As péssimas decisões de Gustavo_ Capítulos extras
As péssimas decisões de Gustavo_ Capítulos extras
As péssimas decisões de Gustavo_ Capítulos extras
Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida, digitalizada ou distribuída de qualquer forma,
Estes são dois capítulos extras do livro “As péssimas decisões de Layla”. Se você não leu
o livro, sugiro que faça isso antes de ler essas cenas. O livro tem classificação +14 e não possui
conteúdo erótico, já o primeiro capítulo extra não é recomendado para menores de 18 anos.
Porém, se você não tiver a idade necessária ou não quiser ler esse tipo de conteúdo, pode
pular direto para o capítulo extra de Natal.
CAPÍTULO EXTRA
Se eu soubesse que um encontro com a Ayla em um bar iria me trazer para o dia de hoje,
com ela me proporcionando a porra do melhor beijo que já recebi, logo depois de dizer que quer
ser minha namorada, eu teria acampado por meses em frente àquele lugar.
Caralho, eu teria comprado o bar e morado nele, esperando por esse dia.
Fazia cinco anos que eu não a via quando a encontrei naquela noite. Cinco anos desde o
dia em que ela me deixou em pedaços ao dizer que nunca corresponderia aos meus sentimentos,
que achava melhor nos afastarmos, porque estava namorando e ficaria desconfortável em
continuar com a amizade sabendo como eu me sentia em relação a ela.
Hoje eu sei que não foi ela quem mandou essa resposta à minha declaração, mas naquele
dia, ainda acreditava que sim. Eu tinha certeza de que havia superado qualquer sentimento
relacionado a ela.
Então, eu a vi.
Voltei a ser um garotinho descobrindo todas aquelas sensações estranhas que sempre
aconteciam quando ela estava por perto.
Ayla estava ainda mais linda e a dor de perdê-la me alcançou de novo, como se não
tivesse passado nem um dia sequer, como se eu tivesse acabado de ler a mensagem no meio da
festa de despedida que fizeram para mim. Foi horrível passar a noite fingindo estar bem sempre
que me perguntavam se ela não viria. Enquanto mantinha o sorriso no rosto, só desejava que a
festa acabasse para que eu pudesse sentir pena de mim mesmo, então poderia me chamar de
burro por me declarar, mesmo sabendo que ela tinha aceitado namorar com outra pessoa.
Por um momento, depois de vê-la no bar, pensei em ir embora, mas, graças ao bom
Deus, mandei meu orgulho para o caralho e fui até ela, porque se não tivesse feito isso, Ayla não
estaria encaixando as pernas nas laterais da minha coxa e movendo o quadril em cima de mim.
Tento me ajeitar da melhor forma possível, no pouco espaço que temos dentro do carro,
para que ela não sinta como me deixou apenas com um beijo. Não consigo evitar que meu corpo
aja como um maldito adolescente ao lado dela. Basta me tocar. Na verdade, às vezes, até sua voz
ou a forma que me olha faz isso comigo.
Não consigo nem mesmo sentir raiva de Bernardo por ter estragado, com sua aparição,
algo que eu estava planejando há meses. Porque, para garantir que Ayla continue me beijando
como faz agora, eu não mudaria nem um segundo dessa noite.
Apesar de que, meus amigos, que perderam noites de sono me ajudando nisso, talvez não
fiquem tão felizes quando descobrirem que já mostrei o jogo sem finalizar.
Aperto as laterais do banco com força, impedindo as mãos de afundarem em sua pele.
Garanti para ela que não apressaria nada e pretendo cumprir a promessa, mesmo que me perder
completamente em cada curva do seu corpo seja o que eu mais queira, e que ela esteja tornando
minha vida bem difícil ao subir no meu colo, me beijando dessa forma. Não a deixarei pensar
que minhas palavras não foram verdadeiras, estou disposto a esperar pelo tempo que for. Para
quem já esperou por anos, alguns dias ou meses a mais não farão diferença.
Por ela, eu esperaria o tempo que precisasse e continuaria aqui, mesmo se ela me falasse
que nunca faríamos mais do que me oferece agora. Morreria com as bolas roxas e doloridas,
tendo que me contentar com as partidas de cinco contra um, no banheiro, enquanto penso nela,
mas valeria a pena se pudesse tê-la em meus braços todos os dias.
Porque nada, nunca, vai se comparar com a forma que ela me faz sentir.
Ler o blog e descobrir que isso poderia ser recíproco fez algo explodir dentro de mim.
Fiquei um pouco confuso a princípio, porque ela sempre dizia nas postagens que eu nunca a
correspondi, quando eu já tinha deixado bem claros meus sentimentos, anos antes. Achei que
poderia ser só pela brincadeira e fiquei com receio de tudo não passar de uma grande invenção só
para as pessoas ficarem interessadas no nosso romance, mas, mesmo com essa possibilidade,
resolvi expor meu coração mais uma vez.
Vim até a casa dela, com medo, depois de ler tudo, mas assim que a toquei, ela cedeu, e
eu soube que não havia mentido.
Ela também estava apaixonada por mim e acho que nunca senti uma felicidade tão
grande quanto ao ouvir isso de sua boca.
E, pelo jeito, Ayla está disposta a testar todos os meus limites, pois puxa minhas mãos e
leva até suas pernas, forçando os dedos sobre os meus, fazendo-os afundar em sua pele, por
baixo da saia.
Meu pau, traidor, lateja. Mesmo que eu o mande se aquietar, ele não está muito disposto
a me ouvir. A luta contra a razão começa a vacilar, e o discurso de que ficarei bem sem sexo,
perde um pouco a força.
É difícil ter controle quando a garota que desejei por anos, esfrega a bunda gostosa em
mim.
Vamos lá, cérebro, pense em qualquer coisa que vá evitar uma ereção não desejada.
Todo o esforço para conter meu corpo se esvai quando Ayla passa a língua por meu
pescoço. Um gemido escapa de minha boca antes que eu o consiga conter.
Eu a quero agora. Quero tudo. É o que minha mente grita, mas não sei de onde tiro o
controle para falar:
Não a olho, ainda mantenho as pálpebras fechadas, esperando pelo momento em que ela
irá se afastar, mas, em vez disso, sua mão desliza para dentro da minha blusa e ela me arranha,
enquanto responde em um sussurro:
— Eu acho que nunca quis tanto ir até o final quanto quero agora.
Volto meu olhar para ela, pronto para ponderar, para perguntar se tem certeza, mas
encontro o mesmo fogo que me queima, não vejo o medo ou a incerteza das outras vezes.
Ao notar o desejo em seu semblante, qualquer tipo de controle que eu ainda tinha, se
esvai. Minhas mãos, que já haviam sido colocadas em suas coxas, agora deslizam até sua bunda
e a puxo contra mim, afundando os dedos em sua pele.
— Olha o que você faz comigo só de me beijar — falo, certo de que ela vai conseguir
sentir. Acho que nunca estive tão duro em toda a minha vida.
É o som mais delicioso que já escutei. Quero ouvir de novo e de novo e de novo.
— Acho que precisamos entrar, não quero dar um show particular para seus vizinhos.
Porque, se continuássemos ali, é o que eles teriam, já que meu carro tem vidros
transparentes e, hoje, a rua parece estar mais iluminada do que o normal. E, apesar de topar fazer
onde ela quiser, não sou do tipo que gosta de ser assistido, muito menos de saber que outros
podem estar vendo a minha garota daquele jeito.
A descida do carro até estarmos dentro da casa deve ter levado menos de um minuto,
ainda assim, parece tempo demais para manter as mãos longe dela. Logo que o barulho da
fechadura preenche o cômodo, puxo-a para o meu colo, e ela não hesita em entrelaçar as pernas
em mim. Prenso-a contra a porta e nossas bocas se chocam no meio do caminho, uma em busca
da outra. Subo as mãos por suas coxas até encontrar a cicatriz.
Sua respiração acelera e ela para de me beijar, apoia a testa na minha e fecha os olhos.
Porém, dessa vez, não me impede quando deslizo os dedos pelo relevo até a borda da sua
calcinha. Sinto uma lufada de ar tocar minha pele e abro um sorriso. Ela quer que eu a toque ali,
mas ainda não farei isso, vou degustá-la lentamente.
Tiro a mão de lá e a levo até sua cintura, onde levanto um pouco a blusa até alcançar a
parte da cicatriz na barriga e afasto o rosto do seu para vê-la. Percebo que me observa com certo
receio, mas não tenta me impedir. Sei que essa parte da marca é a que tem mais insegurança,
mesmo que não tenha me falado. Ayla nunca tinha me deixado tocar ali antes e, além disso, eu
também notei que ela parou de usar os croppeds que costumava amar antes do acidente.
Apesar de não ter tido a coragem de enviar a solicitação para ela no Instagram, antes do
reencontro no bar, eu a stalkeava com mais frequência do que deveria, já que notei mudança.
Porém, só entendi que não foi uma simples alteração de estilo quando descobri tudo sobre o
acidente.
Levanto a blusa, devagar, assistindo sua reação. Seus olhos não saem de mim nem por
um segundo e ela ergue os braços para que eu tire a peça, que vai parar aos nossos pés.
Engulo em seco com a visão privilegiada de seu corpo. Traço o dedo pela cicatriz na
barriga e sorrio.
— Você é a coisa mais linda em que já coloquei os olhos — falo e percebo suas feições
relaxarem.
Coloco seu cabelo para o lado, a fim de ter acesso ao pescoço. Beijo sem pressa, a
provocando em cada toque. Suas pernas se apertam ainda mais ao meu redor e meu pau pulsa.
Continuo o caminho com a boca até a borda do sutiã, onde os mamilos já estão rígidos,
marcando o tecido, pedindo por mim e, claro, não vou negar o que eles querem. Passo a língua
naquele ponto, deixando a renda úmida.
Puta que pariu. Acho que nunca ouvi nada tão delicioso em toda minha vida.
Ela arqueia o tronco e afunda uma das mãos em meu cabelo, segurando-me no lugar,
pedindo em silêncio para que eu faça de novo.
Mas, não, sem antes provocá-la. Algo que pretendo fazer muito essa noite.
— Achei que você não era o tipo de garota que gemia nomes.
— A noite está só começando. — Seguro suas pernas, firmando seu corpo no meu e a
carrego até a mesa da cozinha, colocando-a sentada ali.
Ayla desliza as mãos por baixo da minha blusa e une nossas bocas de novo. Ela explora
minha pele e um arrepio corre por meu corpo com seu toque, assim como aconteceu da primeira
vez em que fez isso, no jardim da minha avó.
Sinto um tremor em suas mãos. Ela está nervosa e preciso mudar isso. Não a quero se
controlando, quero que se entregue por inteiro, sem medo do que eu possa pensar.
As mãos, trêmulas, erguem a blusa, como um pedido para que eu a tire. Não hesito em
atender o que deseja. Passo a peça sobre a cabeça e a jogo para o lado.
Um sorriso aparece em seu rosto e ela morde o lábio. Queria observá-la por um tempo,
tão malditamente perfeita, mas meu corpo tem outros planos, pois não consegue ficar nem um
segundo apenas observando, precisa tocar e sentir tudo de uma vez.
— Gosta do que vê? — pergunto, ao tirar a blusa, a fim de deixá-la um pouco mais
relaxada com a brincadeira, e acho que dá certo.
Ayla revira os olhos da forma exagerada que eu amo e coloca a mão em meu peito,
afastando-me.
— Estraguei? — Encaixo a mão em seu cabelo e o puxo para trás, com um pouco de
força, observando a reação dela a isso, que, para a minha surpresa, solta um “ah” muito
prazeroso ao acompanhar o movimento com a cabeça. Abro um sorriso ao saber que gosta assim.
Abaixo o rosto até seu ouvido e sussurro: — Realmente, você parece estar odiando.
Seus dedos afundam em minha pele, puxando-me mais para ela. O aperto é tão forte que
sinto as unhas me arranharem. Isso, provavelmente, deixará marca, mas, caralho, que delícia.
Vejo seus pelos se arrepiarem enquanto as unhas e as pernas me apertam ainda mais.
Desço a boca por seu colo e pela elevação dos seios, sentindo o vai e vem da sua
respiração, que só fica mais rápido a cada centímetro que vou para baixo. Deslizo a mão por suas
costas até alcançar o fecho do sutiã. Puxo, com os dedos, o tecido, que cede sem muito esforço, e
ela solta uma exclamação de choque, me fazendo rir.
— Meu Deus! Nem eu consigo abrir isso tão rápido e com uma mão só!
Olho para ela, que está com pura indignação estampada no rosto. É o mesmo olhar que
me lançou na noite de Natal, quando acreditou que eu estava flertando com a Bia. Mal sabia ela
que eu nunca tive olhos para qualquer outra garota.
Vou repetir isso para ela quantas vezes for preciso, até que entenda que sempre será a
única para mim, até que todas as inseguranças que aquele idiota deixou tenham sido jogadas no
lixo, uma a uma.
— Você nunca conseguiu abrir só com uma mão porque você não sou eu, louco para
chupar esses peitos — respondo, e sua expressão muda no mesmo segundo.
Seu rosto ganha tons rosados e não posso dizer que não adoro quando fica sem graça.
— Gustavo — chama minha atenção, quase em um sussurro, pois parece ter perdido a
capacidade de falar.
Ayla aperta os lábios em uma linha fina e não me dá uma resposta, mas puxa as alças do
sutiã e o deixa cair entre nós.
— Obrigado, Deus, por me dar a mulher mais gostosa desse universo — falo.
Ela gargalha e joga a cabeça para trás. Aproveito o movimento para levar minha boca até
onde quero, contorno um dos mamilos com a língua e, no mesmo instante, a risada cessa, dando
lugar a um som tão gostoso quanto.
Levanto o rosto para admirar suas feições, mas ela está com os olhos fechados.
Seu olhar encontra o meu, então envolvo todo seu mamilo com a boca e o chupo. Deixo
o piercing tocá-la, guiando-o para massagear a região. Um palavrão meio inaudível deixa seus
lábios e meu pau lateja. Terei uma complicação gigantesca para evitar que ela ache que tenho
problemas com ejaculação precoce, porque mal toquei nela e sinto que não demoraria muito para
chegar no game over.
Deslizo a língua até seu outro seio e, agora, um pouco menos tímida, ela afunda os dedos
em meu cabelo e me oferece o mamilo rígido. Abro um sorriso enquanto assisto a lufada de ar
que sai de seus lábios quando minha boca toca sua pele novamente.
Ainda observo seu rosto quando brinco com seus peitos e posiciono o dedão em cima de
seu clitóris, fazendo um movimento circular. Seu corpo estremece e Ayla geme meu nome de
novo.
— Que poder é esse que você tem sobre mim? — pergunta sem me olhar.
Ayla levanta a cabeça e encara minha calça, como se não acreditasse no que estou
falando, mas, então, parece perceber o que fez e fica vermelha.
— Você não precisa ficar com vergonha por querer me ver — falo.
— Talvez se formos para o quarto e apagarmos as luzes, eu não fique com tanta
vergonha.
— Nem com tanto tesão — rebato. — Porque duvido que estaria molhada desse jeito se
não estivesse vendo tudo.
Ayla engole em seco quando deslizo um dedo para dentro da calcinha, sentindo toda a
umidade e comprovando o que eu acabei de falar, mas não responde, apenas aperta os lábios.
Ainda terei tempo para que ela perca a timidez no sexo, pretendo fazer isso muitas vezes
até que consiga me dizer o que gosta sem ficar com vergonha.
Minha garota puxa meu rosto e me beija, enquanto a massageio de leve, engolindo cada
um dos sons que escapam de sua boca. Então, sinto suas mãos tentarem abrir minha calça, mas
depois de algumas tentativas sem sucesso, ela para de me beijar, coloca a testa na minha e
resmunga:
— Você abre a porcaria do meu sutiã com uma mão e eu não consigo nem abrir um
botão com as duas. Eu falei que sou péssima nisso! Desculpa.
Me afasto só o suficiente para que olhe para mim. Pego sua mão, que está trêmula
novamente, e a levo até meu pau. Sinto uma corrente percorrer todo meu corpo quando ela o
toca, mesmo que seja por cima do jeans.
— Não acho que eu estaria assim se você fosse péssima. Estou com dor de tanto tesão.
Não é preciso que tudo saia conforme o planejado para que seja perfeito, e a única coisa que eu
preciso, essa noite, para ter o melhor sexo da minha vida, é que seja com você.
O sorriso que Ayla abre acelera meu coração. A inocência em seu semblante faz com que
eu seja pego de surpresa quando desliza a mão, de cima para baixo, pelo relevo evidente na
minha calça. Puta que pariu, pelo jeito, ela entendeu meu ponto, pois morde os lábios quando
estremeço com seu toque.
Dessa vez, ao tentar abrir o botão, consegue. É quase um alívio me ver livre do tecido
apertado.
A piada me pega tão de surpresa que demoro alguns segundos para entender. Só quando
ela estoura em uma gargalhada percebo que disse exatamente o que imaginei de primeira.
— Depois eu sou o estraga clima. Acho que eu estou sendo uma má influência para você
— falo, em meio à risada.
— Talvez seja melhor não nos vermos mais para eu voltar a ser uma pessoa pura de
pensamentos — responde, enquanto desliza a mão para dentro da calça e me acaricia por cima da
cueca.
Solto um gemido e aperto sua coxa. Seus olhos estão vidrados em mim e parece gostar
tanto de ver minhas reações quanto eu gosto das dela.
— Essa, com certeza, é a melhor solução — concordo, assim que consigo me recuperar
de seu toque. — Porque com você rebolando na minha mão desse jeito, pureza é a última coisa
em minha mente.
Ela me olha para responder, mas coloco mais pressão em seu clitóris e ela parece
esquecer o que ia dizer, pois encosta a cabeça em meu peito, com a respiração ofegante, fazendo
cócegas em mim. Suas unhas afundam em minhas costas e ela beija minha pele, leva a boca até
meu mamilo e me pega de surpresa ao brincar com ele, assim como fiz com ela.
Achei que seria estranho, mas o movimento faz uma corrente elétrica percorrer até a
cabeça do meu pau. Não imaginei que isso pudesse ser tão bom.
Seus olhos encontram os meus e ela me morde, de leve, com um sorriso safado que eu
nunca tinha visto antes.
Ayla aperta as pernas e percebo que está quase lá. Paro de tocá-la e não consigo evitar o
sorriso quando seu quadril se move, à procura do meu dedo.
Seguro seu cabelo e puxo seu rosto até estar bem perto do meu. Deixo um beijo leve em
seus lábios antes de responder:
— Calma. Quero você na minha boca primeiro. Prometi te mostrar o que eu podia fazer
com o piercing.
Passo a bolinha entre os dentes e a tombo para trás, de forma que fique apoiada com
cotovelos na mesa.
Ela não fala nada, parece ter perdido a capacidade de fazer tal coisa. Seu peito sobe e
desce, rápido, enquanto deslizo minha boca, devagar, até o cós da saia. Ayla ergue o quadril para
que eu tire a peça bem no momento em que cogito fazer isso. A calcinha de renda é linda, mas a
quero fora também, por isso, puxo o tecido delicado logo em seguida, deixando-a completamente
nua para mim.
Coloco a mão em seu joelho e acaricio, subindo até a coxa, que se arrepia com o toque.
Então, peço:
— Afaste as pernas para mim, leãozinho. — A voz sai num timbre rouco, transbordando
todo o desejo.
Seus olhos piscam algumas vezes, enquanto puxa uma grande lufada de ar, como se
estivesse tomando coragem, mas faz o que peço.
Abro um sorriso.
— Gostosa pra caralho — falo e encaixo as mãos em seu quadril, puxando-a mais para a
beirada da mesa. — Não esconda essa visão de mim nunca mais.
— Só estou descobrindo o tanto que meu namorado é mandão. — O sorriso que abre é o
suficiente para que eu saiba que está gostando.
Sinto o palpitar em meu peito aumentar ao ouvir a forma que se refere a mim. Parece que
a ficha ainda não caiu.
— Sou. — Dou de ombros e me ajoelho em frente à mesa, encaixo suas pernas em mim
e falo: — Quero que olhe para mim.
Seu olhar se fixa no meu e levo a boca até ela, que estremece antes mesmo que a toque.
Seguro suas coxas e passo a língua no ponto que meu dedo estava brincando há poucos minutos.
Ayla ofega e levanta mais o quadril, trazendo-o em minha direção. Uso o piercing, rodeando o
clitóris ao colocar um pouco mais de pressão.
Uma frase desconexa deixa seus lábios, enquanto suas pernas apertam minhas orelhas.
Abro um sorriso sem afastar a boca, observando cada uma das reações que consigo arrancar da
minha garota ao fazer isso.
Sua boca está entreaberta, puxando o máximo de ar que consegue. Ela tenta manter os
olhos fixos nos meus, mas parece estar começando a perder o controle.
Está tão molhada que chega a escorrer. Passo a língua de baixo para cima, sentindo seu
sabor antes de voltar para o lugar que pede por mim. Deslizo um dedo para dentro dela e,
caralho, péssima ideia, pois Ayla o aperta e meu pau lateja indignado por não ser ele ali. Meu
saco dói, querendo o alívio.
Seus olhos se fecham e ela joga a cabeça para trás. Então, todo seu corpo estremece e,
depois de alguns espasmos, desaba na mesa.
A onda do orgasmo mal passa e já quero fazer novamente, porque vê-la dessa forma é
meu mais novo vício. Se eu pudesse gravar na memória uma cena para repetir sempre que
quisesse, essa seria a escolhida.
Saio do meio de suas pernas e me levanto. Ela tem o sorriso mais lindo nos lábios e
mantém os olhos fechados.
— Acho que vou ficar por aqui mesmo, hoje. Não consigo mais me mover — diz.
Ayla abre os olhos e aceita minha oferta, deixando que eu a pegue no colo.
Com o corpo mole, cruza os braços em meu pescoço e descansa a cabeça em meu ombro.
— Pelo visto, vou precisar tirar ele e te fazer gozar na minha boca de novo para provar.
Seu rosto fica vermelho, mas dessa vez não fica calada, parece enfrentar a vergonha e
responde:
— Não, eu te proíbo de tirar, mas a parte de fazer de novo eu sou a favor. — Ri, fazendo
seu corpo chacoalhar em meu colo.
— Isso é bom, pois pretendo repetir muitas vezes — respondo em seu ouvido.
Sua risada cessa e vejo a forma como aperta as pernas uma contra a outra.
A coloco na cama, mas em vez de se deitar, ela se senta de frente para mim e encara
minha calça aberta. Em seguida, leva a mão até o cós, mas eu coloco a minha sobre a dela.
Ayla ergue a cabeça para me olhar, no mesmo momento em que força a mão para baixo,
descendo minha calça junto com a cueca.
Quando me envolve com a mão, sinto em cada terminação nervosa do meu corpo. É
como se nunca tivesse sido tocado antes. Minha garota desliza os dedos para cima e para baixo,
apertando-me.
Seu olhar cai para meu pau e ela morde os lábios. Então, aproxima a boca e passa a
língua por toda a glande. Uma corrente elétrica me percorre por inteiro e preciso apoiar a mão na
parede para me manter de pé.
Isso parece dar o aval que Ayla esperava para continuar, pois, em seguida, me envolve
com a boca e desliza até o máximo que consegue, antes de voltar e repetir o movimento,
colocando mais pressão a cada vaivém.
Puta que pariu. Puta que pariu. Se concentra. Ayla pode até ter gostado de miojo, mas
ela com certeza não iria gostar que eu o copie e goze em três minutos de ação.
Observá-la fazer isso é tão bom quanto o que me faz sentir. Nunca tinha estado nessa
posição antes, com nenhuma garota por quem eu tivesse qualquer tipo de sentimento, e posso
dizer que nada se compara a dividir essa intimidade com quem se compartilha mais do que um
bocado de tesão.
Ayla dá vida ao meu pau só de me olhar, mas além disso, é a razão de cada uma das
batidas dentro do meu peito. Encontrar essas duas coisas, na mesma pessoa, deve ser uma sorte
que nem todos têm o prazer de conhecer.
— Eu te amo — falo.
Seguro seu rosto entre as mãos, inclino o corpo para a frente e a beijo, antes de
responder:
— Eu não te amo só por isso, mas com certeza entrou no meu top três dos motivos.
Ayla segura minha nuca e me beija, puxando-me para a cama, até que eu esteja deitado
sobre ela. Sentindo seu corpo com o meu.
— Tá no bolso da calça.
Ela para de me beijar e arqueia uma das sobrancelhas.
— Não posso reclamar disso — responde, antes de me jogar para o lado e se levantar.
Vai até o pé da cama, onde minha calça deve estar, e procura nos bolsos até encontrar o
pacote. Então, volta e sobe em cima de mim, sentando-se em minhas coxas.
Sento-me, passo um braço por sua cintura e seguro seu rosto, para que me olhe. Ayla me
beija enquanto levanta o quadril e me coloca em sua entrada, então, desce, me envolvendo
devagar, apertando-me a cada centímetro.
Um som rouco deixa minha garganta e a puxo mais para mim. Seus lábios estão
entreabertos e os olhos fechados, consigo sentir as batidas de seu coração se misturando às
minhas. Ficamos um tempo assim, sem nos mover. Então, ela começa, em um sobe e desce lento,
diferente do frenesi de sua boca ao voltar à minha.
Nossas mãos estão em todos os lugares, como se fossemos um livro em braile que
precisamos ler agora, por inteiro.
Nada do que já tive antes chega aos pés do que estou sentindo com ela.
Sei que não vou durar muito tempo e quero que ela goze novamente comigo.
Levo uma das mãos para o nosso meio e a massageio no seu ponto mais sensível,
acompanhando o ritmo dela. Ayla se contorce e a sinto apertar meu pau com intensidade. É bom
demais. Não vou mais conseguir me segurar.
A onda de prazer começa a me tomar, mas a dela vem antes da minha. Assim como mais
cedo, seu corpo chega no ápice e é consumido por espasmos. Assisti-la assim, em cima de mim,
é minha perdição, e vou logo atrás.
Seu peso desaba sobre o meu peito em seguida. Só me movo o suficiente para tirar a
camisinha e jogá-la no lixo, depois volto a abraçá-la.
— Promete nunca mais sair do meu lado? — pergunta com a voz manhosa.
Sua risada ecoa por todo o meu corpo, arranjando morada no fundo do meu coração.
Ayla apoia o queixo em cima da mão que descansa em meu peito e olha para mim com
um sorriso nos lábios. Não aquele que faz meu estômago revirar, mas o que eu conheci hoje mais
cedo, que faz outra parte minha ganhar vida.
— Já sei como é ter você ao meu lado e embaixo de mim, mas em cima... — Sua voz
suave me causa arrepios com a sugestão. Não precisa de mais do que isso para meu pau começar
a dar sinais de vida novamente.
— Não posso deixar minha namorada com essa dúvida — respondo e inverto nossas
posições, colocando-me em cima dela.
Apoio a mão na lateral do seu rosto para conseguir observá-la e meu coração parece
quase capaz de sair do peito. Seus cachos esparramados pelo lençol, suas bochechas coradas, a
pele macia sob a minha... é perfeita.
— Se você quer mais um orgasmo comigo por cima, dessa vez, é isso que terá.
— Ai, meu Deus! Não acredito que sugeri isso. Estou me sentindo uma grande safada
agora, eu não sou de falar essas coisas. Não sei o que aconteceu comigo...
Já que está com a mão no rosto, não consigo calar todas as suas neuroses com um beijo,
então, vou na melhor opção que tenho no momento. Levo o rosto até seus seios e envolvo o
mamilo com a boca. Sou recompensado com um arfar surpreso, quando deixa a frase pela
metade.
Porra, eu amo fazer isso. Quero descobrir cada parte do corpo dela capaz de lhe dar
prazer.
— Acabou o discurso? — pergunto e rodeio o mamilo com a língua, brincando ali com o
piercing.
— Não! — resmunga, fingindo estar brava. É incrível que até mesmo os tons de voz dela
eu já conheço o suficiente para saber seu humor só de ouvi-la.
— Mandão!
— Gostosa! — falo e aperto seu quadril, antes de puxá-lo e virá-la de costas para mim.
Ayla solta um “ah” surpreso quando, no mesmo movimento, encaixo a mão em seu cabelo e o
puxo com um pouco de força para trás. Deito-me sobre ela e ordeno em seu ouvido. — Vou te
mostrar como posso ser mandão. Empina essa bunda pra mim.
Ela vira o rosto para trás com um aquele maldito sorriso nos lábios e pergunta:
— E se eu não obedecer?
Porém, em vez de se negar a fazer o que pedi, levanta o quadril e rebola. E só isso é o
suficiente para que eu esteja completamente pronto para ela novamente.
— Caralho — mordo seu ombro e firmo mais a mão em seu cabelo. — Se não me
obedecer, vai ter que se virar para conseguir seu terceiro orgasmo com as próprias mãos.
Percebo seu rosto começar a ganhar tons vermelhos e respondo antes que ela pense
demais e comece a se arrepender do que disse. Isso provavelmente ainda acontecerá muitas vezes
até que entenda que não deve se preocupar com nada do que diz para mim.
Antes que ela consiga responder, desço a mão livre por baixo de sua barriga, até o meio
de suas pernas que, para minha surpresa, desliza com facilidade, pois já está tão molhada quanto
antes.
A cabeça do meu pau lateja de a sentir dessa forma, e a sensação se intensifica ainda
mais quando a massageio, fazendo com que afunde o rosto no colchão. Solta um gemido alto e
movimenta o quadril no meu dedo.
— Gus...
Não sei se ela ia falar meu nome ou era outra coisa, mas adoro o fato de não ter
conseguido terminar quando coloco mais pressão em seu clitóris.
Dessa vez, ela nem tenta fingir que não está gostando, apenas faz. Viro seu rosto para o
meu e a beijo de leve, porém, ela leva a mão até minha nuca e afunda as unhas em minha pele.
Ao me puxar para mais perto, morde meu lábio inferior e empina a bunda, esfregando-se em
mim.
Solto a mão de seu cabelo e me estico para pegar a embalagem, largada em cima da
cômoda, com o restante das camisinhas. Afasto-me dela só pelo tempo necessário para colocar o
preservativo.
— Você estava mesmo confiante, andando com um pacote cheio dentro do bolso —
Ayla comenta com uma risadinha.
— Estou arrependido de não ter colocado mais, porque minha namorada parece
insaciável.
Ayla vira o rosto para o colchão, mas não dou tempo para suas neuroses. Puxo-a pela
cintura e a coloco de joelhos em minha frente. Aperto seu quadril contra o meu e afasto seu
cabelo para o lado. Beijo seu ombro e falo:
Ela faz o que mando e empina a bunda sem que eu precise pedir. Levo um momento para
conseguir admirar cada pedacinho daquela visão. Então, abaixo-me e passo a língua traçando sua
coluna, enquanto sinto sua respiração ficando mais ofegante e vejo o arrepio por toda a pele.
Coloco-me em sua entrada, ao mesmo tempo, deslizo a mão até seu seio, apertando-o de
leve. Ayla se move em minha direção, mas seguro seu quadril.
— Calma, leãozinho — sussurro em seu ouvido. — Agora nós vamos no meu ritmo.
— Gustavo — resmunga.
Abro um sorriso e entro devagar nela, vendo seu corpo estremecer a cada centímetro,
esperando por um momento até que se acostume. Os nós de seus dedos ficam brancos devido à
força com que aperta a cabeceira. Só quando começa a relaxar que me movo, sentindo-a me
apertando.
Afundo os dedos em seu quadril com mais força, puxando-a para mim, acelerando, aos
poucos, o ritmo. Chupo seu pescoço e ela joga a cabeça para trás, com um gemido alto.
Ela vira o rosto para o lado, em busca da minha boca. E aquele beijo é melhor do que
qualquer resposta que ela poderia me dar. Acaricio seus peitos e engulo cada um dos sons que
deixam o fundo de sua garganta.
Estou prestes a descer a mão até o meio de suas pernas, mas o que falou mais cedo me
vêm à mente, e peço:
Seu olhar encontra o meu pelo meio segundo em que parece pensar sobre isso, então, tira
uma das mãos da cabeceira e a leva até onde pedi. Faz um movimento leve, fecha os olhos e
afasta os lábios quando uma lufada de ar a deixa.
Como se eu tivesse falado: “por favor, continue”, ela rebola no meu pau com ainda mais
força. E essa é minha perdição.
Mordo seu ombro e aperto seu corpo junto ao meu enquanto o prazer me consome. Em
meio a isso, sinto-a se contrair, e seu corpo é tomado por espasmos novamente.
Seguro-a firme contra mim até sua respiração voltar ao normal e nós dois desabamos no
colchão.
— Incrível — completo.
Ela ri e concorda com a cabeça.
— Ainda tem mais uma camisinha ali, você acha que dura até alguma farmácia abrir? —
pergunto.
— Não se preocupe, depois dessa pergunta você não vai precisar disso tão cedo.
— Tem certeza? Você sabe que não existe só de lado, em cima e embaixo, né? Tem
várias posições para explorarmos... e nem testamos de lado. Você sabe como é me ter ao seu
lado, mas não de ladinho...
— Sim, sinto muito. Você vai ter que se contentar com esse péssimo namorado que te
deu três orgasmos em uma noite.
— Ayla... — Sinto uma pontada no pau, que diz: “talvez eu consiga mais uma”. Porém,
ela gargalha, tirando toda a alegria dele.
Para a minha surpresa, ela ainda não estava dormindo, então responde:
— É, acho que não sou mesmo tão ruim nisso. Bastou uma noite e já ganhei um pedido
de casamento. — Sua voz está sonolenta e ela boceja, antes de continuar falando: — Sim, eu me
caso com você.
Claro que não está levando meu pedido a sério, mas isso ainda vai acontecer, pois vou
me casar com essa garota e passar todos os dias das nossas vidas inventando maneiras para fazê-
la sorrir.
CAPÍTULO EXTRA DE NATAL
Nem o tempo
UM AMOR...
Melissa virou o clichê das histórias românticas, se apaixonou por seu melhor amigo,
Logan, e quanto mais tenta negar, mais claros se tornam seus sentimentos.
UM DELÍRIO OU UMA MENTIRA ...
Giovana acha que está ficando louca ao encontrar com seu antigo namorado, que deveria
estar morto.
Ela se lembra de ter ido ao seu enterro, de ter sofrido a sua perda e, principalmente, de
ter sentido a sua falta em cada um dos dias desde então. Sete anos se passaram, mas ela prefere
pensar que está delirando do que acreditar que a única pessoa que já amou, seria capaz de
abandoná-la no pior dia da sua vida.
Não sabe se está enlouquecendo ou se foi enganada por todo esse tempo, mas seja qual
for a resposta, Giovana não sairá inteira deste encontro.
DUAS HISTÓRIAS QUE IRÃO SE ENTRELAÇAR EM UMA TRAMA
ARREBATADORA.
Pedaços de você
Um contrato. Um mês em uma ilha. Um namoro falso. Eles juram que não vão se
apaixonar.
Isabella não poderia dizer que não tinha tentado encontrar um amor como o dos livros,
mas o coração acelerado e as pupilas dilatadas nunca fizeram parte de seus encontros frustrados.
Porém o destino está prestes a dar um empurrãozinho para que viva todos os clichês que ama ler.
Quando um desconhecido a contrata como babá e propõe, de quebra, pagá-la por um
relacionamento de fachada durante uma viagem, ela fica indignada apenas até enxergar nisso
uma oportunidade de conseguir o dinheiro que precisa para pagar pela cirurgia de sua tia. Certa
de que conseguiria separar bem a vida pessoal da profissional, embarca com destino a uma ilha
privativa na companhia do viúvo Matteo e seu filho.
Ela só não imaginava que o motivo de ter sido escolhida envolveria segredos que
pudessem virar sua vida de cabeça para baixo.
As péssimas decisões de Layla
Friends to strangers to lovers :: Patricinha x Badboy :: Slow Burn
Quem diabos é Layla Ávila?
Se você não ouviu falar nesse nome nos últimos dias, provavelmente está vivendo em
uma caverna. A nossa fake preferida viralizou no Twitter após seu desabafo sobre todas as suas
péssimas decisões: escolheu um curso que odeia (quem nunca?), um “presente de Deus” que a
traiu (várias vezes) e uma melhor amiga que estava abrindo (e usando) seu “presente”.
Depois de tantas decepções, desistiu de fazer suas próprias escolhas e deixou para que
nós, fofoqueiros e enxeridos, votássemos no que deveria fazer a seguir.
Layla conseguiu unir em um blog duas coisas que todo brasileiro gosta: fofocar e
interferir na vida alheia. Não tinha como dar errado.
Em meio à vingança, aparecimento de um antigo Crush e sua expulsão de casa, fica
difícil saber se tudo isso é real ou não passa de uma história fictícia. Quais são suas apostas?
Não sei a resposta, mas não vejo a hora de descobrir quem está por trás desse grande
fenômeno.
Se também quer saber, não deixe de acompanhar essa história.