5.PPP-PEQUENO-PRINCIPE

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 299

CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL PEQUENO PRÍNCIPE

RUA SÃO MARCOS, N.º 123 - CANGO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

FRANCISCO BELTRÃO – PR
JULHO DE 2021

1
CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL PEQUENO PRÍNCIPE
RUA SÃO MARCOS, N.º 123 - CANGO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Projeto Político Pedagógico do Centro Municipal


De Educação Infantil Pequeno Príncipe. Este
projeto foi elaborado pela comunidade escolar
(equipe pedagógica, funcionários, pais, alunos, e
representantes da comunidade) de acordo com as
orientações do Núcleo Regional de Educação,
Secretaria Municipal de Educação de Francisco
Beltrão para nortear o trabalho pedagógico da
Instituição.

FRANCISCO BELTRÃO – PR
JULHO, 2021

2
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO .............................................................................................................................5
INTRODUÇÃO...................................................................................................................................6
1- IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO ............................................................8
1.1- Identificação da instituição de ensino ....................................................................................8
1.2 - Caracterização do atendimento na instituição de ensino e crianças atendidas.................8
1.3 - Instâncias colegiadas........................................................................................................9
1.4 - Recursos humanos ................................................................................................................10
1.4.1 - Relação dos profissionais que atuam no CMEI Pequeno Príncipe no ano de 2021. 10
2 - DIAGNÓSTICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO .................................................................11
2.1 - Histórico da instituição de ensino .......................................................................................11
2.2 - Caracterização da instituição de ensino .............................................................................12
2.3 - Caracterização do público atendido ...................................................................................13
2. 4 -Organização dos tempos, espaços e a gestão da sala de aula ............................................14
2.4.1 - Gestão Escolar ...............................................................................................................16
2.4.2 - Ensino e Aprendizagem ................................................................................................17
2.4.3 - Articulação entre as etapas de ensino ..........................................................................19
2.4.4 - Atendimento educacional especializado ao público-alvo da Educação Especial e
flexibilização curricular ...........................................................................................................20
2.4.5 – Avaliação e Recuperação de aprendizagem ...............................................................22
2.4.6 - Articulação entre direção, equipe pedagógica, professoras e demais profissionais de
apoio à educação .......................................................................................................................26
2.4.7 Acompanhamento de hora-atividade e planejamento ..................................................27
2.4.8 Articulação da instituição de ensino com pais e ou responsáveis e comunidade
escolar ........................................................................................................................................28
2.4.9 Formação continuada dos profissionais da educação ...................................................29
2.5 - Indicadores educacionais .....................................................................................................30
3.0 FUNDAMENTOS TEÓRICOS.................................................................................................31

3.1 Concepções de sujeito (infância) ............................................................................................32


3.2 - Concepção de sociedade .......................................................................................................34
3.3 - Concepção de educação........................................................................................................35
3.4 - Concepção de ensino e aprendizagem.................................................................................36
3.4.1 - Concepção de Currículo ...............................................................................................38
3.4.1.1 – Temas Contemporâneos ............................................................................................40
3.4.2 - O “Cuidar” e o “Educar” .............................................................................................45
3.4.3 – Rotinas ...........................................................................................................................47

3
3.4.4 – Brincar ...........................................................................................................................49
3.4.5 – Gestão Escolar e Formação Continuada ....................................................................50
4 - PLANEJAMENTO AÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS...................................................53
4.1 – Plano de ação ........................................................................................................................53
4.1.1 – Pedagogia de projetos .......................................................................................................53
4.2 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL .................57
4.2.1 Matriz curricular..............................................................................................................58

4.2.2. Aspectos históricas da Educação Infantil ....................................................................61


4.2.2.1 Considerações históricas sobre a Educação Infantil..................................................61

4.2.2.2 Contextualização da história de Francisco Beltrão ...................................................62


4.2.3 Concepção de currículo ...................................................................................................64
4.2.4 Concepções para Educação Infantil ...............................................................................64
4.2.4.1 Princípios Éticos ...........................................................................................................65
4.2.4.2 Princípios Políticos .......................................................................................................65
4.2.4.3 Princípios Estéticos ......................................................................................................66
4.2.5 Ações didáticas pedagógicas na Educação Infantil .......................................................66
4.2.6 Campos de experiências ..................................................................................................69
4.2.6.1 O eu, o outro e o nós .....................................................................................................69
4.2.6.2 Corpo, gestos e movimentos: .......................................................................................69
4.2.6.3 Traços, sons, cores e formas.........................................................................................70
4.2.6.4 Escuta, fala, pensamento e imaginação.......................................................................70
4.2.6.5 Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações ........................................71
4.2.7 Organizador Curricular..................................................................................................71
4.2.8 Avaliação................................................................................................................................. 272
4.2.9 Estratégias de ensino........................................................................................................274

4.3.9. Articulação entre Educação Infantil e Ensino Fundamental ............................................ 274


4.2.11 Referências bibliográficas .................................................................................................. 276
5. AVALIAÇÃO INSTITUICIONAL, ACOMPANHAMENTO E AVALIÇÃO DO PPP......277

6 . LEGISLAÇÃO ARTICULADA AO CURRÍCULO .............................................................. 278


7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................................... 284
ANEXOS.............................................................................................................................................289

4
APRESENTAÇÃO

“Uma Proposta Pedagógica sempre


contém uma aposta, não sendo um fim, mas
um caminho que se constrói no (ou ao)
caminhar.” (Sonia Kramer, 1997)

O Projeto Político Pedagógico (PPP) é um documento obrigatório da instituição


de ensino, é o documento que define a identidade da instituição, norteia e indica
caminhos para toda a comunidade escolar, a fim de que se tenha uma educação de
qualidade.
O Projeto Político Pedagógico está respaldado pela legislação educacional
vigente, (BNCC, Referencial Curricular do Paraná, Deliberações nº 02 e 03/2018 –
CEE/PR, Pereceres Normativos nº 01 e 03/2019 do CEE/PR e Instrução Normativa
Conjunta nº 05/2019 – DEDUC/DPGE/SEED). Foi reelaborado com o envolvimento de
toda comunidade escolar, sendo ela composta por professores, direção, coordenação,
funcionários e pais, com o objetivo comum de avaliar e redimensionar os trabalhos e o
papel da instituição, tendo em vista a melhoria na qualidade da educação infantil. Nesse
processo foi realizado reuniões, orientações, estudos, leituras, questionários, com todos
os membros envolvidos na comunidade escolar, procurando conhecer as diferentes
concepções e expectativas de todos.
Sua construção resgata crenças, valores, conhecimento da realidade
escolar, definindo caminhos a serem percorridos por todos os envolvidos no processo de
ensino aprendizagem. Construindo-se um compromisso político pedagógico no contexto
histórico social, assumido por todos os membros da comunidade escolar.

5
INTRODUÇÃO

Este projeto reflete os elementos e os questionamentos sobre os objetivos da


educação, norteando todas as ações pedagógicas, administrativas e comunitárias,
explicitando os aspectos legais da educação infantil, sua fundamentação teórica de
ensino, tanto nos aspectos abrangentes e inerentes a infância, bem como os princípios
educativos dos pressupostos teóricos que o Centro de educação infantil Pequeno
Príncipe deve contemplar na sua proposta pedagógica, os princípios e objetivos gerais,
os fundamentos filosóficos, sociológicos e psicológicos da educação infantil, bem como
a inclusão. Além destes aspectos apresenta os fundamentos metodológicos do trabalho
pedagógico ao qual se fundamenta de metodologia de trabalho por projetos e na
pedagogia da infância.
O PPP aborda em seu decorrer: Elementos situacionais: apresenta uma descrição
da realidade escolar com as características mais relevantes da comunidade em que a
escola está inserida (perfil socioeconômico), incluindo a diversidade dos sujeitos e
priorizando os aspectos que implicam no processo de ensino e aprendizagem.
Elementos conceituais: apresenta a conceituação dos fundamentos teóricos nos quais a
escola se pauta para atender a sua função social, ou seja, a partir do que foi descrito nos
Elementos Situacionais, a instituição de ensino relaciona o seu contexto com
concepções e pressupostos teóricos que mais se aproximam da realidade de sua
comunidade escolar. Elementos operacionais: é a parte que compreende o planejamento
das ações a serem tomadas pela comunidade escolar para efetivar o projeto de escola
traçado nos dois primeiros marcos. Tal planejamento é um processo contínuo de
conhecimento e análise da realidade escolar em busca da solução de problemas no
propósito de tomada de decisões.
O referido Projeto se constitui de levantamento de dados da realidade
institucional, organização do tempo e do espaço, currículo descrito de acordo com o
referencial curricular do Paraná, linhas de ações e concepções. É uma proposta flexível

6
a ser concretizada nos projetos e metas que efetivar-se-ão em parceria com toda a
comunidade escolar.
Sendo assim os componentes desta Proposta Político Pedagógica abrangem:
Identificação da instituição, histórico e caracterização da instituição de ensino e do
público a ser atendidos, organização dos tempos, espaço e gestão de sala da aula,
elementos conceituais, planejamento, plano de ações, Proposta Curricular de Ensino,
avaliação e legislação.
A perspectiva educacional como principal característica da ação institucional,
tendo como finalidade o atendimento integral da criança levando em consideração os
aspectos indissociáveis de cuidar, educar e brincar, complementando as ações da
família.

7
1- IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
O Centro Municipal de Educação Infantil Pequeno Príncipe, está localizado na Rua
São Marcos, n.º 123, no bairro Cango. A instituição é mantida pela prefeitura municipal
de Francisco Beltrão. Atende 6 turmas de crianças de 0 a 4 anos com principal objetivo
a articular cuidar e educar de modo a potencializar o desenvolvimento integral da
criança.

1.1- Identificação da instituição de ensino

CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL PEQUENO PRÍNCIPE

Endereço Rua São Marcos 123, bairro Cango.


FONE: (46) 3524-44-50.
E-mail: cmeipequenoprincipe_@hotmail.com
Município Francisco Beltrão - PR
NRE Francisco Beltrão
Código NRE 12
Código da Instituição 1582
Código INEP 41360141
Dependência administrativa Municipal
Localização Urbana
Oferta de ensino Educação infantil 0 a 4 anos
Especificidade Ensino Pré escolar- Creche
Turno de funcionamento Integral e Parcial Matutino e Vespertino
Nº ato de autorização da Resolução n° 2474/1996 – 13/06/1996
instituição
Parecer de aprovação do 209/2015
regimento escolar
Entidade mantenedora Prefeitura Municipal de Francisco Beltrão

1.2 - Caracterização do atendimento na instituição de ensino e crianças atendidas

O Centro Municipal de Educação Infantil Pequeno Príncipe, oferta a Educação


Infantil para crianças de 0 a 4 anos. A instituição atende de segunda a sexta-feira em
período integral ou parcial (dependendo da escolha familiar) das 07h30min às
17h30min, com atendimento Matutino e Vespertino. Também conforme cronograma da
Secretaria de Educação o CMEI pode vir a ofertar o atendimento em plantão de férias e
recesso.

8
Para cumprimento da carga horária e atendimento de matrícula em tempo parcial a
instituição cumpre o mínimo de 800 horas anuais e 200 dias letivos. Para o atendimento
da carga horária de matrícula em tempo integral a instituição cumpre o mínimo de 1400
horas anuais distribuídos em no mínimo 200 dias letivos e 7 horas diárias, conforme
previso na Lei de Diretrizes e Bases da Educação.
O CMEI tem capacidade de atender aproximadamente 116 (centos e dezesseis)
crianças com idade entre 0 e 4 anos, organizadas em seis turmas, que compreendem:
uma turma de Berçário, duas turmas de Maternal-I, uma turma de Maternal-II e duas
turmas de Maternal-III, podendo ocorrer alteração das turmas repetidas de acordo com a
demanda para a matrícula no início de cada ano, sendo atendido o previsto na
Deliberação 02/2014-CEE/PR.
O CMEI Pequeno Príncipe está inserido em uma comunidade onde predomina a
classe trabalhadora, com níveis socioeconômico, cultural e religioso heterogêneos, pois
existem grandes diversidades. A cor predominante a que se autodenominam é a cor
branca.

1.3 - Instâncias colegiadas

O CMEI Pequeno Príncipe conta com os seguintes segmentos sociais


organizados como órgãos colegiados de representação da comunidade escolar:
Associação de pais mestres e funcionárias - APMF e conselho escolar, que estão
legalmente constituídos por estatutos e regulamentos próprios, aprovados e
homologados em assembleia geral convocada especificamente para este fim bem como
com conselho de classe realizado semestralmente.
A Associação de pais mestres e funcionários – APMF (CNPJ- 01.135.986*0001-
70) é um órgão de representação dos pais, mestres e funcionárias do estabelecimento de
ensino, sem caráter político, partidário, religioso, étnico e sem fins lucrativos, com o
objetivo de prestar assistência aos educandos, professores e funcionários, assegurando-
lhes melhores condições de eficiência escolar, buscando integração da família e escola.
O Conselho de Classe é uma importante instância colegiada de natureza
consultiva e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto
Político Pedagógico da escola e no Regimento Escolar.

9
Neste sentido, no CMEI Pequeno Principe o conselho de classe ocorre
trimestralmente, constituindo-se como um momento em que professores, equipe
pedagógica e direção se reúnem para refletir e avaliar a prática pedagógica e o processo
de ensino e aprendizagem, bem como discutir metodologias que atendam as
particularidades de aprendizagem das crianças, formas de inclusão, temáticas dos
projetos, métodos avaliativos e acompanhamento das crianças.
O Conselho Escolar e o órgão colegiado representante da comunidade escolar,
de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização e
realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar. Tem como
função apoiar as tomadas de decisões nos campos pedagógicos, de integração e de
interação entre escola e comunidade escolar e da comunidade local, foi instituído e
iniciou sua atuação em 2019.

1.4 - Recursos humanos

Com a atual organização o CMEI Pequeno Príncipe conta com um quadro de 28


funcionários sendo: 20 professores, 1 direção, 1 coordenação, e 6 funcionárias de
serviços de apoio.
Os professores têm vínculo de trabalho através de concurso público e de
processo seletivo simplificado (PSS), considerando sempre a formação adequada
conforme determina a legislação e as especificidades na articulação do cuidar, educar e
ensinar que requer a criação de vínculos afetivos para o desenvolvimento integral da
criança.

1.4.1 - Relação dos profissionais que atuam no CMEI Pequeno Príncipe no ano de
2021.

O quadro abaixo pode apresentar alterações no decorrer do ano letivo.

Denize Fátima Pedron Arisi Diretora


Ivete Sutil Coordenadora Pedagógica
Cleide Mara Tremba Professora Maternal F
Claudete Castoldi Professora Maternal F

10
Clediane Fatima Klein Luviza Professora Maternal E
Graciema Aparecida Nezi Professora Maternal E
Aline Aparecida dos Santos Professora Maternal D
Claudia Meire Estrela Professora Maternal D
Katiuscia Andriele França Professora Maternal C
Lauana Portes Bueno Professora Maternal C (estagiária)
Natiele de Fatima Colognese Reck Professora Maternal C (estagiária)
Edineia Fiabane Professora Maternal B
Gledir Presotto Palinski Professora Maternal B
Sarah Souza Mazetto Professora Maternal B (estagiária)
Francieli Aparecida de Cristo Claro Professora Berçário A
Laura Machado da Silva Professora Berçário A

Willian Rosa Luchtemberg Hora Atividade


Jaqueline Giraldi Hora Atividade (estagiária)
Isabela Arisi Hora Atividade (estagiária)
Jéssica Luana dos Santos Hora Atividade
Isleide Maiara Leal Schaad Fuschter Hora Atividade (estagiária)

Gabriele Corti Hora Atividade (estagiária)


Jocemara Pereira de Oliveira Serviços Gerais
Eliane Campos da Silva Serviços Gerais
Lucimara dos Santos Serviços Gerais
Daniela Aparecida Visnhescki Fabris Serviços Gerais
Maria Salete Sfoggia Serviços Gerais
Ana Claudia Rodrigues Serviços Gerais

2 - DIAGNÓSTICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

2.1 - Histórico da instituição de ensino

11
O CMEI Pequeno Príncipe - Centro Municipal de Educação Infantil Pequeno
Príncipe, foi criado em 1994, e regulamentado pelo Decreto Municipal n°434/1995 de
15/09/1995. Localizado na Rua São Marcos, n° 123, Bairro Cango, no município de
Francisco Beltrão, Estado do Paraná, é mantido e administrado pela Prefeitura
Municipal de Francisco Beltrão. O nome do CMEI “Pequeno Príncipe” foi escolhido
pela equipe de funcionárias que trabalhavam na instituição na época, visto que este
CMEI já existia desde 1980 com o nome de Maria Elena Vandresen, e localizava-se na
rua Parigot de Sousa no bairro da Cango. Em 1984 mudou o endereço para a rua São
Marcos nº 123, bairro Cango.
No ano de 1996 altera-se a denominação, creche Maria Helena Vandresen creche
e pré-escola autorizadas pela resolução nº 2.476/96, localizado na rua São Marcos nº
123, bairro Cango do Município e Núcleo Regional de Francisco Beltrão, para Centro
Municipal de Educação Infantil Pequeno Príncipe creche e Pré-escola, através da
resolução nº3.759/96.
A partir do ano de 2020 o CMEI passou a ofertar atendimento tanto no período
integral quanto no período parcial em virtude da demanda da comunidade e por
orientação da Secretaria de Educação Municipal.

2.2 - Caracterização da instituição de ensino

O CMEI possui uma estrutura física de 6 salas com um ar-condicionado em


cada, que atendem as turmas de berçário, maternal 1, maternal 2 e maternal 3, todas as
salas são bem iluminadas e ventiladas, porém 4 salas são consideradas pequenas para o
número de crianças que atende.
Também há salas de direção e professores. A sala da direção é adequada e bem
localizada, há um telefone, um notebook e uma impressora para fins administrativos. Já
a sala dos professores é utilizada para diversos fins como: Biblioteca, refeitório de
funcionários, depósito de materiais pedagógicos, sala de descanso dos profissionais que
estão em horário de folgas e sala de planejamentos. Considera-se necessário ter um
espaço tranquilo somente para estudos e planejamentos.
Possui ainda cozinha, lavanderia e almoxarifado, amplos e com móveis,
equipamentos e eletrodomésticos em ótimo estado. Os banheiros das crianças são
adaptados, porém pouco ventilados e não suficientes para a demanda. Há necessidade de
dois banheiros no interior de duas salas, e um banheiro de adultos no saguão.

12
Também há áreas de lazer, saguão, parquinho com balanços e brinquedos de
pneus, caixa de areia, solário, brinquedoteca com grande diversidade de brinquedos,
mas que requer reposição e manutenção constante, pátio com plantas e grama.
O refeitório e a brinquedoteca estão adaptados no saguão, local inadequado para
o refeitório devido estar no espaço de circulação de pessoas. O lactário e trocador são
compartilhados pelas duas turmas de berçário A e Maternal B, é pequeno e pouco
ventilado.
Os espaços do CMEI são explorados de forma que as crianças se reconheçam
como parte desses espaços, assim as brincadeiras no pátio, no saguão, no solário, bem
como na brinquedoteca e nos espaços de lazer devem ocorrer numa rotina planejada
semanalmente, levando em consideração que o brincar na educação infantil é a principal
atividade que leva a criança a se desenvolver de maneira autônoma e criativa, enfim, a
criança aprende por meio das brincadeiras e os espaços são de suma importância para
impulsionar a aprendizagem significativa.
Quanto aos equipamentos às turmas possuem individualmente um aparelho de
TV em bom estado de conservação, com acesso a filmes, desenhos e músicas, e três
rádios para usar em conjunto. Os profissionais têm acesso a um computador e uma
impressora para fins pedagógicos, livros e documentos para estudo e planejamentos dos
profissionais estão disponíveis na sala dos professores destinada ao planejamento, bem
como livros, fantoches e máscaras infantis.
Há necessidade de reforma e readequação em alguns ambientes: brinquedoteca,
refeitório, lactários, trocadores, solários, banheiros e sala dos professores, considerando
que são pequenos, inadequados ou inexistentes.

2.3 - Caracterização do público atendido

Com o objetivo de conhecer o perfil socioeconômico e cultural da comunidade


na qual o CMEI está inserido, foi aplicado um questionário a todas as famílias, as quais
têm filhos que frequentam o CMEI Pequeno Príncipe.
O CMEI conta com 116 crianças de 0 a 4 anos de idade, divididos em 6 turmas,
sendo uma turma de berçário (12 crianças), duas turmas de maternal – I (16 crianças em
cada turma), uma turma de maternal – II (22 crianças) e duas turmas de maternal - III
(25 crianças em cada turma).

13
A grande maioria dos pais e mães trabalham fora, e possuem as seguintes
rendas: 7 famílias possuem renda inferior a um salário-mínimo, 61% das famílias
recebem entre 1 e 3 salários-mínimos, 21% recebem entre 3 e 6 salários mínimos e
apenas 3 famílias informaram que recebem acima de 6 salários mínimos.
40% das famílias moram em casa própria, 52% em casas alugadas e 0,7% em
casa cedida. Sendo que 99% estão situadas na zona urbana e apenas 1% na zona rural.
A composição familiar é: 49% das famílias compostas de 1 a 3 pessoas
morando na mesma casa, e 51% composta de 4 a 7 pessoas na mesma casa.
O nível de escolaridade dos pais: 28% de 5° a 8° serie, 55% ensino médio, 8%
ensino superior e 2% especialização. Os pais correspondem as seguintes idades: 38%
estão entre 20 e 29 anos, 38% entre 30 e 39 anos, 18% entre 40 e 50 anos e 55 estão
acima de 50 anos de idade.
Níveis de escolaridade das mães: 4% 1° a 4° serie, 9% 5° a 8° serie, 62% ensino
médio, 20% ensino superior, e 5% especialização. As mães estão entre as seguintes
faixas etárias: 3% com menos de 20 anos, 48% entre 20 e 29 anos, 39% entre 30 e 39
anos e 10% entre 40 e 50 anos de idade.
Quanto aos programas sociais 83% das famílias não recebem nenhum auxílio de
governos, 17% recebem bolsa família e leite, não temos conhecimento de nenhuma
criança em estado de vulnerabilidade.
O indicador socioeconômico educacional e cultural deve ser previamente
conhecido para que o planejamento se baseie em uma análise, a mais precisa possível do
sistema educacional da entidade.

2. 4 -Organização dos tempos, espaços e a gestão da sala de aula

O período de funcionamento do CMEI está dividido em trimestres e é definido


em calendário letivo anualmente, organizado pela Secretaria Municipal de Educação e
Cultura, sendo, respeitadas as 800 horas anuais no período parcial e 1.400 horas no
período integral, e os 200 dias letivos previstos na LDB 9394/1996, de forma dialogada
com os Centros Municipais de Educação Infantil e submetida à aprovação da autoridade
competente, devendo atender ao disposto na legislação vigente às peculiaridades da
Educação Infantil ofertada.

14
Após a aprovação do calendário letivo anual o CMEI só poderá fazer alterações
mediante autorização e orientação da sua mantenedora. O calendário deve ser divulgado
aos pais e responsáveis desde a sua aprovação e através da agenda das crianças.
No período de férias coletivas de janeiro a instituição pode atender em regime de
plantão, havendo esta oferta de atendimento, somente serão inscritas as crianças
matriculadas que frequentaram o CMEI no ano anterior e para os pais que comprovarem
através de documentação exigida pela Secretaria Municipal de Educação a necessidade
do serviço.
A relação professor/criança segue a instrução normativa Municipal anual,
conforme os pareceres do CEE e CNE, divulgada pela SMEC no período definido para
as matrículas do ano seguinte.
Para o planejamento do trabalho os docentes têm autonomia e flexibilidade no
desenvolvimento dos projetos a que a instituição se propõe a desenvolver com as
crianças, é imprescindível levar em conta o currículo oficial, a bagagem cultural da
criança, bem como levá-la a se apropriar da cultura em que está inserida, buscando uma
identidade articulada entre o cuidar, o educar, o brincar e o ensinar de forma lúdica e
prazerosa promovendo uma educação de qualidade.
A rotina é organizada pelo CMEI, em relação aos horários para as refeições, o
sono para descanso das crianças, higienização, escovação, trocas de fraldas, hora das
atividades e brincadeiras e deve considerar o bem-estar da criança para que ela tenha um
desenvolvimento integral.
O espaço físico tem grande importância no desenvolvimento e aprendizagem da
criança, estes devem ser preparados pensando na criança e com a criança de acordo com
a faixa etária, de forma a aguçar a curiosidade e a exploração, propondo desafios
cognitivos e motores. Os espaços devem conter objetos que retratem a cultura em que a
criança está inserida bem como estimulá-la a construir novos conhecimentos. Segundo o
Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil:

As crianças constroem o conhecimento a partir das interações que estabelecem


com as outras pessoas e com o meio em que vivem. O conhecimento não se
constitui em cópia da realidade, mas sim, fruto de um intenso trabalho de
criação, significação e ressignificação. (1998, p. 21-22)

15
As interações que ocorrem dentro dos espaços são de grande influência no
desenvolvimento e aprendizagem da criança. Ao professor cabe o papel de planejar os
espaços, intervir, mediar e proporcionar a interação e construção de conhecimentos.
Ainda, considerando o momento de pandemia causada pela Covid-19, o
atendimento aos alunos poderá ocorrer no formato híbrido, por meio de aulas síncronas,
assíncronas, material impresso e/ou por revezamento, de acordo com a realidade da
escola, segundo a Resolução SEED nº 673/2021 e demais orientações decorrentes desta
e alterações que possam vir a ocorrer desde que atendendo ao cumprimento integral às
recomendações sanitárias contidas nos dispositivos das Resoluções SESA n.º 632/2020,
de 05/05/2020, e n.º 0098/2021, de 03/02/2021, e suas alterações além das orientações
emanadas da mantenedora.
A oferta das aulas remotas ocorrerá por meio de atividades propostas
através de grupos de Whatsapp, vídeos no Youtube e através de material impresso aos
alunos sem acesso à internet. O ensino presencial ocorrerá com a presença do professor
e alunos em sala de aula, divididos em metade da turma frequentando o período
matutino e a outra metade no período vespertino, concomitante, ocorre o
encaminhamento de atividades através do whatsaap para as crianças que estejam
acompanhando as aulas não presenciais.
Os revezamentos ocorrerão conforme necessidade e orientações da SEED
e o número de estudantes em sala de aula, deverá atender as recomendações sanitárias
expressas nas Resoluções acima citadas.
A oferta do ensino híbrido, regulamentado pela Deliberação 01/2021
CEE/PR e Resolução SEED 673/2021, respeitará as demais disposições previstas no
Projeto Político Pedagógico – PPP da instituição.

2.4.1 - Gestão Escolar

A gestão escolar tem a função de organizar todos os elementos que direta ou


indiretamente influenciam no trabalho pedagógico, ou seja, os aspectos ligados aos
profissionais da educação e suas funções, aos espaços e aos recursos, garantindo
legalidade de todas as acoes e primando pelo processo de ensino-aprendizagem.
A instituição tem por objetivo a formação de sujeitos autônomos, desta forma a
organização da instituição de ensino será por meio da gestão democrática, tendo como
princípio a participação de toda a comunidade escolar na sua gestão. Isto requer o

16
envolvimento de pais, professores, diretor e coordenador pedagógico, bem como as
instancias colegiadas.
A gestão será baseada nos princípios da democracia, e tem como propósito
produzir mudanças significativas e duradouras no ambiente organizacional, com a
finalidade de promover na equipe potencialidades para aprender e mudar
continuamente, para adaptar-se às novas exigências profissionais.
É através da Proposta Pedagógica que o CMEI constitui a gestão democrática, e
começa a mudança no sistema de autoridade e distribuição das tarefas no espaço do
CMEI. A instituição organizada de forma democrática é resultado da relação
participação/ação, como um meio de alcançar os objetivos educacionais esperados.
Uma gestão democrática requer o envolvimento e a participação dos pais,
professores, diretor e coordenador pedagógico no processo de tomada de decisões e no
funcionamento da organização do CMEI, garantindo assim a qualidade da educação.
Cabe a gestão a aquisição e manutenção dos materiais e equipamentos físicos e
pedagógicos, conforme disponibilidade de recursos, essenciais para a prática
pedagógica.

2.4.2 - Ensino e Aprendizagem

O CMEI Pequeno Príncipe busca proporcionar ao educando um bom


desenvolvimento, que amplie as suas potencialidades de inserção e participação nas
diversas práticas sociais, visando um atendimento adequado, no qual os alunos sintam-
se seguros e motivados. Com a finalidade de formar pessoas participativas, responsáveis
e integradas nas sociedades.
O trabalho de ensino aprendizagem leva em conta que o brincar é um processo
de atividade intelectual que precede o conhecimento da realidade pela criança. Essa
capacidade lúdica de imaginar, de transformar uma coisa em outra, de dar significados
diferentes a um determinado objeto ou ação, constitui-se numa das linguagens
privilegiadas para o trabalho, onde a criança se expressa, explora e compreende,
possibilitando o seu desenvolvimento integral nos aspectos físico, cognitivo, social e
afetivo.
Quando se trata do desenvolvimento da criança, cabe ao professor, desafiar,
questionar, mediar, propor ações pedagógicas significativas, buscar a satisfação das
necessidades e desejos dos sujeitos envolvidos no processo. A rotina do CMEI Pequeno

17
Príncipe oferece atividades dinâmicas, desde o acolhimento até a saída, incluindo
hábitos de higiene, de organização, atividades dirigidas, alimentação e outras.
O planejamento e desenvolvimento pedagógico são orientados pela secretaria
Municipal de Educação- SMEC, amparado legalmente pela Lei 9394/96, art. 13, inciso
II, este documento deve ser elaborado pelo professor com a intenção de organizar o
processo de ensino-aprendizagem. Deve estar em consonância com o PPP e com a
legislação vigente para a Educação Nacional. É no PTD que se registra o planejamento,
a execução e o resultado. Neste sentido, é a sistematização das decisões tomadas pelo
professor com acompanhamento da direção e coordenação pedagógica do CMEI.
Com o objetivo de realizar um trabalho de qualidade, resultado de leituras,
questionamentos, reflexões, visando à inovação de práticas pedagógicas e elevar a
qualidade de ensino.
Com os indicadores em mãos, advindo das avaliações institucionais internas e
externas, realizadas ao final do ano anterior, o CMEI elabora o seu plano de ações
coletivas com toda equipe, posteriormente cada professor utilizando-se da metodologia
de projetos, desenvolve o seu plano docente. A partir do plano de ações, plano docente e
proposta pedagógica curricular, é feito o planejamento no diário de classe este
planejamento acontece semanalmente com 8 horas de duração com dia específico para
cada turma, (hora-atividade), com acompanhamento e orientação da coordenação
pedagógica.
A avaliação refere-se ao acompanhamento, cujo foco é a criança, seu
desenvolvimento e suas aprendizagens. Este processo é uma ação contínua, onde o
professor observa a criança em suas ações individuais e coletivas, evidenciando suas
relações com os outros e com o meio. Para os registros resultantes das observações,
cada professor tem autonomia para fazer da sua maneira, para apresentação aos pais
cada criança tem o seu portfólio que pode acompanhar a criança durante todo seu
percurso no CMEI, e serve também como documento de avaliação, utilizado por toda a
rede municipal de educação infantil.
O Acompanhamento da frequência é feita através do Livro de Registro de Classe
Online (LRCO), o qual é uma ferramenta da qual os professores dispões para registrar
as presenças e faltas bem como os campos de experiência trabalhados durante cada dia,
esse sistema facilita e dá agilidade a esse processo, também permitindo uma consulta
aberta aos pais.

18
O CMEI ainda é responsável por desenvolver inúmeras ações didático-
pedagógicas, que são atividades integradas ao currículo escolar que visam ampliar os
tempos, espaços escolares e as oportunidades de aprendizagem. Dentre essas ações
temos a Semana da Literatura, Projeto da Mala Viajante, Semana da Família na Escola
entre outros que são pensados no decorrer do ano letivo.

2.4.3 - Articulação entre as etapas de ensino

Durante a inserção inicial na escolarização formal, a criança passa por mudanças


inevitáveis e necessárias, podendo esta ter um caráter de passagem ou de ruptura, a
depender da forma como são conduzidas. A passagem do conhecido para o
desconhecido pode desencadear sentimentos de ansiedade, expectativas positivas e
negativas, tensões, estresses, medos, traumas e crises que, caso ocorram, incidem sobre
o desenvolvimento biopsicológico da criança (MARTINATI; ROCHA, 2012).
Aos adultos cabe um olhar cuidadoso e uma postura afável sobre os processos
vivenciados pela criança, criando estratégias adequadas aos diferentes momentos de
transição.
A instituição de educação infantil deve favorecer um ambiente físico e social
onde as crianças se sintam protegidas e acolhidas, ao mesmo tempo seguras para
arriscar desafios. De acordo com o RCNEI (1998), Quanto mais rico e desafiador for
este ambiente, mais possibilitara a ampliação de conhecimento acerca de si, do outro e
do meio em que vivem, facilitando assim sua inserção e gosto pela escola. Para tanto,
deve haver um trabalho em conjunto entre a escola, família e comunidade.
Outra transição importante e aquela entre as etapas de Educação Básica. As
DCNEIs recomendam, em relação ao ensino fundamental:

Para o Ensino Fundamental, a proposta pedagógica deve Art.11. Na transição


prever formas para garantir a continuidade no processo de aprendizagem e
desenvolvimento das crianças, respeitando as especificidades etárias, sem
antecipação de conteúdos que serão trabalhados no ensino fundamental
(BRASIL, 2010, P.5).

Esta questão merece nota, pois afirma que a Educação Infantil não tem como
intuito antecipar conteúdos para o Ensino Fundamental, mas que ela opera seguindo um
planejamento próprio, com objetivos distintos, como forma de preparar a criança para a
continuidade dos estudos. Por esse motivo é certo que, na condição de componentes da

19
Educação Básica, a Educação Infantil e o Ensino Fundamental devem ser articulados,
visto que a infância se estende para além da creche e da Pré-escola e que a escolarização
formal começa cada dia mais cedo.
É perfeitamente possível uma passagem instigante e interessante entre as etapas
da Educação Básica. Ao inserir-se no ensino fundamental, não é preciso que os
pequenos se deparem com um hiato entre as experiências vivenciadas na Educação
Infantil e as práticas educativas da nova etapa. É preciso estabelecer um diálogo entre os
segmentos educativos, com ações que superem a tradicional dicotomia que tem
contaminado essa passagem.
A primeira etapa da Educação Básica tem finalidades próprias que devem ser
alcançadas na perspectiva da aprendizagem e do desenvolvimento infantil, ao se
respeitar, cuidar e educar as crianças no tempo singular da primeira infância.

2.4.4 - Atendimento educacional especializado ao público-alvo da Educação


Especial e flexibilização curricular

O reconhecimento e o respeito à diversidade de crianças que apresentam


deficiências e necessidades educacionais específicas, tornam necessária a constituição
de escolas inclusivas desde a Educação Infantil. Isso compreende em garantir
acessibilidade dos “espaços, materiais, objetos, brinquedos e instruções para as crianças
com necessidades especiais, (DCNEIs, 2010, p.20)”. Garantindo a permanência dessas
crianças na escola, bem como, favorecendo e assegurando o direito à cidadania.
O atendimento educacional especializado ao público-alvo da educação especial,
vem sendo desenvolvido na dimensão da educação inclusiva, respaldada na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, Lei nº 9.394 de 1996, no Plano
Nacional de Educação- PNE Lei Nº 13.005 de 2014/2024, na resolução do Conselho
Nacional de Educação - CNE n.2 de 2001, na Declaração de Salamanca e na Convenção
de Guatemala Decreto nº. 3.956/01, na Lei de Diretrizes Nacionais para a Educação
Especial na Educação Básica - DNEEB entre outras que sinalizam a acessibilidade, o
direito a educação e a inclusão dos deficientes “preferencialmente” na rede regular de
ensino.

Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas


organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades

20
educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma
educação de qualidade para todos. (BRASIL, 2001, p. 1).

Os documentos acima citados estabelecem que a educação inclusiva, assim


compreendida, constitui-se em um paradigma educacional fundamentado na concepção
de direitos humanos, que conjuga igualdade e diferença como valores indissociáveis, e
que avança em relação a ideia de equidade formal ao contextualizar as circunstâncias
históricas da produção da exclusão dentro e fora da escola. A concepção sobre educação
inclusiva compreende a educação especial coligada na escola regular e transforma a
escola em um espaço para todos.
A resolução Nº 4 (BRASIL, 2010) Que define as Diretrizes Curriculares
Nacionais Gerais para Educação Básica, seu Art. 22, trata-se da seção da Educação
Infantil, estabelece que:

&1 As crianças provêm de diferentes e singulares contextos socioculturais,


socioeconômicos e técnicos, por isso devem ter a oportunidades de ser
acolhidas e respeitadas pela escola e pelos profissionais da educação, com
base nos princípios da individualidade, igualdade, liberdade, diversidade e
pluralidade.
&2. Para as crianças, independentemente das diferentes condições físicas,
sensoriais, intelectuais, linguísticas, étnico-raciais, socioeconômicas, de
origem, de região, entre outras, as relações sociais e intersubjetivas no espaço
escolar requerem a atenção intensiva dos profissionais da educação, durante o
tempo de desenvolvimento das atividades que lhes são peculiares, pois este e
o momento em que a curiosidade deve ser estimulada, a partir da brincadeira
orientada pelos profissionais da educação (BRASIL, 2010, p. 8).

Portanto, a inclusão é uma realidade que implica em um esforço de


modernização e de reestruturação das condições atuais da instituição, que envolvem
desde a estrutura física e material quanto à concepção e formação de profissionais e
envolvidos.
A inclusão implica ainda compreender que em nossa sociedade o contexto e as
condições de vida das pessoas não são iguais, o que exige o reconhecimento da
diversidade e das contradições presentes na sociedade. O contexto educativo é instigado
a refletir criticamente sobre a diversidade cultural, criar condições para uma educação
de qualidade para todas as crianças.
Promover a educação inclusiva e um dever expresso em lei, mas, sobretudo um
processo com importantes repercussões pedagógicas e sociais, uma vez que os
princípios e valores que fundamentam a inclusão requerem conhecimento e acolhimento
das diferenças.

21
Devido a essa diversidade o CMEI tem o desafio de buscar as alternativas,
atitudes, estratégias e adaptações curriculares necessárias para atender as crianças,
compreendendo-as a partir de suas condições, bem como adaptar espaços, mobiliários e
materiais pedagógicos apropriados ao trabalho a ser desenvolvido, de acordo com a
necessidade da criança, buscando apoio técnico, formação e informação para toda a
comunidade da instituição, visto que a inclusão requer envolvimento coletivo.

2.4.5 – Avaliação e Recuperação de aprendizagem

A lei de Diretrizes e Bases da Educação, (Lei n 9.394/ 96), referente a educação


Infantil, artigo 31, preconiza que: “a avaliação far-se-á mediante o acompanhamento e
registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao
ensino fundamental”. Em relação a isto, o Parecer do CNE/CEB n 9394/96, deve ter a
finalidade de acompanhar e repensar o trabalho realizado. (BRASIL, 2009).
E ainda de acordo com Jussara Hoffmann:

Avaliação e um conjunto de procedimentos didáticos que se estendem


por um longo tempo e em vários espaços escolares, de caráter
processual e visando a melhoria do objeto avaliado, não e julgar, mas
acompanhar com a intensão de favorecer o máximo seu
desenvolvimento (2012, p. 13).

Avaliar na concepção mediadora engloba a intervenção pedagógica, construir e


reconstruir caminhos, planejar atividades e práticas, redefinir posturas, reorganizar os
ambientes de aprendizagem e outras ações com base no que se observa. Ao avaliarmos
visamos o desenvolvimento integral e a construção da autonomia, da capacidade de
ação e reação da criança, sendo um meio pelo qual o professor analisa também a sua
prática pedagógica. Como bem nos afirma Hoffmann (2012, p. 23). “Sem a ação
pedagógica não se completa o ciclo da avaliação na sua concepção de continuidade, de
ação-reflexão-ação”.
A avaliação é um importante instrumento para que o professor possa obter dados
sobre o processo de aprendizagem de cada criança, reorientar sua prática e elaborar seu
planejamento, propondo situações capazes de gerar novos avanços na aprendizagem. A
avaliação deve ocorrer de forma sistemática e continua ao longo de todo o processo.
Segundo Regina Shudo:

22
Avaliação deve ser consciente vinculada à concepção de mundo, de
sociedade e de ensino que queremos, permeando toda a prática e as
decisões metodológicas. Sendo assim, a avaliação não deve
representar o fim do processo de aprendizagem, nem tampouco a
escolha de um caminho a percorrer na busca de uma escola necessária.
(2008, p. 32).

Assim o professor precisa ter claro que a avaliação faz parte do processo de
aprendizagem e é essencial conhecer as crianças, estar atento as suas ações e reações,
perceber o jeito de ser e aprender de cada um, o que gostam, do que brincam; conhecer
a criança para poder auxiliá-la e contribuir para seu desenvolvimento.
Segundo Vigotsky (2006), ao entrar na escola, a criança já traz em si uma vasta
quantidade de experiências, resultante de uma série de vivências anteriores.
O contexto sociopolítico-econômico em que se insere influi de maneira
significativa em sua formação e é uma realidade que precisa ser analisada pela unidade
escolar para que a ação educativa seja mais eficiente. Para ele tanto o desafio do
professor quanto os recursos de apoio são vistos como mediadores do conhecimento da
criança.
A avaliação se constitui em um conjunto de ações que possibilitam definir
critérios para planejar atividades e orientar a intervenção pedagógica durante o
processo, baseia-se na observação, reflexão, mediação e acompanhamento das
atividades individuais e coletivas, e utilização de múltiplos registros realizados por
adultos e crianças (relatórios, fotografias, desenhos, álbuns, portfolios, etc.)
A observação e o registro constituem nos principais instrumentos de que o
professor dispõe para apoiar sua prática. A observação e o registro fornecem aos
professores uma visão integral das crianças ao mesmo tempo em que revelam suas
particularidades.
Neste sentido, o CMEI adota como instrumento avaliativo o portfólio da criança,
o qual consta uma análise descritiva do desenvolvimento da criança e seu envolvimento
no processo de ensino e aprendizagem, sendo que os portfólios são construídos ao longo
do ano letivo e trimestralmente são realizadas análises voltadas ao desenvolvimento
infantil.
Esse registro é entendido como fonte de informações valiosa sobre as crianças,
em seu processo de aprender, e sobre o professor em seu processo de ensinar. O registro
é o acervo de conhecimentos do professor, que lhe possibilita recuperar a história do

23
que foi vivido e observado, tanto quanto lhe possibilita avaliá-la propondo novos
encaminhamentos.
A avaliação do processo desenvolvido no CMEI Pequeno Príncipe envolve o
registro e acompanhamento do trabalho pedagógico, de uma forma contínua e
permanente. E vista como um instrumento enriquecedor da prática, que possibilita o
professor refletir sobre seu trabalho a fim de analisar se seus objetivos didático-
pedagógicos foram alcançados, também é importante elemento para analisarmos qual o
nível de desenvolvimento da criança e se os saberes mediados no processo de ensino
estão sendo consolidados em forma de aprendizagem.
Registrar as ações que acontecem no cotidiano do trabalho com as crianças
possibilita a comunicação e o acompanhamento constituindo a história de cada grupo e
de cada criança individualmente permitindo a ação-reflexão-ação necessária ao
processo.
Avaliar é observar e intervir constantemente, replanejando a ação educativa na
busca de ressignificá-la de forma apropriada às necessidades de cada sujeito e do grupo
como um todo. No CMEI Pequeno Príncipe, serão realizadas várias formas de registro
que servirão como suporte para a elaboração de portfólios do trabalho realizado, e que
contemplam as dificuldades, os avanços, as expectativas, mudanças e descobertas de
cada criança. O portfólio individual da criança é atualizado no decorrer dos projetos, e a
cada trimestre é feita uma avaliação geral do desenvolvimento alcançado, para ao final
do ano letivo serem apresentados para os pais/responsáveis.
A avaliação consiste em um conjunto de procedimentos didáticos que se
estendem por um longo tempo e em vários espaços escolares, de caráter processual e
que busca a melhoria do processo educativo. Não deve-se assumir o processo avaliativo
com fins de julgamento, mas de acompanhamento do percurso de vida da criança,
durante o qual ocorrem mudanças em múltiplas dimensões de forma a favorecer o seu
desenvolvimento. O ato de avaliar não acontecerá no sentido pleno, se a intenção não
for a de auxiliar a criança e de organizar as ações pedagógicas de forma que se
contribua para o seu desenvolvimento (HOFFMANN, 2012).
Avaliar é acompanhar pensando no desenvolvimento integral da criança,
observando as mudanças que acontecem e buscando ajudar e melhorar, intensificar seu
desenvolvimento, ou seja, não devemos avaliar com o objetivo de julgar, sem pensar em
auxiliar no decorrer do desenvolvimento do trabalho pedagógico. O processo avaliativo
deve fazer parte do dia a dia escolar.

24
Ostetto (2009) enfatiza que quando lançamos um olhar avaliativo sobre uma
perspectiva de julgamento, dirigimos nossa ideia para o que as crianças deveriam fazer,
para o que falta, correspondendo a um olhar ideal, padrão. Desta forma, o processo de
avaliar tem de ser tratado numa postura de acompanhamento do percurso de vida de
crianças, durante o qual ocorrem transformações em diversos sentidos na intenção de
possibilitar o máximo possível o desenvolvimento infantil.
É primordial destacar que ao avaliar, o professor deve promover uma
autoavaliação e uma reflexão referente aos tipos de experiências que esta oportunizando
as crianças se estas levam em consideração os desejos e necessidades além promover e
desenvolvimento integral e a aprendizagem.
Cabe aos professores utilizar diferentes tipos de instrumentos de avaliação,
registros e análises. É de suma importância que estes registros estejam organizados
através de portfólios, diário de classe e parecer descritivo. Todas as formas de
acompanhamento auxiliam na verificação dos avanços significativos, as dificuldades e o
próprio processo de construção dos conhecimentos.
Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil em
art.10, as instituições de educação infantil devem criar procedimentos para o
acompanhamento do trabalho pedagógico e para a avaliação do desenvolvimento das
crianças, sem objetivo de seleção, promoção ou classificação, garantindo:
I- Observação crítica e criativa das atividades, das brincadeiras e interações
das crianças no cotidiano;
II- Utilização de múltiplos registros realizados por adultos e crianças
(relatórios, fotografias, desenhos, e álbuns etc.,);
III- A continuidade dos processos de aprendizagem por meio da criação de
estratégias adequadas aos diferentes momentos de transição vividos pelas crianças
(transição casa/instituição de educação infantil, transição no interior da instituição,
transição creche/pré-escola e transição pré-escola/ensino fundamental);
IV- Documentação especifica que permita as famílias conhecer o trabalho
das instituições junto às crianças e os processos de desenvolvimento e aprendizagem da
criança na educação infantil;
V- A não retenção das crianças na educação infantil (BRASIL, 2009)
A aprovação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) em 2017 trouxe
mudanças para a Educação Infantil que devem impactar, também, a maneira como as
crianças são avaliadas. Entre as diretrizes da Base estão à definição de seis direitos de

25
aprendizagem (conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se) e uma
nova organização do currículo que coloca a criança como protagonista do processo
educativo.
A aprendizagem precisa ser avaliada durante o processo de trabalho, de forma
contínua, tendo como objetivo o desenvolvimento do aluno em todos os aspectos.
Também, assumindo que os professores adquiram a posição de mediadores, a avaliação
precisa seguir esta mesma concepção de mediação. Para isso, pressupõem-se que sejam
contempladas a observação da criança, o planejamento de atividades e de práticas
pedagógicas, a redefinição de posturas, a reorganização do ambiente de aprendizagem,
entre outras ações. Sem isso a avaliação no sentido de continuidade, de reflexão e ação,
não se contempla.
Quanto ao processo de avaliação, o mesmo deve ser entendido como um
instrumento enriquecedor da prática, que possibilita ao professor refletir sobre seu
trabalho, a fim de analisar se seus objetivos didáticos-pedagógicos foram alcançados.
Também é um importante elemento para analisarmos qual o nível de desenvolvimento
da criança e se os saberes mediados no processo de ensino estão sendo consolidados em
forma de aprendizagem.
Na educação infantil deve estar pautada em instrumentos como observação e
registro que visem o acompanhamento do desenvolvimento das crianças, sem objetivo
de classificação. Neste sentido, o CMEI Pequeno Principe adota como instrumento
avaliativo o portfólio da criança, o qual consta uma análise descritiva do
desenvolvimento dela e seu envolvimento no processo de ensino e aprendizagem, sendo
que os portfólios são construídos ao longo do ano letivo. São também realizados,
trimestralmente, os pareceres descritivos, com foco na avaliação formativa das crianças,
sendo que, a cada trimestre, realizam-se reuniões com os responsáveis para a entrega
dos portifólios e análise dos resultados de aprendizagem demonstrados nos pareceres
descritivo.

2.4.6 - Articulação entre direção, equipe pedagógica, professoras e demais


profissionais de apoio à educação

Tendo em mente um trabalho integrado e uma gestão democrática, dentro da


equipe todos possuem os mesmos direitos e são tratados por igual. Cada um tem sua

26
função específica, mas é estimulada a desenvolver um trabalho colaborativo com foco
na criança e no ensino aprendizagem.
Direção e coordenação trabalham juntas para integrar a equipe, articular o
trabalho, organizar recursos, espaços e atividades pedagógicas. Através de reuniões
semanais com a equipe promovem diálogos, discussões garantindo ações coletivas.
Outra forma de articulação é promover a cooperação entre todos, aproximando
professores mais antigos, dos mais novos na instituição, bem como a equipe de apoio,
composta por agentes de serviços gerais e cozinheiras para que possam se ajudar e
trocar experiências, contribuindo para uma cultura produtiva e um ambiente mais
saudável, motivando todos a darem o seu melhor.
A articulação com a Secretaria Municipal de Educação também tem grande
importância, concentrando as atividades de orientação para a equipe gestora e
contribuindo na formação continuada dos professores e gestores.
Com a participação da comunidade, APMF e Conselho Escolar, também
ocorrem reuniões periodicamente com a finalidade de pensar, discutir e obter maio êxito
nos trabalhos e na qualidade da educação.
Nesta perspectiva onde todos são fundamentais para o trabalho no CMEI, a boa
comunicação é essencial; para isso direção e coordenação podem utilizar-se de recursos
tecnológicos que dinamizam a comunicação, reuniões bem planejadas onde todos têm
vez e voz, murais informativos entre outros.

2.4.7 Acompanhamento de hora-atividade e planejamento

A hora-atividade é um direito que a legislação garante aos professores, em


exercício da docência para estudos, avaliação, planejamento, participação em formação
continuada e outras atividades de caráter pedagógico. A lei do Piso Salarial Nacional,
lei n° 11.738/2008 estabelece que a composição da jornada de trabalho deva reservar
1/3, ou seja; 33% da carga horaria de trabalho do professor para atividades extraclasse.
Para pensarmos em educação de qualidade, precisamos garantir aos professores
momentos e espaços necessários para planejamento, estudos e construção do
conhecimento, avaliação e reflexão da prática pedagógica.

O planejamento na Educação Infantil é um momento que possibilita o


professor encontrar soluções para obter avanços no desenvolvimento cognitivo,
afetivo e social da criança, por isso deve ser uma atividade contínua, onde o

27
professor não somente escolhe os conteúdos a serem passados, mas faz todo
um processo de acompanhamento onde diagnostica os avanços e dificuldades
de toda a turma e também de forma individual, já que é fundamental o
professore levar em consideração as peculiaridades e as especificidades de cada
criança, já que cada uma tem seu modo de agir, pensar e sentir. (JESUS, 2013,
p. 2).

No CMEI Pequeno Príncipe a hora-atividade vem sendo implementada ainda


que com algumas limitações como: tempo inferior ao previsto pela legislação, espaço
inadequado com constante interferência de terceiros e com risco frequentes de não
acontecer por falta de profissionais.
Na atual organização. Cada professora tem 8 horas semanais para hora-atividade
numa carga horaria de 40 horas, com acompanhamento da coordenação pedagógica.
Para atendimento dos 33% da jornada docente para planejamento a Secretaria
Municipal de Educação tem buscado gradativamente a ampliação da atual jornada.

2.4.8 Articulação da instituição de ensino com pais e ou responsáveis e comunidade


escolar

A presença da família no CMEI é muito importante na construção da educação,


pois os vínculos entre a família e os problemas por ela derivados refletem na vida
escolar, com a participação ativa da família na escola, o professor tem possibilidade de
conhecer a realidade através dos pais, resultando numa parceria de sucesso.
Nossa proposta enfatiza o trabalho integrado, em que a criança possa ser ao
mesmo tempo cuidada e educada, buscando o desenvolvimento perceptivo-motor,
afetivo, cognitivo e social. Para atingirmos esse objetivo, também é importante a
participação da família, fazendo parte da dinâmica da escola, fazendo-se presente nos
diversos projetos e atividades.
Escola e família precisam caminhar juntas, articuladas, seguindo uma direção
comum para enfrentar o grande desafio: Educar. De acordo com Kramer (1977), a
relação escola-família deve ser entendida na sua dimensão social, respeitando os modos
de agir e pensar dos pais, valorizando seus costumes e tradições, mas simultaneamente
explicitando nossas metas, atitudes e prioridades educacionais. Nesse sentido,
compreendemos a família enquanto primeira instituição com a qual a criança entra em
contato em sua vida e que estará presente e acompanhando o indivíduo, direta ou
indiretamente, concretizando a função socializadora que lhe é inerente.

28
Nesta perspectiva o CMEI promoverá entre comunidade escolar, integração e
colaboração mútua que passa pela confiança e pelo conhecimento, seguindo a mesma
direção com relação aos objetivos que se desejam atingir, através de reuniões,
assembleia geral de pais e contato constante com as famílias seja presencialmente ou
através de meios eletrônicos. Cabe ressaltar também que embora a escola tenha um
papel importante no desenvolvimento da criança, não cabe a ela substituir funções
essenciais da família, e sim poder complementar este processo, numa dimensão de vida
coletiva.

2.4.9 Formação continuada dos profissionais da educação

A formação continuada para professores constitui-se num aperfeiçoamento


contínuo da vida profissional, envolve uma série de fatores que devem ser considerados:
o conhecimento, o trabalho coletivo, as crianças, a escola, a sociedade, o contexto
histórico, dentre outros.
A participação do profissional nas formações continuadas é de fundamental
importância no fortalecimento de uma educação de qualidade para nossas crianças.
Segundo o artigo 3° da LDB (BRASIL, 1996) os princípios da Educação
Nacional devem prever a valorização profissional da educação e da escola com
qualidade na gestão, educativa, social, cultural, ética e estética.
A mais recente reforma do ensino se instaura pela Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDBEN 9394/96) e a formação de professores ganha um capítulo
próprio:

Art.67- os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais de


educação, assegurando-lhes: aperfeiçoamento profissional continuado,
inclusive com licenciamento periódico para esse fim: período reservado a
estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho. [...] a
atualização, o aprofundamento dos conhecimentos profissionais e o
desenvolvimento da capacidade de reflexão sobre o trabalho educativo
deverão ser promovidos a partir de processos de formação continuada que se
realizarão na escola onde cada professor trabalha e em ações realizadas pelas
secretarias de educação e outras instituições formadoras, envolvendo equipes
de uma ou mais escolas. (Referenciais para a formação de professores
(BRASIL, 1996, P. 131).

Assim sendo a formação continuada se constitui como direito dos docentes, com
objetivo de subsidiar teórica e metodologicamente a atuação de todos os profissionais,

29
bem como deve haver um compromisso profissional de participar dos eventos
formativos propostos pela mantenedora e pela instituição.
As formações oferecidas pela mantenedora e pela instituição compõe uma
proposta ampla contínua e sistematizada, vinculada as Diretrizes Curriculares Nacionais
da Educação Infantil, a Proposta Curricular Municipal permitindo a discussão dentro da
escola, coletivamente visando uma formação direcionada ao conhecimento, com o
objetivo de analisar a relação entre o saber teórico e o fazer pedagógico.
O CMEI Pequeno Príncipe propõe como formação continuada para seus
profissionais as seguintes ações:
A) Formação continuada oferecida pela mantenedora SMEC (40 horas anuais
obrigatórias para elevação de nível).
B) Participação em cursos de capacitação descentralizada.
C) Semana pedagógica (início do ano letivo).
D) Estudos em grupos de professores (nos dias de hora-atividade).
E) Reuniões semanais para reflexões da prática. (Toda sexta feira das 8hs30 min as
9hs30min, cada semana com uma equipe representada por uma professora de cada sala
ou uma representante de cada setor).
Embora essas ações para formação continuada ocorram, ainda há a necessidade
de um projeto de formação continuada mais adequado que envolva todos os
profissionais do CMEI e que resulte em mudanças na prática.

2.5 - Indicadores educacionais

A Educação Infantil é um direito de toda criança assegurado pela LDB, Lei de


Diretrizes e Bases Nacionais, que determina os dias letivos que precisam ser cumpridos,
sendo responsabilidade da instituição de ensino oferecer o atendimento, e da criança em
estar presente. Porém não há exigência em lei para a frequência em creches.
Entende-se que a frequência está diretamente relacionada ao bom desempenho e
adaptação escolar, mesmo com os bebês e crianças bem pequenas, daí a necessidade de
ensinar a importância de ir todos os dias para o CMEI, pois se trata de um espaço
lúdico, onde as crianças aprendem através da brincadeira e das interações, em um
ambiente adequado a cada fase do desenvolvimento e com profissionais preparados.
No CMEI Pequeno Príncipe a frequência não será obrigatória, será exigida
apenas como recurso para iniciar a criança nos hábitos de pontualidade e assiduidade,

30
embora não renda penalidades para a criança, quando houver mais de 5 faltas
consecutivas e sem justiçavas será consultado e aplicada as regras do regimento interno.
A frequência será controlada pelos professores em Livros de Registro de Classe
Online (LRCO) e avaliação do processo desenvolvido no CMEI envolve o registro e
acompanhamento do trabalho pedagógico, de uma forma permanente. Registrar as ações
que acontecem Em relação ao controle de frequência, realizado por meio do LRCO e
referente ao ano letivo de 2020, o CMEI Pequeno Príncipe apresentou um média total
de 79,7 % de frequência em suas 6 turmas. É importante destacar ainda que 2020 foi um
ano letivo em período pandêmico e as atividades, na sua maior parte, foram
encaminhadas de maneira remota. no cotidiano do trabalho com as crianças possibilita a
comunicação e o acompanhamento entre profissionais, sobre o desempenho das
crianças.
A aprovação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) em 2017 trouxe
mudanças para a Educação Infantil que impactam na maneira como as crianças são
avaliadas. Entre as diretrizes da Base estão a definição de seis direitos de aprendizagem
(conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se) e uma nova
organização do currículo que coloca a criança como protagonista do processo educativo.
Esses direitos de aprendizagem deram foco maior na escuta às crianças, que
devem participar dos processos de decisão. Com base nessas diretrizes, a avaliação deve
contemplar a evolução individual da criança ao longo do tempo para identificar se os
direitos estão sendo garantidos, e não tem foco em classificar ou dar promoção, mas sim
identificar se os métodos estão sendo eficazes e estão promovendo aprendizagem

3 - FUNDAMENTOS TEÓRICOS

O CMEI Pequeno Príncipe toma como base a BNCC, Base Nacional Comum
Curricular que apresenta as Competências Gerais, entendidas, conforme Parecer n°
15/2017 da CNE/CP, como direitos de aprendizagem:

1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o


mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade,
continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa,
democrática e inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer a abordagem própria das
ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, e imaginação e

31
a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e
resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos
conhecimentos das diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais
e mundiais, e participar de práticas diversificadas da produção artístico-
cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens-verbal (oral ou visual-motora, como Libras,
e escrita), corporal, visual, sonora e digital-, bem como conhecimentos das
linguagens artística, matemática e cientifica, para se expressar e partilhar
informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e
produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
5. Compreende, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e
comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas
práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e
disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e
exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivencias cultural e apropriar-se de
conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações
próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da
cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência
crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para
formular, negociar defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que
respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o
consumo responsável em âmbito local, regional e global, com
posicionamento ético em relação ao cuidado e de si mesmo, dos outros e do
planeta.
8. Conhecer-se apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional,
compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as
dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação,
fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos
humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de
grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem
preconceitos de qualquer natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade,
flexibilidade, resiliência e determinação tomando decisões com base em
princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários
(BRASIL, 2017, p. 9).

Além disso, esta proposta pedagógica apresenta alguns fundamentos teóricos


norteadores da ação educativa que considera fundamentais: Concepção de criança e
infância, concepção de sociedade, concepção de educação, concepção de ensino
aprendizagem.

3.1 Concepções de sujeito (infância)

Quando pensamos a concepção de criança e infância, fazemos isso com um olhar


no passado, e percebemos de um modo geral que estas concepções foram construídas ao
longo da história. A ideia de infância apresenta-se de forma heterogênea, em uma

32
mesma sociedade e em diferentes épocas, é uma concepção cultural e historicamente
construída.
A construção histórica do sentimento de infância foi assumindo diferentes
significados ao longo do tempo, a partir das relações sociais e não apenas em função das
especificidades da criança.
O olhar sobre a criança e a infância, não ocorrem e nem ocorreram sempre da
mesma maneira, e sim de acordo com a organização social, cultural, política e
econômica de cada época. Evidencia-se que a ideia de infância aparece com a sociedade
capitalista urbano industrial, quando a sociedade muda o papel social desempenhado
pela criança.
Contudo, para compreender a criança enquanto sujeito da história é fundamental
pensá-la inserida em práticas sociais da infância, histórica e socialmente determinadas.
Em uma compreensão modernista a criança é colocada como o centro das práticas
pedagógicas.
A este respeito, Vasconcelos (2018) destaca que nessa perspectiva a criança é
“central”, mas não é o “centro”, pois o centro é um universo complexo e intrincado de
relações, isto é, a criança é parte de um rico universo de “interações” que a estimulam e
ao mesmo tempo a limitam.
A partir da Constituição Federal de 1988 a criança é concebida em sua condição
própria de um modo mais abrangente, e passam a ser sujeitos de direitos em pleno
desenvolvimento, tendo suas particularidades atendidas por lei.

Art. 227 - É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do


poder público, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à
vida, a saúde, a alimentação, a educação, ao esporte, ao lazer, a
profissionalização, a cultura, a dignidade, ao respeito, a liberdade e a
convivência familiar e comunitária. [...] (BRASIL, 1988, p. 1).

Esta conquista foi resultado de movimentos sociais e trabalhistas, em embates


políticos na luta por uma educação de qualidade e acessível a todos.
As Diretrizes Curriculares Nacionais nos trazem a concepção de criança como
sujeito histórico de direitos, que deverá ser compreendida como o centro do
planejamento curricular e o ponto principal do processo educativo pelas propostas
pedagógicas na educação infantil.

33
Criança: sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas
cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca,
imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e
constrói sentimentos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura.
(BRASIL, 2010, p.12).

De acordo com Oliveira (2011). Após todo um processo de política e


redemocratização vivido no Brasil, a infância passa ser vista com mais atenção, o que
significa que a criança passa a ser considerado um ser histórico e cultural, pertencente à
sociedade e portadora de direitos e deveres.
Atualmente entendemos que a criança é um sujeito social, que aprende e se
desenvolve no processo das interações sociais a que tem acesso. Que tem desejos,
ideias, opiniões, capacidades de produzir cultura, que se manifestam desde cedo nos
seus movimentos, nas suas expressões.

Conhecer “nossas” crianças é decisivo para a relação da sociedade, como um


todo, nas suas contradições e complexidades. Mas é também a condição
necessária para a construção de políticas integradas para a infância, capazes
de reforçar e garantir os direitos das crianças e a sua inserção plena na
cidadania ativa. (SARMENTO, 2018, p.1).

É necessário compreender a criança enquanto sujeito ativo que se desenvolve


continuamente, à medida que estabelece relações sociais nas quais há a apropriação e
produção de conhecimentos pertencentes ao patrimônio cultural, e a partir desta
perspectiva a criança e influenciada pelo meio social a qual pertence, contudo ela
apresenta elementos próprios e singulares.
Conscientes que as crianças são produtoras de cultura infantil e que isso se
evidencia durante toda a rotina diária, é necessário dar vozes as crianças possibilitando
sua participação efetiva na construção dos projetos educativos, assegurando a criança,
conhecer-se expressar, participar, explorar, brincar e conviver, por isso enquanto
ambiente educativo, a educação infantil deve promover a interação entre os diversos
aspectos que as norteiam, como o aspecto físico, emocional, cognitivo entre outros,
caracterizando um atendimento integral da criança.

3.2 - Concepção de sociedade

A sociedade é um espaço permeado por inúmeras relações conflituosas que


compreendem lutas de classes, hegemonia, ideologias. Considerando que a sociedade se

34
modifica de acordo com a necessidade de cada tempo histórico, a mesma foi sendo
historicamente determinada pelos que possuíam seus bens materiais e culturais.
O homem, a partir de suas inúmeras relações sociais interfere na sua realidade
como afirma Klein (1993) “o homem produz a realidade em sociedade”, ele e um ser
social, quando produz coletivamente e de maneira planejada meios que garantam sua
sobrevivência, mas que vão, além disso, pois os sujeitos organizam os espaços sociais
de acordo com a necessidade à medida que os momentos históricos se modificam, nesse
sentido os homens são seres históricos, atores e produtores da história da humanidade.
Contudo, a sociedade que almejamos requer uma transformação no âmbito
econômico, político e social, que leve todos os indivíduos terem os mesmos direitos
perante a sociedade civil. Diante dessa necessidade de construir uma sociedade mais
justa e igualitária para todos, cabe pensar na educação como um processo de
apropriação de diversos conhecimentos acumulados pela humanidade, capazes de
superar os preconceitos sociais, uma sociedade em que todos tenham direitos e deveres
presentes na constituição Brasileira.

3.3 - Concepção de educação

Todo espaço é um espaço de educação. Viver é um processo constante e


dialógico de educação, de educar e ser educado. O ser humano, nas diversas esferas
relacionais no qual participa sejam elas na família, na escola, na igreja, nos clubes, está
sempre aprendendo algo, mediada pelos mais variados motivos: aprender para saber,
para conviver, para fazer ou mesmo para ser. Sendo assim, vida e educação estão
interligadas entre si.
Brandão (1993) pontua a educação como forma de pensar o tipo de cidadão que
a sociedade deseja, ajudando a criá-lo, mediante formas de passar adiante saberes e
costumes que legitimem determinadas formas de pensar e agir, tais como: valores,
crenças, rituais, hábitos etc.
A educação está presente em todas as sociedades humanas, acontece em casa, na
escola, nas transferências de saberes de geração para geração e no convívio social.
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional (LDB – Lei n.
9394/96), a filosofia geral de educação deve ser voltada para a construção da cidadania,
o desenvolvimento das potencialidades do educando e a preparação para o trabalho,

35
preservando a legitimidade de definir os objetivos da educação escolar em torno de
metas socialmente relevantes.
Sendo assim, a educação é tida em nossa sociedade como uma oportunidade para
o desenvolvimento, não só porque permite a apropriação dos conceitos científicos, mas
também pela ampliação das redes de relação que proporciona, e por isso deve ser de
qualidade. Vale ressaltar que a LDB – Lei n. 9394/96, em seu Título I, Art 1 concebe a
educação como incluindo os processos formativos que perpassam a convivência
humana, a vida familiar, o trabalho, as instituições de ensino, organizações da sociedade
civil, dentre outras instituições sociais.
Por fim, é fundamental que a educação especificamente a escolar tenha
finalidade de formar cidadãos emancipatórios, capaz de tornar-se sujeito de seus
conhecimentos. Orientando a formação da personalidade do educando, formando
pessoas seguras, criativas, que saibam fazer uso adequado dos conhecimentos
construídos, aplicando-lhes nas exigências da vida.

3.4 - Concepção de ensino e aprendizagem

O CMEI Pequeno Príncipe se utiliza da metodologia de projetos no processo de


construção do conhecimento que se dá na medida em que o educador busca favorecer o
desenvolvimento da criança, incentivando sua atividade frente a problemas que fazem
parte de seus interesses e necessidades, promovendo situações que incentivem a
curiosidade da criança, o educador passa a ser mediador na relação da criança com o
meio. Ele deixa de ser visto como agente exclusivo de informação e formação dos
alunos.
Segundo Jolibert (1994), ao participar de um projeto, o aluno está envolvido em
uma experiência educativa em que o processo de construção de conhecimento está
integrado às práticas vividas. Esse aluno deixa de ser, nessa perspectiva, apenas um
“aprendiz” do conteúdo de uma área de conhecimento qualquer. É um ser humano que
está desenvolvendo uma atividade complexa e, que nesse processo, está se apropriando,
ao mesmo tempo, de um determinado objeto de conhecimento cultural e se formando
como sujeito cultural. Isso significa que é impossível homogeneizar os alunos. É
impossível desconsiderar sua história de vida, seus modos de viver, suas experiências
culturais, e dar um caráter de neutralidade aos conteúdos, desvinculando-os do contexto

36
sócio-histórico que os gestou. Abrantes (1995) aponta algumas características
fundamentais do trabalho com projetos:

-Um projeto é uma atividade intencional: o envolvimento dos alunos é


uma característica-chave do trabalho de projetos, o que pressupõe um
objetivo que dá unidade e sentido às várias atividades, bem como um
produto final que pode assumir formas muito variadas, mas procura
responder ao objetivo inicial e reflete o trabalho realizado.
-Num projeto, a responsabilidade e autonomia dos alunos são
essenciais: os alunos são corresponsáveis pelo trabalho e pelas
escolhas ao longo do desenvolvimento do projeto. Em geral, fazem-no
em equipe, motivo pelo qual a cooperação está também quase sempre
associada ao trabalho.
-A autenticidade é uma característica fundamental de um projeto: o
problema a resolver é relevante e tem um caráter real para os alunos.
Não se trata de mera reprodução de conteúdo prontos. Além disso, não
é independente do contexto sociocultural, e os alunos procuram
construir respostas pessoais e originais.
-Um projeto envolve complexidade e resolução de problemas: o
objetivo central do projeto constitui um problema ou uma fonte
geradora de problemas que exige uma atividade para sua resolução.
-Um projeto percorre várias fases: escolha do objetivo central,
formulação dos problemas, planejamento, execução, avaliação, e
divulgação dos trabalhos.

É através dos registros e da interação com a criança que o educador vai descobrir
em que momentos a sua intervenção será realmente fundamental no processo de
construção de conhecimentos. É fundamental que o educador, como adulto diante das
crianças, possa estabelecer uma relação de afeto, confiança, respeito mútuo e
cooperação, que será a base do trabalho a ser desenvolvido. Essas relações vão se
desenvolvendo através do contato físico, do olhar, da satisfação de necessidades, como
às condições do local onde ocorre a interação, que deve oferecer um ambiente
facilitador e adequado. Neste sentido, precisam ser observadas as relações adulto-
criança, de forma que permitam uma relação próxima, em que o adulto tenha condições
de tempo e espaço para o atendimento de cada criança.
Ao educador cabe planejar, organizar, apresentar situações desafiadoras, intervir
e mediar, com atuação firme e planejada que levam a criança a pensar, levantar
hipóteses, refletir e procurar respostas. A metodologia por projetos baseia-se em
desafios que levem em conta vivências e interesses dos alunos, exigindo do educador a
valorização dos saberes da turma, embasada num plano de trabalho construído
coletivamente, mediante uma proposta pedagógica e curricular que viabilize a
sistematização desses saberes.

37
Na Educação Infantil, as áreas do conhecimento precisam ser entendidas numa
perspectiva interdisciplinar e não fragmentada. Assim através dos campos de
experiências e dos contextos educativos busca-se, integrar cuidado e educação através
das interações e das brincadeiras.

3.4.1. - Concepção de Currículo

A concepção de currículo adotada nesta proposta curricular, objetiva


sistematizar os conhecimentos científicos, organizados por campos de experiências,
considerando a especificidade da educação infantil e as características do
desenvolvimento das crianças desta etapa da educação básica, buscando articular os
saberes e experiências das crianças, com experiências significativas embasadas de
objetivos que contemplem o desenvolvimento integral da criança.
De acordo com o artigo 3° das DCNEIs, o currículo é:

Conjunto de práticas que buscam articular as experiências e os saberes das


crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural,
artístico, ambiental, científico e tecnológico, de modo a promover o
desenvolvimento integral de crianças de 0 a 5 anos de idade. (BRASIL, 2010,
P.5).

As propostas curriculares para educação infantil no Brasil atravessam grande


movimentação e empasse, em que o trabalho está voltado para uma preparação para o
futuro, e muitas vezes pensado em um formato organizado por disciplinas.
É necessário nos questionarmos sobre as reais necessidades das crianças e pensar num
currículo flexível, em permanente construção e inter-relação, deixando sempre um
espaço para o imprevisível, onde elas serão percebidas como co-construtoras ao lado de
adultos e outras crianças, conforme Malaguzzi:

Precisamos seguir as crianças e não os planos, são as crianças em suas


brincadeiras e investigações que nos apontam os caminhos, as questões, os
temas. O professor, com seu olhar de quem está com a criança, mas também
com os saberes e conhecimentos, realiza a complexa tarefa educacional de
possibilitar encontros, de favorecer interações lúdicas, construir tempos e
espaços para a experiência das crianças, sem nenhuma garantia de que esta
possa acontecer (2001, p.21).

Um currículo para criança pequena exige estar inserido na cultura, na vida das
crianças, das famílias, das práticas sociais e culturais, considerando como ponto de
partida as experiências e os conhecimentos que estas já possuem, e que atenda as

38
crianças no cuidar e educar de forma indissociável, que oportunize diversas experiências
e que respeite a criança como sujeito histórico e de direitos.
Bondioli e Mantovani, (1998) Apontam uma didática do fazer que visa
aprofundar as experiências que as crianças vivem diariamente com possibilidade de
transformar o ambiente. Segundo os autores esta proposta está pautada em três
princípios: Ludicidade, continuidade e significatividade, através de experiências lúdicas
e contínuas a criança constrói significados seja compreendendo as experiências vividas
ou dando embasamento para os conhecimentos ainda embrionários.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (2010) trazem
uma visão de criança como “Centro do Planejamento Curricular”, como sujeito de
direitos, que pensa e atribui sentido nas experiências que vivencia. Para colocar isso em
prática é necessário um olhar mais atento do professor sobre as crianças, o que elas já
sabem, o que pensam, o que gostam, como brincam, ou seja, pesquisar e buscar
informações sobre as crianças, para posteriormente planejar, articular e mediar as
melhores experiências.
As experiências propostas para as crianças devem envolver tanto os conteúdos
relativos aos campos de conhecimentos quanto aos saberes relacionado aos valores,
atitudes e procedimentos, respeitando os direitos de aprendizagem das crianças e suas
capacidades. O papel social do professor é basicamente criar situações que desafiem o
pensamento das crianças e, assim provoquem conflito cognitivo, precisa conhecer as
expectativas das crianças para a partir destes, articulados aos objetivos educacionais,
elaborar propostas de trabalho que priorizem a ampliação do repertório cultural infantil,
diversificando os materiais, os espaços e o ambiente, oferecendo condições para que as
crianças aprendam a conviver, a ser e estar com os outros em uma atitude de aceitação ,
de respeito e confiança.
O currículo baseia-se em dois eixos como sendo os principais na educação
infantil: interações e brincadeiras, e na abordagem de Projetos que sustenta a
organização do trabalho pedagógico, constituindo um currículo integrado, que engloba
tempo, espaço, interações, linguagens e brincadeiras ou seja, é um currículo que parte
não de uma lista de conteúdos isolados em si, mas que integra a intencionalidade
pedagógica do professor e a necessidade da criança.
Assim pode-se dizer que o currículo é um caminho a ser seguido, com objetivo
de direcionar e organizar o trabalho educativo, um conjunto de experiências culturais de
cuidado e educação, relacionados aos saberes e conhecimentos, é um elemento da

39
proposta pedagógica devendo ser norteado pelos pressupostos que orientam esta
proposta e se articular com os demais elementos.

3.4.1.1 – Temas Contemporâneos

Os Temas Contemporâneos obrigatórios devem ser abordados de forma


transversal e integradora ao Currículo, conforme previsto na BNCC:
Entre esses temas, destacam-se: direitos da criança e
do adolescente (Lei nº 8.069/199016), educação para o
trânsito (Lei nº 9.503/199717), educação ambiental (Lei nº
9.795/1999, Parecer CNE/CP nº 14/2012 e Resolução
CNE/CP nº 2/201218), educação alimentar e nutricional (Lei
nº 11.947/200919), processo de envelhecimento, respeito e
valorização do idoso (Lei nº 10.741/200320), educação em
direitos humanos (Decreto nº 7.037/2009, Parecer CNE/CP nº
8/2012 e Resolução CNE/CP nº 1/201221), educação das
relações étnico-raciais e ensino de história e cultura afro-
brasileira, africana e indígena (Leis nº 10.639/2003 e
11.645/2008, Parecer CNE/CP nº 3/2004 e Resolução
CNE/CP nº 1/200422), bem como saúde, vida familiar e
social, educação para o consumo, educação financeira e
fiscal, trabalho, ciência e tecnologia e diversidade cultural
(Parecer CNE/CEB nº 11/2010 e Resolução CNE/CEB nº
7/201023). Na BNCC, essas temáticas são contempladas em
habilidades dos componentes curriculares, cabendo aos
sistemas de ensino e escolas, de acordo com suas
especificidades, tratá-las de forma contextualizada.

Ainda ressalta-se que conforme o Plano Estadual dos Direitos da Mulher (2018-
2021) é importante tratarmos da pauta „„direitos da mulher‟‟, visto que historicamente
esse grupo vem lutando por igualdade de direitos, e cabe a instituição educacional tratar
didática e metodologicamente de questões sobre a valorização da mulher para
sociedade, sua história de luta e busca por direitos que ainda na atualidade são tão
diversos.
Segundo a ONU, em sua convenção para a eliminação de todas as formas de
discriminação contra a mulher de 1979 a discriminação significará:

Toda distinção, exclusão ou restrição baseada no sexo e que


tenha por objetivo ou resultado prejudicar ou anular o
reconhecimento, gozo ou exercício pela mulher,
independentemente de seu estado civil, com base na
igualdade do homem e da mulher, dos direitos humanos e
liberdades fundamentais nos campos políticos econômico,
social, cultural e civil ou em qualquer outro campo. (ONU,
1979)

40
A inclusão de temas contemporâneos na proposta pedagógica da educação
infantil tem como objetivo refletir e despertar interesse a estes temas, primando pela
melhoria da aprendizagem, buscando formar cidadãos preocupados com o planeta, e
atuantes na sociedade, preocupados com as questões diversas, que saibam compreender
e respeitar aqueles que são diferentes que cumpram com seus direitos e deveres.
A educação em Direitos Humanos é essencialmente a formação de uma cultura
de respeito à dignidade humana através da promoção e da vivência dos valores da
liberdade, da justiça, da igualdade, da solidariedade, da cooperação, da tolerância e da
paz.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), os direitos humanos
são garantias de proteção das pessoas contra as ações ou a falta de ações dos governos
que possam colocar em risco a dignidade humana, tendo como direitos básicos: o direito
à vida, à liberdade de expressão de opinião, à religião, à saúde, à educação e ao
trabalho.
Com a aprovação da Base Nacional Comum Curricular, mais do que ensinar um
currículo, é preciso oferecer formação pautada nos direitos humanos, em competências
sócio emocionais e na empatia. O papel do professor é de mediar, incentivar a
criatividade, acolher e tratar diferenças, oferecendo um ambiente propício para o
diálogo de questões relacionadas aos direitos humanos, formando cidadãos conscientes,
completos e autônomos.
A Constituição da República Federativa do Brasil (BRASIL, 1988) estabelece o
direito à saúde, à liberdade, à dignidade, à convivência familiar e comunitária, à
educação, cultura, esporte e lazer, à profissionalização e proteção ao trabalho, como
alguns direitos fundamentais da criança e do adolescente. Assegurar para esta faixa
etária os seus direitos especialmente a educação é garantir a estes cidadãos uma chance
de atingirem seu potencial, bem como desenvolverem-se de maneira igualitária. Para
isso, se faz necessário à observância pela família, sociedade e Estado, aos princípios
básicos do direito da criança e do adolescente.
Outra faixa etária que merece todo nosso carinho, atenção e respeito Segundo
Duarte (2014) são os idosos. Envelhecer com dignidade é ter respeitada a sabedoria que
pode ser adquirida com os anos de experiência de vida. O idoso também precisa ter
oportunidades: para viver, amar, ser amado e envelhecer com qualidade de vida,
independentemente de estar passando por um processo de envelhecimento bem sucedido
ou patológico.

41
O Plano Municipal dos Direitos do Idoso de Francisco Beltrão é o resultado do
trabalho conjunto do CMDI- Conselho Municipal dos Direitos do Idoso e várias
Secretarias do Município, que são responsáveis pela articulação e execução de Política
Municipal para a pessoa Idosa. O Município de Francisco Beltrão tornou-se um espaço
propício à vivência da cidadania plena da pessoa idosa de qualquer condição social, e
como tal, todos devemos fazer a nossa parte participando e colaborando para que a
pessoa idosa realmente seja aceita, respeitada e integrada em nosso meio com muito
carinho, o qual eles merecem. Portanto, no CMEI desenvolvemos ações neste sentido
como o “Dia dos avôs no CMEI”, COM contação de histórias, e atividades recreativas.
Educação para o Trânsito, entre os temas contemporâneos destacamos também a
educação para o trânsito, fundamental para a preservação da vida. Para que todos
possam transitar com tranquilidade e segurança nas vias, atualmente, o Brasil conta com
uma Lei Federal, que regulamenta o trânsito de veículos e pedestres: o Código Nacional
de Trânsito. Nele, podemos encontrar normas de circulação e conduta para que todos
possam ir e vir com segurança e sem conflitos.
Segundo o ICIRETRAM (2016) através da educação no trânsito nas escolas
podemos formar cidadãos mais conscientes e preparados para enfrentar a vida e o
trânsito, contribuindo na construção de valores, com o respeito ao próximo para a
proteção da vida. Os ensinamentos quanto à educação no trânsito devem começar no
CMEI, com crianças bem pequenas, aliando teoria e prática, orientando a ter um
comportamento adequado em relação à segurança necessária nas vias públicas. Em
parceria com a Escola de Trânsito do Município de Francisco Beltrão, as crianças do
CMEI participam de aulas de campo com orientações importantes nas aulas teóricas e
práticas. A educação no trânsito não se limita apenas a ensinar regras de circulação, mas
também deve contribuir para formar cidadãos responsáveis, autônomos, comprometidos
com a preservação da vida.
Recursos Tecnológicos, para atender às novas demandas do mundo moderno,
cada dia mais os educadores utilizam recursos tecnológicos e digitais em favor da
aprendizagem das crianças. As ferramentas tecnológicas e digitais auxiliam o professor
no planejamento e na preparação das atividades. A tecnologia deve estar presente na
educação de forma crítica. Os recursos digitais devem ser aliados às práticas de ensino e
ao projeto pedagógico, além disso, é essencial educar para saber discernir a informação
correta, entender que a internet vai além do Google ou das redes sociais.

42
Um educador atualizado com esse mundo on-line sabe utilizar as ferramentas
digitais em benefício da educação, desenvolvendo metodologias que estimulem e
engajem suas crianças, promovendo a socialização entre elas.
Muito importante também é a educação ambiental para uma conscientização em
relação ao mundo em que vivemos, para que possamos ter cada vez mais qualidade de
vida sem desrespeitar o meio ambiente, “com o objetivo de criar uma nova mentalidade
com relação a como usufruir dos recursos oferecidos pela natureza, criando um novo
modelo de comportamento, buscando um equilíbrio entre o ser humano e o meio
ambiente” (JUSBRASIL, 2013, p. 1).
Educação Ambiental, na articulação de ações educativas é necessária, trabalhar a
educação ambiental de maneira interdisciplinar, para que os professores possam
trabalhar temas e atividades de educação ambiental, de maneira que possibilite a
conscientização das crianças e desenvolva a criticidade, gerando novos conceitos e
valores sobre a natureza, contribuindo para a preservação do meio ambiente.
O ambiente escolar deve estar preocupado com essa realidade, trabalhando a
questão ambiental no dia a dia, através de conteúdos, projetos, baseados em promover a
sensibilização das crianças e do professor, para que estes consigam ir além dos limites
do CMEI, mas que chegue às casas das crianças e a toda comunidade, transformando a
informação em mudança e o conhecimento em responsabilidade.
Educação Alimentar e Nutricional, tem sido considerada uma estratégia
fundamental para a prevenção e o controle dos problemas alimentares e nutricionais
contemporâneos, como as doenças crônicas não transmissíveis e as deficiências
nutricionais. Contribui também, para a „valorização das diferentes expressões da cultura
alimentar, o fortalecimento de hábitos regionais, a redução do desperdício de alimentos
e a promoção do consumo sustentável e da alimentação saudável‟ (BORSOI, 2016, p.
1441).
Nas escolas públicas do País, a alimentação para a educação infantil conta com
algumas Diretrizes e protocolos, e com o Guia Alimentar para a População Brasileira. A
alimentação saudável é importante para o desenvolvimento de práticas mais saudáveis
de vida, pois influência o crescimento e o desempenho cognitivo da criança.
No Município de Francisco Beltrão as crianças têm assegurado atendimento
específico, quanto à alimentação. Existe cardápios adaptados para às crianças portadoras
de necessidades especiais e crianças com intolerância ou alergia comprovada a algum
alimento.

43
Para a construção de uma Educação Alimentar e Nutricional no ambiente escolar
o diálogo, participação, conscientização e transformação, com um trabalho conjunto
entre nutricionistas e educadores, é primordial para superação dos limites. Priorizar uma
alimentação saudável, desde cedo, é essencial à saúde infantil e ainda influência a
qualidade de vida das crianças. O CMEI e a família precisam se envolver nesse
processo educacional, pois o desenvolvimento de hábitos alimentares adequados
depende dessa integração e do estímulo dos pais.

As crianças menores devem ser estimuladas pelas cores, aromas e diferentes


sabores dos alimentos, principalmente frutas e legumes, plantando e cuidando
da horta e do pomar do CMEI, entre outras atividades que são desenvolvidas
na instituição. (BRASIL, 2008, p. 69).

Prevenção à Violência, Álcool e outras Drogas em Âmbito Escolar, é um


assunto que deve ser levado muito a sério, o tema precisa receber o destaque que merece
no espaço formal de ensino de forma interdisciplinar. Uma vez diagnosticado o
problema, cria-se a necessidade de iniciar a prevenção de forma efetiva, coerente,
interdisciplinar e diversificada. O enfrentamento a violência na escola e fora dela nos
leva a refletir sobre fatos importantes ao qual se estabelece o modo de interação
estabelecida entre os indivíduos.
A família precisa caminhar junto com a escola neste enfrentamento as drogas,
álcool, violência, em ações preventivas e diagnósticas, bem como fazer os
encaminhamentos necessários. A convivência familiar funciona como fator de proteção,
e está presente o amor, o compromisso, o respeito, o diálogo e os limites que devem ser
colocados com autoridade e afeto, e nunca com autoritarismo.
A escola é responsável pelas ações pedagógicas e intervenções educacionais,
onde são elaborados projetos que assegurem as ações preventivas e duradouras.
História e Cultura Afro-brasileira, africana e Indígena nos currículos escolares é
um momento histórico de crucial importância para o ensino que objetiva ampliar o foco
para a diversidade cultural, racial, social e econômica no Brasil. Sendo a escola um
espaço que congrega diversos sujeitos e diferentes saberes, ofertar o ensino da história
dos afro-brasileiros contribui não apenas para o reconhecimento sobre a importância
destes povos na construção da história do nosso país, mas vai contribuir especialmente
para a “formação de sujeitos mais empáticos, que ajudem a diminuir atitudes de
preconceito e discriminação, que valorizem sua história e de seus antepassados, que

44
venham a pensar e lutar por uma sociedade mais justa e humana” (BORGES, 2010,
p.10).
A instituição da Lei 10.639/03 modificou a Lei de Diretrizes e Base da Educação
(LDB) de 1996 e torna obrigatório o ensino da História e Cultura Africana e Afro-
brasileira nas escolas, substituída depois, com a promulgação da Lei 11.645, de 2008,
que veio alterar a Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996 que estabelece as Diretrizes e
Bases da Educação Nacional, visando incluir no currículo oficial da rede de ensino a
obrigatoriedade do tema História e Cultura Afro-brasileira e Indígena. O que está Lei
altera no conteúdo programático da educação é a inclusão dos diversos aspectos da
história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir dos
dois grupos étnicos: africana e indígena. Resgatando assim as suas contribuições nas
áreas sociais, econômica e política do Brasil. Os conteúdos serão ministrados no âmbito
de todo o currículo escolar.
Conforme o Plano Estadual dos Direitos da Mulher (2018-2021) enfatizamos a
importância de tratarmos da pauta „„direitos da mulher‟‟, visto que historicamente esse
grupo vem lutando por igualdade de direitos, e cabe a instituição educacional tratar
didática e metodologicamente de questões sobre a valorização da mulher para
sociedade, sua história de luta e busca por direitos que ainda na atualidade são tão
diversos. Desta forma, esse tema é abordado de maneira interdisciplinar no cotidiano
das aulas em consonância com o currículo da instituição.
Os temas contemporâneos aqui abordados precisam fazer parte do currículo de
ensino. O CMEI/escola e a educação como um todo, não pode fugir a sua
responsabilidade no que concerne a contribuição que devem dar a fim de transformar
realidades e provocar mudanças que venham de fato a garantir que todos se sintam
incluídos e aceitos na escola, que tenham qualidade de vida, utilizando-se desse espaço
e dos diversos momentos de aprendizagem para desenvolver relações de respeito, afeto,
empatia entre todos e o reconhecimento do outro. O diálogo, rodas de conversa, filmes
entre outros são ações que devem ser desenvolvidas no cotidiano do CMEI como
conteúdo de disciplinas, trabalhar interdisciplinarmente em atividades curriculares ou
não, trabalhos em sala de aula, brinquedoteca, áreas de recreação, pátio e outros
ambientes escolares.

3.4.2 - O “Cuidar” e o “Educar”

45
A etapa da Educação Infantil evoluiu muito a partir da consolidação de políticas
públicas e com a criação de documentos e leis que fundamentam e a amparam.
A Lei de Diretrizes e Base de 1996, estabelece a educação infantil como
primeira etapa da educação Básica, tendo como finalidade o desenvolvimento integral
da criança de até 6 anos de idade. Em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectual e
social. Essa Lei evidencia o compromisso entre educadores, pais, comunidade e poder
público, e desde então é um desafio compreender a especificidade educacional das
crianças bem pequenas, tanto para a proposição de políticas públicas quanto para a
organização das práticas cotidianas.
Na busca de qualificar a ação dos adultos com as crianças menores
especialmente com bebês, na creche um dos desafios atuais mais instigantes é
compreender a constituição educacional das instituições: O que é e como educar
crianças de até 3 anos, especialmente os bebês?
A integração entre as ações de cuidar e educar tem sido a resposta do campo da
Educação Infantil a esta pergunta. De acordo com Guimarães (2011), Cuidar não se
resume a uma habilidade técnica, mas a atenção, reflexão, contato e levando em conta o
componente emocional, cuidar envolve carinho e atenção ao outro, ele qualifica o
cuidado como sendo fundamental na vida dos bebes, afinal o ser humano recém-nascido
necessita de cuidado constante para sobreviver.
Cuidar e Educar e impregnar sentido amplo ao trabalho pedagógico, desenvolvendo na
criança todos os aspectos com base em concepções que valorizem e respeitem as
diversidades peculiares a infância.
O posicionamento do adulto no contato com a criança implica uma atitude ética
numa reflexão sobre modos possíveis de ação, um jeito de ser, um modo de cuidar, que
envolve não só intervir ou iniciar ações, mas também agir sobre si, refletir sobre o
sentido de seu próprio olhar e emoção, tendo em vista observarem os bebês, na relação
com eles acompanhando suas ações e iniciativas.
De acordo com a LDB, o cuidar e educar devem agir em conjunto, garantindo
uma forma integrada, nas metodologias aplicadas.
O reconhecimento da necessidade de acrescentar o educar em creches,
representa um avanço na qualidade de ensino na educação infantil, no entanto, educar e
cuidar são duas concepções que devem ser articuladas e compreendidas.
Cuidar significa preocupar-se com os aspectos que fazem parte das necessidades
das crianças como alimentação, saúde, segurança, e afetividade, ensinando a criança a

46
conhecer e cuidar de si, percebendo-se como sujeitos com vontades e necessidades,
cuidar é interessar-se por ela e estar comprometido com suas necessidades, e planejar a
rotina de higiene interligada com a intencionalidade pedagógica e com o vínculo
afetivo.
Educar refere-se ao aprendizado da criança, fator que contribui para o processo
de formação juntamente com o cuidar, as aprendizagens podem ocorrer nas
brincadeiras, nas interações com meio, nas situações pedagógicas intencionais ou
orientadas, com os adultos ou com seus pares e ocorrem de maneira integrada com as
ações de cuidados. E no contexto da creche, educar e cuidar precisam ações planejadas e
intencionais, visando ao desenvolvimento integral das crianças.
Diante do exposto, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil
enfatizam sobre a relação intrínseca entre o cuidar e educar na educação infantil.

Educar de modo dissociado do cuidar é dar condições para as crianças


explorarem o ambiente, de diferentes maneiras (manipulando materiais da
natureza ou objetos, observando, nomeando objetos, pessoas ou situações,
fazendo perguntas etc.). e construírem sentidos pessoais e significados
coletivos, à medida que vão se construindo como sujeitos e se apropriando de
um modo singular das formas culturais de agir, sentir e pensar. Isso requer de
o professor ter sensibilidade e delicadeza no trato de cada criança, e assegurar
atenção especial conforme as necessidades que identifica nas crianças.
(BRASIL, 2010, P.10).

De acordo com Oliveira (2007) a educação de crianças pequenas vem ganhando


importante dimensão na sociedade atual, que cada vez mais considera as crianças como
seres “curiosos e ativos, com direitos e necessidades”. A autora destaca ainda que esta
concepção “rompe com a tradição assistencialista historicamente presente na
constituição da área, em particular quando se trata do atendimento feito a crianças
oriundas de famílias de baixa renda”. (OLIVEIRA, 2007, p. 15).
É necessário que o professor saiba a importância da intencionalidade em ações
aparentemente simples, como as rotinas de higiene, alimentação, cuidados e
brincadeiras realizadas com as crianças pequenas. Nos diferentes momentos da rotina
diária as crianças estão se desenvolvendo, ampliando o vocabulário, aprimorando a
coordenação motora, vivenciando experiências, interagindo e construindo
aprendizagens importante para seu desenvolvimento na integralidade.

3.4.3 – Rotinas

47
A criança é um sujeito histórico e de direitos, ela se desenvolve pelas relações e
práticas educativas e pelas interações com adultos e outras crianças. Dessa forma, é
importante refletir a organização do meio em que a criança está inserida. Um ambiente
onde se sinta acolhida e segura capaz de lidar com seus anseios, num ambiente lúdico,
rico em experiências, essencial para a construção de sua identidade.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil descrevem que a
proposta pedagógica “deve ter como objetivo garantir à criança o acesso a processos de
apropriação, renovação e articulação de conhecimentos e aprendizagens de diferentes
linguagens [...]” (BRASIL, 2010, p.18). Deste modo, o professor precisa estar em
constante reflexão diante de seu trabalho. É necessário conhecer a realidade das
crianças, bem como organizar o tempo e o espaço, para que o trabalho pedagógico possa
ser realizado de forma significativa.
As rotinas na educação infantil são elementos importantes no planejamento de
ações e práticas pedagógicas que são previamente pensadas e planejadas, com objetivo
de ordenar e organizar a sequência de atividades, o tempo e o espaço no cotidiano
escolar, é esta sequência que vai possibilitar que a criança se oriente na relação tempo-
espaço e se desenvolva. Uma rotina adequada é um instrumento construtivo para a
criança, pois permite que ela estruture sua independência e autonomia, além de
estimular a sua socialização. A rotina torna-se significativa quando a criança faz parte
do processo da construção e execução dela.
Fazer uma boa organização do tempo e do espaço, oferece segurança às crianças
e compreensão de que as coisas acontecem numa sucessão do tempo, oportunizar lhes
vivencias de situações que permitam entender isso, é auxiliá-las a serem mais
independente do adulto. O que não significa que devamos fazer todos os dias as mesmas
coisas, ou que tenhamos que cumprir tudo o que planejamos.
Segundo Craidy em o Educador de todos os dias.

A variedade de atividades e sua organização no tempo deverão permitir ao


professor interagir com outras crianças, ao mesmo tempo em que poderão
servir também para que estas brinquem umas com as outras, realizando com
seus companheiros muitas aprendizagens” (2004, p. 19).

É fundamental conhecermos os espaços, os materiais, as necessidades de cada


faixa etária para planejar a “rotina” como um espaço organizado de modo a desafiar a
iniciativa da criança como parte integrante do trabalho.

48
Entretanto a rotina não precisa ser rígida, pode ser rica, alegre e prazerosa, deve
ser organizada de maneira que seja possível dar atenção aos cuidados pessoais e à
aprendizagem, cabendo aos professores e colaboradores institucionais elaborar projetos
e atividades para que o tempo seja permeado pelas interações e brincadeiras. De acordo
com Barbosa:

As rotinas são práticas que fixam regularidades, apesar de manterem abertas


a eventuais mudanças, a repetição de certos enquadres e ações, de
determinadas práticas dá estabilidade e segurança aos sujeitos, saber que
depois de determinadas tarefas ocorrerá outra dá um certo sossego as pessoas,
sejam elas grandes ou pequenas (2006, p.38).

Sendo assim, a rotina quando pensada e operacionalizada pela especificidade do


trabalho pedagógico com crianças, pode auxiliar na organização do cotidiano,
especialmente quando a previsão do tempo cronológico considera o tempo subjetivo da
criança. Enfim o principal objetivo da rotina e a estruturação, ou seja, demonstrar a
criança que o dia a dia na instituição tem uma ordem, mas que acima de tudo esse
espaço é tranquilo, seguro, e considera o ritmo e as vivencias das próprias crianças.
Para finalizar, enfatiza-se que cada criança é única e apresenta uma maneira
singular de se expressar, relacionar-se com os outros, manifestar seus desejos e
preferencias, portanto, conhecer a criança é condição para o planejamento das
atividades de modo mais favorável às aprendizagens coletivamente trabalhadas.

3.4.4 – Brincar

O brincar é atividade fundamental para crianças pequenas, é brincando que elas


descobrem o mundo, se comunicam e se inserem em um contexto social. Brincar é um
direito da criança, além de ser de suma importância para seu desenvolvimento. As
diferentes formas de mediação da professora, os materiais, brinquedos e organização
dos ambientes têm grande influência no bom aproveitamento do brincar pelas crianças,
pensando na aprendizagem decorrente dele. Não basta só brincar, é preciso que seja
com qualidade para isso é importante prestar atenção aos agentes mediadores da
atividade.
É através das interações e brincadeiras que ocorrem a apropriação ativa da
realidade por meio da representação, brincar desenvolve a imaginação e a criatividade,
porém para que se cumpra um papel pedagógico, a brincadeira deve ter a

49
intencionalidade por parte do professor, bem como ter claro seus objetivos e a
consciência de sua ação em relação ao desenvolvimento e a aprendizagem infantil.
Entendemos que o brincar é importante para o desenvolvimento da criança, Vigotsky
(2007) confirma essa afirmação. O autor coloca que o brincar é uma atividade que
estimula a aprendizagem pois cria uma zona de desenvolvimento proximal na criança:

[...] No brinquedo, a criança sempre se comporta além do comportamento


habitual de sua idade, além do seu comportamento diário; no brinquedo é
como se ela fosse maior do que ela é na realidade. Como no foco de uma
lente de aumento, o brinquedo contém todas as tendências do
desenvolvimento sob forma condensada, sendo ele mesmo uma grande fonte
de desenvolvimento (VIGOTSKI 2007, p.134).

O professor que realiza seu trabalho pedagógico na perspectiva lúdica, observa


as crianças brincando e faz disso ocasião para reelaborar suas hipóteses e definir novas
propostas de trabalho. Assim, proporcionando espaços, tempo, ambiente, materiais
adequados que favoreçam as interações e o brincar, os adultos promoverão a
aprendizagem e a construção da identidade e autonomia das crianças.
A mediação no contexto da escola se destaca das mediações cotidianas pela
intencionalidade da ação. A professora a todo o momento se preocupa com a
aprendizagem das crianças. No brincar não pode ser diferente, as mediações devem
ocorrer intencionalmente pensadas pela professora, para que o tempo de brincadeiras
dentro do CMEI seja aproveitado ao máximo pelas crianças.
Ainda de acordo com a BNCC Brincar é compreendido como um direito da
criança, que pode acontecer.

De diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com diferentes parceiros


(crianças e adultos), ampliando e diversificando o seu acesso, a produções
culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas
experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas,
sociais e relacionais (BRASIL, 2017, P. 36).

3.4.5 – Gestão Escolar e Formação Continuada

A gestão democrática e participativa da escola, previsto no art. 206 da


Constituição Federal de 1988. Subsequente, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (Lei nº 9.394/96) e o Plano Nacional de Educação/PNE (Lei nº 10.172/01),
destacam e complementam princípios e diretrizes da gestão democrática e participativa.
A autonomia da escola na experiência de uma gestão democrática e participativa está

50
prevista na LDB e no PNE (Plano Nacional de Educação) que traz o Programa Nacional
de Fortalecimento dos Conselhos Escolares, visando um impulso na democratização da
educação e da gestão escolar. Com esta lei, a educação passa por grandes mudanças e
começa a lutar por uma escola cada vez mais democrática, com a participação de toda
comunidade escolar.
A gestão democrática, enquanto construção coletiva da organização da
educação, das instituições, do ensino, da vida humana, faz-se na prática, na elaboração,
e na tomada de decisão de todo o projeto político pedagógico. Ou seja, sobre objetivos
do planejamento dos projetos, dos planos de estudo, seus respectivos Saberes e
Conhecimentos, as atividades dos professores e crianças necessárias para sua
consecução, os ambientes de aprendizagem, recursos humanos, físicos e financeiros, os
tipos modos e procedimentos de avaliação e o tempo de sua realização.
Por isso exige-se uma profunda reflexão sobre as finalidades da instituição,
como a explicitação do seu papel social e a clara definição dos caminhos, formas
operacionais e ações a serem empreendidas por todos os envolvidos como o processo
educativo. Este sofre influências das convicções, conhecimento da comunidade escolar,
do contexto social e científico.
O projeto cria significado quando questionamos sobre o que queremos com as
instituições, os rumos a seguir, dentro dos limites e possibilidades. Através das
reflexões e investigações de todo o contexto educacional. Este processo coletivo deve
ser coordenado pelo gestor e coordenador, onde os conflitos, intenções e divergências
serão o eixo condutor do trabalho pedagógico.
Outras formas de participação efetiva na prática dos integrantes da instituição
devem ser as reuniões e assembleias para tomadas de decisões, onde acontece por
votações e ou sob forma de consenso. Mas a participação plena de todos não pode ser
vista ou resumida apenas à tomada de decisões ou construção do projeto político
pedagógico, e sim um processo dinâmico e interativo em todos os âmbitos do CMEI,
caracterizando pelo apoio na convivência do cotidiano, na busca da superação de suas
dificuldades e limitações, do bom cumprimento de sua finalidade social, eliminação do
individualismo e construção de espírito de equipe.
Desta forma não podemos excluir de uma gestão democrática as crianças, os
quais precisam abandonar seu papel passivo de consumidores de saber, assumir papel
ativo do contexto educacional.

51
Portanto todos os componentes da instituição afetam de forma direta ou indireta,
passiva ou negativa, intencionalmente ou não na cultura e nos resultados da instituição.
Por isso torna-se fundamental a consciência de todos, de como atuam no conjunto e
como suas ações se relacionam e são interdependentes.
A gestão escolar enfrenta o desafio de transformar as escolas em locais
melhores, capazes de promover um clima de trabalho que envolva a todos e favoreça
uma educação de qualidade, propondo a escola como espaço de múltiplas
aprendizagens.
A formação continuada no espaço escolar, é um desafio ao gestor. Não significa
que deve ser desenvolvida exclusivamente no espaço escolar, mas sim a partir de um
projeto que execute as ações coletivas, na construção de saberes para a singularidade da
comunidade escolar, superando suas dificuldades. O papel do gestor é ser mediador do
desenvolvimento de um projeto coletivo, que deveria ter como objetivo a formação do
professor reflexivo.
As propostas de formação continuada são alinhavadas a partir da realidade
escolar e levam a reflexão coletiva, trazem a possibilidade de transformação do
cotidiano escolar e enriquece a reflexão da prática pedagógica. Esta formação deve
permitir que se viva, na profissão, uma experiência prazerosa, valorizada, permitindo
novas formas de ser, de pensar e sentir, através da construção de projetos coletivos.
A formação continuada deve acontecer com base na realidade da escola, em seu
Projeto Político Pedagógico. Sendo a construção coletiva de seus projetos educacionais
uma das premissas do sucesso da inovação educacional.
A formação continuada proporciona aos professores um espaço/ tempo de
reflexão, de estudos, aperfeiçoamento com foco na aprendizagem do aluno e
qualificando a prática pedagógica. Garantindo uma educação de qualidade com
professores de qualidade.
Por isso, exige-se uma profunda reflexão sobre as finalidades da instituição,
como a explicitação do seu papel social e a clara definição dos caminhos, formas
operacionais e ações a serem empreendidas por todos os envolvidos com o processo
educativo.
Portanto, ao se propor trabalhar uma proposta de gestão democrática o espaço
escolar deve se constituir em um espaço essencial para a formação docente e para o
desenvolvimento da identidade do professor, espaços estes significativos para a reflexão

52
de propósitos educacionais, com vistas ao sucesso da aprendizagem escolar das
crianças.

4 - PLANEJAMENTO AÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS

4.1 – Plano de ação

A partir da proposta curricular, proposta político pedagógica, regimento escolar,


ações em conjunto com a APMF e conselho escolar, elaboramos o plano de ação
coletivo para o ano letivo de 2021 que se encontra em anexo.

4.1.1 – Pedagogia de projetos

Esta Proposta Política Pedagógica está fundamentada na Pedagogia de Projetos


como metodologia no processo de ensino aprendizagem, com objetivo de organizar as
práticas pedagógicas e incentivar uma aprendizagem mais dinâmica, interativa,
carregada de intencionalidade em que o professor é o mediador e o aluno assume a
posição de construtor do conhecimento.
A Pedagogia de Projetos na Educação Infantil no atual contexto social, político e
econômico exige transformações educacionais que oportunizem a criança a
compreender e reconstruir o conhecimento de uma maneira crítica, reflexiva e
consciente, levando-a a adquirir a capacidade de conhecer-se e relacionar-se com o os
outros. À unidade de ensino cabe a função de ser mediadora desta função. Vivemos em
uma geração que diariamente se depara com inúmeras informações e mudanças numa
velocidade incrível, sendo que nossas crianças fazem parte deste novo paradigma de
sociedade.
Nesta perspectiva, é fundamental que a educação desde a Educação Infantil
busque estratégias que contribuam para a formação de um cidadão autônomo,
comprometido, crítico e participativo e isso se torna possível por meio da Pedagogia de
Projetos, na qual a criança aprende no processo de produzir, de levantar dúvidas, de
pesquisar e de criar relações, que incentivam novas buscas, descobertas, compreensões e
reconstruções de conhecimento.

53
A metodologia de projetos fundamenta-se numa perspectiva teórica sócio
construtivista e sócio interacionista, apontando para uma perspectiva de pós-
modernidade. Historicamente os projetos foram construídos com intuito de inovar a
escola tradicional, hoje é necessário incluir no contexto sócio histórico, as
características dos grupos envolvidos, a diversidade, ou seja, inserir no projeto o
interesse da criança e partir do que elas já sabem.
Em consonância a este contexto trazemos a contribuição de Barbosa e Horn que
escreveram:

A pedagogia de projetos vê a criança como um ser capaz, competente, com


um imenso potencial e desejo de crescer. Alguém que se interessa, pensa,
duvida, procura soluções, tenta outra vez, quer compreender o mundo a sua
volta e dele participar, alguém aberto ao novo e ao diferente. Para as crianças,
a metodologia de projetos oferece o papel de protagonistas das suas
aprendizagens, de aprender em sala de aula, para além dos conteúdos, os
diversos procedimentos de pesquisa, organização e expressão dos
conhecimentos (2008, p. 87).

De acordo com as palavras das autoras, a educação infantil é um período em que


a criança vivencia grandes desafios e descobertas, que por sua vez, garante o
amadurecimento dos seus aspectos físicos, psíquicos e sociais, ampliando assim cada
vez mais sua visão de mundo. Além do mais a pedagogia de projetos faz com que a
criança tenha participação ativa em todas as etapas da construção do seu conhecimento.
Trabalhar com a Metodologia de Projetos é desenvolver o processo ensino
aprendizagem de forma intencional, com objetivos traçados e executados com e para as
crianças, com temas do seu contexto social, do seu ambiente e de forma prazerosa e
criativa, com a possibilidade de integrar os conteúdos do currículo ao projeto que está
sendo trabalhado.
Segundo Nogueira (2008), a Pedagogia de Projetos visa contribuir com a
aprendizagem dos alunos, por meio de atividades interativas, dinâmicas, que explorem
conteúdos curriculares de maneira atrativa, valorizando as habilidades de cada sujeito,
visando sempre à resolução de problemas.
O autor referido aponta ainda que os projetos devem ser carregados de
intencionalidade, sendo que o tema a ser escolhido deve partir de uma necessidade
coletiva, elaborado por docentes e discentes.
Com as crianças bem pequenas caberá a professora observar o interesse das
crianças, e possibilitar o contato com a diversidade do seu entorno, despertando o

54
interesse do bebê, apresentando objetos variados, músicas, histórias e outros recursos. O
ambiente das crianças bem pequenas pode ser visto como um educador auxiliar que
provoca aprendizagens.
De acordo com Barbosa (2010, p. 10) Como não utilizam a palavra falada, e
geralmente pela observação crítica, atenta e contínua das atividades, brincadeiras e
interações das crianças no cotidiano que a professora acessa os sentimentos e
questionamentos das crianças. E assim através da observação, construir projetos de
trabalho, fazendo cada ação pedagógica com intencionalidade, direcionamento,
estimulando a criança a manipular objetos e reproduzir ações e significados.
Sobre a Pedagogia de Projetos, Barbosa e Horn nos deixam uma contribuição:

Um projeto é uma abertura de possibilidades amplas de encaminhamento e de


resolução, envolvendo uma vasta gama de variáveis, de recursos invariáveis,
de percursos imprevisíveis, imaginativos, criativos, ativos e inteligentes,
acompanhados de uma grande flexibilidade de organização. Os projetos
permitem criar, sob forma de autoria singular ou de grupo, um modo próprio
de abordar ou construir uma questão e respondê-la (2008, p.31).

Portanto quanto maior for o conhecimento do professor acerca do tema ou


problema, maior será a dimensão do projeto, e este conhecimento pode ser adquirido no
decorrer do projeto junto com as crianças. O tema a ser escolhido deve partir de uma
necessidade coletiva, uma situação, um problema real, ou de questões que afete o grupo
tanto do ponto de vista socioemocional quanto cognitivo. Cabe ao professor planejar
atividades, organizar o ambiente, os espaços para que a aprendizagem seja significativa
e carregada de sentidos para as crianças.
Barbosa e Horn nos alertam que:

Há dois tipos de conhecimentos funcionando em um projeto; o conhecimento


do professor, que deve possibilitar compreender as crianças com as quais
trabalha conhecer os temas importantes para a infância contemporânea, e
também os conhecimentos dos conteúdos das disciplinas. O professor precisa
ter um repertorio suficientemente amplo para que, à medida que surge uma
situação, ele possa compreendê-la e organizar-se para encaminhar seus
estudos pessoais, assim como o trabalho com as crianças, criando perguntas e
desafios. (2008, p.41)

O docente, portanto, precisa ter um planejamento flexível e adequado aos


interesses e necessidades das crianças, criando um ambiente de cooperação e respeito.
Assim, mediando conhecimentos e estimulando aprendizagens, sugerindo desafios, e
levantando dúvidas, inquietações, visando a interação e a brincadeira, garantindo que o

55
aluno adquira conhecimento de si e do mundo, por meio de experiências, oferecendo um
espaço em que a criança possa vivenciar diferentes tipos de linguagens, através de
atividades individuais e coletivas.
Tendo por base as ideias de Barbosa e Horn (2008), quando se trata de projetos
para educação infantil, e fundamental também a organização dos espaços, já que nesta
faixa etária os espaços devem ser estimulantes, despertando interesse e curiosidade,
cabe ao professor criar um ambiente propicio para a construção de conhecimentos.
Oliveira (2008) enfatiza que os cantinhos pedagógicos, são estratégias que
possibilitam ao professor trabalhar de formas variadas, direcionando atividades,
observando como as crianças interagem entre si, articulando as trocas de locais para que
todos experimentem o que está sendo trabalhado.
Nesta perspectiva o papel do professor, e de fundamental importância, cabe a ele
planejar, organizar estratégias, materiais, espaços, atuar como mediador, articulador que
promove interações de criança e crianças, crianças e adultos, crianças e comunidade
escolar. Um trabalho curricular embasado sob a luz da metodologia de projetos não
atinge somente os professores e as crianças, mas toda a equipe escolar.
Outro fator importante a se considerar e o registro, ou o produto final de tudo
que for produzido pelas crianças no decorrer do projeto, “os materiais produzidos
formam a memória pedagógica do trabalho e representam uma fonte de consultas para
as demais crianças” (BARBOSA E HORN, 2008 P. 65).
Para estruturar um projeto dentro da metodologia de projetos, Barbosa e Horn
em seu livro Projetos Pedagógicos Para Educação Infantil, norteiam sete etapas a serem
seguidas. “A definição do problema; o planejamento do trabalho; a coleta, a organização
e o registro das informações; a avaliação e a comunicação”. (2008, p.33)
Para iniciar o planejamento de um projeto o professor deve observar: Qual o
assunto sobre o qual as crianças têm interesse, tendo por meta a aprendizagem delas.
Pois segundo Barbosa e Horn:

O ponto de partida será sempre o diálogo, buscando detectar o que elas já


sabem sobre o tema a ser estudado. Uma das características que devem ser
destacadas e a de que, durante o desenvolvimento do projeto, as crianças e os
educadores estão constantemente, decidindo caminhos e propondo atividades
que abordem e alimentem a temática a ser estudada (2008, p. 84).

56
Após a seleção do tema devemos contemplar o currículo oficial da educação
infantil para definirmos os objetivos, delimitando a finalidade do trabalho e os
encaminhamentos metodológicos.
Tendo definido o tema e os objetivos, a justificativa contempla o próximo passo,
esta respondera os questionamentos sobre a problemática do projeto.
Também no projeto serão elencados os recursos humanos e materiais. E
finalmente, a avaliação e o registro que deve analisar o desempenho dos envolvidos no
contexto.
É importante destacar que para estruturar um projeto não existe uma
única forma de ser seguida, nem modelos pré-determinados, como nos afirmam Barbosa
e Horn (2008, P. 67) “O mais importante e significativo nesta metodologia, é o registro
e o que vai sendo construído dia após dia e as documentações dos novos planos que vão
sendo registrados”. Portanto este trabalho representa a construção coletiva entre
professores e aluno.

4.2 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL

A Proposta Pedagógica Curricular da Educação Infantil é um documento


orientador da prática docente e de toda organização no cotidiano da Educação Infantil e
reflete concepções a cerca de infância, criança, desenvolvimento infantil e
aprendizagem. Assim, a Proposta Pedagógica Curricular retrata a importância de
trabalharmos com nossos documentos norteadores como a Base Nacional Comum
Curricular e o Referencial Comum Curricular, pautado nos eixos interação e
brincadeiras e nas dez competências gerais a serem desenvolvidas no sujeito e nos
direitos de aprendizagem da criança (conhecer-se, conviver, brincar, explorar,
participar e explorar) expressos pela BNCC, bem como o trabalho por Campos de
experiências (O eu, o outro e o nós. Corpo, gestos e movimentos. Traços, sons, cores e
formas. Escuta, fala, pensamento e imaginação. Espaços, tempos, quantidades, relações
e transformações) nos diferentes grupos etários (bebês, crianças bem pequenas, crianças
pequenas).

57
4.2.1 Matriz Curricular

58
59
60
4.3.2. Aspectos históricas da Educação Infantil

4.3.2.1 Considerações históricas sobre a Educação Infantil


A historicização da educação infantil é um importante instrumento de
compreensão desta etapa da educação que se constitui atualmente como primeira etapa
da educação básica e como um direito da criança, uma vez que, ao longo da história
surgiram várias concepções acerca da criança e da infância, que se transformaram em
meio ao avanço de pesquisas, políticas educacionais, formação de professores e de
discussões cada vez mais qualificadas sobre a especificidade da educação infantil.
No Brasil, vários fatores contribuíram para as primeiras tentativas de
institucionalização de espaços coletivos de atendimento a criança, como altas taxas de
mortalidade infantil, a migração de grande parte da população da zona rural para a zona
urbana, devido a abolição da escravatura no século XIX e o crescente processo de
urbanização e industrialização no século XX que demanda o ingresso de mulheres no
mercado de trabalho e que necessitam de espaço para abrigar seus filhos.
Neste clima de modernização no país, um grande grupo das elites políticas e
intelectuais inseriu modelos educacionais inspirados nos Jardins de infância propostos
por Froebel na Europa. Na contramão desta proposta o poder público, se posicionou
contrário ao investimento para o atendimento à classe proletária em espaços educativos.
Portanto, neste processo de institucionalização, surge uma educação destinada as
elites de caráter educativo e outra oposta para as crianças filhos de trabalhadores
proletários com caráter compensatório.
O século XX representa, para a história da EI brasileira, uma gama de
transformações, principalmente, no que se refere à políticas de assistência à infância,
pois esse processo de expansão da educação infantil estava articulada a secretaria de
assistência social e nos municípios vinculados a APMI (Associação de Proteção a
Maternidade e a Infância) como forma de solução de problemas sociais de mães que
tinham filhos e precisavam trabalhar, e de modo simultâneo se traduzem em medidas de
proteção a saúde da criança.

61
Apesar dos avanços em pesquisa e reivindicações das famílias pela expansão da
Educação Infantil, apenas no final do século XX ela é reconhecida como direito social
da criança e dever do estado.
O reconhecimento das creches e pré-escolas como um direito social
ocorre somente com a promulgação da constituição federal de 1988,
na qual a educação infantil passa a ser assegurada pelo estado. a este
fato deve-se o início da construção de uma nova identidade, seja de
caráter assistencial ou preparatório para as etapas posteriores de
escolarização (BRASIL,2009).

O reconhecimento institucional da Educação Infantil é um marco histórico para


os avanços que vão acontecer nas próximas décadas, com a aprovação da inserção desta
como primeira etapa da Educação Básica na Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional em 1996 (LDBEN/96), e com isso, as políticas educacionais passam a lançar
um olhar para a criança e a infância, bem como, para a profissionalização dos
professores para atuar na creche e pré-escola.

O processo histórico de Educação Infantil no Brasil é recente e marcado por luta


em busca do reconhecimento da criança pequena como sujeito de direitos, que
possibilite ações de cuidado e educação na ação pedagógica que compreenda o
desenvolvimento na primeira infância como um tempo singular da vida, que necessita
de investimento público e valorização desta etapa da educação.

4.3.2.2 Contextualização da história de Francisco Beltrão

O Município de Francisco Beltrão tem origem na Vila Marrecas que foi


desmembrada do município de Clevelândia em 1952, decorrente entre outros fatores do
crescimento populacional. Neste sentido, este fator determinou o crescimento urbano e
a necessidade de trabalho das famílias, gerando a necessidade de um espaço de guarda e
proteção da criança.
Esse processo foi organizado pela Associação de Proteção a Maternidade e a
Infância Dr Haroldo Beltrão – APMI, vinculada a Assistência Social, sem fins
lucrativos, criada e mantida por um grupo de senhoras voluntárias da cidade, por
Cáritas Diocesanas de Palmas, Legião Brasileira de Assistência (LBA) e por doações
do Vigário da Paróquia da cidade.
Segundo Cortelini Conceição (2014) em entrevista com Lourde Arruda,

62
primeira presidente da APMI, esse processo aconteceu articulado a reestruturação do
clube de mães nos bairros e percebeu-se a necessidade de instituições para atendimento
as crianças pequenas. Portanto a primeira creche foi implantada junto ao Centro Social
Urbano e permaneceu junto a ele até a década de noventa, dividindo o espaço com
crianças e adolescentes. Esta creche atualmente é denominada Centro Municipal de
Educação Infantil Nice Braga.
Destaca-se neste contexto, o projeto de creche em massa proposto pela LBA,
que se caracterizava por ser um programa nacional realizado por meio de convênios,
transferindo verbas às prefeituras ou instituições privadas; destinava-se ao atendimento
de crianças de famílias de baixa renda em espaços e equipamentos simples e
determinado por uma concepção compensatória e preventiva e assistencialista de
atendimento infantil.
Devido a esses fatores históricos não existia uma preocupação com a formação
dos profissionais que cuidavam dessas crianças nestas instituições, num primeiro
momento foi contratado profissionais, com carteira assinada, para exercer o cargo de
auxiliar de creche que posteriormente foram reenquadradas como Monitores de creche.
O primeiro concurso público municipal foi realizado em 1990 para o cargo de
Monitor de creche, conforme Corteline Conceição (2014) a preocupação com a
formação dos profissionais vai se intensificar na década de 1990 e culminar com o
processo de titulação das profissionais conforme exigências da LDB, de maneira que a
maioria das monitoras prosseguiu seus estudos realizando Curso Normal, Normal
Superior e Pedagogia, que conforme Pasqualotto (2008) foram realizados
prioritariamente a distância, ofertados por diversas instituições privadas.
A Educação Infantil e sua concepção com primeira etapa da educação básica,
passa na década de 1990 a fazer parte da maior lei da educação brasileira, a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), sancionada em 20 de dezembro de
1996, estabelece o direito da criança de 0 a 6 anos à educação em creches e pré-escolas,
que representa um marco histórico de grande importância para a educação infantil em
nosso país.
Nesse sentido, o munícipio de Francisco Beltrão começa a se organizar para
garantir este direito e no ano 1997 às creches passam a estar vinculadas a secretaria de
Educação, passando a ser denominadas de Centros Municipais de Educação Infantil. No
ano de 2008 os Monitores de creche passam a ser chamados de Educadores Infantis.
Esta inserção da educação infantil na educação básica, como sua primeira etapa,

63
representa o reconhecimento social e político de que a educação começa nos primeiros
anos de vida da criança, abrindo espaço para avanços na área da educação infantil, que
vão acontecendo progressivamente na esfera municipal. A partir de 2014 os Educadores
Infantis passam a ser chamados Professores de Educação Infantil de Cmei.

4.3.2.3 Concepção de currículo

O currículo para a educação infantil, tem sua especificidade teórica e


metodológica, pois consideramos que o trabalho com a primeira infância define uma
organização curricular e pedagógica diferenciada, que valorize as experiências infantis
da criança através de dois eixos norteadores: as interações e brincadeiras.
Ao organizar o currículo a partir dos campos de experiência é necessário
considerar as especificidades do contexto educativo, social, político, econômico e
cultural em que as crianças vivem suas infâncias, portanto, como destaca Finco (2015).

“Pensar um currículo flexível exige enxergar a criança pequena como


possuidora de muitas potencialidades, e surpreendentes
consequências, co-construtora do conhecimento e da identidade
através do relacionamento com outras crianças no coletivo infantil e
produtoras de cultura” (p.234).

Isto significa, que a compreensão de currículo para a Educação Infantil perpassa


a relevância de uma prática pedagógica especifica para crianças pequenas.

4.3.3 Concepções para Educação Infantil

Partindo da compreensão de que os princípios são um conjunto de preceitos


orientados por um coletivo, que representa um grupo ou entidade social, a educação
infantil passa a ser reconhecida como primeira etapa da educação básica. Isso conduziu
o estabelecimento de princípios que norteiam a educação para as crianças, a fim de
garantir o desenvolvimento integral destas em seus aspectos físicos, psicológicos,
intelectual e social.
Embasados nestes princípios fundamentais da formação humana a Base
Nacional Curricular define alguns direitos de aprendizagem e desenvolvimento que
devem ser garantidos no atendimento as crianças de 0 a 5 anos. Nesta perspectiva, são

64
destacados seis direitos fundamentais da criança, conhecer-se, conviver, expressar,
participar, brincar e explorar.
Com vistas a garantir estes direitos e atuar na formação integral da criança a
educação infantil deve seguir os princípios definidos a partir Diretrizes Curriculares
nacionais para a Educação Infantil (2009) aos quais esclarece em seu artigo 6º os
princípios éticos, políticos e estéticos.

4.3.3.1 Princípios Éticos

Os princípios éticos estão relacionados às ações e às relações estabelecidas


com e entre as crianças, com e entre os adultos das unidades de Educação Infantil e
também com os familiares, com experiências e vivências de responsabilidade,
solidariedade e respeito.
Nesse sentido, faz-se necessário organizar o trabalho pedagógico, considerando
a vivências e conhecimentos de mundo das crianças pequenas, promovendo assim, sua
autonomia e a construção de sua identidade, oportunizando a criança conhecer-se e
interagir com o outro, aprendendo a respeitar o espaço em que vive, e com isso
promover o autocuidado, o respeito ao próximo e ao meio ambiente.
Deste modo, o trabalho na educação infantil deve propiciar a respeito a
diversidade étnico-racial, cultural, regional, religiosa, dentre outras, respeitando o ser
humano e os espaços em que vivem.
Na BNCC estes direitos estão expressos como: conhecer-se e construir sua
identidade pessoal, social e cultural. Conviver com outras crianças, ampliando o
conhecimento de si e do outro.

4.3.3.2 Princípios Políticos

A ideia de cidadania, criticidade e de democracia está relacionada aos


princípios políticos, constituídas nas experiências da criança, especialmente no
direito de se expressar e participar ativamente das ações cotidianas e no processo
educativo. Com isso, faz com que as crianças aprendam desde cedo a ouvir e a
respeitar a opinião do próximo, podendo também se manifestar relatando
acontecimentos, sentimentos, ideias ou conflitos.

65
Na BNCC estes direitos aparecem como expressar-se como sujeito dialógico,
criativo, e sensível a suas necessidades e emoções. Também como participar
ativamente, com adultos e outras crianças tanto do planejamento da gestão, como a
escolha das brincadeiras.

4.3.3.3 Princípios Estéticos

A estética remete-se à construção da sensibilidade capaz de apreciar e elevar a


imaginação e permitir a criação, capacidades importantes para o desenvolvimento
integral da criança. A criança deve vivenciar experiências diversas, que estimulem
sua sensibilidade e valorizem seu ato criador.
Assim a BNCC expõe que os princípios estéticos estão imbricados aos
direitos de brincar e explorar, através de sensações, que devem ser as mais
diversificadas possíveis, assim, as crianças desenvolvem sua percepção que
consequentemente contribui para se tornarem criativas.
O brincar deve permear toda a prática pedagógica com a criança pequena, pois
é através dele que a criança se apropria e produz cultura na primeira infância. É preciso
considerar que ao brincar a criança explora objetos, aprende sobre as diferentes funções
sociais da cultura e desenvolve o controle de conduta, pois realiza as ações de um
adulto o imitando em diferentes papéis. É também na brincadeira que a criança
descobre como explorar movimento, gesto, som, forma, textura, cores, palavras e
emoções.
Com isso, os princípios e direitos das crianças só podem ser efetivados nas
vivências e experiências que a criança desenvolve se relacionando com o outros e com o
mundo, ou seja, nas interações e brincadeiras.

4.3.4 Ações didáticas pedagógicas na Educação Infantil

As DCNEIs e a BNCC, como documentos bases da organização curricular na


Educação Infantil, estabelecem que a aprendizagem seja garantida através de dois eixos
centrais, que orientam as práticas pedagógicas desenvolvidas com a criança pequena: as
interações e as brincadeiras.
A BNCC complementa esta organização curricular apresentando cinco campos de
experiências em que serão desenvolvidas essas práticas pedagógicas: O eu, o outro e o

66
nós; Corpo, gestos e movimentos; Traços, sons, cores e formas; Escuta, fala,
pensamento e imaginação; e Espaços tempos quantidades, relações e transformações.
Os Campos de Experiências “constituem um arranjo curricular que acolhe as
situações e as experiências concretas da vida cotidiana das crianças e seus saberes,
entrelaçando-os aos conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural” (BRASIL,
2017, p. 38).
A categoria experiência está associada tanto aos saberes e conhecimentos que as
crianças trazem como aqueles que estão no currículo escolar. Está, assim, associada
diretamente ao fazer pedagógico planejado a partir dos currículos estabelecidos em cada
rede ou instituição.
Os campos de experiências não seguem uma ordem de prioridade, são
complementares e interligados e devem estar equilibrados no planejamento dos
professores.
Para construirmos ações didático pedagógicas que respeitem a especificidade do
trabalho com crianças pequenas devemos questionar o formato de currículo escolar,
organizado por disciplinas nas escolas municipais, modelo adotado também no trabalho
da pré-escola.
Assim, faz-se necessário ressaltar que o currículo da educação infantil, baseado
nos campos de experiência, extrapola a organização curricular disciplinar, buscando
organizar práticas pedagógicas que visam a formação integral das crianças na primeira
infância.
O currículo da escola da infância não coincide somente com a organização das
atividades didáticas que se realizam na secção e nas intersecções, nos diferentes espaços
escolares e nos ambientes de vida comum, mas se realiza em uma equilibrada integração
de momentos de cuidado, de relação afetiva, e de construção da aprendizagem entre os
diferentes sujeitos que compõe este processo, seja criança e criança, criança e adulto,
através de ações intencionais e organizadas, com objetivos definidos para garantir
determinada experiência que potencialize a descoberta e a construção de novos
conhecimentos por parte da criança.
Neste processo, as rotinas são um elemento de regulamentação dos ritmos da
jornada educacional e se oferecem com “base segura” para novas experiências e novas
solicitações, ou seja, a rotina organiza a prática pedagógica, define tempos e espaços
para a construção de ações efetivas no trabalho com crianças pequenas.

67
Cada campo de experiência oferece um conjunto de objetos, situações, imagens e
linguagens, referidos aos sistemas simbólicos de nossa cultura, capazes de evocar,
estimular, acompanhar aprendizagens progressivamente mais seguras na educação
infantil.
O currículo para crianças pequenas requer o respeito a cultura da infância,
construído com base na vida das crianças, das famílias e das práticas sociais e culturais
em que estão inseridos, ou seja, um currículo que valoriza a experiência, não na
perspectiva do seu resultado imediato, ou que busque antecipar a alfabetização para o
ensino fundamental, mas naquela que contenha referências para novas experiências a
aprendizagens, para a busca do sentido que considera a dinâmica da sensibilidade do
corpo, a observação, a constituição de relações de pertencimento, autonomia,
imaginação, a ludicidade, a alegria, a beleza, o raciocínio e o cuidado consigo e com o
mundo.
Como disse Malaguzzi (2001) precisamos seguir as crianças e não os planos.
São as crianças em suas brincadeiras e investigações que nos apontam os caminhos, as
questões, os temas e os conhecimentos de distintas ordens que podem ser por elas
compreendidos e compartilhados no coletivo.
O termo experiência nos remete a vida cotidiana, ao contato com a realidade, a
uma teorização progressista e não retrógrada. Sendo assim, é necessário que a escola
seja um espaço que abriga ações educativas abrangentes, não apenas de conhecimentos
sistematizados e organizados por áreas ou campos de experiências, mas também de
saberes oriundos das práticas sociais, das culturas populares, das relações e interações,
dos encontros que exigem a constituição de um tempo e de um espaço de vida em
comum, no qual se possa compartilhar vivências sociais e pessoais.
Assim, os campos de experiência indicam os pontos mais específicos e
individuais de competências pelos quais as crianças atribuem significado as atividades
desenvolvidas, aprendem e desenvolvem habilidades linguísticas e instrumentais. As
atividades são desenvolvidas dentro dos limites e potencialidades das suas fases de
desenvolvimento e de maneira ativa e constante.
Os campos permitem ainda pensar em uma perspectiva mais ampla que envolve
uma programação pedagógica própria para criança pequena. É possível uma
programação a partir de uma pedagogia das relações, ao mesmo tempo em que se
possibilita a constituição de um espaço de escuta, de respeito, de valorização da cultura

68
construída pela criança em suas diferenças e de instituição do direito de ser criança
(FINCO, 2015).
A partir destas relações compreende-se a criança como sujeito com
potencialidades e competências e, portanto, capaz de participar ativamente da
construção do conhecimento e da identidade nas relações que estabelecem nas
instituições com os professores e com as outras crianças.
Construir ações didáticos pedagógicas na Educação infantil é construir um
currículo que enxergue a criança como ativa, construtora de cultura e de experiências
peculiares da infância, a qual pertence e que valorize o conhecimento do professor e as
decisões pedagógicas construídas coletivamente pela escola, enquanto instituição
formativa e humanizadora.

4.3.5 Campos de experiências

4.3.5.1 O eu, o outro e o nós

Considerando este campo, percebe-se que organizar um currículo neste enfoque


significa reconhecer a importância da construção de uma identidade que acontece nas
relações sociais, criando condições que permitam às crianças o início da formação
enquanto sujeito, com percepção do mundo à sua volta, do qual são atores sociais.
Na Educação Infantil é importante oportunizar que as crianças entrem em
contato com diferentes grupos sociais, conhecendo outros modos de vida, costumes e
manifestações culturais com o intuito de ampliarem seus conhecimentos e experiências.
As imensas transformações pelas quais as crianças passam na infância,
especialmente na etapa da Educação Infantil, estão imersas no mundo material e cultural
a que tem acesso. Assim, os objetivos traçados a partir do campo “O eu, o outro e o
nós” demonstram a necessidade de organização, pelo professor, de momentos de
educação e de ensino planejados intencionalmente que estreitem estas relações.

4.3.5.2 Corpo, gestos e movimentos:

O corpo é, para a criança, um meio de expressão e comunicação que a auxilia em


sua relação com o mundo. As experiências e vivências com o corpo são progressivas e

69
emancipatórias, na medida em que são possíveis a percepção e o domínio do
funcionamento do próprio corpo, reconhecendo seus limites e possibilidades. Deste
modo, o ser humano se expressa com o corpo, utilizando de diferentes linguagens, em
que a criança revela sua compreensão de mundo, sentimentos, necessidades.

As crianças, desde cedo exploram o mundo, os espaços e objetos do seu entorno,


estabelecem relações, expressam-se, brincam e produzem conhecimentos sobre si, sobre
o outro, sobre o universo social e cultural, tornando-se, progressivamente, conscientes
dessa corporeidade. Este campo trabalha atividades que desenvolvem a coordenação
motora, movimento das crianças, para que essas se conheçam melhor, bem como a
utilização de seu corpo e autocuidado.

4.3.5.3 Traços, sons, cores e formas

Está relacionado ao ambiente que as crianças vão, paulatinamente, descobrindo e


atribuindo significados. São experiências e vivências diversas com materiais naturais ou
produzidos, em ambientes com estímulos visuais e sonoros que promovam
expressividade e criatividade.
Além disso, este campo apresenta à criança as produções artísticas, culturais e
científicas, locais e universais, possibilitando as crianças o viver de forma criativa, ter
experiências sonoras, plásticas com a música e o corpo.

4.3.5.4 Escuta, fala, pensamento e imaginação

O Campo “Escuta, fala, pensamento e imaginação” está relacionado à


linguagem que se efetiva nas diferentes práticas sociais. É por meio das múltiplas
linguagens, tomadas de forma contextualizada, que a criança amplia suas possibilidades
de se comunicar e conhecer o mundo. Esse campo envolve experiências e vivências com
a produção e a compreensão das diversas linguagens em diferentes contextos e suportes,
considerando a relação entre estas e o pensamento.
Assim, essas ações promovem aprendizagens que permitem à criança agir,
sentir, pensar e atribuir significados sobre diferentes aspectos no seu entorno. Por meio
de experiências significativas, a criança pode criar uma imagem positiva de si,

70
manifestar preferências, comunicar-se por meio de diferentes linguagens e ampliar suas
relações sociais.
Através de práticas como o falar e o ouvir acontece a apropriação da linguagem.
É importante destacar que a Educação Infantil não objetiva preparar a criança para a
alfabetização, porque objetiva o pleno desenvolvimento da criança. Nesse sentido, o
foco deste Campo de Experiência é trabalhar a comunicação verbal através da fala e
escuta.

4.3.5.5 Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações

O campo que trata das noções de tempo, espaço, quantidades, relações,


transformações e outras ligadas à construção do raciocínio lógico. Aspectos do dia a dia
como o meio ambiente, animais, plantas, materiais produzidos e naturais, fenômenos
físicos e químicos, organização social são elementos possíveis para a promoção de
experiências e vivências importantes nesse campo.
Este campo também objetiva trabalhar a competência da criança para manipular
objetos tridimensionais, a competência para o raciocínio lógico, o desenvolvimento do
conceito numérico, a construção intelectual das relações com a forma, peso o tamanho e
as demais unidades de medidas, a manipulação e identificação das quantidades, o
trabalho cognitivo com as operações e o lúdico da vida e suas interpretações.

4.3.6 Organizador Curricular

A proposta de organização curricular compõe a sequência do Referencial


Curricular do Paraná na etapa da Educação Infantil. É composta de seis partes
correspondentes às idades das crianças, ampliando a divisão apresentada na BNCC que
é dividida em bebês, crianças bem pequenas e crianças pequenas. O detalhamento por
idades busca contribuir com o trabalho do professor independente da organização de
turmas adotada pela rede de ensino ou instituição.
Para cada idade são apresentados os campos de experiências e os objetivos
definidos pela BNCC, identificados com o código original e em negrito, em seguida
aparecem as complementações válidas o Paraná, por meio de objetivos correlacionados.
Considerando o desdobramento em idades, alguns objetivos constantes na BNCC se

71
repetem e os objetivos elaborados buscam trazer uma complexificação gradativa.
Considerando que os alunos possuem ritmos de aprendizagem muito diferentes uns dos
outros, as graduações das complexidades devem acompanhar o desenvolvimento de
cada indivíduo.

No quadro do organizador curricular, a opção foi por identificar os saberes e


conhecimentos a serem trabalhados relacionando-os aos objetivos de aprendizagem e
desenvolvimento. Conforme expresso anteriormente, essa opção busca garantir o direito
da criança ao conhecimento sistematizado, enfatizando a intencionalidade no
planejamento docente.

72
ORGANIZADOR CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL
BEBÊS (ZERO A 1 ANO)

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS

Artigo 9.º DCNEIs – As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo
experiências que estão previstas nos seguintes incisos:

I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que
possibilitem movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança; [...]
IV - recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e
orientações espaço temporais; V - ampliem a confiança e a participação das crianças nas atividades
individuais e coletivas;
VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado
pessoal, auto-organização, saúde e bem-estar;
VII - possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais, que alarguem seus padrões de referência e
de identidades no diálogo e reconhecimento da diversidade; [...]
XI- propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das manifestações e tradições culturais brasileiras;
XII - possibilitem a utilização de gravadores, projetores, computadores, máquinas fotográficas, e outros recursos tecnológicos e
midiáticos.

73
SABERES E OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTOS EDESENVOLVIMENTO

(EI01EO01) Perceber que suas ações têm efeitos nas outras crianças e nos adultos.
● Perceber-se e se relacionar com outros indivíduos.
● Conhecer e reconhecer seus familiares e outras pessoas do convívio social.
● Perceber que pode se comunicar por meio de sorriso, choro, balbucio e gestos.
● Oralizar em resposta a estímulos estabelecendo relações.
● Demonstrar sentimento de afeição pelas pessoas com as quais interage.
● Valores e atitudes para a vida em ● Envolver-se em situações simples de dar e receber brinquedos, alimentos e demais
sociedade. elementos.
● Família e pessoas do convívio ● Lançar objetos e manifestar-se ao recebê-los de volta.
social. ● Brincar com outras crianças e adultos, imitando ou mostrando suas ações para estabelecer
● Comunicação oral e corporal. relações.

74
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

(EI01EO02) Perceber as possibilidades e os limites de seu corpo nas brincadeiras e interações


das quais participa.

● Explorar o próprio corpo na perspectiva de conhecê-lo, sentindo os seus movimentos, ouvindo seus
barulhos, conhecendo suas funções e formas de funcionamento.
● Conhecer e identificar as partes do corpo.
● Identificar e brincar com sua própria imagem no espelho.
● O próprio corpo ● Participar de experiências em que o(a) professor(a) realiza movimentos com o seu corpo como por
● Corpo: possibilidades e limites.
exemplo, “Serra, serra, serrador”.
● Observar pessoas ou objetos que se movem em sua linha de visão e gradativamente ao seu redor.
● Possibilidades motoras, sensoriais e
expressivas. ● Participar de brincadeiras que estimulem a relação com o outro.
● Esquema corporal. ● Segurar e examinar objetos, explorando-os.
● Motricidade: ● Explorar
equilíbrio, destreza e postura objetos de diversos materiais: borracha, madeira, metal, papel e outros, demonstrando
corporal.
curiosidade.
● Experimentar novos movimentos ao explorar objetos ou brinquedos.
● Esconder e achar objetos e pessoas.
● Realizar progressivamente ações de engatinhar, andar, levantar, sentar, carregar, rastejar e outros.
● Vivenciar brincadeiras com obstáculos que permitam empurrar, rodopiar, balançar, escorregar,
equilibrar-se, arrastar, engatinhar, levantar, subir, descer, passar por debaixo, por cima, saltar, rolar,
virar cambalhotas, perseguir, procurar, pegar.
● Experienciar atividades de apertar, tocar, balançar, arremessar, empurrar, rolar, engatinhar, dançar
e outros.
● Assistir e participar de apresentações de danças, de vários estilos e ritmos, segundo suas
possibilidades.
75
● Brincar livremente e quando orientada realizar jogos de comando.

76
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

(EI01EO03) Interagir com crianças da mesma faixa etária e adultos ao explorar espaços,
materiais, objetos, brinquedos.

●Conhecer e relacionar-se com as crianças e profissionais da instituição.


● Interagir com os(as) professores(as), funcionários(as) e outras crianças estabelecendo vínculos
afetivos.
● Interagir com crianças de diferentes turmas, em situações coletivas e pequenos grupos.
● Cuidados com a organização do ● Explorar materiais diversos como: caixas, bolas, chocalhos, chapéus, óculos, panelas, brinquedos,
ambiente. instrumentos musicais e outros, em situações de interação social.
● Profissionais e espaços da ● Explorar objetos de nossa cultura tecnológica: livros, rádio, gravador, máquina de calcular, telefone
instituição. outros, interagindo com as demais crianças.
● Patrimônio material e imaterial. ● Brincar com jogos de encaixe e construção experimentando possibilidades de montar, desmontar ou
● Características físicas, propriedades empilhar e derrubar.
e utilidades dos objetos. ● Perceber por meio dos sentidos os atributos dos objetos, brincando entre pares
● Recursos tecnológicos e ● Experienciar coletivamente objetos que estimulam a percepção visual, tátil e sonora.
midiáticos. ● Vivenciar tarefas como guardar brinquedos.
● Manifestações culturais. ● Participar de eventos culturais coletivos.
● Possibilidades motoras, sensoriais e ● Oferecer brinquedos, objetos ou pedaços de alimento a outra pessoa.
expressivas.
● Brincar livremente nos diversos espaços e ambientes escolares interagindo com outras crianças e
● Meios de transporte.
adultos.
● Visualizar imagens e escutar os nomes de meios de transportes que fazem parte do seu contexto.

77
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

(EI01EO04) Comunicar necessidades, desejos e emoções, utilizando gestos, balbucios, palavras.

● Comunicar-se com seu professor(a) e colegas fazendo uso de diferentes formas de expressão,
buscando contato e atenção durante as situações de interação.
● Comunicação verbal, expressão e ● Comunicar desejos e necessidades utilizando, gradativamente, gestos e movimentos, como: estender
sentimentos. os braços pedindo colo, apontar para o banheiro quando sente vontade de urinar, colocar a mão na
barriga para manifestar que está com fome, apontar para pessoas e objetos reconhecendo-os e outros.
● Sorrir e oralizar em resposta a uma estimulação feita por outro sujeito.
● Interagir com adultos e sentir-se confiante nas situações de cuidados pessoais.

SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

(EI01EO05) Reconhecer seu corpo e expressar suas sensações em momentos de alimentação,


higiene, brincadeira e descanso.

● Manifestar desconforto ao necessitar ser trocado, ao estar com fome ou sono.


● Demonstrar satisfação ao participar de rotinas relacionadas à sua alimentação, sono, descanso e
● Próprio corpo e o corpo humano. higiene.
● Cuidados com o corpo. ● Interagir ao receber cuidados básicos ouvindo antecipadamente, as ações realizadas.
● Hábitos alimentares, de higiene e de ● Participar de práticas de higiene, conhecendo o próprio corpo.
descanso. ● Conhecer e reconhecer o material de uso pessoal.
● Vivenciar o contato com diferentes alimentos.
● Cuidados com a saúde.
● Expressar necessidades, emoções e sentimentos que vivencia.
● Expressão corporal. ● Interagir com o outro ao receber aconchego nos momentos de choro e conflito.
● Vivenciar dinâmicas de troca de afeto como abraço, gestos de carinho, segurar na mão e outras.
● Expressar-se em jogos e brincadeiras corporais.

78
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

(EI01EO06) Interagir com outras crianças da mesma faixa etária e adultos, adaptando-se ao
convívio social.

● Participar de momentos de interação com crianças da mesma idade, outras idades e adultos.
● Respeito à individualidade e ● Comunicar-se com o outro imitando gestos, palavras e ações.
à diversidade.
● Perceber ações e expressões de seus colegas.
● Normas de convivência e ● Experienciar momentos onde objetos e brinquedos são compartilhados.
combinados. ● Vivenciar normas e combinados de convívio social.
● Identificar as pessoas que compõem o grupo familiar.

79
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS

Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:
I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem
movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança;
II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão:
gestual, verbal, plástica, dramática e musical; [...]
VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-
organização, saúde e bem-estar; [...]
IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema,
fotografia, dança, teatro, poesia e literatura; [...]

SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E


DESENVOLVIMENTO

80
(EI01CG01) Movimentar as partes do corpo para exprimir corporalmente emoções, necessidades
e desejos.

● Expressar sentimentos e desejos produzindo reações corporais como choro, sorriso, balbucio e
inquietações.
● Ouvir o nome dos sentimentos que expressa.
● Movimentar as mãos e os pés com o intuito de observar-se.
● Comunicação corporal.
● Movimentar as mãos com o intuito de alcançar e segurar objetos que chamem sua atenção.
● Estado de tensão, ● Movimentar o corpo para alcançar objetos que estão próximos ou distantes.
movimento, relaxamento ● Virar-se para visualizar ou alcançar objetos que lhe chamam a atenção.
corporal. ● Observar-se no espelho, explorando movimentos.
● Reconhecer a sua imagem ao visualizar fotos.
● Participar de situações coletivas de canto, dança, teatro e outras manifestando-se corporalmente.
● Reagir positivamente frente a estímulos sensoriais.

81
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

(EI01CG02) Experimentar as possibilidades corporais nas brincadeiras e interações em


ambientes acolhedores e desafiantes.

● Explorar os espaços da instituição utilizando habilidades corporais como sentar, subir, descer,
engatinhar, ficar em pé, rolar, deitar dentre outras possibilidades.
● Possibilidades corporais. ● Pegar objetos que estão próximos.
● Orientação espacial. ● Agarrar objetos e explorá-los.
● Estado de tensão, movimentação e ● Transferir objetos de uma mão para outra.
relaxamento corporal. ● Lançar objetos acompanhando seu trajeto.
● Movimento. ● Colocar objetos em um recipiente e tirá-los.
● Brincar com o próprio corpo agindo progressivamente com autonomia para ficar em pé, andar com
crescente destreza, subir pequenos degraus e depois descer.
● Bater palmas e realizar outros movimentos coordenados com as mãos.
● Movimentar-se para alcançar objetos distantes.
● Percorrer circuito simples, organizados com materiais diversos de acordo com suas habilidades
motoras.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

82
(EI01CG03) Imitar gestos e movimentos de outras crianças, adultos e animais.

● Explorar possibilidades corporais como: engatinhar, andar, rolar, arrastar-se, dentre outras.
● Imitação como forma de ● Perceber características de diferentes pessoas e animais.
expressão. ● Produzir movimentos e gestos com intencionalidade de imitar.
● Movimento. ● Movimentar-se ao som de músicas que retratam características sonoras e gestuais dos animais.
● Movimentar-se livremente ou ao comando do(a) professor(a) imitando gestos de pessoas e animais.
● Conhecer e movimentar-se imitando os animais típicos da região.

83
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

(EI01CG04) Participar do cuidado do seu corpo e da promoção do seu bem-estar.

● Participar dos cuidados do seu corpo enquanto trocada ou higienizada.


● Reconhecer o(a) professor(a) como auxiliador de suas ações.
● Cuidados com o corpo. ● Demonstrar através de gestos e expressões quando está suja ou com fome.
● Práticas sociais relativas à saúde, ● Alimentar-se demonstrando curiosidade pelos alimentos.
higiene e alimentação. ● Buscar objetos de conforto para si ou para seus colegas.
● Reconhecer os locais de higiene e alimentação, bem como onde estão seus pertences.
● Perceber a importância dos cuidados com o corpo.

SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

(EI01CG05) Utilizar os movimentos de preensão, encaixe e lançamento, ampliando suas


possibilidades de manuseio de diferentes materiais e objetos.
● Preensão, encaixe e lançamento.
● Os objetos e suas características. ● Explorar diferentes materiais e suas características físicas.
● Agarrar e segurar materiais estruturados e não estruturados de diferentes tamanhos, explorando-os.
● Participar de atividades que desenvolvam o lançamento de bolas, almofadas e outros materiais.
● Participar de atividades que envolvam encaixe/desencaixe de peças, apreensão e distribuição das
peças em recipientes, dentre outras possibilidades.
● Explorar objetos diversos de borracha, de madeira, de metal, de papel etc., apertando, mordendo,
tocando, balançando, produzindo sons, arremessando, empurrando, puxando, rolando, encaixando,
84
rosqueando, etc.

85
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS

Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:

II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão:
gestual, verbal, plástica, dramática e musical [...];
IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema,
fotografia, dança, teatro, poesia e literatura [...];
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

● Linguagem sonora. (EI01TS01) Explorar sons produzidos com o próprio corpo e com objetos do ambiente.
● Percepção auditiva.
● Parâmetros do som: ● Explorar o próprio corpo, os sons que emite e outras possibilidades corporais.
altura, intensidade, duração e ● Experienciar sons com o corpo: bater palmas, bocejar, espirrar, bater os pés, chorar, gritar, rir,
timbre. cochichar, roncar.
● Estilos musicais. ● Explorar possibilidades vocais, como produzir sons: agudos e graves, fortes e fracos, longos e
● Sons do corpo, dos objetos. curtos.
● Melodia e ritmo. ● Perceber sons do ambiente e na manipulação de objetos.
● Diversidade musical. ● Explorar músicas de diferentes melodias, ritmos e estilos.
● Paisagem sonora: sons ● Vivenciar histórias e brincadeiras cantadas e dramatizadas.

86
naturais, humanos, industriais ou
tecnológicos.

87
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
(EI01TS02) Traçar marcas gráficas, em diferentes suportes, usando instrumentos riscantes e
tintas.
● Manusear e explorar diferentes materiais e superfícies desenvolvendo as sensações, com diferentes
● Linguagem gráfica. possibilidades percebendo as texturas.
● Elementos da linguagem visual: ● Produzir marcas gráficas em diferentes suportes.
texturas, cores, superfícies, volumes, ● Rabiscar e pintar à sua maneira.
linhas, espaços, formas etc. ● Explorar e reconhecer diferentes movimentos gestuais ao produzir marcas gráficas em diferentes
● Suportes, materiais e instrumentos
suportes.
das Artes Visuais.
● Estratégias de apreciação estética. ● Explorar, observar, misturar e descobrir cores.
● Obras de Arte. ● Manipular e explorar obras de arte, percebendo seus elementos visuais como: forma, espaço, cor,
textura, linhas, ponto e outros, por meio da mediação do(a) professor(a).
● Experienciar com tintas e materiais típicos da região como folhas, sementes, flores, terras de diferentes
texturas e cores etc.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
 Linguagem musical, corporal (EI01TS03) Explorar diferentes fontes sonoras e materiais para acompanhar brincadeiras
e dramática.
● Sons do corpo, dos objetos e da cantadas, canções, músicas e melodias.
natureza. ● Perceber o som de diferentes fontes sonoras presentes no dia a dia: buzinas, despertador, toque do
● Ritmos. telefone, sino, apito, dentre outros.
● Músicas e danças. ● Conhecer e reconhecer sons de diferentes animais por meio de reprodução de áudios.
● Instrumentos musicais ● Perceber os sons e explorar diferentes instrumentos convencionais ou não, acompanhando
convencionais e não convencionais. brincadeiras cantadas, canções, músicas e melodias.
● Recursos tecnológicos e midiáticos ● Perceber sons graves, agudos, fortes e fracos, curtos e longos de diferentes fontes sonoras.
que produzem e reproduzem ● Escutar músicas de diferentes estilos e em diferentes suportes.
músicas. ● Experienciar ritmos diferentes produzindo gestos e sons.
● Diversidade musical de várias
● Perceber vozes gravadas de pessoas conhecidas.
culturas, locais, regionais e globais.
● Parâmetros do som: ● Responder virando em direção ao som quando há mais de um estímulo sonoro presente.
altura, intensidade, duração e ● Apreciar produções audiovisuais como musicais, brinquedos cantados, teatro de fantoches.
timbre. ● Escutar cantigas e músicas folclóricas da região paranaense e outras regiões.
● Paisagem sonora: sons
88
naturais, humanos, industriais ou ● Escutar e dançar músicas de diferentes culturas.
tecnológicos. ● Imitar e reproduzir sonoplastias.

89
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO

Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:

II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão:
gestual, verbal, plástica, dramática e musical; [...]
III - possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes
suportes e gêneros textuais orais e escritos; [...]
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

(EI01EF01) Reconhecer quando é chamado por seu nome e reconhecer os nomes de pessoas com
● A língua falada e suas diversas quem convive.
funções e usos sociais.
● Reconhecer a si mesmo e aos colegas em fotos, no convívio e no contato direto.
● Linguagem oral.
● Participar de brincadeiras e cantigas típicas envolvendo os nomes das crianças da sua convivência.
● Palavras e expressões da língua. ● Vivenciar experiência em que outras crianças ou professores(as) e funcionários citam seu nome.
● Escuta. ● Reconhecer seu nome quando chamado.
● Identificação nominal. ● Verbalizar, a seu modo, o próprio nome e de outras crianças.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

● Patrimônio cultural, literário e (EI01EF02) Demonstrar interesse ao ouvir a leitura de poemas e a apresentação de músicas.
musical.
● Participar de situações de escuta de poemas e músicas.
● Escuta, observação e respeito à fala ● Cantar e participar articulando gestos e palavras.
do outro. ● Conhecer poemas e músicas típicas regionais.
● Linguagem, gêneros e ● Manipular diferentes suportes textuais de músicas e poemas.
suportes textuais. ● Participar de jogos e brincadeiras de linguagem que explorem a sonoridade das palavras.
● Sons da língua e sonoridade das
90
palavras.

91
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
(EI01EF03) Demonstrar interesse ao ouvir histórias lidas ou contadas, observando ilustrações e
os movimentos de leitura do adulto-leitor (modo de segurar o portador e de virar as páginas).

● Patrimônio cultural, literário e ● Ouvir a história e observar seus elementos.


musical. ● Ampliar a capacidade de seleção de sons e direcionamento da escuta.
● Escuta, observação e respeito à fala ● Perceber os diferentes sons.
do outro e textos literários. ● Participar de situações que envolvam a leitura de textos, onde utiliza-se diferentes suportes.
● Sensibilidade estética em relação aos ● Explorar as histórias, observando o adulto-leitor nos momentos de segurar o portador e de virar as
textos literários.
páginas.
● Imitar comportamentos do(a) professor(a) ou de seus colegas ao explorar livros.
● Escutar histórias lidas, contadas com fantoches, representadas em encenações, escutadas em áudios e
outras situações.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

92
(EI01EF04) Reconhecer elementos das ilustrações de histórias, apontando-os, a pedido do adulto-
leitor.
● Observar e manusear livros com imagens, apontando fotos, figuras ou objetos conhecidos em
● Personagens e cenários. ilustrações.
● Elementos das histórias. ● Observar e identificar personagens, elementos e cenários nas narrativas.
● Vocabulário. ● Interagir a estímulos do(a) professor(a), no decorrer das contações de histórias.
● Ampliar o conjunto de palavras conhecidas fazendo uso destas ao oralizar sobre as histórias.
● Conhecer e formar um repertório de histórias preferidas.
● Conhecer livros com imagens típicas de seu território que são adequados para a faixa etária.

93
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

(EI01EF05) Imitar as variações de entonação e gestos realizados pelos adultos, ao ler histórias e ao
cantar.

● Escuta, fala e expressões da


língua. ● Reproduzir sons e gestos realizados por outras crianças e professor(a), durante leitura de histórias ou ao
● Entonação de voz. cantar músicas.
● Linguagem oral e gestual. ● Responder a estímulos sonoros realizados durante a contação de história ou ao cantar músicas
● Vocabulário. desenvolvendo reações como assustar-se, entristecer-se, alegra-se, dentre outros.
● Vocalizar em resposta aos estímulos das histórias e músicas.
● Perceber os sentimentos dos personagens: tristeza, alegria, medo, dentre outros.
● Comunicar-se por meio da vocalização, gestos ou movimentos nas situações de leitura de histórias e ao
cantar músicas.
● Brincar com enredos, objetos ou adereços, tendo como referência histórias conhecidas.
● Observar e imitar entonações, gestos, movimentos ou expressões ao participar de situações de leitura
de história, explorações de livros e ao cantar.

SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

94
(EI01EF06) Comunicar-se com outras pessoas usando movimentos, gestos, balbucios, fala e
outras formas de expressão.
● A comunicação e suas funções
sociais. ● Comunicar-se com professor(a) e colegas realizando diferentes formas expressão e buscando-se
● Linguagem oral. entender.
● Gestos e movimentos.
● Responder a estímulos sorrindo ou parando de chorar.
● Participar de experiências de interação que envolvem jogos corporais como, por exemplo, esconder
partes do corpo e ter prazer ao encontrá-las, situações de dar e receber brinquedos ou outros objetos
para que tenha a oportunidade de brincar, interagir e se comunicar.
● Responder com gestos e outros movimentos com a intenção de comunicar-se.
● Responder a perguntas simples com linguagem não verbal.
● Executar gestos simples quando solicitada.
● Usar palavras para designar objetos ou pessoas.
● Imitar sons e gestos realizados por outras pessoas.
● Expressar-se com gestos comuns de sua cultura, como: " dar tchau", brincar de barco emitindo o
movimento e som do impacto nas águas, imitar o movimento e som do carro ao acelerar, dentre outras
possibilidades.

95
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

(EI01EF07) Conhecer e manipular materiais impressos e audiovisuais em diferentes portadores


(livro, revista, gibi, jornal, cartaz, CD, tablet etc.).

● Materiais gráficos e ● Manipular livros, gibis, jornais, cartazes, revistas e outros.


tecnologias audiovisuais. ● Explorar diferentes tipos de materiais impressos imitando ações e comportamentos típicos de um
● Diferentes usos e funções da língua leitor, como virar a página, apontar as imagens, usar palavras, gestos ou vocalizar na intenção de ler
falada e escrita. em voz alta o que está escrito.
● Gêneros e suportes de texto. ● Manipular e explorar instrumentos tecnológicos como: microfone, telefone, dentre outros percebendo
suas funções.
● Identificar o uso e a função de alguns recursos tecnológicos e midiáticos, por exemplo, dançando ou
cantando quando o(a) professor(a) pega um CD, encenando frente a uma filmadora ou fazendo pose
frente a uma máquina fotográfica.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

96
(EI01EF08) Participar de situações de escuta de textos em diferentes gêneros textuais (poemas,
fábulas, contos, receitas, quadrinhos, anúncios etc.).
● Gêneros textuais e
sensibilidade estética literária. ● Participar de situações de escuta de diferentes gêneros textuais como: poemas, fábulas, contos,
receitas e outros.
● Perceber a variedade de suportes textuais observando e manipulando: jornais, livros de receitas,
revistas, dentre outros.
● Escutar poemas, parlendas e canções brincando com tecidos e outros materiais.

97
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

(EI01EF09) Conhecer e manipular diferentes instrumentos e suportes de escrita.

● Participar de situações significativas de leitura e escrita.


● Manipular e explorar revistas, jornais, livros e outros materiais impressos.
● Materiais e tecnologias para ● Explorar
a produção da escrita.
suportes textuais de materiais diversos: plástico, tecido, borracha, papel, dentre outros.
● Registro escrito. ● Registrar vivências utilizando diferentes suportes de escrita: tinta, giz de cera, carvão, dentre outros,
● Gêneros e suportes de texto. conhecendo suas funções.
● Explorar diferentes instrumentos e suportes de escrita em situações de brincadeira ou pequenos
grupos.
● Reconhecer os livros demonstrando preferência por algumas histórias ou poemas ao apontar para
solicitar a leitura.

98
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES

Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:

IV - recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaço temporais;
VIII - incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a indagação e o conhecimento das crianças em relação ao
mundo físico e social, ao tempo e à natureza;
X - promovam a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim como o não
desperdício dos recursos naturais;
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

(EI01ET01) Explorar e descobrir as propriedades de objetos e materiais (odor, cor, sabor,


temperatura).

● Manipular e explorar objetos e brinquedos de materiais diversos, explorando suas características


● Percepção dos elementos no físicas e suas possibilidades: morder, chupar, produzir sons, apertar, lançar, etc.
espaço. ● Explorar o espaço por meio do corpo e dos sentidos, a fim de perceber odores, cores, sabores,
temperaturas e outras possibilidades presentes em seu ambiente.
● Órgãos dos sentidos e sensações.
● Explorar espaços naturais e construídos percebendo-os com o corpo.
● Os objetos e suas características,
● Manusear e explorar objetos naturais e industrializados observando suas formas e características.
propriedades e funções.
● Odores, sabores, ● Sentir o odor de diferentes elementos.
texturas, temperaturas, cores etc. ● Observar as cores de elementos presentes em seu dia a dia.
● Experimentar diferentes sabores com o intuito de desenvolver o paladar.

99
● Experienciar com diferentes temperaturas: quente/frio.
● Conhecer os alimentos típicos da região ampliando o contato com os alimentos, por exemplo, pela
consistência: sólidos, pastosos, líquidos ou pelos odores e sabores.

100
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

(EI01ET02) Explorar relações de causa e efeito (transbordar, tingir, misturar, mover e remover
etc.) na
● Relação causa e efeito. interação com o mundo físico.
● Fenômenos físicos: fusão, mistura, ● Brincar com diferentes materiais percebendo a atividade de mover e remover objetos como: tirar e
transformação. colocar em recipientes, colar e descolar objetos com velcro, dentre outras possibilidades.
● Fenômenos químicos: ● Realizar ações como puxar ou arrastar brinquedos amarrados com barbantes.
produção, mistura, ● Participar de atividades que envolvam mistura de corantes ou tinta para que perceba a reação.
transformação. ● Realizar pintura com diferentes misturas: terra com água, cola com corante, espuma com corante,
dentre outras
possibilidades.
● Observar e vivenciar situações de contato com fenômenos da natureza, exemplo: chuva, vento,
correnteza etc.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

101
● Elementos naturais: água, sol, ar e (EI01ET03) Explorar o ambiente pela ação e observação, manipulando, experimentando e
solo. fazendo
● Seres vivos: descobertas.
pessoas, animais e plantas.
● Instrumentos para observação e●experimentação.
Interagir em diferentes espaços que permitem, por meio dos sentidos, a percepção dos elementos
naturais: água, sol, ar, solo.
● Perceber a existência de diferentes tipos de seres vivos observando animais e plantas.
● Explorar ambientes naturais para que perceba pequenos animais e insetos.
● Explorar ambientes naturais para que perceba diferentes vegetações.
● Descobrir, por meio de seus sentidos, os seres vivos próximos do seu entorno.
● Conhecer as características (tamanho, cheiro, som, cores, movimentos e etc.) dos seres vivos.
● Apreciar e manifestar curiosidade frente aos elementos da natureza, se entretendo com eles.

102
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
(EI01ET04) Manipular, experimentar, arrumar e explorar o espaço por meio de experiências de
deslocamentos de si e dos objetos.
● Espaço.
● Elementos do espaço. ● Explorar elementos presentes no espaço percebendo suas características e possibilidades.
● Deslocamento e força. ● Brincar de deslocar elementos em um espaço como, puxar carrinhos amarrados com barbante,
● Organização espacial. empurrar carrinhos de boneca ou de supermercados, deslocar materiais de um lado para outro e etc.
● Noções espaciais de orientação, ● Movimentar-se de forma a explorar os espaços da instituição de forma autônoma e participativa.
direção, proximidade, lateralidade, ● Deslocar-se de diferentes formas: engatinhando, andando, rolando, arrastando-se.
exterior e interior, lugar, distância. ● Lançar objetos.
● Estratégias para a resolução de ● Acompanhar com os olhos os movimentos dos materiais e usar o corpo para explorar o espaço,
situações-problema. virando-se para diferentes lados ou rastejando-se.
● Ajudar a organizar brinquedos e outros objetos nos seus respectivos espaços.
● Participar de situações que envolvam a resolução de problemas (superar desafios, passar por
obstáculos e outras).
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

103
(EI01ET05) Manipular materiais diversos e variados para comparar as diferenças e
semelhanças entre eles.
● Diferenças e semelhanças entre os
objetos ● Manipular objetos com formas, cores, texturas, tamanhos e espessuras diferentes.
● Órgãos dos sentidos. ● Participar de situações em que o(a) professor(a) nomeia os atributos dos objetos destacando
● Os objetos, suas características e semelhanças e diferenças.
propriedades. ● Perceber objetos com características variadas: leves, pesados, pequenos, grandes, finos, grossos,
roliços, e suas possibilidades de manuseio.
● Explorar materiais com texturas variadas como: mole, macio, áspero, liso, duro, dentre outras.

104
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

(EI01ET06) Vivenciar diferentes ritmos, velocidades e fluxos nas interações e brincadeiras (em
● Ritmos, velocidades e fluxos. danças, balanços, escorregadores etc.).
● Noção Temporal.
● Sequência Temporal. ● Participar de situações em que o(a) professor(a) relaciona noções de tempo a seus ritmos biológicos,
para perceber a sequência temporal em sua rotina diária: alimentar-se, brincar, descansar, tomar
banho.
● Realizar movimentos corporais na mesma frequência dos ritmos musicais.
● Realizar brincadeiras que envolvam fluxo e velocidade, como exemplo: serra, serra, serrador;
bambalalão; dentre outras.

105
CRIANÇAS BEM PEQUENAS (1 ANO)
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS

Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:

I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem
movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança; [...]
IV - recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações
espaço temporais; V - ampliem a confiança e a participação das crianças nas atividades individuais e coletivas;
VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-
organização, saúde e bem-estar;
VII - possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais, que alarguem seus padrões de referência e de
identidades no diálogo e reconhecimento da diversidade; [...]
XI- propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das manifestações e tradições culturais brasileiras;
XII - possibilitem a utilização de gravadores, projetores, computadores, máquinas fotográficas, e outros recursos tecnológicos e midiáticos.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

106
(EI02EO01) Demonstrar atitudes de cuidado e solidariedade na interação com crianças e
adultos.
● Conhecer e relacionar-se com outros indivíduos, e com profissionais da instituição.
● Receber visitas e visitar crianças de outras turmas para vivenciar experiências.
● Cuidados com a organização do ● Reconhecer seus familiares.
ambiente. ● Vivenciar situações de convívio social com crianças de diferentes idades.
● Valores para a vida em sociedade. ● Perceber as consequências de suas ações com o outro em situações de amizade e conflito.
● Respeito à individualidade e à diversidade de dinâmicas
● Vivenciar todos. de troca de afeto percebendo a importância do abraço, fazer um carinho, entre
● Família e escola.
outras.
● Demonstrar sentimentos de afeição pelas pessoas com as quais interage.
● Demonstrar incômodo quando suas ações geram o choro de outra criança ou fazer carinho quando um
colega da sala está triste.
● Ajudar o(a) professor(a) em tarefas simples, como guardar brinquedos.
● Imitar ações de outras crianças e dos(as) professores(as) estabelecendo relações.

107
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

(EI02EO02) Demonstrar imagem positiva de si e confiança em sua capacidade para enfrentar


dificuldades e desafios.

● Autoconhecimento. ● Reconhecer sua imagem corporal no espelho ou através de fotos.


● Próprio corpo e suas possibilidades ● Brincar com seu corpo por meio de gestos e movimentos ou apontar partes do seu corpo e mostrar a
motoras, sensoriais e expressivas. correspondência destas em seus colegas.
● Estratégias para a resolução ● Realizar progressivamente ações como andar, levantar, sentar, engatinhar, carregar, rastejar, rolar e
de situações-problema. outros.
● Perceber as possibilidades de seu corpo frente aos desafios (agachar, rolar, rastejar, engatinhar).
● Resolver situações de dificuldades e desafios (lançar um brinquedo, pegar algo que caiu, alcançar
algo) à sua maneira.
● Participar de situações diversas interagindo com os pares e professores(as).
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

108
(EI02EO03) Compartilhar os objetos e os espaços com crianças da mesma faixa etária e adultos.

● Explorar espaços e objetos de uso coletivo.


● Vivenciar situações coletivas de brincadeiras com seus pares e professores(as).
● Brincar com brinquedos e objetos em pequenos grupos considerando suas funções sociais.
● Patrimônio material e imaterial. ● Explorar coletivamente em diferentes momentos: fantasias, acessórios como lenços, chapéus, entre
● Recursos tecnológicos e outros, brincando de faz de conta.
midiáticos. ● Interagir com colegas para iniciar uma brincadeira ou compartilhar brinquedos em suas atividades de
explorações, investigações ou de faz de conta.
● Convívio e interação social.
● Explorar e compartilhar instrumentos e objetos de nossa cultura: óculos, chapéus, pentes, escovas,
● Atributos físicos e função social dos telefones, caixas, panelas, instrumentos musicais, livros, rádio, gravadores, etc.
objetos. ● Brincar livremente com crianças da mesma faixa etária e adultos estabelecendo relações.
● Meios de transporte.
● Manter interações que gradativamente tenham maior duração, intenção de continuidade e
complexidade de relações nas suas brincadeiras e jogos de exploração.
● Observar e nomear os meios de transportes que fazem parte do seu contexto.

109
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

(EI02EO04) Comunicar-se com os colegas e os adultos, buscando compreendê-los e fazendo-se


compreender.

● Relacionar-se com o outro e percebê-lo nas diferentes situações sociais.


● Interagir com seus pares, professor(a) e outras pessoas à sua volta.
● Comunicação verbal e não verbal. ● Expressar as sensações e percepções que tem de seu entorno por meio do choro, balbucio, gestos,
● Sensações, emoções, percepções e palavras e frases simples.
sentimentos. ● Expressar necessidades, emoções e sentimentos que vivencia, por meio de diferentes linguagens,
sinalizando situações positivas e negativas que experimenta.
● Brincar livremente com o outro estabelecendo relações.
● Participar de situações de brincadeira buscando compartilhar enredos e cenários, usando expressões
faciais como forma de expressar suas ideias, sentimentos e emoções por meio da dança, da música ou
da arte.
● Participar de situações de brincadeiras de faz de conta que incentivem a comunicação entre as
crianças.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

110
(EI02EO05) Perceber que as pessoas têm características físicas diferentes, respeitando essas
diferenças.
● Identificação do próprio corpo.
● Identificação do corpo do outro. ● Observar as suas características físicas.
● Características físicas. ● Observar o outro e suas características físicas.
● Respeito à ● Observar características individuais, semelhanças e diferenças entre as pessoas.
individualidade e diversidade.
● Outras pessoas, tempos e culturas. ● Vivenciar situações diversas de convívio social com crianças de diferentes idades e adultos.
● Demonstrar afeto e respeito ao outro.

111
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

(EI02EO06) Respeitar regras básicas de convívio social nas interações e brincadeiras.


● Normas de convívio social.
● Convivio e interação social. ● Adaptar-se à rotina conhecendo seus pares e o espaço de convivência.
● Manifestações culturais. ● Vivenciar normas e combinados de convívio social em momentos de alimentação, cuidado com a
saúde e brincadeiras.
● Interagir com alunos das outras salas.
● Participar de situações coletivas que exijam compartilhar brinquedos, objetos e espaços.
● Conhecer e participar dos ritos, festas ou celebrações típicas de sua cultura.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

● Reconhecimento e respeito (EI02EO07) Resolver conflitos nas interações e brincadeiras, com a orientação de um adulto.
às diferenças.
● Brincadeiras de ● Participar de interações e brincadeiras coletivas.
cooperação, solidariedade e
● Vivenciar situações de compartilhamento de objetos com a mediação do(a) professor(a).
respeito.
● Procedimentos ● Interagir
dialógicos para a resolução com as crianças e professor(a) percebendo situações de conflitos e suas soluções.
de conflitos.
● Reconhecer o(a) professor(a) como apoio para ajudar a resolver conflitos nas brincadeiras e
interações com outras crianças.

112
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS

Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:

I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem
movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança;
II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão:
gestual, verbal, plástica, dramática e musical; [...]
VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-
organização, saúde e bem-estar; [...]
IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema,
fotografia, dança, teatro, poesia e literatura; [...]
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

113
(EI02CG01) Apropriar-se de gestos e movimentos de sua cultura no cuidado de si e nos jogos e
brincadeiras.
● Cuidados com o corpo. ● Explorar progressivamente o próprio corpo na perspectiva de conhecê-lo, sentindo os seus
● Manifestações culturais. movimentos, ouvindo seus barulhos, conhecendo suas funções e formas de funcionamento.
● Órgãos dos sentidos e sensações. ● Movimentar as partes do corpo para expressar emoções, necessidades e desejos.
● Coordenação motora ampla: ● Associar o nome dos sentimentos às suas expressões.
equilíbrio, destreza e postura ● Participar de brincadeiras envolvendo cantigas, rimas, lendas, parlendas ou outras situações que
corporal. envolvam movimentos corporais.
● Orientação espacial. ● Explorar objetos diversos de: borracha, madeira, metal, papel e outros para apertar, morder, tocar,
balançar, produzir sons, arremessar, empurrar, puxar, rolar, encaixar, rosquear e outros.
● Estratégias para a resolução
● Compreender e realizar comandos em momentos de brincadeira e do dia a dia: levantar, sentar,
de situações-problema.
abaixar, subir, descer, dançar, comer, beber, etc.
● Seu corpo, suas
● Brincar nos espaços externos e internos, com obstáculos que permitem empurrar, rodopiar, balançar,
possibilidades motoras,
escorregar, equilibrar-se, arrastar, engatinhar, levantar, subir, descer, passar por dentro, por baixo,
sensoriais e expressivas.
saltar, rolar, virar cambalhotas, perseguir, procurar, pegar etc., vivenciando limites e possibilidades
● O próprio corpo.
corporais.
● O corpo do outro.

114
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

● Cuidados com o corpo.


● Manifestações culturais. (EI02CG01) Continuação.
● Órgãos dos sentidos e sensações.
● Coordenação motora ampla: ● Vivenciar brincadeiras de esquema corporal, de exploração e expressão corporal diante do espelho,
equilíbrio, destreza e postura utilizando as diferentes formas de linguagens e percebendo suas características.
corporal. ● Imitar gestos e movimentos de outras crianças, professores(as) e animais.
● Orientação espacial. ● Expressar sentimentos referentes a confortos e desconfortos por meio de gestos e movimentos
● Estratégias para a resolução ● Ouvir orientações sobre o cuidado com o corpo: escovar os dentes, tomar banho, lavar mãos etc.
de situações-problema. ● Participar de situações de cuidado pessoal com auxílio.
● Seu corpo, suas ● Perceber o desconforto do colega e oferecer acolhimento.
possibilidades motoras,
● Participar de situações coletivas de danças ou outras formas da cultura corporal.
sensoriais e expressivas.
● O próprio corpo. ● Participar de situações coletivas de danças da região paranaense.
● O corpo do outro.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

115
(EI02CG02) Deslocar seu corpo no espaço, orientando-se por noções como em frente, atrás, no
alto, embaixo, dentro, fora etc., ao se envolver em brincadeiras e atividades de diferentes
naturezas.

● O corpo e o espaço. ● Realizar movimentos variados como: levantar o corpo ao estar deitado no chão, sentar com ou sem
● Jogos expressivos de linguagem autonomia, engatinhar ou se arrastar pelo espaço, brincar com o próprio corpo, envolver-se em
corporal. brincadeiras de cobrir e descobrir o rosto ou alguma outra parte do corpo, ficar em pé com ou sem
● Noções espaciais: dentro, fora, autonomia, andar cada vez com mais destreza, subir pequenos degraus e depois descer e outros.
perto, longe, embaixo, em cima, de ● Explorar o ambiente da escola considerando a localização de seus elementos no espaço: dentro, fora,
um lado, do outro, frente, atrás etc. perto, longe, em cima, ao lado, frente, atrás, no alto, embaixo e outros.
● Orientação espacial. ● Participar de experiências executando ações que envolvam noções de espaço: colocar as bolinhas
dentro da caixa, guardar a boneca na frente do carrinho, sentar ao lado do colega, dentre outras
possibilidades.
● Empurrar e puxar brinquedos enquanto anda ou engatinha.

116
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

(EI02CG03) Explorar formas de deslocamento no espaço (pular, saltar, dançar), combinando


movimentos e seguindo orientações.

● Explorar o espaço ao seu redor fazendo movimentos como correr, lançar, galopar, pendurar-se, pular,
● Corpo e movimento. saltar, rolar, arremessar, engatinhar, dançar, esconder e achar objetos de forma independente ou de
● Esquema corporal. acordo com comandos dados em brincadeiras e jogos.
● Participar de situações de deslocamento e movimento do corpo fora e dentro da sala.
● Percorrer circuitos feitos com cordas, elásticos, fitas adesivas, cubos, túneis, pneus e outros
obstáculos para subir, descer, passar por baixo, por cima, dar voltas.
● Dançar, executando movimentos variados.
● Vivenciar jogos de imitação, durante brincadeiras, contação de histórias e outras possibilidades.
● Realizar atividades corporais e vencer desafios motores.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

(EI02CG04) Demonstrar progressiva independência no cuidado do seu corpo.


● Práticas sociais relativas à higiene. ● Participar de momentos como: limpar-se, lavar as mãos, vestir-se e alimentar-se solicitando ajuda.
● Autocuidado. ● Experimentar diferentes alimentos.
● Materiais de uso pessoal. ● Identificar os cuidados básicos ouvindo, antecipadamente, as ações a serem realizadas.
● Hábitos alimentares, de higiene e ● Conhecer o material de uso pessoal.
descanso. ● Utilizar utensílios nos momentos de alimentação e higienização.
● Cuidados com a saúde. ● Sentar-se no assento sanitário por alguns minutos.

117
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

(EI02CG05) Desenvolver progressivamente as habilidades manuais, adquirindo controle para


desenhar, pintar, rasgar, folhear, entre outros.

● Manusear elementos do meio natural e objetos produzidos pelo homem.


● Conhecer e explorar instrumentos gráficos, seus usos ou funções.
● Manipular diferentes riscadores, tintas, giz, massas de modelar, argila.
● Pintar, desenhar, rabiscar, folhear com diferentes recursos e em diferentes suportes.
● Coordenar progressivamente o movimento das mãos para segurar o giz de cera, lápis e outros
instrumentos para fazer suas marcas gráficas.
● Utilizar instrumentos gráficos (pincel grosso, pincel de rolinho, giz de cera, giz pastel etc.) para
conseguir diferentes marcas gráficas.
● Participar de situações que envolvam o rasgar, o enrolar e o amassar.
● Elementos do meio natural e
● Virar páginas de um livro, revista, jornais etc.
cultural.
● Explorar materiais de construção e brinquedos de encaixe de diferentes tamanhos, cores e formatos.
● Suportes, materiais e instrumentos
para desenhar, pintar, folhear. ● Conhecer brinquedos, livros ou jogos de sua cultura local.

118
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS

Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:

II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão:
gestual, verbal, plástica, dramática e musical [...];
IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema,
fotografia, dança, teatro, poesia e literatura [...].

SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E


DESENVOLVIMENTO
(EI02TS01) Criar sons com materiais, objetos e instrumentos musicais, para acompanhar
diversos ritmos de música.

● Produzir, ouvir e imitar sons com o corpo: bater palmas, estalar os dedos, bater os pés, roncar, tossir,
● Percepção e produção sonora. espirrar, chorar, gritar, rir, cochichar, etc.
● Audição e percepção musical. ● Explorar sons com materiais, objetos e instrumentos musicais.
● Execução musical (imitação). ● Perceber sons do ambiente e na manipulação de objetos.
● Sons do corpo, dos objetos e da ● Ouvir, imitar e produzir sons de alturas e durações variadas com o corpo, com instrumentos musicais
natureza. convencionais ou não e materiais diversos.
● Parâmetros do som: ● Imitar, inventar e reproduzir criações musicais ou explorar novos materiais buscando diferentes sons
altura, intensidade, duração e para acompanhar canções que lhes são familiares.
timbre. ● Buscar adequar os sons produzidos com os diferentes objetos ou instrumentos ao ritmo da música.
● Melodia e ritmo. ● Conhecer e manipular instrumentos musicais, objetos ou canções que são típicos da cultura local e
● Diferentes instrumentos regional.
musicais convencionais e não ● Escutar músicas da sua cultura local e de diferentes culturas.
convencionais. ● Completar músicas conhecidas com palavras, onomatopeias e outros sons.
119
● Diversidade musical. ● Explorar possibilidades vocais e instrumentais, como produzir sons, agudos e graves, fortes e fracos,
● Canto. longos e curtos.

120
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

(EI02TS02) Utilizar materiais variados com possibilidades de manipulação (argila, massa de


modelar), explorando cores, texturas, superfícies, planos, formas e volumes ao criar objetos
tridimensionais.
● Elementos da linguagem visual:
texturas, cores, superfícies, volumes, ● Manusear argila e massa de modelar espontaneamente.
espaços, formas, etc. ● Manusear objetos tridimensionais com argila e massa de modelar a partir de seu próprio repertório,
● Propriedade dos objetos. explorando diferentes elementos, como forma, volume, textura, planos e outros.
● Suportes, materiais e instrumentos ● Manipular jogos de encaixe e de construção, explorando cores, formas, texturas, planos e volumes.
das Artes Visuais e seus usos. ● Manipular materiais de diferentes texturas: lisas, ásperas, macias e outras.
● Estratégias de apreciação estética.
● Explorar superfícies com texturas tridimensionais diversas: pedrinhas, sementes, algodão, argila e
● Obras de arte.
outros.
● Apreciar obras de arte tridimensionais.
● Participar da criação de objetos tridimensionais com materiais diversos: caixas, embalagens, tecidos,
tintas, tampinhas, argila, massa de modelar e outros.
● Conhecer objetos, obras de arte e materiais que são típicos da região, comunidade ou cultura local.

121
● Vivenciar situações de cuidado com sua própria produção e a dos colegas.

122
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

(EI02TS03) Utilizar diferentes fontes sonoras disponíveis no ambiente em brincadeiras cantadas,


canções, músicas e melodias.
● Audição e percepção de sons e
músicas. ● Perceber sons da natureza: barulho de água, chuva, canto de pássaro, ruídos e sons dos animais,
● Linguagem musical, corporal e dramática.
dentre outros.
● Sons do corpo, dos objetos e da ● Perceber o som de diferentes fontes sonoras presentes no dia a dia: buzinas, despertador, toque do
natureza. telefone, sino, apito, dentre outros sons.
● Ritmos. ● Perceber sons do entorno e estar atento ao silêncio.
● Parâmetros do som: ● Perceber sons graves e agudos, fortes e fracos, curtos e longos, produzidos pelo corpo, objetos,
altura, intensidade, duração e instrumentos musicais convencionais ou não.
timbre. ● Manipular e perceber os sons de instrumentos musicais diversos.
● Músicas e danças. ● Ouvir músicas de diferentes ritmos e estilos.
● Instrumentos musicais ● Ouvir, cantar, dançar músicas de diversas culturas.
convencionais e não convencionais.
● Participar de brincadeiras cantadas do nosso folclore.
● Recursos tecnológicos e midiáticos
que produzem e reproduzem ● Explorar possibilidades vocais ao cantar.
músicas. ● Apreciar produções audiovisuais como musicais, brinquedos cantados, teatro de fantoches.
● Diversidade musical de várias ● Ouvir a própria voz ou de pessoas conhecidas por meio de gravações.
culturas, locais, regionais e globais. ● Produzir sonoplastias.
● Paisagem sonora: sons ● Conhecer instrumentos ou manifestações culturais que são típicas de sua cultura, região ou de outras
naturais, humanos, industriais ou
culturas.
123
tecnológicos. ● Escutar e perceber músicas de diversos estilos musicais, por meio da audição de CDs, DVDs, rádio,
MP3, computador ou por meio de intérpretes da comunidade.

124
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO

Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:

[...] II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão:
gestual, verbal, plástica, dramática e musical; [...]
III - possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes
suportes e gêneros textuais orais e escritos; [...]
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

(EI02EF01) Dialogar com crianças e adultos, expressando seus desejos, necessidades,


sentimentos e opiniões.

● Expressar suas ideias, sentimentos e emoções por meio de diferentes linguagens, como a dança, o
desenho, a mímica, a música, a linguagem escrita ou oral.
● Interagir com outras crianças fazendo uso da linguagem oral e tentando se fazer entender.
● A língua portuguesa falada, em suas ● Reconhecer-se quando é chamado e dizer o próprio nome.
diversas funções e usos sociais. ● Reconhecer na oralidade o próprio nome e o das pessoas com quem convive.
● Palavras e expressões da língua. ● Combinar o uso de palavras e gestos para se fazer entender.
● Identificação nominal. ● Responder sim ou não quando questionada.
● Linguagem oral. ● Participar de brincadeiras que estimulem a relação dialógica entre o(a) professor(a)/criança e
criança/criança.
● Utilizar palavras e expressões da língua para se comunicar.
● Combinar palavras para se expressar.
125
● Ampliar o vocabulário utilizado para se expressar.
● Escutar o outro.

126
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

(EI02EF02) Identificar e criar diferentes sons e reconhecer rimas e aliterações em cantigas de roda
e textos poéticos.
● Vivenciar brincadeiras com outras crianças e professores(as) acompanhando parlendas como “janela,
janelinha”, “serra, serra, serrador”, “bambalalão” e outros.
● Patrimônio cultural. ● Confeccionar brinquedos a partir de materiais recicláveis para trabalhar sons e ritmos.
● Linguagem oral. ● Participar de brincadeiras cantadas.
● Gêneros textuais. ● Escutar/imitar parlendas e participar de brincadeiras como corre-cotia produzindo diferentes
● Sonorização, rimas e aliterações. entonações e ritmos.
● Completar cantigas e músicas com sons e rimas.
● Participar de brincadeiras de linguagem que exploram a sonoridade das palavras percebendo rimas e
aliterações.
● Explorar e brincar com a linguagem, criando sons e reproduzindo rimas e aliterações.
● Imitar diferentes sons da fala, de animais, barulhos, músicas e outros.
● Participar de momentos de contação de textos poéticos.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

127
(EI02EF03) Demonstrar interesse e atenção ao ouvir a leitura de histórias e outros textos,
diferenciando escrita de ilustrações, e acompanhando, com orientação do adulto-leitor, a
● Patrimônio cultural e literário. direção da leitura (de cima para baixo, da esquerda para a direita).
● Escuta, observação e respeito à fala
do outro e textos literários. ● Participar de momentos de contação: contos, poesias, fábulas e outros gêneros literários.
● Sensibilidade estética em relação aos ● Escutar e atentar-se a leituras de histórias, poemas e músicas.
textos literários. ● Participar de momentos de leituras de textos em que o(a) professor(a) realiza a leitura apontada.
● Aspectos gráficos da escrita. ● Explorar diferentes gêneros textuais, observando ilustrações.
● Formação e ampliação de ● Ouvir o nome e identificar objetos, pessoas, fotografias, gravuras, palavras e outros elementos
vocabulário. presentes nos textos.
● Observar ilustrações dos livros buscando identificar sua relação com o texto lido.

128
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

(EI02EF04) Formular e responder perguntas sobre fatos da história narrada, identificando


cenários, personagens e principais acontecimentos.
● Linguagem oral.
● A língua portuguesa falada, em suas ● Participar de variadas situações de comunicação, escutando as narrativas de histórias e
diversas funções e usos sociais. acontecimentos.
● Gêneros discursivos orais, ● Reconhecer personagens das histórias, cenários e identificar alguns acontecimentos.
suas diferentes estruturas e ● Responder perguntas referentes à história apontando para personagens e cenários.
tramas. ● Oralizar o nome de alguns personagens das histórias contadas.
● Fatos da história narrada. ● Identificar a história pela capa do livro.
● Características gráficas: ● Formular hipóteses e perguntas simples, a seu modo, sobre fatos, cenários e personagens.
personagens e cenários. ● Identificar características dos personagens das histórias.

SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

(EI02EF05) Relatar experiências e fatos acontecidos, histórias ouvidas, filmes ou peças teatrais
● Expressividade pela linguagem oral assistidos etc.
e gestual.
● A língua portuguesa falada, em suas ● Participar de variadas situações de comunicação.
diversas funções e usos sociais.
● Expressar-se por meio de balbucios, palavras e frases simples transmitindo suas necessidades,
● Palavras e expressões da língua e
desejos, sentimentos e percepção de mundo em relação aos textos e recursos audiovisuais observados.
sua pronúncia.
● Emitir sons articulados e gestos observados nos recursos textuais e audiovisuais.
● Expressar-se em conversas, narrações e brincadeiras, ampliando seu vocabulário e fazendo uso de
129
estruturas orais que aprimorem suas competências comunicativas.

130
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

● Criação e reconto de histórias. (EI02EF06) Criar e contar histórias oralmente, com base em imagens ou temas sugeridos.
● A língua portuguesa, em suas
diversas funções e usos sociais. ● Ouvir e nomear objetos, pessoas, personagens, fotografias e gravuras.
● Relação entre imagem e narrativa. ● Identificar histórias a partir de imagens.
● Repertório de textos orais ● Oralizar histórias contadas, a seu modo.
que constituem o patrimônio
● Participar de situações em que é convidado a contar histórias com o apoio de imagens, fotos ou temas
cultural literário.
disparadores.

SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

(EI02EF07) Manusear diferentes portadores textuais, demonstrando reconhecer seus usos


sociais.
● Usos e funções da escrita.
● Gêneros e suportes de textos. ● Manipular jornais, revistas, livros, cartazes, cadernos de receitas e outros, ouvindo e conhecendo
sobre seus usos sociais.
● Ouvir e apreciar histórias e outros gêneros textuais, como: poemas, contos, literatura popular, lendas,
fábulas, parlendas, músicas, etc.
● Participar de experiências que utilizem como recurso os portadores textuais como fonte de informação:
revistas, jornais, livros, dentre outros.
131
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

(EI02EF08) Manipular textos e participar de situações de escuta para ampliar seu contato com
diferentes gêneros textuais (parlendas, histórias de aventura, tirinhas, cartazes de sala,
● Gêneros textuais, seus cardápios, notícias etc.).
autores, características e suportes.
● Sensibilidade estética em relação aos ● Participar de situações de escuta envolvendo diferentes gêneros textuais.
textos literários. ● Vivenciar experiências lúdicas em contato com diferentes textos.
● Ter contato com diferentes suportes textuais observando e manipulando: jornal, livro de receitas,
revistas, dentre outros.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

(EI02EF09) Manusear diferentes instrumentos e suportes de escrita para desenhar, traçar letras
● Marcas gráficas. e outros sinais gráficos.
● Sistema alfabético de representação
da escrita e mecanismos de escrita. ● Presenciar situações significativas de leitura e escrita.
● Sensibilização para a escrita. ● Ter contato visual com sua imagem (foto), juntamente com a escrita do nome.
● Materiais e tecnologias variadas ● Produzir marcas gráficas com diferentes suportes de escrita: brochinha, giz de cera, lápis, pincel e
para a produção da escrita e seus outros, conhecendo suas funções.
diferentes usos. ● Vivenciar registros em diferentes suportes: papel, papelão, plástico, dentre outros.
● Manipular revistas, jornais, livros e outros materiais impressos.

132
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES

Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:

IV - recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaço temporais; [...]
VIII - incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a indagação e o conhecimento das crianças em relação ao
mundo físico e social, ao tempo e à natureza; [...]
X - promovam a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim como o não
desperdício dos recursos naturais; [...]
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

133
(EI02ET01) Explorar e descrever semelhanças e diferenças entre as características e
propriedades dos objetos (textura, massa, tamanho).

● Manipular objetos e brinquedos de materiais diversos, explorando suas características físicas e


possibilidades: morder, chupar, produzir sons, apertar, encher, esvaziar, empilhar, afundar, flutuar,
● Manipulação, exploração e organização de objetos.
● Percepção dos elementos no soprar, montar, lançar, jogar etc.
● Observar semelhanças e diferenças entre objetos.
espaço.
● Manusear e explorar elementos do meio natural e objetos produzidos pelo homem.
● Órgãos dos sentidos.
● Participar de situações misturando areia e água, diversas cores de tinta e explorando elementos da
● Características físicas, propriedades
natureza como: terra, lama, plantas etc.
e utilidades dos objetos. ● Manipular, explorar e organizar, progressivamente brinquedos e outros materiais realizando
● Textura, massa e tamanho dos classificações simples.
objetos. ● Explorar e descobrir as propriedades dos objetos e materiais: odor, cor, sabor, temperatura,
tamanho.
● Observar os atributos dos objetos por meio da exploração: grande/pequeno, áspero/liso/macio,
quente/frio, pesado/leve dentre outras possibilidades.

134
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

(EI02ET02) Observar, relatar e descrever incidentes do cotidiano e fenômenos naturais (luz


solar, vento, chuva etc.).

● Perceber os elementos e fenômenos da natureza, a partir das práticas coletivas.


● Observar e descobrir diferentes elementos e fenômenos da natureza, ex.: luz solar, chuva, vento,
● Preservação do meio ambiente. dunas, lagoas, entre outros.
● Fenômenos naturais: luz solar, ● Perceber os elementos da natureza explorando os espaços externos da instituição e incentivando a
vento, chuva. preservação do meio ambiente.
● Tempo atmosférico ● Participar de momentos no ambiente externo em que perceba o calor e a luz solar.
● Participar de momentos dentro e fora da sala, em que sinta a presença do vento.
● Elementos da natureza. ● Observar a chuva, seu som e outras sensações características (cheiro e vibrações), bem como o
fenômeno trovão.
● Ouvir músicas e histórias que envolvem a temática fenômenos da natureza.
● Oralizar sobre objetos, seres vivos e eventos naturais no ambiente.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

(EI02ET03) Compartilhar, com outras crianças, situações de cuidado de plantas e animais nos
espaços da instituição e fora dela.
● Plantas e seu habitat.
● Animais e seus modos de vida. ● Observar e conhecer animais e plantas percebendo a existência de diferentes tipos de seres vivos.
● Perceber-se enquanto parte integrante do meio ambiente.
● Preservação do meio ambiente. ● Observar e ter contato com animais e plantas, nomeados pelo(a) professor(a).
● Transformação da natureza. ● Conhecer o modo de vida de insetos e animais presentes no dia a dia.
● Elementos da natureza. ● Conhecer plantas, suas características físicas, habitat e acompanhar seu crescimento.
● Experimentar em diferentes momentos o contato com elementos naturais em hortas e jardins.
● Ouvir músicas e histórias que envolvem a temática plantas, animais e meio ambiente.
● Participar de situações do cuidado com o meio ambiente: preservar as plantas e não maltratar
animais.

135
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES

SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

(EI02ET04) Identificar relações espaciais (dentro e fora, em cima, embaixo, acima, abaixo, entre
e do lado) e temporais (antes, durante e depois).

● Linguagem matemática. ● Participar de momentos de exploração dos dias da semana com músicas.
● Comparação da posição dos ● Conhecer os diferentes espaços da escola por meio de explorações que promovam a identificação de
elementos no espaço. relações espaciais.
● Noções espaciais de orientação, ● Participar de situações realizando comandos: dentro, fora, em cima, embaixo, lado, frente, atrás e
direção, proximidade, lateralidade, outros.
exterior e interior, lugar e distância. ● Encontrar objetos ou brinquedos desejados nas situações de brincadeiras ou a partir de orientações
● Noção temporal. do(a) professor(a) sobre a sua localização.
● Posição do corpo no espaço.
● Explorar o ambiente da escola considerando a localização de si e de elementos no espaço: frente, atrás,
entre, em cima, embaixo, dentro, fora e outros.
● Manipular, experimentar e explorar o espaço por meio de experiências de deslocamento de si e dos
objetos.
● Posicionar o corpo no espaço considerando ações como: subir, descer, abaixar e outros.
● Explorar o espaço por meio do corpo e dos sentidos, a fim de perceber formas e limites presentes em
seu ambiente.
● Participar de situações que envolvam circuitos onde possa subir, descer, ir para frente e para trás e
outros movimentos.
● Perceber noções de tempo ao ouvir comandos como: agora, depois e durante e ao observar situações
da rotina.
● Identificar os momentos da rotina ou conversar sobre os acontecimentos do dia utilizando expressões
temporais como antes, durante e depois.

136
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

(EI02ET05) Classificar objetos, considerando determinado atributo (tamanho, peso, cor, forma
etc.).
● Propriedades dos objetos.
● Classificação dos objetos de acordo ● Explorar as propriedades físicas e funções dos objetos.
com atributos. ● Manipular, experimentar e explorar o espaço por meio de experiências de deslocamento de si e dos
● Tamanho, forma e posição dos objetos.
objetos. ● Explorar e descobrir as propriedades dos objetos e materiais: tamanho, massa, cor, forma, dentre
outras.
● Medidas padronizadas e
137
não padronizadas de ● Participar de situações em que o(a) professor(a) nomeia os atributos dos objetos destacando
comprimento e massa. semelhanças e diferenças.
● Linguagem matemática. ● Agrupar os objetos, seguindo critérios: tamanho, peso, forma, cor dentre outras possibilidades.
● Perceber os atributos dos objetos atentando-se à fala e demonstração do(a) professor(a): objetos leves
e pesados, objetos grandes e pequenos, objetos de cores diferentes, dentre outros.

138
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

(EI02ET06) Utilizar conceitos básicos de tempo (agora, antes, durante, depois, ontem, hoje,
amanhã, lento, rápido, depressa, devagar).

● Noções de tempo. ● Brincar no espaço externo explorando diversos movimentos corporais e experimentando diferentes
● Transformações na natureza: dia e a níveis de velocidades.
noite ● Participar de atividades de culinária, produções artísticas que envolvam: pintura, experiências com
argila e outras situações para que adquiram noções do tempo de preparo ou secagem para estar
● Medidas e grandezas. pronto.
● Medidas padronizadas e ● Participar de situações em que o(a) professor(a) relaciona noções de tempo a seus ritmos biológicos,
não padronizadas de tempo. para perceber a sequência temporal em sua rotina diária: alimentar-se, brincar, descansar, tomar
● Linguagem matemática. banho.
● Compreender o agora e o depois nos diferentes momentos do cotidiano de seu grupo construindo
referências para apoiar sua percepção do tempo, por exemplo, ao pegar um livro entende-se que é o
momento de escuta de histórias.
● Observar o céu, astros, estrelas e seus movimentos (dia e noite), para que percebam a passagem do
tempo.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

139
(EI02ET07) Contar oralmente objetos, pessoas, livros etc., em contextos diversos.
● Manipulação, exploração e organização de objetos.
● Contagem oral. ● Participar de brincadeiras que envolvam a recitação da sequência numérica por meio de cantigas, rimas,
● Sistema de numeração decimal. lendas e ou parlendas.
● Identificação e utilização dos ● Ter contato com números e contagem em situações contextualizadas e significativas, distribuição de
números no contexto social. materiais diversos, divisão de objetos, coleta de objetos, dentre outras situações.
● Sequência numérica. ● Participar de brincadeiras que envolvam a contagem oral.
● Linguagem matemática. ● Perceber o uso da contagem por meio de diferentes experiências realizadas oralmente pelo(a)
professor(a), para que o estabeleça noções de quantificação, progressivamente como: quadro de faltas
e presenças e em outros momentos.

140
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

(EI02ET08) Registrar com números a quantidade de crianças (meninas e meninos, presentes e


ausentes) e a quantidade de objetos da mesma natureza (bonecas, bolas, livros etc.).
● Contagem oral.
● Números e quantidades. ● Participar de brincadeiras envolvendo cantigas, rimas, lendas, parlendas ou outras situações que se
● Linguagem matemática. utilizam de contagem oral e envolvam representação numérica.
● Identificação e utilização dos ● Observar contagens e registros de quantidades realizados pelo(a) professor(a).
números no contexto social. ● Participar de situações de agrupamento de elementos da mesma natureza em quantidades
● Representação de quantidades. preestabelecidas.
● Organização de dados. ● Participar de situações onde há o registro escrito de músicas e outros textos observando a grafia
numérica.

141
CRIANÇAS BEM PEQUENAS (2 ANOS)

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS

Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que
estão previstas nos seguintes incisos:

I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem
movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança; [...]
IV - recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações
espaço temporais; V - ampliem a confiança e a participação das crianças nas atividades individuais e coletivas;
VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-
organização, saúde e bem-estar;
VII - possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais, que alarguem seus padrões de referência e de
identidades no diálogo e reconhecimento da diversidade; [...]
XI- propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das manifestações e tradições culturais brasileiras;
XII - possibilitem a utilização de gravadores, projetores, computadores, máquinas fotográficas, e outros recursos tecnológicos e
midiáticos.

142
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

143
(EI02EO01) Demonstrar atitudes de cuidado e solidariedade na interação com crianças e
adultos.
● Valores para a vida em
sociedade. ● Interagir por meio de diferentes linguagens com professores(as) e crianças, estabelecendo
● Cuidados com a organização
do ambiente. vínculos.
● Respeito à individualidade e à diversidade
● Receber de todos.
visitas e visitar crianças de outras turmas.
● Família e escola. ● Conhecer e relacionar-se com profissionais e outros indivíduos da instituição.
● Práticas sociais relativas à
higiene. ● Reconhecer seus familiares.
● Meu corpo e o do outro. ● Perceber as consequências de suas ações com o outro em situações de amizade e conflito.
● Nome próprio e do outro.
● Demonstrar quando suas ações podem gerar conflitos ou afinidades.
● Participar de atividades que envolvam cooperação, respeito e solidariedade com o outro.
● Vivenciar experiências que envolvam o nome próprio das pessoas que fazem parte de seu círculo
social para ampliar o repertório social.
● Participar de tarefas de organização do ambiente.

144
145
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
(EI02EO02) Demonstrar imagem positiva de si e confiança em sua capacidade para enfrentar
dificuldades e desafios.

● Explorar progressivamente o próprio corpo na perspectiva de conhecê-lo percebendo suas


possibilidades e limites.
● Próprio corpo e suas possibilidades ● Reconhecer sua imagem corporal no espelho ou através de fotos.
● Brincar com seu corpo por meio de gestos e movimentos.
motoras, sensoriais e expressivas. ● Apontar partes do seu corpo e mostrar a correspondência destas em seus colegas.
● Confiança e imagem positiva de ● Perceber características e possibilidades corporais e na conquista de objetivos simples.
si. ● Cuidar de sua apresentação pessoal e de seus pertences.
● Estratégias para resolver situações- ● Expressar suas emoções e sentimentos de modo que seus hábitos, ritmos e preferências individuais
problema. sejam respeitadas no grupo em que convive.
● Comunicação. ● Participar de momentos de escolha manifestando interesse e curiosidades
● Realizar atividades que exijam autonomia como trazer ou levar objetos dentro da sala quando
solicitada.
● Solicitar ajuda quando está em dificuldade e auxiliar o colega quando este necessita.
● Conhecer sua identidade, seu nome, suas histórias e suas características.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

146
(EI02EO03) Compartilhar os objetos e os espaços com crianças da mesma faixa etária e adultos.

● Compartilhar brinquedos em suas atividades de explorações, investigações ou de faz de conta.


● Participar de situações de interações e brincadeiras agindo de forma solidária e colaborativa.
● Buscar colegas para iniciar uma brincadeira.
● Patrimônio material e imaterial. ● Manter interações que gradativamente tenham uma maior duração.
● Atributos físicos e função social dos ● Brincar de faz de conta junto com outras crianças.
objetos. ● Brincar coletivamente em diversos espaços.
● Convívio e interação social. ● Utilizar e organizar diferentes espaços da instituição.
● Normas de convivência. ● Participar progressivamente de brincadeiras coletivas compartilhando objetos.
● Meios de transporte. ● Manifestar curiosidade e autonomia ao explorar objetos e espaços.
● Respeitar as regras dos espaços: banheiro, refeitório, sala de aula, conhecendo a função de cada um.
● Identificar seus pertences demonstrando cuidados com os mesmos e com os de seus colegas.
● Conhecer e nomear os diferentes meios de transportes e suas características.

147
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

(EI02EO04) Comunicar-se com os colegas e os adultos, buscando compreendê-los e fazendo-se


compreender.

● Participar de situações de brincadeira buscando compartilhar enredos e cenários.


● Sensações, emoções e percepções. ● Usar expressões faciais para apoiar seus relatos de situações vividas ou sua opinião diante dos
● Comunicação. questionamentos sobre uma história escutada.
● Linguagem oral e corporal. ● Expressar sensações, sentimentos, desejos e ideias que vivencia e observa no outro por meio de
● Nome próprio e do outro. diferentes linguagens.
● Expressar suas ideias, sentimentos e emoções por meio da dança, da música ou da arte.
● Participar de situações que envolvam relatos simples de acontecimentos sobre vivências.
● Interagir com pessoas de diferentes idades, em situações do dia a dia.
● Estabelecer relações com os colegas através de diferentes brincadeiras.
● Reconhecer na oralidade o próprio nome e dos colegas em diferentes situações.
● Cooperar com os colegas ou professor(a) quando solicitada.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

148
(EI02EO05) Perceber que as pessoas têm características físicas diferentes, respeitando essas
diferenças.
● Perceber o próprio corpo e o do outro.
● Próprio corpo e do outro. ● Reconhecer a representação do próprio corpo e das demais crianças da turma por meio de registros
● Características físicas. gráficos e fotos.
● Afetividade nas convivências ● Identificar progressivamente suas características físicas, reconhecendo diferenças com as de seus
sociais. colegas.
● Outras pessoas, tempos e culturas. ● Reconhecer a si mesma e ao outro como seres sociais com características próprias que convivem em
● Corpo humano. grupos.
● Brincar de faz de conta assumindo diferentes papéis e imitando ações e comportamentos de seus
colegas, expandindo suas formas de expressão e representação.
● Relacionar-se com outras crianças respeitando suas formas diferentes de agir.
● Demonstrar afeto e respeito ao outro.

149
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

(EI02EO06) Respeitar regras básicas de convívio social nas interações e brincadeiras.

● Normas de convívio social. ● Participar de brincadeiras que estimulem a relação entre o(a) professor(a)/criança e criança/criança.
● Regras de jogos e brincadeiras. ● Participar da construção e respeitar normas e combinados de convívio social, de organização e de
utilização dos espaços da instituição.
● Começar a seguir, de forma gradativa, regras simples de convívio em momentos de alimentação,
cuidado com a saúde e brincadeiras.
● Conhecer e participar dos ritos, festas ou celebrações típicas de diversas culturas.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

(EI02EO07) Resolver conflitos nas interações e brincadeiras, com a orientação de um adulto.

● Resolver os conflitos relacionais com ajuda do(a) professor(a) em situações de brincadeira.


● Desenvolver ações, gradativamente para resolver conflitos.
● Reconhecimento e respeito ● Reconhecer o(a) professor(a) como apoio para ajudar a resolver conflitos nas brincadeiras e
às diferenças. interações com outras crianças.
● Procedimentos dialógicos para a●resolução desuas
Expressar conflitos.
emoções em situações de conflitos, como, por exemplo, aceitar ajuda e conseguir
acalmar-se com o apoio do(a) professor(a) ao vivenciar um conflito relacional.
● Perceber o diálogo como recurso para resolver conflitos.
● Realizar a escuta do outro, respeitando suas escolhas e desejos.
● Saber desculpar-se quando sua atitude desrespeitar o outro, percebendo que suas atitudes geram
consequências positivas ou negativas.
150
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS

Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:

I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem
movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança;
II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão:
gestual, verbal, plástica, dramática e musical; [...]
VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-
organização, saúde e bem-estar; [...]
IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema,
fotografia, dança, teatro, poesia e literatura; [...]
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

151
(EI02CG01) Apropriar-se de gestos e movimentos de sua cultura no cuidado de si e nos jogos e
brincadeiras.

● Explorar o próprio corpo na perspectiva de conhecê-lo, sentindo os seus movimentos, ouvindo seus
barulhos, conhecendo suas funções e formas de funcionamento.
● Vivenciar brincadeiras de esquema corporal, de exploração e a expressão corporal diante do espelho,
● Coordenação motora ampla: utilizando as diferentes formas de linguagens e percebendo suas características específicas.
equilíbrio, destreza e postura ● Observar e imitar gestos e movimentos típicos dos profissionais da escola e de sua comunidade
corporal.
próxima.
● Manifestações culturais.
● Participar de brincadeiras com cantigas, rimas, lendas, parlendas ou outras situações que envolvam
● Orientação espacial.
movimentos corporais.
● Seu corpo, suas ● Cantar canções imitando os gestos ou seguir ritmos diferentes de músicas com movimentos
possibilidades motoras,
corporais.
sensoriais e expressivas.
● O corpo do outro. ● Criar movimentos e gestos a partir de apresentações artísticas.
● Conhecer os objetos, materiais, expressões culturais corporais, danças, músicas e brincadeiras que são
típicas de sua região, de sua cultura.

152
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
(EI02CG01) Continuação.

● Imitar movimentos fazendo relações entre a situação vivida e o enredo, cenários e personagens em
● Coordenação motora ampla: situação de faz de conta.
equilíbrio, destreza e postura ● Identificar partes do corpo na perspectiva de conhecê-lo.
corporal. ● Expressar, por meio do corpo, de seus gestos e movimentos confortos e desconfortos.
● Manifestações culturais. ● Perceber o desconforto do colega e oferecer acolhimento.
● Orientação espacial. ● Explorar o ambiente da sala de aula e outros espaços da unidade e lugares externos.
● Seu corpo, suas ● Brincar nos espaços externos e internos com obstáculos que permitem empurrar, rodopiar, balançar,
possibilidades motoras, escorregar, equilibrar-se, arrastar, engatinhar, levantar, subir, descer, passar por dentro, por baixo,
sensoriais e expressivas. saltar, rolar, virar cambalhotas, perseguir, procurar, pegar, etc., vivenciando limites e possibilidades
● O corpo do outro. corporais.
● Chutar, pegar, manusear, mover e transportar objetos com diferentes características.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

153
(EI02CG02) Deslocar seu corpo no espaço, orientando-se por noções como em frente, atrás, no
alto, embaixo, dentro, fora etc., ao se envolver em brincadeiras e atividades de diferentes
● O corpo e o espaço. naturezas.
● Motricidade.
● Jogos expressivos de linguagem ● Explorar o espaço ao seu redor fazendo movimentos como saltar, correr, se arrastar e outros.
corporal. ● Localizar um brinquedo e buscá-lo.
● Noções espaciais: dentro, fora, ● Brincar com os colegas de esconder e achar brinquedos no espaço.
perto, longe, embaixo, em cima, de
● Experimentar novas explorações a partir de diferentes perspectivas, olhando pela janela, em cima da
um lado, do outro, esquerda, direita,
mesa ou do escorregador do parque etc.
frente, atrás etc.
● Observar e imitar seus colegas nas diferentes formas de exploração do espaço escolar e extraescolar.
● Orientação espacial.
● Percorrer trajetos inventados espontaneamente ou propostos: circuitos desenhados no chão, feitos com
● Ambiente escolar.
corda, elásticos, tecidos, mobília e outros limitadores e obstáculos para subir, descer, passar por
baixo, por cima, por dentro, por fora, na frente, atrás, contornar e outros.

154
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
(EI02CG02) Continuação.

● O corpo e o espaço. ● Explorar o espaço ambiente da escola considerando a localização de seus elementos no espaço: frente,
● Motricidade. atrás, separado e junto, entre, em cima e embaixo, dentro, fora e etc.
● Jogos expressivos de linguagem ● Participar de situações em que o(a) professor(a) demonstra a localização de objetos: frente, atrás, no
corporal. alto, embaixo, dentro, fora etc.
● Noções espaciais: dentro, fora, ● Participar de situações que envolvam comandos: dentro, fora, perto, longe, em cima, no alto, embaixo,
perto, longe, embaixo, em cima, de ao lado, na frente, atrás, como: colocar as bolinhas dentro da caixa, guardar a boneca na frente do
um lado, do outro, esquerda, direita, carrinho, sentar ao lado do colega, dentre outras possibilidades.
frente, atrás etc. ● Empurrar e puxar brinquedos enquanto anda realizando alguns comandos: puxar o brinquedo para
● Orientação espacial. frente, para trás, de um lado para o outro etc.
● Reconhecer o local onde se encontram seus pertences pessoais.
● Ambiente escolar.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

155
(EI02CG03) Explorar formas de deslocamento no espaço (pular, saltar, dançar), combinando
movimentos e seguindo orientações.

● Explorar o espaço ao seu redor fazendo movimentos como: correr, lançar, galopar, pendurar-se, pular,
● O corpo e seus movimentos. saltar, rolar, arremessar, engatinhar e dançar livremente ou de acordo com comandos dados em
● Esquema corporal. brincadeiras e jogos.
● Participar de situações de deslocamento e movimento do corpo fora e dentro da sala.
● Dança.
● Deslocar-se em ambientes livres ou passando por obstáculos que permitam pular, engatinhar, correr,
● Imitação como forma de levantar, subir, descer, dentre outras possibilidades.
expressão. ● Explorar espaços maiores, com mais desafios, variando os movimentos e mostrando maior domínio
● Motricidade: equilíbrio, destreza e postura corporal.
sobre eles.
● Deslocar-se de diferentes modos: andando de frente, de costas, correndo, agachando, rolando,
saltando etc.
● Realizar atividades corporais e vencer desafios motores.
● Descobrir diferentes possibilidades de exploração de um mesmo espaço e compartilhar com os
colegas.
● Descrever seus movimentos enquanto os realiza.
● Dançar, executando movimentos variados.
● Participar de jogos de imitação, durante brincadeiras, contação de histórias e outras possibilidades.

156
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
(EI02CG04) Demonstrar progressiva independência no cuidado do seu corpo.
● Cuidar progressivamente do próprio corpo, executando ações simples relacionadas à saúde e
higiene.
● Participar de momentos como: limpar-se, lavar as mãos, vestir-se e alimentar-se solicitando ajuda.
● Participar de práticas de higiene com crescente autonomia.
● Práticas sociais relativas à higiene. ● Identificar os cuidados básicos ouvindo as ações a serem realizadas.
● Materiais de uso pessoal. ● Conhecer o material de uso pessoal.
● Hábitos alimentares, de higiene e ● Usar utensílios apropriados nos momentos de alimentação e higienização
descanso. ● Utilizar o assento sanitário.
● Cuidados com a saúde. ● Experimentar alimentos diversos.
● Vivenciar práticas que desenvolvam bons hábitos alimentares: consumo de frutas, legumes, saladas
e outros.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
(EI02CG05) Desenvolver progressivamente as habilidades manuais, adquirindo controle para
desenhar, pintar, rasgar, folhear, entre outros.
● Conhecer e explorar novos objetos, seus usos ou funções.
● Coordenar o movimento das mãos para segurar o giz de cera, canetas, lápis e fazer suas marcas
gráficas
● Elementos do meio natural e ● Adaptar a forma como segura instrumentos gráficos: pincel grosso, pincel de rolinho, giz de cera, giz
cultural. pastel e outros para conseguir diferentes marcas gráficas.
● Manusear diferentes riscadores em suportes e planos variados.
● Materiais e tecnologias para a produção da escrita.
● Suportes, materiais e instrumentos ● Manusear gradativamente a tesoura, descobrindo seu uso.
para desenhar, pintar, folhear. ● Pintar, desenhar, rabiscar, folhear, recortar utilizando diferentes recursos e suportes.
● Os objetos, suas ● Explorar jogos de montar, empilhar e encaixar.
características, propriedades e ● Participar de situações que envolvam o rasgar, o enrolar e o amassar.
funções. ● Modelar diferentes formas, de diferentes tamanhos com massinha ou argila.

157
● Explorar livros de materiais diversos: plástico, tecido, borracha, papel.
● Virar páginas de livros, revistas, jornais e etc. com crescente habilidade.
● Conhecer brinquedos ou jogos de sua cultura local.

158
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS

Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:

II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão:
gestual, verbal, plástica, dramática e musical; [...]
IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema,
fotografia, dança, teatro, poesia e literatura; [...]
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

(EI02TS01) Criar sons com materiais, objetos e instrumentos musicais, para acompanhar
diversos ritmos de música.

● Conhecer e explorar materiais, objetos e instrumentos musicais.


● Percepção e produção sonora. ● Criar sons com materiais, objetos e instrumentos musicais.
● Audição e percepção musical. ● Reconhecer e diferenciar sons dos objetos sonoros e dos instrumentos musicais.
● Execução musical (imitação). ● Buscar adequar os sons produzidos com os diferentes objetos ou instrumentos ao ritmo da música.
● Sons do corpo, dos objetos e da ● Ouvir, imitar e produzir sons de alturas e durações variadas com o corpo, com instrumentos
natureza. convencionais ou não e materiais diversos para acompanhar diversos ritmos de música.
● Parâmetros do som: ● Participar da construção de instrumentos musicais, utilizando-os para execução musical.
altura, intensidade, duração e ● Explorar possibilidades vocais e instrumentos para produzir sons agudos e graves, fortes e fracos,
timbre. longos e curtos.
● Melodia e ritmo. ● Conhecer instrumentos musicais, objetos ou canções que são típicos da cultura local e regional.
● Diferentes instrumentos ● Ouvir e conhecer produções artísticas de diferentes culturas.
musicais convencionais e não
● Perceber e identificar os sons da natureza e reproduzi-los.
convencionais.

159
● Canto. ● Completar músicas conhecidas com palavras, onomatopeias e outros sons.
● Explorar diversos objetos e materiais sonoros, compreendendo que os mesmos produzem sons,
sentindo a vibração de cada material.

160
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

(EI02TS02) Utilizar materiais variados com possibilidades de manipulação (argila, massa de


modelar), explorando cores, texturas, superfícies, planos, formas e volumes ao criar objetos
tridimensionais.

● Manipular diversos materiais das Artes Visuais e plásticas explorando os cinco sentidos.
● Suportes, materiais, instrumentos e ● Explorar as formas dos objetos percebendo suas características.
técnicas das Artes Visuais e seus ● Conhecer objetos e materiais que são típicos da região, comunidade ou cultura local.
usos. ● Experimentar diversas possibilidades de representação visual bidimensionais e tridimensionais.
● Elementos da linguagem visual:
texturas, cores, superfícies, volumes, ● Participar da criação de objetos tridimensionais com materiais diversos: caixas, embalagens, tecidos,
tintas, tampinhas, argila, massa de modelar e outros.
espaços, formas, etc.
● Criar objetos tridimensionais com argila e massa de modelar a partir de seu próprio repertório,
● Órgãos dos sentidos.
explorando diferentes elementos, como forma, volume, textura, planos e outros.
● Propriedade dos objetos: formas e ● Participar da criação de objetos tridimensionais com materiais diversos: caixas, embalagens, tecidos,
tridimensionalidade. tintas, tampinhas, argila, massa de modelar e outros.
● Estratégias de apreciação estética ● Explorar superfícies tridimensionais com texturas diversas: pedrinhas, sementes, algodão, argila e
● Obras de arte. outros.
● Manipular materiais de diferentes texturas: lisas, ásperas, macias e outras.
● Manipular jogos de encaixe e de construção, explorando cores, formas e texturas.
● Apreciar diferentes imagens e elementos tridimensionais (objetos, revistas, fotos, produções coletivas
161
e obras de arte).
● Cuidar e apreciar a sua própria produção e a dos colegas.

162
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

(EI02TS03) Utilizar diferentes fontes sonoras disponíveis no ambiente em brincadeiras cantadas,


● Audição e percepção de sons e canções, músicas e melodias.
músicas.
● Linguagem ● Perceber sons do entorno e estar atento ao silêncio.
musical, corporal e dramática.
● Sons do corpo, dos objetos e da ● Perceber sons da natureza: barulho de água/ chuva, canto de pássaro, ruídos e sons dos animais,
dentre outros.
natureza. ● Explorar e identificar possibilidades sonoras de objetos de seu cotidiano ou de instrumentos
● Ritmos. musicais.
● Parâmetros do som: ● Perceber o som de diferentes fontes sonoras presentes no dia a dia: buzinas, despertador, toque do
altura, intensidade, duração e telefone, sino, apito dentre outros.
timbre. ● Ouvir a própria voz em gravações ou em músicas interpretadas pelo grupo e identificar-se.
● Ouvir vozes gravadas de pessoas conhecidas cantando.
● Músicas e danças. ● Participar de canções e brincadeiras cantadas apresentadas pelo professor(a) ou seus colegas.
● Instrumentos musicais ● Reproduzir sons ou canções conhecidas e usar em suas brincadeiras.
convencionais e não convencionais. ● Conhecer objetos, canções, instrumentos ou manifestações culturais que são típicas de sua cultura,
● Recursos tecnológicos e midiáticos região ou de outras culturas.
que produzem e reproduzem ● Ouvir canções de diferentes culturas buscando cantar e imitar gestos característicos.
● Explorar possibilidades musicais para perceber diferentes sons, melodias e ritmos.
músicas. ● Reconhecer cantigas de roda e suas formas de brincar.
● Diversidade musical de várias ● Participar de brincadeiras cantadas do nosso folclore.
culturas, locais, regionais e globais. ● Apreciar produções audiovisuais como musicais, brinquedos cantados, teatro de fantoches.
● Paisagem sonora: sons ● Escutar e perceber músicas de diversos estilos musicais, por meio da audição de CDs, DVDs, rádio,
naturais, humanos, industriais ou MP3, computador ou por meio de intérpretes da comunidade.
tecnológicos ● Perceber sons graves e agudos, fortes e fracos, curtos e longos, produzidos pelo corpo, objetos,
● Apreciação e produção sonora. instrumentos musicais convencionais ou não.
● Imitar e reproduzir sonoplastias.
● Explorar possibilidades vocais ao cantar.
163
● Canto.
● Manifestações culturais.
● Melodias diversas.

164
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO

Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:

II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão:
gestual, verbal, plástica, dramática e musical; [...]
III - possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes
suportes e gêneros textuais orais e escritos; [...]
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

165
(EI02EF01) Dialogar com crianças e adultos, expressando seus desejos, necessidades,
sentimentos e opiniões.

● Expressar suas ideias, sentimentos e emoções por meio de diferentes linguagens, como a dança, o
desenho, a mímica, a música, a linguagem escrita ou oral.
● A língua portuguesa falada, em suas ● Participar de variadas situações de comunicação.
diversas funções e usos sociais. ● Oralizar sobre suas atividades na instituição ou vivências fora dela.
● Palavras e expressões da língua. ● Iniciar diálogos estruturados e ter atenção ao escutar o outro.
● Identificação nominal. ● Combinar palavras para se expressar usando verbos e adjetivos.
● Linguagem oral. ● Interagir com outras pessoas por meio de situações mediadas pelo(a) professor(a).
● Vocabulário. ● Responder a pergunta “quem é você?” com o nome e também a outras perguntas investigativas.
● Formular perguntas.
● Interagir com outras crianças fazendo uso da linguagem oral e tentando se fazer entender.
● Ampliar seu vocabulário por meio de músicas, narrativas, poemas, histórias, contos, parlendas, rodas
de conversas e brincadeiras para desenvolver sua capacidade de comunicação.
● Levantar hipóteses sobre as situações de aprendizagem que vivencia oralizando suas ideias e
opiniões.

166
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

(EI02EF02) Identificar e criar diferentes sons e reconhecer rimas e aliterações em cantigas de roda
● Sons e ritmos. e textos poéticos.
● Manifestações culturais.
● Patrimônio cultural, literário e ● Identificar sons da natureza e de objetos da cultura humana.
● Confeccionar brinquedos, a partir de materiais recicláveis para trabalhar sons e ritmos.
musical. ● Utilizar materiais estruturados e não estruturados para criar sons rítmicos ou não.
● Linguagem oral. ● Participar de situações que envolvam cantigas de roda e textos poéticos.
● Gêneros textuais. ● Declamar poesias, parlendas e brincadeiras como corre-cotia produzindo diferentes entonações e
ritmos.
● Rimas e aliterações. ● Criar sons enquanto canta.
● Sons da língua e sonoridade das ● Participar de brincadeiras de linguagem que também exploram a sonoridade das palavras.
● Explorar e brincar com a linguagem, criando sons e reconhecendo rimas e aliterações.
palavras. ● Conhecer textos poéticos e cantigas de roda típicos da sua cultura.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

167
● Escrita e ilustração.
● Direção de leitura: de cima para (EI02EF03) Demonstrar interesse e atenção ao ouvir a leitura de histórias e outros textos,
baixo, da esquerda para a direita diferenciando escrita de ilustrações, e acompanhando, com orientação do adulto-leitor, a
● Patrimônio cultural e literário. direção da leitura (de cima para baixo, da esquerda para a direita).
● Escuta, observação e respeito à fala
do outro e textos literários.
● Ouvir, visualizar e apreciar histórias, bem como outros textos literários: poemas, parlendas, contos,
● Sensibilidade estética em relação aos literaturas, lendas, fábulas, músicas etc.
textos literários. ● Manusear diferentes portadores textuais e ouvir sobre seus usos sociais.
● Aspectos gráficos da escrita. ● Participar de momentos de contação de histórias com base em imagens.
● Vocabulário. ● Observar as ilustrações dos livros buscando identificar sua relação com o texto lido.
● Portadores textuais. ● Fazer uso de diferentes técnicas, materiais e recursos gráficos para produzir ilustrações.
● Participar de momentos de leitura de textos em que o(a) professor(a) realiza a leitura apontada
● Gêneros Textuais. percebendo que palavras representam ideias.

168
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

(EI02EF04) Formular e responder perguntas sobre fatos da história narrada, identificando


● Linguagem oral. cenários, personagens e principais acontecimentos.
● A língua portuguesa falada, em suas ● Reconhecer cenários de diferentes histórias.
diversas funções e usos sociais. ● Identificar personagens e/ou cenários e descrever suas características.
● Gêneros discursivos orais, ● Identificar características dos personagens das histórias.
suas diferentes estruturas e ● Identificar os personagens principais das histórias nomeando-os.
tramas. ● Responder a questionamentos sobre as histórias narradas.
● Fatos da história narrada. ● Formular perguntas simples, a seu modo, sobre fatos da história narrada, personagens e cenários.
● Características gráficas: ● Ordenar partes do texto segundo a sequência da história apoiado por ilustrações.
personagens e cenários.
● Vocabulário.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

169
(EI02EF05) Relatar experiências e fatos acontecidos, histórias ouvidas, filmes ou peças teatrais
● Vivências culturais: histórias, filmes assistidos etc.
ou peças teatrais.
● Expressividade pela linguagem oral ● Expressar-se verbalmente em conversas, narrações e brincadeiras, ampliando seu vocabulário e
e gestual. fazendo uso de estruturas orais que aprimorem suas competências comunicativas.
● A língua portuguesa falada, em suas ● Conhecer o conteúdo e o propósito de diferentes mensagens em diversos contextos.
diversas funções e usos sociais. ● Participar de situações de conversas em grandes e pequenos grupos ou duplas, relatando suas
● Palavras e expressões da língua e experiências pessoais e escutando o relato dos colegas.
sua pronúncia. ● Recontar histórias, identificando seus personagens e elementos.
● Vocabulário.
● Contar histórias ou acontecimentos oralmente, com base em imagens ou temas sugeridos.
● Relação entre imagem ou tema e
● Assistir filmes e peças teatrais.
narrativa.
● Participar de relatos de acontecimentos vividos, observados em histórias, filmes ou peças teatrais.

170
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

● Criação e reconto de histórias. (EI02EF06) Criar e contar histórias oralmente, com base em imagens ou temas sugeridos.
● A língua portuguesa falada, em suas
diversas funções e usos sociais. ● Oralizar contextos e histórias contadas, a seu modo.
● Relação entre imagem e narrativa. ● Recontar histórias ao brincar de faz de conta.
● Repertório de textos orais ● Participar de situações em que é convidado a contar ou criar histórias com ou sem o apoio de
que constituem o patrimônio imagens, fotos ou temas disparadores.
cultural literário. ● Ouvir e nomear objetos, pessoas, personagens, fotografias e gravuras para ampliar o vocabulário.
● Vocabulário. ● Relacionar diferentes histórias conhecidas.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

(EI02EF07) Manusear diferentes portadores textuais, demonstrando reconhecer seus usos


sociais.

● Usos e funções da escrita. ● Ouvir histórias e outros gêneros textuais: poemas, contos, literatura popular, lendas, fábulas,
● Gêneros e suportes de textos. parlendas, músicas, etc.
● Escuta e apreciação de gêneros ● Manipular jornais, revistas, livros, cartazes, cadernos de receitas e outros ouvindo sobre seus usos
textuais. sociais.
● Participar de experiências que utilizem como recurso os portadores textuais como fonte de informação:
revistas, jornais, livros, dentre outros.

171
● Conhecer diferentes portadores textuais, buscando fazer uso deles segundo seus usos sociais.
● Folhear livros contando suas histórias para seus colegas em situações de livre escolha.

172
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

(EI02EF08) Manipular textos e participar de situações de escuta para ampliar seu contato com
diferentes gêneros textuais (parlendas, histórias de aventura, tirinhas, cartazes de sala,
cardápios, notícias etc.).

● Gêneros textuais, seus ● Apreciar e participar de momentos de contação de histórias realizados de diferentes maneiras.
autores, características e suportes. ● Brincar recitando parlendas.
● Participar de situações de exploração de portadores de diferentes gêneros textuais em brincadeiras ou
atividades de pequenos grupos.
● Participar de situações de escuta envolvendo diferentes gêneros textuais percebendo suas funções.
● Vivenciar experiências lúdicas em contato com diferentes textos.
● Participar de atividades de culinária fazendo uso de livros de receitas etc.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

173
(EI02EF09) Manusear diferentes instrumentos e suportes de escrita para desenhar, traçar letras
● Marcas gráficas. e outros sinais gráficos.
● Marcas gráficas de representação da
escrita e mecanismos de escrita. ● Presenciar situações significativas de leitura e escrita para compreender a sua função social.
● Produção gráfica. ● Produzir marcas gráficas com diferentes suportes de escrita conhecendo suas funções.
● Sensibilização para a escrita. ● Conceber seus desenhos como uma forma de comunicação.
● Materiais e tecnologias variadas ● Registrar vivências em diferentes suportes: papel, papelão, plástico, dentre outros.
para a produção da escrita: lápis, ● Manipular revistas, jornais, livros e outros materiais impressos para conhecer diferentes suportes de
caneta, giz, computador e seus leitura e escrita.
diferentes usos. ● Interagir com livros e letras de materiais resistentes e adequados à faixa etária (Ex. Livros de banho,
● Apreciação gráfica. letras de madeira e outros).

174
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES

Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:

IV - recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaço temporais; [...]
VIII - incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a indagação e o conhecimento das crianças em relação ao
mundo físico e social, ao tempo e à natureza; [...]
X - promovam a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim como o não
desperdício dos recursos naturais.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

(EI02ET01) Explorar e descrever semelhanças e diferenças entre as características e


propriedades dos objetos (textura, massa, tamanho).

● Manipulação, exploração e●organização


Manipular de objetos e brinquedos de materiais diversos, explorando suas características físicas e
objetos.
● Características físicas, propriedades possibilidades: morder, chupar, produzir sons, apertar, encher, esvaziar, empilhar, fazer afundar,
e utilidades dos objetos. flutuar, soprar, montar, construir, lançar, jogar etc.
● Classificação dos objetos. ● Identificar e manusear elementos do meio natural e objetos produzidos pelo homem.
● Patrimônio material e imaterial. ● Observar e nomear alguns atributos dos objetos que exploram.
● Percepção dos elementos no ● Explorar e identificar semelhanças e diferenças entre objetos.
espaço. ● Manipular, explorar e organizar progressivamente brinquedos e outros materiais descrevendo
● Órgãos dos sentidos. semelhanças e diferenças e fazendo classificações simples.
● Perceber e oralizar semelhanças e diferenças entre objetos por meio da observação e manuseio:
● Textura, massa e tamanho dos
grande/pequeno, áspero/liso/macio, quente/frio, pesado/leve, dentre outras possibilidades.
objetos. ● Participar de situações misturando areia e água, diversas cores de tinta e explorando elementos da

175
natureza como: terra, lama, plantas etc.

176
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

(EI02ET02) Observar, relatar e descrever incidentes do cotidiano e fenômenos naturais (luz


solar, vento, chuva etc.).

● Participar de práticas coletivas nas quais possa ser estimulada a perceber os elementos e fenômenos
da natureza, a partir das práticas coletivas.
● Perceber os elementos da natureza explorando os espaços externos da instituição incentivando a
preservação do meio ambiente.
● Observar fenômenos da natureza como chuva, vento, luz solar e sombra.
● Participar de momentos no em que perceba o calor e a luz solar.
● Participar de momentos dentro e fora da sala, em que sinta a presença do vento.
● Observar a chuva, seu som e outras sensações características (cheiro e vibrações), bem como do
● Relação espaço-temporal.
fenômeno trovão e suas características.
● Preservação do meio ambiente. ● Vivenciar e reconhecer os fenômenos atmosféricos: chuva, sol, vento, nuvem, arco-íris, relâmpago,
● Fenômenos naturais: luz solar, trovão etc.
vento, chuva.
● Fazer observações para descobrir diferentes elementos e fenômenos da natureza, como: luz solar,
● Tempo atmosférico. chuva, vento, dunas, lagoas, entre outros.
● Elementos da natureza. ● Realizar investigações de como os fenômenos naturais ocorrem e quais suas consequências.
● Água. ● Falar sobre o que está vendo e o que está acontecendo, descrevendo mudanças em objetos, seres
vivos e eventos naturais no ambiente.
● Conhecer fenômenos naturais típicos de sua região e de todo planeta.
● Usar ferramentas variadas para explorar o mundo e aprender como as coisas funcionam.
● Ouvir músicas e histórias que envolvem a temática fenômenos da natureza.
● Reconhecer a importância da água para os seres vivos, bem como a necessidade de seu uso racional.

177
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

(EI02ET03) Compartilhar, com outras crianças, situações de cuidado de plantas e animais nos
espaços da instituição e fora dela.

● Identificar, pela exploração e observação, características que diferenciam os seres vivos de outros
● Plantas, suas características e elementos e materiais de seu meio.
habitat. ● Perceber-se enquanto parte integrante do meio ambiente.
● Animais, suas características e seus ● Observar e conhecer animais e plantas percebendo a existência de diferentes tipos de seres vivos.
modos de vida. ● Observar e ter contato com animais e plantas, nomeados pelo(a) professor(a).
● Seres vivos. ● Conhecer os animais, suas características físicas e habitat.
● Preservação do meio ambiente. ● Explorar o modo de vida de insetos e animais presentes no dia a dia.
● Transformação da natureza. ● Observar, imitar e nomear algumas particularidades dos animais.
● Elementos da natureza. ● Conhecer plantas e acompanhar seu crescimento.
● Experimentar em diferentes momentos o contato com elementos naturais em hortas e jardins.
● Participar de situações do cuidado com o meio ambiente: preservar as plantas, não maltratar
animais.
● Ouvir músicas e histórias que envolvem as temáticas plantas, animais e meio ambiente.

178
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

(EI02ET04) Identificar relações espaciais (dentro e fora, em cima, embaixo, acima, abaixo, entre
e do lado) e temporais (antes, durante e depois).

● Explorar o espaço por meio do corpo e dos sentidos, a fim de perceber elementos presentes em seu
● Percepção do entorno. ambiente.
● Espaço físico e objetos. ● Participar de momentos de exploração dos dias da semana com músicas.
● Linguagem matemática. ● Realizar circuitos subindo, descendo, andando para frente, para trás, dentre outros.
● Comparação dos elementos no ● Conhecer os diferentes ambientes da escola por meio de explorações que promovam a identificação
espaço. de relações espaciais.
● Noções espaciais de orientação, ● Explorar o ambiente da escola considerando a localização de si e de elementos no espaço.
direção, proximidade, lateralidade, ● Manipular, experimentar e explorar o espaço por meio de experiências de deslocamento de si e dos
exterior e interior, lugar e distância. objetos.
● Posição dos objetos. ● Encontrar objetos ou brinquedos desejados nas situações de brincadeiras ou a partir de orientações
● Posição corporal. do(a) professor(a) sobre a sua localização.
● Noção temporal. ● Posicionar o corpo no espaço a partir de orientações: Vem até aqui. Vamos subir? Você quer
● Escola. descer?
● Compreender e realizar comandos: dentro, fora, em cima, embaixo, ao lado, frente, atrás, etc.,
identificando essas posições no espaço.
● Identificar os momentos da rotina ou conversar sobre os acontecimentos do dia utilizando expressões
179
temporais como antes, durante e depois.
● Perceber noções de tempo ao compreender comandos como agora, depois e durante em situações
rotineiras: depois do lanche vamos escovar os dentes; durante a brincadeira vamos comer uma fruta;
antes de ir ao parque precisamos arrumar a sala e outros.

180
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

(EI02ET05) Classificar objetos, considerando determinado atributo (tamanho, peso, cor, forma
etc.).

● Explorar objetos pessoais e do meio em que vive conhecendo suas características, propriedades e
função social para que possa utilizá-los de forma independente de acordo com suas necessidades.
● Manipular objetos de diferentes formas, a fim de observar diferenças e semelhanças entre eles.
● Participar de situações em que o(a) professor(a) nomeia os atributos dos objetos destacando
semelhanças e diferenças.
● Propriedades e funções dos
● Explorar e descobrir as propriedades dos objetos e materiais: tamanho, peso, forma, cor, dentre outras
objetos. possibilidades.
● Semelhanças e diferenças ● Relacionar e comparar objetos observando suas propriedades.
entre elementos. ● Observar e comparar com seus pares as diferenças entre tamanho, forma e massa.
● Classificação.
● Usar seus conhecimentos sobre os atributos de diferentes objetos para selecioná-los segundo suas
● Tamanho, forma e posição dos
intenções.
objetos.
● Agrupar os objetos, seguindo critérios mediados pelo(a) professor(a): tamanho, cor, peso, forma,
● Medidas padronizadas e
dentre outras possibilidades.
não padronizadas de ● Perceber os atributos dos objetos atentando-se à fala e demonstração do(a) professor(a): objetos leves
comprimento e massa. e pesados, objetos grandes e pequenos, objetos de diferentes cores dentre outros.
● Linguagem matemática. ● Participar dos momentos de organização dos brinquedos da sala usando seus atributos para agrupá-
los.

181
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

(EI02ET06) Utilizar conceitos básicos de tempo (agora, antes, durante, depois, ontem, hoje,
amanhã, lento, rápido, depressa, devagar).

● Brincar no espaço externo explorando diversos movimentos corporais e experimentando diferentes


níveis de velocidades.
● Participar de situações em que o adulto relaciona noções de tempo a seus ritmos biológicos, para
perceber a sequência temporal em sua rotina diária: alimentar-se, brincar, descansar, tomar banho.
● Compreender o agora e o depois nos diferentes momentos do cotidiano de seu grupo construindo
referências para apoiar sua percepção do tempo, por exemplo, ao pegar um livro entende-se que é o
● Noções de tempo. momento de escuta de histórias.
● Transformações na natureza: ● Desenvolver noções de tempo: agora, depois, antes, amanhã, ontem, hoje, depressa, devagar, lento,
dia e noite. rápido através de atividades que estimulem a percepção: andar em ritmos diferentes, planejar o que
● Medidas e grandezas. fará amanhã, relembrar atividades realizadas ontem etc.
● Medidas padronizadas e ● Participar de atividades de culinária ou produções artísticas que envolvam: pintura, experiências com
não padronizadas de tempo. argila e outras situações para perceber a importância do tempo para esperar de preparo ou até
● Linguagem matemática. secagem.
● Sequência temporal. ● Observar o céu, astros, estrelas e seus movimentos (dia e noite), para perceber a passagem do
tempo.
● Explorar diferentes instrumentos de nossa cultura que usam número, grandezas e medidas de tempo,
em contextos significativos como: calendário, termômetro, balança, relógio, ampulheta, ábaco,
calculadora etc.

182
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

● Manipulação, exploração e organização de objetos.


● Contagem oral.
● Sistema de numeração decimal. (EI02ET07) Contar oralmente objetos, pessoas, livros etc., em contextos diversos.
● Identificação e utilização dos
números no contexto social. ● Perceber o uso da contagem por meio de diferentes atividades realizadas oralmente pela professora.
● Sequência numérica.
● Participar de brincadeiras que envolvam a recitação da sequência numérica por meio de cantigas, rimas,
● Linguagem matemática. lendas e ou parlendas.
● Relação objeto/ quantidade (ideia de ● Realizar contagem oral durante brincadeiras.
correspondência). ● Manipular, explorar, organizar brinquedos e outros materiais em agrupamentos de até 5 elementos e
● Agrupamento dos elementos. ir aumentando gradativamente.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

(EI02ET08) Registrar com números a quantidade de crianças (meninas e meninos, presentes e


ausentes) e a quantidade de objetos da mesma natureza (bonecas, bolas, livros etc.).
● Contagem oral.
● Números e quantidades. ● Ter contato com números, identificá-los e usá-los nas diferentes práticas sociais em que se
● Linguagem matemática. encontram.
● Identificação e utilização dos ● Participar de situações que envolvam o registro de quantidades de forma convencional e não
números no contexto social. convencional em jogos, brincadeiras e situações do cotidiano.
● Representação de quantidades. ● Participar de jogos que envolvam números como boliche, jogos cantados como parlendas e outros.
● Sistema de numeração decimal. ● Perceber os números em diferentes objetos da nossa cultura que possibilitem usar e pensar sobre o
número em contextos significativos como: relógio, telefone, calendário etc.
● Classificação. ● Participar de situações onde há a observação do registro escrito de números para que se observe a
● Sequência numérica. grafia.
183
● Participar de situações de agrupamento de elementos da mesma natureza em quantidades
preestabelecidas.

184
CRIANÇAS BEM PEQUENAS (3 ANOS)
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS

Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:

I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem
movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança; [...]
IV - recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações
espaço temporais; V - ampliem a confiança e a participação das crianças nas atividades individuais e coletivas;
VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-
organização, saúde e bem-estar;
VII - possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais, que alarguem seus padrões de referência e de
identidades no diálogo e reconhecimento da diversidade; [...]
XI - propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das manifestações e tradições culturais brasileiras;
XII - possibilitem a utilização de gravadores, projetores, computadores, máquinas fotográficas, e outros recursos tecnológicos e midiáticos.

SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E


DESENVOLVIMENTO

(EI02EO01) Demonstrar atitudes de cuidado e solidariedade na interação com crianças e


adultos.

● Respeito à individualidade e ● Interagirdepor


à diversidade meio de diferentes linguagens com professores(as) e crianças, estabelecendo vínculos
todos.
● Profissionais da instituição. afetivos.
● Família. ● Vivenciar experiências com outras turmas em espaços internos e externos.
● Compartilhar brinquedos, objetos e alimentos.
● Conhecer e reconhecer pessoas da família e de sua convivência.
● Reconhecer, nomear e cuidar de seus pertences e dos colegas.
● Perceber as consequências de suas ações com o outro em situações de amizade e conflito.
● Perceber quando suas ações podem gerar conflitos ou afinidades.
● Vivenciar dinâmica de troca de afeto como, abraçar e fazer carinho para criar vínculos afetivos.
● Começar a considerar o ponto de vista do outro ao esperar sua vez para brincar com determinado
185
objeto.

186
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

(EI02EO02) Demonstrar imagem positiva de si e confiança em sua capacidade para enfrentar


dificuldades e desafios.
● Autoconhecimento.
● Próprio corpo e suas possibilidades ● Reconhecer sua imagem corporal no espelho ou em fotos.
motoras, sensoriais e expressivas. ● Brincar com seu corpo por meio de gestos e movimentos.
● Estratégias para resolver ● Apontar partes do seu corpo e mostrar a correspondência destas em seus colegas.
problemas. ● Perceber características e possibilidades corporais na conquista de objetivos simples.
● Comunicação. ● Cuidar da imagem de si mesmo por meio da sua apresentação pessoal e zelo com os seus pertences.
● Autonomia. ● Expressar suas emoções e sentimentos de modo que seus hábitos, ritmos e preferências individuais
● Respeito à sejam respeitadas no grupo em que convive.
individualidade e diversidade.
● Valores e hábitos da vida ● Realizar escolhas manifestando interesse e curiosidade.
● Enfrentar desafios em brincadeiras e jogos para desenvolver confiança em si próprio.
em sociedade. ● Realizar atividades que exijam autonomia como entregar objetos ou materiais aos colegas quando
solicitada.
● Reconhecer sua identidade, seu nome, suas histórias e características.
● Solicitar ajuda quando está em dificuldade e auxiliar o colega quando este necessita.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

187
(EI02EO03) Compartilhar os objetos e os espaços com crianças da mesma faixa etária e adultos.

● Compartilhar brinquedos em suas atividades de explorações, investigações ou de faz de conta.


● Participar de situações de interações e brincadeiras agindo de forma solidária e colaborativa.
● Buscar colegas para iniciar uma brincadeira.
● Patrimônio material e imaterial. ● Manter interações que gradativamente tenham uma maior duração, uma maior intenção de
● Atributos físicos e função social dos continuidade e uma maior complexidade de relações nas suas brincadeiras e jogos de exploração.
objetos. ● Brincar coletivamente em diversos espaços.
● Convívio e interação social. ● Organizar e utilizar diferentes espaços da instituição.
● Normas de convivência. ● Compartilhar objetos e espaços com crianças e adultos manifestando curiosidade e autonomia.
● Localização do corpo no espaço. ● Compartilhar instrumentos e objetos de nossa cultura como: óculos, chapéus, pentes, escovas,
● Organização do espaço escolar. telefones, caixas, panelas, instrumentos musicais, livros, rádios, gravadores, máquinas de calcular,
● Meios de transporte. vestimentas e outros para conhecimento de suas funções sociais.
● Participar progressivamente de brincadeiras coletivas assumindo papéis e compartilhando objetos.
● Respeitar as regras dos diferentes espaços da escola.
● Conhecer e reconhecer diferentes meios de transportes e suas características.

188
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
(EI02EO04) Comunicar-se com os colegas e os adultos, buscando compreendê-los e fazendo-se
compreender.

● Participar de situações de brincadeira buscando compartilhar enredos e cenários.


● Usar expressões faciais para apoiar seus relatos de situações vividas ou sua opinião diante dos
questionamentos sobre uma história.
● Comunicação verbal e expressão de ● Expressar e nomear sensações, sentimentos, desejos e ideias que vivencia e observa no outro por
sentimentos. meio de diferentes linguagens.
● Sensações, emoções e percepções; ● Expressar suas ideias, sentimentos e emoções por meio da dança, da música ou da arte.
● Linguagem oral e corporal. ● Relatar acontecimentos que vivencia, que ouve e que vê.
● Nome próprio e do outro. ● Descrever situações ou fatos vividos utilizando palavras novas e frases cada vez mais complexas.
● Imitação como forma de ● Reconhecer na oralidade o próprio nome e dos colegas em diferentes situações.
expressão. ● Transmitir recados a colegas e profissionais da instituição para desenvolver a oralidade e a
● Vocabulário.
organização de ideias.
● Estabelecer relações com os colegas através da brincadeira, imitação e outras situações.
● Demonstrar atitude de escuta e/ou atenção visual para compreender o outro.
● Cooperar com os colegas e adultos.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
(EI02EO05) Perceber que as pessoas têm características físicas diferentes, respeitando essas
diferenças.
● Perceber o próprio corpo e o do outro.
● Próprio corpo e do outro. ● Perceber suas características físicas observando-se no espelho.
● Observar e relatar sobre suas características observando-se em fotos e imagens.
● Características físicas: semelhanças ● Reconhecer diferenças e semelhanças das pessoas quanto a: cabelos, pele, olhos, altura, peso e
e diferenças. outros.
● Respeito à individualidade e diversidade.
● Identificar progressivamente suas características físicas, reconhecendo diferenças e semelhanças
● Corpo humano. entre pares.
● Esquema corporal. ● Reconhecer e representar o próprio corpo e dos demais por meio de registros gráficos e da nomeação
das partes.
● Brincar de faz de conta assumindo diferentes papéis e imitando ações e comportamentos de seus

189
colegas, expandindo suas formas de expressão e representação.
● Relacionar-se com outras crianças respeitando suas formas diferentes de agir.

190
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

(EI02EO06) Respeitar regras básicas de convívio social nas interações e brincadeiras.

● Participar de brincadeiras que estimulem a relação entre o adulto/criança e criança/criança.


● Normas de convívio social. ● Construir, vivenciar e respeitar normas e combinados de convívio social em brincadeiras e jogos e na
● Regras de jogos e brincadeiras. organização e utilização de espaços da instituição.
● Começar a seguir, de forma gradativa, regras simples de convívio em momentos de alimentação,
cuidado com a saúde e brincadeiras.
● Desenvolver a capacidade de conviver em grupo.
● Participar de diferentes manifestações culturais de seu grupo, como festas de aniversários, ritos ou
outras festas tradicionais, respeitando e valorizando ações e comportamentos típicos.
● Participar de eventos tradicionais de seu território.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

(EI02EO07) Resolver conflitos nas interações e brincadeiras, com a orientação de um adulto.

● Resolver os conflitos relacionais com o(a) professor(a) em situações de brincadeiras.


● Reconhecer o(a) professor(a) como apoio para ajudar a resolver conflitos nas brincadeiras e
● Reconhecimento e respeito interações com outras crianças.
às diferenças. ● Controlar suas emoções em situações de conflitos, como, por exemplo, aceitar ajuda e conseguir
● Procedimentos acalmar-se
dialógicos para a resolução com o apoio do(a) professor(a) ao vivenciar um conflito relacional.
de conflitos.
● Usar o diálogo para resolver conflitos reconhecendo as diferentes opiniões e aprendendo a respeitá-
las.
● Realizar a escuta do outro.

191
● Saber desculpar-se quando sua atitude desrespeitar o outro.
● Cooperar, compartilhar, dar e receber auxílio quando necessário.

192
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS

Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:

I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem
movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança;
II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão:
gestual, verbal, plástica, dramática e musical; [...]
VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-
organização, saúde e bem-estar; [...]
IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema,
fotografia, dança, teatro, poesia e literatura; [...]
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

193
(EI02CG01) Apropriar-se de gestos e movimentos de sua cultura no cuidado de si e nos jogos e
● Manifestações culturais. brincadeiras.
● Coordenação motora ampla:
equilíbrio, destreza e postura ● Explorar o próprio corpo na perspectiva de conhecê-lo.
corporal. ● Vivenciar brincadeiras de esquema corporal e expressão utilizando as diferentes linguagens.
● Orientação espacial.
● Imitar gestos e movimentos típicos dos profissionais da escola e de sua comunidade próxima.
● Seu corpo, suas
● Vivenciar, explorar e valorizar a escuta de diferentes estilos de música, dança e outras expressões da
possibilidades motoras,
cultura corporal.
sensoriais e expressivas.
● Participar de brincadeiras com cantigas, rimas, lendas, parlendas ou outras situações que envolvam
● O corpo do outro.
movimentos corporais.
● Esquema corporal ● Cantar canções imitando os gestos ou seguir ritmos diferentes de músicas com movimentos
● Materiais de higiene, procedimentos corporais.
e cuidados consigo mesmo.
● Criar novos movimentos e gestos a partir de apresentações artísticas.
● Órgãos dos sentidos.
● Conhecer os objetos, materiais, expressões culturais corporais, danças, músicas e brincadeiras que são
típicas de sua região, de sua cultura.

194
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
 Manifestações culturais. (EI02CG01) Continuação.
● Coordenação motora ampla: ● Imitar movimentos fazendo relações entre a situação vivida e o enredo, cenários e personagens em
equilíbrio, destreza e postura situação de faz de conta.
corporal. ● Identificar partes do corpo na perspectiva de conhecê-lo.
● Orientação espacial. ● Brincar nos espaços externos e internos com obstáculos que permitem empurrar, rodopiar, balançar,
● Seu corpo, suas escorregar, equilibrar-se, arrastar, engatinhar, levantar, subir, descer, passar por dentro, por baixo,
possibilidades motoras, sensoriais e saltar, rolar, virar cambalhotas, perseguir, procurar, pegar, etc., vivenciando limites e possibilidades
expressivas. corporais.
● O corpo do outro.
● Esquema corporal ● Conversar com professores(as) e outras crianças sobre o cuidado e a atenção no uso dos diferentes
● Materiais de higiene, procedimentos espaços da escola.
e cuidados consigo mesmo. ● Apropriar-se de movimentos para o cuidado de si: pentear-se, lavar as mãos, usar talheres e outros
● Órgãos dos sentidos. utensílios percebendo suas funções sociais.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
(EI02CG02) Deslocar seu corpo no espaço, orientando-se por noções como em frente, atrás, no
alto, embaixo, dentro, fora etc., ao se envolver em brincadeiras e atividades de diferentes
naturezas.
● Explorar o espaço ao seu redor fazendo movimentos como saltar, correr, arrastar-se e outros.
● Localizar um brinquedo e buscá-lo.
● O corpo e o espaço. ● Brincar com os colegas de esconder e achar brinquedos e objetos no espaço.
● Esquema Corporal. ● Experimentar novas explorações a partir de diferentes perspectivas: olhando pela janela, em cima da
● Motricidade: equilíbrio, destreza mesa ou
e postura do escorregador do parque etc.
corporal.
● Linguagem oral. ● Observar e imitar seus colegas nas diferentes formas de exploração do espaço.
● Jogos expressivos de linguagem ● Reconhecer o local onde se encontram seus pertences pessoais.
corporal. ● Percorrer trajetos inventados espontaneamente ou propostos: circuitos desenhados no chão, feitos com
● Noções espaciais: dentro, fora, corda, elásticos, tecidos, mobília e outros limitadores e obstáculos para subir, descer, passar por
perto, longe, embaixo, em cima, de baixo, por cima, por dentro, por fora, na frente, atrás, contornar e outros.
um lado, do outro, esquerda, direita, ● Participar de situações que envolvam comandos: dentro, fora, perto, longe, em cima, embaixo, ao lado,
frente, atrás etc. à frente, atrás, no alto, embaixo.
● Orientação espacial. ● Participar de situações identificando a localização de objetos: à frente, atrás, no alto, embaixo,
dentro, fora etc.
● Chutar, pegar, mover e transportar objetos orientando-se por noções espaciais.
● Participar de jogos de montar, empilhar e encaixar, realizando construções cada vez mais complexas
195
e orientando-se por noções espaciais.

196
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

(EI02CG03) Explorar formas de deslocamento no espaço (pular, saltar, dançar), combinando


movimentos e seguindo orientações.
● Explorar o espaço ao seu redor fazendo movimentos como: correr, lançar, galopar, pendurar-se, pular,
● O corpo e seus movimentos. saltar, rolar, arremessar, engatinhar e dançar livremente ou de acordo com comandos dados em
● Esquema corporal. brincadeiras e jogos.
● Deslocar-se em ambientes livres ou passando por obstáculos que permitam pular, engatinhar, correr,
● Dança.
levantar, subir, descer, dentre outras possibilidades.
● Imitação como forma de ● Deslocar-se de diferentes modos: andando de frente, de costas, correndo, agachando, rolando,
expressão. saltando, rastejando e etc.
● Motricidade: ● Realizar
equilíbrio, destreza e postura atividades corporais e vencer desafios.
corporal.
● Descobrir diferentes possibilidades de exploração de um mesmo espaço e compartilhar com os
colegas.
● Explorar espaços maiores, com mais desafios, variando os movimentos e mostrando maior domínio
sobre eles.
● Deslocar-se de acordo com ritmos musicais: rápido ou lento.
● Dançar, executando movimentos variados.
● Vivenciar jogos de imitação e mímica.
● Vivenciar brincadeiras e jogos corporais como, roda, amarelinha e outros.
● Descrever seus movimentos enquanto os realiza.

197
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

(EI02CG04) Demonstrar progressiva independência no cuidado do seu corpo.


● Cuidar progressivamente do próprio corpo, executando ações simples relacionadas à saúde e
higiene.
● Práticas sociais relativas à higiene. ● Participar de momentos como: limpar-se, lavar as mãos, vestir-se e alimentar-se com crescente
● Autocuidado e autonomia. independência.
● Materiais de uso pessoal. ● Participar dos cuidados básicos ouvindo as ações realizadas.
● Hábitos alimentares, de higiene e ● Conhecer o material de uso pessoal.
descanso. ● Alimentar-se com crescente autonomia, manuseando os alimentos.
● Cuidados com a saúde. ● Vivenciar práticas que desenvolvam bons hábitos alimentares: consumo de frutas, legumes, saladas
● Órgãos dos sentidos. e outros.

198
● Perceber e oralizar as necessidades do próprio corpo: fome, frio, calor, sono, sede e outras
necessidades fisiológicas.

199
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

(EI02CG05) Desenvolver progressivamente as habilidades manuais, adquirindo controle para


desenhar, pintar, rasgar, folhear, entre outros.

● Conhecer e explorar novos objetos e seus usos ou funções.


● Coordenar o movimento das mãos para segurar o giz de cera, canetas, lápis e fazer suas marcas
gráficas.
● Motricidade e habilidade manual. ● Adaptar a forma como segura instrumentos gráficos: pincel grosso, fino, pincel de rolinho, giz de cera,
● Elementos dos meios natural e giz pastel e outros para conseguir diferentes marcas gráficas.
cultural. ● Manusear diferentes riscadores naturais e industrializados em suportes e planos variados para
perceber suas diferenças.
● Materiais e tecnologias para a produção da escrita.
● Explorar o uso de tesouras.
● Suportes, materiais e instrumentos
para desenhar, pintar, folhear. ● Mudar a página do livro ou explorar materiais de construção e brinquedos de encaixe de diferentes
● Os objetos, suas tamanhos e formatos.
características, propriedades e ● Pintar, desenhar, rabiscar, folhear e recortar utilizando diferentes recursos e suportes.
funções. ● Construir jogos de montar, empilhar e encaixar.
● Representação gráfica e plástica. ● Participar de situações que envolvam o rasgar, o enrolar e o amassar.
● Virar páginas de livros, revistas, jornais etc. com crescente habilidade.
● Manipular e modelar materiais e elementos de diferentes formas: massinha, argila, papel alumínio e
outros.
● Executar habilidades manuais utilizando recursos variados: linha, lã, canudinho, argolas e outros.

200
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS

Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:

II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão:
gestual, verbal, plástica, dramática e musical; [...]
IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema,
fotografia, dança, teatro, poesia e literatura; [...]

SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E


DESENVOLVIMENTO

(EI02TS01) Criar sons com materiais, objetos e instrumentos musicais, para acompanhar
diversos ritmos de música.
● Brincar com materiais, objetos e instrumentos musicais.
● Percepção e produção sonora. ● Perceber e criar sons com o próprio corpo e na manipulação de objetos.
● Audição e percepção musical. ● Ouvir e produzir sons com materiais, objetos e instrumentos musicais.
● Execução musical (imitação). ● Perceber e reconhecer os sons da natureza e elementos naturais que podem produzir sons.
● Sons do corpo, dos objetos e da ● Explorar os sons produzidos pelo corpo, por objetos, por elementos da natureza e instrumentos,
natureza. percebendo os parâmetros do som: altura, intensidade, duração e timbre.
● Parâmetros do som: ● Produzir sons com materiais alternativos: garrafas, caixas, pedras, madeiras, latas e outros.
altura, intensidade, duração e ● Reconhecer e diferenciar sons dos objetos sonoros e dos instrumentos musicais.
timbre. ● Explorar possibilidades vocais a fim de perceber diferentes sons.
● Melodia e ritmo.
● Explorar novos materiais buscando diferentes sons para acompanhar canções que lhes são
● Diferentes instrumentos
familiares.
musicais convencionais e não
convencionais. ● Imitar, inventar e reproduzir criações musicais.
● Canto. ● Conhecer instrumentos musicais, objetos ou canções que são típicos da cultura local e regional.
● Reconhecer as partes do corpo nomeando-as e realizar registros gráficos do próprio corpo e dos
201
● Música e dança. demais.
● Ouvir e conhecer produções artísticas de diferentes culturas.
● Explorar diversos objetos e materiais sonoros, compreendendo que os mesmos produzem sons,
sentindo a vibração de cada material.

202
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

(EI02TS02) Utilizar materiais variados com possibilidades de manipulação (argila, massa de


modelar), explorando cores, texturas, superfícies, planos, formas e volumes ao criar objetos
tridimensionais.

● Manipular diversos materiais das Artes Visuais e plásticas explorando os cinco sentidos.
● Manipular materiais de diferentes texturas: lisas, ásperas, macias e outras.
● Observar e manipular objetos e identificar características variadas como: cor, textura, tamanho,
forma, odor, temperatura, utilidade, entre outros classificando-os.
● Explorar formas variadas dos objetos para perceber as características das mesmas.
● Suportes, materiais, instrumentos e ● Conhecer objetos e materiais que são típicos da região, comunidade ou cultura local.
técnicas das Artes Visuais e seus ● Experimentar diversas possibilidades de representação visual bidimensionais e tridimensionais.
usos. ● Experimentar possibilidades de representação visual tridimensional, utilizando materiais diversos:
● Elementos da linguagem visual: caixas, embalagens, tecidos, tampinhas, massa de modelar, argila e outros.
texturas, cores, superfícies, volumes, ● Criar produtos com massa de modelar ou argila a partir de seu próprio repertório, explorando
espaços, formas etc. diferentes elementos, como: forma, volume, textura etc.
● Órgãos dos sentidos e sensações. ● Explorar e aprofundar suas descobertas em relação a procedimentos necessários para modelar e suas
● Propriedades dos objetos: formas e diferentes possibilidades de manuseio a partir de sua intencionalidade.
tridimensionalidade. ● Experimentar e explorar superfícies tridimensionais com texturas diversas: pedrinhas, sementes,
● Estratégias de apreciação estética. algodão, argila e outros.
● Cuidar e apreciar a sua própria produção e dos colegas.
● Obras de Arte.
● Manipular jogos de encaixe e de construção, explorando cores, formas e texturas, planos e volumes.
● Produção de objetos
● Apreciar e oralizar sobre diferentes obras de arte tridimensionais.
tridimensionais.
● Classificação.

203
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
(EI02TS03) Utilizar diferentes fontes sonoras disponíveis no ambiente em brincadeiras cantadas,
canções, músicas e melodias.
● Ouvir a própria voz ou de pessoas conhecida em gravações.
● Explorar e reconhecer sons familiares.
● Escutar e perceber sons do entorno e estar atento ao silêncio.
● Explorar e identificar possibilidades sonoras de objetos de seu cotidiano ou de instrumentos
● Linguagens musicais.
musical, corporal e dramática.
● Estilos musicais diversos. ● Manipular e perceber os sons de instrumentos sonoros diversos identificando-os pela escuta.
● Sons do corpo, dos objetos e da ● Ouvir e explorar instrumentos musicais convencionais e não convencionais buscando acompanhar
natureza. ritmos variados.
● Ritmos. ● Perceber sons graves e agudos, curtos e longos produzidos pelo corpo, objetos e instrumentos
● Músicas e danças. musicais.
● Instrumentos musicais ● Perceber o som de diferentes fontes sonoras presentes no dia a dia: buzina, despertador, toque do
convencionais e não convencionais. telefone, sino, apito dentre outros.
● Recursos tecnológicos e midiáticos ● Reproduzir sons ou canções conhecidas e usar em suas brincadeiras.
● Escutar canções e participar de brincadeiras cantadas apresentadas pelos professores(as) ou seus
que produzem e reproduzem colegas.
músicas. ● Conhecer objetos, canções, instrumentos ou manifestações culturais que são típicas de sua cultura,
● Diversidade musical de várias região ou de outras culturas.
culturas locais, regionais e globais. ● Participar, reconhecer e cantar cantigas de roda.
● Parâmetros do som: ● Participar de brincadeiras cantadas do folclore brasileiro.
altura, intensidade, duração e ● Participar de situações que desenvolvam a percepção das rimas durante a escuta de músicas.
timbre. ● Vivenciar jogos e brincadeiras que envolvam música.
● Paisagem sonora: sons ● Ouvir e cantar músicas de diferentes ritmos e melodias e de diferentes culturas.
naturais, humanos, industriais ou ● Perceber diferentes estilos musicais.
● Dar sequência à música quando a mesma for interrompida.
tecnológicos. ● Escutar e perceber músicas de diversos estilos musicais, por meio da audição de CDs, DVDs, rádio,
● Apreciação e produção sonora.
● Canto. MP3, computador ou por meio de intérpretes da comunidade.
● Manifestações folclóricas. ● Conhecer fontes sonoras antigas como: som de vitrola, fita cassete e outros.
● Melodias diversas. ● Participar e apreciar apresentações musicais de outras crianças /ou de grupos musicais como
● Rima. orquestras, corais, bandas etc.
● Explorar as possibilidades vocais ao cantar.
204
● Ouvir poemas, parlendas, trava-línguas e outros gêneros textuais.

205
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:

[...] II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão:
gestual, verbal, plástica, dramática e musical; [...]
III - possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes
suportes e gêneros textuais orais e escritos; [...]
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
(EI02EF01) Dialogar com crianças e adultos, expressando seus desejos, necessidades, sentimentos
e opiniões
● Expressar ideias e sentimentos respondendo e formulando perguntas, comunicando suas experiências,
descrevendo lugares, pessoas e objetos com mediação para a organização do pensamento.

● Participar de variadas situações de comunicação utilizando diversas linguagens.


● A língua portuguesa falada, suas ● Oralizar sobre suas atividades na instituição.
diversas funções e usos sociais.
● Palavras e expressões da língua. ● Nomear objetos, pessoas, fotografias, gravuras.

● Identificação nominal. ● Combinar palavras para se expressar usando verbos e adjetivos.

● Expressão corporal. ● Interagir com outras pessoas por meio de situações comunicativas mediadas pelo(a) professor(a).

● Oralidade e escuta. ● Produzir cartas aos seus colegas e familiares à sua maneira.

● Vocabulário. ● Interagir com outras crianças fazendo uso da linguagem oral e tentando se fazer entender.

● Organização da ● Ampliar o vocabulário utilizado para se expressar.


narrativa considerando tempo e
espaço. ● Ampliar seu vocabulário por meio de músicas, narrativas, poemas, histórias, contos, parlendas,
conversas e brincadeiras para desenvolver sua capacidade de comunicação.
● Identificação e nomeação
de elementos. ● Levantar hipóteses sobre situações de aprendizagem oralizando ideias e opiniões.
206
● Expressões de cortesia. ● Expressar suas ideias, sentimentos e emoções por meio de diferentes linguagens como: a dança, o
desenho, a mímica, a música, a linguagem oral e a escrita.
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

(EI02EF02) Identificar e criar diferentes sons e reconhecer rimas e aliterações em cantigas de roda
e textos poéticos.

● Identificar sons da natureza e de objetos da cultura humana.


● Patrimônio cultural, literário e ● Confeccionar brinquedos a partir de materiais recicláveis para trabalhar sons e ritmos.
musical. ● Utilizar materiais estruturados e não estruturados para criar sons rítmicos ou não.
● Linguagem oral. ● Participar de situações que envolvam cantigas de roda e textos poéticos.
● Gêneros textuais. ● Recitar poesias e parlendas criando diferentes entonações e ritmos.
● Rimas e aliterações ● Participar da criação de músicas ou poemas.
● Sons da língua e sonoridade das ● Participar de jogos e brincadeiras de linguagem que exploram a sonoridade das palavras (sons, rimas,
palavras. sílabas, aliterações).
● Sons ● Explorar e brincar com a linguagem criando sons e reconhecendo rimas e aliterações.
dos elementos naturais e culturais.
● Ritmo. ● Participar de brincadeiras que desenvolvam a consciência fonológica.
● Consciência fonológica. ● Conhecer textos poéticos típicos da sua cultura.
● Declamar textos poéticos conhecidos nas brincadeiras como corre-cotia, pula corda etc.
● Explorar diversos objetos e materiais sonoros compreendendo que os mesmos produzem sons,
sentindo a vibração de cada material.

207
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

(EI02EF03) Demonstrar interesse e atenção ao ouvir a leitura de histórias e outros textos,


● Escrita e ilustração. diferenciando escrita de ilustrações, e acompanhando, com orientação do adulto-leitor, a
● Direção de leitura: de cima para direção da leitura (de cima para baixo, da esquerda para a direita).
baixo, da esquerda para a direita.
● Patrimônio cultural e literário. ● Ouvir, visualizar e apreciar histórias e outros textos literários: poemas, parlendas, contos, cordel,
● Escuta, observação e respeito à fala lendas, fábulas, músicas etc.
do outro. ● Identificar a história pela capa do livro.
● Sensibilidade estética em relação aos ● Manusear diferentes portadores textuais e ouvir sobre seus usos sociais.
textos literários. ● Observar ilustrações dos livros buscando identificar sua relação com o texto lido.
● Aspectos gráficos da escrita. ● Reconhecer as ilustrações/ figuras de um livro.
● Vocabulário. ● Perceber que imagens e palavras representam ideias e têm relação com o texto lido.
● Gêneros textuais. ● Diferenciar desenho de letra/escrita.
● Portadores textuais, seus usos e ● Participar de jogos que relacionem imagem e palavras.
funções.
● Fazer uso de diferentes técnicas, materiais e recursos gráficos para produzir ilustrações.
● Linguagem escrita.
● Presenciar e participar de situações significativas de leitura e escrita.
● Sistema alfabético de representação
da escrita e mecanismos de escrita. ● Perceber características da língua escrita: orientação e direção da escrita.
● Interpretação e compreensão ● Ouvir e contar histórias oralmente, com base em imagens ou temas sugeridos.
de textos. ● Participar de momentos em que o(a) professor(a) realiza leitura apontada.
● Vivenciar situações de leitura e escrita tendo o(a) professor(a) como escriba de listas, bilhetes,
recados, convites, cantigas, receitas e histórias para compreender a função social das mesmas.

208
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

(EI02EF04) Formular e responder perguntas sobre fatos da história narrada, identificando


cenários, personagens e principais acontecimentos.
● Interpretação e compreensão
de textos. ● Reconhecer cenários de diferentes histórias.
● Linguagem oral. ● Identificar personagens e/ou cenários e descrever suas características.
● A língua portuguesa falada, suas ● Identificar características dos personagens das histórias para incrementar cenários e adereços em suas
diversas funções e usos sociais. brincadeiras de faz de conta.
● Gêneros discursivos orais, ● Identificar os personagens principais das histórias, nomeando-os.
suas diferentes estruturas e ● Responder a questionamentos sobre as histórias narradas.
tramas. ● Formular hipóteses e perguntas sobre fatos da história narrada, personagens e cenários.
● Fatos da história narrada. ● Brincar de imitar personagens das histórias ouvidas.
● Características gráficas: ● Oralizar sobre fatos e acontecimentos da história ouvida.
personagens e cenários. ● Ordenar partes do texto segundo a sequência da história apoiado por ilustrações.
● Ouvir e participar de narrativas compreendendo o significado de novas palavras e ampliando o seu
● Vocabulário. vocabulário.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

209
 Vivências culturais: histórias,
filmes e peças teatrais. (EI02EF05) Relatar experiências e fatos acontecidos, histórias ouvidas, filmes ou peças teatrais
● Expressividade pela linguagem oral
assistidos etc.
e gestual.
● A língua portuguesa falada, suas
diversas funções e usos sociais. ● Expressar-se verbalmente em conversas, narrações e brincadeiras, ampliando seu vocabulário e
● Palavras e expressões da língua e fazendo uso de estruturas orais que aprimorem suas competências comunicativas.
sua pronúncia. ● Participar de situações de conversas em grandes e pequenos grupos ou duplas, relatando suas
● Vocabulário. experiências pessoais e escutando os relatos dos colegas.
● Relação entre imagem ou tema e ● Recontar histórias ouvidas, filmes e/ou peças de teatro identificando seus personagens e elementos.
narrativa. ● Assistir a filmes, peças teatrais e ouvir histórias compreendendo as mensagens principais.
● Organização da ● Compreender o conteúdo e o propósito de diferentes mensagens em diversos contextos.
narrativa considerando tempo e ● Relatar acontecimentos vividos para outras crianças ou familiares para ampliar sua capacidade de
oralidade.
espaço. ● Pedir e atender pedidos, dar e ouvir recados.

210
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

(EI02EF06) Criar e contar histórias oralmente, com base em imagens ou temas sugeridos.
● Criação e reconto de histórias.
● A língua portuguesa falada, suas ● Participar de situações em que é convidado a contar ou criar histórias com ou sem o apoio de
diversas funções e usos sociais. imagens, fotos ou temas disparadores.
● Relação entre imagem e narrativa. ● Ouvir e nomear objetos, pessoas, personagens, fotografias e gravuras para ampliar seu vocabulário.
● Repertório de textos orais ● Oralizar contextos e histórias, a seu modo.
que constituem o patrimônio ● Recontar histórias ao brincar de faz de conta.
cultural literário. ● Relacionar diferentes histórias conhecidas.
● Linguagem oral.
● Simular leituras por meio de brincadeiras de faz de conta.
● Vocabulário.
● Ditar histórias criadas ou memorizadas ao(à) professor(a).
● Narrar situações do dia a dia no sentido de manifestar experiências vividas e ouvidas.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

211
(EI02EF07) Manusear diferentes portadores textuais, demonstrando reconhecer seus usos
sociais.
● Usos e funções da escrita.
● Gêneros e suportes de textos. ● Manusear e explorar diferentes portadores textuais como: livros, revistas, jornais, cartazes, listas
● Apreciação de gêneros textuais. telefônicas, cadernos de receitas, bulas e outros.
● Conhecer portadores textuais buscando usá-los segundo suas funções sociais.
● Manusear diferentes portadores textuais tendo os adultos como referência.
● Conversar com outras pessoas e familiares sobre o uso social de diferentes portadores textuais.
● Folhear livros contando suas histórias para seus colegas.
● Escrever cartas aos seus colegas ou familiares fazendo uso da escrita espontânea.

212
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
(EI02EF08) Manipular textos e participar de situações de escuta para ampliar seu contato com
diferentes gêneros textuais (parlendas, histórias de aventura, tirinhas, cartazes de sala, cardápios,
notícias etc.).
● Ouvir e apreciar histórias e outros gêneros textuais como poemas, contos, literatura popular, lendas,
fábulas, parlendas e músicas percebendo suas funções.
● Apreciar e participar de momentos de contação de histórias realizados de diferentes maneiras.
● Participar de situações de exploração de portadores de diferentes gêneros textuais em brincadeiras ou
atividades de pequenos grupos.
● Identificar suportes e gêneros textuais que sejam típicos de sua cultura.
● Manusear diversos suportes textuais percebendo as diferenças entre eles.
● Explorar o jornal como fonte de informação.
● Participar de atividades de culinária fazendo uso de cadernos/livros de receitas.
● Ouvir histórias contadas por outras pessoas dentro da instituição: avós, irmãos, pais e outros.
● Ouvir histórias em outros espaços próximos à instituição: praças, bibliotecas, escolas e outros.
● Gêneros textuais, seus ● Brincar recitando parlendas.
autores, características e suportes. ● Escolher livros de literatura e “lê-los” à sua maneira.
● Sensibilidade estética em relação aos
textos.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

213
(EI02EF09) Manusear diferentes instrumentos e suportes de escrita para desenhar, traçar letras
e outros sinais gráficos.
● Rabiscar, pintar, desenhar, modelar, colar à sua maneira, dando significado às suas ideias, aos
● Marcas gráficas: desenhos, letras, pensamentos e sensações.
números. ● Expressar-se utilizando diversos suportes, materiais, instrumentos e técnicas.
● Sistema alfabético de representação ● Produzir marcas gráficas com diferentes suportes de escrita (lápis, pincel, giz) e elementos da
da escrita e mecanismos de escrita. natureza (graveto, carvão, pedra etc.).
● Escrita do nome. ● Utilizar diversos suportes de escrita para desenhar e escrever espontaneamente: cartolina, sulfite,
● Produção gráfica.
● Sensibilização para a escrita. draft, livros, revistas e outros.
● Materiais e tecnologias variadas ● Conceber seus desenhos como uma forma de comunicação.
para a produção da escrita: lápis, ● Conhecer a escrita do seu nome associando símbolos para identificá-lo em situações diversas,
caneta, giz, computador e seus progressivamente.
● Fazer uso de garatujas com a intenção de uma comunicação escrita.
diferentes usos. ● Fazer uso das letras, ainda que de forma não convencional, em seus registros de comunicação.
● Apreciação gráfica.
● Suportes de escrita.
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:
IV - recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaço temporais; [...]
VIII - incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a indagação e o conhecimento das crianças em relação ao
mundo físico e social, ao tempo e à natureza; [...]
X - promovam a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim como o não
desperdício dos recursos naturais.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

214
● Manipulação, exploração e organização
(EI02ET01) de Explorar
objetos. e descrever semelhanças e diferenças entre as características e
● Características físicas, utilidades, propriedades dos objetos (textura, massa, tamanho).
propriedades, semelhanças e ● Manipular objetos e brinquedos de materiais diversos, explorando suas características físicas e
diferenças entre os objetos. possibilidades: morder, chupar, produzir sons, apertar, encher, esvaziar, empilhar, afundar, flutuar,
● Patrimônio material e imaterial. soprar, montar, construir, lançar, jogar etc.
● Percepção dos elementos no ● Explorar objetos pessoais e do meio em que vive, conhecendo suas características, propriedades e
espaço. função social para que possa utilizá-los de forma independente de acordo com suas necessidades.
● Órgãos dos sentidos e sensações. ● Descrever objetos em situações de exploração ou em atividades de trios ou pequenos grupos,
● Textura peso, capacidade e tamanho apontando suas características, semelhanças e diferenças.
dos objetos. ● Observar e nomear alguns atributos dos objetos que exploram.
● Diferentes pessoas, espaços, tempos ● Observar objetos produzidos em diferentes épocas e por diferentes grupos sociais a fim de perceber
e culturas. características dos mesmos.
● Organização,comparação, ● Manipular objetos e brinquedos explorando características, propriedades e possibilidades associativas
classificação, sequenciação e (empilhar, rolar, transvasar, encaixar).
ordenação de diferentes objetos. ● Manipular, explorar, comparar, organizar, sequenciar e ordenar diversos materiais.
● Formas geométricas. ● Realizar classificação em diferentes situações de acordo com critérios: tamanho, forma, cor, peso e
● Propriedades associativas. comprimento percebendo semelhanças e diferenças nos objetos.
● Medidas padronizadas e não ● Observar no meio natural e social as formas geométricas, percebendo diferenças e semelhanças entre
padronizadas de comprimento, os objetos no espaço, em situações diversas.
massa capacidade e tempo. ● Participar de situações que envolvam os sistemas de medida de comprimento, de massa e de
● Noção espacial. capacidade.
● Contagem. ● Participar de situações misturando areia e água, diversas cores de tinta e explorando elementos da
● Relação entre número e natureza como: terra, lama, plantas etc.
quantidade.

215
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

(EI02ET02) Observar, relatar e descrever incidentes do cotidiano e fenômenos naturais (luz


solar, vento, chuva etc.).

● Relação espaço-temporal. ● Fazer observações e descobrir diferentes elementos e fenômenos da natureza, como: luz solar, chuva,
● Elementos da natureza. vento, dunas, lagoas, entre outros.
● Preservação do meio ambiente. ● Ter contato com fenômenos naturais por meio de diferentes recursos e experiências.
● Fenômenos físicos: movimento, ● Conhecer fenômenos da natureza.
inércia, flutuação, equilíbrio, força, ● Experimentar sensações físicas táteis sobre os fenômenos da natureza.
magnetismo, atrito. ● Realizar investigações de como os fenômenos naturais ocorrem e quais suas consequências.
● Fenômenos naturais: luz solar, ● Falar sobre o que está vendo e o que está acontecendo, descrevendo mudanças em objetos, seres
vento, chuva. vivos e eventos naturais no ambiente.
● Sistema Solar. ● Conhecer fenômenos naturais típicos de sua região e de todo planeta.
● Dia e noite. ● Observar o céu em diferentes momentos do dia.
● Luz e sombra. ● Perceber os elementos e características do dia e da noite.
● Diferentes fontes de pesquisa. ● Observar experimentos e relatar sobre: o vento, a chuva, a luz do sol e outros.
● Registros gráficos, orais, plásticos, ● Experienciar simulações do dia e da noite com presença e ausência de luz e sol/lua.
dramáticos que retratam os ● Participar da construção de maquetes de sistema solar utilizando materiais diversos.
conhecimentos. ● Pesquisar sobre diversos fenômenos naturais e físicos.
● Instrumentos para observação e
● Explorar o efeito da luz por meio da sua presença ou ausência (luz e sombra).
experimentação.
● Explorar os quatro elementos: terra, fogo, ar e água, de várias formas.
● Expressar suas observações pela oralidade e outros registros.

216
● Fazer registros por meio de desenhos, fotos e relatos.
● Participar de momentos dentro e fora da sala, em que sinta a presença do vento.

217
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

(EI02ET03) Compartilhar, com outras crianças, situações de cuidado de plantas e animais nos
espaços da instituição e fora dela.
● Observação e experimentação.
● Animais no ecossistema: ● Participar de experiências coletivas nas quais a curiosidade sobre as plantas e os animais sejam
cadeia alimentar. instigadas.
● Coleta seletiva do lixo. ● Levantar hipóteses e pesquisar sobre o desenvolvimento, características e habitat das plantas e
● Plantas, suas características e animais.
habitat. ● Perceber-se enquanto parte integrante do meio ambiente.
● Animais, suas características e seus ● Ouvir músicas e histórias que envolvem as temáticas: plantas, animais e meio ambiente.
modos de vida.
● Observar, imitar e nomear particularidades dos animais.
● Seres vivos.
● Observar animais no ecossistema, modos de vida, cadeia alimentar, características físicas e outras
● Preservação do meio ambiente.
peculiaridades.
● Alimentação saudável.
● Vivenciar momentos de cuidado com animais que não oferecem riscos.
● Transformação da natureza.
● Participar da construção de aquários, terrário, minhocário e outros espaços para observação,
● Elementos da natureza. experimentação e cuidados com os animais.
● Doenças transmitidas por animais e ● Conhecer doenças transmitidas por animais, insetos e formas de prevenção.
formas de prevenção. ● Ter contato com plantas percebendo suas partes e funções.
● Diferentes fontes de pesquisa.
● Participar da construção de hortas, jardins, sementeiras, estufas e outros espaços para observação,
experimentação e cuidado com as plantas.
● Responsabilizar-se pelo cultivo de plantas e por seu cuidado.
● Participar de situações que envolvam compostagem.
● Coletar e selecionar o lixo produzido pela sua turma no ambiente para preservar a flora e a vida

218
animal.
● Participar de situações de cuidado com o meio ambiente, preservação de plantas, cuidado com
animais, separação de lixo, economia de água e outros.
● Participar de visitas a áreas de preservação ambiental.

219
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

(EI02ET04) Identificar relações espaciais (dentro e fora, em cima, embaixo, acima, abaixo, entre
e do lado) e temporais (antes, durante e depois).

● Percepção do entorno. ● Conhecer os diferentes espaços da escola por meio de explorações que promovam a identificação de
● Espaço físico e objetos. relações espaciais.
● Comparação dos elementos no ● Explorar o espaço escolar e do entorno, identificando a localização de seus elementos.
espaço. ● Realizar circuitos subindo, descendo, andando para frente e para trás, dentre outros.
● Noções espaciais de orientação, ● Encontrar objetos ou brinquedos desejados nas situações de brincadeiras ou a partir de orientações
direção, proximidade, lateralidade, do(a) professor(a) sobre a sua localização.
exterior e interior, lugar e distância. ● Compreender e realizar comandos: dentro, fora, em cima, embaixo, ao lado, à frente, atrás, etc.,
● Posição dos objetos. identificando essas posições no espaço.
● Posição corporal. ● Participar de situações diversas dentro e fora da sala que envolvam as noções topológicas.
● Noção temporal ● Perceber situações de relação temporal: antes, durante e depois em situações rotineiras: depois do
● Espaço escolar. lanche vamos escovar os dentes... durante a brincadeira vamos comer uma fruta… antes de ir ao
parque precisamos arrumar a sala.
● Identificar os momentos da rotina e conversar sobre os acontecimentos do dia utilizando expressões
temporais como antes, durante e depois.
● Conversar sobre os acontecimentos do dia fazendo uso de expressões temporais como antes, durante e
depois.
● Participar de momentos de exploração dos dias da semana com músicas.

220
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

(EI02ET05) Classificar objetos, considerando determinado atributo (tamanho, peso, cor, forma
etc.).

● Explorar objetos pessoais e do meio em que vive conhecendo suas características, propriedades e
função social para que possa utilizá-los de forma independente, de acordo com suas necessidades.
● Usar seus conhecimentos sobre os atributos de diferentes objetos para selecioná-los segundo suas
● Propriedades e funções dos intenções.
objetos. ● Identificar objetos no espaço, fazendo relações e comparações entre eles ao observar suas
propriedades de tamanho (grande, pequeno, maior, menor) de peso (leve, pesado) dentre outras
● Semelhanças e diferenças
entre elementos. características (cor, forma, textura).
● Explorar e fazer comparações entre diferentes materiais fazendo referência ao tamanho, peso, cor,
● Classificação. forma etc.
● Tamanho, forma e posição dos ● Organizar materiais e brinquedos em caixas de acordo com critérios definidos.
objetos. ● Comparar, classificar e organizar os objetos seguindo alguns critérios estabelecidos, como cor,
● Medidas padronizadas e forma, peso, tamanho, material, uso etc.
não padronizadas de ● Nomear os atributos dos objetos destacando semelhanças e diferenças.
comprimento e massa.
● Linguagem matemática.

221
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

(EI02ET06) Utilizar conceitos básicos de tempo (agora, antes, durante, depois, ontem, hoje,
amanhã, lento, rápido, depressa, devagar).
● Noções de Tempo.
● Transformações na natureza: ● Brincar no espaço externo explorando diversos movimentos corporais e experimentando diferentes
dia e noite. níveis de velocidades.
● Medidas e grandezas. ● Compreender o agora e o depois nos diferentes momentos do cotidiano de seu grupo.
● Medidas padronizadas e ● Participar de rodas de conversa relatando sobre suas rotinas.
não padronizadas de tempo. ● Participar da elaboração de cartazes com a rotina diária da turma.
● Linguagem matemática. ● Reconhecer a rotina da sala de aula compreendendo a sequência dos fatos de modo a adquirir maior
● Recursos culturais e tecnológicos de independência, autonomia e atuar de forma a prever as próximas ações.
medida de tempo. ● Relacionar noções de tempo a seus ritmos biológicos para perceber a sequência temporal em sua rotina
● Sequência temporal nas narrativas diária: alimentar-se, brincar, descansar, tomar banho.
orais e registros gráficos. ● Compreender o agora e o depois nos diferentes momentos do cotidiano de seu grupo construindo
referências para apoiar sua percepção do tempo, por exemplo, ao pegar um livro entende-se que é o
momento de escuta de histórias.
● Utilizar conceitos básicos de tempo em situações do dia a dia: amanhã vamos visitar uma outra turma
da escola; vamos andar bem devagar até o pátio; qual história ouvimos ontem? e outras possibilidades
que envolvam noções de tempo.
● Participar de atividades de culinária ou produções artísticas que envolvam: pintura, experiências com
argila e outras situações para perceber a importância do tempo para esperar de preparo ou até
secagem.
● Explorar diferentes instrumentos de nossa cultura que usam números, grandezas e medidas de tempo
em contextos significativos que permitam pensar e experienciar medidas de tempo como: calendário,
relógio, ampulheta e etc.

222
● Observar o céu, astros, estrelas e seus movimentos (dia e noite), para perceber a passagem do
tempo.

223
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

(EI02ET07) Contar oralmente objetos, pessoas, livros etc., em contextos diversos.


● Manipulação, exploração e agrupamento de objetos.
● Contagem oral. ● Perceber o uso da contagem por meio de diferentes atividades realizadas oralmente pela professora,
● Sistema de numeração decimal. estabelecendo noções de quantificação.
● Identificação e utilização dos ● Participar de brincadeiras que envolvam a recitação da sequência numérica por meio de cantigas, rimas,
números no contexto social. lendas e ou parlendas.
● Sequência numérica. ● Realizar contagem oral em brincadeiras e situações cotidianas como: quantidade de meninos e
meninas da turma, quantidade de brinquedos, mochilas, bonecas e outras.
● Linguagem matemática.
● Realizar contagem oral durante brincadeiras.
● Noções básicas de divisão.
● Contar objetos, brinquedos e alimentos e dividir entre os colegas.
● Relação número/quantidade.
● Jogar jogos de percurso simples movendo sua peça conforme a quantidade tirada no dado.
● Comparação.
● Manipular, explorar, organizar brinquedos e outros materiais em agrupamentos.

224
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

(EI02ET08) Registrar com números a quantidade de crianças (meninas e meninos, presentes e


● Contagem oral. ausentes) e a quantidade de objetos da mesma natureza (bonecas, bolas, livros etc.).
● Números e quantidades.
● Linguagem matemática. ● Identificar os números e seus usos sociais em situações do dia a dia: a própria idade e as dos colegas,
os algarismos presentes nas roupas, calçados, telefones, elevadores, jogos, celulares, livros, revistas e
● Identificação e utilização dos
jornais, residências, dentre outras possibilidades e no discurso oral quando este se referir a
números no contexto social.
● Sistema de numeração decimal. quantidades.
● Perceber os números no contexto social escolar.
● Representação gráfica numérica.
● Ter contato com instrumentos da cultura que permitam pensar sobre o número como: calendário,
● Representação de quantidades de
termômetro, relógio, celular.
forma convencional ou não
● Realizar contagem oral por meio de cantigas e outras atividades lúdicas relacionando às
convencional.
quantidades.
● Agrupamento de quantidades.
● Representar, com a mediação do(a) professor(a), quantidades que surgem nas interações e brincadeiras
● Comparação entre
como: número de meninas, meninos, objetos, brinquedos, bolas e outros; por meio de desenhos e
quantidades: menos, mais, igual.
registros gráficos (riscos, bolinhas, numerais e outros).
● Registros gráficos.
● Jogar jogos nos quais se precisa contar, ler ou registrar números.
● Comparar quantidades identificando se há mais, menos ou a quantidade é igual.
● Participar de jogos que envolvam números como boliche, amarelinha e/ou jogos cantados como
parlendas e outros.
● Registrar números e quantidades por meio de desenhos e outros símbolos.
● Ler números escritos ou escritos em palavras.

225
● Agrupar elementos da mesma natureza em quantidades pré-estabelecidas.

226
CR

CRIANÇAS PEQUENAS ( 4 ANOS)


CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS

Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:

I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem
movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança; [...]
IV - recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaço
temporais; V - ampliem a confiança e a participação das crianças nas atividades individuais e coletivas;
VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-
organização, saúde e bem-estar;
VII - possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais, que alarguem seus padrões de referência e de
identidades no diálogo e reconhecimento da diversidade; [...]
XI- propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das manifestações e tradições culturais brasileiras;
XII - possibilitem a utilização de gravadores, projetores, computadores, máquinas fotográficas, e outros recursos tecnológicos e midiáticos.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

227
CR

(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes
sentimentos, necessidades e maneiras de pensar e agir.

● Conhecer e conviver com outras pessoas respeitando as diferenças.


● Brincar e interagir com outras crianças que possuem diferentes habilidades e características.
● Respeito à individualidade e à ● Interagir por meio de diferentes linguagens com adultos e crianças, estabelecendo vínculos afetivos.
diversidade. ● Compartilhar suas ideias e sentimentos a pessoas e grupos diversos respeitando as ideias e
● Patrimônio material e imaterial. sentimentos alheios.
● Família. ● Demonstrar respeito pelas ideias e gostos de seus colegas.
● Linguagem como expressão de ● Engajar-se em decisões coletivas, aceitando a escolha da maioria.
● Ouvir e compreender os sentimentos e necessidades de outras crianças.
ideias e sentimentos: oral, gestual, ● Receber visitas e visitar outras turmas reconhecendo os outros grupos da instituição escolar.
corporal, gráfica e outras. ● Perceber as consequências de suas ações com o outro em situações de amizade e conflito.
● Manifestar-se frente a situações que avalia como injustas.

228
CR

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS


SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

(EI03EO02) Agir de maneira independente, com confiança em suas capacidades, reconhecendo


● Autoconhecimento. suas conquistas e limitações.
● Próprio corpo e suas
possibilidades motoras, sensoriais e ● Manifestar iniciativa na escolha de brincadeiras e atividades, na seleção de materiais e na busca de
expressivas. parcerias, considerando seu interesse.
● Confiança e imagem positiva de ● Enfrentar desafios em brincadeiras e jogos para desenvolver confiança em si próprio.
si. ● Reconhecer-se como um integrante do grupo ao qual pertence.
● Estratégias para resolver ● Expressar suas emoções e sentimentos de modo que seus hábitos, ritmos e preferências individuais
situações- problema. sejam respeitadas no grupo em que convive.
● Comunicação. ● Demonstrar autonomia ao participar de atividades diversas, dentro e fora da sala.
● Autonomia. ● Realizar ações como ir ao banheiro, tomar água, frequentar espaços da instituição com crescente
● Respeito à individualidade e diversidade.
autonomia.
● Valores e hábitos para a vida em ● Agir progressivamente de forma independente alimentando-se, vestindo-se e realizando atividades
sociedade. de higiene corporal.
● Cuidados com o corpo. ● Solicitar ajuda quando está em dificuldade e auxiliar o colega quando este necessita.
● Ampliar, progressivamente, suas atividades com base nas orientações dos(as) professores(as).
● Conhecer o próprio corpo e suas possibilidades motoras, sensoriais e expressivas.

229
CR

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS


SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

● O espaço social como ambiente (EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de participação e
de interações. cooperação.
● Patrimônio material e imaterial.
● Atributos físicos e função social ● Desenvolver noção de identidade e convivência em um espaço compartilhado com outras pessoas.
dos objetos. ● Participar de brincadeiras de faz de conta, compartilhando propósitos comuns, representando
● Normas de convivência. diferentes papéis e convidando outros colegas para participar.
● Organização do espaço escolar. ● Relacionar-se com crianças da mesma idade e com outras em situações de interações e brincadeira,
● Regras. agindo de forma solidária e colaborativa.
● Identidade e autonomia. ● Levar em consideração o ponto de vista de seus colegas.
● Reconhecimento oral e gráfico do ● Perceber a expressão de sentimentos e emoções de seus companheiros.
próprio nome e dos outros. ● Explorar os espaços da instituição, do bairro e da cidade conhecendo ambientes, fatos históricos e
● Escola, família e bairro. interagindo com diferentes pessoas e em diferentes contextos sociais.
● Compartilhar objetos e espaços com crianças e professores(as) manifestando curiosidade e
autonomia.
● Realizar a guarda de seus pertences no local adequado.
● Participar de conversas com professores(as) e crianças.
● Esperar a vez quando está realizando atividades em grupo.
● Participar de situações em que é instruída a levar objetos ou transmitir recados em outros locais da
instituição.

230
CR

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS


SABERES E OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
CONHECIMENTOS
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos a pessoas e grupos diversos.

● Expressar e reconhecer diferentes emoções e sentimentos em si mesmo e nos outros.


● Sensações, emoções e percepções ● Relatar e expressar sensações, sentimentos, desejos e ideias.
próprias e do outro. ● Demonstrar compreensão de seus sentimentos e nomeá-los.
● Linguagem oral e corporal. ● Expressar e representar com desenho e outros registros gráficos seus conhecimentos, sentimentos e
● Representação gráfica como apreensão da realidade.
● Relatar acontecimentos que vivencia, que ouve e que vê.
expressão de ● Interagir com outras crianças estabelecendo relações de troca enquanto trabalha na própria tarefa.
conhecimentos, experiências e ● Participar de assembleias, rodas de conversas, eleições e outros processos de escolha dentro da
sentimentos. instituição.
● Autonomia, criticidade e ● Oralizar reivindicações e desejos do grupo.
cidadania.
SABERES E OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
CONHECIMENTOS

231
CR

(EI03EO05) Demonstrar valorização das características de seu corpo e respeitar as


características dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.
● Perceber seus atributos corporais, expressando-os de diferentes formas e contribuindo para a
● Próprio corpo e do outro. construção de sua imagem corporal.
● Características físicas: ● Observar e relatar sobre suas características, observando-se em fotos e imagens.
semelhanças e diferenças. ● Observar e respeitar as características das diversas fases do desenvolvimento humano.
● Respeito à ● Perceber o próprio corpo e o do outro, reconhecendo as diferenças e semelhanças das pessoas
individualidade e diversidade.
● Corpo humano. quanto a: cabelos, pele, olhos, altura, peso e etc.
● Esquema corporal. ● Identificar e respeitar as diferenças reconhecidas entre as características femininas e masculinas.
● Relatos como forma de expressão. ● Valorizar suas próprias características e a de outras crianças enquanto pertencentes diferentes
culturas. corporais.
● Etapas do desenvolvimento e transformações
● Compreender as mudanças ocorridas nas suas características desde o nascimento, percebendo as
transformações e respeitando as diversas etapas do desenvolvimento.
● Reconhecer gradativamente suas habilidades, expressando-as e usando-as em suas brincadeiras e
nas atividades individuais, de pequenos ou grandes grupos.

232
CR

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS


SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
(EI03EO06) Manifestar interesse e respeito por diferentes culturas e modos de vida.

● Participar de brincadeiras que estimulam a relação entre o adulto/criança e criança/criança.


● Compreender e respeitar as diversas estruturas familiares.
● Normas e regras de convívio ● Reconhecer pessoas que fazem parte de sua comunidade, conversar com elas sobre o que fazem.
social. ● Conhecer e se relacionar com crianças e pessoas de outros grupos sociais, seja por meio de situações
● Regras de jogos e brincadeiras. presenciais, seja por outros meios de comunicação.
● Família. ● Conhecer diferentes povos e suas culturas por meio de pesquisas, filmes, fotos, entrevistas, relatos e
● Diferentes pessoas, espaços, outros.
tempos e culturas. ● Conhecer modos de vida urbana e rural.
● Transformações que ocorrem ● Ouvir relatos de familiares e pessoas de mais idade sobre outras épocas históricas.
no mundo social. ● Conhecer objetos antigos e de outras culturas, como: ferro de passar roupa, escovão, fogão a lenha,
● Vida urbana e rural. lamparina e outros.
● Manifestações culturais de sua ● Participar de diferentes eventos culturais para conhecer novos elementos como: dança, música,
cidade e outros locais. vestimentas, ornamentos e outros.
● Profissões. ● Identificar as funções desempenhadas por diferentes profissionais.
● Diferentes fontes de pesquisa. ● Conhecer e identificar profissões de pessoas que fazem parte de sua comunidade, como o padeiro, o
● Recursos tecnológicos e fazendeiro, o pescador etc.
midiáticos. ● Conhecer e identificar os diferentes meios de transporte e suas características.
● Meios de transporte. ● Construir representações de meios de transporte e os trajetos com materiais diversos: caixas, rolos,
pratos recicláveis, tintas, tampas, embalagens, papéis, tecidos, fita adesiva e outros.

233
CR

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS


SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

(EI03EO07) Usar estratégias pautadas no respeito mútuo para lidar com conflitos nas interações
● Reconhecimento e respeito com crianças e adultos.
às diferenças.
● Procedimentos ● Expressar,e resolução
dialógicos para a comunicação reconhecerdee conflitos.
nomear necessidades, emoções e sentimentos que vivencia e observa no
● Expressão de sentimentos outro.
que vivencia e reconhece no ● Cooperar, compartilhar objetos e receber auxílio quando necessário.
outro. ● Utilizar estratégias pacíficas ao tentar resolver conflitos com outras crianças, buscando compreender
a posição e o sentimento do outro.
● Utilizar estratégias para resolver seus conflitos relacionais considerando soluções que satisfaçam a
ambas as partes.
● Realizar a escuta do outro.
● Saber desculpar-se quando sua atitude desrespeitar o outro.
● Usar do diálogo e estratégias simples para resolver conflitos, reconhecendo as diferentes opiniões e
aprendendo a respeitá-las.

234
CR
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:
I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem
movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança;
II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão:
gestual, verbal, plástica, dramática e musical; [...]
VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-
organização, saúde e bem-estar; [...]
IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema,
fotografia, dança, teatro, poesia e literatura; [...]
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
(EI03CG01) Criar com o corpo formas diversificadas de expressão de sentimentos, sensações e
emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto em brincadeiras, dança, teatro, música.
● Representar-se em situações de brincadeiras ou teatro, apresentando suas características corporais,
seus interesses, sentimentos, sensações ou emoções.
● Manifestações culturais. ● Expressar suas hipóteses por meio da representação de seus sentimentos, fantasias e emoções.
● Seu corpo, suas ● Vivenciar e promover jogos de imitação e de expressão de sentimentos.
possibilidades motoras, sensoriais ● Aceitar e valorizar suas características corporais, expressando-se de diferentes formas e
e expressivas. construindo uma imagem positiva de si mesmo.
● Estratégias e procedimentos para ● Expressar e comunicar suas características de diferentes maneiras.
jogar e brincar. ● Vivenciar brincadeiras de esquema e expressão corporal diante do espelho, utilizando as diferentes
● Esquema corporal. formas de linguagem.
● Movimento: gestos, expressões ● Realizar movimentos com gestos, expressões faciais e mímicas em brincadeiras, jogos e atividades
faciais e mímicas. artísticas.
● Linguagem musical, gestual e dramática.
● Cantar, gesticular e expressar emoções acompanhando músicas e cantigas.
● Participar de encenações e atividades que desenvolvam a expressão corporal a partir de jogos
dramáticos.
● Discriminar e nomear as percepções ao experimentar diferentes sensações proporcionadas pelos
órgãos dos sentidos.
● Explorar corporalmente o ambiente da sala de aula e outros espaços da unidade e lugares externos
com o intuito de expressar-se.

235
CR

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS


SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

236
CR

● Brincadeiras cantadas e cantigas (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do uso de seu corpo em brincadeiras e jogos,
de roda. escuta e reconto de histórias, atividades artísticas, entre outras possibilidades.
● Participar e promover brincadeiras de expressão corporal cantadas: escravos de jó, brincadeiras de
● O corpo e o espaço.
roda, feijão queimado, a linda rosa juvenil, “seu lobo está?”, entre outras.
● Esquema Corporal
● Adequar seus movimentos em situações de brincadeiras com o ritmo da música ou da dança.
● Motricidade: controle e equilíbrio
● Movimentar-se seguindo uma sequência e adequando-se ao compasso definido pela música ou
do corpo.
pelas coordenadas dadas por seus colegas em brincadeiras ou atividades em pequenos grupos.
● Linguagem oral.
● Percorrer trajetos inventados espontaneamente ou propostos: circuitos desenhados no chão, feitos
● Jogos expressivos de linguagem
com cordas, elásticos, tecidos, mobílias e outros limitadores e obstáculos para subir, descer, passar
corporal.
por baixo, por cima, por dentro, por fora, na frente, atrás, contornar demonstrando controle e
● Localização e orientação
adequação corporal e outros.
espacial: dentro, fora, perto, longe,
● Participar de jogos e brincadeiras que permitam: andar e correr de diversas maneiras, saltar e
embaixo, em cima, de um lado, do
gesticular.
outro, esquerda, direita, frente, atrás
● Movimentar-se fazendo uso de diferentes movimentos corporais cada vez mais complexos.
etc. ● Movimentar-se e deslocar-se com controle e equilíbrio.
● Criação e reconto de histórias.
● Valorizar o esforço em adequar seus movimentos corporais aos de seus colegas em situações de
brincadeiras ou atividades coletivas.
● Movimentar-se seguindo orientações dos(as) professores(as), de outras crianças ou criando suas
próprias orientações.
● Participar de atividades que desenvolvam noções de proximidade, interioridade e direcionalidade.
● Participar de situações livre ou orientadas para posicionar o corpo no espaço, como: dentro, fora,
perto, longe, em cima, embaixo, ao lado, à frente, atrás, muito, pouco.
● Participar de conversas em pequenos grupos escutando seus colegas e esperando a sua vez de falar.
● Representar com o corpo, com linguagem dramática, em diferentes situações: encenações, imitações
e
dramatizações.

237
CR

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS


SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

● Imaginação. (EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e mímicas em brincadeiras, jogos e atividades
● O corpo e seus movimentos. artísticas como dança, teatro e música.
● Esquema corporal.
● Estratégias e procedimentos ● Vivenciar situações de deslocamento e movimento do corpo fora e dentro da sala.
para brincar e jogar. ● Explorar movimentos corporais ao dançar e brincar.
● Dança. ● Dramatizar situações do dia a dia, músicas ou trechos de histórias.
● Imitação como forma de ● Deslocar-se de acordo com ritmos musicais: rápido ou lento.
expressão. ● Criar movimentos dançando ou dramatizando para expressar-se em suas brincadeiras.
● Ritmos: rápido e lento. ● Participar de jogos de imitação, encenação e dramatização.
● Jogo de papéis e domínio da ● Vivenciar diferentes papéis em jogos e brincadeiras, criando movimentos e gestos ao brincar.
conduta. ● Combinar seus movimentos com os de outras crianças e explorar novos movimentos usando gestos,
● Linguagem: musical, seu corpo e sua voz.
dramática, corporal. ● Vivenciar brincadeiras e jogos corporais como amarelinha, roda, boliche, maria-viola, passa-lenço,
● Motricidade: equilíbrio, destreza e controle
bola aodo corpo.
cesto e outras.
● Conhecer brincadeiras e atividades artísticas típicas de sua cultura local.

238
CR

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS


SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

● Práticas sociais relativas à higiene.


● Autocuidado e autonomia. (EI03CG04) Adotar hábitos de autocuidado relacionados à higiene, alimentação, conforto e
● Materiais de uso pessoal. aparência.
● Hábitos alimentares, de higiene e
descanso. ● Identificar, nomear, e localizar as partes do corpo em si, no outro e em imagens, adquirindo
● Cuidados com a saúde. consciência do próprio corpo.
● Órgãos dos sentidos e sensações. ● Conhecer os vegetais e seu cultivo, para uma alimentação saudável.
● Consciência e imagem corporal. ● Reconhecer a importância de desenvolver hábitos de boas maneiras ao alimentar-se.
● Linguagem oral como forma de ● Reconhecer e fazer uso de noções básicas de cuidado consigo mesmo.
comunicação das necessidades e ● Realizar, de forma independente, ações de cuidado com o próprio corpo como, por exemplo:
intenções. buscar água quando sente sede.
● Identificar e valorizar alguns alimentos saudáveis.
● Realizar ações de higiene: ir ao banheiro, lavar as mãos e escovar os dentes com autonomia.
● Servir-se e alimentar-se com independência.
● Participar do cuidado dos espaços coletivos da escola, como o banheiro, o refeitório e outros.
● Conhecer e cuidar de seu material de uso pessoal.
● Conhecer hábitos de saúde de sua cultura local.
● Perceber, oralizar e solucionar as necessidades do próprio corpo: fome, frio, calor, sono, sede.
● Entrevistar com auxílio do(a) professor(a), profissionais da área da saúde e nutrição.

239
CR

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS


SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

● Esquema corporal. (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e
● Imaginação. necessidades em situações diversas.
● Motricidade e habilidade manual.
● Elementos do meio natural e ● Manusear e nomear elementos do meio natural e objetos produzidos pelo homem, utilizando-os em
cultural. suas produções manuais.
● Materiais e tecnologias para a ● Usar a tesoura sem ponta para recortar.
produção da escrita. ● Manipular objetos de diferentes tamanhos e pesos.
● Suportes, materiais e ● Explorar materiais como argila, barro, massinha de modelar e outros, com variadas intenções de
instrumentos para desenhar, pintar, criação.
folhear. ● Manipular objetos pequenos construindo brinquedos ou jogos e utilizar instrumentos como palitos,
● Os objetos, suas características, rolos e pequenas espátulas nas suas produções com cada vez maior destreza.
propriedades e funções. ● Manusear diferentes riscadores em suportes e planos variados para perceber suas diferenças e
● Representação gráfica e plástica: registrar suas ideias.
desenho, pintura, colagem, ● Pintar, desenhar, rabiscar, folhear, modelar, construir, colar à sua maneira, utilizando diferentes
dobradura, escultura etc. recursos e dando significados às suas ideias, aos seus pensamentos e sensações.
● Vivenciar situações em que é feito o contorno do próprio corpo, nomeando suas partes e
vestimentas.
● Participar de jogos e brincadeiras de construção utilizando elementos estruturados ou não, com o
intuito de montar, empilhar, encaixar e outros.
● Virar páginas de livros, revistas, jornais e outros com crescente habilidade.
● Executar habilidades manuais utilizando recursos variados: linha, lã, canudinho, argola e outros.
● Realizar conquistas relacionadas às suas habilidades manuais.

240
CR

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS

Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão previstas nos
seguintes incisos:

II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal,
plástica, dramática e musical[...];

IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança,
teatro, poesia e literatura[...].

SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

(EI03TS01) Utilizar sons produzidos por materiais, objetos e instrumentos musicais durante brincadeiras de faz
de conta, encenações, criações musicais, festas.

● Escutar sons do entorno e estar atento ao silêncio.


● Perceber os sons da natureza e reproduzi-los: canto dos pássaros, barulho de ventania, som da chuva e outros, em
brincadeiras, encenações e apresentações.
● Produzir sons com materiais alternativos: garrafas, caixas, pedras, madeira, latas e outros durante brincadeiras,
● Percepção e produção sonora. encenações e apresentações.
● Audição e percepção musical. ● Escutar e produzir sons com instrumentos musicais.
● Execução musical (imitação). ● Cantar canções conhecidas, acompanhando o ritmo com gestos ou com instrumentos musicais.
● Sons do corpo, dos objetos e da ● Participar de execução musical utilizando instrumentos musicais de uma banda.
natureza. ● Explorar os sons produzidos pelo corpo, por objetos, por elementos da natureza e instrumentos musicais,
● Parâmetros do som: percebendo os parâmetros do som (altura, intensidade, duração e timbre).
altura, intensidade, duração e timbre. ● Participar de brincadeiras cantadas e coreografadas produzindo sons com o corpo e outros materiais.
● Melodia e ritmo. ● Reconhecer elementos musicais básicos: frases, partes, elementos que se repetem, etc.
● Diferentes instrumentos ● Explorar possibilidades vocais a fim de produzir diferentes sons.
musicais convencionais e não ● Criar sons a partir de histórias (sonoplastia) utilizando o corpo e materiais diversos.
convencionais. ● Dançar e criar sons a partir de diversos ritmos.
● Canto. ● Reconhecer canções características que marcam eventos específicos de sua rotina ou de seu grupo.
● Música e dança. ● Conhecer manifestações artísticas, canções ou instrumentos de sua região, comunidade, cultura local, nacional ou 241
● Movimento: expressão internacional.
musical, dramática e corporal. ● Apreciar e valorizar a escuta de obras musicais de diversos gêneros, estilos, épocas e culturas, da produção
musical brasileira e de outros povos e países.
CR

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS


SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

● Representação visual. (EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura, colagem, dobradura e
● Expressão cultural. escultura, criando produções bidimensionais e tridimensionais.
● Suportes, materiais, instrumentos
e técnicas das Artes Visuais e seus ● Explorar formas variadas dos objetos para perceber as características das mesmas e utilizá-las em
usos. suas composições.
● Elementos da linguagem visual: ● Criar com jogos de encaixe e de construção, explorando cores, formas e texturas.
texturas, cores, superfícies, volumes, ● Desenhar, construir e identificar produções bidimensionais e tridimensionais.
espaços, formas etc. ● Experimentar possibilidades de representação visual bidimensional e tridimensional, utilizando
● Órgãos dos sentidos e sensações. materiais diversos: caixas, tecidos, tampinhas, gravetos, pedrinhas, lápis de cor, giz de cera, papéis
● Elementos bidimensionais e etc.
tridimensionais. ● Usar materiais artísticos para expressar suas ideias, sentimentos e experiências.
● Estratégias de apreciação estética. ● Expressar-se utilizando variedades de materiais e recursos artísticos.
● Produção de objetos ● Reconhecer as cores presentes na natureza e no dia a dia nomeando-as, com o objetivo de fazer a
tridimensionais. correspondência entre cores e elementos.
● Linguagem oral e expressão. ● Experimentar as diversas possibilidades do processo de produção das cores secundárias e
● Obras de arte, autores e contextos. reconhecê-las na natureza, no dia a dia e em obras de arte.
● Cores primárias e secundárias. ● Criar desenhos, pinturas, colagens, modelagens a partir de seu próprio repertório e da utilização dos
elementos da linguagem das Artes Visuais: ponto, linha, cor, forma, espaço e textura.
● Manipular materiais de diferentes texturas: lisas, ásperas, macias, duras, moles etc.
● Conhecer a apreciar artesanato e obras de Artes Visuais de diferentes técnicas, movimentos,
épocas, estilos e culturas.
● Utilizar a investigação que realiza sobre o espaço, as imagens, as coisas ao seu redor para
significar e incrementar sua produção artística.
● Conhecer e apreciar produções artísticas de sua cultura ou de outras culturas regionais, nacionais
ou internacionais.
242
CR

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS


SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

● Percepção e memória auditiva. (EI03TS03) Reconhecer as qualidades do som (intensidade, duração, altura e timbre),
● Audição e percepção de sons e utilizando-as em suas produções sonoras e ao ouvir músicas e sons.
músicas.
● Sons do corpo, dos objetos e da ● Perceber som do entorno e estar atento ao silêncio.
natureza. ● Perceber sons graves e agudos, curtos e longos produzidos pelo corpo, objetos e instrumentos
● Ritmos. musicais.
● Instrumentos musicais ● Reconhecer, em situações de escuta de música, características dos sons.
convencionais e não convencionais. ● Brincar com a música explorando objetos ou instrumentos musicais para acompanhar ritmos.
● Apreciação e produção sonora. ● Manipular e perceber os sons de instrumentos sonoros diversos.
● Canto. ● Explorar possibilidades musicais para perceber diferentes sons e ritmos, em instrumentos sonoros
● Cantigas populares. diversos.
● Parâmetros do som: ● Explorar, em situações de brincadeiras com música, variações de velocidade e intensidade na
altura, intensidade, duração e produção de sons.
timbre. ● Dar sequência à música quando a mesma for interrompida.
● Imitação como forma de ● Imitar, inventar e reproduzir criações musicais.
expressão. ● Escutar a própria voz e de outras crianças em gravações.
● Conhecer canções, brincadeiras ou instrumentos musicais que são típicos de sua cultura ou de
alguma outra cultura que estão conhecendo.
● Apreciar produções audiovisuais como musicais, brinquedos cantados, teatros para reconhecer as
qualidades sonoras.

243
CR

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E


IMAGINAÇÃO
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:

[...] II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão:
gestual, verbal, plástica, dramática e musical; [...]
[...] III - possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes
suportes e gêneros textuais orais e escritos; [...]

SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E


DESENVOLVIMENTO

● A língua portuguesa falada, suas (EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da linguagem
diversas funções e usos sociais. oral e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão.
● Palavras e expressões da língua. ● Expressar-se por meio da linguagem oral, transmitindo suas necessidades, desejos, ideias e
● Oralidade e escuta. compreensões de mundo.
● Vocabulário. ● Participar de variadas situações de comunicação onde seja estimulada a explicar suas ideias com
● Organização da clareza, progressivamente.
● Comunicar-se com diferentes intenções, em diferentes contextos, com diferentes interlocutores,
narrativa considerando tempo,
respeitando sua vez de falar e escutando o outro com atenção.
espaço, trama e personagens. ● Oralizar sobre suas atividades na instituição.
● Registros gráficos: desenhos, ● Expressar oralmente seus sentimentos em diferentes momentos.
letras e números. ● Interagir com outras pessoas por meio de situações mediadas ou não pelo(a) professor(a).
● Linguagem escrita, suas funções ● Ampliar seu vocabulário por meio de músicas, narrativas (poemas, histórias, contos, parlendas,
e usos sociais. conversas) e brincadeiras para desenvolver sua capacidade de comunicação.
● Representar ideias, desejos e sentimentos por meio de escrita espontânea e desenhos para
● Identificação do próprio nome e
compreender que aquilo que está no plano das ideias pode ser registrado graficamente.
reconhecimento do nome dos ● Fazer uso da escrita espontânea para comunicar suas ideias e opiniões aos colegas e professores(as).
colegas. ● Utilizar letras, números e desenhos em suas representações gráficas, progressivamente.
● Sistema alfabético de ● Elaborar hipóteses sobre a escrita para aproximar-se progressivamente do uso social e convencional
da língua.
244
CR

representação da escrita e ● Identificar o próprio nome e dos colegas para o reconhecimento dos mesmos em situações da rotina
mecanismos de escrita. escolar.
● Registro gráfico como expressão
de conhecimentos, ideias e
sentimentos.

245
CR

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E


IMAGINAÇÃO
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

● Criação musical (EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poemas e canções, criando rimas, aliterações e
● Regras de jogos e brincadeiras ritmos.
orais.
● Patrimônio cultural, literário e ● Participar de situações que envolvam cantigas de roda e textos poéticos.
musical. ● Participar de brincadeiras cantadas e cantar músicas de diversos repertórios.
● Linguagem oral. ● Participar de situações de criação e improvisação musical.
● Gêneros textuais. ● Conhecer poemas, parlendas, trava-línguas e outros gêneros textuais.
● Instrumentos musicais ● Declamar suas poesias e parlendas preferidas fazendo uso de ritmo e entonação.
convencionais e não convencionais. ● Brincar com os textos poéticos em suas brincadeiras livres com outras crianças.
● Rimas e aliterações ● Participar de jogos e brincadeiras de linguagem que exploram a sonoridade das palavras (sons,
● Sons da língua e sonoridade das rimas, sílabas, aliteração).
palavras. ● Perceber que os textos se dividem em partes e o verso corresponde a uma delas.
● Cantigas de roda. ● Reconhecer rimas
● Textos poéticos. ● Conhecer textos poéticos típicos de sua cultura.
● Ritmo.
● Consciência fonológica.
● Canto.

246
CR

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E


IMAGINAÇÃO
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

● Escrita e ilustração (EI03EF03) Escolher e folhear livros, procurando orientar-se por temas e ilustrações e tentando
● Direção de leitura: de cima para identificar palavras conhecidas.
baixo, da esquerda para a direita.
● Patrimônio cultural e literário. ● Folhear livros e escolher aqueles que mais gostam para ler em momentos individuais.
● Escuta, observação e respeito à ● Escolher e contar histórias, a sua maneira, para outras crianças.
fala do outro e textos literários. ● Escolher livros de sua preferência explorando suas ilustrações e imagens para imaginar as histórias.
● Sensibilidade estética em relação ● Realizar pseudoleitura.
aos textos literários. ● Reconhecer as ilustrações/ figuras de um livro.
● Aspectos gráficos da escrita. ● Perceber que imagens e palavras representam ideias.
● Vocabulário. ● Ordenar ilustração e corresponder com o texto.
● Gêneros textuais. ● Perceber as características da língua escrita: orientação e direção da escrita.
● Portadores textuais, seus usos e ● Participar de situações de escrita, com a mediação do(a) professor(a), de listas dos personagens das
funções. histórias.
● Diferentes usos e funções da ● Folhear livros e outros materiais tendo como referência o modo como outras pessoas fazem.
escrita. ● Relacionar fatos da história contada ou lida, com situações do dia a dia.
● Pseudoleitura. ● Participar coletivamente da leitura e escrita de listas, bilhetes, recados, convites, cantigas, textos,
● Interpretação e compreensão receitas e outros, tendo o(a) professor(a) como leitor e escriba.
de textos. ● Manusear diferentes portadores textuais, e ouvir sobre seus usos sociais.
● Sistema alfabético de
representação da escrita e
mecanismos de escrita.

247
CR

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E


IMAGINAÇÃO
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

● Dramatização.
● Criação de histórias. (EI03EF04) Recontar histórias ouvidas e planejar coletivamente roteiros de vídeos e de
● Interpretação e compreensão encenações, definindo os contextos, os personagens, a estrutura da história.
textual.
● Linguagem oral. ● Oralizar sobre fatos e acontecimentos da história ouvida.
● A língua portuguesa falada, em ● Relatar fatos e ideias com começo, meio e fim.
suas diversas funções e usos sociais. ● Representar os personagens de histórias infantis conhecidas.
● Gêneros discursivos orais, ● Dramatizar histórias, criando personagens, cenários e contextos.
suas diferentes estruturas e ● Dramatizar situações do dia a dia e narrativas: textos literários, informativos, trava-línguas,
tramas. cantigas, quadrinhas, notícias e outros.
● Fatos da história narrada. ● Responder a questionamentos sobre as histórias narradas.
● Características gráficas: ● Identificar personagens, cenários, trama, sequência cronológica, ação e intenção dos personagens.
personagens e cenários. ● Ditar partes da história ao participar da construção de roteiros de vídeos ou encenações.
● Vocabulário. ● Envolver-se em situações de pequenos grupos, contribuindo para a construção de roteiros de vídeos
● Narrativa: organização e ou encenações coletivas.
sequenciação de ideias.
● Elaboração de
roteiros: desenvolvimento da
história, personagens e outros.

248
CR

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E


IMAGINAÇÃO
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

● Relato de fatos e situações com


organização de ideias. (EI03EF05) Recontar histórias ouvidas para produção de reconto escrito, tendo o(a) professor(a)
● Criação e reconto de histórias como escriba.
● Vivências culturais: histórias,
filmes e peças teatrais. ● Recontar histórias, identificando seus personagens e elementos.
● Expressividade pela linguagem ● Participar da elaboração, criação e reconto de histórias e textos tendo o(a) professor(a) como
oral e gestual. escriba.
● A língua portuguesa falada, suas ● Criar e contar histórias ou acontecimentos oralmente, com base em imagens ou temas sugeridos.
diversas funções e usos sociais. ● Criar histórias orais e escritas (desenhos), em situações com função social significativa.
● Palavras e expressões da língua e ● Identificar personagens, cenários, trama, sequência cronológica, ação e intenção dos personagens.
sua pronúncia. ● Relatar situações diversas para outras crianças e familiares, ampliando suas capacidades de
● Vocabulário. oralidade.
● Relação entre imagem ou tema e ● Escutar relatos de outras crianças.
narrativa. ● Envolver-se em situações de pequenos grupos, contribuindo para a construção de encenações
● Organização da coletivas.
narrativa considerando tempo e ● Narrar partes da história ao participar da construção de roteiros de vídeos ou encenações.
espaço. ● Participar da elaboração de histórias observando o(a) professor(a) registrar a história recontada.
● Diferentes usos e funções da
escrita.
● Sistema alfabético de
representação da escrita e
mecanismos de escrita.

249
CR

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E


IMAGINAÇÃO
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

● Diferenciação entre desenhos,


letras e números.
● Criação e reconto de histórias.
● A língua portuguesa falada, suas (EI03EF06) Produzir suas próprias histórias orais e escritas (escrita espontânea), em situações
diversas funções e usos sociais. com função social significativa.
● Relação entre imagem ou tema e
narrativa. ● Escutar e nomear objetos, pessoas, personagens, fotografias e gravuras para ampliar seu
● Repertório de textos orais vocabulário.
que constituem o patrimônio ● Oralizar contextos e histórias contadas, a seu modo.
cultural literário. ● Fazer uso de expressões da linguagem da narrativa.
● Linguagem oral. ● Criar histórias e representá-las graficamente (desenho) a partir de imagens ou temas sugeridos.
● Vocabulário. ● Diferenciar desenho, letra e número em suas produções espontâneas.
● Identificação e nomeação ● Expressar hipóteses a respeito da escrita de letras e números, registrando símbolos para representar
de elementos. ideias.
● Pseudoleitura. ● Produzir escritas espontâneas, utilizando letras como marcas gráficas.
● Diferentes usos e funções da ● Ler, a seu modo, textos literários e seus próprios registros gráficos para outras crianças.
escrita.
● Sistema alfabético de
representação da escrita e
mecanismos de escrita.
● Aspectos gráficos da escrita.
● Produção escrita.

250
CR

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E


IMAGINAÇÃO
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros textuais veiculados em portadores conhecidos,


recorrendo a estratégias de observação gráfica e/ou de leitura.
● Usos e funções da escrita.
● Tipos, gêneros e suportes de textos ● Manusear e explorar diferentes portadores textuais como: livros, revistas, jornais, cartazes, listas
que circulam em nossa sociedade telefônicas, cadernos de receitas, bulas e outros.
com suas diferentes estruturas ● Expressar suas hipóteses sobre “para que servem” os diferentes gêneros textuais como: receitas,
textuais. classificados, poesias, bilhetes, convites, bulas e outros.
● Gêneros literários, autores, ● Conhecer e compreender, progressivamente, a função social de diferentes suportes textuais: livros,
características e suportes. revistas, jornais, cartazes, listas telefônicas, cadernos de receitas e outros.
● Escuta e apreciação de gêneros ● Conversar com outras pessoas e familiares sobre o uso social de diferentes portadores textuais.
textuais. ● Fazer uso de cadernos ou livros de receitas em situações de brincadeiras de culinária.
● Sensibilidade estética em relação aos ● Buscar informações sobre algum tema a ser estudado em livros ou revistas com textos
textos literários. informativos, fazendo uso da leitura das fotos ou legendas para se apropriar de informações.
● Aspectos gráficos da escrita. ● Manusear diferentes portadores textuais imitando adultos.
● Estratégias e procedimentos para ● Compreender a escrita por meio do manuseio de livros, revistas e outros portadores de textos e da
leitura e produção de textos. participação em diversas situações nas quais seus usos se fazem necessários.
● Sistema alfabético de representação ● Reconhecer as letras do alfabeto em diversas situações da rotina escolar.
da escrita e mecanismos de escrita. ● Registrar o nome e outros textos significativos realizando tentativas de escrita.
● Escrita do próprio nome. ● Compreender como se organiza a escrita em nossa cultura: de cima para baixo, da esquerda para a
● Direção da leitura e da escrita: de direita.
cima para baixo, da esquerda para a ● Identificar símbolos que representam ideias, locais, objetos e momentos da rotina: a marca do
direita. biscoito preferido, placa do banheiro, cartaz de rotina do dia etc.
● Símbolos. ● Observar o registro textual tendo o(a) professor(a) como escriba.
251
CR

● Acompanhar a leitura apontada do texto realizada pelo(a) professor(a).

252
CR

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E


IMAGINAÇÃO
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

(EI03EF08) Selecionar livros e textos de gêneros conhecidos para a leitura de um adulto e/ou
● Escuta e oralidade. para sua própria leitura (partindo de seu repertório sobre esses textos, como a recuperação
● Criação de histórias: pela memória, pela leitura das ilustrações etc.).
enredo, personagens, cenários.
● Gêneros literários textuais, ● Apreciar e participar de momentos de contação de histórias e de outros gêneros textuais de
seus autores, características e diferentes maneiras.
suportes. ● Escutar histórias contadas por outras pessoas convidadas a visitar a instituição: avós, irmãos, pais e
● Sensibilidade estética em relação outros.
aos textos literários. ● Escutar histórias em espaços próximos à instituição: praças, bibliotecas, escolas e outros.
● Imaginação. ● Contar, a seu modo, histórias para outras crianças e adultos.
● Pseudoleitura. ● Ler, à sua maneira, diferentes gêneros textuais.
● Narrativa: organização e ● Expressar suas opiniões sobre os diferentes textos lidos.
sequenciação de ideias. ● Escolher suportes textuais para observação e pseudoleitura.
● Identificação dos elementos ● Criar histórias a partir da leitura de ilustrações e imagens, desenvolvendo a criatividade e a
das histórias. imaginação.
● Relacionar imagens de personagens e cenários às histórias a que pertencem.
● Narrar histórias ouvidas utilizando somente a memória como recurso.
● Apresentar uma história mostrando a capa do livro, o título e o nome do autor.
● Identificar rimas em pequenos trechos de histórias contadas pelo(a) professor(a).

253
CR

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E


IMAGINAÇÃO
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à linguagem escrita, realizando registros de palavras


● Identificação do nome próprio e e textos, por meio de escrita espontânea.
de outras pessoas.
● Uso e função social da escrita. ● Vivenciar experiências que possibilitem perceber a presença da escrita em diferentes ambientes.
● Valor sonoro de letras. ● Compreender a função social da escrita.
● Consciência fonológica. ● Vivenciar jogos e brincadeiras que envolvam a escrita (forca, bingos, cruzadinhas, etc.) e utilizar
● Marcas gráficas: desenhos, letras, materiais escritos em brincadeiras de faz de conta.
números. ● Participar de jogos que relacionam imagens e palavras.
● Sistema alfabético de ● Brincar com a sonoridade das palavras, explorando-as e estabelecendo relações com sua
representação da escrita e representação escrita.
mecanismos de escrita. ● Utilizar suportes de escrita diversos para desenhar e escrever espontaneamente (cartolina, sulfite,
● Escrita do nome e de outras craft, livros, revistinhas e outros).
palavras. ● Registrar suas ideias utilizando desenhos, símbolos e palavras, escritas à sua maneira.
● Produção gráfica. ● Realizar tentativas de escrita com recursos variados e em diferentes suportes.
● Sensibilização para a escrita. ● Ter contato com o alfabeto em diferentes situações: brincadeiras, jogos e outros.
● Materiais e tecnologias variadas ● Escrever o nome próprio e de alguns colegas.
para a produção da escrita: lápis, ● Verbalizar suas hipóteses sobre a escrita.
caneta, giz, computador e seus
diferentes usos.
● Apreciação gráfica.
● Suportes de escrita.
● Oralização da escrita.
● Sonoridade das palavras.
● Escrita convencional e
espontânea.
254
CR

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES.


Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:
IV - recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaço temporais;
VIII - incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a indagação e o conhecimento das crianças em relação ao
mundo físico e social, ao tempo e à natureza;
X - promovam a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim como o não
desperdício dos recursos naturais.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
● Manipulação, exploração e organização
(EI03ET01)deEstabelecer
objetos. relações de comparação entre objetos, observando suas propriedades.
● Características físicas,
propriedades e utilidades dos ● Manipular objetos e brinquedos de materiais diversos, explorando suas características físicas e suas
objetos. possibilidades: morder, chupar, produzir sons, apertar, encher, esvaziar, empilhar, colocar dentro,
● Patrimônio natural e cultural. fora, fazer afundar, flutuar, soprar, montar, construir, lançar, jogar etc.
● Percepção dos elementos no
espaço. ● Identificar objetos pessoais e do meio em que vive conhecendo suas características, propriedades e
● Órgãos dos sentidos e sensações. função social para que possa utilizá-los de forma independente, de acordo com suas necessidades.
● Textura, massa e tamanho dos ● Observar objetos produzidos em diferentes épocas e por diferentes grupos sociais, a fim de
objetos. perceber características dos mesmos.
● Coleções: agrupamento de
● Manipular objetos e brinquedos explorando características, propriedades e possibilidades
objetos por semelhança.
● Diferentes pessoas, espaços, associativas (empilhar, rolar, transvasar, encaixar).
tempos e culturas. ● Pesquisar, experimentar e sentir os elementos naturais: areia, água, barro, pedras, plantas etc.
● Organização, ● Usar características opostas das grandezas de objetos (grande/pequeno, comprido/curto etc.) ao
comparação, classificação, falar sobre eles;
sequenciação e ordenação de ● Diferenciar, diante de objetos ou figuras, características como aberto/fechado, todo/parte,
diferentes objetos. interior/exterior.
● Formas geométricas. ● Identificar fronteiras: fora/dentro.
● Figuras geométricas. ● Perceber semelhanças e diferenças, com apoio de imagens e objetos.
● Sólidos geométricos. ● Manipular, explorar, comparar, organizar, sequenciar e ordenar diversos materiais.
● Propriedades associativas. ● Comparar, classificar e ordenar (seriação) os objetos seguindo alguns critérios, como cor, forma,
● Medidas padronizadas e não
textura, tamanho, função etc.
padronizadas de comprimento,
255
CR

massa, capacidade e tempo.


● Noção espacial.
● Contagem.
● Relação entre número e
quantidade.

256
CR

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES.


SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

257
CR

● Manipulação, exploração e organização de objetos.


● Características físicas, (EI03ET01) Continuação.
propriedades e utilidades dos
objetos. ● Participar de situações que envolvam unidades de medida: comprimento, massa e capacidade.
● Patrimônio natural e cultural. ● Comparar tamanhos, pesos, capacidades e temperaturas de objetos, estabelecendo relações.
● Percepção dos elementos no
espaço. ● Fazer uso de diferentes procedimentos ao comparar objetos.
● Órgãos dos sentidos e sensações. ● Colecionar objetos com diferentes características físicas e reconhecer formas de organizá-los.
● Textura, massa e tamanho dos ● Observar e identificar no meio natural e social as formas geométricas, percebendo diferenças e
objetos. semelhanças entre os objetos no espaço em situações diversas.
● Coleções: agrupamento de ● Reconhecer e nomear as figuras geométricas planas: triângulo, círculo, quadrado, retângulo.
objetos por semelhança. ● Estabelecer relações entre os sólidos geométricos e os objetos presentes no seu ambiente.
● Diferentes pessoas, espaços,
tempos e culturas.
● Organização,
comparação, classificação,
sequenciação e ordenação de
diferentes objetos.
● Formas geométricas.
● Figuras geométricas.
● Sólidos geométricos.
● Propriedades associativas.
● Medidas padronizadas e não
padronizadas de comprimento,
massa, capacidade e tempo.
● Noção espacial.
● Contagem.
● Relação entre número e
quantidade.

258
CR

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES.


SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

(EI03ET02) Observar e descrever mudanças em diferentes materiais, resultantes de ações sobre


eles, em experimentos envolvendo fenômenos naturais e artificiais.
● Relação espaço-temporal.
● Elementos da natureza. ● Observar fenômenos naturais por meio de diferentes recursos e experiências.
● Fenômenos da natureza e suas ● Identificar os fenômenos naturais por meio de diferentes recursos e experiências.
relações com a vida humana. ● Nomear e descrever características e semelhanças frente aos fenômenos da natureza, estabelecendo
● Fenômenos físicos: movimento, relações de causa e efeito, levantando hipóteses, utilizando diferentes técnicas e instrumentos e
inércia, flutuação, equilíbrio, força, reconhecendo características e consequências para a vida das pessoas;
magnetismo, atrito. ● Perceber os elementos (fogo, ar, água e terra) enquanto produtores de fenômenos da natureza e
● Fenômenos naturais: luz solar, reconhecer suas ações na vida humana (chuva, seca, frio e calor).
vento, chuva. ● Explorar os quatro elementos por meio de experimentos (fogo, ar, água e terra).
● Tempo atmosférico. ● Experimentar sensações físicas táteis em diversas situações da rotina.
● Sistema Solar. ● Observar e relatar sobre: o vento, a chuva, a luz do sol e outros.
● Dia e noite. ● Observar o céu em diferentes momentos do dia.
● Luz sombra. ● Identificar os elementos e características do dia e da noite.
● Elementos da natureza: terra, ● Explorar o efeito da luz por meio da sua presença ou ausência (luz e sombra).
fogo, ar e água. ● Experienciar simulações do dia e da noite com presença e ausência de luz e sol/lua.
● Diferentes fontes de pesquisa. ● Observar e conhecer os astros, estrelas, planetas e suas características.
● Registros gráficos, orais, ● Participar da construção de maquetes de sistema solar utilizando materiais diversos.
plásticos, dramáticos que retratam os ● Pesquisar sobre diversos fenômenos naturais e físicos.
conhecimentos. ● Fazer misturas, provocando mudanças físicas e químicas na realização de atividades de culinária,
● Instrumentos para observação e pinturas, e experiências com água, terra, argila e outros.
experimentação. ● Reunir informações de diferentes fontes para descobrir por que as coisas acontecem e como
● Fenômenos químicos: produção, funcionam, registrando e comunicando suas descobertas de diferentes formas (oralmente, por meio da

259
CR

mistura, transformação. escrita, desenhos, encenações e outras).


● Reconhecer características geográficas e paisagens que identificam os lugares onde vivem,
destacando aqueles que são típicos de sua região.

260
CR

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES.


SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

● Instrumentos para observação e experimentação.


(EI03ET03) Identificar e selecionar fontes de informações, para responder a questões sobre a
● Tipos de moradia. natureza, seus fenômenos, sua conservação.
● Formas de organização da
cidade: ruas, becos, avenidas. ● Observar o trajeto de casa à escola e vice-versa, conhecendo e relatando os elementos que
● Elementos da paisagem: naturais compõem a paisagem do percurso e suas modificações.
e construídos pela humanidade. ● Perceber que os seres vivos possuem ciclo de vida, reconhecendo as diferentes fases da vida.
● Coleta seletiva do lixo. ● Identificar os animais, suas características físicas e habitat.
● Plantas, suas características e ● Observar animais no ecossistema: modos de vida, cadeia alimentar e outras características.
habitat. ● Vivenciar momentos de cuidado com animais que não oferecem riscos.
● Animais, suas características, ● Cooperar na construção de hortas, jardins, sementeiras, estufas e outros espaços para observação,
seus modos de vida e habitat. experimentação e cuidado com as plantas.
● Preservação do meio ambiente. ● Responsabilizar-se pelo cultivo e cuidado de plantas.
● Seres vivos: ciclos e fases da vida. ● Cooperar na construção de aquários, terrários, minhocários e outros espaços para observação,
● Transformação da natureza. experimentação e cuidados com os animais.
● Elementos da natureza. ● Participar de situações de cuidado com o meio ambiente, preservação de plantas, cuidado com
● Diferentes fontes de pesquisa. animais, separação de lixo, economia de água, reciclagem e outros.
● Animais no ecossistema: ● Auxiliar nas práticas de compostagem.
cadeia alimentar. ● Identificar, com auxílio do(a) professor(a), problemas ambientais nos lugares conhecidos.
● Órgãos dos sentidos e sensações.
● Utilidade, importância e
preservação da água.

261
CR

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES.


SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

● Instrumentos para observação e experimentação.


(EI03ET03) Continuação.
● Tipos de moradia.
● Formas de organização da ● Assistir a vídeos, escutar histórias, relatos e reportagens que abordam os problemas ambientais
cidade: ruas, becos, avenidas. para se conscientizar do papel do homem frente a preservação do meio ambiente.
● Elementos da paisagem: naturais ● Coletar, selecionar e reaproveitar o lixo produzido por si ou por sua turma, compreendendo a
e construídos pela humanidade. importância de preservar a flora e a vida animal.
● Coleta seletiva do lixo. ● Participar de visitas a áreas de preservação ambiental.
● Plantas, suas características e ● Disseminar na comunidade, família e bairro os conhecimentos construídos sobre o tema.
habitat. ● Desenvolver ações referentes aos cuidados com o uso consciente da água, destinação correta do
● Animais, suas características, lixo, conservação do patrimônio natural e construído, a fim de contribuir com a preservação do meio
seus modos de vida e habitat. ambiente.
● Preservação do meio ambiente. ● Utilizar percepções gustativas e experiências com a temperatura para realizar comparações e
● Seres vivos: ciclos e fases da vida. estabelecer relações, compreendendo os fenômenos quente, frio e gelado.
● Transformação da natureza. ● Utilizar, com ou sem a ajuda do(a) professor(a), diferentes fontes para encontrar informações frente a
● Elementos da natureza. hipóteses formuladas ou problemas a resolver relativos à natureza, seus fenômenos e sua conservação,
● Diferentes fontes de pesquisa. como livros, revistas, pessoas da comunidade, fotografia, filmes ou documentários etc.
● Animais no ecossistema: ● Reunir informações de diferentes fontes e, com o apoio do(a) professor(a), ler, interpretar e
cadeia alimentar. produzir registros como desenhos, textos orais ou escritos (escrita espontânea), comunicação oral
● Órgãos dos sentidos e sensações. gravada, fotografia etc.
● Utilidade, importância e ● Fazer registros espontâneos sobre as observações feitas nos diferentes espaços de experimentação.
preservação da água. ● Conhecer fontes de informações que são típicas de sua comunidade.
● Valorizar a pesquisa em diferentes fontes para encontrar informações sobre questões relacionadas à
natureza, seus fenômenos e conservação.

262
CR

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES.


SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
(EI03ET04) Registrar observações, manipulações e medidas, usando múltiplas linguagens
● Percepção do entorno. (desenho, registro por números ou escrita espontânea), em diferentes suportes.
● Espaço físico.
● Linguagem matemática. ● Perceber que os números fazem parte do cotidiano das pessoas;
● Comparação dos elementos no ● Estabelecer a relação de correspondência (termo a termo) entre a quantidade de objetos de dois
espaço. conjuntos;
● Noções espaciais de orientação, ● Reconhecer pontos de referência de acordo com as noções de proximidade, interioridade e
direção, proximidade, lateralidade, direcionalidade comunicando-se oralmente e representando com desenhos ou outras composições, a
exterior e interior, lugar e distância. sua posição, a posição de pessoas e objetos no espaço.
● Posição dos objetos. ● Explorar o espaço escolar e do entorno, fazendo registros de suas observações.
● Posição corporal. ● Utilizar mapas simples para localizar objetos ou espaços/locais.
● Noção temporal. ● Participar de situações que envolvam a medição da altura de si e de outras crianças, por meio de
● Organização de dados e fitas métricas e outros recursos.
informações em suas representações ● Comparar tamanhos entre objetos, registrando suas constatações e/ou da turma.
visuais. ● Utilizar ferramentas de medidas não padronizadas, como os pés, as mãos e pequenos objetos de uso
● Representação de quantidades. cotidiano em suas brincadeiras, construções ou criações.
● Medidas padronizadas e não ● Utilizar instrumentos não convencionais (mãos, pés, polegares, barbante, palitos ou outros) para
padronizadas de comprimento, comparar diferentes elementos, estabelecendo relações de distância, tamanho, comprimento e
massa, capacidade e tempo. espessura.
● Fenômenos químicos: mistura de ● Manipular tintas de diferentes cores e misturá-las identificando as cores que surgem, e registrando
tintas para a produção de cores as constatações.
secundárias. ● Observar as transformações produzidas nos alimentos durante o cozimento, fazendo registros
● Mudanças nos estados físicos da espontâneos.
matéria. ● Conhecer os estados físicos da água e registrar suas transformações em diferentes contextos.
● Medida de valor: sistema
monetário brasileiro.
263
CR

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES


SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

● Percepção do entorno. (EI03ET04) Continuação.


● Espaço físico.
● Linguagem matemática. ● Reconhecer, em atividades de sua rotina, os conceitos agora e depois, rápido e devagar,
● Comparação dos elementos no percebendo que a atividade desenvolvida por si e por seus colegas acontecem em um determinado
espaço. tempo de duração.
● Noções espaciais de orientação, ● Observar, em atividades da sua rotina, a construção da sequência temporal: manhã/tarde, dia/noite,
direção, proximidade, lateralidade, reconhecendo a passagem de tempo.
exterior e interior, lugar e distância. ● Conhecer as características e regularidades do calendário relacionando com a rotina diária e
● Posição dos objetos. favorecendo a construção de noções temporais.
● Posição corporal. ● Explorar instrumentos não convencionais (sacos com alimentos, saco de areia, garrafas com líquidos
● Noção temporal. ou outros) para comparar elementos e estabelecer relações entre leve e pesado.
● Organização de dados e informações ● Utilizar instrumentos não convencionais (garrafas, xícaras, copos, colheres ou outros) para
em suas representações visuais. comparar elementos estabelecendo relações entre cheio e vazio.
● Representação de quantidades. ● Explorar os conceitos básicos de valor (barato/caro, necessário/desnecessário, gostar/não de/não
● Medidas padronizadas e não gostar ou outros), reconhecendo o uso desses conceitos nas relações sociais.
padronizadas de comprimento, ● Vivenciar situações que envolvam noções monetárias (compra e venda).
massa capacidade e tempo. ● Fazer registros espontâneos sobre as observações realizadas em momentos de manipulação de
● Fenômenos químicos: mistura de objetos, alimentos, materiais, identificando as transformações.
tintas para a produção de cores ● Registrar suas observações e descobertas fazendo-se entender e escolhendo linguagens e suportes
secundárias. mais eficientes a partir de sua intenção comunicativa.
● Mudanças nos estados físicos da
matéria.
● Medida de valor: sistema monetário
brasileiro.

264
CR

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES


SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo com suas semelhanças e diferenças.

● Propriedades e funções dos ● Explorar o espaço desenvolvendo noções de profundidade e analisando objetos, formas e dimensões.
objetos. ● Explorar objetos pessoais e do meio em que vive conhecendo suas características, propriedades e
● Semelhanças e diferenças entre função social, para que possa utilizá-los de forma independente de acordo com suas necessidades.
elementos. ●Identificar e verbalizar as semelhanças e diferenças em objetos e figuras.
● Classificação e agrupamento dos ● Identificar as características geométricas dos objetos, como formas, bidimensionalidade e
objetos de acordo com atributos. tridimensionalidade em situações de brincadeira, exploração e observação de imagens e ambientes e
● Tamanho, peso, forma, textura e em suas produções artísticas.
posição dos objetos. ●Organizar materiais e brinquedos em caixas de acordo com critérios definidos.
● Medidas padronizadas e não ● Agrupar objetos e/ou figuras a partir de observações, manuseios e comparações sobre suas
padronizadas de comprimento, propriedades.
massa, capacidade e tempo. ●Agrupar objetos por cor, tamanho, forma, peso.
● Linguagem matemática. ●Observar e comparar com seus pares as diferenças entre altura e peso.
●Definir critérios em jogos e brincadeiras, para que outras crianças façam a classificação de objetos.
● Identificar objetos no espaço, fazendo relações e comparações entre eles ao observar suas
propriedades de tamanho (grande, pequeno, maior, menor) de peso (leve, pesado) dentre outras
características (cor, forma, textura).
● Classificar objetos de acordo com semelhanças e diferenças.
● Nomear os atributos dos objetos destacando semelhanças e diferenças.

265
CR

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES


SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
 Tipos de moradia.
● Diferentes pessoas, espaços, (EI03ET06) Relatar fatos importantes sobre seu nascimento e desenvolvimento, a história dos
tempos e culturas. seus familiares e da sua comunidade.
● Planejamento da rotina diária.
● Família. ● Identificar mudanças ocorridas no tempo, como, por exemplo, na família e na comunidade, usando
● Diferentes fontes de pesquisa. palavras ou frases que remetem a mudanças, como “quando eu era bebê”, diferenciando eventos do
● Fases do desenvolvimento passado e do presente.
humano. ● Entrevistar familiares para descobrir aspectos importantes de sua vida: Onde nasceu? Em que
● Os objetos, suas hospital? Como foi? Quanto pesava? Quanto media? Foi amamentado? dentre outras informações.
características, funções e ● Construir sua linha do tempo com auxílio da família ou do(a) professor(a), utilizando fotos.
transformações. ● Relatar fatos de seu nascimento e desenvolvimento com apoio de fotos ou outros recursos.
● Conceitos, formas e estruturas do ● Descobrir quem escolheu o seu nome e dos colegas da turma.
mundo social e cultural. ● Descobrir o significado de seu nome e relatar para outras crianças.
● Autoconhecimento. ● Identificar e apresentar objetos de família a outras crianças.
● Conceitos básicos de tempo: ● Participar de rodas de conversa relatando sobre suas rotinas.
agora, ontem, hoje, amanhã etc. ● Recontar eventos importantes em uma ordem sequencial.
● Noções de Tempo. ● Identificar hábitos, ritos e costumes próprios, bem como de outras famílias.
● Medidas e grandezas. ● Perceber as diversas organizações familiares.
● Medidas padronizadas e ● Valorizar as formas de vida de outras crianças ou adultos, identificando costumes, tradições e
não padronizadas de tempo. acontecimentos significativos do passado e do presente.
● Linguagem matemática. ● Identificar a diversidade cultural existente entre as famílias.
● Recursos culturais e tecnológicos ● Perceber as características do meio social no qual se insere, reconhecendo os papéis
de medida de tempo. desempenhados pela família e pela escola.
● Sequência temporal nas ● Conhecer celebrações e festas tradicionais da sua comunidade.
narrativas orais e registros gráficos. ● Relatar aspectos da sua vida: família, casa, moradia, bairro ou outros.
● Formas de organização da ● Pesquisar sobre os diferentes tipos de moradia.
266
CR

cidade: bairros, ruas, praças etc.

267
CR

CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES


SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
(EI03ET07) Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o antes, o depois e o
● Manipulação, exploração, entre em uma sequência.
comparação e agrupamento de ● Perceber quantidades nas situações rotineiras.
objetos. ● Participar de brincadeiras envolvendo cantigas, rimas, lendas, parlendas ou outras situações que se
● Contagem oral. utilizam de contagem oral e contato com números.
● Sequenciação de objetos e fatos ● Utilizar a contagem oral nas diferentes situações do cotidiano por meio de manipulação de objetos e
de acordo com critérios. atividades lúdicas como parlendas, músicas, adivinhas desenvolvendo o reconhecimento de
● Sistema de numeração decimal. quantidades.
● Identificação e utilização dos ● Realizar contagem em situações cotidianas: quantidade de meninas e meninos da turma, de objetos
números no contexto social. variados, de mochilas, de bonecas e outras possibilidades.
● Lugar e regularidade do ● Ler e nomear números, usando a linguagem matemática para construir relações, realizar
número natural na sequência descobertas e enriquecer a comunicação em momentos de brincadeiras, em atividades individuais, de
numérica. grandes ou pequenos grupos.
● Linguagem matemática. ● Contar objetos, brinquedos e alimentos e dividir entre as crianças.
● Noções básicas de quantidade: ● Ter contato e utilizar noções básicas de quantidade: muito/pouco, mais/menos, um/nenhum/muito.
muito, pouco, mais menos, bastante, ● Realizar agrupamentos utilizando diferentes possibilidades de contagem;
nenhum. ● Reconhecer posições de ordem linear como “estar entre dois”, direita/esquerda, frente/atrás.
● Noções básicas de divisão. ● Estabelecer a relação de correspondência (termo a termo) entre a quantidade de objetos de dois
● Relação número/quantidade. conjuntos;
● Tratamento da informação. ● Identificar o que vem antes e depois em uma sequência de objetos, dias da semana, rotina diária e
● Representação de quantidades. outras situações significativas.
● Noções de cálculo e contagem ● Reconhecer a sequência numérica até 9 ampliando essa possibilidade.
como recurso para resolver ● Representar e comparar quantidades em contextos diversos (desenhos, objetos, brincadeiras, jogos
problemas. e outros) de forma convencional ou não convencional, ampliando progressivamente a capacidade de
● Comparação de quantidades estabelecer correspondência entre elas.
utilizando contagem, notação ● Elaborar hipóteses para resolução de problemas que envolvam as ideias de adição e subtração com
268
CR

numérica em registros convencionais base em materiais concretos, jogos e brincadeiras, reconhecendo essas situações em seu cotidiano.
e não convencionais. ● Comunicar oralmente suas ideias, suas hipóteses e estratégias utilizadas em contextos de resolução
● Correspondência termo a termo. de problemas matemáticos.

269
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO

● Contagem oral.
● Números e quantidades.
● Linguagem matemática. (EI03ET08) Expressar medidas (peso, altura etc.), construindo gráficos básicos.
● Identificação e utilização dos
números no contexto social. ● Representar quantidades (quantidade de meninas, meninos, objetos, brinquedos, bolas e outros) por
● Representação de quantidades. meio de desenhos e registros gráficos (riscos, bolinhas, numerais e outros).
● Tratamento da informação. ● Usar unidades de medidas convencionais ou não em situações nas quais necessitem comparar
● Organização de dados. distâncias ou tamanhos.
● Sistema de numeração decimal. ● Participar de situações de resolução de problemas envolvendo medidas.
● Representação gráfica numérica. ● Comparar quantidades identificando se há mais, menos ou a quantidade é igual.
● Representação de quantidades de ● Compreender a utilização social dos gráficos e tabelas por meio da elaboração, leitura e
forma convencional ou não interpretação desses instrumentos como forma de representar dados obtidos em situações de seu
convencional. contexto.
● Agrupamento de quantidades. ● Usar gráficos simples para comparar quantidades.
● Comparação entre ● Construir gráfico comparando altura, peso e registros de quantidades.
quantidades: menos, mais, igual. ● Ler gráficos coletivamente.
● Registros gráficos. ● Medir comprimentos utilizando passos e pés em diferentes situações (jogos e brincadeiras);
● Leitura e construção de gráficos. ● Utilizar a justaposição de objetos, fazendo comparações para realizar medições.
● Identificação e utilização dos
gráficos no contexto social.
● Medidas de massa e comprimento

270
271
4.2.8 Avaliação
O Município de Francisco Beltrão entende que a prática de avaliar é construída pelo
ser humano, à medida que estamos constantemente refletindo sobre situações do cotidiano,
realizando juízo de qualidade no intuito de tomar uma decisão, transformar ou não as nossas
ações, seja no contexto escolar ou não.
A avaliação consiste em um conjunto de procedimentos didáticos que se estendem por
um longo tempo e em vários espaços escolares, de caráter processual e que busca a melhoria
do processo educativo. Não pode-se assumir o processo avaliativo com fins de julgamento,
mas de acompanhamento do percurso de vida da criança, durante o qual ocorrem mudanças
em múltiplas dimensões de forma a favorecer o seu desenvolvimento. O ato de avaliar não
acontecerá no sentido pleno, se a intenção não for a de auxiliar a criança e de organizar as
ações pedagógicas de forma que se contribua para o seu desenvolvimento (HOFFMANN,
2012).
Avaliar é acompanhar pensando no desenvolvimento integral da criança, observando as
mudanças que acontecem e buscando ajudar e melhorar, intensificar seu desenvolvimento, ou
seja, não devemos avaliar com o objetivo de julgar, sem pensar em auxiliar no decorrer do
desenvolvimento do trabalho pedagógico. O processo avaliativo deve fazer parte do dia a dia
escolar.
Ostetto (2009) enfatiza que quando lançamos um olhar avaliativo sobre uma perspectiva
de julgamento, dirigimos nossa ideia para o que as crianças deveriam fazer, para o que falta,
correspondendo a um olhar ideal, padrão. Desta forma, o processo de avaliar tem de ser
tratado numa postura de acompanhamento do percurso da vida das crianças, durante o qual
ocorrem transformações em diversos sentidos na intenção de possibilitar o máximo possível o
desenvolvimento infantil.
É primordial destacar que ao avaliar, o professor deve promover uma auto avaliação e e
uma reflexão referente aos tipos de experiências que esta oportunizando as crianças se estas
levam em consideração os desejos e necessidades além promover e desenvolvimento integral
e a aprendizagem.
Cabe aos professores utilizar diferentes tipos de instrumentos de avaliação, registros e
análises. É de suma importância que estes registros estejam organizados através de portfólios,
diário de classe e parecer descritivo. Todas as formas de acompanhamento auxiliam na
verificação dos avanços significativos, as dificuldades e o próprio processo de construção dos
conhecimentos.

272
Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil em art.10,„„as
instituições de educação infantil devem criar procedimentos para o acompanhamento do
trabalho pedagógico e para a avaliação do desenvolvimento das crianças, sem objetivo de
seleção, promoção ou classificação, garantindo:
I- Observação crítica e criativa das atividades, das brincadeiras e
interações das crianças no cotidiano;
II- Utilização de múltiplos registros realizados por adultos e crianças
(relatórios, fotografias, desenhos, e álbuns, etc,);
III- A continuidade dos processos de aprendizagem por meio da criação de
estratégias adequadas aos diferentes momentos de transição vividos pelas
crianças (transição casa/instituição de educação infantil, transição no interior
da instituição, transição creche/pré-escola e transição pré-escola/ensino
fundamental);
IV- Documentação especifica que permita as famílias conhecer o trabalho
das instituições junto às crianças e os processos de desenvolvimento e
aprendizagem da criança na educação infantil;
V- A não retenção das crianças na educação infantil (BRASIL, 2009)

A aprovação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) em 2017 trouxe


mudanças para a Educação Infantil que devem impactar, também, a maneira como as crianças
são avaliadas. Entre as diretrizes da Base estão à definição de seis direitos de aprendizagem
(conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se) e uma nova organização do
currículo que coloca a criança como protagonista do processo educativo.
A aprendizagem precisa ser avaliada durante o processo de trabalho, de forma contínua,
tendo como objetivo o desenvolvimento do aluno em todos os aspectos. Também, assumindo
que os professores adquiram a posição de mediadores, a avaliação precisa seguir esta mesma
concepção de mediação. Para isso, pressupõem-se que sejam contempladas a observação da
criança, o planejamento de atividades e de práticas pedagógicas, a redefinição de posturas, a
reorganização do ambiente de aprendizagem, entre outras ações. Sem isso a avaliação no
sentido de continuidade, de reflexão e ação, não se contempla.
A partir das especificidades da ação docente na Educação Infantil, compreende-se que
avaliação na Educação Infantil deve estar pautada em instrumentos como observação e
registro que visem o acompanhamento do desenvolvimento da criança, sem objetivo de
classificação. Neste sentido, a Secretaria Municipal de Educação propõe que as instituições
Educação Infantil realizem o processo de avaliação com intuito de acompanhar a trajetória da
criança, assim o portfólio apresenta-se como um método que trás uma analise do
desenvolvimento da criança, seus avanços, suas particularidades e formas de participação no
processo de ensino e aprendizagem, com registros fotográficos e escritos sobre a criança.
Neste sentido, o portfolio também apresenta possibilidades de reflexão sobre a prática docente
273
e das conquistas e avanços do grupo etário ou da turma em que se trabalha. Juntamente com o
portfólio apresentamos a necessidade de se realizar pareceres descritivos trimestrais da
criança, com pontuações sobre a aprendizagem e o desenvolvimento das mesmas,
considerando que um principio elementar de uma concepção de avaliação voltada a um
caráter processual é a apresentação desta a família para que possa acompanhar o
desenvolvimento da criança e contribuir junto ao CMEI para o desenvolvimento integral e
para a construção de marcas positivas em sua jornada educacional.

4.2.9 Estratégias de ensino

A partir dos diversos apontamentos realizados, reiteramos que o ato educativo e o


processo de ensino e aprendizagem na educação infantil é permeado por diversas
especificidades, pois muitas das habilidades e aprendizagens desenvolvidas com bebês,
crianças bem pequenas e crianças pequenas ocorre durante a rotina, no ato de cuidar e educar
e especialmente nas interações e brincadeiras, sendo este um eixo norteador de nossa prática.
Para tanto, este trabalho é pautado em intencionalidades educativas embasadas no Referencial
Curricular do Paraná, visando contemplar os direitos de aprendizagens da criança bem como
os saberes e conhecimentos e os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da criança,
deste modo, as estratégias de ensino, devem estar fundamentadas em experiências
significativas que busquem uma aprendizagem lúdica e concreta e que visem desenvolver
habilidades, potencialidades, autonomia e as diversas linguagens da criança, priorizando
experiências que busque na participação e a favoreçam o protagonismo infantil, articulando os
cinco campos de experiência de maneira interdisciplinar.

4.3.9. Articulação entre Educação Infantil e Ensino Fundamental

Até aqui foram abordadas questões relacionadas à Educação Infantil, e quando essa
etapa se encerra e inicia-se outra, o Ensino Fundamental – Anos Iniciais, é preciso atenção à
essa transição. As instituições de ensino precisam lembrar que a criança não deixa de ser a
criança quando passa a ser estudante.

Sobre essa relação Kramer cita:

Educação infantil e ensino fundamental são indissociáveis: ambos envolvem


conhecimentos e afetos; saberes e valores; cuidados e atenção; seriedade e
274
riso [...]. Na educação infantil e no ensino fundamental, o objetivo é atuar
com liberdade para assegurar a apropriação e a construção do conhecimento
por todos [...]. Nos dois, temos grandes desafios: o de pensar a creche, a pré-
escola e a escola como instâncias de formação cultural; o de ver as crianças
como sujeitos de cultura e história, sujeitos sociais (2007, p. 20).

Com o tempo, construiu-se o conceito de que ao passar para os Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, a criança deixa de ser criança, como se houvesse uma ruptura na infância e
surgem novas formas de agir, aprender e se comportar na escola.

Pensar sobre a infância na escola e na sala de aula é um grande desafio para


o ensino fundamental que, ao longo de sua história, não tem considerado o
corpo, o universo lúdico, os jogos e as brincadeiras como prioridade.
Infelizmente, quando as crianças chegam a essa etapa de ensino, é comum
ouvir a frase “Agora a brincadeira acabou!”. Nosso convite, e desafio, é
aprender sobre e com as crianças por meio de suas diferentes linguagens.
Nesse sentido, a brincadeira se torna essencial, pois nela estão presentes as
múltiplas formas de ver e interpretar o mundo (Kramer, 2007, p. 30).

Nesse sentido, primordialmente na Educação Infantil, o professor deve organizar


experiências que favoreçam a compreensão da função social, por exemplo, no caso da escrita,
que deve ter o intuito de captar as intenções comunicativas dos textos e ampliar o repertório
vocabular das crianças. Essas são aprendizagens essenciais que antecedem o ensino técnico
dos procedimentos para a escrita.
Como explicita o documento da BNCC, na Educação Infantil, assim como no Ensino
Fundamental deve-se “garantir integração e continuidade dos processos de aprendizagens das
crianças, respeitando suas singularidades e as diferentes relações que elas estabelecem com os
conhecimentos” (BRASIL, 2017, p. 51).
Sendo assim, é indispensável a articulação do currículo e das práticas pedagógicas que
envolvem essas etapas, sendo que, as instituições que atendem crianças da primeira etapa da
educação básica (CMEIs), e o ensino fundamental (escolas) devem pensar juntas em
estratégias em promover esta articulação entre estes espaços educativos, pois a criança é um
ser integral e se desenvolve em um processo permanente, sem rupturas.

275
4.2.11 Referências bibliográficas

BRASIL, Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Versão homologada. Brasília,


MEC/CONSED/UNDIME, 2017.MALAGUZZI, L. La educación infantil en Reggio Emilia.
Barcelona: Octaedro; Rosa Sensat, 2001.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes curriculares


nacionais para a educação infantil / Secretaria de Educação Básica. – Brasília : MEC, SEB,
2010.

CONCEIÇÃO, C.M.C.. Histórias de um passado não tão distante: políticas e práticas de


educação infantil no interior do Brasil. In: VII Congresso Brasileiro de História da Educação,
2013, Cuibá/MT. Anais do VII Congresso Brasileiro de História da Educação, 2013.

FINCO, Daniela. Campos de experiência educativa e programação pedagógica na escola da


infância. In: FINCO, Daniela; BARBOSA, Maria Carmen Silveira; FARIA, Ana Lucia
Goulart (organizadoras). Campos de experiências na escola da infância: contribuições
italianas para inventar um currículo de educação infantil brasileiro. Campinas, SP: Edições
Leitura Crítica, 2015, p. 233-245.

HOFFMANN, Jussara. Avaliação e Educação Infantil: um olhar sensível e reflexivo sobre a


criança. ______: Editora Mediação, 22 ed., 2012.

KRAMER, S. A infância e sua singularidade. In: BEAUCHAMP, J. et a. Ensino Fundamental


de Nove Anos: Orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília:
Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007.

MACHADO CORTELINI CONCEIÇÃO, CAROLINE. Práticas e representações da


institucionalização da Infância: Bebês e crianças bem pequenas na creche em Francisco
Beltrão/PR (1980/1990), 2014.

OSTETTO, L. E. Observação, registro, documentação: nomear e significar as experiências.


In: OSTETTO L. E. (org.) Educação Infantil: saberes e fazeres da formação de professores.
São Paulo: Papirus Editora, 2009.

PARANÁ. Referencial curricular do Paraná: principios, direitos e orientações. 2018.

PASQUALOTTO, L. Formação dos profissionais da educação infantil: um desafio para as


políticas municipais. In: ORSO, P.o J., et. al (orgs). Educação e história regional: os desafios
de sua reconstrução. Cascavel: Coluna do Saber, 2008.

SACRISTÁN, José Gimeno. O que significa o currículo. IN.: SACRISTÁN, J. G. (org).


Saberes e incertezas sobre o currículo.Porto Alegre: Penso, 2013

276
5. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL, ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
DO PPP

Partindo da compreensão de que a avaliação institucional deve ser entendida como


instrumento de melhoria e de qualidade do processo de ensino e aprendizagem ofertados pela
instituição de ensino, a mesma tem como objetivo compreender e avaliar todos os processos
contemplando as características individuais da instituição de modo a identificar as fragilidades
e potencialidades para que, em seguida, possam ser corrigidos e/ou aprimorados.
A avaliação institucional é uma exigência da atual conjuntura que tem como princípio
uma sociedade democrática. Dessa forma, visa a reformulação de princípios administrativos e
pedagógicos buscando compreender as relações e as estruturas de caráter público e social. Por
isso compreende um processo de autoavaliação na qual a própria instituição faz a análise
interna de seus resultados e ações e também a avaliação externa, na qual buscará mensurar as
concepções e compreensões da comunidade na qual está inserida quanto aos resultados do
trabalho realizado pela instituição.
Nessa perspectiva, a avaliação institucional constitui-se como um processo sistemático
de discussão permanente sobre as práticas vivenciadas na escola, intrínseco à construção da
sua autonomia, já que fornece subsídios para a melhoria e o aperfeiçoamento da qualidade do
seu trabalho. Essa autonomia não desvincula a escola das demais instâncias do sistema, uma
vez que a avaliação institucional articula as outras avaliações (as externas e as realizadas em
sala de aula), possibilitando uma leitura da totalidade das instituições e do sistema (SILVA,
2019, p. 1).
Para isso, podem ser elaborados instrumentos que possibilitem tal avaliação. Como
por exemplo: questionários, encontros com a comunidade, análise dos dados dos indicadores
externos obtidos pela instituição, etc. Ações como essa podem ser organizadas com momentos
periódicos a serem definidos em conjunto pela gestão escolar da instituição de ensino e suas
instâncias colegiadas (Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil). Isso porque, quando nos
referimos à avaliação institucional, não estamos falando de avaliação dos estudantes,
referimo-nos a algo mais amplo, que envolverá a análise dos resultados gerais da instituição,

277
das expectativas que a comunidade escolar apresenta em relação a instituição, bem como sua
análise em relação ao que instituição já desempenha.
Nesse sentido, a avaliação institucional torna-se um instrumento que possibilita um
diagnóstico da escola como um todo, visando identificar os desafios a serem superados pelo
coletivo escolar e ao mesmo tempo que serve como subsídio para a tomada de decisão quanto
aos rumos do trabalho educativo desenvolvido, abordando a análise de todos os aspectos
institucionais: resultados da aprendizagem, indicadores educacionais, gestão escolar, clima
escolar, estrutura física, aplicação de recursos, etc.., tornando-se assim um instrumento de
reorientação do trabalho educativo e administrativo da instituição de ensino com base na
construção coletiva de uma concepção de avaliação democrática e formativa.
Esta avaliação será realizada no início de cada ano letivo, redimensionando a partir do
planejamento anual do CMEI. A avaliação precisa ser compreendida como um dos fios
condutores da busca do conhecimento, de modo a dar pistas sobre qual o caminho percorrido,
onde o Projeto se encontra e que praticas ou decisões precisam ser revistas ou mantidas, para
juntos comunidade escolar possam chegar a construção do resultado satisfatório.
Para a avaliação o CMEI Pequeno Príncipe utilizara instrumentos diversificados de
avaliação tais como: Pesquisa de campo entrevista com os pais, questionários avaliativos, auto
avaliação, participação em atividades de grupo, bem como o coordenador do Projeto poderá
manter registros sobre o nível de melhorias a serem revistas no Projeto Político Pedagógico.
Neste sentido, o Projeto Político Pedagógico também deve ser avaliado
periodicamente a fim de que as alterações necessárias sejam realizadas para que atendam as
reais necessidades da instituição, conforme o Artigo 16 da Deliberação nº 02/2018 CEE-PR,
que prevê que:

O Projeto Político-pedagógico pode ser atualizado a qualquer tempo e,


necessariamente, quando houver alteração da legislação educacional e das
diretrizes que orientam a educação básica, ou ainda, diante das
transformações da própria comunidade na qual a instituição de ensino está
inserida (PARANÁ, 2018).

Para tanto, serão realizadas reuniões anualmente com a comunidade escolar, a fim de
que o PPP seja revisado e reformulado conforme necessidade.

6 . LEGISLAÇÃO ARTICULADA AO CURRÍCULO

A construção do Projeto Político Pedagógico é respaldada em diversas legislações e


documentos norteadores, pois tais documentos embasam nossas fundamentações teóricas e
metodológicas, bem como orientam o trabalho com educação em direitos humanos,
278
diversidade de sujeitos escolares, atendimento educacional especializado ao público da
educação especial e flexibilização curricular, entre outras fundamentações relacionadas ao
trabalho com a educação infantil. Neste sentido, segue abaixo tabela com as legislações
utilizadas na construção do PPP.

DIREITOS DA CRIANÇA/ADOLESCENTE/JOVEM
LEGISLAÇÃO ESCOPO OBRIGATORIEDADE
Lei Federal n.º Estatuto da Criança e do Não especifica.
8.069/1990. Adolescente
Lei Federal n.º Acrescenta §5º ao art. 32 da Lei Instituições de ensino
11.525/2007. n.º 9.394, de 20 de dezembro de da rede pública e
1996, para incluir conteúdo que privada – Ensino
trate dos direitos das crianças e Fundamental.
dos adolescentes no currículo do
ensino fundamental.
Lei Federal n.º Institui o Estatuto da Juventude e Instituições de ensino
12.852/2013. SINAJUVE. dispõe sobre os direitos dos da rede pública e
jovens, os princípios e diretrizes privada – Educação
das políticas públicas de Básica/ Educação
juventude e o Sistema Nacional Superior.
de Juventude.
DIREITOS HUMANOS
Resolução n.º 1, de 30 de Estabelece as Diretrizes Nacionais Instituições de ensino
maio de 2012 – CNE/CP. para a Educação em Direitos da rede pública e
Humanos. privada – Educação
Básica/ Educação
Superior.
Decreto n.º 7.037/2009, de Aprova o Programa Nacional de Não especifica
21 de dezembro de 2009 – Direitos Humanos – PNDH-3 e dá
BR. outras providências.
Deliberação n.º 02/15, de Normas Estaduais para a Instituições de ensino
13 de abril de 2015 – Educação em Direitos Humanos da rede pública e

279
CEE/PR. no Sistema Estadual de Ensino do privada – Educação
Paraná. Básica/ Educação
Superior.
Declaração Universal da UNESCO – Proclama os Não especifica
Diversidade Cultural. princípios e adota a Declaração
Universal da Diversidade Cultural
de 2002.
RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS, O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-
BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA
Lei nº 10.639/2003 Altera a Lei n.º 9.394, de 20 de Instituições de ensino
dezembro de 1996, que estabelece da rede pública e
as Diretrizes e Bases da Educação privada – Ensino
Nacional, para incluir no currículo Fundamental/ Ensino
oficial da rede de ensino a Médio.
obrigatoriedade da temática
"História e Cultura
AfroBrasileira", e dá outras
providências. **Inclui no
calendário escolar o dia 20 de
novembro como „Dia Nacional da
Consciência Negra‟.
Lei Federal n.º Altera a Lei n.º 9.394, de 20 de Instituições de ensino da
11.645/2008. dezembro de 1996, modificada rede pública e privada –
pela Lei n.º 10639, de 9 de janeiro Ensino Fundamental/
de 2003, que estabelece as Ensino Médio
Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, para incluir no currículo
oficial da rede de ensino a
obrigatoriedade da temática
“História e Cultura Afro-
Brasileira e Indígena”.
Lei Federal n.º Institui o Estatuto da Igualdade Instituições de ensino
12.288/2010. Racial e altera as Leis n.º 7.716, da rede pública e

280
de 5 de janeiro de 1989, 9.029, de privada – Ensino
13 de abril de 1995, 7.347, de 24 Fundamental/ Ensino
de julho de 1985, e 10.778, de 24 Médio.
de novembro de 2003.
Resolução n.º 5, de 22 de Define Diretrizes Curriculares Instituições de ensino
junho de 2012 – CNE. Nacionais para a Educação indígenas que ofertam a
Escolar Indígena na Educação Educação Básica
Básica.
Lei Estadual n.º Torna obrigatório, no Ensino Instituições de ensino
13.381/2001. Fundamental e Médio da Rede da rede pública estadual
Pública Estadual de Ensino, – Ensino Fundamental/
conteúdos da disciplina História Ensino Médio.
do Paraná.
Deliberação nº 04/06 Normas Complementares às Instituições de ensino
CEE/PR Diretrizes Curriculares Nacionais da rede pública e
para a Educação das Relações privada que atuam nos
Étnico-Raciais e para o ensino de níveis e modalidades do
História e Cultura Afro-Brasileira Sistema Estadual de
e Africana. Ensino.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Lei Federal n.º 9.795/1999 Dispõe especificamente sobre a Instituições de ensino
(regulamentada pelo Educação Ambiental (EA) e da rede pública e
Dec.4281/02). institui a Política Nacional de privada – Educação
Educação Ambiental (PNEA), Básica/ Educação
como componente essencial e Superior.
permanente da educação nacional,
devendo estar presente, de forma
articulada, em todos os níveis e
modalidades do processo
educativo.
Resolução n.º 2, de 15 de Estabelece as Diretrizes Instituições de ensino
junho de 2012 CNE/CP. Curriculares Nacionais para a da rede pública e
Educação Ambiental a serem privada – Educação

281
observadas pelos sistemas de Básica/ Educação
ensino e suas instituições de Superior.
Educação Básica e de Educação
Superior, orientando a
implementação do determinado
pela Constituição Federal e pela
Lei n.º 9.795, de 1999.
Deliberação 04/2013 CEE Normas estaduais para a Instituições de ensino
PR Educação Ambiental no Sistema da rede pública e
Estadual de Ensino do Paraná, privada que atuam nos
com fundamento na Lei Federal níveis e modalidades do
n.º 9.795/1999, Lei Estadual n.º Sistema Estadual de
17.505/2013 e Resolução CNE/CP Ensino do Paraná.
n.º 02/2012.
Lei Estadual n.º Institui a Política Estadual de Instituições de ensino
17.505/2013. Educação Ambiental e o Sistema da rede pública e
de Educação Ambiental e adota privada – Educação
outras providências. Básica/ Educação
Superior

ESTATUTO DO IDOSO
Lei nº 10.741 de 01 de Dispõe sobre o Estatuto do Idoso Instituições de ensino
outubro de 2003 e dá outras providências. ** art. da rede pública e
22°: “Nos currículos mínimos dos privada – Educação
diversos níveis de ensino formal Básica/ Ensino
serão inseridos conteúdos Superior.
voltados ao processo de
envelhecimento, ao respeito e à
valorização do idoso, de forma a
eliminar o preconceito e a
produzir conhecimentos sobre a
matéria”.
Lei Estadual n.º Estabelece a política de Proteção Não especifica.

282
17.858/2013. ao Idoso.
PREVENÇÃO AO USO DE DROGAS
Lei Federal nº Institui o Sistema Nacional de Instituições de ensino
11.343/2006 Políticas Públicas sobre Drogas – da rede pública e
Sisnad; prescreve medidas para privada – Educação
prevenção do uso indevido, Básica.
atenção e reinserção social de
usuários e dependentes de drogas;
estabelece normas para repressão
à produção não autorizada e ao
tráfico ilícito de drogas; define
crimes e dá outras providências.
** art. 19, inciso XI: “a
implantação de projetos
pedagógicos de prevenção do uso
indevido de drogas, nas
instituições de ensino público e
privado, alinhados às Diretrizes
Curriculares Nacionais e aos
conhecimentos relacionados a
drogas”
Lei Estadual nº Cria a obrigatoriedade da Instituições de ensino
11.273/1995 realização de palestras sobre da rede pública estadual
drogas tóxicas e entorpecentes em do Paraná.
geral, nas atividades das escolas
da rede pública estadual do
Paraná, conforme especifica e
adota outras providências.
Lei Estadual n.º Autoriza o Poder Executivo Instituições de ensino
da rede pública e
12.338/1998. incluir no currículo dos níveis de
privada – Ensino
Ensino Fundamental e Médio, Fundamental/ Ensino
Médio.
conteúdo referente a informações
e estudos sobre a

283
dependência de drogas e seus
efeitos físicos, neuro-psicológicos
e sociais.

Lei Estadual n.º Regulamenta o Programa Instituições de ensino


17.650/2013. Educacional de Resistência às da rede pública e
Drogas e à Violência – PROERD privada – Ensino
Fundamental/ Ensino
Médio

Lei Federal n.º 9.503/97. Institui o Código de Trânsito Não especifica


Brasileiro.

Lei Federal n.º Dispõe sobre o atendimento da Instituições de ensino


11.947/2009. alimentação escolar.
da Educação Básica.

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABRANTES, P. Trabalho de projetos e aprendizagem da matemática. In: Avaliação e


Educação Matemática, RJ:MEM/USU – GEPEM, 1995.

BARBOSA, Maria Carmem S. Especificidades da ação pedagógica com os bebês. In:


Seminário Nacional: Currículo Em Movimento – Perspectivas Atuais Belo 18735
Horizonte, 1, novembro de 2010. Anais. Disponível em:<
http://portal.mec.gov.br/docman/dezembro-2010-pdf/7154-2-2-artigo-mec-acao-
pedagogicabebes-m-carmem/file>. Acesso em: 3 abr. 2019.

BARBOSA, Maria Carmem Silveira. Por amor e Por Força: Rotinas na educação infantil. -
Porto Alegre: Artmed, 2006.

BARBOSA, Maria Carmen Silveira; HORN, Maria da Graça Souza. Projetos pedagógicos
na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2008.

BORGES, Elisabeth Maria de Fátima. A inclusão da História e da Cultura Afro-brasileira


e Indígena nos Currículos da Educação Básica. Revista Mestrado em HISTÓRIA, v.12,
n.1, jan./jun. Vassouras: 2010 p.71-84. In:
http://www.uss.br/pages/revistas/revistaMestradoHistoria/v12n12010/05AInclusaodahistoriac
ulturaafro.pdf Acesso em: 3 de Setembro de 2019.

BRANDÃO, C. R. O que é educação? 28.ed. São Paulo: Brasiliense, Coleção Primeiros


Passos, 1993.

284
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: Educação Infantil e Ensino Fundamental.
Brasília: MEC/Secretaria de Educação Básica, 2017.

BRASIL. Constituição da República Federal do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal,


1988.

BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Câmera dos Deputados, Lei no 8.069, de


13 de julho de 1990. DOU de 16/07/1990 – ECA. Brasília, DF.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei número 9394, 20 de


dezembro de 1996.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares


Nacionais para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEB, 2010.
BORSOI, Aline Tecchio; TEO, Carla Rosane Paz Arruda; MUSSIO, Bruna Roniza.
Educação alimentar e nutricional no ambiente escolar: uma revisão integrativa.

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Nacionais para a educação especial na


educação Básica. Secretaria de Educação Especial. MEC, SEESP, 2001.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.


Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil /Ministério da Educação e do
Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. Vol.1. Brasília: MEC\SEF, 1998.

BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Plano Nacional De Educação/ PNE (Lei


nº10. 172/01)
CONCEIÇÃO, C.M.C. Histórias de um passado não tão distante: políticas e práticas de
educação infantil no interior do Brasil. In: VII Congresso Brasileiro de História da Educação,
2013, Cuibá/MT. Anais do VII Congresso Brasileiro de História da Educação, 2013.

CRAIDY, Carmem Maria (org.) O Educador de Todos os Dias: Convivendo com Crianças
de 0 a 6 Anos. Porto Alegre/BR: Mediação, 2004.

DALBERG, Gunilla. Qualidade na Educação da Primeira Infância: perspectivas pós-


modernas, trad. Magda França Lopes – Porto Alegre: Artmed, 2003.

FINCO, Daniela. Campos de experiência educativa e programação pedagógica na escola


da infância. In: FINCO, Daniela; BARBOSA, Maria Carmen Silveira; FARIA, Ana Lucia
Goulart (organizadoras). Campos de experiências na escola da infância: contribuições
italianas para inventar um currículo de educação infantil brasileiro. Campinas, SP: Edições
Leitura Crítica, 2015, p. 233-245.

GUIMARÃES, Daniela. Relações Entre Bebês e Adultos na Creche: o cuidado como ética,
São Paulo: Cortez, 2011.

HOFFMANN, Jussara. Avaliação e Educação Infantil: um olhar sensível e reflexivo sobre a


criança – Porto Alegre: Mediação, 2012.

HOFFMANN, Jussara. Avaliação e Educação Infantil: um olhar sensível e reflexivo sobre a


criança. Porto Alegre. Editora Mediação, 22 ed., 2012.
285
INFANTIL – I Seminário de pesquisa do CEMAD – Londrina 2013

ICIRETRAM. Educação no trânsito é fundamental para a preservação da vida.


Disponível em: https://icetran.com.br/bolg/educacao-no-transito-preserva-vidas-e-transforma/.
Acesso em: 3 de setembro de 2019.

JESUS, Degiane Amorim Dermiro de. A Importância Do Planejamento E Da Rotina Na


Educação

JOLIBERT, Josette. Formando crianças leitoras de texto. Porto Alegre: Artes Médicas,
1994.
JUSBRASIL. Meio Ambiente e Educação Ambiental nas Escolas Públicas. Disponível em:
https://carollinasalle.jusbrasil.com.br/artigos/112172268/meio-ambiente-e-educação-
ambiental-nas-escolas-publicas. Acesso em: 3 de setembro de 2019.

KLEIN, LÍGIA REGINA. Uma Concepção De Criança Na Práxis Educacional1- Palestra


apresentada no X CONGRESSO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR,
realizado de 18 a 22 de julho de 1993 em Curitiba

KRAMER, Sonia. Com a pré-escola nas mãos – uma alternativa curricular para a
Educação Infantil. São Paulo: Ática, 1997.

KRAMER. Sonia. (org.) Profissionais de educação infantil: gestão e formação – São Paulo:
Ática, 2005.

KRAMER, S. A infância e sua singularidade. In: BEAUCHAMP, J. et a. Ensino


Fundamental de Nove Anos: Orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade.
Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007.

LEONTIEV, A. N. Uma contribuição à teoria do desenvolvimento da psique infantil. In:


VIGOTSKI, L. S.; LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e
aprendizagem. 10ª ed. São Paulo: Ícone, 2006. Cap.4

MACHADO, Caroline. Práticas e representações da institucionalização da Infância:


Bebês e crianças bem pequenas na creche em Francisco Beltrão/PR (1980/1990), 2014.

MARTINATI, Z. A.; ROCHA, M. S. P. M. L. A transição para o novo ensino


fundamental: com a palavra, as crianças e os professores. XVI ENDIPE - Encontro Nacional
de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas – 2012

NOGUEIRA, N. Pedagogia de Projetos. Etapas, papéis e atores. 4ªedição, São


Paulo. Érica, 2.

OSTETTO, L. E. Observação, registro, documentação: nomear e significar as experiências.


In: OSTETTO L. E. (org.) Educação Infantil: saberes e fazeres da formação de professores.
São Paulo: Papirus Editora, 2009.
286
OLIVEIRA, Getúlio. 2014 O idoso merece nossa atenção, nosso respeito e carinho.
Disponível em: https://www.vittabella.com.br/blog/artigo/o-idoso-merece-nossa-atencao-
nosso-respeito-e-carinho. Acesso em: 3 de setembro de 2019

OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos de. Educação infantil: Fundamentos e métodos – 7.


Ed.-São Paulo: Cortez, 2011.

OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos de. O Educador de Todos os Dias: convivendo com
crianças de 0 a 6 anos. In Pátio, 2007. CRAIDY, Maria Carmen, (org.) Porto Alegre:
Mediação, 2011. 72 p.

ONU. Antonio Guterres. Comunicado do Secretário Geral da ONU, no Dia Mundial dos
Direitos Humanos. In: diplomaciacivil.org.br/70anos-da-declaracao-universal-dos-direitos-
humanos-e-os-desafios-dos-proximos-anos/. 2017.

PINTO, Aline. Cadê? Achou! Educar Cuidar e Brincar na Ação Pedagógica da Creche.
Curitiba: Editora: Positivo. 2018.

PARANÁ. Conselho Estadual de Educação. Deliberação nº 03, de 12 de setembro de 2018,


que institui as Normas para a Organização Escolar, o Projeto Político-pedagógico, o
Regimento Escolar e o Período Letivo das instituições de educação básica que integram o
Sistema Estadual de Ensino do Paraná. Curitiba, 2018. Disponível em:
https://normativasconselhos.ifal.edu.br/normativa/pdf/CEE-PR_134_deliberacao_02_18.pdf.
Acesso em: junho, 2021.

PARANÁ. Referencial curricular do Paraná: principios, direitos e orientações. 2018.

PASQUALOTTO, L. Formação dos profissionais da educação infantil: um desafio para as


políticas municipais. In: ORSO, P.o J., et. al (orgs). Educação e história regional: os desafios
de sua reconstrução. Cascavel: Coluna do Saber, 2008.

SACRISTÁN, José Gimeno. O que significa o currículo. IN.: SACRISTÁN, J. G. (org).


Saberes e incertezas sobre o currículo.Porto Alegre: Penso, 2013

SARMENTO, T. A Criança Entre –Lugares: na família e na escola. In; MARTINS FILHO,


A.: DORNELLES, L. Lugar da criança na escola e na família: a participação e o
protagonismo infantil. Porto Alegre: Mediação. 2018.

SHUDO, Regina. Sala de Aula e Avaliação: Caminhos e Desafios. Disponível em:


http://www.educacional.com.br/falecom/educadora_artigo001.asp. Acesso em: 3 de setembro
de 2019.

SHUNDO, Regina. Educação Infantil: entre o cuidar e o educar. 2008.


287
SILVA, Severina Rodrigues de Almeida Melo. Avaliação institucional e a gestão
democrática na escola pública: um diálogo no município de Alagoinhas/PB. Revista
Educação Pública, v. 19, nº 8, 30 de abril de 2019. Disponível em:
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/19/8/avaliacao-institucional-e-a-gestao-
democratica-na-escola-publica-um-dialogo-no-municipio-de-alagoinhaspb. Acesso em
22/06/2021.
VASCONCELOS, T. Do discurso da criança “no” centro a centralidade da criança na
comunidade. In: MARTINS FILHO, A.: DORNELES, L. Lugar da criança na escola e na
família: a participação e o protagonismo infantil. Porto Alegre: Mediação, 2018.

VIGOTSKI, L. S.; LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e


aprendizagem. 10ª ed. São Paulo: Ícone, 2006. Cap.4

VIGOTSKI, L. S. (2007). A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos


psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes

288
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E
ESPORTEDIRETORIADE EDUCAÇÃO – DEDUC

ANEXO I

Dimensões Frente de Objetivo Me Prazo Açõ Detalhamento das ações Responsáve


Atuação ta es l
Espaço Infraestrutura Assegurar uma boa Realizar Final *Aumentar o espaço .* Construção e aumento Direção,
Físico estrutura fisica para reparos e do ano fisico de quatro salas de uma área externa dos APMF,
que seja realizado um ampliações letivo de aula. espaços das salas do secretaria
atendimento necessárias de *Aumentar o espaço berçário A, Maternal B da
em 2022. fisico da sala dos separando os trocadores. educação e prof
de qualidade. termos professores com *Construção e aumento da
estruturais para construção de sala Maternal E e Maternal
garantir a efetição de banheiro para adultos. F e também dea qualidade
um trabalho pedagógico sala dos visando o bem estar de
*Banheiro individual professores com banheiro
para maternal E e F. individual.
*Espaço especifico *Abertura de porta externa
para refeitório e para o saguão do banheiro
brinquedoteca. da sala dos professores
*Aumentar o espaço para uso coletivo.
fisico do Berçário A e *Ampliacão e construção
Maternal B, de uma área externa
individualizando o destinada a banheiro na
trocador. sala do maternal F.
*Construção de um *Abertura de porta na sala
depósito para do Maternal E para acesso
materiais de uso ao banheiro.
diário. * Construção de espaco
especifico para refeitório e
brinquedoteca.
*Construção de uma área
289
externa para deposito de
materias coletivos do
CMEI

290
Prática Acompanh Organizar e avaliar as Analisar, Seman Encontros e estudos *Realização do Docentes e
pedagógica amento atividades didático- refletir e avaliar al semanais planejamnto semanal coordenação
docente/ pedagógicas e planejar as mente ent seguindo os documentos pedagógica.
Planejame semanais. atividades re professores e orientadores e a realidade
nto semanais. coordenação da turma.
co *Realizar
m intuito de organizar leitur
e planejar as as relacionadas a prática
atividades semanais pedagógica
que serão *Avaliar a pratica
desenvolvidas com as pedagógica.
crianças seguindo os *Organizar os portfólios e
campos de experiência avaliações individuais das
e objetivos crianças, bem como livro
de de registro de frequência e
aprendizagens (BNCC LRCO (Livro de Registro
e Referencial de Classe Online).
Curricular do
Paran
a)
considerando que tais
atividades
deve
m atender
as
particularidades de
cada
faixa etária e a
realidade da turma.
Rotinas Estabelecer uma Orientar o Diaria Organizar *Organizar um Direção,
rotina educativa que tempo escolar e mn ete u cronograma de tempo coordenaçã
procure vincular a rotina para m cronograma de especifico para cada o,
aspect melhorar o tempo para atividades turma, considerando suas professores
os especificios atendimento as diárias como particularidades e ritmos , equipe de
da crianças. refeições, trocas, biológico e de apoio
educação brincadeiras livres aprendizagem, lembrando educacional
infanti e que apesar de (merendeira
291
l dirigidas, atividades propor s
(cuidar, educar e didáticas e
brincar) priorizando pedagógicas
as

singularidades de que respeitem as atividades diárias a rotina e serviços


cada faixa etária, mas singularidades da precisa ser flexivel gerais), pais
envolvendo também turma e o ritmo priorizando o bem estar e ou
o coletivo biológico da criança. da criança. responsáveis
institucional. e crianças.
Projeto Construir com a Elaborar e Anualm Propor mecanismos *Formação continuada Coordenaç
Politico comunidade escolar avaliar e nte de participação para construção do PPP e ão
Pedagógico e Proposta
um Pedagógica
Projeto
Curricular.
constantemente PPC. pedagógica
Politi o PPP e PPC, da *Estudos frequentes sobre , direção,
co Pedagógico pois estes comunidade escolar a proposta. equipe
que docuemntos (pais, *Elaboração dos planos de docente,
fortaleça o trabalho fundamentam, professor ação anuais da instituição, equipe
educativo, traduza a orientam e oestabelecem es,
princípiosfuncionários,
norteadores dadaprática pedagógica,
gestão e dos
realidade da equipe gestora) na professores com base nos de apoio
instituição e seus elaboração do PPP, documentos. educaciona
anseios bem como bem como em sua *organização l, orgãos
oriente didática e revisão. colegiados,
metodologicamente a Estar em constante do planejamento comunidad
prática educativa em estudo fundamentado na proposta e escolar.
busca de uma dest dos documentos.
identidade para nossa es documentos visto *avaliação institucional a
instutuição que estes devem partir de criterios que
considerando a nortear o considerem o PPP e PPC.
criança sujeito deste planejamento
processo. docente, a prática
. pedagógica e os
critérios de avaliação

292
do processo de ensino
e
aprendizagem.

Ensino Acompanham
e aprendizagem Analisar o processo Acompanhar Semana Acompanhar o planejamento
Registrar e observar momentos
Coordenaçã
de sua execução
en to de ensino e l mente o
pedagógico/ aprendizagem, bem a o pedagógica
execução do como se os recursos execução desenvolvimmento das e docentes.
planejamento didáticos que estão do atividades através de
sendo aplicados, e planejamento escritas, fotos, videos,
principalmente para avaliar se relátorios, entre outros
os recursos.
se objetivos metodos Avaliação entre
educacionais estão utilizados coordenação e professor
sendo atingidos estão das atividades através de
considerando produzindo registros orais e
uma escritos.
as aprendizagem
com
siginifica
do
para as
crianças

293
singularidades das diversas
d faixa- etárias,
as turmas atendidas. seguindo os
objetivos
de
aprendizagem
propostos
pela
proposta

de ensino.

294
Avaliação Utilizar Buscar trimest Utilizar métodos de Realizar a avaliação a Docente
recurs recurs ra avaliação enviados partir de diversos recursos coorden
os os avaliativos lmente pela SMEC e outros (pareceres pedagóg
avaliativos diversos diversos, sem recursos como objetivo
para buscar analisar o se limitar a um registr s, registros escritos, fotos,
processo único método, a os docentes, videos,
fim de analisar memoriais da turma e portfóli
de a criança e portfólios individuais os, memoriais).
desenvolvimento da seu da criança. Formaçoes
criança desenvolviment continudas
numa o durante toda voltadas a importancia da
perspectiva formativa, sua trajetória obsevação e registro como
evitando formativa, metodos de avaliação da
rotular, nu educação infantil
descriminar, seguindo ma perspectiva Acompanhamento
os prinicipios de das
avalitivos da continuidade e acompanhamento. avaliações por parte
legislaç da
ao educacional. coordenação pedagógica e
diálogo com os docentes.
Entrega das avaliações a
SMEC e apresentação aos
familiares.
Gerar arquivos
individuais do aluno com
infoirmações do seu
desenvolvimento
durante sua trajetória na
instituição.

295
Gestão Alimentação escolar. Garantir que a Avaliar a D *Diálogo constatne *Assegurar que os Direç
escolar alimentação em todas qualidade das refeições i com as merendeiras. cardápios enviados pela meren
as refeições no CMEI oferecidas no a *Acompanhamento equipe de nutricionistas s, doc
sejam de qualidade CMEI e sua r da SMEC seja seguido equip
incentivando hábitos aceitação pelas i do cardápio. durante todas as refeições.
de alimentação crianças, bem como a *Experimentação *Experimentar as de
saudável desde a incentivar a introdução de m d refeições ofertadas alime
introdução alimentar. uma alimentação saudavel e as refeições. diairamente para verificar o esco
desde o berçário. *Acompanhamento a qualidade de algumas
n refeições para verificar a da SM
t do depósito qualidade.
e *Projeto *Acompanhar o depósito
alimentação saudavel da instituição a fim de
*Formação observar aspectos como
p (validade dos insumos,
ara cozinheiras. quantidade, modo de
* Diálogos com e conservação).
equipe de *Apresentação do
alimentação escolar cardápio aos familiares.
da SMEC e do *Buscar parcerias com
conselho de universidades para
alimentação escolar palestras, além de
(CAE). conversas diárias com as
crianças no momento das
refeições.
*Conversas e diálogos
diários com as
cozinheiras,
com e equipe de
alimentação escolar e
CAE.

296
Avaliar
elementos
importantes para a garantia de uma m
validade e
quantidade

dos alimentos
no depósito).
Avaliação Avaliar o andamento, Avaliar Ao final Organizar a avaliação Elaborar Coorden
Interna e organização e do institucional, através avaliaç o
externa. atendimento a a de questionário e ão institucional com base pedagóg
instituição em no encaminhar em diversos e direçã
da instituição bem diversos letivo critério
como os processos aspectos para (anual a s (atendimento ao público,
educativos e a prática apon me comunidade escolar processo de ensino e
pedagógica. tar indicativos nte) afim de refletir sobre aprendizagem,
de a qualidade alimentação escolar,
avanços limpeza e organização da
no atendimento. instituição, recursos
e didáticos e pedagógicos,
melhorias a fim infraestrutura e espaços
de qualificar o atendimento
fisicos,
transparência e aplicação
de recursos financeira,
reunião de pais, e
participação da
comunidade escolar),
assim essa avaliação deve
ser encaminhada a toda a
297
comunidade escolar. Ao
receber sua devolutiva
deve ser analisada,
sistematizada e
apresentada ao coletivo
escolar para que se
possam apontar avanços e
melhorias, elencando
parâmetros para
elaboração do plano de
ação
da instituição).
Reuniões de Constituir vinculos Incentivar a participação
Trimest efetiva
Através
dos
deorgãos
reuniões e *Reuniões com os Direção
Pais, APMF e entre a comunidade colegiados r assembléia de pais, familiares para dialogar e coorden
Conselho escolar em prol de almente professores, transmitir assuntos gerais pedagóg
escolar. uma e funcionários e APMF. referentes à docente
conform organização
e
e

298
gestão (APMF necessid funcionamento APMF,
demacráti ade. conselh
ca, participativa. e da instituição, bem como escolar
Conselho tratar dos avanços das
escolar) nos crianças (entrega de
processos avaliações e portifólio.
decisórios da *Reuniões frequentes com
instituição, bem isntâncias colegiadas
como fortalecer sobre processos
vinculos com as decissórios.
familias
buscando seu
acolhimento
para
q
ue
reconhecam
a
importância de
seu papel
na
trajétoria
escolar da
criança.

299

Você também pode gostar