Priscila Natalia Pires

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PRISCILA NATALIA PIRES

A PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL

Santa Bárbara D' Oeste


2022
PRISCILA NATALIA PIRES

A PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


à Anhanguera Educacional, como requisito
parcial para a obtenção do título de graduado
em Psicologia.

Orientadora: Nayara Alves

Santa Bárbara D' Oeste


2022
PRISCILA NATALIA PIRES

A PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


à Anhanguera Educacional, como requisito
parcial para a obtenção do título de graduado
em Psicologia.

BANCA EXAMINADORA

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Santa Bárbara D' Oeste, ______ de __________ de 2022.


Dedico este estudo a minha família que tanto amo
AGRADECIMENTOS

Primeiramente agradeço a Deus que me proporcionou a oportunidade de fazer


a graduação e me sustentou até aqui. Sem Ele nada seria possível.
Aos meus pais Divino e Rute que sempre me apoiaram e me incentivaram.
Amo muito vocês.
Agradeço minhas amigas Maeli, Deize, Naiara, Kenia, Yasmin, Marta e Sérgio
que sempre me ajudaram e encorajaram a não desistir trazendo alegria nos dias
mais difíceis.
Minha parceira de estágio Caroline Silva Assunção que sempre me ajudou e
acreditou em mim. Nossas experiências foram incríveis e vou levar ao longo da
minha caminhada.
E aos meus professores Samuel, Eugênio, Virgílio, Márcio, Wagner, José
Rodrigo, Maísa Alice, Jaqueline Amorin, Jaqueline Ferreira, Janaína, Simone,
Daniella, Aline, Carla, Dianniffer, Teresa, Ana Cláudia e Renata que compartilharam
suas experiências e conhecimentos e me ajudaram a trilhar essa jornada.
Agradeço também minha orientadora pelo auxílio e concretização deste
trabalho. A todos, deixo a minha eterna gratidão.
“Psicólogo é quem segura a mão do outro com o ouvido”

Kenny Teschiedell
PIRES, Priscila Natalia. A Psicologia do desenvolvimento infantil. 2022. 29
folhas. Trabalho de Conclusão de Curso de Psicologia. Faculdade Anhanguera
Educacional, Santa Bárbara D' Oeste, 2022.

RESUMO
Esta pesquisa propõe-se a descrever a respeito da Psicologia do Desenvolvimento
Infantil. Já os objetivos específicos são: discorrer sobre o desenvolvimento
emocional/afetivo, cognitivo, social e psicomotor da criança; discutir sobre a
importância do brincar no desenvolvimento infantil; e, descrever o papel do psicólogo
infantil e sua contribuição para o desenvolvimento da criança e seus diferentes
estágios. A metodologia adotada para este trabalho é a pesquisa documental, ou
seja, a pesquisa eminentemente teórica, de revisão de literatura, através da seleção
de artigos acadêmicos, e-books, livros e revistas eletrônicas referente ao período de
2012 a 2022. Com os estudos evidencia-se de que o desenvolvimento infantil é uma
temática que traz consigo muito aprendizado advindo de que o mesmo engloba
diversos aspectos relevantes e em cada uma de suas fases, existe seu valor e que
este processo deve seguir todas as suas fases, fazendo com que a criança se
desenvolva conforme sua evolução.

Palavras-chave: Desenvolvimento Infantil; Brincar; Estágios; Psicologia; Criança.


PIRES, Priscila Natalia. The Psychology of Child Development. 2022. 29 folhas.
Psychology Course Completion Paper. Anhanguera Educational College, Santa
Bárbara D' Oeste, 2022.

ABSTRACT

This research proposes to describe about the Psychology of Child Development. The
specific objectives are: to discuss the child's emotional/affective, cognitive, social and
psychomotor development; discuss the importance of playing in child development;
and, describe the role of the child psychologist and his contribution to the child's
development and its different stages. The methodology adopted for this work is
documentary research, that is, eminently theoretical research, literature review,
through the selection of academic articles, e-books, books and electronic journals
referring to the period from 2012 to 2022. With the studies it is evident that child
development is a theme that brings with it a lot of learning arising from the fact that it
encompasses several relevant aspects and in each of its phases, there is its value
and that this process must follow all its phases, making the child develops according
to his evolution.

Key-words: Child Development; To play; Stages; Psychology; Child.


LISTA DE SIGLAS

EI Educação Infantil
XX Vinte
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO................................................................................................ 11

2. O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA........................................................ 13
2.1 O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO......................................................... 15
2.2 O DESENVOLVIMENTO SOCIAL................................................................ 15
2.3 O DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR..................................................... 16
2.4 O DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL/ AFETIVO...................................... 16

3. O BRINCAR: SUA RELEVÂNCIA NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL.... 18

4. O PAPEL DO PSICÓLOGO INFANTIL E O DESENVOLVIMENTO DA


CRIANÇA............................................................................................................ 22
4.1 O ATENDIMENTO INFANTIL E A LUDOTERAPIA...................................... 23

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................... 26

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................. 27
11

1. INTRODUÇÃO

Ao longo da vida, o ser humano passa por diversas transformações. Desde a


vida intrauterina até o envelhecimento, talvez não seja exagero dizer que os
humanos são uma das espécies que mais sofrem mudanças radicais, tanto nos seus
aspectos físicos quanto psíquicos e sociais. A psicologia do desenvolvimento tem
como objetivo estudar as mudanças não idiossincráticas, ou seja, mudanças que
não se referem somente à particularidade de cada indivíduo, mas podem ser mais
ou menos generalizáveis dentro de algum grupo ou contexto (FOLQUITTO, 2022).
Compreende-se desenvolvimento como mudanças as quais ocorrem ao longo
da vida, de maneira coordenada e relativamente duradoura e que afetam as
estruturas físicas e neurológicas, os processos de pensamento, as emoções, as
formas de interação social e diversos outros comportamentos. Gradativamente, torna
a criança mais competente para responder às suas necessidades e às do seu meio,
considerando seu contexto de vida (VILLACHAN-LYRA et al., 2018).
A psicologia do desenvolvimento procura descrever, definir e compreender os
elementos e aspectos determinantes dos processos evolutivos humanos, de
indivíduos e grupos tratando-se de uma área multidisciplinar e em constante
evolução, que contribui com relevantes referências a respeito da natureza do ser
humano e suas complexas interações estabelecidas em diferentes contextos e
tempos históricos (FOLQUITTO, 2022).
O problema de pesquisa definido para este estudo é: “Quais são os principais
fatores os quais podem impactar o desenvolvimento infantil?”.
Portanto, esta pesquisa propõe-se a descrever a respeito da Psicologia do
Desenvolvimento Infantil. Já os objetivos específicos são: discorrer sobre o
desenvolvimento emocional/afetivo, cognitivo, social e psicomotor da criança; discutir
sobre a importância do brincar no desenvolvimento infantil; e, descrever o papel do
psicólogo infantil e sua contribuição para o desenvolvimento da criança e seus
diferentes estágios.
A justificativa deste estudo deve-se ao fato de que a psicologia do
desenvolvimento infantil é uma temática a qual vêm ganhando cada vez mais
olhares e atenção devido ao fato de que as etapas do desenvolvimento infantil
iniciam-se com a gestação e neste sentido, ter conhecimento a respeito disto é
essencial.
12

Esta pesquisa será de grande contribuição para estudos científicos futuros


sendo mais uma fonte de conhecimento a respeito deste importante
desenvolvimento pelo qual a criança passa e que juntamente a ele traz, tendo em
vista que a psicologia do desenvolvimento busca compreender os fatores que
promovem as mudanças de comportamento durante a infância.
A metodologia adotada para este trabalho é a pesquisa documental, ou seja,
a pesquisa eminentemente teórica, de revisão de literatura, através da seleção de
artigos acadêmicos, e-books, livros e revistas eletrônicas. O material selecionado
será referente ao período de 2012 a 2022 com as seguintes palavras-chaves:
Desenvolvimento Infantil; Brincar; Estágios; Psicologia; Criança. Artigos e livros
foram selecionados de acordo com sua relevância e atualidade, sendo retirados de
sistemas de banco de dados acadêmicos e científicos on-line: Google Acadêmico,
Biblioteca Virtual Universitária, SCIELO.
13

2. O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA

Segundo Gonzalez-Mena (2015) o desenvolvimento infantil é o estudo de


como as crianças mudam conforme envelhecem e ao longo dos anos, os
pesquisadores nessa área criaram teorias as quais exploram o desenvolvimento
físico, cognitivo, emocional, social e comportamental das crianças, teorias as quais
mantêm sua relevância no campo da educação infantil (EI) até hoje.
Os primeiros anos da criança são muito importantes e neste sentido Maluf
(2013) afirma que eles são decisivos na formação da criança, afinal, se trata de um
período em que ela está construindo sua identidade e grande parte de sua estrutura
física, afetiva e intelectual. Sobretudo, nesta fase, é preciso adotar diversas
estratégias.
O campo do desenvolvimento infantil concentra-se no estudo científico dos
processos sistemáticos de mudança e estabilidade e crianças. Os cientistas do
desenvolvimento consideram os aspectos em que as crianças mudam da concepção
à adolescência e as características que se mantêm relativamente estáveis. O estudo
do desenvolvimento infantil faz parte da análise mais ampla sobre o
desenvolvimento humano, o qual abrange o ciclo completo da vida humana, da
concepção à morte, e é organizado em torno de períodos e domínios do
desenvolvimento (MARTORELL, 2014).
Segundo Papalia e Martorell (2022) as influências sobre o desenvolvimento
podem ser descritas de duas formas principais. Algumas influências são internas e
motivadas pela hereditariedade e por processos biológicos. A hereditariedade pode
ser conceituada como uma jogada de dados genética, consistindo em traços e
características inatas fornecidas pelos pais biológicos da criança. Outras influências
vêm do ambiente externo ao corpo, iniciando na concepção, com o ambiente pré-
natal do útero e continuado a vida toda. A influência relativa da natureza
(hereditariedade e processos biológicos) e da experiência (influências ambientais) é
tema de debates acirrados, e os teóricos discordam sobre quanto peso dar a cada
fator.
Conforme Pereira (2018) o desenvolvimento é contínuo. A criança se
desenvolve de forma contínua, desde os primeiros dias de vida. Ao nascer ela
possui movimentos com certas características; algumas destas desaparecem e
outras evoluem até chegar à precisão do desenvolvimento. Cada criança é única. O
14

desenvolvimento é comum a todas elas, entretanto, as diferenças de caráter, as


possibilidades físicas, as vivências, o meio e o ambiente familiar evidenciam que,
com a mesma idade, crianças perfeitamente “normais” comportam-se de maneiras
distintas.
O desenvolvimento é complicado, é um fenômeno complexo e multifacetado,
moldado por arcos de influência os quais interagem entre si, assim, o
desenvolvimento deve ser estudado com a utilização de múltiplas disciplinas e a sua
interpretação deve ser informada por diversas orientações técnicas e de pesquisa
(PAPALIA; MARTORELL, 2022).
Para os autores Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) o desenvolvimento é um
processo contínuo o qual começa na concepção e cessa com a morte e envolve
todos os aspectos do comportamento humano e, em consequência, só pode ser
separado em “domínios”, “estágios” ou “faixas etárias” de maneira artificial. E
relevante ter em mente a noção do conceito de desenvolvimento ao longo de toda a
vida.
O desenvolvimento humano é um processo intrínseco o qual se inicia no
momento da fecundação e transcorre por todas as etapas da vida, do qual o mesmo
não se limita ao desenvolvimento motor, mas engloba processos cognitivos,
educacionais, dentre outros. O ser humano nasce com uma série de possibilidades
motoras e que a maior parte dos comportamentos motores é representada por
reflexos involuntários tendo como função garantir a sobrevivência do bebê e servir
de base para seus futuros desempenhos de habilidades que serão adquiridas ao
longo do tempo, não sendo apresentado por momentos de modificações radicais, ou
seja, sua evolução é gradual e contínua, entretanto, em alguns momentos ocorrerão
maiores alterações sendo isto parte de uma evolução normal do ser humano
(HENRIQUE; SILVA, 2021).
Importante ainda ressaltar, segundo Brites (2020) que todas as etapas do
desenvolvimento devem ser valorizadas, o que nem sempre é fácil no mundo
imediatista em que se vive, em que as crianças têm as agendas cada vez mais
lotadas. Por mais deslumbrados que os adultos fiquem com a esperteza das
crianças, elas não podem ser forçadas a queimar etapas, ou seja, a avançar antes
de estarem preparadas.
Neste contexto Costa (2017) afirma que vive-se numa época em que,
visivelmente, as crianças sentem mais a pressão dos adultos sobre seus fatores de
15

desenvolvimento existindo uma verdadeira corrida para a aceleração do seu


desenvolvimento, em especial no que diz respeito à sua inteligência ou habilidades
técnicas, não somente em artes ou esportes, mas em línguas estrangeiras,
computação e outros conhecimentos e aptidões os quais lhes deverão ser úteis no
futuro, segundo a visão dos adultos. As crianças são verdadeiramente privadas de
seu modo de ser criança a fim de que se tornem adultos em miniatura.

2.1 O Desenvolvimento Cognitivo

O desenvolvimento cognitivo humano decorre do desenvolvimento de


processos de transmissão cultural, de um processo de interação compartilhada entre
dois sujeitos inseparáveis, o que ensina e o que aprende (FONSECA, 2019).
Segundo os autores Veríssimo et al. (2022) o desenvolvimento cognitivo
depende do envolvimento e a boa desenvoltura de outras funções que o alicerçam,
como a linguagem, a coordenação motora e o suporte afetivo-emocional. Viver em
um ambiente saudável tanto do ponto de vista biológico quanto afetivo é muito
relevante.

2.2 O Desenvolvimento Social

Conforme os autores Silva, Lima e Machado (2020) citando Carvalho (1999) o


desenvolvimento social do ser humano envolve um sistema de relações com
diferentes níveis de complexidade os quais contemplam, numa perspectiva
integrada, aspectos sócio-culturais e filogenéticos. Deve-se considerar que diversos
aspectos do desenvolvimento infantil só podem ser mais bem compreendidos
quando a criança é vista como um membro contribuinte de uma rede de relações e
neste setindo pode-se destacar pelo menos três papéis das relações para o
processo de desenvolvimento social da criança. Primeiramente, as relações são o
contexto no qual ocorre a maior parte da socialização. A aquisição de habilidades,
tais como a de comunicação e de regulação das emoções é influenciada pelas
relações com pessoas significativas, próximas à criança. Segundo, as relações
constituem a base a qual permite à criança desenvolver sua autonomia. Um apego
seguro entre a criança e sua mãe, ou outra figura substituta, promove a exploração
do meio e favorece o desenvolvimento de um senso de competência no indivíduo.
16

Terceiro, não somente as relações que a criança observa como também aquelas das
quais na sua infância, servem como modelos relevantes a serem utilizados na
construção de suas futuras relações.

2.3 O Desenvolvimento Psicomotor

Conforme Pereira (2018) o desenvolvimento psicomotor engloba o


desenvolvimento funcional de todo o corpo e suas partes e é através dele que a
criança deixa de ser a criatura frágil da primeira infância e transforma-se numa
pessoa livre e independente do auxílio alheio. Uma estreita ligação une as
aquisições psicomotoras e relações afetivas. A maneira como o sujeito se expressa
com o corpo traduz sua disposição ou suas indisposições com coisas ou pessoas.
Pelos estudos e práticas psicomotoras, cria-se uma possibilidade de melhorar a vida
social e afetiva das crianças, tornando precisas suas noções corporais e fazendo
com que adquiram gestos precisos e adequados às inúmeras situações encontradas
na vida.
Ainda, segundo a autora, o desenvolvimento psicomotor vai ser dirigido pela
sucessiva integração dos seguintes fatores: precisão, rapidez e força muscular. Para
que a criança tenha um bom desenvolvimento psicomotor é preciso que a mesma
tenha uma boa evolução motora (PEREIRA, 2018).
Neste sentido, segundo Costa e Moura (2019) é bastante conhecida a
relevância da experiência motora para o desenvolvimento psicomotor. A qualidade
desta experiência, bem como a sua diversidade, são consensualmente aceitos como
essenciais para um desenvolvimento psicomotor equilibrado e ajustado.

2.4 O Desenvolvimento Emocional/ Afetivo

Conforme Limeira (2016) o aspecto afetivo-emocional é o modo particular de


o indivíduo desenvolver sentimentos em relação a outras pessoas, de expressar e
controlar suas emoções, como por exemplo, o medo de uma criança diante de
lugares desconhecidos. A sexualidade também faz parte desse processo.
As emoções com frequência consideradas expressões automátocas e
momentárias as quais surgem em determinadas circunstâncias, estão relacionadas
aos estados de ânimo, que têm maior duração e se relacionam com o que se
17

denomina temperamento que seria uma característica individual de origem biológica


e o constituria como que um estilo de conduta, ou seja, os indivíduos se diferenciam
pelo temperamento (DELVAL, 2013).
18

3. O BRINCAR: SUA RELEVÂNCIA NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL

Diversas pesquisas têm relevado o valor do brincar para o desenvolvimento


infantil, em seus diversos aspectos tais como atividade cognitiva, habilidades
motoras, aprendizagem, expressão dos afetos, para citar alguns.; enfim, um leque
significativo de benefícios promovidos pela atividade lúdica livre ou especializada
(AFFONSO, 2022).
Compreende-se o brincar como uma atividade lúdica espontânea e prazerosa
a qual envolve a oportunidade da descoberta, da criatividade e de autoexpressão. O
ato de brincar possibilita o desenvolvimento da coordenação motora, da cognição,
da linguagem e das interações sociais, assumindo, portanto, um relevante papel no
desenvolvimento neuropsicomotor de qualquer criança. O brincar é a forma pela qual
a criança se expressa e é por meio dele que a criança experimenta o mundo e
ensaia novas possibilidades de resolução de conflitos internos (VERÍSSIMO et al.,
2022).
Atividades lúdicas proporcionam a criança um encontro com diferentes
sentimentos, suecesso, tristeza, frustração, alegrias e isso irá lhe preparar para
atividades futuras, pois irá ajudar a estruturar sua personalidade e maturidade
maximizando suas relações de confiança estimulando a autoestima (SILVA et al.,
2019).
O brincar está associado ao lúdico o qual tem sua origem na palavra latina
ludus e tem por significado aquilo que é relativo a jogo, ao brinquedo ou atividade a
qual vise mais ao divertimento ou ao prazer. A sua manifestação surge na infância e
na adolescência sob a forma de jogo (AFFONSO, 2022).
A brincadeira não serve somente para entreter, através dela, os pequenos
“experimentam” o mundo: testam habilidades (físicas e cognitivas); aprendem
regras; treinam as relações sociais e isso sem contar que, ao brincar, eles têm a
chance de simular situações e conflitos e, assim, compreender e organizar as
próprias emoções, portanto, não é à toa, que o brincar é um direito de todas as
crianças, garantido pela Constituição Federal e pelo Estatuto da Criança e do
Adolescente (BRITES, 2020).
Conforme Garvey (2015) a brincadeira atrai professores, pais, cientistas
sociais e crianças pela mesma razão, ela permite um número ilimitado de
19

possibilidades de experimentar novas ideias e elaborar ideias antigas recombinando-


as e retrabalhando-as à luz de novas descobertas.
O brincar é uma dinâmica intrínseca ao comportamento infantil que implica,
assim como outras atividades de cunho sociocultural, aprendizagens e elaborações,
construídas através de representações, vivências criativas, imaginação,
contextualização do tempo e espaço, entre outros. A atividade lúdica comporta a
brincadeira, que, por conseguinte e mais especificamente, comporta o jogo,
instrumento o qual promove o desenvolvimento da linguagem e da cognição
(DANTAS, 2017). Cognição pode ser definida como o ato ou processo de
conhecimento pelo qual a atividade intelectual se expressa, levando o indivíduo a
pensar e avaliar como cumprir uma tarefa ou uma ativiade social (VERÍSSIMO et al.,
2022).
Para Affonso (2022) há diversas definições de brincar, assim como verbo
transitivo indireto e como verbo intransitivo. Brincar como verso transitivo indireto
significa manusear alguma coisa distraidamente para ocupar-se ou por compulsão;
divertir-se, fingindo exercer uma atividade, por exemplo, brincarde ler. É fazer
zombaria, debochar, escarniar. Como verbo intransitivo significa agitar-se com
movimentos graciosos, mover-se livremente; tremelicar; apresentar-se à vista; exibir-
se; evidenciar-se, como por exemplo, um sorriso indefinido brincava-lhe nos lábios.
O brincar afasta-se da vida corrente não somente pela sua duração, mas
principalmente pela sua liberdade e pelo prazer. Para a criança, o brincar é a própria
vida, um momento mágico em que passa do real para o imaginário, do espontâneo
para o simbólico, do atual para o passado ou para o futuro. O brincar nasce da
natureza humana, embora se relacione grandemente com a cultura, assim, a
ludicidade humana reflete a natureza da espécie, mas é fruto, também, do tempo
vivido (JOIA, 2018).
Para Garvey (2015) o brincar é mais frequente em um período de uma
expansão dramática do autoconhecimento, do conhecimento do mundo físico e
social e dos sistemas de comunicação: assim pode-se ter a expectativa de que o
brincar esteja complexamente relacionado com essas áreas de desenvolvimento.
O simples ato de brincar torna-se muito relevante para o desenvolvimento e
interação da criança com o mundo ao seu redor. Desde os primeiros meses de vida
se é estimulado a sorrir, interagir com as pessoas e o meio. Desde os primeiros dias,
os pais, tios, tias, avós, entre outros, interagem com a criança, estimulando assim a
20

interação e a descoberta com o mundo exterior. Por meio das brincadeiras é que as
crianças realizam suas primeiras escolhas e aprofundam temas e assuntos
vivenciados pelos adultos, os quais no decorrer do tempo as mesmas necessitam
entender (BESERRA; BESERRA, 2021).
Conforme Charles Junior (2016) o brincar possibilita o processo de
socialização da criança e sua integração à sociedade. Uma vez que brincando a
criança interage com crianças e também com adultos, experimenta, cria e orienta-se
por regras, também imita outras crianças e adultos e age sobre objetos
ultrapassando possibilidades, ou seja, sua imaginação faz com que um simples
pedaço de madeira torne-se um barco o qual navega por diversos rios. Um pedaço
de tecido torna-se uma capa de seu super herói preferido e tudo isso graças ao olhar
modificado que a imaginação lúdica dá ao objeto visualizado e sua interação com o
mesmo.
Brites (2020) ainda ressalta que muita gente não valoriza os momentos que a
criança passa brincando, o que pode custar caro lá na frente. A brincadeira não
serve somente para entretar, através dela, os pequenos “experimentam” o mundo:
testam habilidades (físicas e cognitivas); aprendem regras; treinam as relações
sociais e isso sem contar que, ao brincar, possuem a chance de simular situações e
conflitos e, assim compreender e organizar as próprias emoções. Não é à toa,
portanto, que o brincar é um direito de todas as crianças, garantido pela Constituição
Federal e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.
Os autores Delchiaro et al. (2017) ressaltam a relação da escola e o
desenvolvimento infantil, enfatizando que algumas atividades podem auxiliar no
desenvolvimento e aprendizagem das crianças, tais como brincadeiras de
movimento ao ar livre, artes utilizado diversas técnicas, contação de histórias, dança
e música, mudança de decoração da sala onde a criança fica. Um ambiente amplo e
arejado ajudará na prática pedagógica. A escola é um ambiente o qual possibilita à
criança vivencar novas relações com o adulto e com outras crianças, além de
proporcionar atividades socialmente necessárias para o desenvolvimento integral.
À escola cabe garantir a aprendizagem de habilidades e conteúdos precisos à
vida em sociedade, podendo contribuir no processo de inserção social das novas
gerações oferecendo instrumentos de compreensão da realidade local e
favorecendo a participação dos educandos em relações sociais cada vez mais
amplas e também diversificadas (FALSARELLA, 2021).
21

Jardim et al. (2020) reforçam, segundo Heaslip (2006) que o adulto tem um
importante papel no brincar, sendo que este papel não é passivo nem ativo, mas sim
proativo. Embora um ambiente de brincar livre tenha potencial para estimular a
aprendizagem efetiva, ele precisa ser cuidadosamente estruturado. O adulto tem um
papel de intervir destacando que o estilo da intervenção é decisivo. O professor
precisa perceber o momento em que a criança necesita de ajuda, motivação,
incentivo e raciocínio. Cabe ao professor o planejamento da brincadeira educativa,
devendo estes providenciarem os recursos precisos, incluindo o tempo, as áreas
reservadas para os diferentes tipos de brincadeiras, os materiais adequados para
cada uma e à disposição dos grupos de crianças as quais querem se envolver. Ao
proporem brincadeiras, estes profissionais podem procurar meios de estimular o
interesse e imaginação das crianças, planejando passeios, mostrando filmes ou
leitura de um livro relacionado ao tópico da brincadeira.
22

4. O PAPEL DO PSICÓLOGO INFANTIL E O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA

Psicólogos infantis trabalham diretamente com crianças de todas as idades


para ajudar a identificar e administrar transtornos mentais e do comportamentoe
superar eventos traumáticos (MARTORELL, 2014).
O estudo do desenvolvimento humano compreende conhecer as
características comuns nas diferentes faixas etárias da vida humana. A
compreensão de tais aspectos para a educação se torna relevante na medida em
que o planejamento do ensino implica em conhecer quem é e como se desenvolve o
aluno. Neste sentido, a Psicologia do Desenvolvimento utiliza-se de métodos de
observação e experimentação, dentre os quais dois métodos se destacam: o
longitudinal e o transversal (PIOVESAN et al., 2018).
Para Feldman (2015) o psicólogo do desenvolvimento estuda a interação
entre o desenrolar de padrões de comportamentos biologicamente predeterminados
e um ambiente dinâmico em constante mutação. eles indagam como o background
genético afeta o comportamento durante a vida e se a hereditariedade limita o
potencial. Igualmente, eles procuram compreender a maneira como o ambient
etrabalgo comm ou contra, as capacidades genéticas, como o mundo em que se
vive afeta o desenvolvimento e como se pode ser encorajado a atingir o potencial
pleno.
Conforme Martorell (2014) os psicólogos do desenvolvimento centram-se nas
questões do cilo de vida ou desenvolvimentistas da concepção até a morte, diversas
vezes especializando-se em um estágio específico do ciclo de vida. Um psicólogo do
desenvolvimento pode trabalhar em um hospital, uma clínica particular, em um lar
para adolescentes ou em uma instituição para idosos. Tais profissionais podem
também pesquisar e ensinar em uma universidade ou trabalhar para o governo ou
empresas privadas. Por exemplo, um psicólogo do desenvolvimento interessado em
bebês poderia trabalhar para um programa de intervenção precoce ou para um
fabricante de brinquedos prestando consultoria sobre o próximo brinquedo
“indispensável” apropriado em termos de desenvolvimento. Alternativamente, se
estivesse interessado no ingresso na idade adulta, poderia trabalhar e ensinar em
uma universidade e, ao mesmo tempo, realizar pesquisas a respeito dos
comportamentos de risco de estudantes universitários. Também poderia pesquisar
23

formas de melhorar a vida de idosos, tais como aumentar o tempo do sinal de uma
faixa de pedestres ou implementar um programa de exercícios para eles.
A psicologia do desenvolvimento conquistou, segundo Becker et al. (2013) o
status de disciplina científica ao longo do século XX, com a utilização de
metodologias inspiradas no positivismo e também nas ciências naturais e como
parte da mesma, a psicologia do desenvolvimento infantil, disciplina que se dedica
ao compreendimento das mudanças e continuidades as quais ocorrem da
concepção até a adolescência, também usufruiu deste status. Tradicionalmente,
buscava-se explicação das mudanlas as quais ocorriam na infância através do
compreendimento dos estágios evolutivos e em parte, a preocupação da área em
entender esses estágios estava relacionada à necessidade de oferecer subsídios
aos cuiados e educação considerados fundamentais aos anos iniciais e ao interesse
no própria conceito de infância como período particular do desenvolvimento.
A psicologia do desenvolvimento é o campo de conhecimento o qual estuda
as constâncias e as variações pelas quais os indivíduos passam no decorrer da vida,
abordando o desenvolvimento das diversas funções psíquicas que integram a
mente, as emoções, as relações interpessoais, entre outros (PIOVESAN et al.,
2018). Ela é o ramo da psicologia a qual estuda os padrões de crescimento e
mudanças as quais ocorrem ao longo da vida e lida com questões as quais variam
desde novas formas de concepção dos filhos, passando pelo aprendizado de como
criar os filhos com mais sensibilidade até a compreensão dos marcos da vida que
todos enfrentam (FELDMAN, 2015)
Gonçalves (2020) ressalta que a psicologia do desenvolvimento estuda as
mudanças psicológicas as quais ocorrem no decorrer da vida humana, da
concepção até a morte e tais transformações se manifestam em mudanças no
comportamento, na cognição, na afetividade, na personalidade e também nas
relações interpessoais, assim, em cada etapa de seu desenvolvimento, o homem
adquire diferentes padrões de comportamento e de atividade mental.

4.1 O atendimento infantil e a Ludoterapia

O atendimento infantil é uma área de atuação onde se pode fazer uso de


diversas técnicas e também pode utilizar sempre o lúdico, os brinquedos como
aliado. Como as crianças não conseguem diversas vezes verbalizar ou expressar as
24

emoções, assim como o adulto que diversas vezes fala das emoções, sentimentos,
medos e angústias, o lúdico que são as brincadeiras de maneira geral, desenhos,
histórias e jogos, é o grande aliado nos atendimentos infantis. A Ludoterapia é uma
técnica muito utilizada na clínica infantil por psicólogos (ESTEVAM, 2021).
Para Silva et al. (2019) a ludoterapia significa terapia através do brincar onde
a função do terapeuta é levar a criança a lidar com seus conflitos e sentimentos
através do lúdico, do brinquedo e da brincadeira. Faz com que a criança se
conscientize daquilo que está sentindo representando seus processos internos. Tal
técnica do brincar busca as fixações e experiências mais profundamente recalcadas
pelas crianças e também a expressão simbólica de seus conflitos, referindo-se então
aos problemas internos ou inconscientes, distúrbios comportamentais, dificuldades
de aprendizagem, comportamento anti-social, entre outros conflitos os quais possam
surgir no indivíduo durante sua infância.
Para Vasconcelos, Oliveira e Barbosa (2021) conforme Carvalho e Ramires
(2013) na ludoterapia há a oportunidade de a criança ser interpretada. O diálogo que
ela traz permite identificar o conteúdo do seu pensamento, seus sentimentos e seu
comportamento, visto que no brincar se expressam dificuldades, angústias, medos,
fantasias e emoções e tal processo promove o desenvolvimento satisfatório de
habilidades sociais e auxilia na resolução de problemas.
A ludoterapia para os autores Costa e Mattos (2021), segundo Axline (1980) é
baseada no fato de que o jogo é o meio natural de autoexpressão da criança sendo
então uma oportunidade dada à criança de se libertar de seus sentimentos e
problemas através do brinquedo, assim sendo, o brinquedo e o brincar são
fundamentais para a criança, auxiliando-a a se desenvolver, a experienciar
situações, expressar necessidades, possibilitando o desenvolvimento de suas
potencialidades.
Outro recurso utilizado na ludoterapia é o treinamento de habilidades sociais,
fator protetor ao surgimento da depressão, uma vez que promove a construção de
suporte social positivo, auxiliando na prevenção ou diminuição de sintomas
relacionados a comportamentos de fuga. O treinamento é eficaz por propiciar
condições favoráveis à tomada de decisões assertivas nos relacionamentos
interpessoais e sociais (VASCONCELOS; OLIVEIRA; BARBOSA, 2021).
A terapia com criança difere da dos adultos, pois dificilmente uma criança
chegará à terapia por vontade própria. Regularmente, as crianças são trazidas pelos
25

responsáveis. As queixas trazidas pelos genitores, incluem questões em casa ou na


escola, contudo, deve-se investigar o ambiente onde a criança está inserida, afinal,
ela pode ser somente um representante do problema familiar (VASCONCELOS;
OLIVEIRA; BARBOSA, 2021).
26

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O desenvolvimento infantil é uma temática que traz consigo muito aprendizado


advindo de que o mesmo engloba diversos aspectos relevantes e em cada uma de
suas fases, existe seu valor e que este processo deve seguir todas as suas fases,
fazendo com que a criança se desenvolva conforme sua evolução.
Neste processo de desenvolvimento verificou-se que o brincar é muito
importante, trazendo para a criança diversos benefícios os quais são diferenciais
para toda a sua vida. A criança ao brincar interage, desenvolve sua imaginação,
criatividade, e o mais relevante, está envolvida com o lúdico, que traz para ela
motivação, prazer, dentre outros sentimentos os quais são valiosos para sua vida e
para seu desenvolvimento.
O psicólogo tem diversas ferramentas de extremo valor para o desenvolvimento
de seu trabalho, assim como a Ludoterapia que envolve o aspecto do lúdico, do
brincar, onde seu trabalho com a criança será ainda mais enriquecido e motivacional
para ambos alcançando assim seus resultados e proporcionando a criança uma
forma de se comunicar ludicamente.
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