Estudo de Caso Iam Na Uti
Estudo de Caso Iam Na Uti
Estudo de Caso Iam Na Uti
Graduação em Enfermagem
BRUMADINHO
2023
Instituição Educacional Cecília Maria de Melo Barcelos Curso:
Graduação em Enfermagem
Brumadinho 2023
SUMÁRIO
1. Introdução.............................................................................................................4
2. Objetivo geral........................................................................................................4
2.1 objetivos específicos..........................................................................................4
3. SAE – Sistematização da Assistência de Enfermagem.........................................5
3.1 Coleta de dados/identificação do paciente: .......................................................5
3.2 História da doença pregressa e familiar.............................................................5
3.3 História da doença atual ...................................................................................6
3.4 Exame físico completo do paciente ..................................................................6
3.5 Diagnóstico de Enfermagem NANDA 2021-2023 .............................................7
4. Medicamentos em uso .........................................................................................8
5. Sinais e sintomas ...............................................................................................15
6. Assistência de enfermagem e plano de cuidados ..............................................16
6.1 Apresentação do local onde foi realizado o estudo de caso ............................18
7. Estudo da patologia ...........................................................................................18
7.1. Conceito..........................................................................................................18
7.2. Fisiopatologia..................................................................................................19
7.3 Quadro clínico..................................................................................................19
7.4 Exames diagnósticos .......................................................................................20
7.5 Tratamento medicamentoso ............................................................................20
7.6 Tratamento não medicamentoso......................................................................21
8. PROCESSO DE ENFERMAGEM ......................................................................22
8.1 Diagnósticos de Enfermagem NANDA 2023-2025 e Intervenções de
Enfermagem ..........................................................................................................12
8.2 Resultados esperados .....................................................................................24
9. PROGNÓSTICO ................................................................................................18
10. CONCLUSÃO..................................................................................................25
11.BIBLIOGRAFIA................................................................................................26
12.ANEXOS………………………………………………………………………………..27
1 INTRODUÇÃO
• Nome: M.S
• Idade: 80 anos
• Sexo: Feminino
•
• Data de nascimento: 22/03/1942
•
• Estado civil: Não informado
•
• Naturalidade: Brumadinho
•
• Moradia: Própria
•
• Escolaridade: Não informado
•
• Atividade Profissional: Aposentada
•
• Religião: Católica
•
• Unidade de acolhimento: PSF Residencial, Brumadinho MG.
•
• Diagnostico médico: HAS e transtorno de humor
•
• Aceitação da doença: Encontra-se ansiosa, devido à transferência de hospital para
realização de cateterismo.
3.1 HISTORIA DA DOENÇA PREGRESSA E FAMILIAR
Mucosa: corada
Língua: higienizada
Turgor: mantido
SSVV: PA: 175X75 mmHg, FC: 77 bpm, FR: 18 irpm, SATO2 93% AA, TAX: 36,3 C, GC:78
mg/dl as 06:00hs da manha(sic prontuário).
Dados antropométricos:
Peso: 42 kg
Estatura: 1,45 cm
IMC: 19,98 eutrófica
5-SINAIS E SINTOMAS:
Segundo relato da paciente: Dor torácica que irradia para membro superior esquerdo com
formigamentos,“sensação de queimação no peito” sic, diapneia a pequenos esforços,
tonturas, fadiga, enjoos. Em ferida operatória, dor a palpação, porém, sem sinais
flogísticos ou de peritonia.
O IAM está entre as maiores causas de mortalidade em diversos países. O alto índice de
mortalidade devido ao IAM é um grave problema enfrentado por profissionais da saúde,
principalmente, da área de medicina e de enfermagem. A análise sobre a dor comunicada
pelo paciente é um dos maiores desafios para os profissionais de saúde que atuam no
setor de emergência, pois há aspectos que envolvem subjetividade neste processo, além
de dificuldade para mensurar o nível dor de cada indivíduo. Esta preocupação é
importante, pois, ao mesmo tempo em que está sendo atendido um indivíduo que,
eventualmente, não tem IAM de fato, pode-se estar deixando de atender outro indivíduo na
fila de espera que, de fato, tem IAM, e o risco de vida de um paciente com IAM é enorme
(PASSINHO et al., 2018)
Nesse contexto, faz-se necessário conceituar o significado de dor, a qual é a experiência
sensorial e emocional desagradável associada a um dano real ou potencial dos tecidos, ou
descrita em termos de tal dano. Sempre é subjetiva e cada indivíduo aprende a utilizar
este termo por meio de suas experiências (JÚNIOR; GALVÃO; SOUZA, 2019)
No entanto, mesmo sabendo-se que há subjetividade e aspectos de dificuldade para
mensurar a dor de cada indivíduo durante no diagnóstico de um suposto IAM, essa é uma
atividade necessária ao profissional de enfermagem, partindo do princípio que o eficiente e
ágil diagnóstico de IAM é de extrema importância para a análise do quadro clínico do
indivíduo. Para evitar subtratamento neste processo, é essencial que o profissional de
enfermagem se dedique com total atenção, sabendo-se que, para mensurar a dor de um
determinado indivíduo, é necessário observação, alto nível de capacidade de percepção,
observação e, essencialmente, acreditar e compreender a queixa do paciente em relação
à sua dor (SILVA et al., 2020).
Conforme Passinho et al. (2018), o IAM é uma síndrome de extrema
gravidade, considerada uma emergência que exige alto nível de
atendimento, promovidas por profissionais realmente qualificados e
preparados para tais procedimentos. Em relação aos profissionais de
enfermagem, estes são os responsáveis pela assistência nesse processo, ou
seja, são os profissionais responsáveis pelo cuidado aos indivíduos esses
pacientes com IAM, dentre os principais aspectos de risco do IAM,
encontram os fatores de risco modificáveis e os fatores de risco não
modificáveis: Os fatores de risco modificáveis são: dislipidemia, hipertensão
arterial, diabetes mellitus, sedentarismo e obesidade. Os fatores de risco
não-modificáveis são a faixa etária e o histórico familiar, ou seja, hereditário.
Em relação aos sintomas mais frequentes do IAM, destacam-se:
precordialgia no tórax; dispneia; náuseas; vômitos; transpiração excessiva;
pele pálida; suor frio. Em indivíduos com diabetes, bem como indivíduos
idosos e/ou do sexo feminino, é mais frequente ocorrer o IAM por meio de
sintomas atípicos e/ou inespecíficos.(Passinho et al. (2018)
7-ESTUDO DA PATOLOGIA
7.1.CONCEITO
7.2.FISIOPATOLOGIA
A fisiopatologia do IAM prossegue com isquemia, que consiste na privação de oxigênio e
nutrientes para o músculo cardíaco devido à interferência das artérias coronárias. As células
cardíacas são notoriamente sensíveis à hipóxia, e a lesão celular se manifesta de maneira
imediata. A necrose do tecido miocárdico subsequente à isquemia resulta na liberação de
protetores cardíacos, notadamente a troponina, na corrente sanguínea. A resposta inflamatória
subsequente contribui para a amplificação do dano, por meio da ativação de células
inflamatórias e do envio de citocinas. A compreensão minuciosa desse processo etiopatológico
é de suma importância para a elaboração de estratégias de prevenção e tratamento eficazes
do IAM, permitindo uma abordagem abrangente desse relevante evento cardiovascular
(THYGESEN et al., 2018; ZHANG et al., 2022)
7.3.QUADRO CLINICO
O IAM apresenta uma diversidade de sinais e sintomas que refletem a isquemia e a lesão do
músculo cardíaco. O sintoma preponderante e amplamente relatado pelos pacientes é a dor
torácica, frequentemente descrito como uma sensação de pressão ou queimação no centro do
tórax. Este sintoma, denominado angina, pode irradiar para o braço esquerdo, pescoço,
mandíbula ou região dorsal. Contudo, é importante destacar que a manifestação clínica do IAM
pode variar substancialmente entre os indivíduos, sendo que, em alguns casos, especialmente
em mulheres e idosos, os sintomas podem assumir características atípicas, incluindo dispneia,
sudorese profusa, náuseas ou vômitos (THYGESEN et al., 2018; MITSIS; GRAGNANO,
2021).
7.4.EXAMES DIAGNÓSTICOS
O processo diagnóstico geralmente tem início com uma avaliação clínica minuciosa. Nesse
estágio, coleta-se informações detalhadas sobre os sintomas apresentados pelo paciente,
histórico médico pessoal e familiar, bem como os fatores de risco cardiovasculares
relevantes e quaisquer eventos precipitantes. O exame físico desempenha um papel
crucial para identificar sinais como hipertensão arterial, anormalidades na frequência
cardíaca e manifestações de insuficiência cardíaca (THYGESEN et al., 2018;
KONIJNENBERG et al., 2019).
7.5.TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
Antiagregantes Plaquetários:
A aspirina é administrada imediatamente após o diagnóstico de IAM. Além disso, inibidores do
receptor P2Y12, como o clopidogrel ou o ticagrelor, são prescritos para reduzir o risco de
trombose plaquetária (THYGESEN et al., 2018; ABDULLA DAMLUJI et al., 2021).
Anticoagulantes:
A heparina é frequentemente administrada para prevenir a formação de novos trombos. A dose
e a duração variam conforme a situação clínica (THYGESEN et al., 2018; ABDULLA
DAMLUJI et al., 2021).
Betabloqueadores:
São frequentemente prescritos para reduzir a frequência cardíaca, diminuir a demanda de
oxigênio pelo coração e melhorar o prognóstico (THYGESEN et al., 2018; ABDULLA
DAMLUJI et al., 2021).
Estatinas: Reduzem o colesterol e têm um efeito protetor sobre as artérias coronárias. Ex:
sinvastatinas, rosuvastatinas etc.
Medidas de monitoramento:
Eletrocardiograma (ECG) Contínuo: É realizado para monitorar as alterações do ECG,
incluindo arritmias, isquemia contínua ou evolução do infarto (ABDULLA DAMLUJI et al.,
2021; SUCATO et al., 2021).
Reabilitação cardíaca:
Após o evento agudo, a reabilitação cardíaca desempenha um papel crucial na recuperação
do paciente, incluindo a prescrição de exercícios supervisionados, aconselhamento dietético e
apoio psicológico.
Prevenção Secundária:
Após o IAM, a prevenção de eventos futuros é essencial. Isso inclui a administração contínua
de antiagregantes plaquetários, estatinas e medidas para controlar fatores de risco, como
hipertensão, diabetes e tabagismo (ABDULLA DAMLUJI et al., 2021)
8. PROCESSO DE ENFERMAGEM
Manter campainha
ao alcance do
paciente e manter
pertences próximos
ao paciente
Mapeados nas
intervenções
Controle do Ambiente
(AUTORIA PRÓPRIA)
8.2 RESULTADOS ESPERADOS
9. Prognóstico
Com base nesse estudo, foi possível traçar um perfil de cuidados necessário para que os
profissionais de enfermagem possam exercer uma melhor assistência ao paciente,
demostrando a importância da realização dos diagnósticos e cuidados de enfermagem que
podem ser implantados na rotina das equipes de enfermagem. Foi possível conhecer as
principais características do IAM, bem como os sintomas, diagnósticos e tratamentos
disponíveis, com ênfase nas responsabilidades do enfermeiro nesse contexto.
CESÁRIO JMS; FLAUZINO VHP; MEJIA JVC; Metodologia científica: Principais tipos de
pesquisas e suas caraterísticas. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do
Conhecimento. Ano 05, Ed. 11, Vol. 05, pp. 23-33. novembro de 2020. Acesso em 04
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MITSIS, A.; GRAGNANO, F. Myocardial Infarction with and without ST-segment Elevation: a
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17:43hs