MEQ18002
MEQ18002
MEQ18002
Lorena
2018
ANDRÉ FIUSA POLES
Lorena
2018
AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE TRABALHO, POR QUALQUER MEIO
CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE
Agradeço a companhia da minha namorada e dos meus amigos que são pessoas
incríveis e esforçadas, que foram minha família de Lorena, me ajudando nos
estudos e a diminuir os efeitos da distância.
E por último, mas não menos importante, agradeço a Deus de Israel que fez de
tudo isso possível.
“É preferível ser o primeiro numa aldeia a ser o segundo em Roma.”
Júlio César
Resumo
A biomassa é uma das fontes mais abundantes de energia renovável e será uma
parte importante de um futuro sistema de energia mais sustentável. Existem duas
rotas principais para fornecer os biocombustíveis: conversão biológica e conversão
termoquímica. Este trabalho fornece uma visão geral dos processos
termoquímicos, focando na liquefação e ainda demonstrando as contribuições de
pesquisas anteriores e o cenário da tecnologia. O processo envolve uma liquefação
direta da biomassa, que opera de 250 °C a 400 °C, de 50 a 250 atm e de 10 a 60
minutos de tempo de reação em água ou solvente orgânico e com um catalisador
na presença de gás redutor. Porém, ainda há uma necessidade de mais pesquisas
de desenvolvimento para selecionar o catalisador adequado, para reduzir a
distribuição do produto e produzir compostos desejados para tornar o processo
mais industrial. Além disso, os problemas relacionados às condições operacionais
até agora limitam as implementações em larga escala e são necessários mais
estudos para tornar o custo do processo competitivo. A liquefação é uma das
tecnologias promissoras devido ao seu grande potencial para substituir petróleo
como combustível e produzir produtos químicos altamente valiosos.
Biomass is one of the most abundant sources of renewable energy and will be an
important part of a more sustainable future energy system. There are two main
routes to provide biofuels: biological conversion and thermochemical conversion.
This paper provides an overview of thermochemical processes, focusing on
liquefaction, demonstrating the contributions of previous research and the current
state of technology. The process involves a direct liquefaction of the biomass, which
operates from 250 ° C to 400 ° C, from 50 to 250 atm and from 10 to 60 minutes
reaction time in water or organic solvent and with a catalyst in the presence of
reducing gas. However, there is still a need for more development research to select
the appropriate catalyst, to reduce product distribution and to produce desired
compounds to make the process more industrial. In addition, problems related to
operating conditions so far limit large-scale deployments and more studies are
needed to make the cost of the process competitive. Liquefaction is one of the
promising technologies because of its great potential to replace petroleum as fuel
and produce highly valuable chemicals.
Lista de Quadros
CO – Monóxido de carbono
CO + H2 – Gás de síntese
F.T. - Fischer-Tropsch
H2 – Hidrogênio
1. Introdução
Nos últimos anos, muitas técnicas de conversão foram desenvolvidas para obter
produtos líquidos de diferentes tipos de biomassa para uso como combustíveis e
produtos químicos. Existe principalmente dois tipos de conversão: a bioquímica e a
termoquímica.
A teoria mais aceita para origem do petróleo é a teoria biogênica e segundo ela ,
os combustíveis fosseis como o petróleo, gás natural e carvão foram formados
através de processos termoquímicos com biomassa enterrada sob o solo e sujeita
a milhões de anos de alta temperatura e pressão. Os processos de conversão
termoquímica são processos de reforma química de biomassa em um ambiente
aquecido e, geralmente, pressurizado e com pouco oxigênio, nos quais compostos
orgânicos de cadeia longa penetram em hidrocarbonetos de cadeia curta, como
gás de síntese ou óleo.
2. Metodologia
A análise dos artigos foi feita por meio de bases de dados de artigos científicos
como Scopus, Science Direct e Web of Science.
15
3. Revisão da Bibliografia
3.1 Biomassa e sua composição
3.1.1 Celulose
A celulose forma cadeias longas que são ligadas entre si por uma longa rede de
ligações de hidrogênio conforme a Figura 3. A estrutura cristalina resiste à
decomposição térmica melhor do que as hemiceluloses.
3.1.2 Hemicelulose
3.1.3 Lignina
A lignina possui uma estrutura amorfa, o que leva a um grande número de possíveis
interligações entre unidades individuais, porque as reações radicais são
condensações aleatórias não seletivas. A ligação covalente existe entre lignina e
polissacarídeos o que aumenta fortemente a resistência adesiva entre as fibras de
celulose e sua lignina "Matriz de encapsulamento” (FENGEL; WEGNER, 1984).
Fonte: (NIMZ,1974)
Estes podem ser extraídos de madeira com solventes polares (como água, cloreto
de metileno ou álcool) ou solventes não polares (como tolueno ou
hexano). Exemplos extratos incluem gorduras, ceras, alcalóides, proteínas,
fenólicos, açúcares simples, pectinas, mucilagens, gomas, resinas, terpenos,
amidos, glicosídeos, saponinas e óleos essenciais (FENGEL; WEGNER, 1984).
Existem vários tipos de biomassa que, devido à sua enorme diversidade têm de ser
tratadas de maneiras específicas para produzirem os mais diversos tipos de
produtos.
Além dos tipos clássicos de biomassa da qual fazem parte a lenha, o carvão
vegetal, a palha e a casca de arroz, resíduos vegetais e animais, deve-se ressaltar
a importância da biomassa moderna com base em culturas aquáticas e bio
resíduos, no qual estão inseridos os resíduos da utilização industrial da madeira,
bagaço de cana e resíduos urbanos (LORA, 1997).
3.4 Combustão
Tem como vantagens o baixo custo e sua larga utilização na América do Norte e
Europa utilizando resíduos florestais, agrícolas e industriais como material de
alimentação. No entanto, a queima de combustível com alto teor de umidade,
emissões de monóxido de carbono devido à queima incompleta, o manuseio de
cinzas e dificuldade de garantir o fornecimento suficiente de biomassa para centrais
termoelétricas modernas ainda são problemas técnicos passíveis de serem
melhorados (BRIDGWATER, 2003).
3.5 Gaseificação
A oxidação parcial pode ser realizada usando ar, oxigênio, vapor ou uma mistura
destes. Com o ar é a tecnologia mais utilizada, pois isso evita os custos e os perigos
da produção com uso de oxigênio
3.6 Pirólise
Reator
Configuração do reator Muitas desenvolvidas, mas ainda não existe a ideal
Demanda de Calor Altas taxas de transferência de calor são necessárias
Transferência de Calor Gás- Solido e/ou Sólido-Sólido
Taxas de Aquecimento A condutividade da madeira limita a taxa de aquecimento
Temperatura de Reação 500°C maximiza líquidos a partir de madeira
3.7 Liquefação
Existem dois tipos de liquefação, a indireta e a direta, que serão discutidos nos
próximos tópicos.
A liquefação indireta também é conhecida por Liquefação GtL (gas to liquid) porque
a gaseificação é o primeiro passo em que a biomassa é parcialmente oxidada para
29
A análise dos produtos HTL da biomassa mostra que o produto bio-óleo não é
claramente um análogo do petróleo. É uma mistura complexa de compostos
oxigenados que se estendem sobre uma ampla gama de massas molares. Os
produtos incluem ácidos, álcoois, cetonas cíclicas, fenóis e estruturas mais
condensadas, como naftóis e benzofuranos (ELLIOTT; BROWN, 2011).
4.Discussão
No dia 06/03/2018, o site Science Direct tem 3256 trabalhos relacionados ao tema,
o site Scopus tem um total de 887 resultados e o site Web of Science 1223.
Filtrando as pesquisas por ano em que foram publicadas chega-se a Tabela 3 e a
Figura 10 a seguir.
34
Trabalhos Científicos
Science Web of
Ano Direct Scopus Science
1994 14 3 1
1995 54 0
1996 71 1 0
1997 59 2 1
1998 93 2 4
1999 51 1 0
2000 73 2 2
2001 36 2 1
2002 44 1 1
2003 47 2 1
2004 44 6 5
2005 61 6 5
2006 17 3 7
2007 45 8 5
2008 50 12 18
2009 63 11 13
2010 77 23 29
2011 115 34 33
2012 127 46 65
2013 191 70 108
2014 255 110 139
2015 356 130 194
2016 386 171 241
2017 471 189 301
Fonte: o autor
300
250
200
150
100
50
0
1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016
Ano
Fonte: o autor
35
Para padronizar foi utilizado o intervalo dos anos de 1994 a 2017. É importante
salientar que nas décadas de 1970 e 1980 quando começaram a surgir pesquisas
na área, a liquefação hidrotérmica era referida como liquefação direta. Além disso,
as tabelas e os gráficos demonstram que, independente do site de pesquisas, o
número de trabalhos produzidos por ano tem aumentado, o que pode ser explicado
pelas altas no preço do petróleo que fazem os governos investirem mais em áreas
relacionadas a combustíveis e energias alternativas.
No site Web of Science também é possível filtrar as pesquisas por país de origem.
Os países e os números de trabalhos científicos relacionados com Hydrothermal
Liquefaction seguem na Tabela 4 e na Figura 11 a seguir:
250
200
150
científicos
100
50
0
Países
Fonte: o autor
36
Elliott (2015) apresentou a revisão dos trabalhos de pesquisa da HTL com o objetivo
de descrever a evolução dos processos de HTL de batelada para o contínuo. Além
disso, eles descreveram os balanços de massa e energia dos modelos de
processos existentes que são usados para cálculos de custos de processo com o
objetivo de fornecer o melhor caminho para a probabilidade comercial de
tecnologia. A introdução de um reator de fluxo contínuo que produz uma quantidade
significativa de aquecimento foi descrito por Pedersen ( 2016).
A partir dos resultados de liquefação de algas, Biller e Ross (2011) verificaram que
a formação de óleo segue a tendência de lipídios> proteínas> carboidratos. Essa
tendência também foi observada na pesquisa de Vardon(2011) com águas
residuais composta por algas Spirulina, estrume de porco e lodo digerido.
38
Fonte: o autor
4.3.5 Solventes
Não é econômico ter uma proporção menor de massa de biomassa para água,
porque é necessário mais custo para o tratamento de águas residuais (QU; WEI;
ZHONG, 2003). Além disso, o aumento da quantidade de biomassa (diminuição da
proporção S/B) conduz a um aumento da viscosidade do bio-óleo, dificultando a
agitação, mistura, limitando assim a velocidade da reação (HU; WAN; LI, 2012).Por
isso, é muito importante descobrir a proporção adequada de biomassa para água
com o objetivo de economizar custos.
4.3.7 Catalisador
4.3.9 Atmosfera
4.3.10 Temperatura
4.3.11 Pressão
Um dos trabalhos pioneiros de liquefação com microalgas foi feito por Dote (1994).
Nos anos seguintes, vários pesquisadores começaram a explorar essa tecnologia
e a comparar as propriedades do bio-óleo de algas com o petróleo convencional
como por exemplo, Minowa (1995).
48
Garcia Alba (2012) publicou sobre uma biorefinaria de algas e Tian (2014)
apresentou revisão sobre HTL de algas com analise de biorefinaria de algas,
incluindo fatores como a preparação de matéria-prima, o aumento da HTL das algas
e a integração do processo.
As avaliações dos balanços energéticos indicam que a HTL das microalgas poderia
se tornar nos próximos anos uma tecnologia economicamente viável para a
produção de biocombustíveis, mas ainda há muitas pesquisas a serem dedicadas
a este campo para entender completamente esse processo de conversão (LÓPEZ
BARREIRO et al., 2012).
Itoh (1994) desenvolveu uma escala com lodo de esgoto a temperatura de 300 °C
e pressão de 10 MPa. Assim, abre as portas para possibilidades de produção
combinada de combustível com tratamento de águas residuais em áreas
densamente povoadas, onde grandes quantidades de biomassas úmidas estão
disponíveis.
49
Além disso, para obter maiores rendimentos, Lavanya (2016) misturou o bio-óleo
de algas com o petróleo convencional e a mistura foi transformada na fração de
diesel.
Zhu (2015) relatou que a liquefação hidrotérmica de biomassa úmida e seca resulta
em maiores produções de compostos fenólicos nas temperaturas operacionais
convencionais, do que dos aromáticos desejado. Maddi (2016) tentou obter
produtos químicos de valor agregado através da liquefação hidrotérmica e obteve
o mesmo resultado.
50
5.Conclusões e perspectivas
Referências Bibliográficas
BU, Q.; LEI, H.; ZACHER, A. H.; WANG, L.; REN, S.; LIANG, J.; WEI, Y.; LIU, Y.;
TANG, J.; ZHANG, Q.; RUAN, R. A review of catalytic hydrodeoxygenation of lignin-
derived phenols from biomass pyrolysis. Bioresource Technology, v. 124, p. 470–
477, 2012. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1016/j.biortech.2012.08.089>.
CHEN, Y.; WU, Y.; ZHANG, P.; HUA, D.; YANG, M.; LI, C.; CHEN, Z.; LIU, J. Direct
liquefaction of Dunaliella tertiolecta for bio-oil in sub/supercritical ethanol-water.
Bioresource Technology, v. 124, p. 190–198, 2012. Disponível em:
<http://dx.doi.org/10.1016/j.biortech.2012.08.013>.
CHISTI, Y. Biodiesel from microalgae. Biotechnology Advances, v. 25, n. 3, p.
294–306, 2007. Disponível em:
<http://dx.doi.org/10.1016/j.biotechadv.2007.02.001>.
COSTA, J. A. V.; DE MORAIS, M. G. The role of biochemical engineering in the
production of biofuels from microalgae. Bioresource Technology, v. 102, n. 1, p.
2–9, 2011. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1016/j.biortech.2010.06.014>.
COSTANZO, W.; HILTEN, R.; JENA, U.; DAS, K. C.; KASTNER, J. R. Effect of low
56
GARCIA ALBA, L.; TORRI, C.; SAMORÌ, C.; VAN DER SPEK, J.; FABBRI, D.;
KERSTEN, S. R. A.; BRILMAN, D. W. F. Hydrothermal treatment (HTT) of
microalgae: Evaluation of the process as conversion method in an algae biorefinery
concept. Energy and Fuels, v. 26, n. 1, p. 642–657, 2012.
GOUDNAAN, F.; VAN DE BELD, B.; BOEREFIJN, F. R.; BOS, G. M.; NABER, J.
E.; VAN DER WAL, S.; ZEEVALKINK, J. A. Thermal Efficiency of the HTU® Process
for Biomass Liquefaction. Progress in Thermochemical Biomass Conversion, p.
1312–1325, 2008.
GOYAL, H. B.; SEAL, D.; SAXENA, R. C. Bio-fuels from thermochemical
conversion of renewable resources: A review. Renewable and Sustainable
Energy Reviews, v. 12, n. 2, p. 504–517, 2008.
GUO, Y.; YEH, T.; SONG, W.; XU, D.; WANG, S. A review of bio-oil production from
hydrothermal liquefaction of algae. Renewable and Sustainable Energy Reviews,
v. 48, p. 776–790, 2015. Disponível em:
<http://dx.doi.org/10.1016/j.rser.2015.04.049>.
HAHN-HÄGERDAL, B.; GALBE, M.; GORWA-GRAUSLUND, M. F.; LIDÉN, G.;
ZACCHI, G. Bio-ethanol - the fuel of tomorrow from the residues of today. Trends
in Biotechnology, v. 24, n. 12, p. 549–556, 2006.
HEILMANN, S. M.; JADER, L. R.; HARNED, L. A.; SADOWSKY, M. J.; SCHENDEL,
F. J.; LEFEBVRE, P. A.; VON KEITZ, M. G.; VALENTAS, K. J. Hydrothermal
carbonization of microalgae II. Fatty acid, char, and algal nutrient products. Applied
Energy, v. 88, n. 10, p. 3286–3290, 2011. Disponível em:
<http://dx.doi.org/10.1016/j.apenergy.2010.12.041>
HIETALA, D. C.; FAETH, J. L.; SAVAGE, P. E. A quantitative kinetic model for the
fast and isothermal hydrothermal liquefaction of Nannochloropsis sp. Bioresource
Technology, v. 214, p. 102–111, 2016. Disponível em:
<http://dx.doi.org/10.1016/j.biortech.2016.04.067>
HUANG, H. J.; YUAN, X. Z. Recent progress in the direct liquefaction of typical
biomass. Progress in Energy and Combustion Science, v. 49, p. 59–80, 2015.
Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1016/j.pecs.2015.01.003>.
HUBER, G. W.; IBORRA, S.; CORMA, A. Synthesis of transportation fuels from
biomass: Chemistry, catalysts, and engineering. Chemical Reviews, v. 106, n. 9,
p. 4044–4098, 2006.
HU, S.; WAN, C.; LI, Y. Production and characterization of biopolyols and
polyurethane foams from crude glycerol based liquefaction of soybean straw.
Bioresource Technology, v. 103, n. 1, p. 227–233, 2012. Disponível em:
<http://dx.doi.org/10.1016/j.biortech.2011.09.125>.
ITOH, S.; SUZUKI, A.; NAKAMURA, T.; YOKOYAMA, S. ya. Production of heavy
oil from sewage sludge by direct thermochemical liquefaction. Desalination, v. 98,
n. 1–3, p. 127–133, 1994
JINDAL, M. K.; JHA, M. K. Hydrothermal liquefaction of wood: A critical review.
Reviews in Chemical Engineering, v. 32, n. 4, p. 459–488, 2016.
KABIR, G.; HAMEED, B. H. Recent progress on catalytic pyrolysis of lignocellulosic
58
<http://dx.doi.org/10.1016/j.enconman.2009.11.038>.
ZHONG, C.; WEI, X. A comparative experimental study on the liquefaction of
wood. Energy, v. 29, n. 11, p. 1731–1741, 2004.
ZHOU, D.; ZHANG, S.; FU, H.; CHEN, J. Liquefaction of macroalgae
Enteromorpha prolifera in sub-/supercritical alcohols: Direct production of ester
compounds. Energy and Fuels, v. 26, n. 4, p. 2342–2351, 2012.
ZHU, Z.; ROSENDAHL, L.; TOOR, S. S.; YU, D.; CHEN, G. Hydrothermal
liquefaction of barley straw to bio-crude oil: Effects of reaction temperature and
aqueous phase recirculation. Applied Energy, v. 137, p. 183–192, 2015.
Disponível em: http://dx.doi.org/10.1016/j.apenergy.2014.10.005
ZUGENMAIER, P. Comformation and packing of various crystalline cellulose
fibers. Prog Polym Sci, v. 26, p. 1341–1417, 2001