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REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO POLITECNICO PRIVADO GIAVISSAMA & FILHOS

Trabalho
em
Contexto de Aprendizagem Construtivas

Grupo de
Em Tecnologia de Informação e Comunição

F.A.I

Docente

________________
INTITUTO POLITECNICO PRIVADO-GIAVISSAMA & FILHOS

TRABALHO DE FAI

Contexto de Aprendizagem Construtivas


Em Tecnologia de Informação e Comunição

Nº Nome Completo Notas


1 Fonseca Manuel Matamba
2 Gelson Diniz Marcolino
3 Laurindo Agnes Bumbas

SALA:13
TURMA:FM
GRUPO Nº4
CLASSE:10ª
CURSO: TÉCNICO DE INFORMÁTICA

LUANDA, AOS 29 DE ABRIL 2023/2024


Índice
Introdução..........................................................................................................................1
As novas Tecnologias........................................................................................................2
Evolução histórica das Tics...............................................................................................2
Fase Antecedente à 2ª Guerra Mundial (1939–1945)........................................................4
Fase Posterior à 1945.........................................................................................................4
Evolução históricas das TIC na Educação.........................................................................4
Dinamização em contexto educativo.................................................................................5
As TIC e a socialização.....................................................................................................7
Comunicação.....................................................................................................................7
Relacionamento Humano..................................................................................................8
Exclusão Digital................................................................................................................8
Práticas em contexto de trabalho.......................................................................................8
Conclusão........................................................................................................................10
Referências Bibliográficas...............................................................................................11
Introdução
As Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) correspondem a todas as
tecnologias que interferem e medeiam os processos informacionais e comunicativos dos seres. Ainda,
podem ser entendidas como um conjunto de recursos tecnológicos integrados entre si, que
proporcionam, por meio das funções de hardware, software e telecomunicações, a automação e
comunicação dos processos de negócios, da pesquisa científica e de ensino e aprendizagem.

1
As novas Tecnologias

Mitchell (2006), considera o contexto tecnológico da sociedade da informação


como sendo constituído não só por microprocessadores e Internet, mas também pelo
conjunto de novas tecnologias referidas na lista de 2005 de Lemelson - MIT
(Massachusetts Institute of Technology) do top 25 de inovação tecnológica. Estas novas
tecnologias são: a Internet, o telemóvel, o computador pessoal, a fibra óptica, o correio
electrónico, GPS comercial, computadores portáteis, discos de memória portáteis, câmaras
digitais familiares, RFID (identificação por frequência de rádio), MEMS (Sistemas
Mecânicos Micro-eléctricos), impressões digitais de ADN, Air Bag, caixas Multibanco,
baterias avançadas, carros híbridos, OLEDs (papel electrónico), monitores, televisão de alta
definição, Space Shuttle, nanotecnologia, memória flash, voice-mail, auxiliares modernos
de audição e frequência de rádio de curto alcance.

Estas inovações além de nos proporcionarem novas competências, vão ao


encontro das necessidades humanas num contexto tecnológico previamente estabelecido
pelas inovações anteriores e num contexto social em evolução.

Este autor apresenta como exemplo o facto de hoje em dia podermos trabalhar
tão bem num banco de jardim, à sombra de uma árvore, com um portátil equipado com
tecnologia wireless, como num cubículo de uma torre de escritórios.

Evolução histórica das Tics


Evolução histórica das Tics, (séc. XX-XXI)

O Século XX é considerado o século do advento da Era da Informação.


Desde a 2ª Guerra Mundial, a informação começou a fluir com velocidade maior que a
dos corpos físicos. Desde a invenção do telégrafo eléctrico em 1837, passando pelos
meios de comunicação de massa (televisão, rádio, jornal, telefone) e até mais
recentemente, o surgimento da grande rede de comunicação de dados que é a Internet, o
ser humano convive e lida constantemente com um crescimento exponencial de
informação.

Os anos 40, anunciaram uma nova era dos computadores, com os gigantescos
mainframes, enormes máquinas calculadoras que ocupavam grandes prédios e em termos
de custo, bastante onerosos . Desde essa altura até aos dias de hoje, várias mudanças
ocorreram , a título de exemplo, podemos hoje carregar um computador em nosso
bolso(telefones moveis).

O computador , é um equipamento relativamente novo, em relação ás outras


tecnologias, mas é aquele que tem sofrido muitas mutações. Foi uma invenção criada na
altura, para resolver alguns problemas da época, que fizeram surgir novos problemas e
novas invenções ou seja cada avanço novo da tecnologia informática, estimula o próximo
passo e, tudo indica que o processo evolutivo ainda está só no começo. Essa mudança está
na capacidade de processamento e de armazenagem de dados na memória do computador:
quanto mais memória, mais tarefas podem ser executadas, e cada vez com mais
sofisticação.Quanto à evolução tecnológica, podem ser divididos em: computadores de 1ª.
Geração - utilização de válvulas; de 2ª. Geração - utilização de transítores; de 3ª. Geração -
utilização de circuito integrado (Dicionário Aurélio Electrónico versão 1.2 - 1993.)

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As Tics (Tecnologias de Informação e Comunicação), podem ser entendidas
como um conjunto de recursos tecnológicos integrados entre si, que proporcionam, por
meio das funções de hardware, software e telecomunicações, a automação e comunicação
dos processos de negócios, da pesquisa científica e de ensino e aprendizagem.

Estes sistemas tecnológicos; como dispositivos de hardware, software,


pessoas sistemas de comunicação , procedimentos e metas são interdependentes, mas
todos devem actuar em conjunto para que se atinja um determinado fim, pois Segundo
Lopes(2005), uma revolução tecnológica não é definida em torno de uma inovação
específica, mas de um conjunto de inovações chave combináveis e altamente penetráveis,
esta abrange o desenvolvimento de novas materiais e processos de comunicação e ,
contribuem todos para o mesmo sistema .

Como é do conhecimento de todos nós, as tecnologias de informação e


Comunicação, desempenham um papel fundamental, sendo pois imprescindíveis nas
actividades das Organizações, pois elas tem a grande capacidade de encontrar uma lógica
dentro do caos de informações que muitas vezes possuímos, organizar numa síntese
coerente das informações dentro de uma área de conhecimento e agilidade na questão de
domínio do raciocínio lógico em grandes empresas com informações importantes para o
crescimento da mesma.
É dentro desta lógica, que nas unidades de Informação, temos a chamada
base de dados, que vem contribuir de forma significativa para a viabilização dos dados,
fornecendo meios e ferramentas para extracção da informação relevante.Ainda dentro das
unidades de Informação, estas funcionam como um organismo aberto para captar,
organizar, disponibilizar e proporcionar o acesso e o uso das informações.

Hoje, o foco da Tecnologia da Informação mudou, tanto que o termo TI pasou a


ser utilizado como TIC–Tecnologia da Informação e Comunicação. E, dentro dese
universo, novas idéias como colaboração e gestão do conhecimento poderão ser edificadas,
porém, mais uma vez é importante enfatizar que nenhuma infra-estrutura por si só
promoverá a colaboração entre as pesoas, esaa titude faz parte de uma cultura que deverá
ser Diseminada por toda a organização; é necesário uma grande mudança de paradigma.

As TICs também estão no ambiente escolar, auxiliando os profesores em suas


práticas pedagógicas. Computadores, internet, softwares, jogos eletrônicos, celulares:
ferramentas comuns ao dia a dia da chamada” geração digital e as crianças já as
dominam como se fosem velhas conhecidas. O ritmo acelerado das inovações tecnológicas,
assimiladas tão rapidamente pelos alunos, exige que aducação também acelere o paso,
tornando o ensino mais criativo, estimulando o interesse pela aprendizagem. O que se
percebe hoje é que a própria tecnologia pode ser uma feramenta eficaz para o alcance de se
objetivo. Entendendo a escola como um espaço de criação de cultura, esta deve incorporar
os produtos culturais e as práticas sociais mais avançadas da sociedade em que nos
encontramos.

Espera-se, asim, da escola uma importante contribuição no sentido de ajudar as


crianças e os jovens a viverem um ambiente cada vez mais“ automatizado”, através do uso
da eletrônica e das telecomunicações. O horizonte de uma criança, hoje em dia, ultrapassa

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claramente o limite físico da sua escola, da sua cidade ou do seu país, quer se trate do
horizonte cultural, social, pesoal ou profisional.

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Fase Antecedente à 2ª Guerra Mundial (1939–1945)
 A locomotiva a vapor;
 O automóvel;
 Os barcos a vapor;
 Os aviões;
 A lâmpada elétrica;
 Os meios de comunicação;
 Aprimoramentos industriais;
 O armamento bélico.

Fase Posterior à 1945


 A robótica;
 Transistores e semi-condutores;
 O laser;
 A fibra óptica;
 Os microprocessadores e a informática.

Evolução históricas das TIC na Educação

Segundo Ferreira (2005) a evolução das TIC na Educação:


O último século foi extraordinariamente rico em avanços técnicos e científicos.
Assistiu-se ao aparecimento da electricidade, da electrónica, dos meios audiovisuais, em
especial da televisão, e, por último, à implantação de novas tecnologias. Estas
revolucionaram o uso da informação e, consequentemente, a educação e a vida dos
professores.

Em 1960, algumas escolas norte-americanas tornaram-se pioneiras na utilização


escolar da informática, ao munirem-se de computadores. A primeira utilidade que se
encontrou nestas máquinas foi a de transmitir conhecimento (função tradicional do
docente). Nestes tempos, também se fortaleceu a ideia de utilizar o computador como meio
de ensino. Então, uma das preocupações passou pela criação de software educativo e de
programas que combinassem a dimensão lúdica e o cumprimento de objectivos;
procuravam-se formas de interacção abertas.

A década de 80 foi de grande importância. Os factores que contribuíram para


este facto foram a diminuição do tamanho dos computadores, o aumento da sua potência, o
aparecimento da linguagem LOGO (linguagem de programação para uso escolar concebida
por Papert) e os apoios institucionais no que diz respeito à informatização do ensino. A
elaboração de programas informáticos foi, de igual modo, decisivo para a prática
educativa; porque devido à sua multifuncionalidade, podiam ser utilizados por estudantes
de diferentes níveis, em várias disciplinas, e em actividades burocráticas.

Neste ambiente, começaram a surgir discussões pedagógicas sobre a


necessidade de introduzir o computador, as suas finalidades e as formas de o utilizar em
educação. Nascia a visão do computador como um instrumento facilitador da
aprendizagem.

5
Nos finais da década de 90, a grande polémica rodeava a integração curricular
das novas tecnologias; a responsabilidade dos governos deslocou-se para os profissionais
de educação.

A informática continuou a crescer, surgindo a tecnologia multimédia


(programas que incluem diferentes meios, como, por exemplo, texto, som, animação e
vídeo) e o hipertexto (texto que permite aceder a outras fontes através de palavras ou
expressões activadas que o próprio texto contém), que se transformou rapidamente em
hipermédia (sistema de leitura e escrita não linear num espaço virtual). Até esta data, a
multimédia era passiva; só permitia que o aluno iniciasse e terminasse a sessão. Agora é
possível um elevado grau de interacção, pois cabe ao utilizador determinar qual o caminho
a seguir na pesquisa

Por outro lado, ainda nos anos 90, as redes alteraram as formas de comunicação
e organização. A escola deixou de ser uma instituição isolada da sociedade, o que conduziu
a uma perspectiva mais globalizante do trabalho educativo.

Portanto, o desenvolvimento da tecnologia influenciou a educação, pois a


informática foi entrando pouco a pouco, nas diversas áreas do ensino. Ao longo das épocas,
alguns educadores empenharam-se em utilizar as novas tecnologias e em aplicar os
diferentes tipos de tecnologias.

Dinamização em contexto educativo

A integração das TIC na educação é fundamental para o desenvolvimento de


um país feita através da formação de cidadãos, mais e melhor preparados para um mundo
em constante mudança. Para isso, é imprescindível a formação de indivíduos em diversas
áreas, que demonstrem flexibilidade e capacidade de comunicação. É essencial a promoção
de uma educação e formação para todos os cidadãos ao longo da vida.

As TIC asseguram desempenhar um papel significativo potenciando


professores e alunos permitindo melhorar os resultados escolares e a promoção da inclusão
social na educação.

As novas tecnologias podem usar-se em diferentes contextos no processo de


ensino-aprendizagem através de diversas actividades centradas na integração das TIC,
permitindo:
 Partilhar informação;
 Comunicar e trocar ideias;
 Aceder e analisar informação;
 Resolver problemas.

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As TICs e a socialização

Castells (2006), refere que pelos estudos realizados em vários tipos de


sociedade verifica-se que a grande maioria dos utilizadores da Internet são mais
sociáveis, têm mais amigos e contactos e são social e politicamente mais activos do que
os não utilizadores. Além disso, quanto mais usam a Internet, mais se envolvem,
simultaneamente, em interacções, face a face, em todos os domínios das suas vidas. Da
mesma maneira, as novas formas de comunicação sem fios, desde o telefone móvel
aos SMS, o WiFi e o WiMax, fazem aumentar substancialmente a sociabilidade,
particularmente nos grupos mais jovens da população.

Refere então que a sociedade em rede promove a socialização e não o


isolamento. A maior parte das pessoas integraram as tecnologias nas suas vidas vivendo
em várias formas tecnológicas de comunicação e articulando-as conforme as suas
necessidades. No entanto, refere que existe uma enorme mudança na sociabilidade, que
não sendo uma consequência da Internet ou das TIC, é provocada pelo aparecimento do
individualismo em rede. Desta forma as novas tecnologias de comunicação adaptam-se
inteiramente na forma de construir sociabilidades em redes de comunicação auto-
selectivas, ligadas ou desligadas dependendo das necessidades ou disposições de cada
indivíduo.

Comunicação

Um dos meios de comunicação com maior influência nas práticas do dia-a-


dia pertence à consulta e utilização do e-mail. Esta prática já faz parte do dia-a-dia de
muitos utilizadores da Internet. O e-mail transformou-se numa parte importante da vida
dos utilizadores da Internet.

Em quase todos os países, os utilizadores afirmaram que a sua atracção face


ao email é, a razão principal ou uma das duas razões mais importantes que levam ao uso
da Internet.
Muitos utilizadores afirmam terem-se “subjugado” ao seu e-mail e sentem
sempre uma obrigação de consultar e responder às mensagens. Este facto criou em
algumas pessoas, uma sensação de obrigatoriedade constante de lidar com assuntos, que
há dez anos atrás não existiam na sua vida. No entanto, nenhum destes utilizadores quer
abdicar do uso do email, mas afirmam querer controlar melhor a tecnologia e desfrutar
dos benefícios da comunicação instantânea, sem terem de sofrer com as desvantagens.

Esta iniciativa verificou que existia grandes diferenças entre utilizadores


experientes e recém-utilizadores relativamente à gestão do tempo enquanto ligados à
Internet. Os recém-utilizadores registavam uma maior incidência no acesso a salas de
chat, jogos e busca de informação ou material ligado ao entretenimento.

Ao longo dos anos os utilizadores mais experientes, passaram a utilizar mais


tempo online a efectuar compras electronicamente, a fazer trabalhos relacionados com
os seus empregos e a consultar sítios noticiosos.

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Relacionamento Humano
Espanha & al. (2006) nos seus estudos referem que as sociedades, que pelos
seus costumes já apresentam relações de sociabilidade intensas, estas relações, não são
postas em causa pela evolução para a sociedade em rede. Realçam ainda que a Internet
desempenha um papel de reforço de informação e não de substituição, apesar de a
tendência do seu uso continuar a crescer.
O estudo refere ainda que a sociedade em rede potencia as relações de
convivialidade existentes, ao mesmo tempo que acrescenta novas formas de
sociabilidade, reforçando mesmo as relações sociais.

Em Angola verifica-se que os jovens são quem mais utiliza a Internet, e que
mesmo a baixa escolaridade não os afasta desta nova tecnologia. Para estes jovens, e
apesar de reconhecerem a importância da utilização da Internet para fins informativos e
pedagógicos, ela é, fundamentalmente, um espaço de lazer.
Uma das principais conclusões deste estudo é que a Internet é,
especialmente para os mais jovens, um espaço de lazer, entretenimento e sociabilidade.
Para os mais velhos e mais escolarizados, tem uma função fundamentalmente prática,
profissional e cultural. Estas práticas parecem, assim, mostrar que existem alterações
significativas nos estilos de vida quotidianos dos angolanos, donde ressalta uma maior
diversidade de actividades e interesses no grupo dos mais jovens que se relaciona
directamente com a incorporação de novas tecnologias de informação e comunicação.

Exclusão Digital

Quase metade da população da Terra é afectada pela exclusão digital, pois


segundo Branco (2006), esta causa surge pelo facto de quase metade dos habitantes da
terra nunca fizeram sequer uma ligação telefónica.

Para este autor, uma das iniciativas que poderia resolver este problema seria
uma maior implementação e desenvolvimento do software livre. Deste modo, poder-se-
ia criar para todos, novos espaços na prática da cidadania, da democracia, novos espaços
para as práticas educativas e um novo patamar para o nosso desenvolvimento
tecnológico, científico e económico.

"A exclusão social passa também a incluir na sua definição as tecnologias


de informação, base na qual cada vez mais as pessoas são sistematicamente barradas no
acesso a posições que poderiam torná-las autónomas dentro dos padrões sociais
definidos pelas instituições e dos valores de um determinado contexto". Segundo
Matos (2005), ao considerar-se a sociedade em rede e da informação surgem novas
formas de exclusão e novas consequências para se ser excluído. Para este autor uma das
atitudes a tomar perante este problema, passa pela formação dos cidadãos, que têm
responsabilidades na produção e disseminação das tecnologias de informação. Estas
pessoas devem estar atentos a estas novas formas de exclusão.

Práticas em contexto de trabalho


O World Internet Project através do seu projecto Surveying the Digital
Future, demonstra que existe um uso elevado e significativo da Internet no local de
8
trabalho, nomeadamente do e-mail e consulta de sítios da Web para fins pessoais (os
mesmos dados demonstram também, níveis de uso iguais ou até superiores da Internet, a
partir de casa e que se relacionam com assuntos ligados ao emprego).

No entanto verifica que a maior parte destes funcionários, comentam com


alguma tristeza, que devido ao aumento da produtividade, houve também um aumento
do volume de trabalho (nem sempre voluntário), motivo pelo qual afirmam estar a
trabalhar mais do que antes.

Os utilizadores da Internet mais experientes reconhecem as grandes


vantagens, conveniências e produtividade aliada ao uso do e-mail no local de trabalho e
na sua vida pessoal, sendo que nenhum destes utilizadores quer abdicar da Internet ou
do email. Embora registem níveis de satisfação elevados, relativamente à tecnologia,
também afirmam que sentem que a tecnologia controla e define a sua vida.

Dados recolhidos no Estados Unidos mostram também, que a maioria dos


funcionários das empresas acredita que o uso do email e da Internet em geral, é
monitorizado, às vezes de muito perto, pela entidade empregadora. Uma terceira
reclamação prende-se com o facto desta nova tecnologia, reforçar o vínculo do
funcionário com a empresa, ainda que este esteja em casa ou de férias. (Cole, 2006

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Conclusão

As alterações ocorridas, nos nossos dias, na sociedade, trazem associadas a


si grandes mudanças a vários níveis, que se podem verificar desde o plano intelectual,
das grandes correntes filosóficas e científicas, às vivências do quotidiano de um simples
cidadão” (Castro, 2006:23). Deste modo o mesmo autor afirma, “Estamos perante a
transição de um paradigma técnico, vivido no período da Revolução Industrial, o qual
visava a máxima eficácia e rentabilidade, para um paradigma tecnológico, onde a
evolução, expansão e implantação incontornável das TIC fundam a sociedade como
tecnológica.” (idem, 2006:24).

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Referências Bibliográficas

[1] Castro, C. (2006). A influência das tecnologias da Informação e


Comunicação (TIC) no desenvolvimento do currículo por competências. Universidade
do Minho. Instituto de Educação e Psicologia. Braga. Acedido em 7 de Março 2009
através de http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/6097
[2] Mitchell, W. (2006).e-topia: Tecnologias de Informação e Comunicação
e a Transformação da Vida Urbana. In A Sociedade em Rede: Do Conhecimento à
Acção Política. Castells, M.; Cardoso, G. (Org.). Angola: Imprensa Nacional – Casa da
Moeda, 2006. Disponível em: http://arnic.info/Papers/Sociedade_em_Rede_CC.pdf
[4] Castells, M. (2006). Castells, M.; Cardoso, G. (Org.). Angola: Imprensa
Nacional – Casa da Moeda, 2006. Disponível
em: http://arnic.info/Papers/Sociedade_em_Rede_CC.pdf
[5] Espanha, R., Cardoso, G. Soares, L. Do Multimédia à Comunicação
Wireless: As Dietas de Media Angolanas. In A Sociedade em Rede: Do Conhecimento à
Acção Política. Castells, M.; Cardoso, G. (Org.). Angola: Imprensa Nacional – Casa da
Moeda, 2006. Disponível em: http://arnic.info/Papers/Sociedade_em_Rede_CC.pdf
[6] Branco, M.(2006). Software Livre e Desenvolvimento Social e
Económico. In A Sociedade em Rede: Do Conhecimento à Acção Política. Castells, M.;
Cardoso, G. (Org.). Angola: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 2006. Disponível
em: http://arnic.info/Papers/Sociedade_em_Rede_CC.pdf.
[7]http://ticunitinf.blogspot.com.br/2011/08/evolucao-historica-das-
tics.html
[8]http://totlab.com.br/noticias/o-que-e-tic-tecnologias-da-informacao-e-
comunicacao/

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