Tutoria Imuno
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podem ser auto-infligidos, como na anorexia nervosa ou na inanio autoinduzida. Excessos nutricionais tambm podem causar leses celulares. Excesso
de lipdios predispe a aterosclerose, e a obesidade uma manifestao
extraordinria da sobrecarga de gorduras em algumas clulas corporais.
Definir leso celular e caracterizar seus tipos e diferenciar de
contaminao:
A clula normal confinada numa faixa de funo e estrutura pelo seu
programa gentico; por limitaes das clulas vizinhas; e pela disponibilidade
de substratos metablicos. Entretanto, capaz de dar conta das demandas
fisiolgicas normais, a chamada homeostase normal. Estresse fisiolgicos um
pouco mais excessivos ou alguns estmulos patolgicos podem acarretar uma
serie de adaptaes celulares fisiolgicas e morfolgicas, durante as quais
estados constantes novos, porem alterados so alcanados, preservando a
viabilidade da clula e modulando sua funo como uma resposta a esses
estmulos como (hipertrofia e atrofia).
Se os limites da resposta adaptativa a um estimulo forem ultrapassadas, ou
impossveis , sobrevm uma sequencia de eventos, chamada genericamente de
leso celular. A leso reversvel ate certo ponto, mas se o estimulo persistir ou
for intenso o suficiente desde o incio, a clula atinge o ponto sem retorno, e
sofre leso celular irreversvel e morte celular. Ex.: sem fluxo sanguneo para
irrigar o corao por 15 minutos faz clulas miocrdicas sofrerem leso, se for
por mais de uma hora, h leso irreversvel.
Leso celular reversvel: as leses so causadas por diversos mecanismos e
existem princpios que so relevantes maioria das formas de leso celular.
- A resposta celular a estmulos nocivos depende do tipo de leso, sua durao
e intensidade.
- As consequncias da leso celular dependem do tipo, estado e adaptabilidade
da clula lesada: o estado nutricional e hormonal da clula e suas necessidades
metablicas so importantes na resposta leso.
- Embora os stios bioqumicos precisos da ao de muitos estmulos sejam
difceis de assinalar, quatro sistemas intracelulares so particularmente
vulnerveis: (1) manuteno da integridade das membranas celulares
(equilbrio hdrico); (2) respirao aerbica; (3) sntese de protena; e (4)
preservao da integridade do aparelho gentico da clula.
- A interelao dos mecanismos celulares faz com que seja qual for o
mecanismo de ataque inicial, a leso produz efeitos secundrios generalizados.
- As alteraes morfolgicas da leso celular tornam-se evidentes somente
depois de algum sistema bioqumico crucial dentro da clula ter sido atingido.
Mecanismos bioqumicos gerais: com certos agentes nocivos, os locais
bioqumicos de ataque esto bem definidos. Muitas toxinas causam leso
celular ao interferir nos substratos ou enzimas endgenos. Particularmente
vulnerveis so a gliclise, o ciclo do acido ctrico e a fosforilao oxidativa nas
membranas internas mitocondriais. O cianeto, por exemplo, inativa a citocromooxidadase, e o fluoroacetato interferase no ciclo do acido ctrico, ambos
resultando em depleo de ATP. Certas bactrias anaerbicas, como o
Clostridium perfringens, elaboram fosfolipases, que atacam os fosfolipdios nas