2022 JessicaTsai TCC
2022 JessicaTsai TCC
2022 JessicaTsai TCC
DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA
EQUIPE DE SAÚDE
Jessica Tsai
Orientador: Prof. Dr. Rafael Santos Santana
Co-orientadora: Profª Drª Ana Paula de Oliveira Barbosa
Brasília - DF
2022
JESSICA TSAI
SAÚDE
Brasília - DF
2022
JESSICA TSAI
Banca Examinadora:
Aos meus pais, Chiu Hsiao Fang e Tsai Ker Shih, que
com toda dedicação e garra me deram suporte e
ferramentas para que eu conseguisse chegar até aqui.
Aos meus pais Fang e Jorge e minha irmã Jenny, pela paciência e compreensão, sou
imensamente grata por tudo que me proporcionaram.
Aos meus amigos e colegas, que mais considero como irmãos, por sempre estarem
por perto, ouvirem meus desabafos, e por terem compartilhado momentos inesquecíveis.
Enfim, me faltam espaço e palavras para expressar o quão grata sou por todos que
em algum momento cruzaram meu caminho, e que certamente fazem parte de quem eu sou
e quem eu me tornei. Com toda certeza foram e são essenciais para mim! Muito obrigada
do fundo do meu coração!
RESUMO
A avaliação dos sinais vitais faz parte da rotina de muitos serviços de saúde, eles
descrevem a performance das funções corporais básicas e tem como finalidade, prevenir
danos e identificação precoce de eventos que podem afetar a qualidade de vida do paciente.
Além disso, a identificação desses parâmetros ajuda a reduzir o risco de danos
desnecessários associados à prestação de cuidados de saúde a um nível aceitável.
Nesse sentido, o presente trabalho tem como objetivo propor um guia prático na
aferição dos sinais vitais, para auxiliar na conduta dos farmacêuticos e ou à sua equipe em
seu estabelecimento de saúde sob a sua supervisão quanto à prestação de cuidado direto ao
paciente.
Sendo assim, com os tópicos apresentados neste trabalho, espera-se que possa
contribuir para que os farmacêuticos tenham informações e colaborem, tanto nos aspectos
técnicos e operacionais, subsidiando-os na tomada de decisões e ações, consolidando os
vínculos entre os serviços e a população, promovendo, além do acesso, uma atenção
contínua e integral a diferentes grupos populacionais.
APRESENTAÇÃO ............................................................................................................. 10
INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 11
GUIA DE PRÁTICA PARA AFERIÇÃO DOS SINAIS VITAIS POR
FARMACÊUTICOS E OU A SUA EQUIPE DE SAÚDE……………………………… 14
VISÃO GERAL ................................................................................................................. 15
1. Finalidade do guia ............................................................................................. 15
2. Grupos interessados a quem o guia se destina .................................................. 15
3. Metodologia utilizada ........................................................................................ 16
ORIENTAÇÕES PARA AFERIÇÃO DOS SINAIS VITAIS EM FARMÁCIAS ............ 18
1. Conceitos gerais de sinais vitais ......................................................................... 19
2. Objetivo do cuidado farmacêutico ..................................................................... 19
3. Pressão arterial .................................................................................................. 22
3.1 Definição e fisiologia da pressão arterial ............................................. 22
3.2 Procedimentos para mensuração da pressão arterial ............................ 23
3.3 Técnicas de medição da pressão arterial .............................................. 25
3.4 Monitoramento e identificação de sinais de alertas para encaminhamento
da pressão arterial ....................................................................................... 27
3.5 Aparelhos de aferição de pressão disponíveis no mercado .................. 27
4. Frequência cardíaca ............................................................................................ 29
4.1 Definição e fisiologia da frequência cardíaca ...................................... 29
4.2 Técnicas de aferição da frequência cardíaca ........................................ 32
4.2.1 Técnica de aferição por ausculta cardíaca ............................. 34
4.2.2 Técnica por palpação do ictus cordis .................................... 36
4.2.3 Técnica por pulsação ou frequência de pulso ........................ 37
4.3 Valores normais de pulsação ................................................................ 37
4.4 Sinais e alerta para encaminhamento da frequência cardíaca .............. 38
5. Frequência respiratória ....................................................................................... 38
5.1 Técnica de aferição da frequência respiratória ..................................... 39
5.2 Materiais e procedimentos necessários para aferição da frequência
respiratória .................................................................................................. 40
5.3 Valores de referência de acordo com a faixa etária .............................. 41
5.4 Classificação de respiração .................................................................. 41
6. Oximetria de pulso ............................................................................................. 42
6.1 Materiais e procedimentos necessários para aferição da oximetria de
pulso ........................................................................................................... 44
6.2 Monitoramento e identificação de sinais de alerta para encaminhamento
..................................................................................................................... 47
7. Temperatura corporal ......................................................................................... 47
7.1 Conceito da temperatura corporal ........................................................ 49
7.2 Fatores que afetam a temperatura corporal .......................................... 50
7.3 Procedimentos necessários para aferição da temperatura .................... 51
7.4 Diferentes instrumentos para mensuração da temperatura corporal .... 53
7.5. Monitoramento e identificação de sinais de alerta para encaminhamento
..................................................................................................................... 56
8. Dor ...................................................................................................................... 57
8.1 Mensuração da dor ............................................................................... 58
8.2 Diagnóstico de cuidado com a dor ....................................................... 59
8.3 Classificação da dor .............................................................................. 62
8.4 Sinais de alerta para encaminhamento ................................................. 63
RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................ 63
CONCLUSÃO ....................................................................................................... 70
DECLARAÇÃO DE CONFLITOS DE INTERESSE ........................................... 70
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................... 71
GLOSSÁRIO……………………………………………………………………...84
ANEXO……………………………………………………………………………86
APRESENTAÇÃO
Desta forma, para cada tópico, há uma parte teórica que descreve conceitos e
fundamentos de cada medidas corporais básicas, essenciais para elucidar o entendimento
dos profissionais e consequentemente um melhor conhecimento durante a aplicação das
técnicas na prática.
Com os tópicos apresentados neste trabalho, espera-se que possa contribuir para
que os farmacêuticos tenham informações e colaborem, tanto nos aspectos técnicos e
operacionais, subsidiando-os na tomada de decisões e ações, consolidando os vínculos
entre os serviços e a população, promovendo, além do acesso, uma atenção contínua e
integral a diferentes grupos populacionais.
10
INTRODUÇÃO
à saúde e orientação sanitária individual e coletiva. Esta lei tornou o farmacêutico como
farmacêuticas.1
sinais vitais.2
A avaliação dos sinais vitais faz parte da rotina de muitos serviços de saúde, eles
descrevem a performance das funções corporais básicas e tem como objetivo, prevenir
danos e identificação precoce de eventos que podem afetar a qualidade de vida do paciente.
11
Os sinais vitais são importantes informativos do estado de saúde no qual o
indivíduo se encontra, uma vez que, por meio deles torna-se possível avaliar as funções
triagem dos pacientes, um modo eficiente e rápido de monitorar as suas condições. Cada
um dos sinais mede funções fundamentais para a manutenção à vida, cabe ao profissional
de saúde mensurar de forma correta, para que quando detectado alguma anormalidade ser
tratado de forma precoce, com maiores chances de cura, redução das sequelas e tempo de
recuperação.5
da doença.2
Nesse sentido, a aferição dos sinais vitais, por muitas vezes, é um desafio aos
profissionais da saúde, visto que sua técnica e registro correto exigem precisão, pois
de saúde. Além disso, apesar de parecer simples, uma técnica mal realizada ou anotações
12
casos suspeitos a outro profissional ou serviço de saúde para elucidação diagnóstica e
destacar, que os serviços devem ser ofertados de acordo com as necessidades de saúde de
cada paciente.2
o aumento da oferta deste serviço no sistema de saúde poderá contribuir para minimizar o
de saúde.
Diante disto, este trabalho tem como finalidade propor um guia para orientar os
farmacêuticos e a sua equipe de saúde na aferição dos sinais vitais. Tendo em vista que há
poucos documentos relacionados à aferição dos sinais vitais voltados a tais profissionais
publicados, o que evidencia a importância para a elaboração deste guia e a relevância deste
serviço.
Contudo, tais técnicas podem corroborar para uma participação mais ativa do
contribuir para o aprimoramento dos farmacêuticos que assumem o cuidado como o seu
13
GUIA DE PRÁTICA CLÍNICA PARA AFERIÇÃO DOS SINAIS VITAIS
VOLTADO AOS CUIDADOS FARMACÊUTICOS E OU A SUA EQUIPE DE
SAÚDE
2022
14
VISÃO GERAL
1. Finalidade do guia
equipe de saúde na aferição dos sinais vitais dos pacientes, a saber: pressão arterial;
Este instrumento foi realizado a partir de uma busca estratégica sobre o tema por
meio de literaturas bibliográficas em diferentes bases de dados. Desta forma, buscou-se dar
foco em assuntos relacionados à abordagens e orientações para a aferição dos sinais vitais
ou exames físicos voltados aos farmacêuticos, uma proposta de guia prático de como
É importante salientar que, este guia deverá ser adaptado de acordo com a realidade
para a realização da aferição dos sinais vitais. Neste contexto, o farmacêutico deve
organizar informações para conhecer o estado de saúde de seu paciente e traçar a relação
15
O guia destina-se a todos os profissionais de saúde, principalmente aos
farmacêuticos e/ou equipe de farmácia sob supervisão dos farmacêuticos, que desejam
buscar orientações acerca de como realizar a aferição dos sinais vitais de forma prática.
3. Metodologia utilizada
PIPDS:
16
(P) - Profissionais: todos os profissionais de saúde, para não restringir as buscas,
principais técnicas de monitoramento e/ou aferição dos sinais vitais voltado aos
profissionais de saúde?
Para a fase de adaptação do guia foram realizados uma busca abrangente sobre o
tema, de modo que fosse possível identificar e incluir estudos relevantes sobre o assunto.
Nesta etapa buscou-se por revisões sistemáticas, protocolos clínicos, dados de diretrizes de
Para a localização dos termos, foi realizada a pesquisa nos Descritores em Ciências
17
Quadro 1. Termos encontrados no MeSH para componentes da pergunta
"AND", "OR" ou "NOT", para compor a estratégia de busca. Entre termos distintos,
utilizou-se o "AND", para localizar estudos sobre os dois temas (intersecção). Entre os
abordam um ou outro tema (soma). O operador "NOT" foi utilizado para excluir um
assunto da busca.
relevância de cada termo inserido e seu impacto na busca. Foram feitas combinações com
seguida, para a triagem e filtro dos dados encontrados foram utilizados termos específicos
para cada componente dos sinais vitais. Foram utilizados de 4 a 5 documentos principais
18
ORIENTAÇÕES PARA AFERIÇÃO DOS SINAIS VITAIS EM FARMÁCIAS
Além disso, podem fornecer evidências objetivas da resposta do corpo ao estresse físico e
frequência respiratória. Embora haja uma variedade de parâmetros que podem ser úteis
junto com os quatro parâmetros tradicionais de sinais vitais, foram incluídos neste trabalho
Sendo desta forma, uma das atribuições do farmacêutico, realizar procedimentos como
guias farmacoterapêuticas.1
e visa fornecer recomendações para o uso adequado dessas técnicas na prática diária ou
quando necessária por profissionais farmacêuticos e/ou para a sua equipe sob a sua
supervisão.
19
Para realizar a análise desses dados é importante que o farmacêutico conheça as
metas terapêuticas para o tratamento de doenças, pois essas informações deverão ser
pode ser o motivo que levou o paciente ao serviço farmacêutico ou pode fazer parte de uma
É pertinente observar como a avaliação dos sinais vitais pode fornecer inúmeras
20
➔ Bradicardia e taquicardia podem ser efeitos adversos de
Frequência cardíaca medicamento (exemplo: beta-bloqueadores causam
bradicardia); e
➔ Taquicardia pode indicar um quadro infeccioso, sendo
necessário o encaminhamento ao médico.
Para obtenção dos sinais vitais mais precisos deve-se considerar condições
ambientais, tais como: temperatura e umidade do local, que podem causar variações nos
seis meses. O farmacêutico deve estar atento, pois o uso de equipamentos inapropriados ou
21
Em seguida são abordados os procedimentos para mensuração dos sinais vitais,
além de uma breve explicação sobre o tema de cada um, e alertas para encaminhamento.
3. Pressão arterial
buscada por meio de aparelhos calibrados, utilizados por aferidores bem treinados. 13
A pressão arterial é definida pela força exercida pelo sangue contra a parede das
artérias, por sua força elástica, sobre o sangue. Divide-se em pressão arterial sistólica
(PAS), pressão mais elevada observada nas artérias durante a fase sistólica do ciclo
cardíaco. E pressão arterial diastólica (PAD), pressão mais baixa detectada na aorta e seus
ramos durante a fase diastólica do ciclo cardíaco.4 Esta força nós chamamos de pressão ou
tensão e, com ela, o sangue atravessa os capilares com uma pressão média de 30 mmHg,
metabólico. 14
Arterial de 2020, são definidas como aqueles indivíduos que apresentam a PAS entre 120 a
22
E por fim, a hipertensão arterial, trata-se de uma condição multifatorial, que
persistente da pressão arterial (PA), ou seja, PA sistólica (PAS) maior ou igual a 140
A pressão arterial (PA) pode ser medida usando o método auscultatório (medição
no sinal de pressão da braçadeira que é criado pela expansão da parede cada vez que o
Imagens.
sistólica, esta diminui a uma taxa constante. Durante a desinsuflação, o sinal referente à
medição de pressão da braçadeira começa a oscilar, com uma amplitude crescente a partir
24
3.3 Técnicas de medição da pressão arterial
Procedimento da técnica:
normal;
auscultatórias;
25
6. Usar estimativa palpada da pressão de obliteração do pulso radial para estimar a
7. Inflar o manguito 20-30 mmHg acima deste nível para determinação auscultatória
da pressão arterial;
9. A pressão arterial sistólica e diastólica deve ser registrada como início do primeiro
usando técnica auscultatória, registre PAS e PAD como início do primeiro som de
12. Anote a hora da medicação de pressão arterial mais recente tomada antes das
medições;
13. Para o cálculo da média das leituras, use média de ≥ 2 leituras obtidas em ≥ 2
26
Circunferência do braço:
> 120/80 mmHg até Pré-hipertensão, encaminhamento para nutricionista para dieta
140/100 mmHg hipossódica e se houver condições genéticas para hipertensão
encaminhar para cardiologista para exames com maiores
precisões de diagnóstico.
27
Existem aparelhos com tecnologias e recursos diferentes para cada tipo de
mercado, existem aparelhos que fazem a aferição no braço ou no pulso, o que muda em
como a presença de acesso venoso, cirurgia no local, lesão, fraturas, enxerto, mastectomia
valores braquial, pela possibilidade de uso do manguito de tamanho padrão e pela posição
28
As braçadeiras inflam automaticamente e os
resultados podem ser conferidos em menos de
Aparelho de pressão digital de braço 1 minuto, em modernos visores digitais.
Por serem fáceis de usar, são os aparelhos
ideais para idosos ou para quem não tem
prática em aferir a pressão. Eles costumam ter
uma boa capacidade de armazenamento das
aferições e preços acessíveis, sendo ótimos
para quem sofre com doenças
cardiovasculares e precisa de um
monitoramento diário.
4. Frequência cardíaca
cardíaca, uma vez que benefícios podem ser obtidos com determinado procedimento.
29
Durante o ritmo sinusal normal, o valor da frequência cardíaca (FC) resulta da
Neste curto período de tempo entre batimentos, a FC é controlada pela atividade simpática
21
e parassimpática. O débito cardíaco aumenta com o aumento da estimulação simpática e
tecidual. 22
exercício) e é medida pelo número de contrações do coração por uma unidade de tempo,
geralmente por minuto. Por isso é expressa em BPM (batimentos por minuto). A
frequência cardíaca pode variar muito, mas normalmente situa-se entre 60 bpm e 100 bpm
exercícios físicos de alta intensidade, estes batimentos podem atingir até mesmo 180 bpm.
Por outro lado, quando dormimos ou estamos em repouso, a frequência pode ficar abaixo
30
A FC pode ser aferida sobre artéria periférica, geralmente pulso radial, ou
auscultada com estetoscópio acima do ápice cardíaco, também chamado de pulso apical ou
a pulsação no ápice do coração. Esta pulsação é percebida como uma onda de sangue
sanguíneo periférico.24
Em seguida, alguns conceitos sobre o ciclo cardíaco e o Ictus Cordis para melhor
para que o sangue seja bombeado pelo corpo. O coração ciclicamente se contrai e relaxa.
Quando relaxa, recebe o sangue proveniente das veias, na fase chamada diástole.25
31
Já o Ictus Cordis, a ponta do coração é formada pelo ápice de ventrículo esquerdo
localização varia com o biotipo do paciente e é avaliada com o paciente em decúbito dorsal
(EI); brevilíneos, desloca-se cerca de dois centímetros para cima e para fora, ficando no
4ºEI; e nos longilíneos, habitualmente está no 6ºEI, 1 ou 2 cm para dentro da LHE. Seu
deslocamento pode indicar patologia associada, como dilatação e/ou hipertrofia de VE. 26
A ausculta cardíaca é a técnica que escuta os sons gerados pelo ciclo cardíaco e os
32
que seja a mais abrangente possível. As áreas clássicas de ausculta cardíaca são: aórtica -
segundo espaço intercostal direito; mitral - ápice; pulmonar - segundo espaço intercostal
esquerdo; tricúspide - quarto espaço intercostal esquerdo, junto ao esterno (Figura 3).30-31
Ainda que a ausculta cardíaca seja um método limitado para o diagnóstico preciso
ciclo de expansão e relaxamento de uma artéria. 32-33 O pulso pode ser encontrado em locais
dependem de diversos fatores, como a posição corporal, o estado clínico, a volemia, faixa
33
Figura 5. Locais para aferição da pulsação, fonte Google Imagens.
Procedimento da técnica:
1. Higienizar as mãos;
quanto ao exame;
34
3. Realizar a desinfecção das olivas do estetoscópio com algodão ou gaze embebida
de álcool 70%;
direção à face;
intercostal esquerdo;
seja, acima do ápice cardíaco, (no adulto abaixo da linha mamária, na criança na
linha mamilar);
35
Figura 6. Informações do estetoscópio, fonte Google Imagens.
O ESTETOSCÓPIO
1. Lavar as mãos;
4. Informe ao paciente que você irá palpar o coração (região do Ictus cordis);
5. Coloque a região central da sua palma na região, que é a única que deverá ter
36
6. Cada impulsão do ictus corresponde a uma sístole. Contar o número de sístoles
durante um minuto;
Cardíaca.
1. Lavar as mãos;
Cardíaca.
37
10 – 20 anos 70 a 90 bpm
20 – 60 anos 60 a 90 bpm
5. Frequência respiratória
por minuto. É a verificação do mecanismo que o organismo utiliza para trocar os gases
entre a atmosfera e o sangue, bem como entre o sangue e as células. E tem como objetivo
incluir aspectos do exame físico geral pertinentes ao aparelho respiratório, como alterações
trocas gasosas, regula o equilíbrio ácido-base e outras funções homeostáticas mesmo sob
condições de estresse.5
fossas nasais aquecem e retêm as impurezas do ar. De lá, ele passa pela faringe e pela
38
laringe seguindo para a traqueia, brônquios e bronquíolos, e na ponta destes, os alvéolos. É
nos alvéolos onde ocorrem as trocas entre oxigênio (O2) e o dióxido de carbono ou gás
carotídeo (localizado na lateral do pescoço) que são sensíveis aos níveis de gases (O2 e
vezes que a pessoa respira por minuto, um ciclo completo, composto por uma inspiração e
abdominal.30-31
39
5.2 Materiais e procedimentos necessários para aferição da frequência
respiratória
Descrição do procedimento:
Procedimento da técnica:
40
4. Colocar os dedos na artéria radial, como se fosse contar o pulso, a fim de distrair a
multiplicar por 4;
aéreas; e
Adolescente 16 - 19
Adulto 12 - 20
(20 a 40 anos)
Adulto 16 - 25
(+ 40 anos)
41
Classificação Definição Descrição
6. Oximetria de pulso
42
atividade, de indivíduos de qualquer faixa etária, em instituições de saúde, no cuidado
vezes referida como o quinto sinal vital, é amplamente utilizada para monitorar o estado de
SpO2 fornece uma aproximação rápida da saturação de oxigênio arterial com base
infravermelho absorvida pelo sangue, pode ser utilizada para calcular a taxa da
permite que mais luz vermelha passe por meio dela. A luz infravermelha se encontra na
permite que mais luz infravermelha passe através dela. A luz vermelha se encontra na
43
A OPA é medida por equipamentos denominados oxímetros de pulso. Estes
infravermelha emitem luz nos comprimentos de onda aproximados de 660 e 940 nm. Ao
serem instalados em uma superfície com bom fluxo sanguíneo, promovem a passagem de
locais do corpo, incluindo ponta do dedo, testa, lóbulo da orelha e dedo do pé. Os dados
coletados por este instrumento são aferidos em porcentagem, acuradas entre 80% e 100%,
Tal técnica tem como objetivo verificar a saturação parcial de oxigênio nos tecidos
Vale ressaltar que a qualidade das medições de SpO2 depende de diversos fatores,
44
- Movimentação do paciente;
- Baixa perfusão periférica;
- Hipoxemia local;
- Baixa saturação de O2 (inferior a 70%);
- Carboxihemoglobina;
- Meta-hemoglobina;
- Alterações nos níveis de bilirrubina;
- Anemia;
- Hiperpigmentação da pele;
- Convulsão;
- Pulsação venosa;
- Congestão venosa;
- Interferência luminosa: fonte de luz de xenon, fototerapia, luzes
fluorescentes, lâmpadas com raios infravermelhos ou a incidência direta
dos raios solares;
- Esmalte de unhas;
- Vasoconstrição periférica;
- Utilização incorreta do sensor;
- Corantes intravasculares (indocianina verde ou azul de metileno);
- Posicionamento de sensor em extremidade com manguito para pressão
arterial ou cateter arterial; e
- Oclusão arterial próxima ao sensor.
Fonte: CARRARA, D.; et al. Artigo de atualização: Oximetria de Pulso Arterial.
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. Câmara Técnica do
Coren SP, 2009.
Procedimento da técnica:
1. Higienizar as mãos;
5. Realizar a higienização do local onde será feita a aferição com álcool a 70%;
45
6. Realizar a desinfecção do sensor com álcool a 70%;
não contínuo; e
46
Figura 8. Oxímetro de pulso, fonte Google Imagens.
86 - 90 % Hipóxia moderada
91 - 94 % Hipóxia leve
95 - 100 % Normal
7. Temperatura corporal
pode sofrer variações durante as 24 horas devido a vários fatores como: alterações
47
processos patológicos e ritmo circadiano. No entanto, independente da temperatura do
ambiente, a temperatura corporal central de uma pessoa saudável é mantida dentro de uma
hipotálamo que recebe mensagens dos receptores do frio e calor que estão localizados em
todo o corpo. Assim, diante da mudança de temperatura se inicia reações para produzir,
calor;
conexões, desvios arteriovenosos que se abrem ou fecham de forma com que o calor se
dissipe para o ambiente externo. Isso ocorre por meio da evaporação da transpiração;
dentro de alguns décimos de grau Celsius, a temperatura central deve ser mantida em pelo
menos 35,5 °C.49-50 Em humanos, a temperatura considerada normal para adultos saudáveis
48
38 ºC (hipertermia) podem trazer problemas de saúde e devem ser acompanhados e
importância, uma vez que algumas doenças apresentam como sintoma a alteração da
sistêmicas.
corpo através da taxa metabólica basal, de modo que o hipotálamo é o responsável por
dependem de alguns fatores, tais quais são apresentadas no Quadro 11. Além disso, a
figura abaixo representa um mapa de temperatura corporal, onde as partes mais frias estão
destacadas com as cores azul e verde e as partes mais quentes estão representadas em
vermelho e rosa. É importante ter conhecimento sobre essas partes para escolha da área
49
Figura 9. Mapa de temperatura corporal, fonte Google Imagens.
FATORES MOTIVOS
50
menopausa (“ondas de calor”) devido à instabilidade dos
controles de vasodilatação e vasoconstrição
51
Observações antes da aferição da temperatura:
Procedimento da técnica:
1. Higienizar as mãos.
52
2. Colocar a ponta do termômetro debaixo da axila ou introduzir cuidadosamente no
gel hidrossolúvel;
central da cavidade);
53
TIPOS DE VANTAGENS X
PROCEDIMENTOS TEMPERATURA
TERMÔMETROS DESVANTAGENS
1) Lubrifique a ponta
Vantagens: expressa os
do termômetro com
valores mais precisos em
vaselina;
relação a temperatura
2) Deite a criança
central e é capaz de medir
virada para baixo no
a temperatura visceral,
colo ou coloque-a de
além de possuir
Termômetro retal barriga para cima e
facilidade na introdução.
dobre suas pernas em
Desvantagens:contraindi
direção ao peito;
cado em neonatos, sob
3) Insira o 36,6 ºC a 38ºC
risco de perfuração
termômetro até 2,5
intestinal ou clientes com
no reto;
trauma retal ou alguma
4) Segure-o até o
doença local. causa
sinal e o
desconforto físico e
aparecimento da
emocional, e podem ter
temperatura.
presença de fezes no reto,
5) Desinfete com
que afeta a exatidão da
sabão e álcool antes e
medida
depois do uso.
1) Suavemente puxar Vantagens: fácil de usar
o lobo da orelha para especialmente para
abrir o canal crianças, rápida medição
Termômetro
auditivo; (leitura de temperatura
timpânico
2) Insira o sensor em apenas 4 segundos), e
gentilmente; proximidade com o 35,7 ºC a 37,8ºC
3) Segure-o até o hipotálamo, capaz de
sinal e o detectar hipotermia.
aparecimento da Desvantagens: alto
temperatura. custo, pode haver
variedade nas medições
54
em razão da estrutura do
canal auditivo e da
posição do sensor, e a
medida é influenciável
pela quantidade de
cerume.
1) Não beber ou Vantagens: mensuração
comer nada de 15 a rápida e fácil,
30 minutos antes; comodidade para uso
2) Colocar a ponta do pediátrico, leitura de fácil
termômetro abaixo visão, e crianças não
da língua; seguram facilmente o
3) Manter a boca termômetro na boca, o
fechada, respirando que pode afetar a medida.
pelo nariz; Desvantagens: a
4) Segure-o até o temperatura via oral tem
sinal e o influência da ingestão
Termômetro oral aparecimento da recente de alimentos ou
temperatura. bebidas frias e quentes,
do uso de cigarro, da
35,5 ºC a 37,5ºC
posição do termômetro e
da respiração. Exige que
o paciente esteja sentado,
acordado e consciente.
No caso do termômetro
tipo chupeta tem alto
custo
1) Não utilize após Vantagens: baixo custo e
Termômetro axilar
atividades físicas ou fácil de usar.
banhos; Desvantagens: 35,5°C a 37°C
2) Coloque o necessidade de troca de
termômetro na axila bateria, exige contato
limpa e seca; físico com o usuário, tem
55
3) Certifique-se que forte influência de fatores
está tocando do meio ambiente, não
diretamente a pele; reflete a temperatura
4) Segure-o até o central, e é questionável
sinal e o exatidão em pacientes
aparecimento da com hipotermia.
temperatura.
1) Cheque as
instruções do Vantagens: mensuração
fabricante a fim de rápida, leitura de fácil
averiguar a distância visão, comodidade para
que o termômetro uso pediátrico, mais
deve estar do higiênico, e pode ser mais
Termômetro sem
paciente; preciso do que a medida
contato
2) Limpe sujeiras, timpânica, se utilizado na
(infravermelho)
suor e mova qualquer região temporal
34,7ºC a 37,4 ºC
cabelo ou roupa do Desvantagens:
paciente do local; necessidade de
3) Não faça a leitura calibração, necessidade
em tecidos com de troca de bateria, alto
cicatrizes, abrasões custo, necessidade de ser
ou feridas; colocado a uma distância
4) Não faça a leitura adequada para garantir a
em locais externos precisão
com luz solar direta.
Fonte: Prefeitura de Londrina. Procedimento operacional padrão - POP.32 - Aferição da
temperatura corporal, 2021
56
< 37ºC Hipotermia devido a desidratação, frio, anorexia, outras
patologias que levam a temperatura basal diminuir de forma
grave.
> 37ºC até 38ºC Estado febril, antipiréticos como dipirona, paracetamol e
ibuprofeno podem ser administrados para diminuir a temperatura
basal e, se aumentar imediatamente, sugerir um encaminhamento
médico.
> 38ºC até 39ºC Febre alta, monitorar a febre e caso persistente sugerir um
encaminhamento médico.
8. Dor
tratar de sintoma prevalente no decurso da maioria das doenças. A inclusão da dor como
sinal vital, com apropriado registro e consequente intervenção, assegura que todos os
seu controle é o objetivo do tratamento. Quem sofre com a dor tem alterações biológicas,
equipe de saúde como uma intervenção imprescindível para a terapêutica, ainda existe
grande dificuldade por parte dos profissionais na valorização da dor sofrida pelos
indivíduos.52-53
57
Por ser a dor definida como uma experiência subjetiva e multidimensional cuja
sujeito com dor quanto da escolha de estratégias para alívio dos sintomas, o despreparo do
o processo de cuidar.52-53
De modo que a dor não pode ser objetivada, mas como um evento orgânico, ela,
assim como o peso corporal, a temperatura, a altura, a pressão sanguínea e o pulso, podem
ser captados pela alteração dos dados vitais e outras alterações orgânicas. O paciente “sem
dor” experimenta o bem-estar do equilíbrio sistêmico, que pode ser considerado uma
torna possível ao profissional de saúde utilizar uma medida sobre a qual irá basear o
Health Care Organizations (JCAHO) preconizou que a dor fosse avaliada e registrada em
conjunto com os demais dados vitais, validando-a como 5º sinal vital. A uniformidade da
conduta valoriza e respeita a queixa de dor e o desconforto que esta provoca no paciente e
da localização, duração, periodicidade, evolução e resposta aos fatores externos que atuam
58
como agravantes ou atenuantes da dor e outros sintomas associados. No entanto, toda dor
deve ser considerada real e ter validade diagnóstica simplesmente pelo relato do paciente
de que ela existe. Nos casos em que existe dor, mas não há relatos verbais para expressá-la,
dolorosa.57
do alívio da dor (efeito placebo). Esses fatores podem aumentar ou diminuir a percepção
A dor pode ser avaliada por meio do relato do paciente, observação do seu
analógica visual (EAV). A EVN é graduada de zero a 10, onde zero significa ausência de
dor e 10 a pior dor imaginável. A vantagem desse instrumento é a sua familiaridade com os
participantes, uma vez que o ser humano utiliza números desde a infância. A EAV consiste
59
Figura 10. Escala visual de dor, fonte Google Imagens.
da dor por meio de um copo de água, sendo o copo vazio equivalente a nenhuma dor, copo
dor intensa; e a segunda seguindo a posição das mãos, o afastamento das mãos da posição
de oração evidencia aumento da dor. Essas escalas são úteis em pacientes com baixa
nota questionando diretamente o paciente sobre sua lembrança de dor em função de suas
atividades cotidianas. A nota zero é atribuída quando o paciente está sem dor; nota três
quando a dor está presente, havendo períodos em que é esquecida; nota seis quando a dor
60
não é esquecida, mas também não é impeditiva das atividades da vida diária; nota oito
quando a dor não é esquecida e atrapalha todas as atividades, exceto alimentação e higiene,
e por último, nota 10, quando a dor persiste mesmo em repouso, está presente e não pode
ser ignorada.62
A dor pode ser classificada em aguda ou crônica. A aguda se traduz numa dor
breve, caracterizada por pontadas, midríase, sudorese, esforço cardíaco, fraqueza, dentre
desesperança e ansiedade.63
algiogênicas e intensa estimulação das fibras nociceptivas, tal como ocorre nas situações
desaferentação ocorre quando há lesão parcial ou total das vias nervosas do sistema
herpes zoster, acidente vascular encefálico, invasão de estruturas por tumores, entre outras
situações.8
intervenções para seu alívio, como: avaliação da ocorrência da dor em intervalos regulares
a cada seis horas ou de acordo com aferição de dados vitais; utilização de escalas
paciente.51
62
Menos de 3 semanas para analgesia da dor aguda e mais de 3
semanas para exames de ressonância magnética, tomografia para
6 - 10 diagnóstico de dores crônicas provindas de reumatismo, artrite,
artrose, fibromialgia ou sequelas mais graves de traumas.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
voltados aos profissionais de enfermagem. Desta forma, foi preciso adaptar os achados na
literatura.
Primeiramente foi realizada uma busca mais abrangente sobre o tema, sendo
um dos bancos de dados escolhidos. Nesta etapa buscou-se por revisões sistemáticas,
(Quadro 15), tendo em vista sua relevância para a elaboração do guia. As buscas foram
realizadas entre maio e setembro de 2022, com os termos MeSH mencionados no Quadro 1
63
e operadores booleanos "AND", "OR" ou "NOT". Para as buscas que apresentavam mais de
1.000 resultados, foi selecionado o filtro por data de publicação, considerando o período de
2020 a 2022, e para aquelas que mesmo utilizando o filtro por período de publicação
relevância.
Para o termo “Vital signs monitoring” foram encontradas cerca de 13.682 buscas,
sendo os termos utilizados para busca “Blood pressure determination/ monitoring, Heart
rate determination/ monitoring, Respiratory rate, Pulse oximetry, Body temperature e Pain
64
Quadro 15. Lista de documentos selecionados como fonte para adaptação da diretriz
65
3. Pickering TG, Hall JE, Appel LJ, et al.
Subcommittee of Professional and Public
Education of the American Heart Association
Council on High Blood Pressure Research.
Recommendations for blood pressure
measurement in humans and experimental
animals: Part 1: blood pressure measurement in
humans: a statement for professionals from the
Subcommittee of Professional and Public
Education of the American Heart Association
Council on High Blood Pressure Research.
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monitoring. Br J Nurs. 2019 Apr
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10.12968/bjon.2019.28.8.504. PMID: 31002547.
5. Koehler U, Hildebrandt O, Magnet FS, Storre JH,
Grimm W. Die Atemfrequenz – ein
vernachlässigter Vitalparameter [Respiratory Rate
- a Neglected Vital Sign]. Dtsch Med Wochenschr.
2017 Jan;142(2):130-134. German. doi:
10.1055/s-0042-120485. Epub 2017 Jan 23.
PMID: 28114720.
67
Saúde, Departamento de Atenção Básica. –
Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 76 p.
Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/orienta
coes_coleta_analise_dados_antr opometricos.pdf
Diante do exposto, é possível notar que há um grande número de dados sobre cada
parâmetro de sinais vitais, tais dados são representativos, somente para demonstrar o
sistemáticas. Essas buscas tiveram como finalidade, avaliar a viabilidade do guia e obter
didática e com informações necessárias para instruí-los. Além de destacar o papel chave do
68
farmacêutico, trazer à tona o reconhecimento e a importância da profissão, como
de seus agravos.
visam responder às necessidades do sistema de saúde e dialogar com o papel atual dos
Espera-se obter como resultado deste trabalho, a aferição dos sinais vitais precisos
quadro clínico dos pacientes, caso necessário. É neste contexto que se insere a utilização
CONCLUSÃO
aos farmacêuticos, este documento foi elaborado com intuito de ser um guia referencial
69
Proporcionar um atendimento em condições seguras, garantir o cuidado do
população brasileira.
culturais.
interesse.
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GLOSSÁRIO
do pulmão. Esse processo é auxiliado por forças de retração elástica pulmonar. Assim,
ocorre uma diminuição do volume da caixa torácica com consequente aumento da pressão
da respiração, sendo sua contração responsável por 75% do aumento do volume da caixa
Perfusão: O processo com que o sangue oxigenado passa dos capilares aos tecidos do
84
Respiração: A respiração é o mecanismo que o corpo usa para promover trocas gasosas
para células, tecidos e órgãos de duas formas, através da dissolução no plasma, mas
diferença de pressão pulmonar, que é feita com ajuda dos músculos diafragma e
Ventilação: Movimento do ar para dentro e para fora dos pulmões. O processo tem duas
ANEXO
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
Nome: Telefone:
Idade: Peso:
Data: Hora:
85
Oximetria de pulso - Saturação de oxigênio (%)
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Farmacêutico responsável
Nome:________________________ Carimbo/Assinatura:______________________
86