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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA

BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

ANA PAULA SOUZA DOS SANTOS


CINTIA DOS SANTOS MOREIRA

INVESTIGACÕES DO IMPACTO DA PRÁTICA DE EXERCÍCIOS


FÍSICOS NO TRATAMENTO DA ANSIEDADE EM MEIO A PANDEMIA
DE COVID-19

ANANINDEUA - PA 2021
ANA PAULA SOUZA DOS SANTOS
CINTIA DOS SANTOS MOREIRA

INVESTIGACÕES DO IMPACTO DA PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS NO


TRATAMENTO DA ANSIEDADE EM MEIO A PANDEMIA DE COVID-19

Projeto de trabalho de Conclusão de Curso apresentado


à Universidade da Amazônia-Ananindeua, como
requisito parcial para obtenção do grau de bacharel em
Educação Física.

Profº. Dr. Dannilo Roberto Ferreira da Silva

ANANINDEUA - PA
2021
ANA PAULA SOUZA DOS SANTOS
CINTIA DOS SANTOS MOREIRA

INVESTIGACÕES DO IMPACTO DA PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS NO


TRATAMENTO DA ANSIEDADE EM MEIO A PANDEMIA DE COVID-19

Projeto de trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade da Amazônia -


Ananindeua, como requisito parcial para obtenção do grau de bacharel em Educação Física

BANCA EXAMINADORA:

Profº. Dr. Nome do orientador


(UNANA/Ananindeua – Orientador)

Inserir o nome completo do membro 1


(Instituição)

Inserir o nome completo do membro 1


(Instituição)

DATA DA AVALIAÇÃO: / /
NOTA:
RESUMO

Ansiedade é um quadro clínico que acomete muitos indivíduos nos tempos atuais, geralmente essa
condição prejudica o cotidiano de quem é acometido, caracterizado por uma dificuldade de relação
interpessoal, baixa autoestima e vitimização, tudo isso vinculado a um tipo de temperamento e um estado
emocional de tristeza e infelicidade. Durante a pandemia a situação se agravou revelando um aumento de
90% nos casos de ansiedade segundo a UEFJ.
Mas como a atividade física pode influenciar positivamente no tratamento e combate a ansiedade? Esse
trabalho tem como objetivo avaliar o impacto dessa questão através de um levantamento quantitativo e
qualitativo por meio do modelo de questionário em pacientes voluntario que são acometidos pelo
transtorno.
Espera-se notar um impacto agudo positivo no tratamento da ansiedade e que o trabalho proposto abra os
olhos dos profissionais para os benefícios da atividade física para o tratamento agudo de casos de
ansiedade.

Palavras-chave: Ansiedade; Atividade física.


ABSTRACT

Anxiety is a clinical condition that affects many individuals nowadays, usually this condition affects the
daily life of those affected, they have difficulty in interpersonal relationships, low self-esteem and
victimization, all linked to a type of temperamento and a state of sadness and unhappiness. During the
pandemic, the situation worsened, revealing a 90% increase in cases of anxiety according to UEFJ.
But how can physical activity positively influence treatment and combat anxiety? This word aims to
assess the impacto f this issue through a quantitative and qualitative survey through the questionnaire
model in patientes that sufers with anxiety.
I tis expected to notice na acute positive impact in the treatment of anxiety and that the proposed work
will open the eyes professionals to the benefits of physical activity for de acute treatment of cases of
anxiety.

Keywords: Anxiety; Physical Activity.


LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas


APA - American Psiquiatric Association
PMB – Prefeitura Municipal de Belém
OMS- Organização mundial de Saúde
TCLE - Termo de consentimento Livre e
Esclarecido
TOC – Transtorno obsessivo compulsivo
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO........................................................................................................... Pág 8
Pág 9
1.1 Problema da pesquisa.......................................................................................................
pág
1.2 Hipóteses.........................................................................................................................
pág
1.3 Objetivos (Geral e Específico) .......................................................................................
pág
1.4 Justificativa....................................................................................................................
2. REFERECIALTEÓRICO....................................................................................... Pág 10
3. METODOLOGIA........................................................................................................... pág 12
3.1 Tipo de estudo..................................................................................................... pág 12
3.2 Local do estudo................................................................................................... pág 13
3.3 Sujeito da pesquisa....................................................................................... pág 13
3.4 Critérios de inclusão e exclusão........................................................................... pág 13
3.5 Coleta de dados................................................................................................... pág 13
3.6 Análise de dados.............................................................................................. pág 13
3.7 Etapas da coleta..................................................................................................... pág 14
3.8 Riscos e benefícios............................................................................................. pág 14
3.9 Aspectos éticos.............................................................................................. pág 14
4. RECURSOS........................................................................................................ ...... pág 15

5.CRONOGRAMA.............................................................................................................. pág 15

6. RESULTADOS ESPERADOS....................................................................................... pág 16

7.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................... pág 17


1. INTRODUÇÃO

A ansiedade é um transtorno neural provocado pela antecipação e uma ameaça futura,


segundo SILVA 2012, é algo normal que ocorre ao longo da vida, porém ela é vista como caráter
patológico quando se apresenta em uma intensidade ou duração elevada.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2015, um pouco mais de duzentos


milhões de pessoas em todo o mundo apresentavam algum transtorno de ansiedade, isso equivale a
3,6%, quanto no Brasil essa percentagem chega a aproximadamente 9,3%, sendo mais comum em
mulheres. (Moura, 2018).

Segundo Costa, et al. (2019), essa condição prejudica o individuo em inúmeras


circunstancias do cotidiano, incluindo em comportamentos básicos diários, atividades antes
prazerosas/recreativas, profissional e no convívio familiar. Os diagnósticos prévios baseados em
análise clinicas de mudanças de comportamento/humor/sentimentos em razão de possíveis
alterações hormonais podem contribuir para o tratamento precoce, fazendo com que as gravidades
dos quadros no decorrer da doença sejam amenizadas.

A ansiedade pode ser classificada de duas maneiras: a cognitiva e a ansiedade somática. A


ansiedade cognitiva, se refere a parte mental da ansiedade tendo o componente de pensamento,
enquanto a ansiedade somática esta se referindo a parte da mesma e tem um componente que é o
grau de ativação máxima percebida.

Levando em consideração a pandemia de COVID-19 a mudança brusca de rotina que essa


causou na vida e no trabalho das pessoas trouxe impactos também para a saúde mental. É o que
mostra um estudo realizado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e publicado
pela revista The Lancet que descreveu sobre o aumento de até 90% no numero de pessoas que
relataram sintomas como crise de ansiedade e estresse agudo. Esse numero mais que dobrou entre
os meses de março e abril de 2020. Muitos estão associados as mudanças repentinas das atividades
que antes eram desenvolvidas por determinadas famílias. Inúmeros casos são relacionados com a
vida que antes era considerada ativa e hoje se tornou sedentária, na maioria dos casos
acompanhadas pela ausência de atividade física.

A prática de exercício físico é indiscutível um dos fatores que proporcionam uma melhor
qualidade de vida em todas as faixas etárias, sendo criança, adulto ou idoso, combate e previne
fatores relacionados a obesidade, doenças cardiológicas, transtornos de ordem psicológica, como a
ansiedade, depressão e até estados negativos de humor. (Souza, et al.,2017). No que diz respeito aos
efeitos cognitivos e comportamentais, a prática de exercícios físicos assistidos e adaptados, em
pessoas com transtornos psicológicos, é significativamente benéfico. A atividade física seja no
indivíduo ou na comunidade, reduz fatores de riscos individuais e aumenta a participação do sujeito
na sociedade, além disso, é acessível, pouco dispendiosa e sem potencial negativo. (Abreu, 2017).

Toti, et al. (2018), aponta a importância da atividade física no lazer para diminuir os quadros de
ansiedade, sendo uma recomendação para complementar o tratamento padrão com profissionais da
área. Ainda ressalta que há um número crescente de pessoas sedentárias trazendo possíveis riscos de
patologias, como a ansiedade.

Desta forma, novos achados a respeito da importância da atividade física para reduzir os
fatores de risco da ansiedade devem ser elucidados, principalmente pelo atual cenário imposto pela
pandemia da COVID-19
1.1 Problema da Pesquisa
Como a atividade física pode influenciar no tratamento da ansiedade em meio a pandemia?

1.2 Hipótese

A pratica de atividade física pode, positivamente, contribuir para o tratamento da ansiedade.

1.3 Objetivos
1.3.1. Observar os fundamentos da psicologia e da educação física voltada para o
tratamento da ansiedade;

1.3.2. Analisar os principais impactos correlacionados a ansiedade durante a pandemia;

1.3.3. Elaborar um questionário que permita avaliar os parâmetros de ansiedade antes das
3 semanas de atividade;

1.3.4. Investigar os parâmetros de ansiedade antes das 3 semanas de atividade;

1.3.5. Elaborar um questionário que permita avaliar os impactos agudos após 3 semanas de
atividade;

1.3.6. Investigar os parâmetros de ansiedade após as 3 semanas de atividade;

1.3.7. Analisar os dados obtidos;

1.3.8. Tecer considerações finais.

1.4 Justificativa
Cada vez mais se observa o aumento de casos envolvendo ansiedade, como muito já foi
visto e tratado como o mal do século 21. Quando envolvemos pesquisar relacionadas a essa área,
espera-se que o resultado seja a ser útil em potencial de sobrevivência, para que em questão de
casos onde há riscos de vida, as medidas mais rápidas possam ser tomadas para reverter ou
amenizar um quadro clinico de ansiedade.

Levando em consideração que a hipótese será confirmada, poderemos notar o impacto que
a atividade física vai fazer na vida de muitas pessoas que sofrem com ansiedade durante a
pandemia. Esses dados e afirmações conseguirão abrir os olhos de profissionais tanto da área da
educação física quanto da área da psicologia para a importância do exercício físico como aliado no
tratamento rápido da ansiedade podendo assim salvar inúmeras vidas.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
A American Psiquiatric Association (APA) (2014), caracterizou o transtorno mental como
uma síndrome de perturbação clinica significativa na cognição, na regulação emocional ou no
comportamento de um individuo que reflete numa disfunção dos processos psicológicos ou de
desenvolvimento mental. Isso, segundo APA, reflete na relação das pessoas, tornando-as
conturbadas, refletindo em isolamento social, insegurança, e vários comportamentos que afetam
sua qualidade de vida e saúde mental.

Já quando falamos do ponto de vista da psicologia, as emoções revelam de alguma forma


as necessidades humanas (PIRES 2014), por conta disso podemos acreditar que transtornos mentais
podem estar diretamente ligados ao estado emocional da pessoa, podendo acarretar inclusive
mudanças fisiológicas.

A ansiedade, segundo SILVA, 2010, está presente na vida de uma pessoa ao longo da vida
e de toda a sua existência, e pode ser vista como algo normal devido a mudanças ocasionadas pelo
decorrer dos acontecimentos, porém ela é vista como caráter patológico quando se apresenta em
uma intensidade ou duração elevada.

Já Fernandes, 2014, caracteriza o transtorno ansioso por uma dificuldade de relação


interpessoal, baixa autoestima e vitimização, sendo que esse estado psicológico e fisiológico
caracterizado por componentes que os somas, como: emocionais; cognitivos; e/ou
comportamentais.

A APA (2014) sugere que a ansiedade é uma antecipação e uma ameaça futura. Vale
ressaltar que a base do comportamento de ansiedade tem sua origem na família, na sociedade e em
especial nas primeiras relações (LAZARIN, 2014). Também é valioso comentar que a manifestação
fisiológica se da por meio do SN, assim os distúrbios de ansiedade poderiam ser causados por uma
redução no numero de recptores. Atualmente o tratamento tem sido feito com medicamentos e/ou
psicoterapia comportamental.

Pode-se observar alguns tipos de ansiedade e suas evoluções, como a ansiedade patológica;
síndrome do pânico; transtorno obsessivo compulsivo; fobia social; agorafobia.

O patológico, segundo Wagner, costuma ser uma doença cronica, com curtos períodos de remissão
e importante causa de sofrimento durante vários anos. A pessoa pode sentir tremores, inquietação, dor
de cabeça, falta de ar, suor em excesso, palpitações, problemas gastrointestinais, irritabilidade e
facilidade em alterar-se. Esses sintomas podem ocorrer na maioria dos dias por pelo menos seis
meses. É muito difícil controlar a preocupação, o que pode gerar um esgotamento na saúde física e
mental do indivíduo.
Quando se fala do transtorno do pânico, Wagner o caracteriza pela ocorrência espontânea de
ataques de pânico. Os ataques de pânico duram quase sempre menos de uma hora com intensa
ansiedade ou medo, junto com sintomas como palpitações, respiração ofegante e até mesmo medo
de morrer. Pode haver dificuldade de concentração, confusão, aceleração do coração, palpitações,
falta de ar, dificuldade para falar e um enorme medo de morrer. O ataque dura de 20 a 30 minutos,
raramente mais de uma hora.
Ao abordar sobre o TOC (transtorno obsessivo compulsivo) Wagner caracterizo o
individuo com a apresentação de obsessões e compulsões, ou seja, sofre de ideias e/ou
comportamentos que podem parecer absurdos ou ridículos para a própria pessoa e para os outros e
mesmo assim são incontroláveis, repetitivas e persistentes. A pessoa é dominada por 12
pensamentos desagradáveis de natureza sexual, religiosa, agressiva entre outros, que são difíceis de
afastar de sua mente, parecem sem sentido e são aliviados temporariamente por determinados
comportamentos.
Já a fobia social também conhecido como transtorno de ansiedade social, é uma doença de
curso crônico, potencialmente incapacitante e com altos índices de comorbidades. Apresenta-se
como um medo excessivo de humilhação ou embaraço em vários contextos sociais, como falar,
comer, escrever ou praticar atividades físicas e esportivas em público. Muitas vezes, o que motiva o
paciente a procurar tratamento é a dificuldade nos relacionamentos com os pares românticos. A
pessoa com fobia social sente medo acentuado e persistente de uma ou mais situações sociais ou de
desempenho quando é exposta a avaliação de outras pessoas. Pode haver temor por acabar agindo
de forma humilhante e embaraçosa para si próprio.
Quando tratamos da agrofobia é um sentimento que se manifesta em reação a um estímulo
físico ou mental. Inicialmente agorafobia significava medo de lugares abertos, entretanto, o Manual
de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV-TR) classifica-a como transtorno de
ansiedade e define-a como comportamentos de esquiva ou ansiedade a locais ou situações das quais
poderia ser difícil ou embaraçoso escapar ou nas quais o auxilio poderia não estar disponível, no
caso de um ataque de pânico ou sintomas do tipo pânico, estabelecendo ainda uma distinção entre
agorafobia com e sem ataques de pânico.

De acordo com as diretrizes da Associação Médica Brasileira, as formas de tratamento de


qualquer forma de ansiedade são a medicação e a terapia comportamental. Vale ressaltar que há
evidencias de que as medicações exercem diversos efeitos colaterais, como por exemplo, o
aumento do risco cardiovascular, alterações na pressão arterial e na frequência cardíaca (TENG et
al., 2005).
Paralelamente as terapias já existentes, existe uma linha na psicologia que trabalha junto
com a educação física que defende outra forma de tratamento, a pratica de exercícios físicos, que,
em vários casos, tem efeitos similares ao uso de remédios e terapias. Algumas hipóteses tentam
justificar a melhora da função cognitiva com o auxilio da atividade física. Podendo destacar: o
aumento no transporte de oxigênio para o cérebro, a síntese e a degradação de neurotransmissores,
liberação de serotonina e diminuição da viscosidade sanguínea (MELLO et al., 2005).
Também vale destacar que ocorre a diminuição da ansiedade, melhora na autoestima e
cognição, além de reduzir o stress. Além disso, a pratica de exercícios físicos traz importantes
benefícios em relação ao sono.
Segundo Coelho e Virtuoso Júnior, (2014), os benefícios no desempenho cognitivo e na
diminuição dos sintomas podem ser desenvolvidos nos três níveis de intervenção sendo: (a)
proteger a saúde e evitar o aparecimento de doenças; (b) identificar precocemente a patologia
quando ainda é assintomática e tratá-la e; (c) evitar a progressão da doença já instalada.
Um estudo transversal ao analisar a frequência de ansiedade entre praticantes e não
praticantes de exercício em indivíduos de ambos os sexos com idades variáveis entre 18 e 45 anos,
constatou uma maior prevalência de sedentarismo, diagnóstico de ansiedade no público feminino
(KHANZADA et al.,2015).
A pandemia da COVID-19 impactou a sociedade e todos os indivíduos em diversas esferas.
Primeiramente, houve um grande impacto no âmbito financeiro, uma vez que empreendimentos,
comércios e outros tipos de negócios tiveram que ser interrompidos, o que resultou na perda de
empregos e falência de empresas.
O desemprego ou a diminuição da renda são fatores ligados ao surgimento de sintomas
ansiosos, devido a incerteza e o medo de não conseguir arcar com as responsabilidades mensais e
necessidade dos familiares. Além disso, foi necessário promover o isolamento social para diminuir
a propagação do vírus e o número de casos.
Em meio a crise, cada indivíduo reage e sente a situação de forma diferenciada. Qualquer
pessoa está mais vulnerável a reações psicológicas durante a pandemia, o que não deve de forma
alguma ser escondido ou interpretado com vergonha. Os impactos no comportamento podem ser
sintomas físicos, como tremores, agitação, dores de cabeça, cansaço e palpitação. Também é
comum vivenciar momentos de tristeza, solidão, incapacidade, medo, frustração e ter episódios de
choro fácil, alterações no sono e se sentir desorientado.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), antes da pandemia, o Brasil já era o país
mais ansioso do mundo, impactando cerca de 12 milhões de pessoas.
Durante a pandemia, a situação se agravou: estudo realizado pela Universidade do Estado do Rio
de Janeiro (UEFJ) revelou um aumento de pessoas com crises de ansiedade. Esses dados mostram
que praticamente dobrou o numero de pessoas com ansiedade e estresse agudo entre março e abril
de 2020.
Todo o cenário representa uma carga emocional muito forte, principalmente para as
pessoas que já são mais fragilizadas. Sem os devidos cuidados, pode ocorrer uma recaída ou a
intensificação de um problema já existente.
3. METODOLOGIA
Para execução deste estudo será realizado um levantamento quantitativo por meio do
modelo de questionário, abordando os impactos que a atividade física pode causar em pessoas com
ansiedade em meio a pandemia.

3.1 Tipo de estudo


Para atingir os objetivos propostos, fez-se necessário indicar o tipo de estudo da pesquisa.
No que se refere à sua abordagem, trata-se de um estudo quantitativo, pois os dados foram obtidos
por meio de um número de entrevistados sendo, em seguida, analisados estatisticamente. Por outro
lado, esta pesquisa também fez uso da abordagem qualitativa, pois tratou os dados de forma a
evidenciar nas descrições uma melhor visão e compreensão do contexto do problema, explicando
os resultados obtidos na pesquisa quantitativa. 

Além disso, para melhor alcance do resultado, será montado um questionário contendo


apenas 10 questões, com o objetivo de ser o mais sucinto possível para não ocupar muito tempo do
entrevistado e mesmo assim garantir as respostas mais eficazes e eficientes dos mesmos.

3.2 Instrumentos
Neste estudo será utilizado uma adaptação da escala de ansiedade, depressão e stresse
(EADS-21) essa escala foi desenvolvida por Lovibond e Lovibond (1995, cit. por Pais-Ribeiro,
Honrado, & Leal, 2004) e foi aferida na população portuguesa sendo composta por um questionário
de autoavaliação, num total de 21 itens.

Como no presente estudo será tratado apenas a ansiedade, traremos uma adaptação da
escala onde inclui-se 7 itens, cada um correspondido a uma frase afirmativa (ex. Tive dificuldade
em me acalmar.) que remete para sintomas emocionais negativos, em que o sujeito identifica seu
estado emocional em um período recentemente passado e opta pelas seguintes respostas “ Não se
aplicou nada em mim”; Aplicou-se a mim algumas vezes”; “aplicou-se a mim varias vezes”;
“Aplicou-se a mim na maior parte do tempo”

Cada resposta é pontuada e somada com todas as respostas no final, obtendo assim um
nível de pontuação total para o estado emocional da pessoa. A partir dai é possível fazer uma
comparação do antes da atividade e do depois para comparar as pontuações e consequentemente o
estado emocional.
3.3 Procedimentos
Para realização desse trabalho será selecionado o público alvo que responderá dois
questionários (EADS-21-Adaptado) O primeiro tem como objetivo a analise do estado atual dos
participantes, físico e mental, para a elaboração especifica dos treinos e para que quando aplicado o
segundo questionário possa se obter os resultados comparativos entre as 3 semanas de treino.

Os participantes passarão por 3 semanas de treino concorrente (treinos onde será


intercalado exercícios funcionais aeróbios e exercícios anaeróbicos) treinos baseados na estrutura
utilizada em Cross training, onde se tem um aquecimento, uma parte do meio (seja
condicionamento ou fortalecimento) e uma parte final que será a mais intensa.

Serão 3 treinos variados na semana com duração máxima de 30 min, feitos em casa
respeitando a individualidade de cada participante. Treinos curtos e moderadamente intenso
visando adesão e praticidade. Ao final das 3 semanas será aplicado o questionário para avaliar os
efeitos agudos dessas 3 semanas de treino.

3.4 Local de estudo


Este estudo será realizado de forma online com pessoas indicadas por uma psicóloga que
atende de forma online pessoas que sofrem com ansiedade, sendo esta residente na cidade de
Belém-PA.

3.5 Participante da pesquisa


A amostra será composta de 30 pacientes de ambos os sexos com idade igual ou superior a
18 anos, sem limite de idade. Essas pessoas são indicações de uma psicóloga de belém-PA que os
instrui a fazer atividade física como parte do tratamento.

3.6 Critério de Inclusão e exclusão


Os critérios de inclusão envolvem pacientes da psicóloga de ambos os géneros, sendo
maiores de 18 anos, pois o estudo será voltado para o publico jovem e adulto.
Os critérios de exclusão abrangem pacientes com menos de 18 anos que não fazem parte do
ciclo da psicóloga.

3.7 Coleta de dados


Para realizar a coleta de dados será realizado um contato online com a psicóloga para
explicar os objetivos da pesquisa, em seguida será entregue a carta de aceite para autorização da
pesquisa para a responsável assinar.
Posterior a aprovação pelo comité de ética, será realizado um encontro online para explicar
o termo de consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e dos questionários para serem respondidos
individualmente e sem tempo de duração estipulado nos meses de agosto e setembro de 2021.
A coleta de dados será realizada de maneira online utilizando a ferramenta do Google
questionário, será enviado pelas redes sociais, a fim de inibir os riscos do Covid-19, preservando
assim a atividade física de todos os envolvidos.
O questionário será para avaliar o impacto da atividade física no tratamento e combate da
ansiedade observando a melhora aguda dos pacientes.

3.8 Análise de dados


Para apresentação dos resultados será utilizado a analise quali-quantitativa. Os dados serão
tabulados e analisados por meio dos gráficos e tabelas que são fornecidas pela própria ferramenta
do Google questionários.

3.9 Etapas da coleta


A primeira etapa será o contato com os participantes, de forma online, junto com a
aplicação do TCLE (Termo de Consentimento Livre e Esclarecido). A segunda etapa se dará com a
aplicação do questionário também de forma online.

3.10 Riscos e benefícios


A participação da pesquisa pode acarretar alguns riscos. Por lidar com pessoas que estão
passando por ansiedade e depressão há riscos de constrangimento e rejeição. Também pode haver
cansaço e desconforto das partes e desistência durante o processo de atividade física. Por conta da
área envolvida temos o risco de os participantes não completarem o processo necessário para
finalizar os estudos.
Para evitar o risco de vazamentos de informações e também para cuidado e privacidade dos
participantes, os dados de identificação dos participantes serão codificados e transmutados para
identificação com números, preservando assim a identidade conforme a Resolução CNS N 466 de
2012, item III.2.i.
Os benefícios da pesquisa começam com a contribuição para a literatura com dados
referentes ao tema, tendo em vista que a temática está cada vez mais evidente e o crescimento da
ansiedade e depressão vem preocupado. Os resultados dessa pesquisa podem beneficiar e contribuir
com a conscientização sobre a pratica de atividade física para a saúde mental.
Podemos destacar também os benefícios específicos aos participantes, levando em
consideração que a hipótese do projeto será confirmada, os benefícios serão inúmeros para a
melhora da saúde física e mental dos pacientes, melhorando por completo a vida daqueles que
participarem da pesquisa.

3.11 Aspectos Éticos

O trabalho proposto atenderá as normas para realização da pesquisa em seres humanos,


resolução 466/12, do conselho nacional de saúde de 12/12/2012 e será submetido ao comité de
ética da plataforma Brasil, e logo após aprovado, antes da execução do projeto, será entregue aos
participantes da pesquisa para a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido. Nele
conterá os dados dos pesquisadores, objetivo do estudo, procedimentos de coleta, carater de
voluntariedade.

4. RECURSOS

MATERIAL QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO VAOR TOTAL R$


TRANSPORTE 0 0 0
MEIA- 0 0 0
PASSAGEM
GASOLINA 0 0 0
INSTALAÇÕES 0 0 0
ENERGIA 0 0 0
ELÉTRICA
JUL
JAN FEV MAR ABR MAI JUN AGO SET OUT NOV DEZ
ATIVIDADES 202
2021 2021 2021 2021 2021 2021 2021 2021 2021 2021 2021
1
REVISÃO DE X
X
LITERATURA
ESCRITA DO
X X
PROJETO
SUBMISSÃO DO
COMITÊ DE X
ÉTICA
QUALIFICAÇÃ
X
O
COLETA DE
X
DADOS
ANÁLISE DE
X
DADOS
REVISÃO X
ESCRITA FINAL X X
DEFESA DO
X
TCC

5. CRONOGRAMA: 
6. RESULTADOS ESPERADOS

Com a conclusão do estudo se espera obter dados que corroborem para a afirmação que a
atividade física pode ser usada para o tratamento da ansiedade e depressão de forma aguda. Com o
estudo poderemos confirmar ou não os impactos agudos da atividade física e levar a informação
como auxiliadora no tratamento das doenças que mais tem crescido na atualidade.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FERNANDES, Luan Flávia Barufi. Prevenção universal de ansiedade na infância e adolescência:
uma revisão sistemática. Revista psicologia teoria e prática, v. 16, n. 3, p. 83-99, 2014.

KHANZADA, Faizan Jameel e colaboradores. Association of Physical Exercise on Anxiety and , n.


7, p. Depression Amongst Adults. Journal of college of physicians and surgeons pakistan, v. 25
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LAZARIN, Valquíria. Patologia e transtorno de ansiedade. Saberes, v. 1, n. 1, p. 250-52, 2014.

MOLL, Marciana Fernandes; ELIAS, Bruno Adriano Borges; GOMES, Bárbara Ferreira.
Depressão
Infantil na ótica dos professores do ensino fundamental. UFPEL, v. 4, n. 2, 2014.

PIRES, Jeferson. Regulação Emocional em Psicoterapia: um guia para o terapeuta cognitivo


comportamental. Psico-USF, v. 19, n. 2, 2014.

SILVA, André Luiz Picollida. O tratamento da ansiedade por intermédio da acupuntura: um estudo
de Caso. Psicologia: ciência e profissão, v. 30, n. 1, p. 200-211, 2011.

TENG, Chei Tung; HUMES, E. de C.; DEMETRIO, Frederico Navas. Depressão e comorbidades
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