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Psiquiatria

Professora Gisele Megale Brandão Gurgel do Amaral


Aula 02
Psicopatologia
“Não existem sinais ou sintomas
patognomônicos em psiquiatria.”
Emil Kraepelin
Diagnóstico
psicopatológico
● Baseado em sinais e sintomas
● É fenomenológico
● É a leitura das funções mentais
● Sumário de dados
Normalidade

Ausência de
1
doença

Normalidade Valores culturais


2
ideal e época

O que se observa Normalidade


com mais frequência
3 estatística

Normalidade Bem-estar físico,


4
como bem-estar mental e social
Baseada no sofrimento e
Normalidade
funcional
5 funcionalidade do
indivíduo e seu grupo

Aspectos do
Normalidade
desenvolvimento 6
como processo
psicossocial

Normalidade Baseada na
subjetiva 7 percepção do
próprio indivíduo

Capacidade de se Normalidade
responsabilizar pelas 8 como liberdade
escolhas
Avaliação psicopatológica

Anamnese Exame psíquico

● Histórico dos sinais e ● Investigação e análise das


sintomas funções psíquicas:
● Antecedentes pessoais e
familiares
● Contexto social, econômico
e cultural
Campos da anamnese:
1. Identificação:
2. Queixa e duração / Contexto da consulta
3. História da doença atual
4. História psiquiátrica pregressa
5. História de vida:
a) Nascimento g) História profissional
b) Família de origem h) Uso de substâncias
c) Infância i) Traumas físicos/sexuais

d) Adolescência j) Negligência
k) Menarca e gestações: partos e abortos (em mulheres)
e) História de relacionamentos
f) Família atual
Campos da anamnese:
1. Identificação:
2. Queixa e duração / Contexto da consulta
3. História da doença atual
4. História psiquiátrica pregressa
5. História de vida:
6. História patológica pregressa
7. Antecedentes familiares patológicos e psiquiátricos
8. Exame psíquico
9. Formulação diagnóstica
10. Plano terapêutico
Funções psíquicas
Pragmatismo Volição Impulsividade Psicomotricidade

Inteligência

Representação

Juízo Crítica
Afetividade
Linguagem

Pensamento

Sensopercepção

Orientação Memória

Atenção

Consciência
Exame psíquico
Consciência
Orientação
1
4

Apresentação Humor
2 5

Atenção Afeto
3 6
Consciência
Capacidade de responder a estímulos e dar-se conta de si mesmo e do mundo

Eixo vertical Eixo horizontal


Alterações quantitativas Alterações qualitativas
Eixo vertical

Estado de
lucidez
Campo da consciência
Vigil Campo do subconsciente
Campo do inconsciente
Quadros
Sonolento
Eixo horizontal
de base
Estado orgânica Obnubilado
vivencial • Transe / hipnose
Torporoso • Dissociação
• Experiências de quase morte
Coma • Estado crepuscular
Apresentação
A impressão geral que o entrevistador tem do paciente
Apresentação
A impressão geral que o entrevistador tem do paciente

Atitude Psicomotricidade
Comportamento / postura Parte motora

Colaborativo • Alterações quantitativas:


Irritado Normal
Sedutor
Arrogante
Catatonia - + Frangofilia
Alegre
...
• Alterações qualitativas:

o Tiques
o Estereotipia
o Maneirismo
Atenção
A concentração é ativa e
Voluntária
intencional sobre um objeto
Natureza X
Espontânea Suscitada por interesses
momentâneos

Voltada para o ambiente, de


Externa natureza mais sensorial.
Atenção Direção X
Voltada para os processos mentais
Interna
e para o eu, natureza reflexiva

Não se concentra em um campo


determinado e atua em um campo
Dispersa menos delimitado
Amplitude
X
Focal Concentrada sobre um campo
determinado e delimitado
Atenção
Capacidade de manter o foco em uma atividade e estabelecer prioridades

Características Alterações

• Hipotenaz,
Manter sobre um
Tenacidade • Normotenaz
objeto fixamente
• Hipertenaz

• Hipovigil
Capacidade de • Normovigil
Vigilância alternar foco
sobre os objetos • Hipervigil.
• Distraibilidade
Orientação
Capacidade de situar-se quanto a si mesmo e ao ambiente

Alopsíquica Autopsíquica

Consciência do eu
• Tempo Dia, mês e ano

Lugar, onde mora,


• Espaço como chega
Orientação
Capacidade de situar-se quanto a si mesmo e ao ambiente

Autopsíquica

É quem vive Forças externas Consciência do eu


A Atenção (existência) e faz Dia, agem/ eu não ajo/
mês e ano
(execução) eu não existo

E EU Quem?!

O mesmo aoLugar, onde mora,


I Identidade Mudei quem sou
longo do tempo como chega
Telepatia/ Estranhamentos
Não se é o que publicação do
O Oposição
está fora pensamento / fusão Estranhamento de si mesmo/
Despersonalização
com o mundo atividade/ corpo

A cada O duplo/ eu dividido Estranhamento do mundo e


Desrealização
U Unidade
momento um só em paralelo ambiente
Afetividade

}
Tônus afetivo do sujeito, seu estado
Emoção Humor basal e de espírito, somatório das
experiências afetivas
Não observáveis

Relacionado com a potência de agir


Sentimento Processados

Emoção que acompanha uma ideia,


Paixão Afeto uma representação mental,
atribuindo-lhe um colorido afetivo

Características:

• Estabilidade
• Modulação
• Ressonância e irradiação
• Coerência
Alterações do humor
Alegria patológica
Euforia
Inibição do humor Hipotimia

Exaltação do humor Hipertimia +


Aspecto infantil/
simplório/ regredido Puerilidade
Elação
Com tonalidade Aumento do espaço
desagradável: mal-humor vivencial
Disforia
Com tonalidade
desagradável:
hostilidade/ reatividade Irritabilidade
patológica
Alterações do afeto
Apatia Mas sofre
Nada com isso
Sentimento de falta de
Não sente
Não observáveis sentimento

Prazer
Anedonia

“Frio teatral” Indiferença


afetiva
Reage errado Paratimia
Expressa mal (inadequação)
Vivencia, mas
Observáveis Reage mal reage pouco
Perda da
na expressão afetiva vivência e da Hipomodulação
Luxo ao lixo expressão
em pouco Distanciamento Total
Embotamento
tempo/
descontrole Labilidade e
incontinência
Referencias bibliográficas
● COMPÊNDIO DE PSIQUIATRIA: CIÊNCIA DO COMPORTAMENTO
E PSIQUIATRIA CLÍNICA. Benjamin J. Sadock, Virginia A. Sadock,
Pedro Ruiz; tradução: Marcelo de Abreu Almeida. 11a edição.
Porto Alegre, Editora Artmed, 2017.

● PSICOFARMACOLOGIA: BASES NEUROCIENTÍFICAS E


APLICAÇÕES PRÁTICAS – . Stephen M. Stahl . 4 Edição,
Guanabara Koogan

● PSIQUIATRIA ESTUDOS FUNDAMENTAIS, Alexandrina Meleiro,


Rio de Janeiro, Guanabara Koogan

● DSM 5 MANUAL DIAGNÒSTICO ESTASTISTICO DE


TRANSTORNOS MENTAIS, 5 edição, Porto Alegre, Artmed 2014
Aula 03
Psicopatologia
2
“Não existem sinais ou sintomas
patognomônicos em psiquiatria.”
Emil Kraepelin
Exame psíquico
Pensamento
Volição
1
4

Sensopercepção Insight de Doença


2 5

Memória Juízo de realidade


3 6
Pensamento
Conjunto de conceitos ou eventos psíquicos, trânsito das ideias

Funções

• Imaginar
• Fantasiar
• Raciocinar
• Concluir
Formação do pensamento

Construto cognitivo básico


do pensamento Estabelecer
Ideia/ relações entre
juízos
conceito

A neve é fria
Juízo Raciocínio
Neve Frio A pele é sensível ao frio

Preciso proteger a pele


Estabelecer
relações entre
conceitos
Processo do pensamento
A análise do processo de pensamento considera três
elementos essenciais: curso, forma e conteúdo.

Alterações:

1 Lentificado
Curso
• Latência de resposta
• Menor conceito por unidade
Refere-se à velocidade do pensamento
de tempo

Acelerado
• Maior conceito por unidade
de tempo

Bloqueio ou interceptação
• Pensamento interrompido
Processo do pensamento
A análise do processo de pensamento considera três
elementos essenciais: curso, forma e conteúdo.

Alterações:

De direção
2 • Prolixidade / minuciosidade
Forma • Arborização
Dissociações lógicas
Estrutura básica do pensamento, sua arquitetura
• Frouxidão de laços associativos
• Desagregação
• Salada de palavras

Dissociações por curso


• Fuga de ideias
• Descarrilhamento
Processo do pensamento
2
Forma

Prolixidade ou
Alterações de direção
minuciosidade Arborização do
pensamento
• Tema mantido
• Aumento do tempo total • Perda da direção do
• Discurso enfadonho pensamento levando a
mudanças constantes na
Prolixo : tendência do mesmo sem
Detalhes inúteis nunca concluir um raciocínio

Minucioso:
Detalhes úteis
Processo do pensamento

Arborização

"Boa tarde! Sim, boa tarde, se a vida é tão doce como mel. - Gosta
também de açúcar? - Fábrica de açúcar - a cana e a corda - não quer
se enforcar? - Você, assassino - pai do assassino - o colarinho – o
colarinho da camisa – branca como a neve é a inocência - ah, a ingênua
inocência! - Moela - pata, pata de cachorro. Pata de gato - língua de
gato - que tem gosto de chocolate de hospício – onde estão os loucos.“

BUMKE O. NUEVO TRATADO DE ENFERMIDADES MENTALES. BARCELONA: F. SEIX EDITOR; 1946


- CITADO POR PAIMI. CURSO DE PISCOPATOLOGIA. SAO PAULO: EPU; 1986.
Processo do pensamento
2
Forma

Frouxidão dos laços


associativos Dissociações lógicas
Salada de palavras
• Afrouxamento dos enlaces
associativos, sem perca da • Extremo agravamento da
Desagregação
concatenação entre ideias desorganização do pensamento
• As associações parecem • Profundas e radicais perdas • Palavras soltas
mais livres e não tão bem associativas, total perda de
articuladas coerência dos juízos
• É inteligível • Frases soltas
Processo do pensamento
Frouxidão dos laços associativos

Voltei para casa


feliz com os
mantimentos Fila em caixa de
mercado é um
saco, fala sério!
Ervilha em lata é tudo,
sou tipo fissurado pelas
bolotinhas verdes Havia muitas donas de casa.
Pô, as donas de casa são o
motor da humanidade
O mercado é acima
de tudo um espaço Ir ao
de convívio mercado é
muito legal

Como fui ao supermercado hoje


Processo do pensamento
2
Forma

Fuga de ideias Dissociações por curso


Descarilhamento
• Frouxidão lógica secundária
a aceleração extrema do • Extravio do curso normal com
pensamento desvios e quebras lógicas
• Pressão de discurso ou • Pode ser secundário a extrema
discurso muscular aceleração do pensamento
Processo do pensamento
A análise do processo de pensamento considera três
elementos essenciais: curso, forma e conteúdo.

Alterações:
3 Pensamento de morte
Conteúdo Ideia suicida
Ideia sobrevalente
Temática do pensamento Delírio
Pensamentos obsessivos
Juízos deficientes
Processo do pensamento
Alterações

Pensamento de morte
• Pensamentos, ideias e imagens
Delírio
intrusivos, recorrentes,
3 egodistônicos e incontroláveis • Juízo patologicamente falso
Conteúdo • Central e saliente
• Causam sofrimento e dor
• Impossível
Temática do pensamento • Refratário a argumentação
Ideia sobrevalente
lógica
• Juízos errôneos por • Convicção extraordinária
superestimulação afetiva • Quebra com a realidade
• Conflito com a realidade
• Causa sofrimento e disfunção
• Podem induzir a ação
Processo do pensamento
Mecanismo de formação do delírio

Esse chá é amarelo.


Interpretação Estão me dando urina para beber.
delirante
Interpretação

Delírios de ruína e grandeza


Delírio
catatímico
Afetividade

Uma voz me disse que querem


me matar, então é verdade
Delírio
alucinatório
Sensopercepção
Processo do pensamento
Tipos de delírio

• Persecutório
• Autorreferência
• Influência
• Grandeza ou ruína
• Mistico/religioso
• Erótico
• Eritomaníaco ( SD de Clérambaut)
• Ciúmes
• Hipocondríaco
• Infestação ( de Ekbon)
Sensopercepção
Função psíquica que permite a percepção do mundo externo via os
sentidos: audição, visão, gustação, tato e olfato

Percepção • Corporiedade e nitidez

• Frescor sensorial

Elemento mundo externo • Independente da vontade

• Podem ser retiradas e são costantes


básico é a
imagem
X

Representação Tem desenho indeterminado e incompleto
com alguns detalhes

• Sem frescor sensorial


mundo interno
• Dependem da vontade

• Esvoaçam e devem ser criadas de novo


Sensopercepção
Alterações
2 tipos

Quantitativas Qualitativas

Hiperestesias Hipoerestesias

Alucinações Pseudoalucinações Ilusões Pareidolias


Sensopercepção
Tipos de alucinação
Simples
Auditivas Ver coisas
Complexas
Simples
Visuais Ouvir coisas
Complexas
Táteis Sentir coisas (tato)

Cenestésicas Sentir coisas alteradas nas vísceras


Somestésicas

Cinestésicas Sentir movimentos alterados do corpo ou parte dele

Olfativas e
Sentir odores e sabores
gustativas
Sinestésicas Combinação de sentidos

Hipnagógicas Ao dormir

Hiponopômpicas Ao despertar

Funcionais Desencadeadas por estímulos sensoriais

Alucinose Com crítica e sem centralidade


Memória
Capacidade de manter, registrar e evocar

Tipos: Alterações:

}
• Imediata Quantitativas:
Lei de Ribot
• Recente - Tempo • Hipermnésias
- Afeto Retrógrada
• Remota • Amnésias
Anterógrada
• De trabalho
• Episódica Qualitativas:
• Semântica • Ilusões mnêmicas
• Procedimentos • Alucinações mnêmicas
• Confabulações
Volição
Capacidade de direcionar atos voluntários

Processo volitivo

1. Intenção e propósito Desejo


2. Deliberação Ponderação
3. Decisão Início da ação
4. Execução Conclusão da ação

Ação

Pragmatismo
Volição
• Abulia Abolição
Alterações
• Hipobulia Diminuição
quantitativas
• Hiperbulia Aumento

Ato
Vontade Disbulias
volitivo Parabulias

Alterações • Compulsões
qualitativas
• Impulsos
Compulsões X Impulsos

Ato compulsivo Ato impulsivo

1. Intenção e propósito Desejo 1. Intenção e propósito Desejo


Repetição

2. Deliberação Ponderação
3. Decisão Início da ação 2. Decisão Início da ação
4. Execução Conclusão da ação 3. Execução Conclusão da ação

Perda de Perda de
pragmatismo pragmatismo

Pode haver: Pode haver:


• Culpa • Culpa
• Egodistonia • Alívio transitório
• Alívio transitório
Exemplo de descrição de um
exame psíquico
“Vestido adequadamente e com boas condições de higiene pessoal.
Cooperativo com a entrevista. Vigil. Orientado auto e alopsiquicamente.
Hipertenaz. Memórias retrógrada e anterógrada prejudicadas. Inteligência
mantida. Sensopercepção alterada com alucinação audioverbal. Pensamento sem
alteração de forma, porém apresentando alteração de curso (fuga de idéias e
descarrilamento) por ocasião da agudização do quadro e alteração de conteúdo
(idéias deliróides de perseguição, grandeza e onipotência). Linguagem
apresentando alguns neologismos. Consciência do eu alterada na fase aguda do
quadro. Nexos afetivos mantidos. Hipertimia. Psicomotricidade alterada, com
inquietação psicomotora. Hiperbúlico. Pragmatismo parcialmente comprometido.
Com consciência da doença atual”.
Caso clínico
Samuel King, um zelador de 52 anos que nunca se casou, se apresentou para tratamento para
depressão. Ele vinha lidando com sintomas depressivos há anos e havia experimentado fluoxetina,
citalopram e psicoterapia de apoio, com pouca melhora. Trabalhava em tempo integral, mas se dedicava
a poucas atividades fora do trabalho.
Ao ser perguntado sobre como se sentia, o sr. King afirmou que seu humor estava diminuído,
nada lhe dava prazer e tinha insônia, sentimentos de desesperança, baixa energia e dificuldade em se
concentrar e em tomar decisões. Negou pensamentos suicidas no momento, mas acrescentou que,
vários meses antes, havia olhado os trilhos do metrô e pensado em pular. Relatou beber álcool
eventualmente, mas negou o uso de drogas ilícitas.
Ao ser perguntado sobre ansiedade, o sr. King disse que tinha medo de contrair doenças
como HIV. Percebendo um cheiro forte de desinfetante, o entrevistador perguntou a ele se tinha algum
tipo específico de comportamento de limpeza relacionado à preocupação com HIV. O sr. King fez uma
pausa e esclareceu que evitava tocar praticamente qualquer coisa fora de sua casa. Estimulado a falar
mais, afirmou que, mesmo quando apenas chegava perto de coisas consideradas como potencialmente
contaminadas, ele precisava lavar as mãos incessantemente com água sanitária. Em média, lavava as
mãos até 30 vezes por dia e passava horas nessa rotina. O contato físico era particularmente difícil.
Comprar comida e usar o transporte público era um grande problema, de modo que ele havia quase
desistido do convívio social ou de estabelecer relacionamentos amorosos.
Quando perguntado se tinha outras preocupações, o sr. King disse que tinha imagens
intrusivas de bater em alguém, temores de que poderia dizer coisas consideradas ofensivas ou
imprecisas e preocupação em perturbar os vizinhos. Para neutralizar a ansiedade produzida por essas
imagens e pensamentos, ele constantemente relembrava conversas anteriores em sua mente, mantinha
diários para registrar o que havia dito e, frequentemente, se desculpava com medo de que tivesse soado
ofensivo. Quando tomava banho, certificava-se de que a água na banheira chegasse somente até um
determinado nível, com medo de que, se não prestasse atenção, inundaria os vizinhos.
Ele usava luvas no trabalho e seu desempenho era bom. Não tinha problemas médicos.
Passava a maior parte do tempo livre em casa. Embora gostasse da companhia de outras pessoas, o
medo de precisar tocar em algo se fosse convidado para uma refeição ou para visitar outra pessoa era
demais para ele.
O exame revelou um homem vestido de forma casual que exalava um forte cheiro de água
sanitária. Ele estava preocupado e constrito, mas cooperativo, coerente e orientado para objetivos.
Negou alucinações e outras crenças fortes. Negou intenção atual de se machucar ou de machucar a
outros. Sua cognição estava preservada. Reconheceu que seus medos e ânsias eram "meio loucos”, mas
achava que não tinha controle sobre eles.
www.sanarflix.com.br
www.sanarflix.com.br
Referencias bibliográficas
● COMPÊNDIO DE PSIQUIATRIA: CIÊNCIA DO COMPORTAMENTO
E PSIQUIATRIA CLÍNICA. Benjamin J. Sadock, Virginia A. Sadock,
Pedro Ruiz; tradução: Marcelo de Abreu Almeida. 11a edição.
Porto Alegre, Editora Artmed, 2017.

● PSICOFARMACOLOGIA: BASES NEUROCIENTÍFICAS E


APLICAÇÕES PRÁTICAS – . Stephen M. Stahl . 4 Edição,
Guanabara Koogan

● PSIQUIATRIA ESTUDOS FUNDAMENTAIS, Alexandrina Meleiro,


Rio de Janeiro, Guanabara Koogan

● DSM 5 MANUAL DIAGNÒSTICO ESTASTISTICO DE


TRANSTORNOS MENTAIS, 5 edição, Porto Alegre, Artmed 2014

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