma maneira de
você avaliar um projeto para tomar uma decisão mais informada.
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AUTOATIVIDADE
1. O uso do racionamento de capital vem com suas ações de vantagens e benefícios para os
usuários. Alguns dos benefícios são os seguintes: qualquer restrição ao uso dos recursos
disponíveis, no nosso caso dinheiro, utilizará o recurso da melhor maneira possível; a gerên-
cia ou os investidores da empresa não investiriam em nenhum projeto sem entrar em uma
análise detalhada; isso garante que não haja desperdício ou uso desnecessário de fundos
gratuitos disponíveis. Esses são apenas alguns dos diversos benefícios do método. Diante
do exposto, disserte sobre o conceito de racionamento de capital.
HAYES, A. What is capital rationing? Uses, types, and examples. Investopedia, [s. l.], 26 sep.
2022. Disponível em: https://www.investopedia.com/terms/c/capitalrationing.asp. Acesso
em: 16 out. 2023. (Tradução nossa).
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AUTOATIVIDADE
VINEETH. Capital Rationing. Cleartax, [s. l.], 16 aug. 2023. Disponível em: https://cleartax.in/
glossary/capital-rationing/. Acesso em: 16 out. 2023.
I - Direcionar os recursos de capital limitados de uma empresa para os projetos que prova-
velmente serão os mais lucrativos.
II - Pedir dinheiro emprestado por meio de empréstimos ou emitindo títulos, conhecidos
como capital da dívida.
III - Gerar seu próprio capital na forma de ganhos retidos, que representam a renda que eles
ainda têm depois de cumprir suas outras obrigações, como dividendos de acionistas.
a) I, apenas.
b) III, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
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REFERÊNCIAS
CAPITAL Rationing: The process of selecting and investing in the most profitable project(s). CFI,
27 fev. 2020. Disponível em: https://corporatefinanceinstitute.com/resources/accounting/capi-
tal-rationing/ Acesso em: 29 jul. 2023.
DAMODARAN, A. Avaliação de empresas. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
GITMAN, L. Princípios de administração financeira. 10. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2010.
HAYES, A. What Is Capital Rationing? Uses, Types, and Examples. Investopedia, 26 set. 2022.
Disponível em: https://www.investopedia.com/terms/c/capitalrationing.asp. Acesso em: 29 jul.
2023.
KEYNES, J. M. A teoria geral do emprego, do juro e da moeda. São Paulo: Nova Cultural, 1936.
SAMANEZ, C. P. Gestão de investimentos e geração de valor. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2007.
SRIVASTAV, A. K.; VAIDYA, D. Capital Rationing. WallStreetMojo, 2023. Disponível em: https://
www.wallstreetmojo.com/capital-rationing/. Acesso em: 28 jul. 2023.
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GABARITO
2. Opção C. A alternativa C, maximizar o retorno de seu investimento, está correta, pois apre-
senta o principal objetivo do racionamento de capital. Os demais itens estão errados, pois
se referem às desvantagens do racionamento de capital.
3. Opção A. O item I está correto, pois se refere ao objetivo típico do racionamento de capital.
Os itens II e III estão errados, pois se referem ao conceito de empréstimo e capital próprio,
que são formas de a organização levantar capital.
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UNIDADE 3
TEMA DE APRENDIZAGEM 7
CONHECENDO OS PRODUTOS
DE RENDA FIXA
MINHAS METAS
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P L AY N O CO NHEC I M ENTO
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VAMOS RECORDAR?
Estudante, neste vídeo você irá aprender sobre CDB, CDI, SELIC, LCA, LCI, LC,
IPCA. Recursos de mídia disponíveis no conteúdo digital do ambiente virtual
de aprendizagem.
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A P RO F UNDA NDO
FUNDOS DI
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Quadro 3 – Alíquotas do Imposto de Renda para Investimentos em Renda Fixa de 2016 a 2022 / Fonte:
adaptado de Ministério da Fazenda (2023).
Para exemplificar, a partir dos dados dos Quadros 1 e 2, vamos calcular o retorno
de uma aplicação inicial de R$ 10.000,00 num Fundo DI que pagou nos últimos
12 meses 14,41% a.a. (102% do CDI) e cobrou 2,5% a.a. de taxa de administração.
Assim, deduzindo a taxa de administração e alíquota de imposto de renda (20%
para um ano), a taxa de retorno líquida no período foi 9,53% a.a.
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Na HP-12C, temos:
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E U IN D ICO
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Na HP-12C, temos:
P E N SAN D O J UNTO S
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Atenção! Tanto LCIs quanto LCAs podem ser emitidas com ou sem liquidez,
lembrando que LCIs possuem prazo de carência de 60 dias quando indexadas ao
CDI. Todavia, as emissões sem liquidez são mais comuns no mercado, principalmente
para prazos de 180 a 720 dias.
Para exemplificar, a partir dos dados dos Quadros 1 e 3, vamos calcular o retorno
de uma aplicação inicial de R$ 10.000,00 numa LCI que pagou nos últimos 12
meses 12,72% a.a. (90% do CDI), que representa a taxa líquida uma vez que não
há incidência de imposto de renda (IR) para essa aplicação financeira.
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Na HP-12C, temos:
Como não há incidência de Imposto de Renda (IR), o valor futuro dessa aplica-
ção financeira depois de um ano foi R$11.272,00 (onze mil, duzentos e setenta
e dois reais).
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TESOURO DIRETO
Figura 1 – Transações com os Títulos Públicos Federais / Fonte: Febraban (2004, p. 28).
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PADRÃO DE
NOMENCLATURA NO
TÍTULO INDEXADOR PRINCIPAL JUROS CONTAGEM
TESOURO DIRETO
DE DIAS
No
LTN Prefixado Tesouro Prefixado Não há DU/252
vencimento
6% a.a., pa-
NTN- No
IPCA Tesouro IPCA gos semes- DU/252
-B vencimento
tralmente
6% a.a., pa-
NTN- No
IGP-M Tesouro IGPM gos semes- DU/252
-C vencimento
tralmente
No
LFT Selic Tesouro Selic Não há DU/252
vencimento
Quadro 7 – Descrição dos principais títulos da DPMFi / Fonte: adaptado de Tavares e Tavares (2009).
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A P RO F UNDA NDO
Com a calculadora do Tesouro Direto, você pode estimar a rentabilidade dos títu-
los, de acordo com o valor que está planejando investir. Portanto, realize simula-
ções de investimento em títulos da dívida pública brasileira, acessando o portal do
Tesouro Direto. Recursos de mídia disponíveis no conteúdo digital do ambiente
virtual de aprendizagem.
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LCI R$ 11.272,00
CDB R$ 11.017,00
Fundo DI R$ 10.953,00
Poupança R$ 10.839,00
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Quadro 10 – Operações de captações no mercado de capitais brasileiro / Fonte: adaptado de Pinheiro (2014).
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NOVOS DESAFIOS
No ambiente profissional, o título de renda fixa é um investimento que fornece
um retorno através de pagamentos de juros periódicos fixos e o eventual retorno
do capital no vencimento. Ao contrário dos títulos de renda variável, em que os
pagamentos mudam com base em uma medida subjacente, como taxas de juros
de curto prazo, os retornos de um título de renda fixa são conhecidos.
Um título de renda fixa é um investimento que fornece um fluxo de renda
de juros estável por um determinado período. Os títulos de renda fixa são clas-
sificados por agências de crédito que avaliam o risco de inadimplência para os
investidores. Esses investimentos normalmente pagam uma taxa de retorno mais
baixa do que outros investimentos.
Os instrumentos de renda fixa exigem que os investidores comprometam seu
dinheiro por um período prolongado, às vezes até trinta anos. À medida que as
condições do mercado mudam, a taxa de juros do mercado pode exceder a taxa
de renda fixa do título, causando uma perda para o investimento. As pressões
inflacionárias também podem afetar o valor de mercado dos títulos de renda fixa.
E M FO CO
Confira a aula sobre este tema. Recursos de mídia disponíveis no conteúdo digital
do ambiente virtual de aprendizagem.
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AUTOATIVIDADE
1. Os investimentos realizados no Brasil por pessoas físicas têm a incidência de dois diferentes
tributos: Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e Imposto de Renda (IR). A incidência
desses tributos, no entanto, varia de um investimento para outro. No caso do IOF, para CDBs,
Fundos DI e Fundos de Curto Prazo, a tributação ocorre para saques com menos de 30 dias
de aplicação sobre a rentabilidade, e é proporcional ao número de dias aplicados, seguindo
uma alíquota regressiva. Diante do exposto, disserte sobre Fundos DI.
2. O CDB é garantido pelo banco emissor, mas não tem garantia real. Além da garantia do
banco emissor, o CDB conta com a garantia adicional do Fundo Garantidor de Crédito (FGC)
até o limite de R$ 250 mil por CPF e CNPJ por instituição financeira em casos de intervenção,
liquidação ou de falência. Além do CDB, também contam com a garantia do FGC os demais
produtos privados de renda fixa. Diante do exposto, analise os itens sobre os enquadra-
mentos das modalidades do Certificado de Depósito Bancário (CDB).
I - Pré-fixada.
II - Pós-fixada.
III - Mista.
a) I, apenas.
b) III, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
3. O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um título de renda fixa, negociável e que re-
presenta a promessa de pagamento em data futura do valor representativo do depósito a
prazo, acrescido de rentabilidade convencionada. Sendo assim, quais são os tipos de CDBs?
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MINHAS ANOTAÇÕES
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REFERÊNCIAS
FORTUNA, E. Mercado financeiro produtos e serviços. 17. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2008.
TRIBUTAÇÃO de 2016 a 2022. Ministério da Fazenda, 4 maio 2023. Disponível em: https://www.
gov.br/receitafederal/pt-br/assuntos/meu-imposto-de-renda/tabelas/2016. Acesso em: 28
jul. 2023.
PAVINI, A. Poupança tem em 2016 a melhor rentabilidade em 10 anos. Exame Invest, 11 jan. 2017.
Disponível em: https://exame.com/invest/minhas-financas/poupanca-tem-em-2016-o-me-
lhor-resultado-em-10-anos/. Acesso em: 28 jul. 2023.
PINHEIRO, J. L. Mercado de Capitais: fundamentos e técnicas. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2014.
TAVARES, R. G.; TAVARES, M. F. T. Títulos públicos federais e suas formas de precificação. In:
CARVALHO, L. de O.; MEDEIROS, O. L. de. Dívida pública: a experiência brasileira. Brasília: Se-
cretaria do Tesouro Nacional, 2009.
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GABARITO
1. De acordo com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Ca-
pitais (Anbima), os Fundos DI buscam reproduzir a rentabilidade do Certificado de Depósito
Interfinanceiro (CDI) e, por essa razão, enquadram-se como fundos referenciados. Via de
regra, são investidores nesse tipo de fundo aqueles que buscam investimentos com baixo
risco e que não querem estar sujeitos às oscilações dos juros do mercado. Por essa razão,
são muito procurados em momentos de instabilidade. Quando você observa que as taxas
de juros estão subindo, isso significa que investir em Fundo DI é uma boa opção. Quando as
taxas de juros caem, a rentabilidade apresenta essa mesma tendência de queda.
3. Opção B. A alternativa B – CDB Prefixado e CDB Pós-fixado à Taxa DI – é a única correta, pois
apresenta os tipos de CDBs. As demais opções são tipos de CDBs.
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TEMA DE APRENDIZAGEM 8
CONHECENDO OS PRODUTOS
DE RENDA VARIÁVEL: ANÁLISE
FUNDAMENTALISTA, TÉCNICA E
MACROECONÔMICA
MINHAS METAS
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Além das condições do mercado, as flutuações nas taxas de juros também afe-
tam a rentabilidade dos títulos de renda variável. Por exemplo, em momentos
de aumento das taxas de juros, esses títulos podem proporcionar rendimentos
mais elevados. Em geral, os investimentos em renda variável oferecem potencial
de crescimento, mas também são menos previsíveis e mais arriscados do que os
investimentos em renda fixa.
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VAMOS RECORDAR?
Estudante, aprenda neste vídeo tudo sobre o que é a bolsa de valores brasileira,
chamada de B3. Recursos de mídia disponíveis no conteúdo digital do ambiente
virtual de aprendizagem.
ANÁLISE FUNDAMENTALISTA
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Administradores de fundos e
Usuário Especulador
investidores no longo prazo
Quadro 1 – Comparação entre as escolas fundamentalista e técnica / Fonte: adaptado de Pinheiro (2014, p. 470).
ANÁLISE TÉCNICA
Por definição, a Análise Técnica é o estudo dos movimentos passados dos preços
e dos volumes de negociação de ativos financeiros, com o objetivo de fazer pre-
visões sobre o comportamento futuro dos preços. Devido à intensa utilização de
gráficos de preços e volumes, esse enfoque de análise também é conhecido como
análise gráfica, e os analistas que a utilizam são chamados grafistas.
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TEORIA DOW
Uma das peças básicas da análise técnica é a chamada Teoria Dow, desenvol-
vida por Charles Dow, uma das figuras mais importantes do mundo financei-
ro e editor do Wall Street Journal no início do século XX. Sem se acomodar
com a criação do Dow Jones Industrial Average, um dos principais índices de
renda variável global, Charles Dow, em 1900, elaborou as primeiras incursões
estatísticas sobre a existência de ciclos no mercado de capitais, formulando
o modelo de três tendências.
A teoria sustenta que as ações negociadas seguem uma tendência de alta ou baixa,
a qualquer momento, e para estudar o mercado é necessário construir uma média
da evolução dos preços, por meio de uma amostra representativa de ativos.
A Teoria de Elliot, criada pelo contador Ralph Nelson Elliot, em 1939, é con-
siderada pelos especialistas da área como uma das principais ferramentas para
localizar ou até antecipar determinadas fases dos ciclos da bolsa.
O Princípio das Ondas proposto por Elliot foi baseado em suas observa-
ções, durante vários anos, de que os movimentos dos integrantes do mercado,
suas tendências e suas mudanças seguem determinado tipo de comportamento
identificável em forma de padrões ou figuras (ondas).
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A P RO F UNDA NDO
Segue análise:
ANÁLISE DE TENDÊNCIAS
a) Tendência de Alta
Dentro de uma tendência de alta, o mercado passará por três fases distintas, cujo
período de duração de cada uma é de difícil mensuração.
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b) Tendência de Baixa
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RESISTÊNCIA RESISTÊNCIA
SUPORTE
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IN D ICAÇ ÃO DE FI LM E
A Grande Aposta
Michael Burry (Christian Bale) é o dono de uma empresa de
médio porte, que decide investir muito dinheiro do fundo que
coordena ao apostar que o sistema imobiliário nos Estados
Unidos irá quebrar em breve. Tal decisão gera complicações
junto aos investidores, já que nunca antes alguém havia apos-
tado contra o sistema e levado vantagem. Ao saber desses in-
vestimentos, o corretor Jared Vennett (Ryan Gosling) percebe
a oportunidade e passa a oferecê-la a seus clientes. Um deles
é Mark Baum (Steve Carell), o dono de uma corretora que en-
frenta problemas pessoais desde que seu irmão se suicidou.
Paralelamente, dois iniciantes na bolsa de valores percebem
que podem ganhar muito dinheiro ao apostar na crise imobi-
liária e, para tanto, pedem ajuda a um guru de Wall Street, Ben
Rickert (Brad Pitt), que vive recluso.
ANÁLISE DE FORMAÇÕES
Uma das formações mais frequentes nos gráficos de séries de preços de ações é a
de “cabeça e ombros”. Ele permite ao analista visualizar uma reversão de tendên-
cia, o que ocorre geralmente após um período de alta (Figura 5).
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IN D ICAÇÃO DE LI V RO
Mercado de Capitais
Autor: Juliano Lima Pinheiro
Editora: Atlas
Sinopse: esta obra aborda os tópicos fundamentais do merca-
do de capitais e as operações que nele podem realizar seus
participantes, visando à criação de subsídios para o entendi-
mento e a operação das bolsas de valores.
ANÁLISE MACROECONÔMICA
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Confira a aula sobre este tema. Recursos de mídia disponíveis no conteúdo digital
do ambiente virtual de aprendizagem.
NOVOS DESAFIOS
Uma estratégia para aproveitar os benefícios tanto dos títulos variáveis quanto dos
de renda fixa é manter um portfólio diversificado que inclua ambos. Isso pode pro-
porcionar um equilíbrio entre a segurança dos títulos de renda fixa e o potencial de
retornos mais elevados dos títulos de renda variável. Por exemplo, é possível investir
60% do seu portfólio em títulos de renda variável e 40% em títulos de renda fixa.
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AUTOATIVIDADE
1. A Teoria de Dow é um dos principais conceitos utilizados como base para a análise técnica,
que é tão importante no cotidiano dos investidores. Ela dá suporte para o entendimento e
o estudo exato das variações dos gráficos dos ativos. Ao observar os preços, é importante
ter uma visão aprofundada diante dos movimentos que eles apresentam. Essa oscilação
pode ter várias origens, o que possibilita diferentes perspectivas de mercado. A Teoria de
Dow ajuda o investidor a ter uma percepção adequada no momento da análise técnica.
Diante do exposto, disserte sobre a Teoria de Dow.
a) I, apenas.
b) III, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
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AUTOATIVIDADE
3. A Teoria de Elliot, criada pelo contador Ralph Nelson Elliot, em 1939. O Princípio das On-
das, proposto por Elliot, foi baseado em suas observações, durante vários anos, de que
os movimentos dos integrantes do mercado, suas tendências e suas mudanças seguem
determinado tipo de comportamento identificável em forma de padrões ou figuras (ondas).
Diante do exposto, analise os itens sobre Teoria das Ondas de Elliot:
I - Considerada pelos especialistas da área como uma das principais ferramentas para
localizar ou até antecipar determinadas fases dos ciclos da bolsa.
II - A teoria sustenta que as ações negociadas seguem uma tendência de alta ou baixa, a
qualquer momento.
III - Para estudar o mercado, é necessário construir uma média da evolução dos preços, por
meio de uma amostra representativa de ativos.
IV - Uma das peças básicas da análise técnica é a chamada Teoria de Elliot.
a) I, apenas.
b) II e IV, apenas.
c) III e IV, apenas.
d) I, II e III, apenas.
e) I, II, III e IV.
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REFERÊNCIAS
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GABARITO
1. Uma das peças básicas da análise técnica é a chamada Teoria Dow, desenvolvida por Charles
Dow, uma das figuras mais importantes do mundo financeiro e editor do Wall Street Journal,
no início do século XX. Sem se acomodar com a criação do Dow Jones Industrial Average, um
dos principais índices de renda variável global, Charles Dow, em 1900, elaborou as primeiras
incursões estatísticas sobre a existência de ciclos no mercado de capitais, formulando o
modelo de três tendências.
A teoria sustenta que as ações negociadas seguem uma tendência de alta ou baixa, a qual-
quer momento, e para estudar o mercado é necessário construir uma média da evolução
dos preços, por meio de uma amostra representativa de ativos.
Segundo a teoria, o mercado terá tendência de alta quando um dos índices superar um pico
anterior importante, e o outro índice o confirmar por também se apresentar em alta. Para
uma tendência de baixa, o procedimento é igual, lendo-se “vale” onde foi dito “pico”, com a
direção dos preços sendo para baixo.
2. Opção E. Os itens I, II e III estão corretos, pois se referem aos fatores que determinam o valor
da empresa.
3. Opção A. O item I é correto, pois se refere à Teoria das Ondas de Elliot. Os itens II, III e IV estão
errados por abordar características da Teoria Dow.
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TEMA DE APRENDIZAGEM 9
MERCADO DE AÇÕES E
DE DERIVATIVOS
MINHAS METAS
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VAMOS RECORDAR?
Estudante, neste vídeo, aprenda sobre como funciona o Mercado de Ações.
Recursos de mídia disponíveis no conteúdo digital do ambiente virtual de
aprendizagem.
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■ Tipos de ações: existem dois tipos de ações: Ação Ordinária e Ação Pre-
ferencial. As ações ordinárias são as que conferem a seu titular o direito
de voto nas Assembleias de Acionistas. As ações preferenciais são ações
sem direito de voto. Estas, portanto, não conferem a seu titular o direito
de voto ou estão sujeitas a restrições no exercício desse direito. O número
de ações preferenciais das sociedades anônimas, conforme determinação
da nova Lei n° 10.303 das Sociedades Anônimas – Lei das S/A, promul-
gada em 31/10/2001, não pode ultrapassar a metade (50%) do capital
social (total das ações por ela emitidas). Essa restrição se aplica apenas
às sociedades anônimas criadas a partir dessa data.
■ Vantagens das ações preferenciais: prioridade no reembolso do capital,
com prêmio ou sem ele e prioridade no recebimento de dividendos.
■ Objetivo das empresas ao lançarem ações: o lançamento de ações na
Bolsa de Valores é uma alternativa de longo prazo para arrecadação de
capital (financiamento), por meio do qual a empresa fica livre dos altos
juros cobrados por bancos e financeiras.
■ Governança corporativa: é o sistema pelo qual as organizações são
dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo as práticas e os rela-
cionamentos entre proprietários, conselho de administração, diretoria e
órgãos de controle. As boas práticas de Governança Corporativa conver-
tem princípios em recomendações objetivas, alinhando interesses com a
finalidade de preservar e otimizar o valor da organização, facilitando seu
acesso ao capital e contribuindo para a sua longevidade.
■ Novo mercado: o Novo Mercado foi lançado no ano 2000 e estabeleceu
desde sua criação um padrão de governança corporativa altamente dife-
renciado. A partir da primeira listagem, em 2002, ele se tornou o padrão
de transparência e governança exigido pelos investidores para as novas
aberturas de capital. As companhias listadas no Novo Mercado só podem
emitir ações com direito de voto, as chamadas ações ordinárias (ON).
■ Volatilidade da Bolsa de Valores: o que faz os preços subirem ou des-
cerem (volatilidade) é a alta ou baixa quantidade de compradores e ven-
dedores, respectivamente. Quando a procura é maior, o preço sobe; e
quando a oferta é maior, o preço desce. Esse movimento é ilustrado como
a briga dos touros, que representam a força compradora; e dos ursos, que
representam a força vendedora.
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T E MA DE A PRE ND IZAGEM 9
Para ilustrar a interação entre a força dos compradores (touros) e dos vendedores
(ursos), observe o Índice de Força Relativa (Stock RSI), conforme Figura 1.
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MERCADO À VISTA
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(Carlos Hilsdorf)
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Em que:
Kt = taxa de retorno durante o período t.
Pt = preço (valor) do investimento no fim do período t.
Pt−1 = preço (valor) no início do período, ou seja, tempo t-1.
Ct = fluxo de caixa recebido do investimento no período de t-1 a t.
Para exemplificar, considerando os ativos a seguir e as cotações extraídas da Pla-
taforma Tradezone (XPi), vamos calcular a RENTABILIDADE, conforme segue:
Calculando, temos:
( Pt Pt 1) Ct (30, 51 25, 99) 0, 00
Kt 0, 1739 17, 39%
Pt 1 25, 99
Além do mercado à vista, quando nos referimos à compra e venda de ações, existem:
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MERCADO DE DERIVATIVOS
Como o próprio nome sugere, DERIVATIVO é algo que deriva de alguma coisa.
Isto é, algum ativo financeiro que depende de outro ativo financeiro para poder
ter referência, possuindo uma forte correlação entre ambos. Exemplos:
PARTICIPANTES
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A competência para regulação de derivativos no Brasil até 2011 era dividida entre
CVM e BCB, sendo a CVM responsável exclusivamente pelos derivativos cujos
ativos subjacentes eram descritos como valores mobiliários no Art. 2° da Lei n°
6.385/76, como ações, debêntures e índices representativos de ações. O Banco
Central do Brasil, por sua vez, possuía a competência residual para a regulação
dos demais derivativos, como contratos futuros e de opções sobre câmbio e juros.
Com a promulgação da Lei n° 10.198/2001, ocorreu uma mudança do concei-
to doutrinário de valor mobiliário, que afetou a regulação de derivativos no Brasil
e passou a abrigar no direito brasileiro um conceito mais amplo de valor mobiliá-
rio, inspirado pelo leading case SEC vs W.J. Howey do direito norte-americano.
Nesse sentido, a partir de 2001, todos os derivativos passaram a ser regulados pela
CVM, independentemente da natureza jurídica do ativo subjacente (valor mobiliário
ou não). No entanto, a Decisão Conjunta CVM Bacen n°10/2002, estabeleceu que
as normas até então editadas pelo CMN e BCB (ex.: Resolução CMN n° 1.190/1986)
permaneceriam vigentes até que fossem editadas normas específicas pela CVM.
Os derivativos são ativos financeiros cujos valores e características de ne-
gociação estão amarrados aos ativos que lhe servem de referência. A palavra
derivativo vem do fato de que o preço do ativo é derivado de um outro. Surgiu
da necessidade do produtor rural garantir um preço mínimo para sua safra.
Os derivativos podem ser classificados em:
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T E MA DE A PRE ND IZAGEM 9
No que diz respeito aos agentes que atuam no mercado de derivativos, destaca-se
a atuação preponderante de instituições financeiras e investidores institucionais
nacionais, que estão sujeitos aos riscos a seguir (Figura 2).
Figura 2 – Clearing de Derivativos com as principais fontes de risco / Fonte: Silva (2017, p. 157).
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U N I AS S E LVI
E M FO CO
Confira a aula sobre este tema. Recursos de mídia disponíveis no conteúdo digi-
tal do ambiente virtual de aprendizagem.
NOVOS DESAFIOS
Nos mercados de ações, ocorre a interação entre compradores e vendedores para
negociar ações de empresas que são de capital aberto. Eles desempenham um
papel crucial em uma economia de livre mercado, pois proporcionam um acesso
mais democrático para investidores participarem do comércio de capitais. Além
disso, contribuem para uma precificação mais eficiente e uma negociação mais
otimizada.
No mundo profissional, os gestores enfrentam uma grande pressão, especial-
mente por lidarem com o dinheiro de terceiros e estarem sujeitos a ações muitas
vezes imprevisíveis do mercado financeiro.
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AUTOATIVIDADE
1. No final dos anos 1990, foram implementados, no Brasil, os conceitos de Home Broker e After
Market. No primeiro, os clientes passam a operar eletronicamente, via internet, por meio dos
sites das corretoras de valores. No segundo, estende-se o horário do pregão eletrônico, que
passa a funcionar após as 18h e até as 22h para atender o Home Broker. Diante do exposto,
disserte sobre os tipos de ações.
I - Corretagem.
II - Custódia.
III - Emolumentos.
a) I, apenas.
b) III, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
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AUTOATIVIDADE
I - Ordem a mercado.
II - Ordem administrada.
III - Ordem limitada.
IV - Ordem casada.
V - Ordem de financiamento.
a) I, apenas.
b) II e IV, apenas.
c) III e IV, apenas.
d) I, II e III, apenas.
e) I, II, III, IV e V.
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MINHAS ANOTAÇÕES
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REFERÊNCIAS
B3. B3: a bolsa do Brasil. c2023. Para você. Disponível em: https://www.b3.com.br/pt_br/para-
-voce. Acesso em: 17 out. 2023.
RICHARD, R. Por dentro das finanças internacionais. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000.
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GABARITO
1. Tipos de ações: existem dois tipos de ações - Ação Ordinária e Ação Preferencial. As ações
ordinárias são as que conferem a seu titular o direito de voto nas Assembleias de Acionistas.
As ações preferenciais são ações sem direito de voto. Estas, portanto, não conferem a seu
titular o direito de voto ou estão sujeitas a restrições no exercício desse direito. O número de
ações preferenciais das sociedades anônimas, conforme determinação da nova Lei 10.303
das Sociedades Anônimas – Lei das S/A, promulgada em 31/10/2001, não pode ultrapassar
a metade (50%) do capital social (total das ações por ela emitidas). Essa restrição se aplica
apenas às sociedades anônimas criadas a partir desta data.
2. Opção E. Os itens I, II e III estão corretos, pois se referem aos tipos de despesas incorridas
na negociação de ações.
3. Opção E. Os itens I, II, III, IV e V estão corretos, pois se referem aos principais tipos de ordem
de compra e venda no mercado à vista.
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MINHAS ANOTAÇÕES
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MINHAS ANOTAÇÕES
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