Etica Cheque
Etica Cheque
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ÍNDICE
CAPÍTULO I:INTRODUÇÃO .................................................................................................... 3
1.2.OBJECTIVOS ........................................................................................................................... 3
1.2.1.Geral ............................................................................................................................... 3
1.2.2.Específicos ...................................................................................................................... 3
1.3.METODOLOGIA ....................................................................................................................... 3
1.2.Objectivos
1.2.1.Geral
o Estudar como as decisões éticas podem afectar o desenvolvimento sustentável, incluindo
questões relacionadas ao meio ambiente, economia e equidade social;
1.2.2.Específicos
o Descrever como as decisões éticas podem afectar o desenvolvimento sustentável,
incluindo questões relacionadas ao meio ambiente, economia e equidade social;
o Identificar os princípios éticos de desenvolvimento sustentável;
1.3.Metodologia
Para a realização deste trabalho o autor recorreu a revisão bibliográficas que consistiu em
consulta de manuais físicos assim como virtuais na Internet, importante deste trabalho surge na
medida em que o mesmo contribui para o avanço da ciência fornecendo conhecimento acerca do
tema na qual o mesmo se subordina-se-me salientar que em ciência nenhum trabalho é estanque
por isso o autor deste trabalho espera pela análise crítica para que os próximos trabalhos sejam
melhorados.
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CAPÍTULO II: INTRODUÇÃO À ÉTICA E AO DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL
2.1.Desenvolvimento sustentável
O conceito de desenvolvimento sustentável foi criado pelo relatório "Nosso Futuro Comum",
elaborado pela Comissão "Brundtland", em 1987, sob coordenação da famosa Ministra
ambientalista sueca com esse mesmo nome, definindo como o desenvolvimento econômico-
social "que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de gerações
futuras atenderem às suas próprias necessidades".
Foi, sem dúvida, um conceito profundamente inovador, e que estabelece também nova dimensão
ética, a "ética da solidariedade como futuro". Inova trazendo expressamente o compromisso com
as gerações futuras, e inovando também no campo da teoria econômica, ao impor novos limites e
novas obrigações para as empresas e para os consumidores.
Para Bottomore,(1978) ética é a reflexão sobre o que é certo e errado, bem como sobre os valores
e princípios que orientam as ações humanas. O desenvolvimento sustentável, por sua vez, busca
conciliar o progresso econômico com a preservação do meio ambiente e a justiça social. A
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relação entre ética e desenvolvimento sustentável é fundamental para promover um futuro onde
as gerações presentes e futuras possam viver de forma equilibrada e sustentável.
Considera os recursos naturais e o meio ambiente não apenas como meio, mas também como fim
em si mesmo, num modelo dialético de respeito, integração e ação reciproca entre homem e a
natureza.
Assim, a ética da sustentabilidade condena qualquer uso predatório ou irresponsável dos recursos
naturais ou criados, sob a premissa de que são limitados o espaço físico e os recursos do planeta
terra.
Simbolicamente. Destarte, por exemplo, impõe que ao fazermos uma refeição, devemos também
pensar e dizer a nos mesmos: "Não, não posso deixar resto de peixe neste prato, pois seria
desrespeitar a morte do peixe cometida por minha causa". Valorizar e respeitar a morte do peixe,
esta a nova ética, (Bottomore,1978).
Esse conceito desenvolvimento busca também não prejudicar os interesses das gerações atuais, a
definir as seguintes três grandes desafios a serem atendidos simultaneamente.
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o Respeitar e promover a dignidade humana, desenvolvimento cultural, integração, a paz e
a cooperação entre os individuas e os estados nacionais, tendo em vista estarmos todos
num mesmo planeta e sujeitos a um destino comum.
Considera os recursos naturais e o meio ambiente não apenas como meio, mas também como fim
em si mesmo, num modelo dialético de respeito, integração e ação reciproca entre homem e a
natureza. O homem não mais como a rei da criação, mas como filho e parte da natureza. Dentro
de uma nova modalidade de relação de homem como o meio ambiente, baseada na
responsabilidade, na racionalidade, no respeito, no cuidado carinhoso, na conservação e no
aprimoramento reciproco entre o homem e o vasto e maravilhoso mundo natural que o cerca
(Compenhoupt, 2003).
Cada indivíduo tem a responsabilidade de agir de forma ética em relação ao meio ambiente e às
futuras gerações.
Justiça
Integração
Sustentabilidade:
O uso dos recursos naturais deve ser feito de forma equilibrada, levando em conta as
necessidades presentes sem comprometer as gerações futuras.
Conservação da biodiversidade:
Investir em fontes de energia limpa, como solar ou eólica, em vez de combustíveis fósseis.
Gustafsson (1998) enfatizou que, para sermos capazes de delimitar o escopo e os limites do
mecanismo de mercado na gestão de recursos naturais e ambientais devemos considerar, em
primeiro lugar, a função e os valores ambientais e, em segundo lugar, as condições e as
propriedades institucionais de mercado, observando a extensão com que essas propriedades se
compatibilizam entre si. Ele sistematizou o ambiente natural em quatro tipos de atividades que
determinam a existência humana, quais sejam, regulação, carga, produção e informação, num
complexo processo de agregação em componentes que determinam valores ecológicos, sociais e
econômicos
Nesse caso, os valores de mercado são considerados subclasses dos valores econômicos, sendo
alguns quantificáveis e outros, não. Para que um valor econômico seja qualificado de valor de
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mercado, ele deve originar-se de um processo alocativo espontâneo, em que a escolha e a
informação sejam livres aos consumidores, a competição seja extensiva entre produtores e haja
ausência de externalidades.
2.5.Desafios
Para Obermiller (1989), o manejo dos recursos naturais é, simultaneamente, ciência e arte, visto
que uma vez realizado corretamente, permite ganhos substanciais ao bem-estar social. Recursos
naturais são assim designados porque seus processos de repovoamento são determinados por leis
naturais. Quando a taxa de exploração exceder, a taxa de reposição natural evolui no sentido da
exaustão; no entanto, se o nível de exploração for igual aos de reposição natural, respeitando-se
os ciclos de reposição, garante-se a sustentabilidade.
Conservação dos Recursos Naturais: Decisões éticas que priorizam a conservação dos recursos
naturais, como água, ar e solo, ajudam a proteger os ecossistemas e a biodiversidade, garantindo
que as gerações futuras também possam desfrutar desses recursos.
Redução da Poluição: Ao adotar práticas e políticas éticas que buscam reduzir a poluição, como
o uso de tecnologias limpas e a implementação de regulamentações ambientais rigorosas, é
possível minimizar os impactos negativos no meio ambiente e na saúde humana.
Uso Sustentável dos Recursos: Decisões éticas incentivam o uso sustentável dos recursos
naturais, evitando sua exploração excessiva e destruição irreversível. Isso envolve práticas como
a gestão florestal sustentável e a pesca responsável.
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Educação e Consciência Ambiental: Decisões éticas também promovem a educação ambiental e
a conscientização pública sobre a importância da proteção do meio ambiente. Isso pode levar a
mudanças comportamentais positivas e ao apoio a políticas ambientais mais eficazes.
Responsabilidade Social das Empresas (RSE): Empresas que tomam decisões éticasconsideram
não apenas o lucro, mas também o impacto de suas operações na sociedade. Isso pode envolver
práticas como salários justos, condições de trabalho seguras, respeito aos direitos humanos e
investimento na comunidade.
Justiça Distributiva: Decisões éticas abordam questões de justiça distributiva, buscando garantir
que os benefícios e os ônus econômicos sejam distribuídos de forma justa e equitativa entre os
membros da sociedade. Isso pode envolver políticas fiscais progressivas, programas de
assistência social e medidas para combater a desigualdade de renda.
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2.5.3. Na vertente da Equidade Social
As decisões éticas têm um impacto significativo nas questões de equidade social de várias
maneiras:
Proteção dos Direitos Humanos: Decisões éticas defendem a proteção dos direitos humanos
fundamentais, incluindo o direito à vida, liberdade, segurança, saúde, educação e moradia. Isso
envolve a implementação de políticas e leis que garantam o respeito pelos direitos de todas as
pessoas, sem discriminação, (Hortelano,1970).
2.6.1.Meio Ambiente
As decisões éticas relacionadas ao meio ambiente envolvem considerações sobre a conservação
dos recursos naturais, a proteção da biodiversidade e a mitigação das mudanças climáticas. Ao
enfrentar questões como a poluição, o esgotamento de recursos naturais e a degradação dos
ecossistemas, as decisões éticas se tornam imperativas para garantir a preservação do meio
ambiente para as gerações futuras. Exemplos de decisões éticas incluem investimentos em
energias renováveis, práticas agrícolas sustentáveis e políticas de gestão de resíduos responsáveis.
2.6.2. Economia
No âmbito econômico, as decisões éticas se manifestam na forma como os recursos são alocados,
como os negócios são conduzidos e como os benefícios são distribuídos entre os diferentes
segmentos da sociedade. A adoção de práticas comerciais éticas, como transparência financeira,
comércio justo e remuneração justa dos trabalhadores, promove um desenvolvimento econômico
sustentável que não compromete os recursos futuros nem explora injustamente os mais
vulneráveis.
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CAPITULO III:CONCLUSAO
Na busca por um futuro onde a prosperidade humana seja equilibrada com a preservação do meio
ambiente, a ética desempenha um papel fundamental. Ela nos instiga a refletir não apenas sobre
o que é possível fazer, mas sobre o que é certo fazer. O desenvolvimento sustentável não é
apenas uma meta a ser alcançada, mas um compromisso moral de agir de forma responsável em
relação às gerações futuras e ao planeta como um todo. Isso implica não apenas em adotar
práticas ambientalmente conscientes, mas também em garantir a justiça social e econômica para
todas as pessoas, sem comprometer as necessidades das gerações futuras. Assim, a ética e o
desenvolvimento sustentável caminham juntos, guiando-nos na construção de um mundo mais
justo, equitativo e habitável para todos.
A idéia de um desenvolvimento sustentável necessita ser pensada em termos de uma ética que se
fundamente no princípio da sustentabilidade. Este aspecto nos leva a algumas divagações, dentre
as quais destacamos duas: primeiro, negar a possibilidade de algo mal ser erradicado da
sociedade, cujo funcionamento se assenta sobre a base da disfunção, do acidente, do catastrófico,
do irracional. Porém esta sociedade é real e negá-la seria sacrificá-la em nome da sociedade ideal
e da perspectiva religiosa da salvação.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOTTOMORE,T. (1978):História de Analise Sociológica, Zahar editores S.A. Rio de Janeiro.
COMPENHOUPT, I.(2003): Introdução a analise dos fenómenos sociais, Gadiva, Lisboa.
FICHER, G.(1994):Psicologia social e do Ambiente, Perspectiva Ecológica, Lisboa.
HORTELANO, A. (1970):Moral responsável, edição Paulista, Lisboa.
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