Tese (1)
Tese (1)
Tese (1)
Lista de abreviaturas……………………………………………………………………..3
Resumo…………………………………………………………………………………..4
Abstract…………………………………………………………………………………..6
Introdução………………..………………………………………………………………8
Materiais e métodos…….………………………………………………………………10
Conceitos….……………………………………………………………………………11
Epidemiologia.………………………………………………………………………….15
Fisiopatologia/Etiopatogenia...…………………………………………………………17
Manifestações clínicas.…………………………………………………………………28
Discussão e Conclusão….………………………………………………………………43
Agradecimentos……..….………………………………………………………………46
Referências bibliográficas………………………………………………………………47
2
LISTA DE ABREVIATURAS
ApoAI - Apolipoproteína AI
ApoB - Apolipoproteína B
APOE – Apoliproteína E
ATS - Aterosclerose
Leukoencephalopathy
DA – Doença de Alzheimer
PS-1 - presenilina 1
PS-2 - presenilina 2
3
RESUMO
respetivamente. Nos últimos anos, a hipótese de existir uma relação entre a ATS e a
demência tem sido alvo de discussão. A sua comprovação seria ideal para investigar a
foi utilizado para pesquisa de múltiplos artigos, após a introdução de uma combinação de
histopatológicas típicas desta doença. A demência vascular (DV) é o segundo tipo mais
relação entre a ATS e a demência, apesar de algumas controvérsias, a maioria dos estudos
subjacente comum, e portanto, uma relação entre ambas. A comunidade científica cada
vez mais acredita que essa relação é válida, pois grande parte dos estudos comprova que
PALAVRAS-CHAVE
5
ABSTRACT
Introduction: The gradual increase in the average life expectancy, responsible for the
aging population, has been promoting prevalence growth of chronic and cardiovascular
disease, as for example, dementia and atherosclerosis (ATS), respectively. In recent years,
the hypothesis that there is a relationship amongst ATS and dementia has been under
discussion. Its proof would be ideal and necessary to investigate ATS therapy probability
Methods: PubMed, provided by National Library of Medicine, was used to search and
Reading some books related to the subject was also carried out.
Results: Alzheimer’s disease (DA) is the most frequently diagnosed type of dementia.
The senile plaques and neurofibrillary tangles constitute the common histopathologic
alterations of this disease. Vascular dementia (DV) is the second most common type of
mechanism. The vascular diseases associated to DV are small vessel disease, cerebral
age, genetics and environment are also risk factors for demential and atherosclerotic
pathologies. Regarding the relationship between ATS and dementia, despite some
Discussion and conclusion: Both dementia and atherosclerosis relate to aging and share
several risk factors together, suggesting a common underlying mechanism, and therefore,
6
a relationship amongst them. The scientific community increasingly believe that this
relationship is valid because most of the studies proves that ATS raises the risk of
developing dementia, especially if intracranial or carotideal. The need for more and better
PALAVRAS-CHAVE
7
INTRODUÇÃO
Em 1906, Alois Alzheimer, psiquiatra alemão, descreve pela primeira vez um caso de
DA. A identificação deste tipo particular de demência resultou numa melhor compreensão
do declínio cognitivo senil, e os conceitos apresentados até então, são ainda hoje
anos mais cedo, após a composição do livro “Psychiatrie” por Emil Kraepelin, em 1896.1
diagnóstico clínico.6
fatores de risco, passíveis de serem modificados, ou não, pela alteração do estilo de vida
de um doente. Entre eles, a idade é aquele que mais consistentemente se relaciona com o
8
processo demencial. Por oposição, existem alguns fatores que suscitam controvérsia
inflamatória da íntima dos vasos arteriais de grande e médio calibre, com principal origem
defendem uma relação entre o referido fenómeno e o processo demencial, enquanto outros
a negam.
secundários tentar-se-á perceber de que forma surge essa correlação, caso se comprove a
sua vez, o tratamento ideal para a ATS é a prevenção, através do controlo dos fatores de
previne simultaneamente, a síndrome demencial. Para além disso, uma síntese das
nesse campo.
9
MATERIAIS E MÉTODOS
Factors”), de acordo com a lista do Index Medicus, Medical Subject Headings (MeSH).
humana, ao invés de outras espécies animais. A data de publicação dos diversos artigos
não foi delimitada temporalmente (optando-se, contudo, pela leitura dos artigos mais
recentes) e todo o tipo de artigo (revisão, científico, ensaio clínico,…) foi integrado na
pesquisa.
leitura do título e resumo de cada artigo e, posteriormente, através da leitura integral dos
10
CONCEITOS
determinada facilmente, uma vez que o primeiro se trata de uma transição entre o
Manual of Mental Disorders 5 (DSM-5), o termo “demência”, definido pelo antigo DSM-
IV, foi substituído por “perturbação neurocognitiva”, que por sua vez pode ser
de memória (com exceção dos da DA), permitindo abranger outras alterações cognitivas
11
Critérios de diagnóstico das perturbações neurocognitivas
segundo o DSM-5.12
Contudo, um diagnóstico clínico pode sempre ser efetuado durante a vida de um doente,
12
Critérios de diagnóstico da DA
Todos os 3:
explique os sintomas.
revelaram-se pouco abrangentes, uma vez que não incluíam como parâmetros
13
uma vez que esta patologia demencial se pode inaugurar através de outras manifestações
Critérios de diagnóstico da DV
executiva.
ou doença sistêmica.
Por fim, de realçar que a aterosclerose é uma doença vascular degenerativa que
14
EPIDEMIOLOGIA
Demência
para 10-35% nos doentes com idade superior a 85 anos3 e para 40% naqueles com idade
superior a 90 anos.18
ou estilos de vida. A média da prevalência numa população com 65 anos ou mais, que
Yearbooks).
15
O distúrbio neurocognitivo major degenerativo é o tipo de patologia demencial
que corresponde a pelo menos 20% dos doentes com diagnóstico de demência.14
Aterosclerose
médios e grandes vasos arteriais,22 sendo estudada como uma causa subjacente à maioria
das doenças cardiovasculares (como são exemplo a doença arterial coronária, a gangrena
uma vez que a sua incidência aumenta exponencialmente após os 45 anos de idade.9
provocadas por enfarte agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral.17 Porém, países
16
FISIOPATOLOGIA/ETIOPATOGENIA
Demência de Alzheimer
neuronal e sináptica).24
As placas senis são constituídas por proteína β-amilóide solúvel, um peptídeo com
origem após proteólise da amyloid precursor protein (APP), isto é, da proteína precursora
1).25
17
A primeira inicia-se com a atividade da β-secretase sobre o domínio extracelular da APP
Vermelho do Congo e a impregnação com prata permitem identificar as placas senis, que
é preferida por outros autores, que fazem a distinção entre placas de core denso,
redor da mesma, e as placas difusas, nas quais não se observa a coloração pelo Vermelho
manutenção das funções cerebrais, tendo sido observadas com maior frequência em
doentes com DA. Pelo contrário, as placas difusas são maioritariamente encontradas no
18
amígdala, ínsula e córtex cingulado; no estádio III existe um envolvimento dos núcleos
mencionadas.24
mesma. A tau é uma proteína presente nos axónios das células neuronais que se liga aos
se na amígdala e tálamo; por fim, no estádio V há dispersão das lesões pelo córtex
camada muscular lisa.34 Esta doença vascular encontra-se presente em cerca de 80% dos
19
doentes com DA e, se severa, pode provocar a formação de hemorragias cerebrais
fatais.24,30
pela persistência das lesões, ocorrendo perda neuronal e sináptica. A perda neuronal é o
atrofia cortical predominante nos lobos temporais, com aparente alargamento dos
ventrículos laterais. O córtex sensitivo, motor e visual primários são menos afetados pela
magnética.36
Demência Vascular
é expectável que a terceira idade seja mais afetada.37 A doença de pequenos vasos engloba
20
assimétrica de hialina e fibrose nas artérias de pequeno calibre, e 3) a arterioloesclerose,
arteríolas, com consequente estenose. A ATS, que será referida posteriormente, é uma
poderão surgir lesões cerebrais, das quais se destacam o enfarte cerebral, a hemorragia
encefálico. Os de maiores dimensões (> 15-20mm3) são causados apenas pela doença
aterosclerótica; os enfartes lacunares (5-15mm3) tanto podem ter origem numa doença de
pequenos vasos, como também num processo aterosclerótico; os microenfartes (< 5mm3),
por sua vez, tanto são causados pela microangiopatia amilóide cerebral, como pela doença
de pequenos vasos ou ATS. Uma outra lesão, a hemorragia cerebral, define-se pelo
cerebrais, também a ATS, ainda que muito excecionalmente, pode provocar a referida
21
Considerando as patologias vasculares descritas e consequente desenvolvimento
de lesões cerebrais, a DV assume assim, uma subdivisão com base no tipo de alterações
e a doença de Binswanger.13
Estratégico Microenfarte
cerebral, resulta de uma oclusão arterial de grande calibre,13 que desencadeia lesões da
matéria branca, perda axonal ou mesmo atrofia do tecido cerebral.34 Há autores que
distinguem a demência pós-acidente vascular cerebral único precoce e tardia, sendo que
episódio de enfarte único, e a segunda quando o mesmo acontece depois de três meses do
22
A demência por multienfartes, decorrente da oclusão de diversas arteríolas e
enfartes lacunares e/ou grandes extensões de enfartes múltiplos.14 Os enfartes podem ser
crucial para o desempenho de funções cognitivas (como o tálamo e o lobo frontal) pode
23
A doença de Binswanger, uma encefalopatia vascular subcortical, surge num
encontradas são a desmielinização e a perda axonal, que tal como o nome indica, não
afetam o córtex.37
Aterosclerose
endotelial crónica ou repetitiva. A mesma pode resultar de qualquer tipo de dano, sendo
Após a disfunção endotelial surge uma segunda fase responsável pela continuação
as células endoteliais.23 Para além disso, as LDL diminuem também os valores de óxido
Os últimos fagocitam as LDL oxidadas, que se encontram nos locais iniciais de lesão
pois promove a remoção de lípidos da parede dos vasos arteriais. Contudo, é quase
Por fim, numa quarta e última fase, ocorre a formação de placas fibrosas,
elásticas de médio e grande calibre, como são exemplo a artéria aorta, coronária, carotídea
e ilíaca. Inicialmente surge uma estria lipídica constituída maioritariamente por foam
cells, sem contudo, provocar qualquer distúrbio do fluxo sanguíneo. Com a acumulação
da idade, tornando-se numa placa fibrótica, com maior ou menor conteúdo lipídico, e
assim mais ou menos instável. Seguem-se assim, três possíveis alternativas: 1) oclusão
26
com oclusão do vaso após a formação de um trombo; 3) fragilização da parede arterial
sofrer rutura).39
27
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Demência Alzheimer
de doença que acomete sobretudo, doentes jovens, com idades inferiores a 60 anos. Foi
também descrito um terceiro tipo, a DA biparietal, na qual ocorre uma atrofia cortical
Demência Vascular
28
Na DV por isquémia subcortical pode não se observar um compromisso tão
acentuado da memória, mas sim um atingimento mais marcado da atenção e das funções
Aterosclerose
da patologia em questão.39
29
FATORES PROTETORES E DE RISCO
Demência
Idade Educação
Género Dieta
Hábitos tabágicos
Hipertensão arterial
Diabetes mellitus
Obesidade
Dislipidémia
Fibrilhação auricular
Hiperhomocisteinémia
30
A idade, como referido anteriormente, é o fator de risco que mais
de uma vida.3
A igualdade entre géneros verifica-se até aos 80 anos, idade na qual se observa
aumenta 4 vezes quando identificado um familiar em primeiro grau que sofre de DA, e 8
um início precoce da DA, sendo frequente o atingimento de uma população com idade
início tardio da patologia demencial. O gene ApoE codifica o transporte lipídico da ApoE,
com maior expressão no fígado e células da glia. As três isoformas do respetivo gene
aminoácidos, o que altera a sua estrutura e função. Pouco se descobriu acerca do efeito
das diversas isoformas. Contudo, a ApoE4 foi relacionada com uma maior progressão e
31
severidade da DA, devido à indução de microangiopatia amilóide cerebral nas arteríolas
de base genética é rara, sendo de salientar a CADASIL, uma doença causada pela mutação
alguns estudos apontam para um menor risco de desenvolver DA após ingestão diária de
A prática regular de exercício físico consiste num fator protetor contra a patologia
32
moderada de bebidas alcoólicas e a cognição, comparativamente à ausência de hábitos
alcoólicos.47
autores defendem que os fumadores apresentam menor risco de desenvolver DA, uma
vez que a nicotina tem um papel neuroprotetor.49 Recentemente, têm sido desenvolvidos
múltiplos estudos, os quais demonstram que os fumadores, ao invés dos indivíduos não
compromisso cognitivo ligeiro ou mesmo, DV. Uma pressão arterial diastólica elevada
mesmo não acontece com a pressão arterial sistólica aumentada, que induz declínio
33
sofrer de patologia demencial. Porém, a relação entre a demência e o índice de massa
corporal tem por base uma curva em “U”, sendo que aqueles com índice de massa
doença demencial.47
doença de pequenos vasos com afeção renal e cerebral simultânea.47 Todavia, diversos
estudos vêm demonstrar uma associação entre a doença renal crónica e a encefalopatia
de demência.34
34
alguns estudos já demonstraram que o excesso de homocisteína provoca agressão
Aterosclerose
Idade
História Familiar
Fatores genéticos
Fatores ambientais
35
A história familiar assume grande importância, sobretudo perante um doente no
Doença Características
(gene)
Hipercolesterolémia familiar
(receptor LDL)
Níveis elevados de LDL
Defeito familiar ApoB-100
(ApoB)
Deficiência de apoAI
(ApoAI)
Níveis diminuídos de HDL
Doença de Tangier
(transportador ABC1)
Homocisteinúria.
Hiperhomocisteinémia
(cistationina β-sintetase)
MODY1
(fator nuclear hepático 4α)
MODY2 Diabetes mellitus tipo 2
(glucocinase)
MODY3
(fator nuclear hepático 1α)
Síndrome de Liddle
(canal de sódio epitelial)
Hipertensão arterial
Alteração do recetor mineralocorticóide
ApoB - Apolipoproteína B; ApoAI - Apolipoproteína AI; ABC1 - ATP binding cassette transporter 1;
HDL - high density lipoprotein; MODY - maturity onset diabetes of the young.
36
Polimorfismos genéticos
Gene Características
Angiotensinogénio
Hipertensão arterial
Receptor β2-adrenérgico
Uma dieta saudável e equilibrada e uma atividade física regular funcionam como
arterial elevada ativa as células endoteliais, que por sua vez, aumentam a expressão
37
agressão do vaso dá assim início ao processo aterosclerótico, já esclarecido
previamente.10
interação das plaquetas com a fibrina).51 Apesar de a diabetes mellitus por si só constituir
diversas variáveis, uma delas a oxidação das LDL, que numa fase mais avançada,
síndrome metabólica) têm ainda maior risco de desenvolver doença aterosclerótica, pois
38
A infeção por agentes patogénicos tem sido observada como um possível fator
antecipadamente), quer por erros alimentares, consiste num potencial fator de risco da
ATS.9
39
RELAÇÃO ENTRE A ATEROSCLEROSE E A DEMÊNCIA
A possibilidade de existir uma relação entre a ATS e a demência tem sido alvo de
discussão nos últimos anos, uma vez que a sua comprovação, tornaria o tratamento e
uma solução para a sua incurabilidade. Porém, a referida associação tem-se revelado
muito controversa entre autores. Diversos estudos têm sido realizados no sentido de
perceber a veracidade e o perfil da relação entre a ATS e os dois tipos de demência mais
Alguns autores, após interpretação dos resultados obtidos através dos seus
estudos, não estão de acordo quanto à existência de uma relação entre a ATS e a DA:
Gringberg LT, et al. a partir de um estudo, cujo objetivo era observar a interrelação entre
cerebral) e a sua contribuição para o desenvolvimento de DA, concluíram que não existe
a uma relação entre ambas;14 Dolan H, et al., que desenvolveram um projeto com base
1997, permitiu concluir que a ATS não só aumenta o risco de um indivíduo desenvolver
DA, como ainda favorece a progressão e a manifestação clínica de uma DA, que de outra
uma doença vascular. Dolan H, et al. apesar de negarem a existência de uma relação entre
probabilidade de outras demências, como a DV.53 Gringberg LT, et al. afirmam que a
cerebral crónica e consequente enfarte isquémico, com possível progressão para patologia
demencial vascular.16
inclusive, se tal diferenciação é sempre possível ou garantida, uma vez que se tem
41
Se se considerar comprovada a relação entre a ATS e a demência, é de salientar,
ATS terá uma relação mais vinculativa com a DV.60 Contudo, perante um doente com
Roher AE, et al. defende a realização de novos ensaios clínicos preventivos e prospetivos
com recurso a agentes antiateroscleróticos como o único método eficaz para comprovar
42
DISCUSSÃO E CONCLUSÃO
A constante melhoria das condições básicas de vida e dos cuidados prestados pelos
serviços de saúde, bem como a crescente promoção e prevenção da saúde têm favorecido
a DSM 5) aumenta com a idade. Assim, compreende-se que uma população mundial cada
por parte dos profissionais de saúde, que consideram a demência uma potencial ameaça
diagnosticado, sendo responsável por cerca de 50% dos casos de demência. O segundo
43
que até ao momento se encontra inexistente. Nesse sentido, múltiplos estudos devem ser
dúvidas, sendo uma delas acerca da existência de uma possível relação entre a ATS e a
de idade. Para além da idade, fator de risco que mais coerentemente se relaciona com a
ATS e a demência, outros fatores de risco são partilhados entre ambas as doenças: dieta
relação entre a ATS e a demência, pois sugere um mecanismo subjacente comum às duas
patologias.
e a demência, referindo que a sua coexistência num doente idoso se deve muito
patologias), grande parte dos estudos corroboram esta teoria, afirmando que a ATS
inverte-se.
44
A necessidade de se desenvolverem mais projetos de investigação e de se
realizarem mais ensaios clínicos neste âmbito é extremamente crucial, pois só assim se
45
AGRADECIMENTOS
Manuel dos Santos Pereira de Moura, que desde o primeiro momento se mostraram
46
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