Vícios Do Negócio Jurídico - PDF 2
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O cc adotou o princípio da
confiança, não interessando se o
erro é escusável (justificável) ou
não.
DO ERRO E DA
IGNORÂNCIA
Interessar à natureza do
negócio (error in negotia), ao
objeto principal da declaração
(error in corpore), ou a alguma
das qualidades a ele essenciais
(error in substantia).
ERRO
SUBSTANCIAL
Exemplo: comprar
bijuteria pensando
tratar-se de ouro
(comprar gato por
lebre).
ERRO
SUBSTANCIAL
JOÃO GALINHA
VASECTOMIZADO?
LANA SAFIRA,
MULHER TRANS?
ERRO DE DIREITO
Ao contrário do erro
essencial, no erro acidental o
contrato é celebrado mesmo
sendo conhecido pelos
contratantes.
ERRO ACIDENTAL
O dolo é a arma do
estelionatário,
DOLO
De acordo com o art. 145
do CC, o negócio
praticado com dolo é
anulável, no caso de ser
este a sua causa.
DOLO
Esse dolo, causa do
negócio jurídico, é
conceituado como dolo
essencial, substancial ou
principal (dolus causam).
DOLO
Em casos tais, uma das partes do
negócio utiliza artifícios maliciosos,
para levar a outra a praticar um
ato que não praticaria
normalmente, visando a obter
vantagem, geralmente com vistas
ao enriquecimento sem causa.
DOLO ACIDENTAL
De acordo com o art. 146 do CC,
haverá dolo acidental quando o
negócio seria praticado pela parte,
embora de outro modo. Preferimos
defini-lo como aquele que não é
causa do ato (dolus incidens). Assim,
quando se tem o dolo acidental, o
negócio seria celebrado de qualquer
forma, presente ou não o artifício
malicioso.
DOLO DE TERCEIRO
Conforme o art. 148 do CC, isso
pode acontecer se a parte a quem
aproveite dele tivesse ou devesse
ter conhecimento.
DOLO DE TERCEIRO
Em caso contrário, ainda que válido
o negócio jurídico, o terceiro
responderá por todas as perdas e
danos da parte a quem ludibriou
DOLO DE TERCEIRO
Simplificando, tendo conhecimento
o contratante ou negociante
beneficiado, haverá dolo essencial.
Não havendo tal conhecimento, o
dolo é acidental, o que logicamente
depende de prova.
DOLO DE TERCEIRO
DOLO DE
REPRESENTANTE
O dolo do representante legal de uma
das partes só obriga o representado a
responder civilmente até a importância
do proveito que teve. Mas se o dolo for
do representante convencional, o
representado responderá
solidariamente com ele por perdas e
danos.
DOLO DE
REPRESENTANTE
Art. 149. O dolo do representante legal
de uma das partes só obriga o
representado a responder civilmente
até a importância do proveito que teve;
se, porém, o dolo for do representante
convencional, o representado
responderá solidariamente com ele por
perdas e danos.
DOLO - QUANTO AO
CONTEÚDO
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