Projecto de Pesquisa - Doutoramento
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SUMÁRIO
1. TEMA 4
2. JUSTIFICATIVA DO ESTUDO 4
4. PERGUNTA DE PARTIDA 25
5. OBJECTIVO GERAL 25
6. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 25
7. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO 27
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1. TEMA
O trabalho Informal em Angola e as políticas de protecção social para a sua mitigação. Estudo
do Programa Nacional de Reconversão da Economia Informal no Mercado do Kicolo em
Cacuaco-Luanda, 2022
2. JUSTIFICATIVA DO ESTUDO
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economicamente activa, obrigando a que o Estado tenha atenção as políticas de protecção
social e assistência social para este grupo, sob pena de hipotecar o futuro da Nação.
O trabalho tem uma relação intrínseca com a pessoa humana, visto que é por ele que
o homem transforma a natureza e também se transforma, tirando dela os elementos
necessários para o seu desenvolvimento. É assim que é dada a qualidade ao homem de um
transformador, ele emprega a sua força física e intelectual para poder usufruir daquilo que a
natureza lhe oferece, é o elemento principal para o desenvolvimento do seu próprio meio,
criando condições que o permitem ter vida digna, próspera, olhando sempre para o presente
e o futuro, ou seja, visa com o trabalho, no presente, construir as bases necessárias ou
fundamentais, que lhe permitam sonhar com um futuro melhor, não apenas para si, mas as
gerações vindouras.
Angola, descoberta a mais de 500 anos pela antiga colónia portuguesa (até 1975),
durante muito tempo, teve no trabalho árduo dos seus autóctones, o desenvolvimento de outra
geografia, no caso, Portugal e viu muitos dos seus filhos serem deportados como escravos e
logicamente não beneficiando da capacidade e do desenvolvimento da mão-de-obra dos
mesmos.
Esta situação veio criar um sufoco no mercado de emprego, visto que a economia do
país ficou fortemente afectada e com isso houve consequências no crescimento económico,
escasseando assim a oferta de empregos e obrigando a população a procurar formas de
sustento, mesmo que até, muitas das ocupações transgredissem a Lei vigente no país.
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de Reconversão da Economia Informal no Mercado do Kicolo em Cacuaco-Luanda, que pode
ser analisada à luz da Lei de Bases da Protecção Social (Lei Nº 07/04 de 15 de Outubro) e da
Política Nacional da Acção Social formalizada pelo Decreto Presidencial Nº 32/21 de 8 de
Fevereiro.
Escolhemos o Mercado do Kicolo por ser o local, em Cacuaco, onde foi realizado o
projecto piloto do Programa de Reconversão da Economia Informal e por ser uns dos mais
antigos mercados informais em Luanda, contendo trabalhadores informais de diferentes
localidades de Angola e de diferentes extractos sociais, o que ajudará a perceber o
conhecimento que possuem sobre os instrumentos da política nacional da Acção Social, bem
como da Protecção Social.
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Nesta perspectiva é que o Plano Nacional de Desenvolvimento 2018-2022, aponta
que:
A definição de uma política de emprego para os próximos anos deve ter, também, como
objectivo, a redução dos níveis de informalidade da economia angolana e de formalização
progressiva das actividades informais, contribuindo para a promoção do trabalho digno e para
garantir os direitos dos trabalhadores. [PND, 2018-2022, p161]
Assim, os direitos garantidos pelo INSS, tais como a pensão de reforma, Protecção
no desemprego, subsídio de maternidade e outros direitos sonegados aos trabalhadores
informais, que a nosso ver contrasta com os ganhos que os trabalhadores formais vêm
obtendo, fruto da intermediação com a classe burguesa (questão social).
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Tendo em atenção que os desafios actuais requerem do Executivo uma mudança de
paradigma de intervenção, assente na perspectiva de desenvolvimento integral do indivíduo,
numa visão holística através de medidas de política de prevenção, protecção, promoção de
acções em favor das pessoas que se encontrem em situação de pobreza e vulnerabilidade
acentuada.
Considerando que a Política Nacional de Acção Social está alinhada com a Agenda -
2030, sobre os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações
Unidas, a Agenda - 2063 da União Africana, os principais documentos programáticos do
Sistema Nacional do Planeamento do País, bem como com os demais instrumentos nacionais
relativos à garantia de direitos e condições dignas de vida para todos os cidadãos.
Interessa – nos compreender que mesmo com estes instrumentos e programas, existe
um número crescente da população que se dedicam a esta prática de trabalho informal, num
crescimento vertiginoso que periga a estabilidade económica, financeira e social.
O trabalho, às vezes, carregada de emoção, lembra dor, tortura, suor do rosto, fadiga. Noutras,
mais que aflição e fardo, designa a operação humana de transformação da matéria natural em
objecto de cultura. O homem em acção para sobreviver e realizar-se, criando instrumentos, e
com esses, todo um novo universo cujas vinculações com a natureza, embora inegáveis, se
tornam opacas. [Albornoz, 1998, p.8]
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3.1. Perspectiva Histórico-Ontológica do Trabalho
Um novo modo de conceber o trabalho desenvolveu-se na época moderna: Ele não é mais
considerado como imitação da natureza, mas sim como expressão da livre iniciativa humana.
Com o trabalho, o homem quer fugir das fatalidades, que, de tempos imemoriais, tinha
aprendido a considerar como invencíveis, na medida em que o homem afirma a sua
autonomia, o trabalho assume um significado subtilmente antropológico: serve para formar e
aperfeiçoar o homem [Strefling, 2006, pp.767-770].
Na história do homem, observa-se que o trabalho é necessário para produzir e manter a sua
própria vida, sendo necessário ajustar a natureza às suas necessidades. Isso significa que não
é possível ao homem viver sem trabalhar, já que o homem não tem sua existência garantida
pela natureza, sem agir sobre ela, transformando-a e adequando-a suas necessidades, sem ela
ele não conseguiria sobreviver [Correia & Souza, 2016, p.130].
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Os modos de produção evidenciam as relações estabelecidas, desde antiguidade até
os dias de hoje, traremos agora os 3 modos de produção registados, exceptuando o primitivo,
visto que não se encaixa no objectivo da nossa pesquisa:
4. No modo de produção escravocrata, era possível uma enorme produção de excedente e grande
acumulação de riqueza, pois o sistema é baseado na apropriação de um homem por outro, não
havia trabalho assalariado. Por volta do século XVIII a escravatura começou a ser considerada
pouco rentável, devido à nova conjuntura política que nascia junto dos conflitos entre as
potências colonizadoras e a revolução industrial que já dava sinais de eclosão, ainda nesse
período surgiu o movimento iluminista, trazendo consigo o movimento abolicionista, tais
movimentos acrescidos da conjuntura da época, como numa caldeira de contradições” a
abolição da escravatura culminou em 1888 [Xavier, 2014, p.9].
5. Outro modo de produção importante a ser abordado é a servidão feudal, neste sistema assim
como na escravidão há ausência total de liberdade, o servo não é propriedade do senhor
feudal, porém a terra em que produz sua subsistência é, portanto, o trabalhador estava preso
à terra, assim o senhor feudal assegurava a si mesmo a maior renda possível do cultivo,
deixando para o servo apenas o suficiente para sobrevivência. Nesse sistema o dono da terra
era absoluto, isso gerou muitas revoltas camponesas. A sociedade feudal tinha duas classes
básicas: senhores e servos [Idem].
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Na sequência, Iamamoto entende que o capitalismo de modo geral é a maneira que se
organiza sociedade a partir da produção de mercadorias. Entendendo aqui, mercadorias como
tudo aquilo que possui valor de uso e valor de troca. Entende-se valor de uso como a
materialidade da mercadoria que se realiza no consumo de objectos úteis para si ou para quem
adquire, e valor de troca é a venda do produto, para o possuidor da mercadoria, para ele a
única utilidade da mercadoria tê-la como meio de troca, pois o valor das mercadorias só se
expressa na relação de troca.
Olhando para a definição apresentada por Samba, destaca alguns elementos principais
que ultrapassam a dimensão fisiológica do trabalho, a sua conexão com os animais racionais
e irracionais é intrínseca, sendo que o homem realiza um trabalho teleológico, visando
sobretudo o status social que o mesmo lhe confere.
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Com o avanço tecnológico, o trabalho morto (trabalho realizado pelas máquinas
automatizadas) vai dando lugar ao trabalho vivo, deixando de parte a satisfação ou mesmo a
necessidade vital, a obrigação social e o dever moral que a acção humana subtrai do trabalho,
levando a que muitos sejam sobrantes, desempregados, elevando o nível de pobreza e expô-
los a qualquer tipo de trabalho, em qualquer tipo de condições.
Para o contexto angolano, devido ao número excessivo de pessoas que não podem ser
absorvidos pelo emprego formal, devido ao nível de escolaridade e o manuseio da máquina
informatizada aumenta o interesse pelo trabalho menos escolarizado, com o menor nível de
exigências técnicas possíveis, encontrando saídas em ocupações esporádicas, de curta
duração, “biscatos” (Trabalhos ocasionais realizados sem nenhum vínculo contratual, sem muita
exigência, com vista a obtenção de valores monetários abaixo dos padrões mínimos).
Posto isto, é oportuno perceber que existem diversos tipos de trabalho, entre os quais,
o trabalho informal, trabalho formal, trabalho por voluntariado, etc. Nesta pesquisa, focar-
nos-emos ao trabalho informal, suas manifestações e repercussões, desenvolvido pelos
trabalhadores prestadores de táxi, que encontram neste tipo de trabalho a sua dignidade,
vendendo a sua força de trabalho para a satisfação não só das necessidades mais prementes,
mas também do seu próprio ego. Assim sendo, passaremos a citar nas sessões seguintes.
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3.2. Trabalho Informal
Segundo Samba (2018, p. 77), existem várias formas para se referir às pessoas que
exercem esse tipo de trabalho: sector informal, sector não organizado, economia oculta,
economia subalterna trabalho informal, economia informal.
que define este sector como representando o conjunto das actividades económicas em que
não há separação nítida entre capital e trabalho. Neste grupo estariam classificados os
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trabalhadores por conta própria, os prestadores de serviços independentes, os vendedores
autónomos, os pequenos produtores e comerciantes e os ajudantes - familiares ou contratados
[Matsui, 2009, p.38].
E Myrian Matsui 2009, define a informalidade na perspectiva dos anos 90, lançada
pelos países industrializados, como sendo as actividades económicas que fogem da regulação
do Estado, seja esta tributária, trabalhista ou de outro tipo.
Independentes (trabalhadores por conta própria sem trabalhadores por conta de outrem) nas
suas próprias empresas do sector informal;
Empregadores (trabalhadores por conta própria com trabalhadores por conta de outrem) nas
suas próprias empresas do sector informal;
Trabalhadores familiares, independentemente do tipo de empresa;
Membros de cooperativas informais de produtores (não estabelecidas como entidades
jurídicas);
Trabalhadores por conta de outrem que têm empregos informais tal como é definido de
acordo com a relação de trabalho (na legislação ou na prática, empregos que não estão sujeitos
à legislação laboral nacional, a impostos sobre rendimentos, à protecção social ou sem
direitos a determinados benefícios relacionados com o emprego – férias anuais remuneradas,
licença remunerada por doença, etc.).
Trabalhadores independentes, que se ocupam da produção de bens exclusivamente para auto-
consumo do seu domicílio.
Para o contexto angolano, o trabalho informal tem uma ligação directa com a falta de
legalização das actividades económicas e produtivas, uma certa desordem no que toca aos
locais para a prática da actividade económica ou produtiva, gerando transgressões
administrativas e muitas vezes o confronto com a lei vigente no país e o controlo das mesmas
actividades por parte dos órgãos competentes, propiciando deste modo:
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Elaboração precária de políticas sociais que atendem a necessidade de
trabalho, visto que muitos não são controlados, nem existe uma estatística real que permita
tal planificação;
Desestruturação no trabalho por causa do excesso de informalidade, a que
muitos são submetidos por causa do modo de produção capitalista, que precariza o trabalho
informal, buscando maior benefício do capital em detrimento do trabalho;
Perda excessiva de receitas em impostos que propiciam a implementação de
políticas sociais e de estruturas sociais (escolas, hospitais, saneamento básico), que ajudariam
no melhoramento do bem-estar social.
A Organização das Nações Unidas (ONU, 1996) define o sector da economia informal como
um vasto leque de comportamentos económicos, socialmente admissíveis, realizados
fundamentalmente com finalidades de sobrevivência e que escapam quase totalmente ou, pelo
menos, parcialmente ao controlo dos órgãos do poder público local/regional/nacional em
matéria fiscal, laboral, comercial, sanitária ou de registo estatístico [Alexandre Ernesto-
www.osisa.org: p.6].
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da lei; ou então não são abrangidos na prática, o que significa que a legislação não lhes é
aplicada, embora operem no âmbito da lei; ou, ainda, a legislação não é respeitada por ser
inadequada, gravosa ou por impor encargos excessivos” [OIT, 90ª Conferência Internacional
do Trabalho, 2006, pág. 7].
Esse termo, portanto, não constitui uma categoria teórica, já que não possui um significado
ontologicamente sustentado […] Por isso, o termo protecção social, para ter um mínimo de
inteligibilidade e capacidade comunicativa, deve apresentar-se quase sempre adjectivado:
capitalista, socialista, residual, social-democrata, pública, privada, focalizada, universal,
parcial, total, entre outras qualificações. Para o contexto angolano, adjectiva-se: de base,
obrigatória e complementar (grifo nosso) [Pereira, 2016, pp.338-339]
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3.3.1. Caracterização da Economia Informal em Angola
São várias os contextos que original tal situação: as dificuldades em obter registos e
estatísticas em alguns tipos de actividades, os critérios de pertença e de classificação dos
operadores informais são muito diversos e não conseguem capturar todas as nuances que se
manifestam, os métodos de cálculo são diferenciados, a comparação internacional perde
eficácia, uma vez que são diferentes os critérios de informalidade adoptados por diferentes
países.
Apesar disso, têm existido alguns esforços no sentido de ter uma ideia aproximada
sobre a sua extensão. Um estudo publicado pela OIT (Charmes 2000) referia que 40% do
emprego urbano na América Latina e Caraíbas era emprego informal, relação que subia para
61% em África e que se situava entre os 40% e os 60% na Ásia. Um outro estudo, realizado
sob a égide do Banco Mundial, apresentou uma estimativa média da dimensão da economia
não oficial em 162 países de diferentes regiões, no período entre 1999 e 2007, a qual permite
sustentar a evidência de que o fenómeno é cada vez mais transversal, quer em relação às áreas
geográficas quer em relação aos diferentes estádios de desenvolvimento.
Schneider (2005, citado pela conferência das nações unidas sobre comércio e
desenvolvimento das nações 2013, p.9) estima que a participação da informalidade no PIB
oficial do país é de aproximadamente 45,2%. A economia informal compreende duas
vertentes distintas, embora interconectadas: Produção rural de subsistência e actividades
rurais informais não agrícolas; e mercado paralelo predominantemente urbano.
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O sector informal urbano surgiu como consequência do ritmo acelerado da urbanização,
estimulada sobretudo pelo deslocamento de populações rurais que fugiam dos conflitos em
direcção às principais cidades. As ondas migratórias internas exacerbaram ainda mais a
escassez de empregos formais nas áreas urbanas [PNUD 2002, citado pela conferência das
nações unidas sobre comércio e desenvolvimento das nações 2013, p.9].
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3.3.2. Actividades com maior concentração informal em Angola
Segundo o PDN (2018, p. 162), estima-se que o peso da actividade informal seja
superior a 40% do total da economia nacional, o que tem implicações, não só no controlo e
monitorização da economia, como também na receita fiscal. Adicionalmente, os
trabalhadores em regime informal não estão cobertos pela legislação laboral nacional, não
usufruem de segurança social e estão sujeitos a instabilidade salarial.
Ainda na visão de Lopes (2016, p.4), existem três segmentos informais que
predominam em Luanda:
2) Kinguilas e Doleiros
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As expressões Kinguilas (Em língua kimbundu, kinguila significa “quem está à
espera...”, designação que entrou no léxico quotidiano luandense a partir do último terço dos
anos 80 do século XX, quando começaram a proliferar pelas esquinas da cidade, nas
ombreiras das entradas dos prédios ou nas imediações dos mercados, grupos de mulheres
envolvidas na troca da moeda nacional por dólares e vice--versa) e Doleiros identificam de
forma genérica os operadores económicos engajados em Luanda no mercado paralelo de
moeda estrangeira, no comércio ilegal de divisas. Comércio que é ilegal porque a legislação
angolana tem restringido o exercício da actividade, numa primeira fase exclusivamente ao
Banco Central, e em fases posteriores e na actualidade, também aos Bancos Comerciais e às
Casas de Câmbio.
3) Candongueiros
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Os hiasses (expressão angolana que designa os Toyotas Hiace, marca predominante
nas viaturas de transporte semi-oficial, usualmente utilizada para designar a generalidade
desses veículos) tornaram-se um elemento omnipresente na paisagem automóvel urbana,
facilmente identificáveis pela ostentação maioritária das cores azul e branca. São os
candongueiros, os mototaxistas e os “gira-bairros” quem oferece aos habitantes dos centros
urbanos o essencial da oferta em termos de transporte, quer de pessoas quer de mercadorias,
entre os locais de residência e os locais de trabalho e de abastecimento (mercados).
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o exercício de uma actividade
geradora de emprego e renda;
O Plano de Acção tem um grande enfoque na juventude, por ser a franja mais afectada
pelo desemprego e no empreendedorismo, por ser a forma que o Governo de Angola gizou
para dar resposta ao desemprego acentuado na juventude.
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A nossa crítica ao Plano de Acção, vai no sentido de promover o auto-emprego,
situação esta que tem uma relação directa com o nível de informalidade no nosso mercado
de trabalho, ou seja, quanto maior for o nível de empreendedorismo, iniciativas de promoção
do auto-emprego, notamos que, maior é o nível de informalidade na economia do país.
É importante definir alguns conceitos, muitas vezes usa – se a palavra Emprego como
sinónimo de Trabalho, há uma relação intrínseca, mas são palavras diferentes, muito embora
o emprego desenvolve – se por meio do trabalho, mas nem toda situação de trabalho podemos
afirmar como emprego.
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4. PERGUNTA DE PARTIDA
Que políticas ou estratégias o Estado angolano adopta para garantir a protecção social dos
trabalhadores informais em Angola?
5. OBJECTIVO GERAL
Estudar as políticas ou estratégias de protecção social para a mitigação do trabalho inforal
em Angola.
6. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS;
Para dar corpo ao nosso estudo, usaremos o paradigma qualitativo, para nos ajudar a
descrever as várias realidades do trabalho/trabalhador informal, compreender e buscar os
significados para questões visíveis e invisíveis deste tipo de ocupação. Assim, a revisão
bibliográfica e documental, as entrevistas e o grupo focal farão parte da nossa estratégia
metodológica de trabalho.
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pesquisa, que será realizada no mercado do Kicolo, nos dias úteis da semana, nos locais de
comercialização do nosso grupo alvo, sem, no entanto, interferir com a actividade laboral por
eles realizados, ou seja, faremos uma observação não participante.
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7. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
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27
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28
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São Paulo, Cortez.
29
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Judas Tadeu e Mestrando em Economia pela PUC-SP. www5.pucsp.br, acessado aos 28 de
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