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MANUAL DE BOAS

PRÁTICAS
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS

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ÍNDICE

Pág.
1. SAÚDE E HIGIENE PESSOAL.................................................................................................................................................... 3
2. ESTOJO DE PRIMEIROS SOCORROS ........................................................................................................................................ 3
3. ÁGUA ................................................................................................................................................................................... 3
4. CONTROLO DE PRAGAS ......................................................................................................................................................... 4
5. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS........................................................................................................................................... 4
6. RECEÇÃO E INSPEÇÃO DE MERCADORIAS .............................................................................................................................. 5
7. ARMAZENAMENTO ............................................................................................................................................................... 5
8. ALTERAÇÕES MAIS VULGARES DURANTE O ARMAZENAMENTO ............................................................................................. 5
9. TRANSPORTE/ EXPEDIÇÃO .................................................................................................................................................... 7
10. LIXOS .................................................................................................................................................................................... 7
11. SITUAÇÕES DE EXCEÇÃO ....................................................................................................................................................... 7

Data: 14/10/2019 Revisão: 7 Realizado por: Fátima Moreira Aprovado: Teresa Alves
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1. SAÚDE E HIGIENE PESSOAL


§ Todos os candidatos a colaboradores da MESTRE ALIMENTAR, para desenvolverem a sua atividade profissional,
deverão ser examinados por um médico da empresa_100 CONTRATEMPOS e as suas fichas de aptidão
arquivadas no dossier dos Recursos Humanos.
§ Os colaboradores deverão informar a Gerência sempre que tenham casos ligeiros de diarreia, febre, gripe e
outras.
§ As feridas, pústulas, queimaduras, zonas da pele em descamação e outro tipo de lesões cutâneas a
descoberto - em zonas da pele não protegidas pela roupa - deverão ser totalmente protegidas usando-se
para o efeito pensos de cor viva e luvas ou pensos estanques impermeáveis. No entanto, não é obrigatório
uma vez que os produtos estão todos embalados.
§ O cabelo deverá apresentar-se curto ou preso e terá obrigatoriamente de estar sempre limpo. O uso de
proteção total dos cabelos não é obrigatório uma vez que os produtos estão todos embalados.
§ É obrigatório o uso de vestuário protetor para entrar nas câmaras de refrigeração e congelação, no entanto
não é obrigatório o uso de farda no armazém e/ou distribuição, uma vez que os produtos estão todos
embalados.
§ A lavagem das mãos deverá fazer-se sempre que se apresentem sujas, como regras de higiene pessoal e nas
seguintes situações:
a) Antes de se iniciar o trabalho,
b) Após tossir, espirrar (mão ou lenço de papel na frente da boca e nariz) e assoar o nariz,
c) Após utilização das instalações sanitárias,
d) Após fumar,
e) Após manusearem produtos de limpeza,
f) Após manusear resíduos.
§ É interdito fumar, comer, mascar pastilhas elásticas, etc. nas zonas de armazenamento e na distribuição.

2. ESTOJO DE PRIMEIROS SOCORROS


Existe um pequeno estojo de primeiros socorros nos WC´s de serviço. Equipado com água oxigenada, pensos de cor
viva, gaze, fita adesiva, tesoura, compressas, entre outros.

3. ÁGUA
A água é de abastecimento da rede pública e é utilizada apenas para operações de limpeza e nos sanitários. A água
não faz parte das atividades da MESTRE ALIMENTAR e nunca entra em contacto com os produtos. No entanto são
verificados no site da Câmara Municipal de Chaves, os comprovativos de análise.

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4. CONTROLO DE PRAGAS
§ O controlo de pragas é efetuado por empresa externa PESTROCHAS, com visitas regulares (trimestralmente).
§ Existe um dossier onde são arquivados todos os documentos relativos ao controlo de pragas. Nesse dossier
está o contrato da prestação de serviços, o certificado dos técnicos, a calendarização das visitas e planta com
localização dos iscos (desbaratização e desratização), as fichas técnicas e de segurança dos produtos
utilizados e ainda, os relatórios das visitas.
§ Apenas fazemos o tratamento de desbaratização e desratização, uma vez que apenas trabalhamos com
produtos embalados não sendo necessários inseticidas. No entanto foram colocados no escritório, apenas
por questão de higiene.

5. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
§ As instalações da MESTRE ALIMENTAR são modernas e encontram-se em local adequado à atividade. Os seus
materiais são inócuos e a disposição dos produtos no armazém é a mais adequada, tendo em conta as
operações nele realizadas.
§ As instalações são sujeitas a Manutenção e Limpeza, por uma empresa externa (quinzenalmente) de acordo
com o Plano de Higienização, de forma a conservar o bom estado e permitir a manutenção de um nível
adequado de higiene e segurança. Quando necessário é chamado a intervir, para qualquer serviço extra.
Todo o equipamento e superfícies são adequados às operações necessárias de limpeza.
§ Existem fichas técnicas dos produtos de limpeza utilizados, arquivados no dossier de Gestão de recursos-
Infraestruturas, equipamentos e viaturas.
§ Os produtos de higiene e limpeza - detergentes, desinfetantes, rodos, escovas para lavagem, etc. – são
produtos da empresa externa e por isso trazem e levam conforme as atividades que realizam. Não sendo
necessário um local isolado para os armazenar uma vez que não ficam em armazém. (Apenas é armazenado
detergente para a higienização das viaturas).
§ A Manutenção mecânica e elétrica preventiva, bem como as câmaras frigoríficas está definida no Plano de
Atividades e efetuada por empresa externa.
§ As portas que estão em contacto com o exterior mantêm-se fechadas de forma a evitar entrada de pessoal
estranho, animais e lixos.
§ As lâmpadas e as instalações de iluminação interiores são protegidas de forma a evitar que contaminem o
espaço e/ou lesionem quem por lá circula, na eventualidade de se partirem.
§ As superfícies de trabalho são mantidas em perfeito estado de conservação e de limpeza.
§ As vias de circulação do empilhador deverão estar sempre desimpedidas.
§ É desaconselhada a utilização de vassouras. Deverão utilizar-se rodos ou aspirador.

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6. RECEÇÃO E INSPEÇÃO DE MERCADORIAS


§ A receção de mercadorias é da responsabilidade de dois elementos da empresa, sendo eles: o funcionário
que estiver no armazém e a administrativa.
§ As mercadorias são inspecionadas de acordo com Plano de Inspeção.
§ Para cumprimento da rastreabilidade, é utilizado um programa próprio (BETTERSOFT) que inclui o controlo
de lotes e stocks e a gestão comercial (lista de fornecedores e clientes).
§ O controlo da temperatura do transporte é efetuado por fornecimento da temperatura no mostrador (a qual
é registada na respetiva fatura) ou ticket. No caso de dúvida é medida a temperatura do produto com sonda.
§ Quando surgirem dúvidas quanto ao estado hígio-sanitário dum produto alimentar, ele deverá ser recusado
de acordo com o PQ03 Gestão de Compras, Logística e Comercial.

7. ARMAZENAMENTO
Temperatura Ambiente
text

§ Nenhum produto deverá estar em contacto directo com o chão.


§ Os produtos devem agrupar-se por famílias alimentares e deverão respeitar a regra "os primeiros a
terminar a data de validade são os primeiros a sair - FEFO".

Refrigerado e Conservação de Congelados


§ As câmaras deverão apresentar um bom estado de limpeza. Para a limpeza do seu interior deverão utilizar-se
exclusivamente produtos recomendados pelas empresas fornecedoras da especialidade.
§ Diariamente é verificada a temperatura das câmaras, a qual é controlada automaticamente por um programa
de computador que possibilita a emissão de um registo (ticket). As temperaturas a cumprir encontram-se
definidas na legislação e no documento interno IT01.
§ O volume das câmaras de conservação de congelados deverá ser ocupado apenas até 2/3 da sua capacidade
máxima.
§ No armazém, a utilização de paletes de madeira é permitida, devendo, sempre que possível ser evitada.
§ Nas câmaras, deverão ser preferencialmente usadas paletes de plástico, contudo é permitida a utilização de
paletes de madeira uma vez que os produtos estão embalados e perfeitamente isolados do meio exterior.

8. ALTERAÇÕES MAIS VULGARES DURANTE O ARMAZENAMENTO

Opção de embalagens de produtos alimentares tratados pelos mais diversos processos; caixas de cartão, latas de
conserva, leites, sacos plásticos devidamente selados, etc.
Como proceder:

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a) Se dentro do período de validade, retirá-los das prateleiras, junto dos produtos alimentares aptos, e colocá-
los em local isolado não destinado a produtos alimentares para venda, devidamente identificados com uma
etiqueta vermelha “Aguarda decisão - não utilizar” para devolução ao fornecedor e/ou destruição. No caso
de alimentos que necessitem de proteção fria - ex. queijo - serão mantidos em frigorífico em local
eespecífico separado e devidamente identificado com etiqueta vermelha “Aguarda decisão - não utilizar”.
b) Se ultrapassado o período de validade, irão para devolução ao fornecedor e/ou destruição.

Amolgação de embalagens de produtos alimentares tratados pelos mais diversos processos; caixas de cartão, latas
de conserva, leites, sacos plásticos devidamente selados, etc.
Como proceder:
a) Se os produtos caírem ao chão, e a embalagem ficar amolgada e/ou danificados serão colocá-los em local
isolado não destinado a produtos alimentares para venda, devidamente identificados com uma etiqueta
vermelha “Aguarda decisão - não utilizar” para devolução ao fornecedor e/ou destruição.
b) Se os produtos durante o armazenamento forem encontrados com a embalagem amolgada e/ou danificada,
serão colocá-los em local isolado não destinado a produtos alimentares para venda, devidamente
identificados com uma etiqueta vermelha “Aguarda decisão - não utilizar” para devolução ao fornecedor
e/ou destruição.

Alterações de aspeto, cor e odor, quase sempre superficiais em charcutaria estável (bacon, chouriços, etc.) e em
queijos.
Como proceder:
a) Na charcutaria estável e queijos quando estas alterações acontecem os produtos deverão ser colocá-los em
local isolado não destinado a produtos alimentares para venda, devidamente identificados com uma
etiqueta vermelha “Aguarda decisão - não utilizar” para devolução ao fornecedor e/ou destruição.

Alterações de alimentos por contacto com vetores de natureza animal - ratos e/ou baratas.
Como proceder:
Apenas a existência de produtos roídos, os seus excrementos e observação direta, permitem saber da existência
destes seres.
a) Quando um produto alimentar é roído deverão ser colocá-los em local isolado não destinado a produtos
alimentares para venda, devidamente identificados com uma etiqueta vermelha “Aguarda decisão - não
utilizar” para destruição.
b) Quando na embalagem, de papel ou doutra substância não estanque e impermeável, dum produto
alimentar, há excrementos de rato ou manchas de urina, mesmo que não roído, deverão ser colocá-los em
local isolado não destinado a produtos alimentares para venda, devidamente identificados com uma
etiqueta vermelha “Aguarda decisão - não utilizar” para destruição.

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c) Quando a embalagem do alimento é não estanque e permeável, que tenha tido contacto com pragas,
deverão ser colocá-los em local isolado não destinado a produtos alimentares para venda, devidamente
identificados com uma etiqueta vermelha “Aguarda decisão - não utilizar” para destruição.

9. TRANSPORTE/ EXPEDIÇÃO

A preparação das encomendas deve respeitar as temperaturas exigidas para cada produto, ou seja, evitar a quebra da
cadeia de frio/refrigerado/seco. Deste modo, as cargas são separadas em câmaras respetivas.
O controlo do produto expedido é efetuado de acordo com o Plano de Inspeção de Expedição.
As paredes interiores dos veículos incluindo o pavimento e o teto, devem ser concebidos em material resistente à
corrosão, impermeável, imputrescível, fácil de limpar, de lavar e de desinfetar, e que não emitam nem absorvam
odores. Devem manter-se em bom estado de conservação e limpeza. O registo destas limpezas está devidamente
arquivado.

Os veículos de transporte destinam-se exclusivamente a transporte de produtos alimentares da empresa Mestre


Alimentar.
É efetuado o arrefecimento da caixa do veículo de transporte, antes de se proceder ao carregamento da mercadoria
que exige manutenção de temperatura.
Os veículos utilizados no transporte sofrem uma manutenção periódica e são higienizados de acordo com o plano
existente.

10. LIXOS
Os recipientes para todos os tipos de resíduos, em caso algum, deverão ser cheios de uma forma tal que leve ao
impedimento de poderem ser correctamente fechados e que as tampas dos recipientes exteriores assentem
correctamente nos respectivos bordos superiores. Os resíduos são recolhidos semanalmente por uma empresa de
tratamento de lixos, e sempre que necessário, solicitamos uma nova recolha.

11. SITUAÇÕES DE EXCEÇÃO


Avaria de Câmara: em caso de avaria detetada o técnico responsável é logo contactado, comparecendo o mais
depressa possível. Manter a porta fechada. Se a avaria se prolongar por mais de 5 horas, os produtos serão passados
para uma outra câmara. Procede-se ao registo da ocorrência no modelo Registo de Ocorrências – Infraestruturas.
Interrupção do Fornecimento de Energia às Câmaras: As portas deverão ser mantidas fechadas e deverá ser
preenchida a ocorrência. Identificar na porta “NÃO ABRIR”.

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1. Caso a temperatura seja de -14ºC ou superior (exemplo: -10ºC) transferimos os produtos em causa, para uma
câmara de congelação. (Empresa vizinha, Carina- Produtos Alimentares). No caso de dúvida de conformidade
do produto, é recolhida uma amostra para análise. No caso, de perda do produto, o seguro cobre todos os
custos.
2. Em caso de existir uma quantidade à qual não se consegue garantir a integridade nas câmaras da empresa
vizinha, contactar uma outra empresa alimentar, Solara (também vizinha) com capacidade de armazenagem
nas devidas condições os produtos em causa.
3. Se a interrupção se mantiver por mais de 10 horas e a temperatura baixar dos -12ºC, na nossa câmara deverá
ser contactada a autoridade sanitária – delegado de saúde, para destruir o produto.
Fornecedores/prestadores de serviço subcontratados: Solicitar licenças veterinárias, serviço de controlo de pragas e
registos de temperatura (guardar cópia com datas e horas, da hora de armazenagem).
Avaria no equipamento frigorífico de distribuição/acidente rodoviário: Esta situação está contornada, uma vez que
possuímos duas viaturas para distribuição de produtos refrigerados. No caso de existir avaria ou acidente num veículo,
podemos fazer a distribuição com o outro veículo. Tendo ainda uma garantia do seguro, com carros de substituição.
1. Caso a avaria seja no carro, deixamos a caixa de transporte fechada para não perder o frio que tem no seu
interior. Avançamos com outro veículo para o local da avaria e fazemos a transferência do produto.
Prosseguindo a distribuição.
2. Caso a avaria seja na caixa:
a) Se o local de distribuição for inferior a 30 minutos, prosseguimos a distribuição. Uma vez que a caixa
mantém o frio por algum tempo.
b) Se o local de distribuição for superior, bloqueamos a distribuição e fazemos o trajecto de regresso à
empresa de forma a ir ao encontro do outro veículo para transferência do produto. E aí sim, prosseguir
com a distribuição.
Incêndio: A empresa tem instalado detectores de incêndio e equipada com extintores a nível interno, e uma boca-de-
incêndio no exterior do armazém. Caso ocorra um incêndio, bloqueamos o produto e separamos os produtos
conformes dos não conformes. Fazemos o levantamento das perdas, contactamos a entidade seguradora, destruímos
o produto não conforme com a RESAT e procedemos à higienização das instalações e produtos.
Falha de Água: A falha da água não é relevante para o bom desempenho da actividade, uma vez que esta apenas é
utilizada para a higienização das instalações e veículos, bem como os sanitários. Se a falha se prolongar por mais de
um dia, as viaturas serão higienizadas no exterior e as instalações assim que for restabelecido o abastecimento.

Data: 14/10/2019 Revisão: 7 Realizado por: Fátima Moreira Aprovado: Teresa Alves

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