LID - Gestão de Mudança

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Pós-Graduação em

lıderança e
gestão de
pessoas
Para engajar pessoas, gerenciar equipes
e liderar em mercados competitivos.
GESTÃO DA MUDANÇA

6 gestão da mudança

15 mudança da cultura organizacional

22 como as pessoas reagem às mudanças

31 desafio Conquer

33 quero+

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3

“Não há nada permanente,


exceto a mudança.”
Heráclito 500-450 a.C.

“A mudança em todas as
coisas é desejável.”
Aristóteles 384-322 a.C.

“O pior mal é aquele ao qual


nos acostumamos.”
Jean-Paul Sartre 1905-1980

40% dos(as) líderes(as)


não estão preparados
para mudanças.
Olivia - consultoria especializada em processos de transformação organizacional, 2022.
não seȷa quadrado
seȷa trıângulo_

Mudar faz
parte da
evolução.
5

Compreender os processos
de mudança e a importância
para pessoas e organizações;
além de entender a atuação
de um(a) líder influenciador(a)
em meio às transformações.
GESTÃO DA MUDANÇA

gestão da mudança
7

A principal motivação
para uma mudança
organizacional é
a expectativa de
crescimento do negócio.
É importante que os(as) líderes(as) entendam o motivo
pelo qual a empresa está mudando e saibam transmitir as
informações para seus(suas) liderados(as).
Quando a empresa cresce forte, os(as) colaboradores(as)
que fazem parte dela crescem junto, por isso, durante um
processo de mudança, independentemente do tipo de
mudança que ocorrer, sempre será para que a empresa
possa continuar viva e crescendo.

Cases de empresas que tiveram mudanças significativas.

Case: Netflix

Antes
Envio de DVDs para os usuários.

Hoje
Acesso ao streaming em diversos aparelhos eletrônicos.
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Cases de empresas que tiveram mudanças significativas.

Case: Conquer

Antes
Cursos livres somente em formato presencial.

Hoje
Cursos gravados, pós-graduações online e imersões presenciais

Cases de empresas que tiveram mudanças significativas.

Case: Ifood

Antes
Disk Cook: guia impresso de cardápios.

Hoje
Ifood: Plataforma de delivery online.

A história começou fora do mundo digital, em 2011, com a Disk Cook. Um guia
(impresso) de cardápios, com uma central telefônica para a qual você ligava e
fazia o seu pedido. A ideia do iFood surgiu para melhorar essa experiência.
Não demorou muito pra sair do papel e ganhar o Brasil. Já no ano seguinte,
lançaram o aplicativo e o site. Hoje é uma consolidada plataforma de delivery
online com serviços que vão além da entrega de comida. Atualmente, a
plataforma oferece soluções de mercado, farmácia e pets para se conectar a
gostos e necessidades cada vez mais plurais. Além disso, a marca tem novos
negócios como fintech, vale-refeição e alimentação.
9

Gestão da
mudança
(ou change
management)
é um movimento
ordenado
de transformação.
Transformação estratégica, de cultura,
de tecnologia, de desenvolvimento.
Mas, principalmente, de
comportamento humano.
É uma metodologia usada para
garantir que as mudanças estão
conectadas com as necessidades
e estratégias da empresa, ao
mesmo tempo em que planeja os
processos para essa transformação,
informa as pessoas e apoia os(as)
colaboradores(as).
Para que uma mudança dê certo,
é preciso que os(as) envolvidos(as)
compreendam a transição que está
acontecendo e sejam influenciados
positivamente a aceitar os ajustes
de rota.
10

Os 6 tipos de

mudança
organizacional
INVOLUNTÁRIA
A empresa é
obrigada a passar por
VOLUNTÁRIA transformações para que INCREMENTAL
Por vontade própria, consiga se manter de pé. Objetiva acrescentar
decide que é hora algo ao estado atual da
de fazer certas organização em busca
modificações. 2 de melhoria.

1 3

6 4

REVOLUCIONÁRIA
5 TRANSFORMACIONAL
Traz transformações Não há acréscimo, mas
significativas no a transformação de
DNA da empresa. EVOLUCIONÁRIA algo já existente, como
É traçado um objetivo processos, cultura etc.
específico a ser
alcançado com uma
série de mudanças.

Fonte: Setting Consultoria


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Mas quais são as razões


para fazer mudanças em
uma organização?
Fatores das mudanças
Alguns fatores internos e externos que influenciam o processo
de mudanças, e que, para que estas sejam bem-sucedidas, é
necessário estar atento(a) a como as pessoas entendem o impacto
dessas mudanças para as suas vidas.

Os principais fatores fatores externos são:


internos são:
► Concorrência;
► Troca de liderança;
► Público-alvo;
► Rotatividade de
► Inovações tecnológicas;
colaboradores(as);
► Modificações legislativas e
► Aumento ou diminuição
fiscais;
no faturamento;
► Contexto socioeconômico;
► Desenvolvimento de
novos produtos; ► Meio ambiente;

► Necessidade de criar um ► Necessidade de expansão


novo departamento. de mercado.

Como planejar as
mudanças em uma
organização?
Página Interativa 12

8 passos da
gestão da mudança de
Kotter
Implementando
e sustentando
Engajando e as mudanças
capacitando toda
a organização
Criando um clima
para a mudança

01 02 03 04 05 06 07 08
Criar um Formar os Estabelecer Comunicar Empoderar os(as) Gerar Consolidar Implantar
senso acordos uma visão a visão colaboradores(as) resultados de conquistas mudanças
de urgência necessários curto prazo na cultura
organizacional

8 Passos de Kotter
Clique aqui para saber mais
Página Interativa 13

Em grupos:
Pensando nos 8 passos da gestão de mudanças de Kotter,
discuta em grupos como líderes deveriam agir em cada passo.
14

01 02
Criar um senso Formar as coalizões
de urgência necessárias

O que o líder deve fazer? O que o líder deve fazer?

03 04
Estabelecer Comunicar
uma visão a visão

O que o líder deve fazer? O que o líder deve fazer?

05 06
Empoderar os(as) Gerar resultados
colaboradores(as) de curto prazo

O que o líder deve fazer? O que o líder deve fazer?

07 08
Consolidar Implantar mudanças na
conquistas cultura organizacional

O que o líder deve fazer? O que o líder deve fazer?


GESTÃO DA MUDANÇA

mudança da cultura
organizacional
16

A mudança organizacional precisa


estar conectada às pessoas.
Precisa fazer parte da cultura
organizacional.
Gestão da mudança cultural
exige planejamento!
Identificar se a cultura organizacional está na direção que os(as)
gestores(as) estratégicos(as) desejam é o ponto de partida para a
transformação ou atualização da cultura.
Vamos ver o passo a passo para transformar a cultura organizacional?

01
Diagnóstico da situação atual da
cultura organizacional e planejamento
do que se deseja em relação a ela.
Início do plano de
transformação.

02
Team building com diretores para
projeção da cultura desejada e
consolidação dos novos valores.

03
Planejamento e especificação
das mudanças necessárias para
a modelagem da cultura.

04 Capacitação de líderes e implantação


das mudanças culturais.

MADRUGA, Roberto. Employee Experience,


Gestão de Pessoas e Cultura Organizacional, 2022.
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01 Diagnóstico da situação atual da cultura organizacional


e planejamento do que se deseja em relação a ela.

► Entrevistas individuais realizadas com gestores(as)


estratégicos(as) para identificar a percepção da cultural
atual versus a cultura desejada.
► Realização de grupos focais com colaboradores(as) de
diversas áreas, com o objetivo de mapear em forma de
pesquisa qualitativa os aspectos norteadores da cultura
atual.
► Aplicação de questionário virtual com finalidade de
avaliação quantitativa do estilo predominante atual da
cultura organizacional, valores, fatores que facilitam e
que podem dificultar as mudanças pretendidas.

Nesse momento se faz


importante avaliar os impactos
e construir com as pessoas, e
não para as pessoas.
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KEEP
STOP
START
A técnica serve para avaliar quais atividades
devem continuar sendo feitas (keep), as que
precisam parar de ser realizadas (stop) e as que
necessitam ser começadas (start).
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02 Team building com diretores para projeção da cultura


desejada e consolidação dos novos valores.

► Apresentar, para a diretoria da organização, o resultado do


diagnóstico da cultura organizacional com a finalidade de
debaterem o tema e exercitarem determinadas decisões.
► A apresentação deverá ser interativa para que se debata
a situação atual (colaborativa e cooperativa) em relação
à situação desejada e também consolidar os valores que
formam a cultura pretendida.
► Pode existir um novo encontro para que os(as)
diretores(as) colaborem para a transformação e
atualização da cultura vigente.

03 Planejamento e especificação das mudanças


necessárias para a modelagem da cultura.

► Especificar as mudanças necessárias para a


modelagem da cultura pretendida.
► Elaborar um plano de mudanças.
► Realizar um conjunto de recomendações em nível
macro de mudanças nos processos e nas ferramentas
de gestão de pessoas.
► Mapeamento da jornada do(a) colaborador(a) com a
finalidade de nivelar potenciais dores nos principais
momentos, focando o alinhamento com a nova
cultura organizacional.
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04 Capacitação de líderes e implantação


das mudanças culturais.

► Capacitação de líderes por meio de treinamentos com a


finalidade de demonstrar como aplicar na prática e qual
a estratégia da liderança com os novos valores.
► Gerenciamento do plano de mudanças e das
recomendações feitas.
Página Interativa 21

Pensando na cultura organizacional da empresa em


que você trabalha ou em uma empresa em que já
trabalhou, utilize a técnica do Keep, Stop e Start.
Keep: o que manter para gerar conflitos construtivos?

Stop: o que precisa parar? Onde estamos errando?


Temos baixa tolerância ao erro?

Start: o que precisamos começar a fazer? Quais são os rituais?


Propósito só faz sentido se gerar movimento.
GESTÃO DA MUDANÇA

como as pessoas
reagem às mudanças
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Processo de mudança

Mudança
organizacional
Coletivo
Elo entre as partes: o(a) líder!

► Mudança de atitudes/
comportamento
► Mudança de conhecimento

Mudança
individual
Pessoa

Por que as
pessoas resistem
à mudança?
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Curva da mudança
de Kübler-Ross
2

1
7
3

4 6

A psiquiatra suíça Elisabeth Kübler-Ross (1926-2004) desenvolveu a curva


de mudança, uma metodologia de gestão da mudança, com o intuito de
ajudar as pessoas a lidarem com o luto, perdas e traumas. A metodologia
foi adaptada para outras situações de grandes mudanças e tornou-se
muito utilizada no meio corporativo.

1 Choque – quando a pessoa se pergunta: que mudança é essa?


O que vai mudar para mim e o que está acontecendo?

2 Negação – a pessoa entende que essa mudança é


passageira ou não vai afetá-la.

3 Raiva – nesse estágio, é possível que, dependendo da pessoa, ela


comece a buscar culpados por essas mudanças, e isso pode gerar
uma ruptura de relacionamento ou até mesmo o sentimento de
culpa pelo fato de a mudança estar acontecendo, e então passe a se
perguntar o que pode fazer para que nada mude.
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4 Negociação – procura barganhar com o agente de mudança


procurando preservar o máximo da sua zona de conforto, buscando,
assim, diminuir os impactos da mudança. Nesse estágio, é
importante que o(a) líder seja claro(a) e ajude o(a) liderado(a) a
entender que o processo de mudança vai beneficiar a todos(as),
inclusive a ele(a), e que deve ocorrer conforme planejado.

5 Confusão – o(a) colaborador(a) começa a iniciar o processo de


aceitação da mudança agora. Ele(a) está confuso(a) e não sabe
exatamente o que fazer, isso gera um desânimo, por achar que
não vai conseguir dar conta da mudança. Nesse estágio, seu(sua)
liderado(a) precisa de apoio e direção. Muitos talentos são perdidos
nessa fase, pois eles até desejam a mudança, mas como não
entendem a direção, seus resultados e entregas começam a cair e,
por vezes, é interpretado por seus(suas) líderes(as) como falta de
vontade em continuar na empresa.

6 Aceitação – nesse estágio, o(a) colaborador(a) começa a entender


a nova dinâmica de trabalho, seus resultados começam a melhorar
e ele(a) passa a ter mais confiança. Esse é o momento ainda é de
apoio, porém já permitindo mais autonomia.

7 Comprometimento e resolução de
problemas – agora, com a mudança
aceita, o(a) liderado(a) passa a contribuir
ativamente com a mudança e volta a
performar.
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Hábitos e Cultura
competências Resistência empresarial

Medo do
a mudanças Falta de
desconhecido liderança

Zona de Conveniência
conforto ou experiência

Processamento seletivo Fatores


Segurança
de informações econômicos
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Resistência a mudanças
Dentro de um time pode haver pessoas com resistência a mudanças
e cada um(a) pode apresentar ou não essas resistências de forma
explícita. Ou seja, por vezes, existe uma concordância, o(a) colaborador(a)
diz que concorda e aceita, porém a sua mente, seus pensamentos e suas
atitudes vão no caminho contrário, por isso o(a) líder deve ficar atento(a)
aos processos de mudanças para identificar essas resistências.

Medo do desconhecido - é quando a pessoa não tem certeza de


como essa mudança vai impactar a sua vida.
Zona de conforto – quando a pessoa já está há algum tempo
realizando algo que ela acredita que gera valor e chega o processo
da mudança, trazendo o desconforto e o medo do desconhecido.
Muitas vezes, a pessoa se pergunta: será que vou conseguir isso?
Vou dar conta? E se não conseguir, vou perder o emprego?
Segurança – a mudança gera insegurança quando não é claro para
a pessoa o que vai mudar e qual será o resultado dessa mudança
na sua vida, ou mesmo por não confiar no(a) seu(sua) líder ou
organização.
Hábitos e competências – esse é o tipo de resistência similar à
zona de conforto, pois a pessoa aqui já está habituada a seguir uma
rotina, e mudar isso pode causar grande resistência.
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Fatores econômicos – a resistência acontece porque as pessoas


pensam: o que será da empresa? E do meu cargo? Pessoas
serão demitidas? E como vou dar conta dos meus compromissos
financeiros?
Cultura empresarial – essa resistência, por vezes, acontece
quando existe uma fusão ou compra de empresa nova, as equipes
passam a trabalhar juntas e cada empresa possui uma cultura única
que deve ser readaptada. Esse processo gera muita resistência.
Processamento seletivo de informações – quando a pessoa ouve
apenas o que é interessante para ela dentro da comunicação
relacionada à mudança. Essa é a pessoa que possui crenças
geralmente arraigadas por experiências passadas com mudanças
organizacionais frustradas, ou mesmo por seu estado de
desconfiança total da liderança ou da empresa.
Falta de liderança – quando não existe uma confiança na
liderança ocorre a resistência ao processo de mudanças.

É possível atuar com os(as)


liderados(as) para encontrar soluções!
► Plano concreto, sinceridade e revisão dos objetivos da mudança.
► Criação de um processo de implementação factível.
► Definir prioridades.
► Identificar e trabalhar a cultura colaborativa e o conflito construtivo.
► Clareza nas informações e no que se espera da equipe
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Individualmente:
Lembre da mudança mais recente que você vivenciou – seja como líder
ou como liderado(a). Relembre como ela foi informada e em qual foi sua
reação no momento.

Em grupos:
Conversem sobre a mudança e as reações que vocês tiveram e pensem
em como elas poderiam ter sido mais bem comunicadas para garantir que
as pessoas as aceitassem melhor.
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“A gente não nasce pronto e vai se


gastando. A gente nasce
não pronto e vai se fazendo.”

Mário Sergio Cortella


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desafio
conquer
Utilize a técnica Keep, Stop, Start com
seus colegas de trabalho e verifique:
► Keep: o que manter para gerar relações e conflitos construtivos
durante as mudanças?
► Stop: o que precisa parar? Onde estamos errando? Temos
baixa tolerância à mudança e erros?
► Start: o que precisamos começar a fazer? Quais são os rituais
ideais para momentos de mudanças? Propósito só faz sentido
se gerar movimento.
Página Interativa 32
Conquer notes
Página Interativa 33

lıvros

Gestão da mudança
e cultura organizacional
Silvio Luiz Johann, entre outros.

Como mudar o mundo


Jurgen Appelo

Metodologia para
gestão de mudanças
organizacionais
Jorge Bassalo

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