TCC Projeto
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ANANINDEUA - PA 2021
ANA PAULA SOUZA DOS SANTOS
CINTIA DOS SANTOS MOREIRA
ANANINDEUA - PA
2021
ANA PAULA SOUZA DOS SANTOS
CINTIA DOS SANTOS MOREIRA
BANCA EXAMINADORA:
DATA DA AVALIAÇÃO: / /
NOTA:
RESUMO
Ansiedade é um quadro clínico que acomete muitos indivíduos nos tempos atuais, geralmente essa
condição prejudica o cotidiano de quem é acometido, caracterizado por uma dificuldade de relação
interpessoal, baixa autoestima e vitimização, tudo isso vinculado a um tipo de temperamento e um estado
emocional de tristeza e infelicidade. Durante a pandemia a situação se agravou revelando um aumento de
90% nos casos de ansiedade segundo a UEFJ.
Mas como a atividade física pode influenciar positivamente no tratamento e combate a ansiedade? Esse
trabalho tem como objetivo avaliar o impacto dessa questão através de um levantamento quantitativo e
qualitativo por meio do modelo de questionário em pacientes voluntario que são acometidos pelo
transtorno.
Espera-se notar um impacto agudo positivo no tratamento da ansiedade e que o trabalho proposto abra os
olhos dos profissionais para os benefícios da atividade física para o tratamento agudo de casos de
ansiedade.
Anxiety is a clinical condition that affects many individuals nowadays, usually this condition affects the
daily life of those affected, they have difficulty in interpersonal relationships, low self-esteem and
victimization, all linked to a type of temperamento and a state of sadness and unhappiness. During the
pandemic, the situation worsened, revealing a 90% increase in cases of anxiety according to UEFJ.
But how can physical activity positively influence treatment and combat anxiety? This word aims to
assess the impacto f this issue through a quantitative and qualitative survey through the questionnaire
model in patientes that sufers with anxiety.
I tis expected to notice na acute positive impact in the treatment of anxiety and that the proposed work
will open the eyes professionals to the benefits of physical activity for de acute treatment of cases of
anxiety.
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................... Pág 8
Pág 9
1.1 Problema da pesquisa.......................................................................................................
pág
1.2 Hipóteses.........................................................................................................................
pág
1.3 Objetivos (Geral e Específico) .......................................................................................
pág
1.4 Justificativa....................................................................................................................
2. REFERECIALTEÓRICO....................................................................................... Pág 10
3. METODOLOGIA........................................................................................................... pág 12
3.1 Tipo de estudo..................................................................................................... pág 12
3.2 Local do estudo................................................................................................... pág 13
3.3 Sujeito da pesquisa....................................................................................... pág 13
3.4 Critérios de inclusão e exclusão........................................................................... pág 13
3.5 Coleta de dados................................................................................................... pág 13
3.6 Análise de dados.............................................................................................. pág 13
3.7 Etapas da coleta..................................................................................................... pág 14
3.8 Riscos e benefícios............................................................................................. pág 14
3.9 Aspectos éticos.............................................................................................. pág 14
4. RECURSOS........................................................................................................ ...... pág 15
5.CRONOGRAMA.............................................................................................................. pág 15
A prática de exercício físico é indiscutível um dos fatores que proporcionam uma melhor
qualidade de vida em todas as faixas etárias, sendo criança, adulto ou idoso, combate e previne
fatores relacionados a obesidade, doenças cardiológicas, transtornos de ordem psicológica, como a
ansiedade, depressão e até estados negativos de humor. (Souza, et al.,2017). No que diz respeito aos
efeitos cognitivos e comportamentais, a prática de exercícios físicos assistidos e adaptados, em
pessoas com transtornos psicológicos, é significativamente benéfico. A atividade física seja no
indivíduo ou na comunidade, reduz fatores de riscos individuais e aumenta a participação do sujeito
na sociedade, além disso, é acessível, pouco dispendiosa e sem potencial negativo. (Abreu, 2017).
Toti, et al. (2018), aponta a importância da atividade física no lazer para diminuir os quadros de
ansiedade, sendo uma recomendação para complementar o tratamento padrão com profissionais da
área. Ainda ressalta que há um número crescente de pessoas sedentárias trazendo possíveis riscos de
patologias, como a ansiedade.
Desta forma, novos achados a respeito da importância da atividade física para reduzir os
fatores de risco da ansiedade devem ser elucidados, principalmente pelo atual cenário imposto pela
pandemia da COVID-19
1.1 Problema da Pesquisa
Como a atividade física pode influenciar no tratamento da ansiedade em meio a pandemia?
1.2 Hipótese
1.3 Objetivos
1.3.1. Observar os fundamentos da psicologia e da educação física voltada para o
tratamento da ansiedade;
1.3.3. Elaborar um questionário que permita avaliar os parâmetros de ansiedade antes das
3 semanas de atividade;
1.3.5. Elaborar um questionário que permita avaliar os impactos agudos após 3 semanas de
atividade;
1.4 Justificativa
Cada vez mais se observa o aumento de casos envolvendo ansiedade, como muito já foi
visto e tratado como o mal do século 21. Quando envolvemos pesquisar relacionadas a essa área,
espera-se que o resultado seja a ser útil em potencial de sobrevivência, para que em questão de
casos onde há riscos de vida, as medidas mais rápidas possam ser tomadas para reverter ou
amenizar um quadro clinico de ansiedade.
Levando em consideração que a hipótese será confirmada, poderemos notar o impacto que
a atividade física vai fazer na vida de muitas pessoas que sofrem com ansiedade durante a
pandemia. Esses dados e afirmações conseguirão abrir os olhos de profissionais tanto da área da
educação física quanto da área da psicologia para a importância do exercício físico como aliado no
tratamento rápido da ansiedade podendo assim salvar inúmeras vidas.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
A American Psiquiatric Association (APA) (2014), caracterizou o transtorno mental como
uma síndrome de perturbação clinica significativa na cognição, na regulação emocional ou no
comportamento de um individuo que reflete numa disfunção dos processos psicológicos ou de
desenvolvimento mental. Isso, segundo APA, reflete na relação das pessoas, tornando-as
conturbadas, refletindo em isolamento social, insegurança, e vários comportamentos que afetam
sua qualidade de vida e saúde mental.
A ansiedade, segundo SILVA, 2010, está presente na vida de uma pessoa ao longo da vida
e de toda a sua existência, e pode ser vista como algo normal devido a mudanças ocasionadas pelo
decorrer dos acontecimentos, porém ela é vista como caráter patológico quando se apresenta em
uma intensidade ou duração elevada.
A APA (2014) sugere que a ansiedade é uma antecipação e uma ameaça futura. Vale
ressaltar que a base do comportamento de ansiedade tem sua origem na família, na sociedade e em
especial nas primeiras relações (LAZARIN, 2014). Também é valioso comentar que a manifestação
fisiológica se da por meio do SN, assim os distúrbios de ansiedade poderiam ser causados por uma
redução no numero de recptores. Atualmente o tratamento tem sido feito com medicamentos e/ou
psicoterapia comportamental.
Pode-se observar alguns tipos de ansiedade e suas evoluções, como a ansiedade patológica;
síndrome do pânico; transtorno obsessivo compulsivo; fobia social; agorafobia.
O patológico, segundo Wagner, costuma ser uma doença cronica, com curtos períodos de remissão
e importante causa de sofrimento durante vários anos. A pessoa pode sentir tremores, inquietação, dor
de cabeça, falta de ar, suor em excesso, palpitações, problemas gastrointestinais, irritabilidade e
facilidade em alterar-se. Esses sintomas podem ocorrer na maioria dos dias por pelo menos seis
meses. É muito difícil controlar a preocupação, o que pode gerar um esgotamento na saúde física e
mental do indivíduo.
Quando se fala do transtorno do pânico, Wagner o caracteriza pela ocorrência espontânea de
ataques de pânico. Os ataques de pânico duram quase sempre menos de uma hora com intensa
ansiedade ou medo, junto com sintomas como palpitações, respiração ofegante e até mesmo medo
de morrer. Pode haver dificuldade de concentração, confusão, aceleração do coração, palpitações,
falta de ar, dificuldade para falar e um enorme medo de morrer. O ataque dura de 20 a 30 minutos,
raramente mais de uma hora.
Ao abordar sobre o TOC (transtorno obsessivo compulsivo) Wagner caracterizo o
individuo com a apresentação de obsessões e compulsões, ou seja, sofre de ideias e/ou
comportamentos que podem parecer absurdos ou ridículos para a própria pessoa e para os outros e
mesmo assim são incontroláveis, repetitivas e persistentes. A pessoa é dominada por 12
pensamentos desagradáveis de natureza sexual, religiosa, agressiva entre outros, que são difíceis de
afastar de sua mente, parecem sem sentido e são aliviados temporariamente por determinados
comportamentos.
Já a fobia social também conhecido como transtorno de ansiedade social, é uma doença de
curso crônico, potencialmente incapacitante e com altos índices de comorbidades. Apresenta-se
como um medo excessivo de humilhação ou embaraço em vários contextos sociais, como falar,
comer, escrever ou praticar atividades físicas e esportivas em público. Muitas vezes, o que motiva o
paciente a procurar tratamento é a dificuldade nos relacionamentos com os pares românticos. A
pessoa com fobia social sente medo acentuado e persistente de uma ou mais situações sociais ou de
desempenho quando é exposta a avaliação de outras pessoas. Pode haver temor por acabar agindo
de forma humilhante e embaraçosa para si próprio.
Quando tratamos da agrofobia é um sentimento que se manifesta em reação a um estímulo
físico ou mental. Inicialmente agorafobia significava medo de lugares abertos, entretanto, o Manual
de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV-TR) classifica-a como transtorno de
ansiedade e define-a como comportamentos de esquiva ou ansiedade a locais ou situações das quais
poderia ser difícil ou embaraçoso escapar ou nas quais o auxilio poderia não estar disponível, no
caso de um ataque de pânico ou sintomas do tipo pânico, estabelecendo ainda uma distinção entre
agorafobia com e sem ataques de pânico.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), antes da pandemia, o Brasil já era o país
mais ansioso do mundo, impactando cerca de 12 milhões de pessoas.
Durante a pandemia, a situação se agravou: estudo realizado pela Universidade do Estado do Rio
de Janeiro (UEFJ) revelou um aumento de pessoas com crises de ansiedade. Esses dados mostram
que praticamente dobrou o numero de pessoas com ansiedade e estresse agudo entre março e abril
de 2020.
Todo o cenário representa uma carga emocional muito forte, principalmente para as
pessoas que já são mais fragilizadas. Sem os devidos cuidados, pode ocorrer uma recaída ou a
intensificação de um problema já existente.
3. METODOLOGIA
Para execução deste estudo será realizado um levantamento quantitativo por meio do
modelo de questionário, abordando os impactos que a atividade física pode causar em pessoas com
ansiedade em meio a pandemia.
3.2 Instrumentos
Neste estudo será utilizado uma adaptação da escala de ansiedade, depressão e stresse
(EADS-21) essa escala foi desenvolvida por Lovibond e Lovibond (1995, cit. por Pais-Ribeiro,
Honrado, & Leal, 2004) e foi aferida na população portuguesa sendo composta por um questionário
de autoavaliação, num total de 21 itens.
Como no presente estudo será tratado apenas a ansiedade, traremos uma adaptação da
escala onde inclui-se 7 itens, cada um correspondido a uma frase afirmativa (ex. Tive dificuldade
em me acalmar.) que remete para sintomas emocionais negativos, em que o sujeito identifica seu
estado emocional em um período recentemente passado e opta pelas seguintes respostas “ Não se
aplicou nada em mim”; Aplicou-se a mim algumas vezes”; “aplicou-se a mim varias vezes”;
“Aplicou-se a mim na maior parte do tempo”
Cada resposta é pontuada e somada com todas as respostas no final, obtendo assim um
nível de pontuação total para o estado emocional da pessoa. A partir dai é possível fazer uma
comparação do antes da atividade e do depois para comparar as pontuações e consequentemente o
estado emocional.
3.3 Procedimentos
Para realização desse trabalho será selecionado o público alvo que responderá dois
questionários (EADS-21-Adaptado) O primeiro tem como objetivo a analise do estado atual dos
participantes, físico e mental, para a elaboração especifica dos treinos e para que quando aplicado o
segundo questionário possa se obter os resultados comparativos entre as 3 semanas de treino.
Serão 3 treinos variados na semana com duração máxima de 30 min, feitos em casa
respeitando a individualidade de cada participante. Treinos curtos e moderadamente intenso
visando adesão e praticidade. Ao final das 3 semanas será aplicado o questionário para avaliar os
efeitos agudos dessas 3 semanas de treino.
4. RECURSOS
5. CRONOGRAMA:
6. RESULTADOS ESPERADOS
Com a conclusão do estudo se espera obter dados que corroborem para a afirmação que a
atividade física pode ser usada para o tratamento da ansiedade e depressão de forma aguda. Com o
estudo poderemos confirmar ou não os impactos agudos da atividade física e levar a informação
como auxiliadora no tratamento das doenças que mais tem crescido na atualidade.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FERNANDES, Luan Flávia Barufi. Prevenção universal de ansiedade na infância e adolescência:
uma revisão sistemática. Revista psicologia teoria e prática, v. 16, n. 3, p. 83-99, 2014.
MOLL, Marciana Fernandes; ELIAS, Bruno Adriano Borges; GOMES, Bárbara Ferreira.
Depressão
Infantil na ótica dos professores do ensino fundamental. UFPEL, v. 4, n. 2, 2014.
SILVA, André Luiz Picollida. O tratamento da ansiedade por intermédio da acupuntura: um estudo
de Caso. Psicologia: ciência e profissão, v. 30, n. 1, p. 200-211, 2011.
TENG, Chei Tung; HUMES, E. de C.; DEMETRIO, Frederico Navas. Depressão e comorbidades
clínicas. Revista de psiquiatria clínica, v. 32, n. 3, p. 149-159, 2005.