60-Texto Do Artigo-138-1-10-20170609
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RESUMO
ABSTRACT
The development of people management concept comes from the transformation and
continuous changes to over the years, where companies faced the advancement of technology,
increased competition, and customers are increasingly demanding. Because the transformation
of business thinking changes become necessary for the success of the organization, managing
its main competitive factor: people. No organization achieves success without care of its
employees, while remaining attentive to their needs, and are motivated and informed, so that
they become more and more productive. Based on this reality, we try to describe the figure of
the leader as the main motivator, and its influence on organizational climate, where the
quality of the environment where they work so they can develop the best possible skills and
competencies, aligned the mission is essential vision and values of the company, maintaining
a good communication process. With this comes the importance of the approach to the subject
in this article.
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INTRODUÇÃO
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1 DESENVOLVIMENTO
A liderança é um tema que sempre despertou muita atenção ao longo dos séculos,
onde se pode ter a percepção da influência de líderes sobre determinados grupos para alcançar
seus propósitos, de maneira que influenciaram e provocaram mudanças ao longo do percurso
da história da humanidade (JOHANN, 2013).
Segundo Maximiano (2010), liderança pode ser definida como a realização de metas
com o auxílio dos colaboradores, a pessoa que comanda com sucesso seus coadjuvantes para
alcançar seus objetivos, é o líder.
A liderança, por sua vez, relaciona-se a administração da transformação. Os líderes
determinam rotas mediante uma visão do futuro e inspiram os seus liderados a superar os
obstáculos (ROBBINS, JUDGE e SOBRAL, 2010)
Portanto, de acordo com Daft (2010), a liderança é recíproca, ocorrendo entre pessoas,
ou seja, é dinâmica e envolve o uso do poder para influenciar pessoas e conseguir que o
objetivo traçado seja almejado.
De acordo com Chiavenato (2012), para proporcionar sucesso diante de um ambiente
em constante transformação e de elevado grau de competição, as empresas precisam de
líderes eficazes, não basta ser apenas eficiente. A eficácia de um líder depende de sua equipe.
A liderança é de suma importância para a compreensão do comportamento do grupo,
pois é o líder quem oferece a direção para alcançar os objetivos. Saber o que define um líder
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eficaz pode ser valioso para a melhoria do desempenho dos colaboradores (ROBBINS,
JUDGE e SOBRAL, 2010).
Na visão de Chiavenato (2011),a liderança é uma influência interpessoal em que é
exercida em determinado momento, por meio de um processo de comunicação humana para
fim de um objetivo estabelecido. A liderança é decorrente de relacionamentos entre pessoas,
ocorrendo em determinados grupos sociais. Desse modo a influência, é uma força psicológica,
em que uma pessoa atua para remodelar intencionalmente o comportamento de outra pessoa
ou de grupos sociais.
De acordo com o mesmo autor, os grupos tendem a escolher como líder, a pessoa que
dê mais assistência e orientação, de modo a ajudar encontrar a melhor solução para os
problemas organizacionais para o alcance dos objetivos. Dessa forma, o líder diminui os
riscos das incertezas, através das tomadas de decisões adequadas.
Assim, a liderança se dá pelas necessidades organizacionais em determinadas
situações, em uma relação de um indivíduo e um grupo. Diante disso, as maiorias das pessoas
buscam estabelecer relacionamentos adequados com a finalidade de satisfazer necessidades
pessoais. Nesse sentido a figura do líder, se torna um meio estratégico de alcance dos
objetivos estabelecidos pelo grupo. (CHIAVENATO, 2011)
A liderança encontra-se por meio das necessidades de uma determinada circunstância,
isto é, da união de características e personalidade do líder, dos subordinados e da situação.
Então o estilo de liderança se ajusta de acordo com as situações. (CHIAVENATO, 2011)
Para ser um bom líder, é necessário que seja capaz de impor ordens, possuir uma visão
estratégica, ter a capacidade de gerir e motivar pessoas, obter ampla formação na área e dispor
da percepção apurada da empresa em que atua. Porém, para ser um excelente líder em
qualquer ambiente organizacional é preciso que desfrute da humildade e da vontade de
aprender (MARINO, 2015).
A partir dos conceitos de liderança citados, o próximo tópico abordará sobre as teorias
de liderança.
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Conforme Marques (2012), não existe apenas um modelo de liderança, e isso ocorre
pelo fato dos seres humanos possuírem suas próprias personalidades que combinados às suas
experiências de vida, resultaram em seus comportamentos profissionais e pessoais.
Então, a liderança se torna alvo de estudo de especialistas em Recursos Humanos, para
tentarem conseguir entender o que leva uma pessoa a ser um líder. Deste modo, foram criadas
teorias que traçam perfis para assim identificar os diferentes tipos de liderar (MARQUES,
2012).
Cada uma dessas teorias apresentasuas características próprias, que serão abordadas
nos tópicos a seguir.
Segundo Gil (2011) a teoria dos traços, enfatiza que os líderes já nascem prontos,
sendo um conjunto de qualidades e de sua personalidade para desempenhar tal função. No
entanto essa abordagem, elaborada no final do século passado, auxiliava para distinguir
características da grande massa, a fim de explicar conduta de líderes como Alexandre O
Grande, Júlio César e Napoleão.
Conforme Daft (2010), a teoria dos traços de personalidade foi uma das primeiras a ser
elaborada. Essa teoria foca nas características ou nos traços pessoais dos líderes, tais como
inteligência, valores, autoconfiança e aparência.
Esta teoria não obteve sucesso, pois pesquisas mostraram que estes traços não são
exclusivos dos líderes e que outras pessoas também a possuíam. Porém, isso não exclui a
possibilidade de que estas características ajudassem na criação da imagem de um líder
(MARQUES, 2012).
Segundo Daft (2010), o interesse em examinar os traços de liderança tem recebido
mais apoio das pesquisas. A harmonização de um conjunto de traços depende da situação da
empresa, pois os mesmos traços não se aplicam a todas as organizações.
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estilos se refere aquilo que o líder faz. Através da Teoria dos Estilos de Liderança, foram
encontrados três estilos básicos de liderança: autocrático, liberal e democrático (MARQUES,
2012).
Na liderança autocrática, apenas o líder toma as decisões, sem qualquer participação
do grupo. É mais conhecido como um chefe do que um líder, não valoriza as competências, os
conhecimentos e os resultados de seus colaborares, assim, criando um ambiente de trabalho
desagradável (MARQUES, 2012).
Na liderança liberal, diferentemente do líder autocrático, o líder liberal demonstra
confiança na capacidade de seus subordinados e dão a eles o poder de decidir quais as
melhores soluções e atitudes a serem tomadas. No entanto, o líder liberal precisa estar atento
para que os colaboradores não percam a direção e prejudiquem o desempenho da empresa
(MARQUES, 2012).
Segundo Marques (2012), a liderança democrática, permite que todos os liderados
participem das decisões do grupo e acredita que as idéias, críticas e sugestões são importantes
para aperfeiçoamento dos projetos, da equipe e da organização como um todo.
Na prática, o líder utiliza os três estilos de acordo com a situação, com as pessoas e
com a tarefa a ser executada. A principal dificuldade da liderança é saber quando aplicar qual
estilo, com quem e dentro de que circunstâncias (CHIAVENATO, 2012).
A teoria situacional busca identificar a situação que ocorre e então procurar a teoria
mais aplicável para o que está acontecendo, portanto, considera que existem situações
possíveis dentro de um grupo de colaboradores e muitos perfis de líderes, ou seja, a
combinação da liderança e da situação permite que traça um perfil específico (MARQUES,
2012).
"As teorias situacionais são mais atrativas ao administrador, pois aumentam as opções
e possibilidades de mudar a situação para adequá-las a um modelo de liderança ou então
mudar o modelo de liderança para adequá-lo à situação" (CHIAVENATO, 2011, p. 122).
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Segundo Maximiano (2010), o líder transacional é aquele que apela aos interesses,
especialmente às necessidades primárias, dos seguidores. Ele promete recompensas ou
ameaças para conseguir que os subordinados trabalhem para realizar as metas.
Na liderança transacional, exige uma troca seja política, econômica, psicológica, entre
o líder e seus colaboradores, de forma que ambos irão se favorecer (MARQUES, 2012).
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Cada organização tem a sua cultura própria, o seu próprio perfil e sua própria
identidade que denomina-se cultura organizacional. Portanto, a cultura organizacional é o
conjunto de hábitos e crenças, que foram estabelecidos por normas, valores, atitudes e
expectativas e que são distribuídos por todos os membros da organização (CHIAVENATO,
2012).
Segundo Shein (2009), cultura é um acontecimento corriqueiro, sendo freqüentemente
executada e criada por interações entre os subordinados e moldada por comportamento de
liderança, e um conjunto de estruturas, rotinas, regras e normas que orientam e restringem o
comportamento.
Algumas culturas são conservadoras, mantêm as suas tradições e mesmo que o mundo
mude permanecem fixas. Outras culturas são adaptativas e flexíveis e a organização se
caracteriza pela adoção de novos hábitos e costumes para manter sua flexibilidade em um
mundo mutável e dinâmico. A sobrevivência e o crescimento da organização ocorrem à
medida que ela consegue ajustamento e adaptabilidade à mudança que ocorre no seu ambiente
(CHIAVENATO, 2012).
Quando alguém introduz a cultura no plano da organização e de seus grupos internos,
pode-se ver como a cultura é criada, inserida, envolvida, manipulada e, ao mesmo tempo,
como restringe, estabiliza e fornece estrutura e significado aos colaboradores (SHEIN, 2009).
Contudo, Chiavenato (2012) ressalta que algumas organizações já ultrapassaram a
antiga cultura de comando e obediência e a substituíram por uma nova cultura de liderança
renovadora, democrática e participativa.
Diante disso,Shein (2009) destaca que os processos dinâmicos da criação e do
gerenciamento da cultura são a essência da liderança e fazem-nos perceber que liderança e
cultura constituem dois lados da mesma moeda.
Cultura é o resultado de um processo de aprendizagem de grupo que é apenas
parcialmente influenciado pelo comportamento do líder. Portanto, se a permanência do grupo
estiver ameaçada por causa de parte de sua cultura estardesajustada, é, em último momento,
função das lideranças em todos os níveis da organização reconhecer e fazer algo em relação a
essa circunstância. É nesse sentido que liderança e cultura estão conceitualmente entrelaçadas
(SHEIN, 2009).
Um aspecto a ser considerado é que a cultura organizacional está intimamente
retratada no clima organizacional, de acordo com o próximo tópico.
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2 METODOLOGIA
• Pesquisa básica: que não tem fim prático, porém, importante para o desenvolvimento das
ciências, é de caráter universal;
• Pesquisa qualitativa: pesquisa desenvolvida foi de caráter qualitativo, que de acordo com
Silva e Menezes (2005) se funda na subjetividade, busca uma compreensão mais profunda
do contexto em que o problema da pesquisa está inserido.
Para realizar a pesquisa bibliográfica, foi feito uma seleção dos temas trabalhados por
outros estudiosos. Logo após, os dados alcançados foram averiguados e comparados.
Finalmente, foi feita a produção de texto, de forma a abordar o assunto de maneira clara e
apresentar as conclusões.
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Não tem como se definir uma liderança perfeita. Sendo assim a liderança é algo que
deve ser adaptado de acordo com a necessidade dos colaboradores para o melhor resultado. É
uma administração com as pessoas, sendo a organização administrada por seus parceiros
internos, os que mais entendem dela. Tornando consciente o valor agregado que se tem com
pessoas motivadas e satisfeitas com a organização.
A boa relação com o liderado, visando apoio e orientação fará com que a função do
líder traga êxitos à organização. Originando climas positivos para o desenvolvimento do
comportamento dos liderados, como consequência a equipe pode se manter eficaz e motivada
para um bom resultado.
Assim o desenvolvimento de um clima favorável depende da organização num todo.
Onde é primordial o trabalho em equipe, que será concluído com sucesso se todos visarem os
mesmos objetivos. A liderança é outro fator que influencia o clima, tendo o líder em seu papel
a união da equipe, com devido reconhecimento e valorização dos colaboradores. Mantendo
objetivos precisos, com a determinação de uma causa comum.
Por fim, este artigo demonstrou a importância do líder no clima organizacional,
portanto, para que haja um ambiente harmonioso e colaboradores satisfeitos, é preciso haver a
figura do líder que saiba ouvir as pessoas e ajuda - las a se comprometerem com a
organização. Deve saber lidar, também, com os conflitos que venham surgir, transformando -
os em resultados construtivos, fazendo com que sua equipe reflita e amadureça diante das
desavenças, pois comportamentos positivos requerem pessoas com maturidade pessoal e
profissional.
REFERÊNCIAS
GIL, Antonio Carlos. Gestão de pessoas: enfoque nos papéis profissionais. 1. ed. 11ª
reimpressão. São Paul; Atlas, 2011.
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