Manual Gestao Das Organizacoes (Resumo)
Manual Gestao Das Organizacoes (Resumo)
Manual Gestao Das Organizacoes (Resumo)
SEBASTIÃO TEIXEIRA 2
PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
Parte I: Introdução
SEBASTIÃO TEIXEIRA 3
PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
FUNÇÕES DA GESTÃO
PLANEAR ORGANIZA
R
CONTROLA DIRIGIR
R
SEBASTIÃO TEIXEIRA 4
PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
NÍVEIS DA GESTÃO
Instituciona
l
Intermédio
Operacional
SEBASTIÃO TEIXEIRA 5
PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
A tomada de decisões é a verdadeira essência da gestão e está contida em cada uma das
funções de gestão referidas.
Institucional P O D C
L R I O
A G
N A R N
E N E T
Intermédio A I C R
M Z
E A Ç O
N Ç Ã L
T Ã
Operacional O O
O O
SEBASTIÃO TEIXEIRA 6
PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
APTIDÕES DO GESTOR
Institucional
Operacional
SEBASTIÃO TEIXEIRA 7
PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
SEBASTIÃO TEIXEIRA 8
PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
coordenação;
controlo.
Fayol sugere 14 princípios gerais da gestão (administração):
1. Divisão do trabalho – quanto mais as pessoas se especializarem, maior é a
experiência do seu trabalho.
2. Autoridade – o direito de dar ordens e o poder de se fazer obedecer.
3. Disciplina – uma organização com sucesso requer o esforço comum de todos
os trabalhadores.
4. Unidade de comando – cada trabalhador deve receber ordens de apenas uma
pessoa.
5. Unidade de direcção – a empresa deve ser orientada para um objectivo
comum, numa direcção (única) bem definida.
6. Subordinação do interesse individual ao interesse colectivo – os interesses de
uma pessoa não devem nunca ter preferência em relação ao interesse da
organização como um todo.
7. Remuneração – a compensação pelo trabalho realizado deve ser justa tanto
para quem recebe, o empregado, como para quem paga, o empregador.
8. Centralização – o grau de centralização ou descentralização da gestão
dependerá das condições específicas da organização em causa.
9. Cadeia de comando – numa organização, a linha de autoridade vai por ordem
de escalões da gestão de topo até aos níveis mais baixos da hierarquia.
10. Ordem – os materiais, tal como as pessoas, devem estar nos lugares certos,
nas horas certas.
11. Equidade – os empregados devem ser tratados numa base de justa igualdade.
12. Estabilidade de emprego – reter os empregados produtivos deve ser uma
prioridade da gestão.
13. iniciativa – os gestores devem encorajar as iniciativas dos trabalhadores.
14. Espírito de equipa – contribui para a unidade da organização.
Chester Barnard, americano, presidente da New Jersey Bell (1886-1961) – escreveu
“The function of the executive” – defende que a principal função de um gestor é
promover a cooperação para a realização dos objectivos da organização, o que depende
de uma eficaz comunicação e de um equilíbrio entre recompensas e contribuições dos
empregados.
SEBASTIÃO TEIXEIRA 9
PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
SEBASTIÃO TEIXEIRA 10
PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
1.3.1.2.3. Liderança
Robert Bales e Douglas McGregor (década de 50).
Bales – importância dos grupos e da sua liderança:
líder de tarefa – desenvolve a sua actividade focalizando os objectivos do grupo
em termos de produtividade (tarefas);
líder social – procura atingir os objectivos actuando no desenvolvimento da
coesão e encorajando a colaboração entre os membros do grupo.
McGregor:
teoria X – defende que as pessoas encaram o trabalho como um sacrifício a
evitar e, como tal, precisam e preferem ser dirigidas e controladas;
teoria Y – defende que os trabalhadores podem encarar o trabalho com
naturalidade, como o descanso ou o lazer, gostam de assumir responsabilidades
e preferem o autocontrolo.
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PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
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PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
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PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
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PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
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PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
AMBIENTE EXTERNO
Concorrência
Consideraçõe Sindicatos
s
legais
GESTÃO
Accionista
Sociedade s
INPUTS PROCESS OUTPUTS
O
Fornecedores
Força laboral
Clientes
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PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
SEBASTIÃO TEIXEIRA 17
PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
Objectivos
Estratégias
Estratégicos
Planos Tácticos
Operacionais
Políticas
Regras e procedimentos
Acções
Resultados
Os recursos da empresa são os meios de que esta se serve para realizar as suas tarefas e
atingir os seus objectivos.
Tradicionalmente teríamos: natureza, capital e trabalho.
Outras classificações: materiais e recursos físicos, financeiros, humanos, comerciais e
administrativos (Material and Machinery, Money, Men Marketing e Management – os
cinco M dos americanos).
O ambiente das empresas (ou envolvente, ou contexto) – terreno onde as empresas
actuam:
Ambiente geral – conjunto amplo e complexo de condições e factores externos
que envolve e influencia difusamente todas as empresas. Variáveis:
o Tecnológicas – invenções técnicas, aplicadas, desenvolvimento, etc.
o Políticas – o clima político e ideológico geral, a estabilidade ou
instabilidade política, a política económica, fiscal, de emprego, saúde
pública, educação, habitação, etc.
SEBASTIÃO TEIXEIRA 18
PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
AMBIENTE GERAL
Variáveis Variáveis
tecnológicas políticas
AMBIENTE DE
TAREFA
Clientes Fornecedores
Variáveis
EMPRES legais
Variáveis A
económica
s Grupos
Concorrentes regulamentadores
Variáveis
demográficas
Variáveis
sociais
Variáveis
ecológicas
SEBASTIÃO TEIXEIRA 19
PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
Qualquer que seja o tipo de ambiente em que uma empresa opera – doméstico ou global
– os gestores terão sempre de utilizar os seus recursos de forma eficiente, produzindo
bens e serviços que satisfaçam, da melhor maneira, as necessidades dos consumidores.
Trata-se de retirar do ambiente os recursos (inputs), transformá-los (em outputs) e
devolvê-los ao mesmo ambiente.
O conhecimento das condicionantes do ambiente específico de cada gestor, e das suas
alterações é crucial.
Um dos maiores desafios dos gestores, no fim do século, é a constante alteração das
condições do ambiente, em ritmo cada vez mais acelerado e de forma cada vez mais
difícil de prever.
SEBASTIÃO TEIXEIRA 20
PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
3. Planeamento
Objectivos
Analisar o papel de missão como propósito básico e permanente da empresa e
como base de definição do negócio e dos objectivos das diversas áreas.
Explicar como devem ser definidos os objectivos e desenvolvido o processo de
planeamento.
Explicar o funcionamento, as vantagens e como evitar os problemas da gestão
por objectivos.
Analisar mais profundamente o planeamento estratégico e a formulação de
estratégias.
Explicar como as empresas analisam o seu ambiente e como procedem à sua
análise interna, apresentando a análise SWOT.
Apresentar os vários modelos auxiliares da formulação de estratégias tanto a
nível global da organização como ao nível das unidades estratégicas de
negócios.
3.1.1. Missão
A missão de uma organização consiste na definição dos seus fins estratégicos gerais.
A missão deve ser formalmente expressa, servindo de guia de orientação para as pessoas
que trabalham na empresa.
A sua função é dar continuidade de orientação e uniformidade de propósitos.
A missão de uma determinada organização traduz-se numa explícita declaração ou num
implícito entendimento de qual é a razão de ser da sua existência.
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PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
COMUNICAÇÃO DA MISSÃO
COMUNICAÇÃO
No interior Percepção DA MISSÃO Percepção No exterior
Escolha de Investimento
actividades Filosofia Valores Nome Identificação
M
I
Conceito Cultura S Slogans
Ética Imagem Consumo
próprio
S
Ã
Declaração Declaração Legitimação
Significado O
pública pública
Nível de
empenhamento Filiação
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PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
Níveis Tipos
de OBJECTIV de
gestão OS objectivos
Da
Institucional organização
(estratégicos)
Intermédio Tácticos
Operacional Operacionais
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PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
Grupos Objectivos
Organização Maximizar os lucros
Gestores Promoções, vencimentos mais elevados, bónus
Empregados Aumento de salários e bónus
Governo Adesão da empresa à legislação e à sua política global
Concorrência Aumentar a quota de mercado
Clientes Produtos de qualidade ao mais baixo preço
Accionistas/ Maiores dividendos
sócios
Sindicatos Maior influência dos seus membros
Sociedade Protecção do ambiente
SEBASTIÃO TEIXEIRA 24
PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
3.2. Planos
Documentos que expressão a forma como os objectivos irão ser atingidos.
Deve dar resposta às seguintes questões:
Quais as actividades a desenvolver na realização dos objectivos?
Quando devem ser executadas essas actividades?
Quem é responsável por fazer o quê?
Onde devem ter lugar essas actividades?
Quando deve a acção estar concluída?
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PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
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PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
Avaliação de oportunidades
e ameaças, pontos fortes e
Nível pontos fracos
institucional
Planeamento
estratégico
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PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
GRAU DE
Elevado Não tão elevado Reduzido
INCERTEZA
Objectivos individuais
Avaliação de resultados
Acções correctivas
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PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
SEBASTIÃO TEIXEIRA 29
PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
PLANEAMENTO ESTRATÉGICO
Definiçãoda
Definição damissão
missão
Análise
Análise Análise
Análise
do ambiente
do ambiente interna
interna
externo
externo da empresa
da empresa
Objectivos
Objectivos
Estratégia
Estratégia
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PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
Variáveis Variáveis
POLÍTICO-LEGAIS: ECONÓMICAS:
Estabilidade do governo Produto nacional bruto (tendência)
Legislação comercial Taxa de juro
Leis de protecção ambiental Taxa de inflação
Legislação fiscal Nível do desemprego
Legislação laboral Custo (e disponibilidade) de energia
Variáveis Variáveis
SOCIOCULTURAIS: TECNOLÓGICAS:
Distribuição do rendimento Investimento do governo
Taxa de crescimento da população Foco no esforço tecnológico
Distribuição etária da população Velocidade de transferência de tecnologia
Estilo de vida (e actuação) Protecção de patentes
Tipo de consumo Aumento da produtividade
Mobilidade social (através da automação)
ANÁLISE INTERNA
Inovação Produção Organização
Investigação Estrutura de custos
Estrutura da organização
Tecnologias Equipamento
Rede de comunicação
lançamento de novos produtos Layout
Motivação do pessoal
Patentes Acesso a matérias-primas
Gestão Marketing Finanças
Linhas de produtos Liquidez
Qualidade dos gestores
Marcas de segmentação Solvibilidade
Lealdade/rotação
Distribuição e força de vendas Autonomia financeira
Qualidade das decisões
Serviço Acesso a capitais
SEBASTIÃO TEIXEIRA 31
PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
MATRIZ SWOT
ANÁLIS
ANÁLIS S W
E (Strengths) (Weaknesses)
E INTERN
EXTERN Pontos fortes Pontos fracos
A
A
O SO WO
(Opportunities) Maxi Mini
Oportunidades maxi max
T ST WT
(Threats) Maxi Mini
Ameaças Mini mini
A análise SWOT deve ser dinâmica e permanente. Além da análise da situação actual, é
importante confrontá-la com a situação no passado, a sua evolução, a situação prevista e
a sua evolução futura.
\ S W
. O
S
Factores externos . tnO WO
. T ST WT
\ S W
.
S
O t1 WO
O
\ S W T ST WT
S
O WO
O
t 0
T ST WT
SEBASTIÃO TEIXEIRA 32
t-1
PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
\ S W
S
O WO
O
T ST WT
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PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
Diversificação e integração
Novos mercados Desenvolvimento do mercado
vertical
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PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
Conglomerada
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PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
VENDA
S
LUCRO
S
TEMPO
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PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
Investir em pesquisa e
INTRODUÇÃ
O
desenvolvimento Ir no “vácuo” da empresa líder
Lançar novos produtos
MATRIZ DO BCG
y
A B
Taxa de
crescimento
do negócio C
E G
D F
x
Quota relativa do mercado
SEBASTIÃO TEIXEIRA 37
PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
Eixo dos xx – valor assumido por cada negócio em termos de quota relativa de mercado,
a qual representa a proporção do respectivo mercado, não em relação ao mercado total,
mas sim em relação ao concorrente mais próximo. Os valores dos diferentes negócios
crescem da direita para a esquerda. O quadro geralmente é construído com os valores
0,1 e 10 como limites.
Eixo dos yy – taxa de crescimento do mercado em que cada um dos negócios em causa
concorre. Um negócio que está a conquistar quota de mercado, e portanto a crescer mais
do que a média do sector, ficará representado acima da linha média que, na matriz,
divide os dois quadrantes superiores dos dois inferiores.
Cada negócio é representado por um círculo colocado na matriz numa posição relativa
subjacente aos valores x e y assumidos.
O tamanho do círculo é função do volume de vendas de cada negócio em relação ao
volume total das vendas da empresa na sua globalidade.
Taxa de
crescimento
do negócio
SEBASTIÃO TEIXEIRA 38
PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
Cães rafeiros – quadrante inferior direito. São negócios com fraca quota de mercado
concorrendo num mercado cujo crescimento é reduzido. Geralmente dão origem a
lucros pouco significativos ou a prejuízos.
Interrogações – quadrante superior direito. São negócios com reduzida quota relativa de
mercado mas actuando num mercado com elevada taxa de crescimento. Muitos
negócios arrancam como interrogações quando entram no mercado de alto crescimento
já dominado por um líder. Requer geralmente uma injecção de fundos.
Estrelas – quadrante superior esquerdo. São negócios que se desenrolam num mercado
de elevado crescimento e representam uma elevada parcela do mercado. São as
interrogações que foram bem sucedidas. Por vezes as organizações têm de despender
nas estrelas elevadas quantias para acompanhar a taxa de crescimento do mercado e
combater os ataques da concorrência. No entanto, a prazo, representam as melhores
oportunidades de investimento.
Vacas leiteiras – quadrante inferior esquerdo. São negócios saturados em mercados com
taxas de crescimento reduzidas mas que ainda têm a maior quota relativa do mercado.
Devido ao seu reduzido crescimento, não têm grandes necessidades de investimento;
habitualmente têm significativas economias de escala e geram elevadas margens de
lucro e excedentes de tesouraria, devendo ser mungidas para a obtenção de liquidez que
será aproveitada nos outros negócios, nomeadamente nas estrelas e nas interrogações.
A matriz BCG tem como pressuposto o ciclo de vida do produto e a curva da
experiência (ou aprendizagem) que aponta para uma redução dos custos unitários
associados a uma acumulação de volume da produção; tem também presente a
vantagem das economias de escala.
CURVA DA EXPERIÊNCIA
Custo
unitário
Produção acumulada
As estratégias aconselhadas devem fazer com que os negócios que geram maior volume
de fundos contribuam (pelo investimento) para o crescimento daqueles que representam
boas oportunidades mas que necessitam de elevados fundos para se desenvolver.
SEBASTIÃO TEIXEIRA 39
PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
Uma carteira equilibrada deve ter suficientes vacas leiteiras que gerem os fundos
necessários para desenvolver as estrelas e as interrogações que representam
promissoras oportunidades de negócios.
CARTEIRA EQUILIBRADA
Taxa de
crescimento
do negócio
Algumas das críticas que se fazem a este modelo, desenvolvido num tempo (década de
60) e num ambiente diferentes dos actuais, têm que ver com a identificação das
oportunidades do mercado exclusivamente na base do crescimento, bem como com a
identificação da posição concorrencial baseada na quota relativa de mercado.
MATRIZ GE/McKINSEY
Elevada
ATRACTIVID Média
ADE
Baixa
SEBASTIÃO TEIXEIRA 40
POSIÇÃO
CONCORRENCIAL
PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
Esta matriz consta de nove células, sendo a atractividade da indústria (eixo dos yy) e a
posição concorrencial (eixo dos xx) determinadas em função de um conjunto de
variáveis devidamente ponderadas.
0,15 4 0,60
Dimensão das unidades 0,15 5 0,75
Taxa de crescimento do negócio 0,10 3 0,30
Quota de mercado 0,20 4 0,80
Rendibilidade do negócio 0,15 3 0,45
Capacidade tecnológica 0,15 3 0,45
Qualidade da gestão 0,10 5 0,50
Imagem
1,00 3,85
A área dos círculos corresponde à dimensão relativa dos respectivos negócios na
empresa, mas cada círculo apresenta também um segmento sombreado que representa a
sua parcela de mercado.
As prescrições estratégicas para cada negócio dependem da sua colocação nas diferentes
células da matriz.
Pontos fortes
MATRIZ GE/McKINSEY, ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS
ALTO
Atractividade
da indústria
MÉDIO
- Investir (crescer)
SEBASTIÃO TEIXEIRA 41
- Investir selectivamente
BAIXO
- Desinvestir (colher)
ALTO MÉDIO BAIX
PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
3.8.1.4. Os 7 S da McKinsey
OS 7 S DA McKINSEY
Structure
(estrutura)
Strategy Systems
(estratégia) (sistemas)
Shared
values
(valores
Skills partilhados)
(capacidade Style
de (estilo de
organização) gestão)
SEBASTIÃO TEIXEIRA 42
Staff
(técnicos)
PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
Este modelo foi desenvolvido em 1977 mas tornado público a partir de 1980 sobretudo
com as obras de Athos/Pascale («The Art of Japanese Management») e
Peters/Waterman («In Search of Excellence»).
Peters e Waterman referem que os gestores estratégicos têm tendência a deter-se no
hardware da organização – a estrutura, a estratégia e os sistemas (o triângulo duro) – e
ignorar o software – qualidade dos técnicos, aptidões dos homens-chave, estilo de
gestão e valores partilhados (quadrilátero mole).
Cultura a organização – o sistema de valores partilhados, crenças e hábitos dominantes
que interagem com a estrutura formal, produzindo normas de comportamento.
Michael Porter, da Harvard Business School, defende que uma empresa, para melhor
competir num determinado mercado, deve decidir sua estratégia – liderança pelo custo,
diferenciação ou foco – com base no conhecimento da estrutura da indústria em que a
empresa compete bem como na perfeita identificação dos clientes-alvo.
Cinco forças competitivas:
rivalidade entre empresas concorrentes;
ameaça de novas entradas;
poder negocial dos fornecedores;
poder negocial dos clientes;
ameaça do aparecimento de produtos ou serviços substitutos.
As empresas devem posicionar-se de forma a ajustar as suas capacidades à situação da
indústria, a qual é caracterizada pelo peso relativo das cinco variáveis que a enformam.
O posicionamento do negócio (a forma como o cliente vê o produto em relação à
concorrência, em termos de qualidade e preço) pode levar a empresa a concorrer com
base em preços reduzidos (porque tem a vantagem dos custos) ou em preços mais
elevados pela via da diferenciação.
O valor representa o montante que os clientes estão dispostos a pagar para terem acesso
a um produto ou serviço com as características que melhor satisfaçam as suas
necessidades.
SEBASTIÃO TEIXEIRA 44
PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
CADEIA DE VALOR
Infra-estruturas
margem
Actividades Gestão de recursos humanos
de suporte Investigação e desenvolvimento
Compras
Actividades Logística Operações Logística Marketing Serviç
primárias de inputs de outputs Vendas o
margem
A ideia básica da cadeia de valor é fazer com que a empresa descubra e tire partido das
vantagens competitivas resultantes da forma como acrescenta valor ao longo de várias
fases do processo produtivo, comparando-a com os concorrentes e com a cadeia de
valor dos clientes e dos fornecedores.
SEBASTIÃO TEIXEIRA 45
PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
4. A tomada de decisões
Objectivos
Descrever o processo de tomada de decisões de forma racional e analisar a sua
importância na gestão das organizações.
Caracterizar as decisões empresariais quanto a rotina, grau de incerteza e risco e
analisar a sua importância relativa conforme os diversos níveis de gestão.
Apresentar alguns métodos auxiliares na tomada de decisões destinados a
aumentar o seu grau de racionalidade e a reduzir a incerteza e o risco.
Identificar os principais factores que podem contribuir para a redução da eficácia
das decisões empresariais com vista à sua ultrapassagem.
Analisar as vantagens das decisões em grupo e apresentação das principais
técnicas que permitem o envolvimento das várias pessoas da organização na
tomada de decisões.
SEBASTIÃO TEIXEIRA 46
PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
Identificação
Identificação do
do Desenvolviment
Desenvolviment Escolha
Escolha Implementação
Implementação
problema
problema oo de
de alternativas
alternativas da
da melhor
melhor da
da melhor
melhor
alternativa
alternativa alternativa
alternativa
Feedback
Feedback
Não rotina
Gestão
de topo
Gestão
SEBASTIÃO TEIXEIRA 47
intermédia
Gestão Rotina
operacional
PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
SEBASTIÃO TEIXEIRA 48
PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
R x P = V.E.
HIPÓTESES E PROBABILIDADES
Variação provável nas vendas
Alternativas
Hip. optimista Hip. pessimista Probabilidade
ÁRVORE DE DECISÕES
H. optimista
+ 1 700 000 + 1 190 000
0,7
0,3
Aceitar H. pessimista – 1 000 000 – 300 000 + 890 000
H. optimista
Recusar + 1 400 000 + 420 000
0,3
0,7
H. pessimista – 140 000
– 800 000 – 560 000
SEBASTIÃO TEIXEIRA 49
PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
Neste exemplo, a hipótese aconselhada seria aceitar o pedido de antecipação feito pelo
cliente, pois terá mais probabilidades de conseguir um maior volume de vendas no
próximo ano.
4.6.1. Brainstorming
SEBASTIÃO TEIXEIRA 50
PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
Apresentação do problema
Geração de ideias
Apresentação individual
e registo de cada ideia
Clarificação e discussão
das ideias apresentadas
Ordenação e classificação
individual das ideias
Classificação global
SEBASTIÃO TEIXEIRA 51
PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
Características:
identificação do problema e apresentação do questionário aos membros do
grupo;
resposta aos questionário, de forma anónima e independente;
compilação das respostas e sua distribuição pelos membros do grupo
acompanhadas de questionário revisto;
resposta ao novo questionário da mesma forma anónima e independente;
repetição das terceira a quarta fases até se atingir uma solução de consenso.
FASES DO MÉTODO DELPHI
Identificação do problema
e envio de questionário
Resposta ao questionário
Esta técnica pode ser usada para tomar decisões quando um grupo é constituído por
elementos que se encontram geograficamente distantes um dos outros.
Alguns inconvenientes:
consome muito mais tempo para tomar uma decisão;
não beneficia das vantagens resultantes do intercâmbio pessoal de ideias.
SEBASTIÃO TEIXEIRA 52
PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
as pessoas com mais crédito pessoal não se impõem como tal, face ao carácter
anónimo das sugestões.
SEBASTIÃO TEIXEIRA 53
PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
O PROCESSO
DA ORGANIZAÇÃO AMBIENTE
GERAL
AMBIENTE
INTERNO
Objectivos
da organização
Tipo
de actividades
Departamentalização
SEBASTIÃO TEIXEIRA 54
PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
SEBASTIÃO TEIXEIRA 55
PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
GESTOR
. . . .
. . . .
. . . .
ADMINISTRAÇ
ADMINISTRAÇ
ÃO
ÃO
Dir.Financeira
Dir. Financeira Dir.Produção
Dir. Produção Dir.Marketing
Dir. Marketing Dir.Rec.
Dir. Rec.
Humanos
Humanos
DIR.
DIR.
MARKETING
MARKETING
SEBASTIÃO TEIXEIRA 56
Rádioeetelevisão
Rádio televisão Frigoríficoseemáq.
Frigoríficos máq.lavar
lavar Telemóveis
Telemóveis
PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
DIR.
DIR.
MARKETING
MARKETING
Empresas
Empresas Organismosoficiais
Organismos oficiais Público
Público
DIR.
DIR.
MARKETING
MARKETING
Zonanorte
Zona norte Zonacentro
Zona centro Zonasul
Zona sul
ADMINISTRAÇ
Gestor
Projecto 1
SEBASTIÃO TEIXEIRA 57
PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
Gestor
Projecto 2
ADMINISTRAÇ
ADMINISTRAÇ
ÃO
ÃO
FUNÇÃO
Dir.Financeira
Dir. Financeira Dir.Produção
Dir. Produção Dir.Marketing
Dir. Marketing Dir.Rec.
Dir. Rec.
Humanos
Humanos
PRODUT
O Vinho Brandiesee Vinhos
Vinho Brandies Vinhos
do Porto
do Porto aguardentes
aguardentes de mesa
de mesa
ÁREA
GEOGRÁFICA Mercado Zona Zona Zona
Mercado Exportação Zona Zona Zona
interno
interno Exportação norte
norte centro
centro sul
sul
SEBASTIÃO TEIXEIRA 58
PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
a autoridade é um direito;
o exercício da autoridade envolve a tomada de decisões, o exercício de acções o
desempenho de deveres;
a autoridade é garantida com a finalidade de prossecução dos objectivos da
organização.
São as relações de autoridade que tornam possível o funcionamento da organização,
facilitam as actividades dos diversos departamentos e proporcionam a coordenação da
empresa.
Autoridade e responsabilidade devem variar no mesmo sentido. Se a responsabilidade
de uma pessoa aumenta, deve ser-lhe conferido um maior nível de autoridade.
Delegação – processo de atribuir a alguém a responsabilidade do exercício de uma
actividade e a correspondente autoridade necessária para o efeito.
Razões para os gestores delegarem:
1. Maior rapidez na acções e na tomada de decisões.
2. Permite o treino e desenvolvimento do pessoal.
3. Aumenta o nível de motivação.
4. Aumenta o “moral” e a cooperação.
5. Conduz a melhores decisões e trabalho mais bem executado.
6. Permite desempenhar tarefas e funções mais complexas.
Limitações ou potenciais problemas no processo de delegação:
probabilidade de perda de controlo se o feedback não for apropriado;
eventualidade de fracasso se o grau de responsabilidade e autoridade não for
perfeitamente definido e entendido;
pode ser desastrosa se a pessoa em quem se delega não possui capacidades,
aptidões nem experiência necessárias para a função ou tarefa;
problemática, se for atribuída responsabilidade mas insuficiente autoridade para
desempenhar o cargo.
Sempre que se delega deve dar-se liberdade de actuação, isto é, deixar que a pessoa em
quem se delega se esforce por desempenhar bem a função, e evitar excesso de
paternalismo e omnipresença em todos os momentos de dificuldade.
SEBASTIÃO TEIXEIRA 59
PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO
CADEIA
DE
COMANDO
SEBASTIÃO TEIXEIRA 60
PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
CONTROLO
REDUZIDO
CONTROLO
ALARGADO
SEBASTIÃO TEIXEIRA 61
PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
De acordo com estudos efectuados numa centena de empresas industriais inglesas, Joan
Woodward chegou à conclusão de que a amplitude de controlo era mais alargada nas
empresas que usavam tecnologia de produção em massa, o que se devia ao facto de,
nessas indústrias, as tarefas tenderem a ser mais rotineiras e semelhantes.
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PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
CENTRALIZAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO
Autoridade
delegada
Autoridade
não delegada
Vantagens da centralização:
contribuição para a uniformidade de políticas e de acção;
redução de riscos de erro pelos subordinados (por falta de informação ou
capacidade);
melhor utilização das capacidades de experts, geralmente afectos à gestão de
topo;
permissão de um controlo apertado das operações.
Vantagens da descentralização:
conduz à tomada e decisões e a acções mais rápidas, uma vez que não é
necessário consultar tantas vezes os gestores de nível superior;
proporciona decisões mais adaptadas às condições locais;
desperta um maior interesse e entusiasmo por parte dos subordinados;
permite que os gestores do primeiro nível tenham mais tempo disponível para o
estudo e consideração dos objectivos gerais, planos e políticos da empresa.
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PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
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PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
ESTRUTURA SIMPLES
GESTOR
GESTOR
Empregados
Empregados
ESTRUTURA FUNCIONAL
ADMINISTRAÇ
ADMINISTRAÇ
ÃO
ÃO
Operações
Operações Marketing
Marketing Financeira
Financeira
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PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
ESTRUTURA DIVISIONÁRIA
ADMINISTRAÇ
ADMINISTRAÇ
ÃO
ÃO
Gestor
Gestor Gestor
Gestor
1.ª divisão
1.ª divisão 2.ª divisão
2.ª divisão
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PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
ADMINISTRAÇ
ADMINISTRAÇ
ÃO
ÃO
Gestor
Gestor Gestor
Gestor
SBU1
SBU1 SBU2
SBU2
Gestor
Gestor Gestor
Gestor Gestor
Gestor Gestor
Gestor Gestor
Gestor Gestor
Gestor
Divisão 11
Divisão Divisão 22
Divisão Divisão 33
Divisão Divisão 44
Divisão Divisão 55
Divisão Divisão 66
Divisão
Vantagens:
melhora a coordenação entre divisões com estratégia, mercados ou
oportunidades de crescimento semelhantes;
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PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
ESTRUTURA MATRICIAL
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PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
ADMINISTRAÇ
ADMINISTRAÇ
ÃO
ÃO
Direcção
Direcção Direcção
Direcção Direcção
Direcção Direcção
Direcção
Marketing
Marketing Pessoal
Pessoal II &
&DD Financeira
Financeira
Actividade
Actividade
A
A
Actividade
Actividade
BB
UnidadeA
Unidade A Unidade BB
Unidade
Unidade FF
Unidade SEDE Unidade CC
Unidade
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Unidade EE
Unidade Unidade D
Unidade D
PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
Empresas de
Empresas de
embalagem
embalagem
Designers
Designers Fornecedores
Fornecedores
SEDE
(EMPRES
A)
Produtores
Produtores Distribuidores
Distribuidores
Agentes
Agentes
de promoção
de promoção
ee publicidade
publicidade
Na sua forma extrema a organização em rede é constituída por uma série de empresas
independentes ligadas umas às outras por computador.
A estrutura em rede enquadra-se nas tendências que se vêm verificando, quer para a
redução das actividades secundárias das empresas (o outsourcing – a substituição do
“fazer” pelo “comprar”) quer para as políticas de contratos de longa duração com os
fornecedores, ou outras alianças estratégicas.
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PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
ESTRUTURA
Topo
ORGANIZACIONAL estratégico
(MINTZBERG)
ura
Linha
Log ís
t
stru
média
tica
noe
Te c
(hierárquica)
Núcleo operacional
Componentes básicas:
o vértice estratégico – constituído pelos gestores de topo (conselhos de
administração, de gerência, etc.) e o seu pessoal de apoio (staff);
o núcleo operacional – constituído pelos operacionais que executam o trabalho
básico;
a linha hierárquica média – constituída pelos gestores intermédios, directores
funcionais, chefes de serviço, etc., que fazem a ligação do vértice estratégico ao
núcleo operacional através da linha hierárquica;
a tecnoestrutura – constituída pelos analistas, os engenheiros, os contabilistas, os
responsáveis pelo planeamento e pela organização e métodos, os quais
desenham os sistemas de trabalho dos outro com o objectivo da sua
standardização;
a logística – constituída pelo pessoal que tem a seu cargo as funções de apoio
(serviços jurídicos, relações públicas e laborais, investigação e desenvolvimento,
expediente, etc.);
a ideologia – que aqui significa “cultura” forte – engloba os valores, as crenças e
as tradições. Por um lado, contribui para a distinguir das outras organizações e,
por outro lado, introduz uma certa vida no esqueleto da sua estrutura.
O vértice estratégico está ligado por uma linha hierárquica média ao núcelo operacional.
A tecnoestrutura e a logística estão separadas da linha principal de autoridade,
influenciando indirectamente o núcleo operacional.
A ideologia é uma espécie de halo envolvendo a organização como um todo.
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Mecanismos de coordenação:
ajustamento mútuo – a coordenação do trabalho é feita através do simples
processo de comunicação informal;
supervisão directa – a coordenação é feita por um indivíduo que se encontra
investido da responsabilidade pelo trabalho de outros;
standardização dos processos de trabalho – significa a especificação, ou a
programação, do conteúdo do trabalho e dos procedimentos a ser seguidos;
standardização das capacidades – aqui é o trabalhador, mais do que o trabalho ou
os resultados, que é standardizado;
standardização das normas – significa que os trabalhadores partilham um
conjunto comum de crenças e valores, com base nos quais podem conseguir a
coordenação do trabalho.
Toda e qualquer organização tem de dividir o trabalho a ser feito entre os elementos que
a constituem – a divisão do trabalho – para que ele seja feito.
O mecanismo de coordenação tem por função entrelaçar o trabalho dividido.
A organização pode ser vista como sendo “puxada” em seis diferentes direcções,
correspondendo às seis diferentes partes que a compõem.
Centralização
o
Cola
ã
iza ç
b
a rd
ora ç
nd
ão
Sta
Balcanização
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Profissionalização
PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
BUROCRACIA MECANICISTA
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PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
BUROCRACIA PROFISSIONAL
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PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
ESTRUTURA DIVISIONALIZADA
5.8.2.5. Adocracia
Há indústrias que necessitam de uma estrutura que consiga juntar especialistas de
diversas áreas e constituir criativas equipas de trabalho funcional.
A adocracia é uma estrutura orgânica (pouco formalizada) em que sobressai a “força”
que a puxa para a colaboração, sendo o mecanismo de controlo o ajustamento mútuo.
A tendência para a colaboração é forçada pela linha hierárquica intermédia, em que
predominam os especialistas altamente treinados, sendo esta a componente-chave da
organização.
ADOCRACIA
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PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
ESTRUTURA MISSIONÁRIA
ESTRUTURA POLÍTICA
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PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
5.9.1. Estratégia
Entre estratégia e estrutura (tipo de organização) deve haver uma relação estreita.
A tese de Chandler (Alfred Chandler, anos 60) estipulava que “a estrutura segue a
estratégia”, isto é, que as alterações verificadas na estratégia das empresas precediam e
implicavam alterações na sua estrutura organizativa.
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PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
5.9.3. Tecnologia
Tecnologia – maneira como uma empresa transforma os seus inputs (factores de
produção) em outputs (produtos ou serviços).
Joan Woodward encontra três categorias de empresas:
empresas de produção unitária – produzem apenas um produto ou uma pequena
variedade;
empresas de produção em massa – produzem grandes quantidades ou grande
variedade de produtos;
empresas de produção por processo – cuja tecnologia se caracteriza por processo
contínuo (p. ex.: refinarias e outras indústrias de produtos químicos).
A eficácia de uma organização está relacionada com o grau de “ajustamento” entre a
tecnologia e a estrutura.
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PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
5.9.4. Ambiente
Conjunto de forças, variáveis ou instituições que lhe são externas e que de algum modo
afectam o seu desempenho.
Um ambiente estático, com poucas variáveis em mudança, causa menos incerteza aos
gestores.
Um ambiente dinâmico, com regulamentos governamentais em sucessivas e rápidas
alterações, novos concorrentes, dificuldades na aquisição de matérias-primas, alterações
constantes dos gostos dos consumidores, causa mais incerteza aos gestores.
Três dimensões fundamentais no ambiente das organizações:
a capacidade – em que medida um determinado ambiente pode suportar
crescimento (escasso versus abundante);
a volatilidade – o grau de instabilidade (estável versus dinâmico);
a complexidade – que traduz o grau de homogeneidade e concentração dos
vários elementos que o constituem (simples versus complexo).
Estável
Abundante
Simples Complexo
Escasso
Dinâmico
Quanto mais escasso, dinâmico e complexo for o ambiente, mais orgânica a estrutura
deve ser.
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PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
Quanto mais abundante, estável e simples for o ambiente, mais mecanicista será a
estrutura preferida.
Vantagens:
pode auxiliar no cumprimento, execução e desenvolvimento dos trabalhos, uma
vez que o relacionamento menos formal pode evitar a persistência num eventual
erro ou levar à procura de uma melhor solução;
ajuda a ultrapassar as fraquezas da estrutura formal;
possibilita o alargamento da amplitude de controlo, na medida em que for
permitido pelos respectivos superiores que os indivíduos e pequenos grupos
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PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
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PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
O poder total que uma pessoa pode ter é a soma algébrica dos diferentes tipos de poder.
Poder
Poder Poderde
Poder de Poder
Poder Poderpor
Poder por Poderde
Poder de
Podertotal
Poder total legítimo recompensa coercivo competência referência
= legítimo ± recompensa ± coercivo ± competência ± referência
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PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
FUNÇÕES DA GESTÃO
DIRECÇÃO
DIRECÇÃO
Motivação
Motivação
Comunicação ––Liderança
Comunicação Liderança
PLANEAMENTO
PLANEAMENTO ORGANIZAÇÃO
ORGANIZAÇÃO CONTROLO
CONTROLO
6. Motivação
Objectivos
Apresentar algumas teorias sobre a natureza humana.
Analisar as principais teorias sobre a motivação das pessoas baseadas nas
necessidades e sua satisfação.
Analisar as teorias da equidade, do reforço e das expectativas na explicação da
motivação.
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PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
Família
Grupo
Religião desportivo
O indivíduo
Trabalho Profissão
Política Escola
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PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
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PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
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PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
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PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
9.1. Conceito
9.2. Cultura da organização e macrocultura
9.3. Origens da cultura das organizações
9.4. A teia cultural de uma organização
9.5. Tipos de culturas
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PRINCÍPIOS DE GESTÃO GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
Parte V: Controlo
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