Cornélio Pires - Onde Estás, O Morte
Cornélio Pires - Onde Estás, O Morte
Cornélio Pires - Onde Estás, O Morte
ONDE ESTÁS,
Ó MORTE?
(Fotografia de Espíritos)
2 – Cornélio Pires
Índice
Ao leitor
Onde estás, ó Morte?
A sentença contra Jesus
Recuperou a fala
Onde se vê um bispo defender o Espiritismo
Caso “único”
Formidável prova
Imprudência perigosa
Um padre médium curador
Na Itália
Elisabeth D' Espérance
A cremação
Os Sábios e o Espiritismo
Na Alemanha
Notícias de Jesus e de Paulo
Médium pintor
Estudo experimental
Fotografias diversas
Ideal espírita
O caminho do céu
O jejum
Elucidando
O eterno descontente
Diz um cardeal...
O fantasma de um cão
Um divórcio original
Isto é Cristianismo?
Pedro era chefe?
4 – Cornélio Pires
Telestesia
O corpo espiritual
No Aeroclube de Varsóvia
Ele ainda vive
Santo Agostinho e o Espiritismo
Descoberta em sonho
Novo mundo surgirá...
A Reencarnação no Japão
Provas do Dr. Lee
Revelações de utilidade
Visão do outro mundo
Salvei uma paciente
Insuspeitos
Fenômenos psíquicos
O Espiritismo
Faculdades dos animais
Mortes preditas em sonhos
Além da morte
Homem morto que toma parte em um chá
No outro mundo
Imprensa Espírita “A Centelha”
Aparece Três Vezes
Um tratamento eficaz
Salvo por um sonho
Carta de Russel
Prova científica
Suicídio evitado por um Espírito
A situação dos médiuns
5 – ONDE ESTÁS, Ó MORTE?
Ao leitor
Retrato de Jesus
a sua Mãe, a qual é de uma rara beleza, não se tendo jamais visto, por estas
partes, uma donzela tão bela; porém, se a Majestade Tua, ó César, deseja vê-
lo, como no aviso passado escreveste, dá-me ordens, que não faltarei de
mandá-lo o mais depressa possível.
De letras, faz-se admirar de toda a cidade de Jerusalém; ele sabe todas
as ciências e nunca estudou nada. Ele caminha descalço e sem coisa alguma
na cabeça. Muitos se riem, vendo-o assim, porém em sua presença, falando
com ele, tremem e admiram. Dizem que um tal homem nunca fora ouvido
por estas partes. Em verdade, segundo me dizem os hebreus, não se ouviram,
jamais, tais conselhos, de grande doutrina, como ensina este Jesus; muitos
judeus o têm como Divino e muitos me querelam, afirmando que é contra a
lei de tua Majestade: eu sou grandemente molestado por estes malignos
hebreus.
Diz-se que este Jesus nunca fez mal a quem quer que seja, mas, ao
contrário, aqueles que o conhecem e com ele têm praticado, afirmam ter dele
recebido grandes benefícios e saúde, porém à tua obediência estou
prontíssimo; aquilo que Tua Majestade ordenar será cumprido.
Vale, da Majestade Tua, fidelíssimo e obrigadíssimo.
Públio Lentulio
Presidente da Judeia
Lindizione setima, luna seconda.
escrito:
— Uma igual lâmina é expedida a cada tribo.
Esta sentença foi achada num vaso antigo de mármore branco,
quando se faziam escavações na cidade de Áquila, no Reino de
Nápoles, em 1280, e foi exposta pelos comissários das Artes,
empregados na Armada Francesa.
No tempo da expedição de Napoleão, ela estava na sacristia dos
Certosinos, vizinha de Nápoles, guardada em uma caixinha de ébano. O
vaso está na sacristia de Caserta.
A tradução foi feita pelos membros da Comissão das Artes. Os
Certosinos, mediante suas súplicas, obtiveram que esta lâmina não
lhes fosse tomada, compensando com grandes sacrifícios que haviam
feito pela Armada.
Denon havia feito fabricar uma lâmina do mesmo modelo, sobre
a qual fez inscrever a mesma sentença. Na venda do seu gabinete, esta
foi comprada por Lord Howard, por 2.890 francos.
E aí fica esta referência pouco conhecida, base para o esforço dos
investigadores.
11 – ONDE ESTÁS, Ó MORTE?
Recuperou a fala
Onde se vê um bispo
defender o Espiritismo
Caso “único”
Formidável prova
Imprudência perigosa
Em Palhoça, subúrbio de Florianópolis, vivia o notável médium-operador Antônio Melo. Seu guia,
José de Nazaré, estando uma pessoa com sua maquina fotográfica e completamente vazia a sala
de sessões, mandou que fosse, batida uma chapa. Todos os lugares estão tomados por Espíritos,
vendo-se, ao lado, a luz que os trouxe.
20 – Cornélio Pires
Um padre médium
curador
Na Itália
Sorriso feliz.
A médium Senhora
Gazerra, os controladores
sábios e lindo Espírito,
encantadora criança.
Um Espírito, sorridente.
25 – ONDE ESTÁS, Ó MORTE?
Esta médium inglesa, como todo o bom médium, foi uma grande
e resignada sofredora, até que compreendesse e se tornasse dedicada
espírita-cristã. Dispondo de diversas mediunidades, era retratista de
Espíritos, retratos que fazia às vezes em alguns segundos! São
inúmeros os retratos dos ditos “mortos” que forneceu a parentes dos
mesmos. Foi também médium de materializações.
Retrato mediúnico
de uma jovem.
Folhas.
Plantas delicadas.
Avenca
Lírio Dourado,
raridade transportada
pelo Espírito de Yolanda,
que se viu em palpos de aranha
para devolver, por haver
a médium D’Esperance,
que se vê ao lado, adoecido.
31 – ONDE ESTÁS, Ó MORTE?
z “Uma delas, Yolanda, uma jovem árabe de 15 ou 16 anos, era uma morena esbelta,
cuja graça e naturalidade faziam o encanto e a admiração do nosso grupo. Quando nos
apareceu pela primeira vez, a sua curiosidade era sem limites; tudo que via lhe
interessava, desde os nossos vestidos até a mobília da sala. O harmonium era as suas
delícias e depressa pôde imitar as melodias tocadas, ainda que nunca pudesse manejar o
fole, cujo emprego não compreendia. Um funcionário da polícia, que fazia parte do grupo,
trouxe uma corneta de prata, que tocava com perfeição, tirando-lhe notas de grandes
suavidade. Yolanda se assentara no chão, para escutar essas maravilhas e logo após a
execução pediu o instrumento e pôs-se a examiná-lo em todas as suas partes. Terminando
o exame, tentou tocá-lo, não o conseguindo, apesar se ouvirem seus sopros. Foram-lhe
dadas campainhas de prata, enfiadas em fitas, que ela atou nos pulsos e pernas, com elas
acompanhando as musicas executadas na corneta, com graciosos, movimentos de braços
ou pernas. Isso a deixava encantada; e era realmente maravilhoso ver-se como ela
conseguia, movimentos ritmados, fazer alternar o som das campainhas para acompanhar
a melodia, conseguindo, às vezes, harmonias em surdina que aos poucos se elevavam ao
máximo dos sons”.
Mimosas flores.
Um Espírito.
32 – Cornélio Pires
O Lírio Dourado.
assistência.
D’Esperance possuía outra not|vel mediunidade: em minutos
fazia retratos de Espíritos de pessoas que haviam deixado a terra sem
deixar fotografias. Todos eram reconhecidos pelos parentes e amigos.
34 – Cornélio Pires
A cremação
Os Sábios e o Espiritismo
Médium, Myers.
Pelos Falconer.
39 – ONDE ESTÁS, Ó MORTE?
A sra. Morell e
um Espírito amigo, em Eastbourne.
O médium J. J. Dikson e um
Espírito materializado.
Surpresas fotográficas.
Pela mediunidade
dos irmãos Falconer.
Ectoplasma e Espírito.
Os Falconer e um
Espírito sorridente.
46 – Cornélio Pires
Um Espírito.
O Espírito de Mary,
materializado, sentada ao piano
(Costa Rica)
50 – Cornélio Pires
Na Alemanha
Um Espírito materializado.
Médium e Espírito.
Materialização em formação.
53 – ONDE ESTÁS, Ó MORTE?
Notícias de
Jesus e de Paulo
Como se dá a
exteriorização dos fluidos,
que atravessam a matéria.
Meu tio. Recebi a vossa carta e apressei-me em, obedecer às vossas instruções. Há
duas semanas a nossa brigada teve ordem de seguir para Jerusalém. No último século
houve nesta cidade várias revoluções e quase nada resta da primitiva edificação.
Demoramo-nos aqui um mês; amanhã prosseguiremos a marcha em direção a Petra,
onde ocorrem conflitos com algumas tribos árabes. Empreguei esta tarde em responder
às vossas perguntas; não conteis, porém, com uma relação muito minuciosa.
Interroguei numerosos anciãos da cidade, mas foram poucos os que me puderam
fornecer informações coerentes. Afinal; há dias, chegou ao acampamento um
bufarinheiro. Comprei algumas, das suas azeitonas; e perguntei-lhe o que sabia dizer do
famoso Messias, crucificado no tempo em que ele devia ser ainda criança, O homem
respondeu-me que, de fato, se lembrava nitidamente desse acontecimento, porque seu pai
o levara ao Gólgota (uma montanha pouco distante da cidade) para assistir à execução e
ver o fim reservado aos inimigos das leis do povo de Judá. O mesmo bufarinheiro
forneceu-me o endereço dum tal José, outrora amigo pessoal do Messias, e acrescentou
que, se quisesse saber mais, fosse procurá-lo.
Assim fiz. José é um homem idoso, antigo pescador dos lagos da Galileia. Conserva
uma memória nítida e precisa, e dele obtive finalmente uma narração exata do que
sucedeu naqueles dias memoráveis, anteriores ao meu nascimento.
Reinava Tibério, o nosso grande e glorioso Imperador e era governador da Judeia
e da Samaria, Pôncio Pilatos, acerca do qual José pouco ou nada sabe, a não ser que foi
um honrado funcionário e deixou boa memória como procurador da província. Em 783
ou 784 — José não se recorda bem — Pilatos foi chamado a Jerusalém, onde rebentara
uma sedição:
Uai moço, filho de um carpinteiro de Nazaré, fora acusado de tramar uma revolta
contra o governo Imperial. Fato estranho: os oficiais do nosso serviço de informações,
habitualmente a par do que ocorre, nada sabiam, na aparência, a esse respeito; aliás do
seu inquérito resultou que o jovem carpinteiro era um ótimo cidadão e não havia motivo
para proceder contra ele. Porém, segundo a narração de José, os retrógrados chefes da
doutrina judaica mostravam-se muito alarmados e receosos da popularidade que o novo
profeta granjear nas camadas mais indigentes do povo judeu. O Nazareno — insinuavam
eles a Pilatos — proclama abertamente que um grego, romano e até um filisteu, que se
esforçassem por viver honestamente, valiam tanto quanto um judeu que houvesse
passado os dias a meditar os antigos preceitos de Moisés.
Afigura-se-me que este argumento pouca importância devia ter causado ao
governador; mas, quando a plebe, aglomerada em redor do templo, ameaçou linchar
Jesus, o representante do governo Imperial decidiu tomá-lo sua guarda, para lhe salvar a
vida.
A meu ver, Pilatos não podia entender a verdadeira índole da disputa. Sempre que
convidava os sacerdotes judeus a lhe exporem as suas queixas, aqueles prorrompiam em
brados de “heresias” e “traição” e exaltavam-se extraordinariamente.
Afinal, o governador mandou chamar Joshua — que assim se, chamava o
57 – ONDE ESTÁS, Ó MORTE?
Nazareno, embora os gregos que vivem nesta parte do mundo o denominem de Jesus —
para lhe estudar a personalidade, e com ele se entreteve várias horas, interrogando-o
acerca das perigosas doutrinas que, segundos os seus acusadores, andara pregando nas
praias do mar da Galileia. Jesus respondeu-lhe, porém, que nunca se referira à política;
interessava-se antes pela alma do que pelo corpo dos homens; queria que todos
considerassem os próximos como irmãos e honrassem um único Deus, pai de todos os
viventes.
Pilatos, que devia ser bem versado na doutrina dos estoicos e doutos filósofos
gregos, não percebeu nada de subversivo nas palavras do seu interlocutor e, segundo o
meu informante, fez nova tentativa no sentido de salvar a vida do bondoso profeta. Antes
de tudo transferiu a execução.
Mas a população excitada pelos sacerdotes, ardia em furor. Sucediam-se os motins
em Jerusalém, onde a guarnição romana constava de um diminuto contingente de
soldados, enviavam memoriais às autoridades romanas de Cesaréa, protestando que
Pilatos se deixara amedrontar pelas ameaças do Nazareno e circulavam na cidade
petições em que se solicitava a destituição do mesmo Pilatos, porque se mostrava inimigo
do Imperador.
Não ignorais, meu tio, que os nossos governadores têm ordem expressa de evitar
todo contraste com os nossos súditos estrangeiros. Para poupar ao Império uma guerra
civil, Pôncio Pilatos decidiu-se finalmente a sacrificar o seu prisioneiro Joshua, que se
comportou com dignidade sulcarem-lhe as faces engelhadas. Ao despedir-me fiz menção
de oferecer-lhe algumas moedas. Recusou-as, dizendo-me que as desse a outrem mais
pobre do que ele. Também o interroguei acerca de Paulo.
Respondeu-me que mal o conhecia. Pelo que se sabe, o vosso amigo, abandonou a
sua profissão, para divulgar as palavras de um Deus bom e misericordioso, muito
diferente do Jehovah com que os sacerdotes hebreus nos estão de continuo a atordoar os
ouvidos. Mais tarde, Paulo deve ter “viajado muito pela Ásia Menor, prosseguindo o seu
apostolado, pregando, aos escravos, que somos todos filhos de Deus de bondade e que esta
felicidade cabe a todos os que, ricos ou pobres, viverem honradamente e forem
compassivos com os miseráveis e os sofredores.
Almejo que as minhas respostas vos satisfaçam a curiosidade. No meu ver, ao que
concerne à salvação do Império, esta história não encerrava perigo algum. Porém nós, os
romanos, jamais conseguimos entender o povo desta província. Lamento a morte do vosso
amigo Paulo e, esperando regressar brevemente ao lar, subscrevo-me e sou, como sempre,
Vosso sobrinho obediente,
Gladius Ensa
58 – Cornélio Pires
Irmãos Falconer,
obtêm a foto do Espírito da mãe do Ver.
Ernesto Nithfield, em 1932.
Junto de um grupo,
aparecem dois Espíritos.
Irmãos Falconer,
em sessão para o espírita japonês,
Eng. B. Zuschi.
59 – ONDE ESTÁS, Ó MORTE?
O homem transparente.
(Prova da existência do Perispírito, ou Alma).
O mesmo médium.
61 – ONDE ESTÁS, Ó MORTE?
Fig. 01 - Ectoplasma extraído da boca e de um ouvido do médium. Fig. 02 - obtida por Hope. Fig.
03 - Foto de roupagem ectoplásmica.
63 – ONDE ESTÁS, Ó MORTE?
Médium pintor
deles me disse: — “Sabes que parece que há Espíritos e que se pôde mesmo
comunicar com eles? Li isso: chama-se Espiritismo”.
Esta declaração transtornou-me e disse comigo: “Dar-se-á o caso disto
ter algumas relações com as minhas vozes?” Aquele camarada acabava de
ler alguns livros sobre o Espiritismo. Li-os, por minha vez. Eram o Depois da
Morte e Joana d’Arc médium.
Com Ambroise Leconte, sua mulher, Raimond Gustin e minha mulher,
decidi-me a experimentar o Espiritismo.
Estudo experimental
Fotografias diversas
LE PERE ET LE FILS
Transfiguração do médium
Ideal espírita
Foto de materialização
obtida pelo Rev. J. J. Dickson,
na Califórnia.
Um Espírito familiar.
71 – ONDE ESTÁS, Ó MORTE?
Falconer.
Falconer e Espíritos.
Ectoplasma da
cabeça e Espírito.
Goethe
O caminho do céu
Médium e Espírito.
80 – Cornélio Pires
O jejum
Espírito amigo
Elucidando
Mrs. Percy
obtém uma foto
por meio de Hope.
Na ocasião da morte.
A silhueta de um frade,
junto ao padre Pons.
Espírito e médium.
O eterno descontente
Leon Tolstoi
Diz um cardeal...
O fantasma de um cão
Um dia o cura da aldeia, foi visitar uma senhora, que morava em uma
chácara. Este padre tinha um cão muito grande, a quem muito estimava,
mas que mantinha preso na corrente devido à sua ferocidade e deplorável
caráter. O padre conversava com a dita senhora sobre diversos assuntos,
quando repentinamente esta viu o cão entrar no pátio. Imediatamente, ela
preveniu ao padre da ocorrência. O sacerdote não podia crer que fosse o seu
cão, pois, o havia deixado preso. Mas indo à janela, juntamente com a
senhora, ambos viram novamente o cão em frente da casa depois dirigir-se
para perto da janela e olhar o seu dono, enfim, depois de um instante, sair
91 – ONDE ESTÁS, Ó MORTE?
Na Nova Zelândia,
pelo médium W. H. Mill.
Um divórcio original
Isto é Cristianismo?
Diz Leon Denis que a Igreja, pelos órgãos dos seus mais
autorizados teólogos, julgou ter o direito de afirmar que nenhum
sentimento de piedade subsistia no coração dos crentes e dos bem-
aventurados a respeito dos que tivessem, porventura, sido seus pais,
parentes, companheiros de existência neste mundo:
"Os eleitos, no céu, não conservam sentimento algum de amor e
amizade pelos réprobos; não sentem por eles compaixão alguma e até
gozam do suplício de seus amigos e parentes. Os eleitos gozam no
sentido de que são isentos de torturas e que, por outro lado, neles terá
expirado toda a compaixão, porque admirarão a justiça divina”. (Isto
diz na Suma teológica o santo Thomaz de Aquino, no suplemento da
terceira parte).
Da mesma opinião era S. Bernardo, no seu Tratado De diligendo
Deo, Cap. XV.
Daí a consequência tirada por certos autores místicos: — “Para
chegar, desde este mundo, à vida perfeita, é preciso não conservar
ligação alguma culposa, se, pois, um pai, mãe, marido ou esposa etc.,
morrerem como criminosos, ostensivamente em estado de pecado
mortal, convém arrancar do coração toda lembrança deles, pois que
são perpetuamente odiados por Deus e ninguém os poderia amar sem
impiedade”.
Doutrina monstruosa, diz Leon Denis, destruidora de toda a ideia
familiar e bem diferente dos ensinos do Espiritismo, que fortificam o
espírito da família, mostrando-nos os vínculos que ligam seus
membros, preexistentes e persistentes na vida do espaço. Nenhuma
95 – ONDE ESTÁS, Ó MORTE?
alma é odiada por Deus. O Amor Infinito não pode odiar. A alma
criminosa expia, redime-se, cedo ou tarde reabilita com o auxílio de
suas irmãs mais adiantadas.
Todos aqueles para quem a vida se tornou molesta, todos os que são
assediados por sombrios desassossegos ou presas da desesperança, nele (O
Espiritismo) hão de encontrar consolação e amparo; aprenderão a lutar
com bravura, a desdenhar a morte, a conquistar melhor futuro. L. D.
96 – Cornélio Pires
Um grupo de
Espíritos.
A Imperatriz Josefina,
pela mediunidade de Hansmann.
O Espírito de
George Elliot.
Nos etéreos espaços não se pedem contas às almas dos homens, nem de
sua raça, nem de sua religião, mas das suas obras e do bem que praticaram.
L. D.
Essa luz é a que o novo espiritualismo traz às igrejas. Sob os seus raios,
todas as riquezas ocultas do Evangelho, todas as gemas da doutrina secreta
do Cristianismo, sepultadas sob a densidade do dogma, todas as verdades
veladas, saem da noite dos séculos e reaparecem com todo o esplendor. Eis o
que a nova revelação vem oferecer às
religiões. É um socorro do céu, uma
ressurreição das coisas mortas e esquecidas,
que elas encerram em seu seio. E’ uma nova
floração do pensamento do Mestre,
aformoseada, enriquecida, restituída à plena
luz pelos cuidados dos espíritos celestes. L. D.
E, quanto àqueles que pareciam ser alguma coisa (quais tenham sido
noutro tempo, não se me dá, Deus não aceita a aparência do homem) esses,
digo, que pareciam ser alguma coisa, nada me comunicaram; antes, pelo
contrário, quando viram que o Evangelho da incircuncisão me estava
confiado, como a Pedro o da circuncisão (Porque aquele que operou
eficazmente em Pedro, para o apostolado, da circuncisão, esse operou
também em mim, com eficácia, para com os gentios), e conhecendo Thiago,
Cephas e João, que eram considerados como as colunas, a graça que se me
havia dado, deram-nos as dextras, em comunhão comigo e com Barnabé,
para que não fossemos aos gentios e eles à circuncisão; recomendando-nos
somente que nos lembrássemos dos pobres: o que também procurei fazer
com diligência.
E, chegando Pedro a Antiochia lhe resisti na cara, porque era
repreensível. Porque antes de que alguns chegassem da parte de Thiago,
comia com os gentios; mas, depois que chegaram, se foi retirando, e se
apartou deles, temendo os que eram da circuncisão. E os outros judeus
também dissimulavam com ele, de maneira que até Barnabé se deixou levar
pela sua dissimulação. Mas, quando vi que não andavam bem e direitamente
conforme a verdade do Evangelho, disse a Pedro, na presença de todos: —
“Se tu, sendo judeu, vives como os gentios, e não como judeu, porque obrigas
os gentios a viverem como judeus ?
incessantemente lhes açoita as bases com suas ondas rugidoras; nela hão de
encontrar um novo potencial de vida. L. D.
***
A morte é agora para mim uma coisa muito diferente do que foi
outrora; depois de haver experimentado enorme acabrunhamento
consequente à morte de meus filhos, sinto-me atualmente cheio de esperança
e d alegria: sou outro homem.
***
104 – Cornélio Pires
***
Desdobramento acidental,
observado em Lyon.
105 – ONDE ESTÁS, Ó MORTE?
Foto do Espírito
da filhinha da
Sra. Hipsley.
***
O avô de um octogenário,
foto obtida pelo médium Boursnell.
Um Espírito.
***
Os Falconer e um Espírito.
***
Telestesia
O corpo espiritual
Foto do menino,
filho de Samuel Sandford,
reconhecido pelo pai — Médium Falconer.
115 – ONDE ESTÁS, Ó MORTE?
No Aeroclube de
Varsóvia
Ao fundo, um Espírito.
Espíritos de brasileiros,
sendo um deles de Silvania,
por intercessão de Falconer.
118 – Cornélio Pires
Santo Agostinho e o
Espiritismo
Caro Evodius,
Eu vou te contar um fato, meu amigo, que te dará matéria a meditar.
O nosso irmão Sennadius, conhecido de todos nós como doutor eminente, e
que se acha atualmente em Cartago, antes de voltar para Roma, onde vai
assumir um posto distinto, merece minha amizade particular pela sua
grande piedade e sua ativa caridade, da qual estás bem informado.
Todavia, lhe faltava, e muitas vezes ele nos disse, poder crer numa vida
após a morte. Mas Deus, querendo, sem dúvida que sua alma não fosse
condenada por esse erro, fez que, uma noite, lhe aparecesse como em sonho,
ao nosso irmão Sennadius, em admirável moço, de nobre aspecto, que lhe
dirigindo a palavra, lhe disse: “Segue-me”.
Sennadius obedeceu e seguiu seu visitante. Juntos eles chegaram à
entrada da cidade, onde, ouviram um coro harmonioso de vozes celestes.
Como nosso amigo manifestasse o desejo de saber donde provinha esta
divina harmonia, o moço lhe fez saber que o que eles ouviam era a voz dos
eleitos. Sennadius, depois dessa noite, não quis dever dar importância ao
episódio, e procedia como o fazem os demais homens incrédulos.
Mas, eis que, diversas noites depois e sempre durante o sono, o mesmo
moço lhe apareceu ainda e lhe perguntou se ele o reconhecia. Sennadius
119 – ONDE ESTÁS, Ó MORTE?
Evocação
121 – ONDE ESTÁS, Ó MORTE?
Descoberta em sonho
Médium e espíritos.
A Reencarnação
no Japão
Uma visão
***
***
Modelagem mediúnica
Revelações de utilidade
Três Espíritos.
133 – ONDE ESTÁS, Ó MORTE?
Um Espírito
135 – ONDE ESTÁS, Ó MORTE?
Falconer e Espírito.
137 – ONDE ESTÁS, Ó MORTE?
Insuspeitos
Fenômenos psíquicos
Tu passaste
A vida a sorrir,
Pisando corações
Indiferente a rir;
Agora voltarás
E então hás de sofrer
Por tudo que fizeste
Os outros padecer.
O Espiritismo
Mortes preditas
em sonhos
***
Além da morte
No outro mundo
Imprensa Espírita
“A Centelha”
Um tratamento eficaz
Carta de Russel
Por meio de
Mrs. Lily Hope, na
Nova Zelândia.
Prova científica
Suicídio evitado
por um Espírito