NR 14

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NR 14 - FORNOS

Os fornos industriais são produzidos em diferentes modelos para


atender às necessidades das indústrias, seja para produção de
alimentos ou aquecimento de materiais.

No setor de alimentos os fornos industriais para panificação são


equipamentos comuns em panificadoras e outros estabelecimentos
desse mesmo segmento. Contudo, os fornos industriais também são
usados para ativar adesivos, gel e materiais que se fundem, além de
serem aplicados em pré-aquecimento, sinterização, fusão de
materiais, tratamento térmico e outros procedimentos. Esses
processos requerem transferência de calor e massa, que pode ser
feito por variados tipos de fornos industriais, como os fornos
elétricos, fornos de condução, convecção ou radiação térmica
infravermelha. Muitas vezes, os fornos comerciais são projetados
com uma combinação destes dois tipos de transferências de calor e,
normalmente, nenhuma tecnologia de aquecimento único é perfeita
para cada processo.
Os fabricantes de fornos para indústria oferecem diferentes tipos
de fornos industriais: fornos a gás, a óleo, fornos a plasma, a vácuo,
fornos a alto vácuo, a arco elétrico, fornos calcinadores,
basculantes, com atmosfera controlada e muitos outros modelos
que atualmente estão disponíveis em lojas especializadas.
Enquanto muitos modelos de fornos industriais são utilizados na
fabricação e configurações de processamento de alimentos, alguns
fornos são projetados especificamente para trabalhos em
laboratórios e hospitais. Esses equipamentos são desenvolvidos e
projetados para a confecção de uma grande variedade de
aplicativos e suprimentos industriais, incluindo papel revestido,
tecidos, carpetes, materiais de construção, tubos, produtos
eletrônicos, pilhas, bobinas de aço e peças automotivas.
Nas indústrias petroquímica, de transformação, papel e celulose,
farmacêutica, de processamento de papel e embalagens, entre
outras, o forno do tipo infravermelho é muito utilizado e processos
de pré-aquecimento, secagem, aquecimento térmico pós-colagem,
fixação por aquecimento, secagem e pintura de acabamento. Já os
fornos de condução são úteis para o tratamento térmico e para os
diferentes tipos de tratamento, como alívio de tensão, aquecimento
de plástico e muitos outros. Para otimizar os processos de secagem
e cura, as fontes de energia e temperaturas do forno interno são
precisamente monitorados.

Na condução, o calor é aplicado diretamente na superfície sólida de


um objeto, ativando os elétrons e fazendo com que ocorram
colisões moleculares, o que causa um aquecimento no objeto.
Existe a possibilidade de haver um aquecimento não-uniforme e
também o chamamos de estresse mecânico durante o processo, já
que o aquecimento condutor viaja apenas através sólidos e pode
resultar em aquecimento desigual.
14.1 Os fornos, para qualquer utilização, devem ser construídos
solidamente, revestidos com material refratário, de forma que o
calor radiante não ultrapasse os limites de tolerância estabelecidos
pela Norma Regulamentadora – NR 15.

14.2 Os fornos devem ser instalados em locais adequados,


oferecendo o máximo de segurança e conforto aos trabalhadores.

14.2.1 Os fornos devem ser instalados de forma a evitar acúmulo


de gases nocivos e altas temperaturas em áreas vizinhas.

14.2.2 As escadas e plataformas dos fornos devem ser feitas de


modo a garantir aos trabalhadores a execução segura de suas
tarefas.
14.3 Os fornos que utilizarem combustíveis gasosos ou líquidos
devem ter sistemas de proteção para:
a) não ocorrer explosão por falha da chama de aquecimento ou no
acionamento do queimador;
b) evitar retrocesso da chama.

14.3.1 Os fornos devem ser dotados de chaminé, suficientemente


dimensionada para a livre saída dos gases queimados, de acordo
com normas técnicas oficiais sobre poluição do ar.

Explosão de um Alto Forno

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