Books by Eduardo Pellejero
Serpentibus Plena, 2023
Obligado a recogerse durante la pandemia que sufrimos en 2020, Eduardo Pellejero rescata la exper... more Obligado a recogerse durante la pandemia que sufrimos en 2020, Eduardo Pellejero rescata la experiencia, al mismo tiempo común e inagotable, de despertar y comenzar el día. El resultado es este pequeño libro, en el que también resuenan las voces de amigas y amigos que, en diversos lugares del mundo, continúan a levantarse día tras día.
Featuring: Juliana Marta, Clara Quintans, Mario Teodoro Ramírez, Silvia Macedo, Lizel Tornay, Fernando Álvarez, Pedro Eiras, Paula Pellejero, Vinícius Nicastro Honesko, Marcelo Díaz, Izabela Leal, Nadier Pereira dos Santos, Ramon Cardeal, Emilio Moyano, Carmen Rivera Parra.
No elegimos el tiempo que nos toca vivir. Estar arrojados en el mundo es propio de la existencia ... more No elegimos el tiempo que nos toca vivir. Estar arrojados en el mundo es propio de la existencia humana y constituye una de las dimensiones de nuestra historicidad – la más evidente, la más dura, la más difícil de aceptar.Pero el propio tiempo no es simple. Bajo su configuración histórica en un estado de cosas concreto, el tiempo no deja de fluir según una pluralidad de líneas intempestivas que aguardan nuestra adhesión y nuestro compromiso para devenir mundo – y esa es otra de las dimensiones de nuestra historicidad.Que la noche no se abata definitivamente sobre nosotros depende de una infinidad de palabras, imágenes y gestos que desafían, ingenua pero esencialmente, las leyes de la entropía y la locura del mundo. Este libro apenas pretende rescatar algunas de esas cosas del desaparecimiento al que se encuentran condenadas.
Não escolhemos o tempo que nos toca viver. Estar lançados no mundo é próprio da existência humana... more Não escolhemos o tempo que nos toca viver. Estar lançados no mundo é próprio da existência humana e constitui uma das dimensões da nossa historicidade –a mais evidente, a mais dura de todas, a mais difícil de aceitar.Mas o próprio tempo não é simples. Sob a sua configuração histórica num estado de coisas concreto, o tempo não deixa de fluir segundo uma pluralidade de linhas intempestivas que aguardam a nossa adesão e o nosso compromisso para devir mundo – e essa é outra das dimensões da nossa historicidade.Que a noite não se abata definitivamente sobre nós depende de uma infinidade de palavras, imagens e gestos que desafiam, ingénua mas essencialmente, as leis da entropia e a loucura do mundo. Este livro apenas pretende resgatar momentaneamente algumas dessas coisas do desaparecimento ao que se encontram condenadas.
“Entre 2015 e 2016, dediquei o meu tempo e a minha atenção ao estudo de umas poucas obras da cole... more “Entre 2015 e 2016, dediquei o meu tempo e a minha atenção ao estudo de umas poucas obras da coleção permanente do museu e centro de arte Reina Sofia, em Madrid, Espanha. O resultado foi uma série de observações, quiçá não sempre verdadeiras, mas sempre, sim, honestas, nas quais se misturam, sem ordem nem precedência, questões que guardam relação como o poder das imagens e o exercício do olhar, a intrínseca singularidade do visível e o comum da sua inteleção, o tempo da arte e o espaço do museu - e, em última instância, com a vivência de tudo isso como espectador.”
Em “O que vi”, a ficção e a crítica, a narrativa e o ensaio confundem-se numa escrita intensa e pessoal que, através das histórias que conta, da muito que pensar. Em verdade, sob a forma do diário de um espectador comum, neste romance inquietante a verdadeira personagem é o leitor.
“Entre 2015 y 2016, dediqué mi tiempo y mi atención al estudio de unas cuantas obra de la colecci... more “Entre 2015 y 2016, dediqué mi tiempo y mi atención al estudio de unas cuantas obra de la colección permanente del museo y centro de arte Reina Sofía, en Madrid, España. El resultado fue una serie de observaciones, quizá no siempre verdaderas, pero siempre, sí, honestas, en las cuales se confunden, sin orden ni precedencia, cuestiones que guardan relación con el poder de las imágenes y el ejercicio de la mirada, la intrínseca singularidad de lo visible y lo común de su intelección, el tiempo del arte y el espacio del museo – y, en última instancia, con mi vivencia de todo eso como espectador.”
En "Lo que vi", la ficción y la crítica, la narrativa y el ensayo se confunden en una escritura intensa y personal que, a través de las historias que cuenta, da mucho que pensar. En verdad, bajo la forma del diario de un espectador común, en esta novela inquietante el verdadero personaje es el lector.
Versión impresa: https://www.amazon.es/Lo-que-Diario-espectador-com%C3%BAn/dp/1980827826/ref=sr_1_2?ie=UTF8&qid=1523903674&sr=8-2&keywords=eduardo+pellejero
Versión Kindle: https://www.amazon.es/Lo-que-Diario-espectador-com%C3%BAn-ebook/dp/B07CG1XFC7/ref=sr_1_1?ie=UTF8&qid=1523903674&sr=8-1&keywords=eduardo+pellejero
As formas espúrias da consciência que o presente livro coloca sobre
o pano excedem todo o cálculo... more As formas espúrias da consciência que o presente livro coloca sobre
o pano excedem todo o cálculo, toda a proporção, e implicam
uma reconciliação com a (ausência de) razão de ser da arte. Atos
de coragem, de lucidez e de beleza sobrepõem-se nas suas páginas,
nomes de perdedores célebres e de jogadores lendários. Apostas
desrazoáveis, que não esperam nada, que se limitam a afirmar o jogo
em que andamos e que, inclusive sob as suas formas mais radicais,
mais desesperadas, mais generosas, não conhecem outra forma de
compromisso que o da esquecida tradição da reserva crítica – logo,
de um pensamento sem imagens, isto é, de um pensamento que não
levanta imagens de um mundo por vir, que se limita a interromper,
a perturbar, a colocar em questão. A sua leitura promete ao leitor
apenas uma vitória imanente (ao custo, claro, de perder o tempo).
Num estudo de 1955 dedicado ao pensamento de Hegel (e de Kojéve), George Bataille afirmava que o ... more Num estudo de 1955 dedicado ao pensamento de Hegel (e de Kojéve), George Bataille afirmava que o que distingue o homem do animal é a ficção, tecida na distância que nos separa do real, da necessidade, e da morte. Sobre esse singular plano expressivo somos capazes de afirmar o que não é, tal como é, e construir, para além das exclusões que definem o que se apresenta como verdadeiro para uma época dada, a trama de outros mundos possíveis.
Levantar sobre esse vazio (sobre esse excesso) formas que testemunhem e comprometam a sorte de um jogo diferente, seguindo linhas genericamente filosóficas, literárias e políticas, é o modesto propósito dos pensadores, dos escritores e dos homens que convoca o presente volume.
Os ensaios que o compõem têm em comum a postulação de uma realidade mais complexa (mais rica) que a que referem ou cunham no conceito. O sacrifício ritual do texto, nesse sentido, impõe-se como um suplemento incontornável da sua leitura.
Não há nisso nenhuma resignação, nenhuma impostura. Um livro morre com o tempo, mas a morte do livro é o devir da escrita.
Esperamos que este años podamos disponibilizar el PDF completo.
Escrever em tempos de exceção
André Gide escreveu: Para onde quer que volte o meu olhar, nada vejo ao meu redor senão sofriment... more André Gide escreveu: Para onde quer que volte o meu olhar, nada vejo ao meu redor senão sofrimento e aflição. Aquele que permanece contemplativo, hoje, dá prova de uma filosofia inumana ou de uma cegueira monstruosa. Nestes difíceis tempos que nos toca viver, a sua sentença faz-se ouvir como um apelo urgente a perseverar na busca de uma justiça impossível. A escrita e o pensamento, a arte e a filosofia, e em geral todas as práticas através das que damos forma à nossa liberdade, sempre ofereceram respostas singulares a esse compromisso que a realidade histórica exige de nós (e nesse sentido constituem para nós um repositório de ideias e de conceitos, de criação e de resistência). De modo plural e aberto, sem pretensões de sistematicidade nem exaustividade, o presente volume procura explorar algumas dessas manifestações que o estado de exceção permanente no qual vivemos suscitaram no passado recente na imaginação e no intelecto de artistas e poetas, de pensadores e cineastas.
Papers by Eduardo Pellejero
provocativa uma nova ciência, cujo objetoas relações que se estabelecem entre a obra e o artista ... more provocativa uma nova ciência, cujo objetoas relações que se estabelecem entre a obra e o artista no momento da criaçãodesafiava a obscuridade que tradicionalmente vela as condutas criativas. A 'poiética', enquanto perspectiva crítica sobre a instauração da arte, envolve a fenomenologia e a ontologia, a sociologia e a psicologia, a antropologia e a história, numa tentativa de atingir o gesto sempre renovado, sempre singular, de compor figuras capazes de resistir ao tempo. O presente artigo aspira a problematizar algumas dimensões fundamentais desse campo de pesquisa a partir de uma aproximação à perspectiva original sobre o ato de criação na obra de Gilles Deleuze e dos processos criativos de Francis Bacon e outros artistas que manifestam pontos em comum no momento da produção da obra de arte.
Fedro, 2023
Revealing the forms that time and space adopt when the real becomes image, and the singular way i... more Revealing the forms that time and space adopt when the real becomes image, and the singular way in which our intellect operates when confronted with all that images give to think, the phenomenology of aesthetic experience describes, not only the relationships between our faculties when we contemplate-without object-what is given to our senses, but also an utopia that opens our ways of seeing, thinking and doing the world to an undetermined future. Utopian seem to be, in fact, the coordinates that de ne it: the suspension of any interest beyond the sensible dimensions of the objects of experience, the momentary parentheses of any previous knowledge that could help in its apprehension, the irresolution of the teleological activity that rules our cognitive impulses. This paper aims to demonstrate that those transcendental determinations are more than an abstract idea, and that our creative and contemplative practices are always ran through by them, belonging to the order of common experience.
En 1937, en el College de France, Paul Valéry introducía de manera provocativa una nueva ciencia,... more En 1937, en el College de France, Paul Valéry introducía de manera provocativa una nueva ciencia, cuyo objeto-las relaciones que se establecen entre la obra y el artista en el momento de la creacióndesafiaba la oscuridad que tradicionalmente vela las conductas creativas. La 'poiética', en cuanto perspectiva crítica sobre la instauración del arte, envuelve a la fenomenología y la ontología, la sociología y la psicología, la antropología y la historia, en un intento por aprehender el gesto siempre renovado, siempre singular, de componer figuras capaces de resistir al tiempo. El presente ensayo aspira a problematizar algunas dimensiones fundamentales de ese campo de investigación a partir de una aproximación a la perspectiva original sobre el acto de creación en la obra de Gilles Deleuze y de los procesos creativos de Francis Bacon y otros artistas que manifestaron puntos en común en el momento de la producción de la obra de arte.
Formigas recortam roseiras da avó. Nos fundos do quintal há um menino e suas latas maravilhosas. ... more Formigas recortam roseiras da avó. Nos fundos do quintal há um menino e suas latas maravilhosas. Todas as coisas deste lugar já estão comprometidas com aves. Manoel de Barros Este texto é uma pequena viagem pela trama simbiótica e metamórfica, entre humanos e não humanos, entre tudo que existe, tecida por Virginia Buitrón em suas obras. No centro de cada uma das duas folhas há uma abundante e obscura mancha de tinta[1]. À primeira vista são idênticas, mas uma (a da esquerda) está viva. Podes vê-la mover-se debaixo dos teus olhos assombrados: cresce sensivelmente, primeiro de maneira tímida, para explodir em seguida, multiplicando-se em linhas de fuga, desenhando um pássaro, um mapa, sonhos e pesadelos de um reino do qual desconhecemos quase tudo. A vida também se manifesta sobre a segunda folha de papel, a que se encontra do lado direito. Será excessivo ver na mão que carrega o pincel uma espécie de ephemera-uma borboleta de piracema ou siriruia? Chamaram a atenção de Aristóteles, que também nos legou a noção de mimese que ainda hoje pesa sobre a arte. A mão, que carrega o pincel, que carrega a tinta, tenta reproduzir os traços das larvas, sem imagens de um objeto ou um fim a atingir, apreendendo a verdade sem conceito das suas existências metamórficas. E joga. Há uma alegria quase infantil[2] e, ao mesmo tempo, uma seriedade enorme, nesse gesto "leve, alado e sagrado"[3]. Então as larvas mudam as regras sem aviso, e invadem a folha da direita, tornando impossível consumar a imitação de maneira perfeita, sem resto.
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Books by Eduardo Pellejero
Featuring: Juliana Marta, Clara Quintans, Mario Teodoro Ramírez, Silvia Macedo, Lizel Tornay, Fernando Álvarez, Pedro Eiras, Paula Pellejero, Vinícius Nicastro Honesko, Marcelo Díaz, Izabela Leal, Nadier Pereira dos Santos, Ramon Cardeal, Emilio Moyano, Carmen Rivera Parra.
Em “O que vi”, a ficção e a crítica, a narrativa e o ensaio confundem-se numa escrita intensa e pessoal que, através das histórias que conta, da muito que pensar. Em verdade, sob a forma do diário de um espectador comum, neste romance inquietante a verdadeira personagem é o leitor.
En "Lo que vi", la ficción y la crítica, la narrativa y el ensayo se confunden en una escritura intensa y personal que, a través de las historias que cuenta, da mucho que pensar. En verdad, bajo la forma del diario de un espectador común, en esta novela inquietante el verdadero personaje es el lector.
Versión impresa: https://www.amazon.es/Lo-que-Diario-espectador-com%C3%BAn/dp/1980827826/ref=sr_1_2?ie=UTF8&qid=1523903674&sr=8-2&keywords=eduardo+pellejero
Versión Kindle: https://www.amazon.es/Lo-que-Diario-espectador-com%C3%BAn-ebook/dp/B07CG1XFC7/ref=sr_1_1?ie=UTF8&qid=1523903674&sr=8-1&keywords=eduardo+pellejero
o pano excedem todo o cálculo, toda a proporção, e implicam
uma reconciliação com a (ausência de) razão de ser da arte. Atos
de coragem, de lucidez e de beleza sobrepõem-se nas suas páginas,
nomes de perdedores célebres e de jogadores lendários. Apostas
desrazoáveis, que não esperam nada, que se limitam a afirmar o jogo
em que andamos e que, inclusive sob as suas formas mais radicais,
mais desesperadas, mais generosas, não conhecem outra forma de
compromisso que o da esquecida tradição da reserva crítica – logo,
de um pensamento sem imagens, isto é, de um pensamento que não
levanta imagens de um mundo por vir, que se limita a interromper,
a perturbar, a colocar em questão. A sua leitura promete ao leitor
apenas uma vitória imanente (ao custo, claro, de perder o tempo).
Levantar sobre esse vazio (sobre esse excesso) formas que testemunhem e comprometam a sorte de um jogo diferente, seguindo linhas genericamente filosóficas, literárias e políticas, é o modesto propósito dos pensadores, dos escritores e dos homens que convoca o presente volume.
Os ensaios que o compõem têm em comum a postulação de uma realidade mais complexa (mais rica) que a que referem ou cunham no conceito. O sacrifício ritual do texto, nesse sentido, impõe-se como um suplemento incontornável da sua leitura.
Não há nisso nenhuma resignação, nenhuma impostura. Um livro morre com o tempo, mas a morte do livro é o devir da escrita.
Papers by Eduardo Pellejero
Featuring: Juliana Marta, Clara Quintans, Mario Teodoro Ramírez, Silvia Macedo, Lizel Tornay, Fernando Álvarez, Pedro Eiras, Paula Pellejero, Vinícius Nicastro Honesko, Marcelo Díaz, Izabela Leal, Nadier Pereira dos Santos, Ramon Cardeal, Emilio Moyano, Carmen Rivera Parra.
Em “O que vi”, a ficção e a crítica, a narrativa e o ensaio confundem-se numa escrita intensa e pessoal que, através das histórias que conta, da muito que pensar. Em verdade, sob a forma do diário de um espectador comum, neste romance inquietante a verdadeira personagem é o leitor.
En "Lo que vi", la ficción y la crítica, la narrativa y el ensayo se confunden en una escritura intensa y personal que, a través de las historias que cuenta, da mucho que pensar. En verdad, bajo la forma del diario de un espectador común, en esta novela inquietante el verdadero personaje es el lector.
Versión impresa: https://www.amazon.es/Lo-que-Diario-espectador-com%C3%BAn/dp/1980827826/ref=sr_1_2?ie=UTF8&qid=1523903674&sr=8-2&keywords=eduardo+pellejero
Versión Kindle: https://www.amazon.es/Lo-que-Diario-espectador-com%C3%BAn-ebook/dp/B07CG1XFC7/ref=sr_1_1?ie=UTF8&qid=1523903674&sr=8-1&keywords=eduardo+pellejero
o pano excedem todo o cálculo, toda a proporção, e implicam
uma reconciliação com a (ausência de) razão de ser da arte. Atos
de coragem, de lucidez e de beleza sobrepõem-se nas suas páginas,
nomes de perdedores célebres e de jogadores lendários. Apostas
desrazoáveis, que não esperam nada, que se limitam a afirmar o jogo
em que andamos e que, inclusive sob as suas formas mais radicais,
mais desesperadas, mais generosas, não conhecem outra forma de
compromisso que o da esquecida tradição da reserva crítica – logo,
de um pensamento sem imagens, isto é, de um pensamento que não
levanta imagens de um mundo por vir, que se limita a interromper,
a perturbar, a colocar em questão. A sua leitura promete ao leitor
apenas uma vitória imanente (ao custo, claro, de perder o tempo).
Levantar sobre esse vazio (sobre esse excesso) formas que testemunhem e comprometam a sorte de um jogo diferente, seguindo linhas genericamente filosóficas, literárias e políticas, é o modesto propósito dos pensadores, dos escritores e dos homens que convoca o presente volume.
Os ensaios que o compõem têm em comum a postulação de uma realidade mais complexa (mais rica) que a que referem ou cunham no conceito. O sacrifício ritual do texto, nesse sentido, impõe-se como um suplemento incontornável da sua leitura.
Não há nisso nenhuma resignação, nenhuma impostura. Um livro morre com o tempo, mas a morte do livro é o devir da escrita.
En Brasil: https://www.amazon.com.br/Lo-que-Diario-espectador-Spanish-ebook/dp/B07CG1XFC7?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&keywords=eduardo+pellejero&qid=1524242899&sr=8-1-fkmrnull&ref=sr_1_fkmrnull_1
Abstract. The burning games of fiction: Foucault and the redefinition of the meaning of thought Abstract. The fragmentation of the world and the knowledge of the world in a variety of autonomous spheres constitute the inherence of modernity. Their effects influence science and arts, philosophy and historical praxis. Conceptual systems, models of communication and structures of administration tried to respond to this dispersion, offering diverse horizons of meaning. Although, even considering a degree of openness, those attempts always imply a principle of totalization of the reality by representation, or a reference of the language to the form of true, or a reduction of life to the logic of effectivity. Fiction is less ambitious and more precarious, but could offer an incommensurable form of relationship with the fragmentation of the modern world, not closing it at instance of any dispositive or form of consensus. Then, not aiming to establish literature as a form of the absolute, this paper aims to explore the concept of fiction that Foucault developed in the 1960s.