A Competencia Familiar - Guy Ausloos
A Competencia Familiar - Guy Ausloos
A Competencia Familiar - Guy Ausloos
Ausloos afirma ainda que, as famílias só se podem colocar em problemas que sejam
capazes de resolver, não concordando assim que existam famílias desequilibradas, mas
sim famílias que sejam mais ponderadas no processo de mudança; consequentemente é
de salientar que as famílias podem resolver os problemas que se poem e não os
problemas que se são impostos por fatores externos, como o desemprego, acidentes,
incêndios, uma falência.
Resumindo, este capítulo, pode-se concluir, segundo o autor que,
a família é que possui a informação que fará a diferença,
o terapeuta é essencial para ativar o processo de circulação de informação e o paciente é
competente para o seu problema e pode ser ativo para o resolver.
Introdução
O livro, do Guy Ausloos, denominado por “A competência das famílias”, o papel e as
competências das famílias na resolução dos conflitos e a capacidade de mudar são os
focos principais do mesmo, dividido em três partes, o Tempo, o Caos e o Processo, no
qual se considera muito importantes na intervenção sistémica, nomeadamente na
vertente da terapia familiar.
Ausloos é um psiquiatra/terapeuta familiar belga com uma grande experiencia
profissional, o autor acredita na família e nas suas capacidades de mudança e de
evolução, dando então o nome ao livro de “A competência das famílias” para transmitir
essa mesma ideia, de que as famílias é capazes de tudo, competentes para atravessar e
resolver os problemas que se criam, tornou-se terapeuta, através dos conhecimentos que
adquiriu na escola de Milão.
O Tempo
Nesta primeira parte livro, é refletida a
importância do terapeuta mostrar a sua disponibilidade para com a família
(tanto o terapeuta como a família precisam de ter tempo para observar, experimentar e
mudar). A família cria assim as suas hipóteses, tenta por em prática, avalia os
resultados, muda de atitude, tira as suas próprias conclusões e recomeça novamente,
iniciando assim um processo de mudança.
Existem diferentes
tipos de tempo,
o tempo presente, o tempo passado, o tempo esquecido, tempo eventual. Verifica-se que
muitas das problemáticas trazidas pelas famílias estão intrinsecamente ligadas á noção
do tempo, ao tempo que não volta atrás porque o passado é que foi bom, ao tempo
esquecido onde eventualmente repetimos vivências que hoje se repercutem na
atualidade, ao tempo eventual vivido através do compasso dos acontecimentos.
O Processo
Relativamente a este capítulo, o autor afirma que
o processo é totalmente inseparável do surgimento do sintoma
, fala dos processos fundamentais que a família tem de ultrapassar e com isso alterar a
sua visão para consigo mesma.
Na última parte, o autor ao fazer um resumo do que foi falado ao longo do livro
afirmando que é uma extrema importância
mudar a visão que as pessoas tem acerca das diversas famílias,
o que leva a deixar de existir assim a ideia das famílias disfuncionais passando a um
conceito de famílias competentes, ainda que não, signifique que a família saiba
solucionar todos os problemas, mas mostrando que ela é competente de qualquer das
maneiras.
Voltando a um assunto muito debatido no livro, a forma de que o terapeuta trabalha tem
de ser alterada da forma em que a circularidade de informação seja colocada em pratica
para que o seu trabalho seja mais completo visto que esta técnica o ajuda, bem como
ajuda as famílias a encontrar ou descobrir aquilo que sabe e resolver os problemas; o
terapeuta considera assim a família como o seu “colaborador”.