LCS 39-97.-Atualizado - A Partir Do Art 207
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ESTEVAM GALVÃO DE OLIVEIRA, Prefeito Municipal de Suzano, Estado de São Paulo, usando das
atribuições legais que lhe são conferidas;
FAZ SABER que a Câmara Municipal de Suzano aprova e ele promulga a seguinte Lei Complementar:
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V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos intermunicipais, ressalvada a
cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público;
VI - instituir impostos sobre:
a) patrimônio ou serviços da União, dos Estados, do Distrito Federal e de outros Municípios;
b) templos de qualquer culto;
c) patrimônio ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos traba-
lhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos do
parágrafo 7º deste artigo;
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.
§ 1º. A vedação do inciso VI, a, é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder
Público, no que se refere ao patrimônio e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas
decorrentes.
§ 2º. As vedações do inciso VI, a, e do parágrafo anterior não se aplicam ao patrimônio e aos serviços, rela-
cionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos pri-
vados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário.
§ 3º. As vedações do inciso VI, a, e do parágrafo anterior não exonera o promitente comprador da obrigação
d e pagar imposto relativamente ao bem imóvel.
§ 4º. As vedações expressas no inciso VI, b e c, compreendem somente o patrimônio e os serviços, relacio-
nados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas.
§ 5º. É vedado ao Município estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em
razão de sua procedência ou destino.
§ 6º. O disposto no inciso VI não exclui a atribuição, por lei, às entidades nele referidas, da condição de res-
ponsáveis pelos tributos que lhes caiba reter na fonte, e não as dispensa da prática de atos, previstos em lei,
assecuratórios do cumprimento de obrigações tributárias por terceiros.
§ 7º. O disposto na alínea c do inciso VI é subordinado à observância dos seguintes requisitos pelas entida-
des nele referidas:
I - não distribuírem qualquer parcela do seu patrimônio ou de suas rendas, a título de lucro ou participação
no seu resultado;
II - aplicar integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais;
III - manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de as-
segurar sua exatidão;
IV - os membros de sua diretoria não devem receber qualquer tipo de remuneração ou “pro-labore”.
§ 8º. Na falta de cumprimento do disposto nos parágrafos 6º e 7º, a autoridade tributária pode suspender a
aplicação do benefício.
Art.6º. A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo paga-
mento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e
preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido.
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§ 1º. Para o requerimento de inscrição de prédio aplicam-se as disposições deste artigo, com o acréscimo das
seguintes informações:
I - dimensões e áreas construídas do imóvel;
II - área do pavimento térreo;
III - número de pavimentos;
IV - data de conclusão da construção;
V - informações sobre o tipo de construção;
VI - número e natureza dos cômodos.
§ 2º. Para o requerimento de inscrição do prédio reconstruído, reformado ou acrescido aplicam-se, no que
couber, o disposto neste artigo, e o prazo estabelecido no artigo seguinte.
Art.21. O contribuinte é obrigado a promover sua inscrição dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da:
I - convocação eventualmente feita pela Prefeitura;
II - demolição ou perecimento das edificações ou construções existentes no terreno;
III - aquisição ou promessa de compra do imóvel;
IV - aquisição ou promessa de compra de parte do imóvel, desmembrada ou ideal;
V - posse do imóvel exercida a qualquer título;
VI - conclusão ou ocupação da construção;
VII - término da reconstrução, reforma e acréscimos.
Art.22. Os responsáveis pelo parcelamento do solo ficam obrigados a fornecer, até o dia 1º de dezembro de
cada ano, relação dos lotes que no decorrer do ano tenham sido alienados, definitivamente, ou mediante
compromisso de compra e venda, mencionando o nome do comprador e o endereço do mesmo, o número de
quadra e de lote, a fim de ser feita a devida anotação no cadastro.
Art.23. O contribuinte omisso será inscrito de ofício, aplicando-se-lhe as penalidades cabíveis.
Parágrafo único. Equipara-se ao contribuinte omisso ao apresentar formulário de inscrição com
informações falsas, erros ou omissões dolosas.
Art. 23-A. A fiscalização tributária deverá promover as diligências necessárias, inclusive externas, com
vistorias “in loco”, para esclarecer as informações disponibilizadas pelo contribuinte, sua mantença e/ou
alteração, certificando o que de direito. (Artigo acrescentado pela Lei complementar nº 310/2017.)
SEÇÃO V - DO LANÇAMENTO
Art.24. O imposto será lançado anualmente, observando-se a legislação vigente e o estado do imóvel em 1º
de janeiro do ano a que corresponder o lançamento.
§ 1º. Tratando-se de terreno no qual sejam concluídas obras durante o exercício, o imposto será devido até o
final do ano em que seja expedido o "Habite-se", obtido o "Auto de Vistoria", ou em que as construções se-
jam parcial ou totalmente ocupadas.
§ 2º. Tratando-se de construções concluídas durante o exercício, o imposto sobre elas será lançado a partir
do exercício seguinte àquele em que seja expedido o "Habite-se", obtido o "Auto de Vistoria", ou em que as
construções sejam parcial ou totalmente ocupadas.
§ 3º. Tratando-se de construções demolidas durante o exercício, o imposto será devido até o final do exercí-
cio, passando a ser devido o imposto sobre o terreno apenas a partir do exercício seguinte.
§ 4º. O espelho do lançamento poderá conter:
I - o número da matricula imobiliária do imóvel e a sigla identificatória do zoneamento em que o mesmo se
encontra, observado o disposto na legislação de uso e ocupação do solo;
II - o valor venal expresso em Unidades Fiscais do Município – UF e sua correspondência em moeda corrente
do país, assim como o eventual fator de redução e alíquota que incidam sobre o tributo.
(Parágrafo acrescentado pela Lei complementar nº 310/2017.)
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SEÇÃO VI - DA ARRECADAÇÃO
Art.31. O pagamento do imposto será feito em uma ou várias prestações, na forma prevista em regulamento,
observando-se entre o pagamento de uma e de outra prestações o intervalo mínimo de 30 (trinta) dias, sendo,
se for o caso, indexadas na forma cabível, nas datas dos seus vencimentos.
Parágrafo único § 1º. As prestações referidas neste artigo poderão, se for o caso, também ser convertidas
di- retamente na forma estabelecida no artigo anterior. (Alteração dada pela Lei Complementar
Nº175/08.)
§ 2º. O Chefe do Poder Executivo está autorizado a conceder desconto de até 5% (cinco por cento) para o
pagamento integral do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU, à vista, em parcela única, com venci-
mento improrrogável no dia 15 de março de cada ano. (Parágrafo acrescentado pela Lei
Complementar Nº175/08.)
§ 3º. Os contribuintes que não observarem o prazo estabelecido no parágrafo anterior ficarão sujeitos ao
recolhimento do aludido tributo, sem desconto, conforme preceituado no caput e no Parágrafo 1º deste arti-
go. (parágrafo acrescentado pela Lei Complementar Nº175/08.)
Art.32. Nenhuma prestação poderá ser paga sem a prévia quitação da antecedente e, se o for, não dará quita-
ção a esta.
Art.33. O pagamento do imposto não implica reconhecimento, pela Prefeitura, para quaisquer fins, da legi-
timidade da propriedade, do domínio útil ou da posse do terreno.
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da Lista de Serviços.
Art.42. O imposto sobre serviços de qualquer natureza não incide sobre os serviços constantes do artigo 5º,
inciso VI e parágrafos 1º, 2º e 3º, deste Código.
Art.43. A incidência do imposto independe:
I - da existência de estabelecimento fixo;
II - do cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentares ou administrativas, relativas à prestação
do serviço; (Redação alterada pela Lei Complementar Nº060/99.)
II - do cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentares ou administrativas, relativas à presta-
ção do serviço ou, quando for o caso de construção civil, à obra a que se refere. (Redação dada pela Lei
Complementar Nº060/99.)
III - do recebimento do preço ou do resultado econômico da prestação de serviços.
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§ 2º - Quando a base de cálculo for o preço do serviço, o seu arbitramento será a soma dos preços, em cada
mês, não podendo ser inferior à soma dos valores das seguintes parcelas referentes ao mês considerado:
I - valor das matérias primas, combustíveis e outros materiais consumidos;
II - total da folha de pagamento dos salários;
III - total da remuneração dos diretores, proprietários, sócios ou gerentes;
IV - total das despesas de água, energia elétrica, e telefone;
V - aluguel do imóvel e das máquinas e equipamentos utilizados para a prestação dos serviços, ou 1% (um
por cento) do valor desses bens, se forem próprios.
Art.57. Os contribuintes, os responsáveis ou terceiros, estão obrigados a ter todos os documentos, formulá-
rios, livros, arquivos, nota fiscal de serviços, avisos, necessários ao registro, controle e fiscalização dos ser-
viços ou atividades.
§ 1º. Ficam desobrigados das exigências que forem feitas com base neste artigo os contribuintes a que se re-
ferem os parágrafos 1º e 2º do artigo 50.
§ 2º. Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes dos lançamentos neles efe-
tuados, bem como toda a documentação de interesse da tributação, serão conservados até que ocorra a pres-
crição dos créditos tributários decorrentes dos serviços a que se refiram.
§ 3º. Os contribuintes, responsáveis ou terceiros, são obrigados a exibir e permitir o exame de mercadorias,
dos livros, arquivos, documentos e papeis e efeitos comerciais e fiscais não tendo aplicação quaisquer dispo-
sições excludentes ou limitativas.
§ 4º. Os livros e documentos que são de exibição compulsória não poderão se retirados do estabelecimento
ou do domicílio do contribuinte, salvo nos casos previstos em regulamento.
§ 5º. Quando o volume, natureza ou modalidade da prestação de serviços aconselhar, ou quando o cumpri-
mento das obrigações acessórias for difícil, insatisfatório ou sistematicamente descumprido, poderá ser insti-
tuído regime especial, adequando-o às situações, na forma prevista em regulamento, suspendendo a sua apli-
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§ 2º. Emitido o Recibo Provisório de Serviços – RPS na forma dos incisos I e II acima, fica o emissor obrigado
a efetuar a sua substituição por NFS-e.
§ 3º. O Recibo Provisório de Serviços – RPS poderá ser confeccionado ou impresso pelo próprio contribuinte,
mediante prévia autorização da autoridade Fazendária, devendo conter todos os dados que permitam o
preenchimento e a sua substituição por NFS-e, e quando por impressão tipográfica obrigatoriamente conter:
I - a denominação “Recibo Provisório de Serviços – RPS”;
II - as informações, em fonte “arial”, tamanho 12 (doze), em caixa alta:
a) “não tem valor como documento fiscal”;
b) “Este Recibo Provisório de Serviços – RPS deverá ser convertido em Nota Fiscal de Serviços Eletrônica –
NFS-e em até 10 (dez) dias, contados da data de sua emissão”.
III - número sequencial do Recibo Provisório de Serviços – RPS ou número de controle de formulário contínuo
e número da via, sendo que a primeira via destinar-se-á ao tomador dos serviços e a segunda via ao fisco.
§ 4º. O Recibo Provisório de Serviços – RPS será numerado obrigatoriamente em ordem crescente, sequencial, a
partir do número 1 (um).
§ 5º. O Recibo Provisório de Serviços – RPS deverá ser substituído por NFS-e, no prazo de até 10 (dez) dias
subsequentes ao de sua emissão, não podendo ultrapassar o dia 5 (cinco) do mês seguinte ao da prestação de
serviços.
§ 6º. A não substituição do RPS pela NFS-e, ou a substituição fora do prazo, sujeitará o prestador de serviços às
penalidades previstas na legislação em vigor.
§ 7º. A não substituição do RPS pela NFS-e equipara-se à não emissão de Nota Fiscal de Serviços, para efeito
de aplicação da penalidade. (Artigo acrescentado pela Lei Complementar nº 306 /17)
Art. 57-F. A Nota Fiscal de Serviços Eletrônica – NFS-e poderá ser substituída pelo próprio emitente, por meio
do sistema eletrônico municipal.
§ 1º. A Nota Fiscal de Serviços Eletrônica – NFS-e poderá ser substituída pelo emitente até a data do
vencimento do imposto.
§ 2º. A substituição de NFS-e não será permitida ao emitente após a data do vencimento do imposto, devendo o
mesmo requerer o cancelamento, na forma adequada.
§ 3º. O cancelamento da NFS-e antes do vencimento do imposto ou na forma do previsto no parágrafo anterior,
somente poderá ser cancelada após parecer do órgão responsável da Fazenda Municipal, apurado em processo
administrativo, cuja solicitação deverá vir acompanhada da anuência do tomador do serviço, pessoa física ou
jurídica, estabelecida ou não no Município.
§ 4º. O termo da anuência referido neste artigo deverá ser assinado pelo tomador de serviço, conter a expressão
“de acordo com o cancelamento da NFS-e Nº______” e vir acompanhado de cópia dos seguintes documentos:
I - Tomador pessoa física:
a) se o próprio: identidade e CPF
b) se procurador: procuração original específica, identidade e CPF do outorgante e do outorgado procurador.
II - Tomador pessoa jurídica:
a) se representante legal: documentos constitutivos, constando o nome do representante legal, identidade e CPF
do mesmo.
b) se procurador: documentos constitutivos, constando o nome do representante legal outorgante, procuração
original específica, identidade e CPF do outorgante e do outorgado procurador. (Artigo acrescentado pela Lei
Complementar nº 306 /17 )
Art. 57-G. O tomador de serviços deverá ser cientificado, eletronicamente, sempre que ocorrer o cancelamento
ou a substituição da NFS-e, desde que tenha informado seu endereço eletrônico ao prestador emitente. (Artigo
acrescentado pela Lei Complementar nº 306 /17 )
Art. 57-H. Fica instituída a Declaração Eletrônica de Serviços de Instituições Financeiras – DESIF, sistema de
declaração eletrônica para registro, cálculo e emissão do respectivo documento de arrecadação do Imposto sobre
Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN devido pelas instituições financeiras e equiparadas, autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil – BACEN, e as demais pessoas jurídicas obrigadas a utilizar o Plano
Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF.
§ 1º. A transmissão da DESIF, sua validação e certificação digital, serão feitas por meio do Sistema ISSQN
eletrônico, disponibilizado aos contribuintes, no sítio eletrônico da Prefeitura, www.suzano.sp.gov.br, para a
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importação de dados que a compõem das bases de dados das instituições financeiras e equiparadas e as demais
pessoas jurídicas obrigadas a utilizar o COSIF.
§ 2º. A validação da declaração descrita no parágrafo 1º dar-se-á após o regular processamento do arquivo
transmitido à Prefeitura.
§ 3º. A validade jurídica da DESIF é assegurada pela certificação e assinatura digital no padrão da infraestrutura
de Chaves Públicas Brasileiras – ICP Brasil, garantindo segurança, não repúdio e integridade das informações
declaradas ao Fisco.
§ 4º. A DESIF é um documento fiscal exclusivamente digital, constituído dos seguintes módulos:
I - apuração mensal do ISSQN, que deverá ser gerada mensalmente e entregue ao Fisco até o dia 10 (dez) do
mês seguinte ao de competência dos dados declarados, contendo:
a) o conjunto de informações que demonstram a apuração da receita tributável por subtítulo contábil;
b) o conjunto de informações que demonstram a apuração do ISSQN mensal;
c) a informação, se for o caso, de ausência de movimento, por dependência ou por instituição.
II - demonstrativo contábil, que deverá ser entregue anualmente ao Fisco no mês de julho do ano seguinte ao
ano de competência dos dados declarados, contendo:
a) os balancetes analíticos mensais;
b) o demonstrativo de rateio de resultados internos.
III - informações comuns aos Municípios que deverá ser entregue anualmente ao Fisco até o dia 20 (vinte) de
fevereiro e sempre que houver alterações no PGCC ou nas Tabelas, contendo:
a) o Plano Geral de Contas Comentado – PGCC;
b) a Tabela de tarifas de serviços da instituição;
c) a Tabela de identificação de serviços de remuneração variável.
IV - demonstrativo das partidas dos lançamentos contábeis, que deverá ser gerado, anualmente, até o dia 20
(vinte) de julho do ano seguinte ao de competência dos dados declarados, ocorrendo a entrega somente por meio
de intimação do Fisco, conforme prazo e conteúdo solicitado.
§ 5º. O Plano Geral de Contas Comentado – PGCC deverá conter todos os grupos do COSIF, sendo que para os
grupos contábeis 7.0.0.00.00-9 e 8.0.0.00.00.6 fica obrigatório o desdobramento do Subgrupo, Título e
Subtítulo.
§ 6º. Os contribuintes que não cumprirem as obrigações previstas neste artigo ficam sujeitos às penalidades
previstas na legislação tributária municipal. (Artigo acrescentado pela Lei Complementar nº 306 /17 )
Art. 57-I. O recolhimento do ISSQN devido deverá ser efetuado por meio do Documento de Arrecadação
Municipal da Declaração Eletrônica de Serviços de Instituições Financeiras (DAM), gerado pelo sistema
eletrônico do ISSQN, até o dia 10 (dez) do mês subsequente à ocorrência do fato gerador.
§ 1º. O Documento de Arrecadação Municipal da Declaração Eletrônica de Serviços de Instituições Financeiras
(DAM) será emitido com base nas declarações nos moldes previstos no parágrafo 4º do artigo 57-H desta Lei.
§ 2º. O pagamento do ISSQN após o prazo definido no caput deste artigo implicará a aplicação dos acréscimos
legais previstos na legislação vigente. (Artigo acrescentado pela Lei Complementar nº 306 /17 )
Art. 57-J. As instituições financeiras e equiparadas, bem como as demais pessoas jurídicas obrigadas a utilizar
o COSIF, ficam obrigadas a manter, à disposição do Fisco municipal:
I - os seus balancetes analíticos em nível de subtítulo interno; e
II - todos os documentos relacionados ao fato gerador do ISSQN. (Artigo acrescentado pela Lei
Complementar nº 306 /17 )
Art. 57-K. Os dados declarados no sistema eletrônico de ISSQN são de inteira responsabilidade dos prestadores
e/ou tomadores de serviços, vedada ao Fisco Municipal a inserção, alteração e/ou exclusão de dados.
Parágrafo único. O Fisco Municipal somente terá acesso à leitura dos dados declarados. (Artigo acrescentado
pela Lei Complementar nº 306 /17 )
Art. 57-L. Deverá ser elaborada uma DESIF para cada agência ou dependência sujeita à inscrição no Cadastro
de Contribuintes Mobiliários. (Artigo acrescentado pela Lei Complementar nº 306 /17 )
Art. 57-M. As instituições financeiras e equiparadas, autorizadas a funcionar pelo BACEN, bem como as
demais pessoas jurídicas obrigadas a utilizar o COSIF, devem declarar os documentos fiscais recebidos
referentes aos serviços tomados, nos moldes da legislação municipal em vigor. (Artigo acrescentado pela Lei
Complementar nº 306 /17 )
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Art. 57-N. O envio da Declaração Eletrônica de Serviços de Instituições Financeiras – DESIF será obrigatório,
assim que disponibilizada a ferramenta para tanto no Sistema ISSQN eletrônico. (Artigo acrescentado pela Lei
Complementar nº 306 /17 )
Art. 57-O. Os estabelecimentos de ensino enquadrados nos subitens de serviço 8.01 Ensino regular pré-escolar,
fundamental, médio da Lista de Serviços tributáveis pelo ISSQN, ficam obrigados a declararem as operações
tributáveis decorrentes da receita bruta mensal realizada e a emitirem a NFS-e – Nota Fiscal Eletrônica de
Serviços decorrente dos serviços prestados.
§ 1º. As operações tributáveis passíveis de incidência do ISSQN compreendem:
I - os serviços de ensino propriamente ditos;
II - os demais serviços complementares ou não a esta atividade, efetivamente prestados pelos Estabelecimentos
de Ensino e enquadráveis na Lista de Serviços tributáveis pelo ISSQN.
§ 2º. Os estabelecimentos de ensino, instrução, treinamento, avaliação de conhecimentos de qualquer grau ou
natureza terão o imposto calculado sobre o preço do serviço, Receita Bruta auferida, nele compreendido:
I - o valor das mensalidades ou anuidades cobradas dos alunos, inclusive as taxas de inscrição ou matrícula;
II - o valor das receitas, quando incluídas nas mensalidades ou anuidades, oriundas de:
a) fornecimento de material escolar, exclusive livros;
b) fornecimento de alimentação.
III - o valor da receita oriunda do transporte de alunos;
IV - de outras receitas obtidas, tais como as decorrentes de segunda chamada, recuperação, fornecimento de
documento de conclusão, certificado, diploma, declaração para transferência, histórico escolar, boletim e
identidade estudantil.
§ 3º. Para efeito da incidência do imposto considera-se a Receita Bruta de Serviços efetivamente auferida,
independentemente de haver ou não pagamento do serviço por parte do aluno. (Artigo acrescentado pela Lei
Complementar nº 306 /17 )
Art. 57-P. Para obtenção da receita bruta base de cálculo do imposto os Estabelecimentos de Ensino ficam
obrigados ao preenchimento, dentre outros, dos seguintes dados cadastrais na ferramenta eletrônica
disponibilizada pela Prefeitura:
I - Cadastro do Curso, onde deverão constar a identificação do curso, descrição, tipo e código de atividade;
II - Cadastro de Alunos, com identificação por nome e do responsável financeiro, com apontamento do curso
que frequenta e valores incluídos na mensalidade a ser cobrada.
§ 1º. Os dados cadastrais obrigatórios serão inseridos obedecendo ao “lay-out” estabelecido no programa
eletrônico.
§ 2º. É obrigatória a manutenção atualizada desses dados Cadastrais, devendo as alterações serem inseridas
simultaneamente ao momento de sua ocorrência. (Artigo acrescentado pela Lei Complementar nº 306 /17 )
Art. 57-Q. A base de cálculo para o pagamento do ISSQN será obtida com o encerramento mensal das
operações tributáveis declaradas. (Artigo acrescentado pela Lei Complementar nº 306 /17 )
Art. 57-R. Os estabelecimentos de ensino ficam obrigados à emissão da NFS-e individualmente para cada
aluno, porém processadas em lote pelo sistema eletrônico.
§ 1º. As NFS-e serão emitidas com base nos valores das mensalidades previamente declaradas no Cadastro do
Curso e no Cadastro de Alunos.
§ 2º. As NFS-e serão emitidas automaticamente através do sistema eletrônico e disponibilizadas ao contribuinte
para o seu aceite.
§ 3º. As NFS-e serão processadas em lote, eletronicamente por via “web service”.
§ 4º. As receitas de serviços oriundas de prestações cujos valores não estejam incluídos na mensalidade escolar
deverão ser declaradas separadamente, através da emissão da NFS-e na forma “on-line” na opção “emitir notas”.
§ 5º. As NFS-e serão emitidas no primeiro dia útil do mês subsequente ao da competência da realização do
serviço. (Artigo acrescentado pela Lei Complementar nº 306 /17 )
Art. 57-S. Situações especiais referentes a estas obrigações e não previstas neste regulamento poderão ser
decididas pelo titular do órgão competente, através de instrumento infralegal, ou mediante solicitação do
interessado via processo administrativo. (Artigo acrescentado pela Lei Complementar nº 306 /17 )
Art. 57-T. O descumprimento às normas sujeita o infrator às penalidades previstas na legislação vigente,
especialmente aos que:
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§ 2º. Findo o período, fixado pela administração, para o qual se fez a estimativa, ou deixando o sistema de
ser aplicado, por qualquer motivo, ou a qualquer tempo, será apurado o preço real dos serviços e o montante
do imposto efetivamente devido pelo sujeito passivo no período considerado.
§ 3º. Verificada qualquer diferença entre o montante recolhido e o apurado, será ela:
I - recolhida dentro do prazo de 30 (trinta) dias, do encerramento do ano base;
II - restituída, dentro do prazo de 30 (trinta) dias mediante requerimento do contribuinte, apresentado após
a data do encerramento ou cessação da adoção do sistema, incidindo depois deste prazo a indexação cabível;
III - compensada, com o imposto devido pelo contribuinte, no exercício seguinte, até a diferença verificada,
incidindo sobre esta a indexação cabível.
§ 4º. O enquadramento do sujeito passivo no regime de estimativa, a critério da Fazenda Municipal, poderá
ser feito individualmente, por categoria de estabelecimento ou por grupos de atividades.
§ 5º. A aplicação do regime de estimativa poderá ser suspenso a qualquer tempo, mesmo não tendo findado
o exercício ou período, a critério da Fazenda Municipal, seja de modo geral, individual ou quanto a qualquer
categoria de estabelecimento, ou por grupos de atividades.
§ 6º. A autoridade tributária poderá rever os valores estimados para determinado exercício ou período, e, se
for o caso, reajustar as prestações subsequentes à revisão.
Art.66. Feito o enquadramento do contribuinte no regime de estimativa, ou quando da revisão dos valores, a
Fazenda Municipal notificá-lo-á do valor do imposto fixado e da importância das parcelas a serem mensal-
mente recolhidas.
Parágrafo único - Os contribuintes enquadrados nesse regime deverão ser notificados, ficando-lhes reserva-
do o direito de reclamação, no prazo de 15 (quinze) dias, contados do recebimento da notificação.
Art.67. O lançamento será feito em reais e indexado na forma cabível, tomando como base o seu valor vi-
gente no mês da ocorrência do fato gerador.
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Art.72. Ao contribuinte que não cumprir o disposto no artigo 53 e seu parágrafo 1º será imposta a multa e-
quivalente a 10% (dez por cento) do valor do imposto, devidamente indexado, na forma cabível, desde o
início de suas atividades, até a data da regularização da inscrição voluntária ou de ofício.
Art.73. Ao contribuinte a que se referem os parágrafos 1º e 2º, do artigo 50, que não cumprir o disposto no
artigo 53, será imposta a multa equivalente a 10% (dez por cento) do valor anual do imposto, devidamente
indexado, na forma cabível, desde o ano do descumprimento, até a data da regularização voluntária ou de
ofício dos dados da inscrição.
Art.74. As pessoas referidas no do artigo 55, que não cumprirem o seu disposto, será imposta a multa de 50
(cinqüenta) UF, por ano, até a data da regularização da inscrição voluntária ou de ofício.
Art. 74. As pessoas referidas no do artigo 55, que não cumprirem o seu disposto, será imposta a multa de
300,00 (trezentas) UF, por ano, até a data da regularização da inscrição voluntária ou de ofício.
(Redação dada pela Lei complementar nº 310/2017.)
Art.75. Ao contribuinte que não cumprir o disposto no artigo 56, será imposta a multa equivalente a 10%
(dez por cento) do valor do imposto devido no mês (artigo 50) ou no ano (§§ 1º e 2º, do artigo 50), da ocor-
rência, devidamente indexado, na forma cabível, ou, inexistindo esse valor, 50 (cinqüenta) UF.
Art. 75. Ao contribuinte que não cumprir o disposto no artigo 56, será imposta a multa equivalente a 10%
(dez por cento) do valor do imposto devido no mês (artigo 50) ou no ano (§§ 1º e 2º, do artigo 50), da
ocorrência, devidamente indexado, na forma cabível, ou, inexistindo esse valor, 300,00 (trezentas) UF
(Redação dada pela Lei complementar nº 310/2017.)
Art.76. Na ausência da documentação fiscal a que se refere o artigo 57, será imposta a multa equivalente a
50% (cinqüenta por cento) do valor do imposto devido, indexado, na forma cabível.
Parágrafo único. Na ausência da documentação fiscal a que se refere o artigo 57, será imposta a multa e-
quivalente a 50 (cinqüenta) UF, quando o descumprimento não influir no valor do imposto.
Parágrafo único. Na ausência da documentação fiscal a que se refere o artigo 57, será imposta a multa
equivalente a 300,00 (trezentas) UF, quando o descumprimento não influir no valor do imposto.
(Redação dada pela Lei complementar nº 310/2017.)
Art.77. O não atendimento a qualquer notificação feita pela autoridade tributária no prazo estabelecido, será
imposta a multa equivalente a 50 (cinqüenta) UF.
Art. 77. O não atendimento a qualquer notificação feita pela autoridade tributária no prazo estabelecido,
será imposta a multa equivalente a 300,00 (trezentas) UF.
(Redação dada pela Lei complementar nº 310/2017.)
Art.78. A omissão ou inexatidão fraudulenta de declaração relativa a elementos que possam influir no cálcu-
lo do imposto sujeitará ao contribuinte a multa de 100% (cem por cento) sobre o valor do imposto sonegado,
devidamente indexado, na forma cabível.
Parágrafo único. Igual multa prevista no "caput" será aplicada a qualquer pessoa que intervenha no negócio
jurídico ou que, por qualquer forma, contribua para a inexatidão fraudulenta ou omissão praticada.
Art.79. Ao contribuinte que não cumprir o disposto nos parágrafos 1º e 4º do art. 46 será imposta, respecti-
vamente, a multa de 50% (cinqüenta por cento) do valor do imposto que deveria ter retido, devidamente in-
dexado, na forma cabível e a multa equivalente a 50 (cinqüenta) UF, quando não for o caso de pagamento do
imposto.
Art. 79. Ao contribuinte que não cumprir o disposto nos parágrafos 1º e 4º do art. 46 será imposta,
respectivamente, a multa de 50% (cinquenta por cento) do valor do imposto que deveria ter retido, devidamente
indexado, na forma cabível e a multa equivalente a 300,00 (trezentas) UF, quando não for o caso de pagamento
do imposto. (Redação dada pela Lei complementar nº 310/2017.)
Art.80. A falta de pagamento do imposto nos prazos fixados no parágrafo 3º do artigo 65, artigos 68, 69 e 70
sujeitará o contribuinte:
I - à atualização pelo indexador, na forma cabível;
II - à multa de 0,33% (trinta e três centésimos por cento) do débito por dia, até o trigésimo dia;
III - à multa de 20% (vinte por cento) sobre o valor do débito, se pago o imposto após o sexagésimo dia;
IV - à cobrança de juros moratórios à razão de 1,0% (um por cento) ao mês, incidente sobre o valor do débi-
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to devidamente indexado.
Art.81. Havendo ação fiscal, o contribuinte ficará sujeito à multa de 30% (trinta por cento) sobre o valor do
imposto, devidamente indexado, na forma cabível, em substituição à multa estabelecida no artigo anterior.
Parágrafo único. Em caso de não haver registro dos serviços prestados nas notas fiscais ou havendo adulte-
ração destas, a multa prevista no "caput" será acrescida de 50% (cinqüenta por cento).
Art.82. A reincidência das infrações será punida com multa em dobro e a cada reincidência subseqüente a-
plicar-se-á multa correspondente à reincidência anterior, acrescida de 20% (vinte por cento) sobre seu valor.
§ 1º. Entende-se por reincidência, a nova infração, violando a mesma regra, cometida pelo mesmo infrator,
dentro do prazo de 2 (dois) anos da data da infração anterior ou quando a penalidade correspondente se tor-
nar definitiva.
§ 2º. O reincidente poderá ser submetido a sistema especial de fiscalização.
Art.83. Quando as multas proporcionais forem menores do que 30 (trinta) UF, prevalecerá esse último valor.
Art. 83. Quando as multas proporcionais forem menores do que 100,00 (cem) UF, prevalecerá esse último
valor. (Redação dada pela Lei complementar nº 310/2017.)
Art.84 - Levando em conta a natureza da infração, os seus efeitos quanto ao pagamento do imposto, sua gra-
vidade e condições pessoais do infrator, fica facultado ao Prefeito regulamentar a redução das multas admi-
nistrativas e não das multas moratórias, mas não poderá excluir quaisquer delas.
Art.85. A responsabilidade pelo pagamento da multa administrativa poderá ser excluída pela denúncia es-
pontânea na forma do previsto neste Código no Livro II, Título II, Capítulo V, Seção IV. (Redação alterada
pela Lei Complementar Nº097/01.)
Art. 85 - A responsabilidade pelo pagamento da multa administrativa será excluída pela denúncia espontâ-
nea na forma do previsto neste Código, no livro II, Título II, Capítulo V, Seção IV. (Redação dada pela Lei
Complementar Nº097/01.)
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SEÇÃO IV - DA ARRECADAÇÃO
Art.96. O imposto será pago antes da data do ato de lavratura do instrumento de transmissão dos bens imó-
veis e direitos a eles relativos.
§ 1º. Recolhido o imposto, os atos ou contratos correspondentes deverão ser efetivados no prazo de 20 (vin-
te) dias, sob pena de caducidade do documento de arrecadação.
§ 2º. Quando o instrumento de transmissão for lavrado em outro Município, o pagamento do imposto deverá
ser feito dentro do prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data do referido instrumento.
Art.97. Na arrematação, adjudicação ou remição, o imposto será pago dentro de 20 (vinte) dias daqueles a-
tos, antes da assinatura da respectiva carta e mesmo que esta não seja extraída.
Art.98. Nas transmissões decorrentes de termo e de sentença judiciais, o imposto será recolhido 20 (vinte)
dias após a data da assinatura do termo ou do trânsito em julgado da sentença.
Art.99. Nas promessas ou compromissos de compra e venda é facultado efetuar-se o pagamento do imposto
a qualquer tempo, desde que dentro do prazo fixado para o pagamento do preço do bem imóvel.
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§ 1º. Optando-se pela antecipação a que se refere este artigo, tomar-se-á por base o valor do bem imóvel na
data em que for efetuada a antecipação, ficando o contribuinte exonerado do pagamento do imposto sobre o
acréscimo do valor verificado no momento da escritura definitiva.
§ 2º. Verificada a redução do valor, não se restituirá a diferença do imposto correspondente.
Art.100. O imposto será restituído, quando indevidamente recolhido ou quando não se efetivar o ato ou con-
trato por força do qual foi pago, mediante requerimento do contribuinte, dentro do prazo de 60 (sessenta)
dias.
Parágrafo único. Após esse prazo, se não restituído o imposto, incidirá a indexação, na forma cabível.
Art.101. Os formulários e outros documentos necessários à fiscalização e ao pagamento do imposto serão
previstos em regulamento.
Art.102. Os serventuários de justiça não praticarão quaisquer atos atinentes a seu ofício, nos instrumentos
públicos ou particulares relacionados com a transmissão de bens imóveis ou de direitos a eles relativos, sem
a prova do pagamento do imposto.
Parágrafo único. A prova do pagamento do imposto será obrigatoriamente transcrita na escritura e referida
no contrato.
Art.103. Os serventuários de justiça estão obrigados a permitir aos encarregados da fiscalização municipal o
exame, em cartório, dos livros, autos e papéis que interessem à arrecadação do imposto.
Art.104. Os serventuários de justiça estão obrigados a, no prazo de 15 (quinze) dias dos atos praticados, co-
municar todos os atos transladativos de domínio imobiliário, identificando o objeto da transação, nome das
partes e demais elementos necessários ao Cadastro Técnico.
Art.105. Os contribuintes ou terceiros são obrigados a apresentar os documentos e as informações necessá-
rias à fiscalização e arrecadação do imposto na forma e nos prazos previstos em regulamento.
Art.106. Todo adquirente é obrigado a apresentar seu título à repartição competente da Prefeitura dentro do
prazo de 20 (vinte) dias, a contar da data da lavratura da escritura, do contrato, carta de adjudicação ou arre-
matação, ou qualquer outro título transladativo de bens ou de direitos, para a respectiva baixa no cadastro.
Art. 106-A. Aplica-se, no que couber, o contido no art. 23-A ao disposto neste Capítulo.
(Parágrafo acrescentado pela Lei complementar nº 310/2017.)
SEÇÃO V - DAS PENALIDADES
Art.107. O não atendimento a qualquer notificação feita pela autoridade tributária no prazo estabelecido,
será imposta a multa equivalente a 50 (cinqüenta) UF.
Art. 107. O não atendimento a qualquer notificação feita pela autoridade tributária no prazo estabelecido,
será imposta a multa equivalente a 300,00 (trezentas) UF.
(Redação dada pela Lei complementar nº 310/2017.)
Art.108. Ao serventuário de justiça que não cumprir o disposto no artigo 102, será imposta a multa equiva-
lente a 10% (dez por cento) do valor do imposto.
Art.109. Ao serventuário de justiça que não cumprir o disposto no artigo 103, será imposta a multa equiva-
lente a 10% (dez por cento) do valor do imposto, para cada ato, se devido este.
Parágrafo único. No caso do "caput", se não houver valor do imposto, a multa será equivalente a 50 (cin-
qüenta) UF.
Parágrafo único. No caso do “caput”, se não houver valor do imposto, a multa será equivalente a 300,00
(trezentas) UF. (Redação dada pela Lei complementar nº 310/2017.)
Art.110. Ao serventuário de justiça que não cumprir o disposto no artigo 104, será imposta a multa equiva-
lente a 50 (cinqüenta) UF.
Art. 110. Ao serventuário de justiça que não cumprir o disposto no artigo 104, será imposta a multa
equivalente a 300,00 (trezentas) UF. (Redação dada pela Lei complementar nº 310/2017.)
Art.111. Ao contribuinte e ao terceiro que não cumprir o disposto no artigo 105 será imposta a multa equi-
valente a 20% (vinte por cento) do valor do imposto e o disposto no artigo 106 a mesma multa estabelecida
pela não cumprimento da inscrição cadastral.
Art.112. A falta de pagamento do imposto nos prazos fixados sujeitará o contribuinte e o responsável:
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SEÇÃO VI - DA ARRECADAÇÃO
Art.125. As taxas de licença serão arrecadadas antes do início das atividades ou da prática dos atos sujeitos
ao poder de polícia, observando-se a forma e os prazos previstos em regulamento.
Art. 125. As taxas de licença deverão ser recolhidas antes do início das atividades sujeitas ao poder de polícia
do Município.
§ 1º. O disposto no caput deste artigo deverá se efetivar:
I - mediante guia impressa, quando a inscrição cadastral for requerida pela forma tradicional;
II - através da guia emitida por sistema eletrônico, quando a inscrição cadastral se der por esse meio, após a
finalização do procedimento de abertura.
§ 2º. A renovação da taxa de licença de localização terá como data de vencimento até o último dia útil do mês
de março de cada ano. (Redação dada pela Lei complementar nº 310/2017.)
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Art.128. A reincidência das infrações será punida com multa em dobro e a cada reincidência subseqüente
aplicar-se-á multa correspondente à reincidência anterior, acrescida de 20% (vinte por cento) sobre seu valor.
Parágrafo único. Entende-se por reincidência, a nova infração, violando a mesma regra, cometida pelo
mesmo infrator, dentro do prazo de 2 (dois) anos da data da infração anterior ou quando a penalidade corres-
pondente se tornar definitiva.
Art.129. Cessando as condições exigidas pela legislação tributária, e não sendo cumpridas as intimações ex-
pedidas pela Autoridade Administrativa, poderá ser cassada a licença, a qualquer tempo.
Art.130. A responsabilidade pelo pagamento da multa administrativa poderá ser excluída pela denúncia es-
pontânea, na forma prevista no Livro II, Título II, Capítulo V, Seção IV.
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do respectivo órgão.
Art.137. Independentemente do pagamento de quaisquer taxas ou outras despesas adicionais, é facultado o
funcionamento do comércio varejista em geral, inclusive aos sábados, domingos e feriados, respeitadas as
normas de proteção ao trabalho e normas de limite de poluição sonora, conforme disposto na legislação mu-
nicipal, estadual e federal pertinente.
Art.138. A licença para funcionamento será concedida desde que observadas as condições constantes do po-
der de polícia para a respectiva atividade, as quais deverão ser mantidas enquanto esta for desenvolvida.
§ 1º. Será obrigatória nova licença toda vez que ocorrerem modificações nas características do estabeleci-
mento ou no exercício da atividade, as quais deverão ser comunicadas à Prefeitura antes de sua ocorrência.
§ 2º. A licença poderá ser cassada e determinado o fechamento do estabelecimento, a qualquer tempo, desde
que deixem de existir as condições que legitimaram a concessão da licença ou quando o contribuinte, mesmo
após a aplicação das penalidades cabíveis, não cumprir as determinações da Prefeitura para regularizar a si-
tuação do estabelecimento.
§ 3º. As licenças serão concedidas sob a forma de alvará, que deverá ser fixado em local visível e de fácil
acesso à fiscalização.
Art.139. A taxa de licença e fiscalização de funcionamento é anual e será recolhida na forma e nos prazos
previstos em regulamento, de uma só vez:
I - antes do início das atividades;
II - proporcionalmente aos meses de atividade no exercício, caso o seu início se dê durante o mesmo;
III - havendo continuidade da atividade, até o pra- zo previsto em regulamento.
Art.140. Nos casos de atividades múltiplas, exercidas no mesmo estabelecimento, a taxa de licença e fiscali-
zação de funcionamento será calculada e paga levando-se em consideração a atividade sujeita ao maior ônus
fiscal.
Art.141. Ao contribuinte que não cumprir o disposto no artigo 134 e no parágrafo 1º do artigo 138 será im-
posta a multa de 20% (vinte por cento) do valor do débito, devidamente indexado, na forma cabível.
Art. 141-A. Aplica-se, no que couber, o contido no art. 23-A ao disposto neste Capítulo.
(Artigo acrescentado pela Lei complementar nº 310/2017.)
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Art.148. Qualquer pessoa física ou jurídica que queira construir, reconstruir, reformar, reparar, acrescer ou
demolir edifícios, casas, edículas, muros, grades, guias e sarjetas, colocar tapumes ou andaimes, e quaisquer
outras obras em imóveis, assim como proceder ao parcelamento do solo urbano, está sujeita à prévia licença
da Prefeitura, desde que obedecidas as condições constantes do poder de polícia para a respectiva execução,
as quais deverão ser mantidas enquanto esta não terminar, e ao pagamento antecipado da taxa de licença para
execução de obras.
§ 1º. A licença só será concedida mediante prévio exame e aprovação das plantas ou projetos das obras, na
forma da legislação urbanística aplicável.
§ 2º. A licença terá período de validade fixado de acordo com a natureza, extensão e complexidade da obra,
na forma prevista em regulamento.
§ 3º. No caso de prorrogação do período de validade da licença, fixado conforme o parágrafo anterior, o con-
tribuinte, ao requerê-la, deverá pagar o valor de 50% (cinqüenta por cento) da taxa devida à esta época.
Art.149. Esta taxa não incidirá na execução de obras particulares de:
I - limpeza ou pintura externa ou interna de prédios, muros ou grades;
II - construção de barracões destinados à guarda de materiais para obra já licenciada pela Prefeitura; e
III - construção de passeio, quando do tipo aprovado pela Prefeitura
Art.150. Ao contribuinte que não cumprir o disposto no artigo 148 será imposta a multa de 20% (vinte por
cento) do valor do débito, devidamente indexado, na forma cabível. (Redação alterada pela Lei Comple-
mentar Nº048/98.)
Art. 150. Ao contribuinte que não cumprir o disposto no artigo 148 será imposta a multa de 150 U.F., e em
caso de reincidência, será cobrado em dobro. (Redação dada pela Lei Complementar Nº048/98.)
Art. 150. Ao contribuinte que não cumprir o disposto no artigo 148 será imposta a multa de 300,00 (trezentas)
UF, e em caso de reincidência, será cobrado em dobro. (Redação dada pela Lei complementar nº 310/2017.)
Art. 150-A. Aplica-se, no que couber, o contido no art. 23-A ao disposto neste Capítulo.
(Artigo acrescentado pela Lei complementar nº 310/2017.)
SEÇÃO XII - DA TAXA DE LICENÇA PARA PUBLICIDADE
Art.151. A publicidade levada a efeito através de quaisquer instrumentos de divulgação ou comunicação de
todo tipo ou espécie, processo ou forma, inclusive as que contiverem apenas dizeres, desenhos, siglas, dísti-
cos ou logotipos indicativos ou representativos de nomes, produtos, locais ou atividades, mesmo aqueles fi-
xados em veículos, fica sujeita à prévia licença da Prefeitura, desde que observadas as condições constantes
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do poder de polícia da respectiva publicidade, as quais deverão ser mantidas enquanto esta perdurar, e ao
pagamento antecipado da taxa de licença para publicidade.
Parágrafo único. A publicidade deve ser mantida em bom estado de conservação e em perfeitas condições
de segurança.
Art.152. Respondem pela observância da disposição desta Seção todas as pessoas físicas ou jurídicas, às
quais, direta ou indiretamente, a publicidade venha a beneficiar.
Art.153. O pedido de licença deverá ser instruído com a descrição da posição, da situação, das cores, dos
dizeres, das alegorias e de outras características do meio de publicidade, na forma prevista em regulamento.
Parágrafo único. Quando o local em que se pretender colocar anúncios não for de propriedade do requeren-
te, deverá esse juntar ao requerimento a autorização do seu titular.
Art.154. Nos instrumentos de divulgação ou comunicado deverá constar, obrigatoriamente, o número de i-
dentificação fornecido pela repartição competente.
Art.155. - Não incide a taxa de licença para publicidade, se o seu conteúdo não tiver caráter publicitário so-
bre:
I - os cartazes ou letreiros destinados a fins patrióticos, religiosos ou eleitorais, em qualquer caso;
II - as tabuletas indicativas de sítios, granjas ou fazendas, bem como as de rumo ou direção de estradas;
III - tabuletas indicativas de hospitais, casas de saúde, ambulatórios e prontos-socorros;
IV - placas colocadas nos vestíbulos de edifícios, nas portas de consultórios, de escritórios e de residências,
identificando profissionais liberais, sob a condição de que contenham apenas o nome e a profissão do inte-
ressado, e não tenham dimensões superiores a 40 cm x 20 cm.
V - placas indicativas, nos locais de construção, dos nomes de firmas, engenheiros e arquitetos responsáveis
pelos projetos ou execução de obras particulares ou públicas.
Art.156. Ao contribuinte que não cumprir o disposto no artigo 151 e seu parágrafo único será imposta multa
de 20% (vinte por cento) do valor do débito, devidamente indexado, na forma cabível e se não cumprir o
disposto no art. 154 a multa será no valor de 50 (cinqüenta) UF por cada documento ou comunicado.
Parágrafo único. A licença poderá ser cassada e determinado a retirada da publicidade, a qualquer tempo,
desde que deixem de existir as condições que legitimaram a concessão da licença, ou quando o contribuinte,
mesmo após a aplicação das penalidades cabíveis, não cumprir as determinações da Prefeitura para regulari-
zar a situação e, inclusive, no caso de reincidência.
Art. 156. Ao contribuinte que não cumprir o disposto no artigo 151 e seu parágrafo único será imposta multa
de 20% (vinte por cento) do valor do débito, devidamente indexado, na forma cabível e se não cumprir o
disposto no art. 154 a multa será no valor de 300,00 (trezentas) UF por cada documento ou comunicado.
(Redação dada pela Lei complementar nº 310/2017.)
Art. 156-A. Aplica-se, no que couber, o contido no art. 23-A ao disposto neste Capítulo.
(Artigo acrescentado pela Lei complementar nº 310/2017.)
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II - proporcionalmente aos meses de atividade no exercício, caso o seu início se dê durante o mesmo;
III - havendo continuidade da atividade, até o prazo previsto em regulamento.
Art.160. A licença para a ocupação do solo poderá ser cassada, a qualquer tempo, desde que deixem de exis-
tir as condições que legitimaram a concessão da licença, ou quando o contribuinte, mesmo após a aplicação
das penalidades cabíveis, não cumpriu as determinações da Prefeitura no referente à utilização e, inclusive,
no caso de reincidência.
Parágrafo único. Sem prejuízo da taxa e de multa devidas, a Prefeitura apreenderá e removerá para seus
depósitos qualquer objeto ou mercadoria deixados em vias e logradouros públicos, uma vez inexistente a li-
cença e o pagamento da taxa de licença para ocupação do solo.
Art.161. Ao contribuinte que não cumprir o disposto no artigo 157 será imposta multa de 20% (vinte por
cento) do valor do débito, devidamente indexado, na forma cabível. (Redação alterada pela Lei Comple-
mentar Nº048/98.)
Art. 161. Ao contribuinte que não cumprir o disposto no artigo 157 será imposta multa de 20 U.F., aplica-
das em dobro e cumulativamente a cada 3 dias, até a solução do problema. (Redação dada pela Lei Com-
plementar Nº048/98.)
Art. 161. Ao contribuinte que não cumprir o disposto no artigo 157 será imposta multa de 300,00 (trezentas)
UF, aplicadas em dobro e cumulativamente a cada 3 (três) dias, até a solução do problema.
(Redação dada pela Lei complementar nº 310/2017.)
Art. 161-A. Aplica-se, no que couber, o contido no art. 23-A ao disposto neste Capítulo.”
(Artigo acrescentado pela Lei complementar nº 310/2017.)
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Art.167. base de cálculo das taxas de serviços públicos é o custo estimado do serviço.
Art.168. O valor das taxas de serviço constará de tabela anexa.
SEÇÃO IV - DO LANÇAMENTO
Art.169. As taxas de serviços podem ser lançadas isoladamente ou em conjunto com outros tributos, mas
dos avisos-recibos constarão, obrigatoriamente, os elementos distintivos de cada tributo e os respectivos va-
lores.
Art.170, O lançamento será feito em reais e indexado na forma cabível, tomando como base o valor vigente
no mês da ocorrência do fato gerador.
SEÇÃO V - DA ARRECADAÇÃO
Art.171. O pagamento das taxas de serviços públicos será feito nos vencimentos e locais indicados nos avi-
sos-recibos.
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SEÇÃO IV - DO PROCEDIMENTO
Art.186. Antes do início da execução da obra, os contribuintes serão convocados por edital, para examina-
rem o memorial descritivo do projeto, o orçamento do custo da obra, o plano de rateio e os valores corres-
pondentes, parcela a ser ressarcida e, se houver, as áreas beneficiadas.
Art.187. Fica facultado, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, aos contribuintes a impugnação de qualquer dos
elementos do edital, cabendo-lhes o ônus da prova.
Parágrafo único. A impugnação não suspenderá o início ou prosseguimento da execução da obra, nem obs-
tará o lançamento e a cobrança da contribuição de melhoria.
Art.188. O disposto no artigo anterior aplica-se, também, aos casos de cobrança da contribuição de melhoria
por obras públicas em execução, constantes de projetos ainda não concluídos.
SEÇÃO V - DO LANÇAMENTO
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Art.189. Executada a obra de melhoramento na sua totalidade ou em parte suficiente para beneficiar deter-
minados imóveis, de modo a justificar o início da cobrança da contribuição de melhoria, proceder-se-á ao
lançamento referente a esses imóveis depois de publicado o respectivo demonstrativo de custos.
Art.190. O órgão encarregado do lançamento deverá escriturar, em registro próprio, o débito da contribuição
de melhoria correspondente a cada imóvel, notificando o proprietário, diretamente ou por edital, do:
I - valor da contribuição de melhoria lançada;
II - prazo para o seu pagamento, suas prestações e vencimentos;
III - prazo para a impugnação;
IV - local de pagamento.
Art.191. Dentro do prazo de 30 (trinta) dias da notificação, o contribuinte poderá reclamar, ao órgão lança-
dor, contra:
I - o erro na localização e dimensões do imóvel;
II - o cálculo dos índices atribuídos;
III - o valor da contribuição;
IV - o número de prestações.
Art.192. O lançamento será feito em reais e indexado, na forma cabível, tomando como base o seu valor vi-
gente no mês da ocorrência do fato gerador.
SEÇÃO V - DA ARRECADAÇÃO
Art.193. A contribuição de melhoria será paga em uma ou várias prestações mensais, nos prazos e na forma
previstos em regulamento, devidamente indexadas, na forma cabível.
Art.194. Fica facultado ao contribuinte, a qualquer tempo, liquidar o saldo do débito, devidamente indexado,
na forma do artigo anterior.
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II - tenham apenas um único imóvel, com uma única edificação e nele residam;
III - a área do terreno não poderá ser superior ao lote-padrão do loteamento em que residam e a área constru-
ída não ultrapassar a 150 (cento e cinqüenta) metros quadrados;
IV - tenham uma renda familiar mensal, a qualquer título, não superior a 4 (quatro) salários mínimos. (Re-
dação alterada pela Lei Complementar N° 048/98.)
Art.207. Ficam isentos do Imposto Predial os imóveis pertencentes aos contribuintes que sejam aposentados
ou pensionistas e que atendam os seguintes requisitos:
I - tenham apenas um único imóvel, com uma única edificação e nele residam; (Redação alterada pela Lei
Complementar Nº173/08.)
I. tenham um único imóvel e nele residam (Redação dada pela Lei Complementar Nº173/08.)
II - a área do terreno não poderá ser superior ao lote-padrão do loteamento em que residam e a área cons-
truída não ultrapassar a 150 (cento e cinqüenta) metros quadrados;
II - quando se tratar de:
a) edificação térrea, destinada ao uso residencial unifamiliar: que área do terreno não seja superior ao lote-
padrão do loteamento em que residam e a área construída, numa única edificação, observado o contido na
legislação municipal, não poderá ser superior a 100,00 m² (cem metros quadrados);
b) edificação vertical ou horizontal, destinada ao uso residencial multifamiliar: que a respectiva unidade
autônoma, observado o contido na legislação municipal, não seja superior a 50,00 m² (cinquenta metros
quadrados); (Inciso acrescentado pela Lei complementar nº 310/2017.)
III - tenham uma renda familiar mensal, a qualquer título, não superior a 4 (quatro) salários mínimos.
(Redação dada pela Lei Complementar Nº048/98.)
III - tenham renda familiar mensal, a qualquer título, não superior a 03 (três) salários mínimos.
(Inciso acrescentado pela Lei complementar nº 310/2017.)
Art.208. Anualmente, até dia 1º de dezembro, os interessados deverão renovar o pedido de isenção, decla-
rando, sob as penas da lei, que possuem apenas o imóvel isento. (Redação alterada pela Lei Complemen-
tar Nº048/98.)
Art. 208. Anualmente, até o vencimento da 1ª parcela ou parcela única, os interessados deverão renovar o
pedido de isenção, declarando, sob as penas da Lei, que possuem apenas o imóvel isento. (Redação dada
pela Lei Complementar Nº048/98.)
Art.209. Ficam isentos do Imposto Predial e Territorial Urbano e do Imposto sobre a Transmissão Inter Vi-
vos, a Qualquer Título, por Ato Oneroso, de Bens Imóveis e Direitos a Eles Relativos as indústrias que vie-
rem a se instalar no Município.
Parágrafo Único – O disposto no “caput” deste artigo, aplicar-se-à, também a qualquer tipo de empresa
que:
a) esteja em acordo com as normas de preservação do meio ambiente, uso e ocupação do solo; e,
gere mais de 250 (duzentos e cinquenta) empregos diretos. (Parágrafo acrescentado pela Lei Comple-
mentar Nº064/99.) (Artigo revogado pela Lei Complementar Nº310/17.)
Art.210. Esta isenção é extensiva às empresas já instaladas e que vierem a se expandir, desde que a expan-
são represente, no mínimo, 10% (dez por cento) da área produtiva da empresa.
Parágrafo único - A isenção deste artigo se refere exclusivamente à área expandida.
Art.211. O Poder Executivo regulamentará, por ato próprio, a sistemática a ser adotada na concessão das
isenções a que alude os artigos 209 e 210.
Art.212. Caso não venha a ser executado o projeto ou apenas executado parcialmente, será revogada a isen-
ção, respectivamente na sua totalidade ou na parte não executada, cobrado-se os impostos que deveriam ter
sido pagos, com os acréscimos previstos na legislação tributária municipal.
Art.213. Para usufruir da isenção concedida, os interessados se comprometem a fazer constar em todos os
seus produtos fabricados no Município ou nas respectivas embalagens, a expressão: “Fabricados em Suzano,
Estado de São Paulo, salvo impedimento técnico justificado, sob pena da perda, imediata, da isenção.
Art.214. Fica isento do Imposto Sobre Serviços as empresas concessionárias ou permissionárias de serviços
de transporte coletivo de passageiros, por meio de ônibus, nas linhas intra-municipais. (Redação alterada
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CAPÍTULO II - DO PROCEDIMENTO
Art.226. O procedimento fiscal terá início com:
I - a lavratura de termo de início de fiscalização;
II - a lavratura de termo de apreensão de bens, livros ou documentos;
III - a lavratura de auto de infração e imposição de multa;
IV - qualquer ato da Administração que caracterize o início de apuração do crédito tributário.
Parágrafo - único. O início do procedimento exclui a espontaneidade do sujeito passivo em relação a atos
anteriores e, independentemente de intimação, a dos demais envolvidos nas infrações verificadas.
Art.227. A exigência do crédito tributário será formalizada em auto de infração e imposição de multa ou no-
tificação de lançamento, distinto por tributo.
Parágrafo único - Quando mais de uma infração à legislação de um tributo decorrer do mesmo fato e a
comprovação do ilícito depender dos mesmos elementos de convicção, a exigência será formalizada em um
só instrumento e alcançará todas as infrações e infratores.
Art.228. O processo será organizado em forma de auto forense e em ordem cronológica e terá suas folhas e
documentos rubricados e numerados.
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CAPÍTULO V - DA CONSULTA
Art.240. Ao contribuinte ou responsável é assegurado o direito de consulta sobre interpretação e aplicação
da legislação tributária municipal, desde que protocolada antes do início da aço fiscal e com obediência às
normas adiante estabelecidas.
Art.241. A consulta será formulada através de petição dirigida ao Prefeito, com a apresentação clara e preci-
sa de todos os elementos indispensáveis ao entendimento da situação de fato e com a indicação dos disposi-
tivos legais aplicados, instruída, se necessário, com os documentos.
Parágrafo único. O consulente deverá elucidar se a consulta versa sobre hipótese em relação à qual ocorreu
o fato gerador da obrigação tributária, e, em caso positivo, a sua data.
Art.242. Não produzirá efeito a consulta formulada:
I - em desacordo com o artigo anterior;
II - por quem estiver sob procedimento fiscal instaurado para apurar fatos que se relacionem com a matéria
consultada;
III - por quem tiver sido intimado a cumprir a obrigação relativa ao objeto consulta;
IV - quando o fato já tiver sido objeto de decisão anterior, ainda não modificada, proferida em consulta, ou
litígio em que tenha sido parte consulente;
V - quando o fato estiver definido ou declarado em isposição literal da lei tributária;
VI - quando não descrever, completa e exatamente, a hipótese a que se referir, ou não contiver os elementos
necessários à solução, salvo se a inexatidão ou omissão for excusável pela autoridade julgadora.
Parágrafo único. Nos casos previstos neste artigo, a consulta será declarada ineficaz e determinado o arqui-
vamento.
Art.243. Nenhum procedimento fiscal será instaurado contra o contribuinte ou o responsável relativamente à
espécie consultada, a partir da apresentação da consulta, até o 20º (vigésimo) dia subseqüente à data da ciên-
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cia da resposta.
Art.244. O prazo para a resposta à consulta formulada será de 60 (sessenta) dias.
Parágrafo único. Poderá ser solicitada a emissão de parecer e a realização de diligências, hipótese em que o
prazo referido no artigo será interrompido, começando a fluir no dia em que o resultado das diligências, ou
pareceres, forem recebidos pela autoridade tributária.
Art.245. Na hipótese de mudança de orientação fiscal, fica ressalvado o direito daqueles que cumpriram a
orientação anterior, até a data da alteração ocorrida.
Art.246. Quando a resposta à consulta for no sentido da exigibilidade de obrigação, cujo fato gerador já tiver
ocorrido, a autoridade julgadora, ao intimar o consulente para ciência da decisão, determinará o cumprimen-
to da mesma, fixando o prazo de 30 (trinta) dias.
Art.247. O consulente poderá fazer cessar, no todo ou em parte, a oneração de eventual crédito tributário,
efetuando seu pagamento ou depósito obstativo, cujas importâncias serão restituídas dentro do prazo de 30
(trinta) dias, contados da notificação do interessado, ou automaticamente convertidas em renda.
Art.248. Não cabe pedido de reconsideração ou recurso de decisão proferida em processo de consulta.
Art.249. A solução dada à consulta terá efeito normativo quando adotada em circular expedida pela autori-
dade tributária competente, vinculando toda a Administração Municipal.
SEÇÃO II - DA IMPUGNAÇÃO
Art.258. A impugnação de exigência fiscal instaura a fase contraditória.
Art.259. O contribuinte, o responsável, autuado ou interessado poderão impugnar qualquer exigência fiscal,
independentemente de prévio depósito, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da notificação do lan-
çamento ou da intimação, mediante defesa escrita e juntando os documentos comprobatórios das razões a-
presentadas.
Parágrafo único. O impugnante poderá fazer-se representar por procurador legalmente constituído.
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Art.260. A impugnação será dirigida ao responsável pela unidade administrativa de finanças e deverá conter:
I - a qualificação do interessado, o número do contribuinte no cadastro respectivo, se houver, e o endereço
para receber a intimação;
II - matéria de fato ou de direito em que se fundamenta;
III - as provas do alegado e a indicação das diligências que pretenda sejam efetuadas com os motivos que a
justifiquem;
IV - o pedido formulado de modo claro e preciso.
Parágrafo único. O servidor que receber a impugnação dará recibo ao apresentante.
Art.261. A impugnação terá efeito suspensivo da cobrança.
Art.262. Juntada a impugnação ao processo, ou formado esse, se não houver, o mesmo será encaminhado ao
autor do ato impugnado, que apresentará réplica às razões da impugnação, dentro do prazo de 10 (dez) dias.
Art.263. Recebido o processo com a réplica, a autoridade julgadora determinará de ofício a realização das
diligências que entender necessárias, fixando o prazo de 15 (quinze) dias para sua efetivação, e indeferirá as
prescindíveis.
Parágrafo único. Se na diligência forem apurados fatos de que resulte crédito tributário maior do que o im-
pugnado, será reaberto o prazo para nova impugnação, devendo do fato ser dado ciência ao impugnante.
Art.264. Completada a instrução do processo, o mesmo será encaminhado à autoridade julgadora.
Art.265. Recebido o processo pela autoridade julgadora, essa decidirá sobre a procedência ou improcedência
da impugnação, por escrito, com redação clara e precisa, dentro do prazo de 30 (trinta) dias.
§ 1º. A autoridade julgadora não ficará adstrita às alegações da impugnação e da réplica, devendo decidir de
acordo com sua convicção, em face das provas produzidas no processo.
§ 2º. No caso de a autoridade julgadora entender necessário, poderá converter o julgamento em diligência,
determinando as novas provas a serem produzidas e o prazo para sua produção.
Art.266. A intimação da decisão será feita na forma do disposto do Capítulo I, Seção II, deste Título.
Art.267. O impugnante poderá fazer cessar, no todo ou em parte, a oneração do crédito tributário, efetuando
o seu pagamento ou o seu depósito obstativo, cujas importâncias, se indevidas, serão restituídas dentro do
prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da intimação da decisão, com juros de mora, e indexados, na for-
ma cabível.
Art.268. A autoridade julgadora recorrerá de ofício, no próprio despacho, sempre que a decisão exonerar o
contribuinte ou o responsável do pagamento de tributo e multa, cujos valores originários somados sejam su-
periores a 30 UF vigente à época da decisão.
Art. 268. O Secretário Municipal competente recorrerá de ofício, no próprio despacho, sempre que a decisão
exonerar o contribuinte ou o responsável do pagamento de tributo e multa, cujos valores originários, somados,
sejam superiores a 250,00 (duzentos e cinquenta) UF, vigentes à época da decisão. (Redação dada pela Lei
complementar nº 310/2017.)
Art.269. Desde que o autuado não apresente recurso da decisão que lhe for contrária, no todo ou em parte e
efetuar o pagamento das importâncias exigidas, dentro do prazo estabelecido para interposição de recurso, o
valor das multas, exceto a moratória, será reduzido em 25% (vinte e cinco por cento).
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Art.273. A intimação será feita na forma do disposto no Capítulo I, Seção II, deste Título.
Art.274. O recorrente poderá fazer cessar, no todo ou em parte, a oneração do crédito tributário, efetuando o
seu pagamento ou seu depósito obstativo, cujas importâncias, se indevidas, serão restituídas dentro do prazo
de 30 (trinta) dias, contados da data da intimação da decisão, com juros de mora, e indexados, na forma ca-
bível.
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§ 2º. Na hipótese de o valor dos tributos, da multa, dos juros de mora e da indexação cabível deixados de
arrecadar por culpa do ser superior a 10% (dez por cento) do total percebido mensalmente por ele, a título de
remuneração, o responsável pela unidade administrativa de finanças determinará o recolhimento parcelado,
de modo que de uma só não seja recolhida importância excedente àquele limite.
Art.281. Não será de responsabilidade do funcionário a omissão que praticar ou o pagamento do tributo cujo
recolhimento deixar de promover em razão de ordem superior, devidamente provada, ou quando não apurar
infração em face das limitações da tarefa que lhe tenha sido atribuída pelo chefe imediato.
Parágrafo único. Não se atribuirá responsabilidade ao funcionário, não tendo cabimento aplicação de pena
pecuniária ou de outra, quando se verificar que a infração consta de livro ou documentos fiscais a ele não
exibidos e, por isso, já tenha lavrado auto de infração por embaraço à fiscalização.
Art.282. Consideradas as circunstâncias especiais em que foi praticada a omissão do agente fiscal, ou os mo-
tivos por que deixou de promover a arrecadação de tributos, na forma prevista em regulamento, o responsá-
vel pela unidade administrativa de finanças, após a aplicação da multa, poderá dispensá-lo do pagamento
dessa.
Art.283. Constitui crime funcional contra a ordem tributária, além dos previstos no Decreto-lei nº 2.848, de
7 de dezembro de 1940 - Código Penal (Título XI, Capítulo I), as seguintes condutas previstas na Lei nº
8.137, de 27 de dezembro de 1990:
I - extraviar livro oficial, processo fiscal ou qualquer documento, de que tenha a guarda em razão da função;
sonegá-lo, ou inutilizá-lototal ou parcialmente, acarretando pagamento indevido ou inexato de tributo ou
contribuição social;
II - exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou
antes de iniciar exercício, mas em razão dela, vantagem indevida; ou aceitar promessa de tal vantagem, para
deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou cobrálos parcialmente;
III - patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração fazendária, valendo-se da
qualidade funcionário público;
IV - exigir tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na
cobrança meio vexatório ou gravosoque a lei não autoriza.
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Art.305. Para os efeitos do inciso II, do artigo anterior, e salvo disposição de lei em contrário, os atos ou ne-
gócios jurídicos condicionais reputam-se perfeitos e acabados:
I - sendo suspensiva a condição, desde o momento de seu implemento;
II - sendo resolutória a condição, desde o momento da prática do ato ou da celebração do negócio.
Art.306. A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se:
I - da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis ou terceiros, bem
como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;
II - dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.
SEÇÃO II - DA SOLIDARIEDADE
Art.311. São solidariamente obrigadas:
I - as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal;
II - as pessoas expressamente designadas por lei;
Parágrafo único. A solidariedade referida neste artigo não comporta benefício de ordem.
Art.312. Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos da solidariedade:
I - o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais;
II - a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um de-
les, substituindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo;
III - a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica os demais.
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I - quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual, ou, sendo essa incerta ou desconhecida, o centro ha-
bitual de sua atividade;
II - quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou às firmas individuais, o lugar da sua sede, ou, em rela-
ção aos atos ou fatos que derem origem à obrigação, o de cada estabelecimento;
III - quanto às pessoas jurídicas de direito público, qualquer de suas repartições no território da entidade tri-
butante.
§ 1º. Quando não couber a aplicação das regras fixadas em qualquer dos incisos deste artigo, considerar-se-á
como domicílio tributário do contribuinte ou responsável o lugar da situação dos bens ou da ocorrência dos
atos ou fatos que deram origem à obrigação.
§ 2º. A autoridade administrativa pode recusar o domicílio eleito, quando impossibilite ou dificulte a arreca-
dação ou a fiscalização do tributo, aplicando-se então a regra do parágrafo anterior.
§ 3º. O domicílio tributário será obrigatoriamente consignado nas petições, requerimentos ou em quaisquer
outros documentos dirigidos ou apresentados ao fisco municipal.
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Art.320. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuin-
te, respondem solidariamente com esse nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem respon-
sáveis:
I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores;
II - os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados;
III - os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por esses;
IV - o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio;
V - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário;
VI - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofícios, pelos tributos devidos sobre os atos praticados
por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício;
VII - os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas.
Parágrafo único. O disposto neste artigo só se aplica, em matéria de penalidade, às de caráter moratório.
Art.321. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes
de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos:
I - as pessoas referidas no artigo anterior;
II - os mandatários, prepostos e empregados;
III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado.
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Art.328. Compete privativamente à autoridade tributária constituir o crédito tributário pelo lançamento, as-
sim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação
correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito
passivo e, sendo o caso, prpor a aplicação da penalidade cabível.
Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de respon-
sabilidade funcional.
Art.329. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então
vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.
§ 1º. Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação,
tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliando os poderes de investiga-
ção da autoridade tributária, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, nesse último
caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros.
§ 2º. O disposto neste artigo não se aplica aos impostos lançados por períodos certos de tempo, desde que a
respectiva lei fixe expressamente a data em que o fato gerador se considera ocorrido.
Art.330. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em virtude de:
I - impugnação do sujeito passivo;
II - recurso de ofício;
II - iniciativa de ofício da autoridade tributária, nos casos previstos no artigo 332.
Art.331. O lançamento compreende as seguintes modalidades:
I - lançamento por declaração - quando for efetuado pela autoridade tributária com base na declaração do
sujeito passivo ou de terceiros, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade
tributária informações sobre matéria de fato, indispensável à sua efetivação;
II - lançamento direto - quando feito unilateralmente pela autoridade tributária, sem intervenção do contribu-
inte;
III - lançamento por homologação - quando a legislação atribuir ao sujeito passivo o dever de antecipar o
pagamento do tributo, sem prévio exame da autoridade tributária, operando-se o lançamento pelo ato em que
a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente o
homologue.
§ 1º. O pagamento antecipado pelo obrigado, nos termos do inciso III, deste artigo, extingue o crédito, sob
condição resolutória de ulterior homologação do lançamento.
§ 2º. Na hipótese do inciso III, deste artigo, não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anterio-
res à homologação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiros, visando à extinção total ou parcial do
crédito; tais atos serão, porém, considerados na apuração do saldo porventura devido e, sendo o caso, na im-
posição de penalidade, ou na sua graduação.
§ 3º. É de 5 (cinco) anos, a contar da ocorrência do fato gerador, o prazo para a homologação do lançamento
a que se refere o inciso III, deste artigo; expirado esse prazo sem que a Fazenda Municipal se tenha pronun-
ciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a
ocorrência de dolo, fraude ou simulação.
§ 4º. Nas hipóteses dos incisos I e III, deste artigo, a retificação da declaração por iniciativa do próprio decla-
rante, quando vise a reduzir ou a excluir tributo, só será admissível mediante comprovação do erro em que se
funde e antes de notificado o lançamento.
§ 5º. Os erros contidos na declaração a que se referem os incisos I e III, deste artigo, apurados quando do seu
exame, serão retificados de ofício pela autoridade tributária à qual competir a revisão.
Art.332. O lançamento é efetivado e revisto de ofício pela autoridade tributária nos seguintes casos:
I - quando a lei assim o determine;
II - quando a declaração nåo seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação tributária;
III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos do inciso anterior,
deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de esclarecimento formulado pela
autoridade tributária, recuse-se a prestá-lo ou nåo o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade;
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IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tri-
butária como sendo de declaração obrigatória;
V - quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, no exercício da
atividade a que se refere o artigo seguinte;
VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê
lugar à aplicação de penalidade pecuniária;
VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou
simulação;
VIII - quando deva ser apreciado fato nåo conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior;
IX - quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que o
efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade essencial.
Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda
Municipal.
Art.333. A notificação do lançamento deve se dar na forma do disposto neste Código.
SEÇÃO II - DA MORATÓRIA
Art.335. A moratória somente pode ser concedida por lei:
I - em caráter geral;
II - em caráter individual, por despacho da autoridade tributária.
Art.336. A lei que conceda moratória em caráter geral ou autorize sua concessão em caráter individual espe-
cificará, sem prejuízo de outros requisitos:
I - o prazo de duração do favor;
II - as condições da concessão do favor em caráter individual;
III - sendo caso:
a) os tributos a que se aplica;
b) o número de prestações e seus vencimentos, dentro do prazo a que se refere o inciso I, podendo atribuir a
fixação de uns e de outros à autoridade tributária, para cada caso de concessão em caráter individual;
c) as garantias que devem ser fornecidas pelo beneficiado no caso de concessão em caráter individual.
Art.337. Salvo disposição de lei em contrário, a moratória somente abrange os créditos definitivamente
constituídos à data da lei ou do despacho que a conceder, ou cujo lançamento já tenha sido iniciado àquela
data por ato regularmente notificado ao sujeito passivo.
Parágrafo único. A moratória não aproveita aos casos de dolo, fraude ou simulação do sujeito passivo ou de
terceiro em benefício daquele.
Art.338. A concessão da moratória em caráter individual não gera direito adquirido e será revogada, de ofí-
cio, sempre que se apure que o beneficiado não satisfazia ou deixou de satisfazer as condições, ou não cum-
pria ou deixou de cumprir os requisitos para a concessão do favor, cobrando-se o crédito acrescido de juros
de mora:
I - com imposição da penalidade cabível, nos casos de dolo ou simulação do beneficiado, ou de terceiros em
benefício daquele;
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SEÇÃO II - DO PAGAMENTO
Art.346. O pagamento será efetuado em moeda corrente ou em cheque.
Parágrafo único. O crédito pago por cheque somente se considera extinto com o resgate desse pelo sacado.
Art.347. O pagamento de um crédito não importa em presunção de pagamento:
I - quando parcial, das prestações em que se decomponha;
II - quando total, de outros créditos referentes ao mesmo ou a outros tributos.
Art.348. A imposição de penalidade não elide o pagamento integral do crédito tributário, nem desobriga o
cumprimento da obrigação acessória.
Art.349. Os juros moratórios resultantes da impontualidade de pagamento serão cobrados do dia seguinte ao
do vencimento à razão de 1% (um por cento) ao mês calendário, ou fração, e calculada sobre o valor indexa-
do, na forma cabível.
Art.350. A indexação, na forma cabível, incidirá sobre os créditos fiscais decorrentes de tributos ou penali-
dades e os não liquidados na data de seus vencimentos.
Art.351. As multas e os juros de mora incidentes sobre os créditos tributários vencidos e não pagos serão
calculados em função dos tributos indexados, na forma cabível.
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Parágrafo único. As multas devidas, não proporcionais ao valor do tributo, serão também indexadas, na
forma cabível.
Art.352. Existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos do mesmo sujeito passivo, relativos ao
mesmo ou a diferentes tributos, ou proveniente de penalidade pecuniária ou juros de mora, os seus pagamen-
tos deverão obedecer as seguintes regras, na ordem que enumeradas:
I - em primeiro lugar, aos débitos por obrigações próprias, e em segundo lugar aos decorrentes de responsa-
bilidade tributária;
II - primeiramente, à contribuição de melhoria, depois às taxas e por fim aos impostos;
III - na ordem crescente dos prazos de prescrição;
IV - na ordem decrescente dos montantes.
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cento) sobre o valor do débito consolidado. (Artigo acrescentado pela Lei complementar nº 310/2017.)
Art. 360-I. Os créditos do contribuinte e da Fazenda Municipal serão consolidados na sua integralidade,
inclusive com juros e multa, sendo vedada a renúncia fiscal ou diminuição de receita para o Município.
Parágrafo único. A consolidação dos créditos da Fazenda Municipal não impede o acréscimo de outros
decorrentes de apuração posterior. (Artigo acrescentado pela Lei complementar nº 310/2017.)
Art. 360-J. A compensação e a dação em pagamento deverão ser requeridas pelo contribuinte, sujeitando-se à
aceitação plena e irretratável de todas as condições estabelecidas nesta Lei e em seu Regulamento.
§ 1º. O requerimento não suspende a exigibilidade do crédito tributário, a fluência dos juros de mora e dos
demais acréscimos legais, nem garante o seu deferimento.
§ 2º. Atendidas as exigências da presente Lei, de seu regulamento e da legislação tributária pertinente, o
Secretário Municipal de Planejamento e Finanças encaminhará o pedido, devidamente informado, para o
Chefe do Poder Executivo, que decidirá, de forma definitiva, sobre a existência de interesse público e a
conveniência da Administração Pública na efetivação da dação em pagamento. (Artigo acrescentado pela Lei
complementar nº 310/2017.)
Art. 360-K. A compensação poderá alcançar os débitos oriundos de tributos administrados pela Secretaria
Municipal de Planejamento e Finanças, parcelados ou não, exceto os débitos inscritos em Dívida Ativa e
aqueles objeto de contestação pelo sujeito passivo, antes do trânsito em julgado da respectiva decisão
administrativa ou judicial.
Parágrafo único. Os débitos a serem compensados abrangem o valor original do lançamento do tributo e
multa, a atualização monetária e os juros de mora. (Artigo acrescentado pela Lei complementar nº
310/2017.)
Art. 360-L. A compensação será efetivada de ofício, nos termos definidos em regulamento, não cabendo ao
sujeito passivo indicar débitos à compensação.
§ 1º. Caso o crédito a ser restituído seja inferior ao valor do débito, o saldo remanescente será cobrado pela
Fazenda Pública.
§ 2º. Caso o débito a ser compensado seja inferior ao crédito, o respectivo saldo será restituído ao sujeito
passivo. (Artigo acrescentado pela Lei complementar nº 310/2017.)
Art. 360-M. Após a apuração dos valores da compensação de ofício, a Administração Tributária notificará o
sujeito passivo, que deverá se manifestar no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da notificação.
§ 1º. Apresentada a concordância expressa do sujeito passivo ou decorrido o prazo previsto no “caput” deste
artigo sem a sua manifestação, a compensação será efetuada e certificada no processo de restituição.
§ 2º. Havendo manifestação de discordância do sujeito passivo, a compensação e a restituição ficarão
suspensas até a decisão definitiva ou até que o débito a ser compensado seja liquidado.
§ 3º. A manifestação de discordância do sujeito passivo afasta a compensação quando o débito a ser
compensado for objeto de parcelamento ou de moratória, devendo o pedido de restituição prosseguir de forma
independente. (Artigo acrescentado pela Lei complementar nº 310/2017.)
Art. 360-N. As disposições desta Lei não se aplicam aos tributos incluídos no âmbito do Regime Especial
Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno
Porte – Simples Nacional. (Artigo acrescentado pela Lei complementar nº 310/2017.)
Art. 360-O. A restituição de tributos administrados pela Secretaria Municipal de Planejamento e Finanças será
efetuada depois de verificada a ausência de débitos tributários em nome do sujeito passivo.
§ 1º. Existindo débitos tributários, nas condições especificadas nesta Lei, o crédito da restituição será utilizado
para quitação desses débitos mediante compensação.
§ 2º. Fica dispensada a verificação prevista no “caput” deste artigo para restituições de valor igual ou inferior
ao estabelecido por ato do Chefe do Poder Executivo. (Artigo acrescentado pela Lei complementar nº
310/2017.)
Art. 360-P. O Secretário Municipal de Planejamento e Finanças promoverá a compensação de créditos
tributários com créditos líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda Pública,
em conformidade com o art. 170 da Lei Federal nº 5.172, de 25 de outubro de 1966, com as alterações
posteriores, sob pena de responsabilidade.
§ 1º. A Secretaria Municipal de Planejamento e Finanças, antes de proceder ao pagamento de valores, deverá
verificar se o fornecedor ou o prestador de serviço é devedor à Fazenda Municipal.
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§ 2º. Existindo débito em nome do fornecedor ou prestador de serviço, o seu valor será compensado, gradual ou
integralmente, com o valor do crédito existente junto ao erário, até que haja a extinção do débito.
§ 3º. Ato próprio do Chefe do Poder Executivo disporá sobre as hipóteses e a forma de graduação a que alude
o parágrafo anterior. (Artigo acrescentado pela Lei complementar nº 310/2017.)
Art.361. A lei pode facultar, nas condições que estabeleça, aos sujeitos ativo e passivo da obrigação tributá-
ria celebrar transação que, mediante concessões mútuas, importe em terminação de litígio e conseqüente ex-
tinção de crédito tributário.
Parágrafo único. A lei indicará a autoridade competente para autorizar a transação em cada caso.
Art.362. A lei, que será específica, pode autorizar a autoridade tributária a conceder, por despacho funda-
mentado, remissão total ou parcial do crédito tributário, atendendo:
I - à situação econômica do sujeito passivo;
II - ao erro ou ignorância escusáveis do sujeito passivo quanto à matéria de fato;
III - à diminuta importância do crédito tributário;
IV - a considerações de eqüidade, em relação com as características pessoais ou materiais do caso;
V - a condições peculiares a determinada região do território da entidade tributante.
Parágrafo único. O despacho referido neste artigo não gera direito adquirido, aplicando-se, quando cabível,
o disposto no artigo 326.
Art.363. O direito de a Fazenda Municipal constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos,
contados:
I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;
II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento anteri-
ormente efetuado.
Parágrafo único. O direito a que se refere este artigo extingue-se definitivamente com o decurso do prazo
nele previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a constituição do crédito tributário pela notifica-
ção, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento.
Art.364. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em 5 (cinco) anos, contados da data da sua
constituição definitiva.
§ 1º. - A prescrição se interrompe:
I - pelo despacho do Juiz que ordenar a citação;
II - pelo protesto judicial;
III - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;
IV - por qualquer ato inequívoco, ainda que extra-judicial, que importe em reconhecimento do débito.
§ 2º. A prescrição se suspende, para todos os efeitos de direito, com a inscrição da dívida, pelo prazo de 180
(cento e oitenta) dias ou até a distribuição da execução fiscal, se esta ocorrer antes de findo aquele prazo.
§ 3º. Não correrá o prazo de prescrição, enquanto nåo localizado o devedor ou encontrados bens sobre os
quais possa recair a penhora.
Art.365. Transitada em julgado a decisão administrativa que determine o pagamento do crédito tributário e
tendo sido efetivado depósito, automaticamente considera-se convertido em renda.
SEÇÃO II - DA ISENÇÃO
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Art.368. A isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre decorrente de lei específica que especifi-
que as condições e requisitos para a sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo caso, o prazo de sua
duração.
Parágrafo único. A isenção pode ser restrita a determinada região do território da entidade tributante, em
função de condições a ela peculiares.
Art.369. A isenção, salvo se concedida por prazo certo e em função de determinadas condições, pode ser
revogada ou modificada por lei a qualquer tempo, observado o disposto no inciso III, do art.373.
Art.370. A isenção, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por despacho da au-
toridade tributária, em requerimento com o qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e
do cumprimento dos requisitos previstos em lei ou contrato para sua concessão.
Parágrafo único. O despacho referido neste artigo não gera direito adquirido.
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sivo em débito para com a Fazenda Municipal por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa
em face da execução.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica na hipótese de terem sido reservados pelo devedor
bens ou rendas suficientes ao total pagamento da dívida em fase de execução.
SEÇÃO II - PREFERÊNCIAS
Art.378. O crédito tributário prefere a qualquer outro, seja qual for a natureza ou o tempo da constituição
deste, ressalvados os créditos decorrentes da legislação do trabalho.
Art.379. A cobrança judicial do crédito tributário não é sujeita a concurso de credores ou habilitação em fa-
lência, concordata, inventário ou arrolamento.
Parágrafo único. O concurso de preferência somente se verifica entre pessoas jurídicas de direito público,
na seguinte ordem:
I - União e suas autarquias;
II - Estados, Distrito Federal e Territórios e suas autarquias, conjuntamente e "pro rata";
III - Municípios e suas autarquias conjuntamente e "pro rata".
Art.380. São encargos da massa falida, pagável preferencialmente a quaisquer outros e às dívidas da massa,
os créditos tributários vencidos e vincendos, exigíveis no decurso do processo de falência.
§ 1º. Contestado o crédito tributário, o juiz remeterá as partes ao processo competente, mandando reservar
bens suficientes à extinção total do crédito e seus acrescidos, se a massa nåo puder efetuar a garantia da ins-
tância por outra forma, ouvido, quanto à natureza e valor dos bens reservados, o representante da Fazenda
Pública interessada.
§ 2º. O disposto neste artigo aplica-se aos processos de concordata.
Art.381. São pagos preferencialmente a quaisquer créditos habilitados em inventário ou arrolamento, ou a
outros encargos do monte, os créditos tributários vencidos ou vincendos, a cargo do "de cujus" ou de espólio,
exigíveis no decurso do processo de inventário ou arrolamento.
Parágrafo único. Contestado o crédito tributário, proceder-se-á na forma do disposto no § 1º do artigo ante-
rior.
Art.382. São pagos preferencialmente a quaisquer outros os créditos tributários vencidos ou vincendos, a
cargo de pessoas jurídicas de direito privado em liquidação judicial ou voluntária, exigíveis no decurso da
liquidação.
Art.383. Não será concedida concordata nem declarada extinção das obrigações do falido, sem que o reque-
rente faça prova da quitação de todos os tributos relativos à sua atividade mercantil.
Art.384. Nenhuma sentença de julgamento de partilha ou adjudicação será proferida sem prova da quitação
de todos os tributos relativos aos bens do espólio, ou às suas rendas.
Art.385. Salvo quando expressamente autorizado por lei, o Município ou sua autarquia, celebrará contrato
ou aceitará proposta em concorrência pública sem que o contratante ou proponente faça prova da quitação de
todos os tributos devidos à Fazenda Municipal interessada, relativos à atividade em cujo exercício contrata
ou concorre.
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§ 4º. Entende-se por crédito tributário a prestação em moeda ou outro valor que nela se possa exprimir, que o
Município, como sujeito ativo da obrigação tributária, tem o direito de exigir do sujeito passivo direto
(contribuinte) ou indireto (responsável ou terceiro).
§ 5º. Entende-se por crédito não-tributário aquele:
I - oriundo de infração à legislação vigorante, notadamente de poder de polícia, polícia administrativa,
vigilância sanitária, preservação ambiental, infrações de trânsito, transporte irregular, serviço público
executado por concessão ou permissão, multas contratuais, etc.;
II - decorrente de todo e qualquer fato que cause, comprovadamente, dano ao erário.
Art. 393-B. A cobrança da Dívida Administrativa é de competência da Secretaria Municipal de Planejamento e
Finanças, que adotará todas as providências necessárias para esse fim, inclusive emissões de notificações,
avisos, apontamento para protesto, CADIN, Serviço de Proteção ao Crédito, e/ou outros meios e instrumentos
legais de cobrança.
Art. 393-C. A Dívida Ativa do Município será apurada e inscrita na Procuradoria Municipal, observado o
disposto no art. 395 desta Lei.
§ 1º. Para fins do disposto no “caput” deste artigo, a Secretaria Municipal de Planejamento e Finanças
encaminhará, no prazo de até 90 (noventa) dias da data da sua constituição, todas as informações para a
Procuradoria do Município para que sejam adotadas as providências cabíveis.
§ 2º. Se não houver a comprovada liquidez e certeza da dívida, conforme exige a legislação federal pertinente,
a Procuradoria do Município deverá devolvê-la ao órgão competente, em idêntico prazo, para que promova os
devidos esclarecimentos, no mesmo espaço de tempo.
Art. 393-D. A cobrança de créditos do Município, quando inscritos em Dívida Ativa e lançados em Certidão de
Dívida Ativa, será efetuada privativamente pela Procuradoria do Município, seja por meios extrajudiciais ou
judiciais.
Art. 393-E. O crédito não-tributário decorre de todo e qualquer fato que cause dano ao erário, desde que não
caiba recurso na esfera competente, interna ou externa, deverá ser objeto de cobrança judicial, perante o foro
adequado, para ser percebido em sua integralidade com as cominações legais. (Seção acrescentada pela Lei
complementar nº 310/2017.)
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§ 2º. As dívidas relativas ao mesmo devedor, desde que conexas ou conseqüentes, poderão ser englobadas na
mesma certidão.
§ 3º. O termo de inscrição e a certidão de dívida ativa poderão ser preparados e numerados por processo ma-
nual, mecânico ou eletrônico.
§ 4º. A inscrição na Dívida Ativa deverá conter, além dos dados tributários e fiscais determinados pela
legislação federal pertinente, as seguintes informações para constar na respectiva Certidão:
I - em se tratando de pessoa física: todos os dados que permitam a sua completa e correta individualização
(nome, RG, CPF/MF, nome da mãe, etc.) e endereço;
II - em se tratando de pessoa jurídica: a razão social e sua correta individualização (CNPJ/MF, Inscr.
Estadual, CCM) e endereço, bem como os nomes, qualificações e endereços domiciliares de todas as pessoas
físicas de seus sócios, diretores, administradores ou responsáveis legais, estes também adequadamente
especificados (RG, CPF/MF, nome da mãe, etc.). (Parágrafo acrescentado pela Lei complementar nº
310/2017.)
Art.397. A cobrança da dívida tributária do Município será procedida:
I - por via amigável - quando processada pelos órgãos administrativos competentes;
II - por via judicial - quando processada pelos órgãos judiciários.
Parágrafo único. As duas vias a que se refere este artigo são independentes uma da outra, podendo a Fazen-
da Municipal, quando o seu interesse assim o exigir, providenciar imediatamente a cobrança judicial da dí-
vida, mesmo que nåo tenha dado início ao procedimento amigável.
Art.398. Aplicam-se essas disposições à dívida ativa não tributária, na forma da legislação competente.
Art.399. A inscrição da dívida será feita em reais, ou na forma do indexador cabível.
Art. 399-A. Fica criado o Cadastro Informativo Municipal – CADIN MUNICIPAL, contendo as pendências de
pessoas físicas e jurídicas perante órgãos e entidades da Administração Pública Direta e Indireta do Município
de Suzano.
Parágrafo único. Ato próprio do Chefe do Poder Executivo regulamentará o disposto no “caput” deste artigo.
(Artigo acrescentado pela Lei complementar nº 310/2017.)
Art. 399-B. São consideradas pendências passíveis de inclusão no CADIN MUNICIPAL:
I - as obrigações pecuniárias vencidas e não pagas; e
II - a ausência de prestação de contas, exigível em razão de disposição legal ou cláusulas de convênio, acordo
ou contrato. (Artigo acrescentado pela Lei complementar nº 310/2017.)
Art. 399-C. A existência de registro no CADIN MUNICIPAL impede os órgãos e entidades da Administração
Municipal de realizarem os seguintes atos, com relação às pessoas físicas e jurídicas a que se refere:
I - celebração de convênios, acordos, termos de cooperação e de parceria, ajustes ou contratos que envolvam o
desembolso, a qualquer título, de recursos financeiros;
II - repasses de valores de convênios ou pagamentos referentes a contratos;
III - concessão de auxílios e subvenções;
IV - concessão de incentivos fiscais e financeiros.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica às operações destinadas à composição e regularização
das obrigações e deveres objeto de registro no CADIN MUNICIPAL, sem desembolso de recursos por parte do
órgão ou da entidade credora. (Artigo acrescentado pela Lei complementar nº 310/2017.)
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dendo, porém, todos os participantes no ato pelo tributo porventura devido, juros de mora, indexação e pena-
lidades cabíveis, exceto as relativas a infrações cuja responsabilidade seja pessoal ao infrator.
§ 2º. A certidão negativa será sempre expedida nos termos em que tenha sido requerida e será fornecida den-
tro de 48 (quarenta e oito) horas da data da entrada do requerimento na repartição.
Art.402. A expedição de certidão negativa não exclui o direito de a Administração Municipal exigir, a qual-
quer tempo, os créditos tributários que venham a ser apurados.
Art.403. Terá os mesmos efeitos de certidão negativa aquela que consigne a existência de créditos tributá-
rios não vencidos, em curso de cobrança executiva, em que tenha sido efetivada a penhora, ou cuja exigibili-
dade esteja suspensa.
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ta e oito centésimos) e será atualizada anualmente pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA,
apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, observando-se a variação acumulada
entre os meses de dezembro do ano anterior e novembro do ano de sua fixação. (Redação dada pela Lei
Complementar Nº191/10.)
Parágrafo único. A Unidade Fiscal – UF equivale a R$ 3,32 (três reais, trinta e dois centavos) e será
atualizada anualmente pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, apurado pelo Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística – IBGE, observando-se a variação acumulada entre os meses de novembro do ano
anterior e outubro do ano de sua fixação. (Parágrafo acrescentado pela Lei complementar nº 310/2017.)
Art. 405-A. Em conformidade com o contido nos arts. 31, 70 e 74 da Constituição Federal; o disposto nos arts.
32, 35 e 150 da Constituição Federal; e o previsto no art. 51 da Lei Orgânica do Município de Suzano, o
sistema de controle interno do Poder Executivo deverá fiscalizar o cumprimento desta Lei, adotando as
medidas previstas nas normas próprias. (Artigo acrescentado pela Lei complementar nº 310/2017.)
Art.406. Fica mantida a Lei Municipal nº 3118, de 20 de março de 1997
Art. 406. Fica o Prefeito Municipal autorizado a parcelar os débitos tributários e não tributários, mediante
requerimento do devedor, com a expressa confissão do débito.
§ 1º. O disposto no caput deste artigo incidirá sobre:
I - débitos tributários, constituídos ou não, inscritos ou não em dívida ativa;
II - eventuais saldos de parcelamentos em vigência, firmados na forma da legislação própria; e,
III - débitos não tributários relativos às autuações:
a) da Vigilância Sanitária;
b) da Fiscalização de Posturas;
c) de Transporte;
d) ambientais.
§ 2º. Não se submetem aos termos deste artigo os débitos decorrentes de:
I - decisões proferidas pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo;
II - quaisquer decisões judiciais; e,
III - indenizações devidas ao Município por dano causado ao seu patrimônio.
§ 3º. A confissão de dívida constante do pedido de parcelamento, não configura denúncia espontânea e nem
importa em novação da dívida.
§ 4º. Estando o débito executado, o devedor deverá previamente apresentar os comprovantes dos pagamentos
das custas judiciais e extrajudiciais e demais cominações incidentes.
§ 5º. Fica delegado ao Secretário Municipal de Planejamento e Finanças a competência para apreciar e
deferir os pedidos de parcelamento, bem como fixar o número de parcelas mensais e as datas de seus
vencimentos.
§ 6º. As parcelas mensais não poderão ser menores do que 30 (trinta) UF.
§ 7º. O parcelamento poderá ser concedido:
I - em até 48 (quarenta e oito) parcelas, mensais e consecutivas;
II - em até 06 (seis) parcelas, mensais e consecutivas, quando se tratar do ISSQN incidente sobre a mão-de-
obra da construção civil.
§ 8º. Ocorrendo o disposto no inciso II do parágrafo anterior, a liberação final do processo que deu origem ao
parcelamento somente será efetuada após a quitação total do débito existente.
§ 9º. Caso o devedor deixe de pagar 3 (três) parcelas mensais, perderá direito ao parcelamento, ficando
vencida toda a dívida, sobre a qual incidirão, no que couber, todas as cominações e acréscimos
devidos. Imediatamente após o vencimento, o débito deverá ser inscrito em Dívida Ativa e, se já inscrito,
proposta a execução judicial. Em sendo o parcelamento correspondente a débito já executado, imediatamente,
deverá ser dado prosseguimento à execução judicial. (Redação dada pela Lei complementar nº 310/2017.)
Art. 407. Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, e terá eficácia a partir de 1º de janeiro do pró-
ximo exercício.
Art. 408. Revogam-se as disposições em contrário e, em especial, a Lei Complementar nº 12, de 8 de de-
zembro de 1993 e suas posteriores leis derrogadoras.
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