Prática de Obstetrícia!
Prática de Obstetrícia!
Prática de Obstetrícia!
Determinar que existe trabalho de parto: O diagnóstico é dado em pacientes com pelo menos
2 contrações fortes (40-50 segundos) em 10 minutos, capazes de modificar o colo.
Isto é, associadas a um colo apagado e dilatado 02 centímetros nas primíparas
ou semi-apagado e dilatado 03 centímetros nas multíparas.
Observações:
1- Fase latente: Início do trabalho de parto. Contrações pouco regulares, de
leve-moderada intensidade, com pouca intensidade do colo e dilatação
inferior a 1cm/h. Insinuação acontece aqui
4º Período da assistência ao parto - Primeira hora após o parto (Greenberg): Cuidados iniciais
da mãe e do bebê, principalmente relativos a sangramentos como o miotamponamento
(oclusão do vaso após a administração da ocitocina) e ai gera trombo ali dentro
(trombotamponamento). É essencial a avaliação dos dados vitais da mulher (normalmente de
15 em 15), para monitorar possíveis sangramentos
Avaliar tônus uterino: Toque e massageie o útero. Busque pelo globo de segurança de
Pinard, que consiste no útero endurecido e enrijecido, associado a um menor risco de
sangramentos.
Revisão do canal de parto: Buscar por lacerações e suturar qualquer corte ou
episiotomia realizados com suturas contínuas e fios sintéticos e de lenta absorção.
(evitar de absorção rápida pelo risco de deiscência). Aplicar nova antissepsia e mudar
campos.
INSINUAÇÃO:
1- passagem do maior diâmetro pelo estreito superior da bacia o diâmetro
que geralmente se insinua é o suboccipitofrontal (10,5 cm) para isso, deve
ocorrer a flexão fetal
Suboccipito bregmático 9,5 cm
Suboccipitofrontal 10,5 cm
Occipitofrontal 12 cm
Obs: sinclismo quando o feto encaixa com a sutura sagital na mesma distância
entre o promontório e a sínfise púbica.
OP: occipitopubiana;
OEA: occípito-esquerda-anterior
OET: occípito-esquerda-transversa;
OEP: occípito-esquerda-posterior;
OS: occipitossacra;
ODP: occípito-direita-posterior;
ODT: occípito-direita-transversa;
ODA: occípito-direita-anterior
O grau da rotação interna varia de acordo com a variedade de posição da cabeça fetal
a rotação ocorre até que a posição final seja a OP (occipitopubiana).
Nas variedades anteriores: há rotação de 45° (OEA e ODA OS);
Nas transversais (OET e ODT OEA e ODA OS), de 90°;
Nas posteriores, de 135° (OEP e ODP OET e ODT OEA e ODA OS)
Na prova:
Vamos ler o caso clínico e provavelmente o diagnóstico vai ser trabalho de parto.
Vamos orientar a paciente para que faça força apenas no momento das contrações e
descanse nos intervalos.
Provavelmente aqui vamos fazer as manobras de leopold (altura uterina, situação,
apresentação e insinuação), ver a dilatação e apagamento do colo, posição da
apresentação e medir a altura nos planos de De Lee.
O bebê vai saindo pela vulva da boneca protegemos o períneo com uma mão
(segurando os lábios maiores pela parte inferior) e segurando o occipício do bebê
com a outra mão (hands on – diminuir lacerações).
Quando visualizarmos o pescoço, procuramos por circular (caso tenha, a gente tira),
e posicionamos o pescoço do bebê entre nossos dedos com as palmas das mãos na
cabeça.
Após a rotação externa, retiramos o ombro anterior fazendo uma tração da cabeça
fetal para baixo e logo em seguida retiramos o ombro posterior fazendo a tração
para cima.
O bebê sai e colocamos ele no colo da mãe.
ASSIM QUE O BEBÊ SAIR LEMBRAR DE FAZER 10 UI OCITOCINA IM!!!!
Esperamos o cordão parar de pulsar (30-120s) e fazemos o clampeamento tardio
clampeamos primeiro distal em relação a mãe fazemos a ordenha do cordão em
direção a mãe clampeamos proximal a mãe secciona entre os dois
clampeamentos.
DEQUITAÇÃO/DELIVRAMENTO
OBSERVAÇÃO:
Mnemônico dos 4T’s: coisas para se avaliar a fim de diminuir os riscos de
hemorragia pós-parto
Tônus uterino
Tecido (avaliar se todo tecido placentário foi expulso)
Trauma
Trombina (avaliar coagulopatia)
REVISÃO DO PASSO A PASSO DA AVALIAÇÃO:
TRABALHO DE PARTO
1- Determinar que a paciente está em fase de parto: FASE ATIVA! pelo menos 2
contrações fortes em 10 minutos, capazes de modificar o colo. Colo apagado e
dilatado 02 centímetros nas primíparas / Colo semi-apagado e dilatado 03
centímetros nas multíparas. A internação é feita quando há em torno de 5-6
centímetros de dilatação, em fase ativa: Contrações regulares, de moderada-
forte intensidade, importante alteração do colo e dilatação superior a 1cm/h.
2- Avaliação fetal baixo risco: 30´e alto risco 15´ (fase de dilatação)
3- Controle materno a cada 4h (fase de dilatação)
4- Pedir para que a paciente faça força quando vierem as contrações e relaxar
quando estiverem ausentes
5- Lembrar das manobras de LEOPOLD (altura uterina- com a fita métrica,
situação: longitudinal, transversa- saber para onde esta o dorso,
apresentação- pélvica ou cefálica e insinuação), onde colocaria o sonar?
Sonar: 12 a 14 semanas ; Pinar: 18 a 20 semanas. Ver a dilatação e
apagamento do colo (nos protótipos utilizados na aula -> Vaginas da
Bahiana: colo fechado, 3, 6, 8 e 10cm), posição da apresentação (LÂMBIDA
COMO REFERÊNCIA) e medir a altura nos planos de De Lee (encontrar a
Espinha isquiática que é o marco zero, subindo conta -1, -2 e descendo conta
+1, +2 ...).
6- Fase de expulsão: Dilatação completa (10cm) e saída do feto. Vigilância do
bebê: ausculta dos BCF a cada 5min
7- O bebê vai saindo pela vulva da boneca protegemos o períneo com uma
mão (segurando os lábios maiores pela parte inferior) e segurando o
occipício do bebê com a outra mão (hands on – diminuir lacerações).
8- Quando visualizarmos o pescoço, procuramos por circular (caso tenha, a
gente tira), e posicionamos o pescoço do bebê entre nossos dedos com as
palmas das mãos na cabeça.
9- Após a rotação externa, retiramos o ombro anterior fazendo uma tração da
cabeça fetal para baixo e logo em seguida retiramos o ombro posterior
fazendo a tração para cima.
10- O bebê sai e colocamos ele no colo da mãe. (DE BRUÇO, E LEMBRAR DE
GERAR ESTÍMULOS AO BEBÊ – enxugar cabeça e costas)
11- ASSIM QUE O BEBÊ SAIR LEMBRAR DE FAZER 10 UI OCITOCINA IM NO
DELTOIDE
12- Esperamos o cordão parar de pulsar (1 a 3 min) e fazemos o clampeamento
tardio clampeamos primeiro distal em relação a mãe fazemos a ordenha
do cordão em direção a mãe clampeamos proximal a mãe secciona entre
os dois clampeamentos.
13- Vamos fazer a TRAÇÃO controlada do cordão umbilical para baixo
(esperar um momento e contração para realizar a tração).
14- A placenta vai se desprendendo e saindo.
15- Ao visualizar a placenta, fazemos a retirada com movimentos rotacionais!!
Não precisa puxar, apenas rodar (ela vai desprendendo sozinha).
16- Avaliar a placenta: face materna (presença de todos os cotilédones), face
fetal (presença das membranas e avaliar se há inserção anormal do cordão),
e o cordão (presença de 2 artérias e 1 veia).
17- 1ª HORA PÓS-PARTO :Revisar canal de parto procurando por TRAUMAS
(lacerações) caso tenha e continue sangrando após secarmos, fazemos
nova antissepsia, anestesia local, campos e realizamos a sutura com fio
absorvível.
18- Avaliar o TÔNUS uterinos. Tocar como se estivesse massageando o útero,
buscando o globo de segurança de Pinard (útero enrijecido pós-parto)
evita sangramento pós-parto (loquiação).
OBSERVAÇÃO 1:
Mnemônico dos 4T’s: coisas para se avaliar a fim de diminuir os riscos de
hemorragia pós-parto
Tônus uterino
Tecido (avaliar se todo tecido placentário foi expulso)
Trauma
Trombina (avaliar coagulopatia)
OBSERVAÇÃO 2:
Ultrassonografias:
1. USG transvaginal: 7s
2. USG obstétrica morfológica 1o trimestre: 11 a 14s
3. USG obstétrica morfológica 2o trimestre: 20 a 24s
4. USG obstétrica: a partir de 30s - 34s (o MS não obriga fazer)
OBSERVAÇÃO 3:
Assinclitismo
•Cabeça mais próxima da sínfise púbica: A. Posterior (obliquidade de Litzman)
Palpa-se o osso parietal posterior (as suturas estão para anterior)
OBSERVAÇÃO 4:
Posição da cabeça (flexão e deflexão):
1. Flexão fetal: lambda
2. Deflexão de 1 grau: bregma. Pode nascer via vaginal
3. Deflexão de 2 grau: glabela ou raiz de nariz. Não nasce
4. Deflexão de 3 grau: mento. Pode nascer se mento estiver para anterior
OBSERVAÇÃO 5:
Trabalho de parto
Analisar: contrações, ausculta BCF (110 a 160) e toque vaginal (variedade de
posição e cm de dilatação)
Fase 1: dilatação cervical
Contrações regulares: 3 a 4 a cada 10min. (2)
Dilatação em TP: 3 a 5cm. A admissão ocorre a partir de 4cm.
Obs.: Antes de 4 cm: deambular, musicoterapia, acompanhante, alimentação
(líquido), posição qualquer que ela quiser
O partograma começa a ser feito com 5/6cm de dilatação.
Para avaliarmos as contrações palpamos o fundo do uterino e devemos ver ele
endurecer a medida que aumentam.
Alimentação: líquida de preferência devido a cesárea.
Medidas não farmacológicas: massagens, hipnose, técnicas de respiração,
aromatização, musicoterapia
Analgesia: fazer quando for solicitada pela mãe.
Posição: a que a mãe preferir. A posição vertical
Vigilância do bebê: ausculta dos BCF a cada 30min em paciente de risco habitual.
Toque: a cada 4 horas.
Acompanhante: qualquer pessoa que a paciente queira.
OBSERVAÇÃO 6:
Bacia:
1. Pelve verdadeira
2. Conjugada anatômica: da borda superior da sínfise até promontório
3. Conjugata obstétrica: da face interna da sínfise até o promontório
4. Conjugata diagonalis: da borda inferior da sínfise até o promontório
(CD - 1,5 = CO)
5. Conjugata exitus: da borda inferior da sínfise até o cóccix