Turismo Patrimonial o Passado Como Experiência
Turismo Patrimonial o Passado Como Experiência
Turismo Patrimonial o Passado Como Experiência
TURISMO PATRIMONIAL:
O PASSADO COMO EXPERIÊNCIA
Pelotas
Edição do Autor
2020
Qualquer parte desta publicação pode ser reproduzida, desde que citada a
fonte.
Autores:
Amanda Basílio
Andréa Cunha Messias
Carla Rodrigues Gastaud
Cristiane Leticia Opperman Thies
Cristiéle Santos de Souza
Diego Lemos Ribeiro
Eliza Furlong Antochevis
Eunice Lopes
João Fernando Igansi Nunes
João Tomaz Simões
Juliana Porto Machado
Márcia Della Flora Cortes
Maria Rita Nunes
Mariana Estima Silva
Mayk Lenno Henrique Lima
Michel Constantino Figueira
Ronaldo Bernardino Colvero
Sthephane de Sousa e Silva Maia
Vanessa Dias Santiago
Fotografia de capa e contracapa: Cais do Porto Velho, Rio Grande - RS, 2019
Autoria de: Maria Claizi Lucas Machado
ISBN: 978-65-00-03210-9
CDU: 338.48
Bibliotecária Laís Braga Costa - CRB10/2069
APRESENTAÇÃO
Eunice R. Lopes 1
João T. Simões 2
Maria Rita Nunes 3
1.2 Metodologia
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Mar-16
Mar-17
Mar-18
Nov-14
Nov-15
Nov-16
Nov-17
Nov-18
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Sep-14
May-15
Sep-15
May-16
Sep-16
May-17
Sep-17
May-18
Sep-18
Jul-16
Jul-14
Jul-17
Jul-18
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Jan-15
Jul-15
Jan-16
Jan-17
Jan-18
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS
Disponível em:
https://cals.arizona.edu/arec/sites/cals.arizona.edu.arec/files/publ
ications/directfarmmarket%26tourbook.pdf. Acesso em: 20 set.
2019.
“O lucro é secundário!”
(RIBEIRO, 2019).
REFERÊNCIAS
Disponível em:
<https://www.camaramorroredondo.com.br/projetos/2015/plano_
municipal_educacao.pdf>. Acesso em: 15 out. 2018.
23A obra Turista Aprendiz foi concluída em 1943 e editada pela primeira vez
em 1976. Em 2015, o IPHAN promoveu a reedição, utilizada neste ensaio.
24De acordo com Santos (2012, p.54), as cidades mineiras visitadas pelo grupo
modernista foram: Belo Horizonte, Congonhas do Campo, Mariana, Ouro Preto,
São João Del Rey e Sabará. No que diz respeito aos integrantes da viagem, na
apresentação à obra “A lição do amigo: cartas de Mário de Andrade a Carlos
Drummond de Andrade”, não são citados como integrantes da viagem os
senhores Paulo Prado e René Thiollier.
27Em 1980 a cidade histórica de Ouro Preto foi reconhecida pela UNESCO
como Patrimônio Mundial. Em 1985, foi a vez do Santuário do Senhor Bom
Jesus de Matosinhos, em Congonhas do Campo. Minas Gerais possui, ainda,
outros sítios patrimonializados em diferentes instancias.
sua condição de patrimônio por meio dos usos que se faz dele.
Nesse sentido, a relação entre o turismo patrimonial e a
preservação do patrimônio cultural pode ser compreendida como
um processo de troca mútua, onde a chancela institucional de um
patrimônio atrai para si um interesse turístico, que por sua vez,
agrega valor ao reconhecimento desse patrimônio.
Evidentemente, essa relação de troca nem sempre se dá em
condições de equilíbrio, fato que pode resultar em processos de
espetacularização do passado, gentrificação e abandono. Dessa
forma, a transformação dos lugares e modos de vida relacionados
aos patrimônios culturais chancelados, deixa de proporcionar a
experiência sensível do contato com o passado preservado.
Cabe questionar, portanto, se é possível um turismo
patrimonial que não se baseie em um discurso reducionista de
“viagem no tempo”, mas em uma proposta de experiência sensível
junto aos lugares e aos modos de viver que trazem em si
fragmentos do passado e da produção artística de outros tempos.
O desafio reside em pensar formas de turismo patrimonial que
sobrevivam às exigências da civilização do espetáculo, tal como
define Mário Vargas Llosa (2013, p. 29), isto é, “a civilização de
um mundo onde o primeiro lugar na tabela de valores vigentes é
ocupado pelo entretenimento”, em franca oposição ao ócio e a
experiência criativa.
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS
Eliza F. Antochevis 35
Eliza F. Antochevis
RUA RIACHUELO: RELAÇÕES ENTRE ECONOMIA E PATRIMÔNIO
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GUASQUERIA, ENTRE O CAMPO E A CIDADE: UMA DISCUSSÃO SOBRE
ECONOMIA, TURISMO E MEMÓRIA
36Doutoranda
em Memória Social e Patrimônio Cultural, UFPEL, Bolsista
FAPERGS, contato: julianamachado209@gmail.com
37Doutor em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-
RS). Professor Titular na Universidade Federal do Pampa – Campus São Borja. E-mail:
rbcolvero@gmail.com
38Os padres Jesuítas tinham como missão capturar e catequizar com base no
catolicismo, o maior número de sujeitos de origem indígena que conseguissem.
46Deve se destacar que, assim como a guasqueria, o ser peão está além de
uma profissão...: corresponde a forma de identificação destes sujeitos.
isso ocorra pelo fato dele ter residido sempre no meio urbano e
que, apesar de ter um cavalo, não tem uma ligação verdadeira
com esse como um peão tem. Na mesma perspectiva, o
guasqueiro A.S (2019) relata que seu filho, que veio para a zona
urbana muito jovem, também nunca buscou aprender a
guasqueria tal como ele que aprendeu com seu pai que era peão
e lhe ensinou a ser guasqueiro e domador, nos tempos que
morava para fora47.
Ao observar as transformações pelas quais passou o meio
rural, percebe-se que essas afetaram diretamente a economia e o
modo de subsistência dos trabalhadores do campo, que
encontram na guasqueria uma forma de conservarem as
memórias do campo e também, como uma alternativa para se
manterem economicamente. A comercialização de guasqueria
não é algo que possa ser percebida em uma situação secundária
ou até mesmo negativa, ao contrário a comercialização possibilita
a existência desse ofício.
Sendo que, a cultura apresenta uma forte relação estrutural
com a economia, como aponta Benhamou (2013), pode-se notar
que o patrimônio em sua materialidade e imaterialidade é um bem
econômico, que gera emprego e renda para a sociedade. E que
no caso do ofício de guasqueria permite a sobrevivência desse
homem rural (peão) em sua nova realidade social.
48Pensando nesse patrimônio local além das grandes edificações arquitetônicas da cidade, mas
também o patrimônio imaterial do saber fazer popular e da materialidade do objeto, como o
artesanato.
REFERÊNCIAS
9.2 O turismo
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS
54 Trecho da Música “No Ceará não tem disso não”. Autoria: Guio de Morais.
Interpretação: Luiz Gonzaga. Lançamento: setembro de 1950. Gênero musical:
Baião de Luiz Gonzaga.
55 Bolsista Capes no Mestrado em Memória Social e Patrimônio Cultural da
Universidade Federal de Pelotas – UFPel. E-mail: mayklenno@gmail.com.
60Detalhes das rotas nos sites das principais empresas de turismos do Estado.
61Uma das sugestões de visitas da Rota da Fé pode ser vista nesse guia:
<http://mundonajanela.com.br/rota-da-fe-conhecendo-o-sertao-do-ceara/>
Acesso em 20 de out de 2019.
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS