5.PPP-PEQUENO-PRINCIPE
5.PPP-PEQUENO-PRINCIPE
5.PPP-PEQUENO-PRINCIPE
FRANCISCO BELTRÃO – PR
JULHO DE 2021
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CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL PEQUENO PRÍNCIPE
RUA SÃO MARCOS, N.º 123 - CANGO
FRANCISCO BELTRÃO – PR
JULHO, 2021
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO .............................................................................................................................5
INTRODUÇÃO...................................................................................................................................6
1- IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO ............................................................8
1.1- Identificação da instituição de ensino ....................................................................................8
1.2 - Caracterização do atendimento na instituição de ensino e crianças atendidas.................8
1.3 - Instâncias colegiadas........................................................................................................9
1.4 - Recursos humanos ................................................................................................................10
1.4.1 - Relação dos profissionais que atuam no CMEI Pequeno Príncipe no ano de 2021. 10
2 - DIAGNÓSTICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO .................................................................11
2.1 - Histórico da instituição de ensino .......................................................................................11
2.2 - Caracterização da instituição de ensino .............................................................................12
2.3 - Caracterização do público atendido ...................................................................................13
2. 4 -Organização dos tempos, espaços e a gestão da sala de aula ............................................14
2.4.1 - Gestão Escolar ...............................................................................................................16
2.4.2 - Ensino e Aprendizagem ................................................................................................17
2.4.3 - Articulação entre as etapas de ensino ..........................................................................19
2.4.4 - Atendimento educacional especializado ao público-alvo da Educação Especial e
flexibilização curricular ...........................................................................................................20
2.4.5 – Avaliação e Recuperação de aprendizagem ...............................................................22
2.4.6 - Articulação entre direção, equipe pedagógica, professoras e demais profissionais de
apoio à educação .......................................................................................................................26
2.4.7 Acompanhamento de hora-atividade e planejamento ..................................................27
2.4.8 Articulação da instituição de ensino com pais e ou responsáveis e comunidade
escolar ........................................................................................................................................28
2.4.9 Formação continuada dos profissionais da educação ...................................................29
2.5 - Indicadores educacionais .....................................................................................................30
3.0 FUNDAMENTOS TEÓRICOS.................................................................................................31
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3.4.4 – Brincar ...........................................................................................................................49
3.4.5 – Gestão Escolar e Formação Continuada ....................................................................50
4 - PLANEJAMENTO AÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS...................................................53
4.1 – Plano de ação ........................................................................................................................53
4.1.1 – Pedagogia de projetos .......................................................................................................53
4.2 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL .................57
4.2.1 Matriz curricular..............................................................................................................58
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APRESENTAÇÃO
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INTRODUÇÃO
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a ser concretizada nos projetos e metas que efetivar-se-ão em parceria com toda a
comunidade escolar.
Sendo assim os componentes desta Proposta Político Pedagógica abrangem:
Identificação da instituição, histórico e caracterização da instituição de ensino e do
público a ser atendidos, organização dos tempos, espaço e gestão de sala da aula,
elementos conceituais, planejamento, plano de ações, Proposta Curricular de Ensino,
avaliação e legislação.
A perspectiva educacional como principal característica da ação institucional,
tendo como finalidade o atendimento integral da criança levando em consideração os
aspectos indissociáveis de cuidar, educar e brincar, complementando as ações da
família.
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1- IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
O Centro Municipal de Educação Infantil Pequeno Príncipe, está localizado na Rua
São Marcos, n.º 123, no bairro Cango. A instituição é mantida pela prefeitura municipal
de Francisco Beltrão. Atende 6 turmas de crianças de 0 a 4 anos com principal objetivo
a articular cuidar e educar de modo a potencializar o desenvolvimento integral da
criança.
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Para cumprimento da carga horária e atendimento de matrícula em tempo parcial a
instituição cumpre o mínimo de 800 horas anuais e 200 dias letivos. Para o atendimento
da carga horária de matrícula em tempo integral a instituição cumpre o mínimo de 1400
horas anuais distribuídos em no mínimo 200 dias letivos e 7 horas diárias, conforme
previso na Lei de Diretrizes e Bases da Educação.
O CMEI tem capacidade de atender aproximadamente 116 (centos e dezesseis)
crianças com idade entre 0 e 4 anos, organizadas em seis turmas, que compreendem:
uma turma de Berçário, duas turmas de Maternal-I, uma turma de Maternal-II e duas
turmas de Maternal-III, podendo ocorrer alteração das turmas repetidas de acordo com a
demanda para a matrícula no início de cada ano, sendo atendido o previsto na
Deliberação 02/2014-CEE/PR.
O CMEI Pequeno Príncipe está inserido em uma comunidade onde predomina a
classe trabalhadora, com níveis socioeconômico, cultural e religioso heterogêneos, pois
existem grandes diversidades. A cor predominante a que se autodenominam é a cor
branca.
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Neste sentido, no CMEI Pequeno Principe o conselho de classe ocorre
trimestralmente, constituindo-se como um momento em que professores, equipe
pedagógica e direção se reúnem para refletir e avaliar a prática pedagógica e o processo
de ensino e aprendizagem, bem como discutir metodologias que atendam as
particularidades de aprendizagem das crianças, formas de inclusão, temáticas dos
projetos, métodos avaliativos e acompanhamento das crianças.
O Conselho Escolar e o órgão colegiado representante da comunidade escolar,
de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização e
realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar. Tem como
função apoiar as tomadas de decisões nos campos pedagógicos, de integração e de
interação entre escola e comunidade escolar e da comunidade local, foi instituído e
iniciou sua atuação em 2019.
1.4.1 - Relação dos profissionais que atuam no CMEI Pequeno Príncipe no ano de
2021.
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Clediane Fatima Klein Luviza Professora Maternal E
Graciema Aparecida Nezi Professora Maternal E
Aline Aparecida dos Santos Professora Maternal D
Claudia Meire Estrela Professora Maternal D
Katiuscia Andriele França Professora Maternal C
Lauana Portes Bueno Professora Maternal C (estagiária)
Natiele de Fatima Colognese Reck Professora Maternal C (estagiária)
Edineia Fiabane Professora Maternal B
Gledir Presotto Palinski Professora Maternal B
Sarah Souza Mazetto Professora Maternal B (estagiária)
Francieli Aparecida de Cristo Claro Professora Berçário A
Laura Machado da Silva Professora Berçário A
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O CMEI Pequeno Príncipe - Centro Municipal de Educação Infantil Pequeno
Príncipe, foi criado em 1994, e regulamentado pelo Decreto Municipal n°434/1995 de
15/09/1995. Localizado na Rua São Marcos, n° 123, Bairro Cango, no município de
Francisco Beltrão, Estado do Paraná, é mantido e administrado pela Prefeitura
Municipal de Francisco Beltrão. O nome do CMEI “Pequeno Príncipe” foi escolhido
pela equipe de funcionárias que trabalhavam na instituição na época, visto que este
CMEI já existia desde 1980 com o nome de Maria Elena Vandresen, e localizava-se na
rua Parigot de Sousa no bairro da Cango. Em 1984 mudou o endereço para a rua São
Marcos nº 123, bairro Cango.
No ano de 1996 altera-se a denominação, creche Maria Helena Vandresen creche
e pré-escola autorizadas pela resolução nº 2.476/96, localizado na rua São Marcos nº
123, bairro Cango do Município e Núcleo Regional de Francisco Beltrão, para Centro
Municipal de Educação Infantil Pequeno Príncipe creche e Pré-escola, através da
resolução nº3.759/96.
A partir do ano de 2020 o CMEI passou a ofertar atendimento tanto no período
integral quanto no período parcial em virtude da demanda da comunidade e por
orientação da Secretaria de Educação Municipal.
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Também há áreas de lazer, saguão, parquinho com balanços e brinquedos de
pneus, caixa de areia, solário, brinquedoteca com grande diversidade de brinquedos,
mas que requer reposição e manutenção constante, pátio com plantas e grama.
O refeitório e a brinquedoteca estão adaptados no saguão, local inadequado para
o refeitório devido estar no espaço de circulação de pessoas. O lactário e trocador são
compartilhados pelas duas turmas de berçário A e Maternal B, é pequeno e pouco
ventilado.
Os espaços do CMEI são explorados de forma que as crianças se reconheçam
como parte desses espaços, assim as brincadeiras no pátio, no saguão, no solário, bem
como na brinquedoteca e nos espaços de lazer devem ocorrer numa rotina planejada
semanalmente, levando em consideração que o brincar na educação infantil é a principal
atividade que leva a criança a se desenvolver de maneira autônoma e criativa, enfim, a
criança aprende por meio das brincadeiras e os espaços são de suma importância para
impulsionar a aprendizagem significativa.
Quanto aos equipamentos às turmas possuem individualmente um aparelho de
TV em bom estado de conservação, com acesso a filmes, desenhos e músicas, e três
rádios para usar em conjunto. Os profissionais têm acesso a um computador e uma
impressora para fins pedagógicos, livros e documentos para estudo e planejamentos dos
profissionais estão disponíveis na sala dos professores destinada ao planejamento, bem
como livros, fantoches e máscaras infantis.
Há necessidade de reforma e readequação em alguns ambientes: brinquedoteca,
refeitório, lactários, trocadores, solários, banheiros e sala dos professores, considerando
que são pequenos, inadequados ou inexistentes.
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A grande maioria dos pais e mães trabalham fora, e possuem as seguintes
rendas: 7 famílias possuem renda inferior a um salário-mínimo, 61% das famílias
recebem entre 1 e 3 salários-mínimos, 21% recebem entre 3 e 6 salários mínimos e
apenas 3 famílias informaram que recebem acima de 6 salários mínimos.
40% das famílias moram em casa própria, 52% em casas alugadas e 0,7% em
casa cedida. Sendo que 99% estão situadas na zona urbana e apenas 1% na zona rural.
A composição familiar é: 49% das famílias compostas de 1 a 3 pessoas
morando na mesma casa, e 51% composta de 4 a 7 pessoas na mesma casa.
O nível de escolaridade dos pais: 28% de 5° a 8° serie, 55% ensino médio, 8%
ensino superior e 2% especialização. Os pais correspondem as seguintes idades: 38%
estão entre 20 e 29 anos, 38% entre 30 e 39 anos, 18% entre 40 e 50 anos e 55 estão
acima de 50 anos de idade.
Níveis de escolaridade das mães: 4% 1° a 4° serie, 9% 5° a 8° serie, 62% ensino
médio, 20% ensino superior, e 5% especialização. As mães estão entre as seguintes
faixas etárias: 3% com menos de 20 anos, 48% entre 20 e 29 anos, 39% entre 30 e 39
anos e 10% entre 40 e 50 anos de idade.
Quanto aos programas sociais 83% das famílias não recebem nenhum auxílio de
governos, 17% recebem bolsa família e leite, não temos conhecimento de nenhuma
criança em estado de vulnerabilidade.
O indicador socioeconômico educacional e cultural deve ser previamente
conhecido para que o planejamento se baseie em uma análise, a mais precisa possível do
sistema educacional da entidade.
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Após a aprovação do calendário letivo anual o CMEI só poderá fazer alterações
mediante autorização e orientação da sua mantenedora. O calendário deve ser divulgado
aos pais e responsáveis desde a sua aprovação e através da agenda das crianças.
No período de férias coletivas de janeiro a instituição pode atender em regime de
plantão, havendo esta oferta de atendimento, somente serão inscritas as crianças
matriculadas que frequentaram o CMEI no ano anterior e para os pais que comprovarem
através de documentação exigida pela Secretaria Municipal de Educação a necessidade
do serviço.
A relação professor/criança segue a instrução normativa Municipal anual,
conforme os pareceres do CEE e CNE, divulgada pela SMEC no período definido para
as matrículas do ano seguinte.
Para o planejamento do trabalho os docentes têm autonomia e flexibilidade no
desenvolvimento dos projetos a que a instituição se propõe a desenvolver com as
crianças, é imprescindível levar em conta o currículo oficial, a bagagem cultural da
criança, bem como levá-la a se apropriar da cultura em que está inserida, buscando uma
identidade articulada entre o cuidar, o educar, o brincar e o ensinar de forma lúdica e
prazerosa promovendo uma educação de qualidade.
A rotina é organizada pelo CMEI, em relação aos horários para as refeições, o
sono para descanso das crianças, higienização, escovação, trocas de fraldas, hora das
atividades e brincadeiras e deve considerar o bem-estar da criança para que ela tenha um
desenvolvimento integral.
O espaço físico tem grande importância no desenvolvimento e aprendizagem da
criança, estes devem ser preparados pensando na criança e com a criança de acordo com
a faixa etária, de forma a aguçar a curiosidade e a exploração, propondo desafios
cognitivos e motores. Os espaços devem conter objetos que retratem a cultura em que a
criança está inserida bem como estimulá-la a construir novos conhecimentos. Segundo o
Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil:
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As interações que ocorrem dentro dos espaços são de grande influência no
desenvolvimento e aprendizagem da criança. Ao professor cabe o papel de planejar os
espaços, intervir, mediar e proporcionar a interação e construção de conhecimentos.
Ainda, considerando o momento de pandemia causada pela Covid-19, o
atendimento aos alunos poderá ocorrer no formato híbrido, por meio de aulas síncronas,
assíncronas, material impresso e/ou por revezamento, de acordo com a realidade da
escola, segundo a Resolução SEED nº 673/2021 e demais orientações decorrentes desta
e alterações que possam vir a ocorrer desde que atendendo ao cumprimento integral às
recomendações sanitárias contidas nos dispositivos das Resoluções SESA n.º 632/2020,
de 05/05/2020, e n.º 0098/2021, de 03/02/2021, e suas alterações além das orientações
emanadas da mantenedora.
A oferta das aulas remotas ocorrerá por meio de atividades propostas
através de grupos de Whatsapp, vídeos no Youtube e através de material impresso aos
alunos sem acesso à internet. O ensino presencial ocorrerá com a presença do professor
e alunos em sala de aula, divididos em metade da turma frequentando o período
matutino e a outra metade no período vespertino, concomitante, ocorre o
encaminhamento de atividades através do whatsaap para as crianças que estejam
acompanhando as aulas não presenciais.
Os revezamentos ocorrerão conforme necessidade e orientações da SEED
e o número de estudantes em sala de aula, deverá atender as recomendações sanitárias
expressas nas Resoluções acima citadas.
A oferta do ensino híbrido, regulamentado pela Deliberação 01/2021
CEE/PR e Resolução SEED 673/2021, respeitará as demais disposições previstas no
Projeto Político Pedagógico – PPP da instituição.
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envolvimento de pais, professores, diretor e coordenador pedagógico, bem como as
instancias colegiadas.
A gestão será baseada nos princípios da democracia, e tem como propósito
produzir mudanças significativas e duradouras no ambiente organizacional, com a
finalidade de promover na equipe potencialidades para aprender e mudar
continuamente, para adaptar-se às novas exigências profissionais.
É através da Proposta Pedagógica que o CMEI constitui a gestão democrática, e
começa a mudança no sistema de autoridade e distribuição das tarefas no espaço do
CMEI. A instituição organizada de forma democrática é resultado da relação
participação/ação, como um meio de alcançar os objetivos educacionais esperados.
Uma gestão democrática requer o envolvimento e a participação dos pais,
professores, diretor e coordenador pedagógico no processo de tomada de decisões e no
funcionamento da organização do CMEI, garantindo assim a qualidade da educação.
Cabe a gestão a aquisição e manutenção dos materiais e equipamentos físicos e
pedagógicos, conforme disponibilidade de recursos, essenciais para a prática
pedagógica.
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Príncipe oferece atividades dinâmicas, desde o acolhimento até a saída, incluindo
hábitos de higiene, de organização, atividades dirigidas, alimentação e outras.
O planejamento e desenvolvimento pedagógico são orientados pela secretaria
Municipal de Educação- SMEC, amparado legalmente pela Lei 9394/96, art. 13, inciso
II, este documento deve ser elaborado pelo professor com a intenção de organizar o
processo de ensino-aprendizagem. Deve estar em consonância com o PPP e com a
legislação vigente para a Educação Nacional. É no PTD que se registra o planejamento,
a execução e o resultado. Neste sentido, é a sistematização das decisões tomadas pelo
professor com acompanhamento da direção e coordenação pedagógica do CMEI.
Com o objetivo de realizar um trabalho de qualidade, resultado de leituras,
questionamentos, reflexões, visando à inovação de práticas pedagógicas e elevar a
qualidade de ensino.
Com os indicadores em mãos, advindo das avaliações institucionais internas e
externas, realizadas ao final do ano anterior, o CMEI elabora o seu plano de ações
coletivas com toda equipe, posteriormente cada professor utilizando-se da metodologia
de projetos, desenvolve o seu plano docente. A partir do plano de ações, plano docente e
proposta pedagógica curricular, é feito o planejamento no diário de classe este
planejamento acontece semanalmente com 8 horas de duração com dia específico para
cada turma, (hora-atividade), com acompanhamento e orientação da coordenação
pedagógica.
A avaliação refere-se ao acompanhamento, cujo foco é a criança, seu
desenvolvimento e suas aprendizagens. Este processo é uma ação contínua, onde o
professor observa a criança em suas ações individuais e coletivas, evidenciando suas
relações com os outros e com o meio. Para os registros resultantes das observações,
cada professor tem autonomia para fazer da sua maneira, para apresentação aos pais
cada criança tem o seu portfólio que pode acompanhar a criança durante todo seu
percurso no CMEI, e serve também como documento de avaliação, utilizado por toda a
rede municipal de educação infantil.
O Acompanhamento da frequência é feita através do Livro de Registro de Classe
Online (LRCO), o qual é uma ferramenta da qual os professores dispões para registrar
as presenças e faltas bem como os campos de experiência trabalhados durante cada dia,
esse sistema facilita e dá agilidade a esse processo, também permitindo uma consulta
aberta aos pais.
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O CMEI ainda é responsável por desenvolver inúmeras ações didático-
pedagógicas, que são atividades integradas ao currículo escolar que visam ampliar os
tempos, espaços escolares e as oportunidades de aprendizagem. Dentre essas ações
temos a Semana da Literatura, Projeto da Mala Viajante, Semana da Família na Escola
entre outros que são pensados no decorrer do ano letivo.
Esta questão merece nota, pois afirma que a Educação Infantil não tem como
intuito antecipar conteúdos para o Ensino Fundamental, mas que ela opera seguindo um
planejamento próprio, com objetivos distintos, como forma de preparar a criança para a
continuidade dos estudos. Por esse motivo é certo que, na condição de componentes da
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Educação Básica, a Educação Infantil e o Ensino Fundamental devem ser articulados,
visto que a infância se estende para além da creche e da Pré-escola e que a escolarização
formal começa cada dia mais cedo.
É perfeitamente possível uma passagem instigante e interessante entre as etapas
da Educação Básica. Ao inserir-se no ensino fundamental, não é preciso que os
pequenos se deparem com um hiato entre as experiências vivenciadas na Educação
Infantil e as práticas educativas da nova etapa. É preciso estabelecer um diálogo entre os
segmentos educativos, com ações que superem a tradicional dicotomia que tem
contaminado essa passagem.
A primeira etapa da Educação Básica tem finalidades próprias que devem ser
alcançadas na perspectiva da aprendizagem e do desenvolvimento infantil, ao se
respeitar, cuidar e educar as crianças no tempo singular da primeira infância.
20
educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma
educação de qualidade para todos. (BRASIL, 2001, p. 1).
21
Devido a essa diversidade o CMEI tem o desafio de buscar as alternativas,
atitudes, estratégias e adaptações curriculares necessárias para atender as crianças,
compreendendo-as a partir de suas condições, bem como adaptar espaços, mobiliários e
materiais pedagógicos apropriados ao trabalho a ser desenvolvido, de acordo com a
necessidade da criança, buscando apoio técnico, formação e informação para toda a
comunidade da instituição, visto que a inclusão requer envolvimento coletivo.
22
Avaliação deve ser consciente vinculada à concepção de mundo, de
sociedade e de ensino que queremos, permeando toda a prática e as
decisões metodológicas. Sendo assim, a avaliação não deve
representar o fim do processo de aprendizagem, nem tampouco a
escolha de um caminho a percorrer na busca de uma escola necessária.
(2008, p. 32).
Assim o professor precisa ter claro que a avaliação faz parte do processo de
aprendizagem e é essencial conhecer as crianças, estar atento as suas ações e reações,
perceber o jeito de ser e aprender de cada um, o que gostam, do que brincam; conhecer
a criança para poder auxiliá-la e contribuir para seu desenvolvimento.
Segundo Vigotsky (2006), ao entrar na escola, a criança já traz em si uma vasta
quantidade de experiências, resultante de uma série de vivências anteriores.
O contexto sociopolítico-econômico em que se insere influi de maneira
significativa em sua formação e é uma realidade que precisa ser analisada pela unidade
escolar para que a ação educativa seja mais eficiente. Para ele tanto o desafio do
professor quanto os recursos de apoio são vistos como mediadores do conhecimento da
criança.
A avaliação se constitui em um conjunto de ações que possibilitam definir
critérios para planejar atividades e orientar a intervenção pedagógica durante o
processo, baseia-se na observação, reflexão, mediação e acompanhamento das
atividades individuais e coletivas, e utilização de múltiplos registros realizados por
adultos e crianças (relatórios, fotografias, desenhos, álbuns, portfolios, etc.)
A observação e o registro constituem nos principais instrumentos de que o
professor dispõe para apoiar sua prática. A observação e o registro fornecem aos
professores uma visão integral das crianças ao mesmo tempo em que revelam suas
particularidades.
Neste sentido, o CMEI adota como instrumento avaliativo o portfólio da criança,
o qual consta uma análise descritiva do desenvolvimento da criança e seu envolvimento
no processo de ensino e aprendizagem, sendo que os portfólios são construídos ao longo
do ano letivo e trimestralmente são realizadas análises voltadas ao desenvolvimento
infantil.
Esse registro é entendido como fonte de informações valiosa sobre as crianças,
em seu processo de aprender, e sobre o professor em seu processo de ensinar. O registro
é o acervo de conhecimentos do professor, que lhe possibilita recuperar a história do
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que foi vivido e observado, tanto quanto lhe possibilita avaliá-la propondo novos
encaminhamentos.
A avaliação do processo desenvolvido no CMEI Pequeno Príncipe envolve o
registro e acompanhamento do trabalho pedagógico, de uma forma contínua e
permanente. E vista como um instrumento enriquecedor da prática, que possibilita o
professor refletir sobre seu trabalho a fim de analisar se seus objetivos didático-
pedagógicos foram alcançados, também é importante elemento para analisarmos qual o
nível de desenvolvimento da criança e se os saberes mediados no processo de ensino
estão sendo consolidados em forma de aprendizagem.
Registrar as ações que acontecem no cotidiano do trabalho com as crianças
possibilita a comunicação e o acompanhamento constituindo a história de cada grupo e
de cada criança individualmente permitindo a ação-reflexão-ação necessária ao
processo.
Avaliar é observar e intervir constantemente, replanejando a ação educativa na
busca de ressignificá-la de forma apropriada às necessidades de cada sujeito e do grupo
como um todo. No CMEI Pequeno Príncipe, serão realizadas várias formas de registro
que servirão como suporte para a elaboração de portfólios do trabalho realizado, e que
contemplam as dificuldades, os avanços, as expectativas, mudanças e descobertas de
cada criança. O portfólio individual da criança é atualizado no decorrer dos projetos, e a
cada trimestre é feita uma avaliação geral do desenvolvimento alcançado, para ao final
do ano letivo serem apresentados para os pais/responsáveis.
A avaliação consiste em um conjunto de procedimentos didáticos que se
estendem por um longo tempo e em vários espaços escolares, de caráter processual e
que busca a melhoria do processo educativo. Não deve-se assumir o processo avaliativo
com fins de julgamento, mas de acompanhamento do percurso de vida da criança,
durante o qual ocorrem mudanças em múltiplas dimensões de forma a favorecer o seu
desenvolvimento. O ato de avaliar não acontecerá no sentido pleno, se a intenção não
for a de auxiliar a criança e de organizar as ações pedagógicas de forma que se
contribua para o seu desenvolvimento (HOFFMANN, 2012).
Avaliar é acompanhar pensando no desenvolvimento integral da criança,
observando as mudanças que acontecem e buscando ajudar e melhorar, intensificar seu
desenvolvimento, ou seja, não devemos avaliar com o objetivo de julgar, sem pensar em
auxiliar no decorrer do desenvolvimento do trabalho pedagógico. O processo avaliativo
deve fazer parte do dia a dia escolar.
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Ostetto (2009) enfatiza que quando lançamos um olhar avaliativo sobre uma
perspectiva de julgamento, dirigimos nossa ideia para o que as crianças deveriam fazer,
para o que falta, correspondendo a um olhar ideal, padrão. Desta forma, o processo de
avaliar tem de ser tratado numa postura de acompanhamento do percurso de vida de
crianças, durante o qual ocorrem transformações em diversos sentidos na intenção de
possibilitar o máximo possível o desenvolvimento infantil.
É primordial destacar que ao avaliar, o professor deve promover uma
autoavaliação e uma reflexão referente aos tipos de experiências que esta oportunizando
as crianças se estas levam em consideração os desejos e necessidades além promover e
desenvolvimento integral e a aprendizagem.
Cabe aos professores utilizar diferentes tipos de instrumentos de avaliação,
registros e análises. É de suma importância que estes registros estejam organizados
através de portfólios, diário de classe e parecer descritivo. Todas as formas de
acompanhamento auxiliam na verificação dos avanços significativos, as dificuldades e o
próprio processo de construção dos conhecimentos.
Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil em
art.10, as instituições de educação infantil devem criar procedimentos para o
acompanhamento do trabalho pedagógico e para a avaliação do desenvolvimento das
crianças, sem objetivo de seleção, promoção ou classificação, garantindo:
I- Observação crítica e criativa das atividades, das brincadeiras e interações
das crianças no cotidiano;
II- Utilização de múltiplos registros realizados por adultos e crianças
(relatórios, fotografias, desenhos, e álbuns etc.,);
III- A continuidade dos processos de aprendizagem por meio da criação de
estratégias adequadas aos diferentes momentos de transição vividos pelas crianças
(transição casa/instituição de educação infantil, transição no interior da instituição,
transição creche/pré-escola e transição pré-escola/ensino fundamental);
IV- Documentação especifica que permita as famílias conhecer o trabalho
das instituições junto às crianças e os processos de desenvolvimento e aprendizagem da
criança na educação infantil;
V- A não retenção das crianças na educação infantil (BRASIL, 2009)
A aprovação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) em 2017 trouxe
mudanças para a Educação Infantil que devem impactar, também, a maneira como as
crianças são avaliadas. Entre as diretrizes da Base estão à definição de seis direitos de
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aprendizagem (conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se) e uma
nova organização do currículo que coloca a criança como protagonista do processo
educativo.
A aprendizagem precisa ser avaliada durante o processo de trabalho, de forma
contínua, tendo como objetivo o desenvolvimento do aluno em todos os aspectos.
Também, assumindo que os professores adquiram a posição de mediadores, a avaliação
precisa seguir esta mesma concepção de mediação. Para isso, pressupõem-se que sejam
contempladas a observação da criança, o planejamento de atividades e de práticas
pedagógicas, a redefinição de posturas, a reorganização do ambiente de aprendizagem,
entre outras ações. Sem isso a avaliação no sentido de continuidade, de reflexão e ação,
não se contempla.
Quanto ao processo de avaliação, o mesmo deve ser entendido como um
instrumento enriquecedor da prática, que possibilita ao professor refletir sobre seu
trabalho, a fim de analisar se seus objetivos didáticos-pedagógicos foram alcançados.
Também é um importante elemento para analisarmos qual o nível de desenvolvimento
da criança e se os saberes mediados no processo de ensino estão sendo consolidados em
forma de aprendizagem.
Na educação infantil deve estar pautada em instrumentos como observação e
registro que visem o acompanhamento do desenvolvimento das crianças, sem objetivo
de classificação. Neste sentido, o CMEI Pequeno Principe adota como instrumento
avaliativo o portfólio da criança, o qual consta uma análise descritiva do
desenvolvimento dela e seu envolvimento no processo de ensino e aprendizagem, sendo
que os portfólios são construídos ao longo do ano letivo. São também realizados,
trimestralmente, os pareceres descritivos, com foco na avaliação formativa das crianças,
sendo que, a cada trimestre, realizam-se reuniões com os responsáveis para a entrega
dos portifólios e análise dos resultados de aprendizagem demonstrados nos pareceres
descritivo.
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função específica, mas é estimulada a desenvolver um trabalho colaborativo com foco
na criança e no ensino aprendizagem.
Direção e coordenação trabalham juntas para integrar a equipe, articular o
trabalho, organizar recursos, espaços e atividades pedagógicas. Através de reuniões
semanais com a equipe promovem diálogos, discussões garantindo ações coletivas.
Outra forma de articulação é promover a cooperação entre todos, aproximando
professores mais antigos, dos mais novos na instituição, bem como a equipe de apoio,
composta por agentes de serviços gerais e cozinheiras para que possam se ajudar e
trocar experiências, contribuindo para uma cultura produtiva e um ambiente mais
saudável, motivando todos a darem o seu melhor.
A articulação com a Secretaria Municipal de Educação também tem grande
importância, concentrando as atividades de orientação para a equipe gestora e
contribuindo na formação continuada dos professores e gestores.
Com a participação da comunidade, APMF e Conselho Escolar, também
ocorrem reuniões periodicamente com a finalidade de pensar, discutir e obter maio êxito
nos trabalhos e na qualidade da educação.
Nesta perspectiva onde todos são fundamentais para o trabalho no CMEI, a boa
comunicação é essencial; para isso direção e coordenação podem utilizar-se de recursos
tecnológicos que dinamizam a comunicação, reuniões bem planejadas onde todos têm
vez e voz, murais informativos entre outros.
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professor não somente escolhe os conteúdos a serem passados, mas faz todo
um processo de acompanhamento onde diagnostica os avanços e dificuldades
de toda a turma e também de forma individual, já que é fundamental o
professore levar em consideração as peculiaridades e as especificidades de cada
criança, já que cada uma tem seu modo de agir, pensar e sentir. (JESUS, 2013,
p. 2).
28
Nesta perspectiva o CMEI promoverá entre comunidade escolar, integração e
colaboração mútua que passa pela confiança e pelo conhecimento, seguindo a mesma
direção com relação aos objetivos que se desejam atingir, através de reuniões,
assembleia geral de pais e contato constante com as famílias seja presencialmente ou
através de meios eletrônicos. Cabe ressaltar também que embora a escola tenha um
papel importante no desenvolvimento da criança, não cabe a ela substituir funções
essenciais da família, e sim poder complementar este processo, numa dimensão de vida
coletiva.
Assim sendo a formação continuada se constitui como direito dos docentes, com
objetivo de subsidiar teórica e metodologicamente a atuação de todos os profissionais,
29
bem como deve haver um compromisso profissional de participar dos eventos
formativos propostos pela mantenedora e pela instituição.
As formações oferecidas pela mantenedora e pela instituição compõe uma
proposta ampla contínua e sistematizada, vinculada as Diretrizes Curriculares Nacionais
da Educação Infantil, a Proposta Curricular Municipal permitindo a discussão dentro da
escola, coletivamente visando uma formação direcionada ao conhecimento, com o
objetivo de analisar a relação entre o saber teórico e o fazer pedagógico.
O CMEI Pequeno Príncipe propõe como formação continuada para seus
profissionais as seguintes ações:
A) Formação continuada oferecida pela mantenedora SMEC (40 horas anuais
obrigatórias para elevação de nível).
B) Participação em cursos de capacitação descentralizada.
C) Semana pedagógica (início do ano letivo).
D) Estudos em grupos de professores (nos dias de hora-atividade).
E) Reuniões semanais para reflexões da prática. (Toda sexta feira das 8hs30 min as
9hs30min, cada semana com uma equipe representada por uma professora de cada sala
ou uma representante de cada setor).
Embora essas ações para formação continuada ocorram, ainda há a necessidade
de um projeto de formação continuada mais adequado que envolva todos os
profissionais do CMEI e que resulte em mudanças na prática.
30
embora não renda penalidades para a criança, quando houver mais de 5 faltas
consecutivas e sem justiçavas será consultado e aplicada as regras do regimento interno.
A frequência será controlada pelos professores em Livros de Registro de Classe
Online (LRCO) e avaliação do processo desenvolvido no CMEI envolve o registro e
acompanhamento do trabalho pedagógico, de uma forma permanente. Registrar as ações
que acontecem Em relação ao controle de frequência, realizado por meio do LRCO e
referente ao ano letivo de 2020, o CMEI Pequeno Príncipe apresentou um média total
de 79,7 % de frequência em suas 6 turmas. É importante destacar ainda que 2020 foi um
ano letivo em período pandêmico e as atividades, na sua maior parte, foram
encaminhadas de maneira remota. no cotidiano do trabalho com as crianças possibilita a
comunicação e o acompanhamento entre profissionais, sobre o desempenho das
crianças.
A aprovação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) em 2017 trouxe
mudanças para a Educação Infantil que impactam na maneira como as crianças são
avaliadas. Entre as diretrizes da Base estão a definição de seis direitos de aprendizagem
(conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se) e uma nova
organização do currículo que coloca a criança como protagonista do processo educativo.
Esses direitos de aprendizagem deram foco maior na escuta às crianças, que
devem participar dos processos de decisão. Com base nessas diretrizes, a avaliação deve
contemplar a evolução individual da criança ao longo do tempo para identificar se os
direitos estão sendo garantidos, e não tem foco em classificar ou dar promoção, mas sim
identificar se os métodos estão sendo eficazes e estão promovendo aprendizagem
3 - FUNDAMENTOS TEÓRICOS
O CMEI Pequeno Príncipe toma como base a BNCC, Base Nacional Comum
Curricular que apresenta as Competências Gerais, entendidas, conforme Parecer n°
15/2017 da CNE/CP, como direitos de aprendizagem:
31
a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e
resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos
conhecimentos das diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais
e mundiais, e participar de práticas diversificadas da produção artístico-
cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens-verbal (oral ou visual-motora, como Libras,
e escrita), corporal, visual, sonora e digital-, bem como conhecimentos das
linguagens artística, matemática e cientifica, para se expressar e partilhar
informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e
produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
5. Compreende, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e
comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas
práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e
disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e
exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivencias cultural e apropriar-se de
conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações
próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da
cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência
crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para
formular, negociar defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que
respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o
consumo responsável em âmbito local, regional e global, com
posicionamento ético em relação ao cuidado e de si mesmo, dos outros e do
planeta.
8. Conhecer-se apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional,
compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as
dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação,
fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos
humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de
grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem
preconceitos de qualquer natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade,
flexibilidade, resiliência e determinação tomando decisões com base em
princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários
(BRASIL, 2017, p. 9).
32
mesma sociedade e em diferentes épocas, é uma concepção cultural e historicamente
construída.
A construção histórica do sentimento de infância foi assumindo diferentes
significados ao longo do tempo, a partir das relações sociais e não apenas em função das
especificidades da criança.
O olhar sobre a criança e a infância, não ocorrem e nem ocorreram sempre da
mesma maneira, e sim de acordo com a organização social, cultural, política e
econômica de cada época. Evidencia-se que a ideia de infância aparece com a sociedade
capitalista urbano industrial, quando a sociedade muda o papel social desempenhado
pela criança.
Contudo, para compreender a criança enquanto sujeito da história é fundamental
pensá-la inserida em práticas sociais da infância, histórica e socialmente determinadas.
Em uma compreensão modernista a criança é colocada como o centro das práticas
pedagógicas.
A este respeito, Vasconcelos (2018) destaca que nessa perspectiva a criança é
“central”, mas não é o “centro”, pois o centro é um universo complexo e intrincado de
relações, isto é, a criança é parte de um rico universo de “interações” que a estimulam e
ao mesmo tempo a limitam.
A partir da Constituição Federal de 1988 a criança é concebida em sua condição
própria de um modo mais abrangente, e passam a ser sujeitos de direitos em pleno
desenvolvimento, tendo suas particularidades atendidas por lei.
33
Criança: sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas
cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca,
imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e
constrói sentimentos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura.
(BRASIL, 2010, p.12).
34
modifica de acordo com a necessidade de cada tempo histórico, a mesma foi sendo
historicamente determinada pelos que possuíam seus bens materiais e culturais.
O homem, a partir de suas inúmeras relações sociais interfere na sua realidade
como afirma Klein (1993) “o homem produz a realidade em sociedade”, ele e um ser
social, quando produz coletivamente e de maneira planejada meios que garantam sua
sobrevivência, mas que vão, além disso, pois os sujeitos organizam os espaços sociais
de acordo com a necessidade à medida que os momentos históricos se modificam, nesse
sentido os homens são seres históricos, atores e produtores da história da humanidade.
Contudo, a sociedade que almejamos requer uma transformação no âmbito
econômico, político e social, que leve todos os indivíduos terem os mesmos direitos
perante a sociedade civil. Diante dessa necessidade de construir uma sociedade mais
justa e igualitária para todos, cabe pensar na educação como um processo de
apropriação de diversos conhecimentos acumulados pela humanidade, capazes de
superar os preconceitos sociais, uma sociedade em que todos tenham direitos e deveres
presentes na constituição Brasileira.
35
preservando a legitimidade de definir os objetivos da educação escolar em torno de
metas socialmente relevantes.
Sendo assim, a educação é tida em nossa sociedade como uma oportunidade para
o desenvolvimento, não só porque permite a apropriação dos conceitos científicos, mas
também pela ampliação das redes de relação que proporciona, e por isso deve ser de
qualidade. Vale ressaltar que a LDB – Lei n. 9394/96, em seu Título I, Art 1 concebe a
educação como incluindo os processos formativos que perpassam a convivência
humana, a vida familiar, o trabalho, as instituições de ensino, organizações da sociedade
civil, dentre outras instituições sociais.
Por fim, é fundamental que a educação especificamente a escolar tenha
finalidade de formar cidadãos emancipatórios, capaz de tornar-se sujeito de seus
conhecimentos. Orientando a formação da personalidade do educando, formando
pessoas seguras, criativas, que saibam fazer uso adequado dos conhecimentos
construídos, aplicando-lhes nas exigências da vida.
36
sócio-histórico que os gestou. Abrantes (1995) aponta algumas características
fundamentais do trabalho com projetos:
É através dos registros e da interação com a criança que o educador vai descobrir
em que momentos a sua intervenção será realmente fundamental no processo de
construção de conhecimentos. É fundamental que o educador, como adulto diante das
crianças, possa estabelecer uma relação de afeto, confiança, respeito mútuo e
cooperação, que será a base do trabalho a ser desenvolvido. Essas relações vão se
desenvolvendo através do contato físico, do olhar, da satisfação de necessidades, como
às condições do local onde ocorre a interação, que deve oferecer um ambiente
facilitador e adequado. Neste sentido, precisam ser observadas as relações adulto-
criança, de forma que permitam uma relação próxima, em que o adulto tenha condições
de tempo e espaço para o atendimento de cada criança.
Ao educador cabe planejar, organizar, apresentar situações desafiadoras, intervir
e mediar, com atuação firme e planejada que levam a criança a pensar, levantar
hipóteses, refletir e procurar respostas. A metodologia por projetos baseia-se em
desafios que levem em conta vivências e interesses dos alunos, exigindo do educador a
valorização dos saberes da turma, embasada num plano de trabalho construído
coletivamente, mediante uma proposta pedagógica e curricular que viabilize a
sistematização desses saberes.
37
Na Educação Infantil, as áreas do conhecimento precisam ser entendidas numa
perspectiva interdisciplinar e não fragmentada. Assim através dos campos de
experiências e dos contextos educativos busca-se, integrar cuidado e educação através
das interações e das brincadeiras.
Um currículo para criança pequena exige estar inserido na cultura, na vida das
crianças, das famílias, das práticas sociais e culturais, considerando como ponto de
partida as experiências e os conhecimentos que estas já possuem, e que atenda as
38
crianças no cuidar e educar de forma indissociável, que oportunize diversas experiências
e que respeite a criança como sujeito histórico e de direitos.
Bondioli e Mantovani, (1998) Apontam uma didática do fazer que visa
aprofundar as experiências que as crianças vivem diariamente com possibilidade de
transformar o ambiente. Segundo os autores esta proposta está pautada em três
princípios: Ludicidade, continuidade e significatividade, através de experiências lúdicas
e contínuas a criança constrói significados seja compreendendo as experiências vividas
ou dando embasamento para os conhecimentos ainda embrionários.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (2010) trazem
uma visão de criança como “Centro do Planejamento Curricular”, como sujeito de
direitos, que pensa e atribui sentido nas experiências que vivencia. Para colocar isso em
prática é necessário um olhar mais atento do professor sobre as crianças, o que elas já
sabem, o que pensam, o que gostam, como brincam, ou seja, pesquisar e buscar
informações sobre as crianças, para posteriormente planejar, articular e mediar as
melhores experiências.
As experiências propostas para as crianças devem envolver tanto os conteúdos
relativos aos campos de conhecimentos quanto aos saberes relacionado aos valores,
atitudes e procedimentos, respeitando os direitos de aprendizagem das crianças e suas
capacidades. O papel social do professor é basicamente criar situações que desafiem o
pensamento das crianças e, assim provoquem conflito cognitivo, precisa conhecer as
expectativas das crianças para a partir destes, articulados aos objetivos educacionais,
elaborar propostas de trabalho que priorizem a ampliação do repertório cultural infantil,
diversificando os materiais, os espaços e o ambiente, oferecendo condições para que as
crianças aprendam a conviver, a ser e estar com os outros em uma atitude de aceitação ,
de respeito e confiança.
O currículo baseia-se em dois eixos como sendo os principais na educação
infantil: interações e brincadeiras, e na abordagem de Projetos que sustenta a
organização do trabalho pedagógico, constituindo um currículo integrado, que engloba
tempo, espaço, interações, linguagens e brincadeiras ou seja, é um currículo que parte
não de uma lista de conteúdos isolados em si, mas que integra a intencionalidade
pedagógica do professor e a necessidade da criança.
Assim pode-se dizer que o currículo é um caminho a ser seguido, com objetivo
de direcionar e organizar o trabalho educativo, um conjunto de experiências culturais de
cuidado e educação, relacionados aos saberes e conhecimentos, é um elemento da
39
proposta pedagógica devendo ser norteado pelos pressupostos que orientam esta
proposta e se articular com os demais elementos.
Ainda ressalta-se que conforme o Plano Estadual dos Direitos da Mulher (2018-
2021) é importante tratarmos da pauta „„direitos da mulher‟‟, visto que historicamente
esse grupo vem lutando por igualdade de direitos, e cabe a instituição educacional tratar
didática e metodologicamente de questões sobre a valorização da mulher para
sociedade, sua história de luta e busca por direitos que ainda na atualidade são tão
diversos.
Segundo a ONU, em sua convenção para a eliminação de todas as formas de
discriminação contra a mulher de 1979 a discriminação significará:
40
A inclusão de temas contemporâneos na proposta pedagógica da educação
infantil tem como objetivo refletir e despertar interesse a estes temas, primando pela
melhoria da aprendizagem, buscando formar cidadãos preocupados com o planeta, e
atuantes na sociedade, preocupados com as questões diversas, que saibam compreender
e respeitar aqueles que são diferentes que cumpram com seus direitos e deveres.
A educação em Direitos Humanos é essencialmente a formação de uma cultura
de respeito à dignidade humana através da promoção e da vivência dos valores da
liberdade, da justiça, da igualdade, da solidariedade, da cooperação, da tolerância e da
paz.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), os direitos humanos
são garantias de proteção das pessoas contra as ações ou a falta de ações dos governos
que possam colocar em risco a dignidade humana, tendo como direitos básicos: o direito
à vida, à liberdade de expressão de opinião, à religião, à saúde, à educação e ao
trabalho.
Com a aprovação da Base Nacional Comum Curricular, mais do que ensinar um
currículo, é preciso oferecer formação pautada nos direitos humanos, em competências
sócio emocionais e na empatia. O papel do professor é de mediar, incentivar a
criatividade, acolher e tratar diferenças, oferecendo um ambiente propício para o
diálogo de questões relacionadas aos direitos humanos, formando cidadãos conscientes,
completos e autônomos.
A Constituição da República Federativa do Brasil (BRASIL, 1988) estabelece o
direito à saúde, à liberdade, à dignidade, à convivência familiar e comunitária, à
educação, cultura, esporte e lazer, à profissionalização e proteção ao trabalho, como
alguns direitos fundamentais da criança e do adolescente. Assegurar para esta faixa
etária os seus direitos especialmente a educação é garantir a estes cidadãos uma chance
de atingirem seu potencial, bem como desenvolverem-se de maneira igualitária. Para
isso, se faz necessário à observância pela família, sociedade e Estado, aos princípios
básicos do direito da criança e do adolescente.
Outra faixa etária que merece todo nosso carinho, atenção e respeito Segundo
Duarte (2014) são os idosos. Envelhecer com dignidade é ter respeitada a sabedoria que
pode ser adquirida com os anos de experiência de vida. O idoso também precisa ter
oportunidades: para viver, amar, ser amado e envelhecer com qualidade de vida,
independentemente de estar passando por um processo de envelhecimento bem sucedido
ou patológico.
41
O Plano Municipal dos Direitos do Idoso de Francisco Beltrão é o resultado do
trabalho conjunto do CMDI- Conselho Municipal dos Direitos do Idoso e várias
Secretarias do Município, que são responsáveis pela articulação e execução de Política
Municipal para a pessoa Idosa. O Município de Francisco Beltrão tornou-se um espaço
propício à vivência da cidadania plena da pessoa idosa de qualquer condição social, e
como tal, todos devemos fazer a nossa parte participando e colaborando para que a
pessoa idosa realmente seja aceita, respeitada e integrada em nosso meio com muito
carinho, o qual eles merecem. Portanto, no CMEI desenvolvemos ações neste sentido
como o “Dia dos avôs no CMEI”, COM contação de histórias, e atividades recreativas.
Educação para o Trânsito, entre os temas contemporâneos destacamos também a
educação para o trânsito, fundamental para a preservação da vida. Para que todos
possam transitar com tranquilidade e segurança nas vias, atualmente, o Brasil conta com
uma Lei Federal, que regulamenta o trânsito de veículos e pedestres: o Código Nacional
de Trânsito. Nele, podemos encontrar normas de circulação e conduta para que todos
possam ir e vir com segurança e sem conflitos.
Segundo o ICIRETRAM (2016) através da educação no trânsito nas escolas
podemos formar cidadãos mais conscientes e preparados para enfrentar a vida e o
trânsito, contribuindo na construção de valores, com o respeito ao próximo para a
proteção da vida. Os ensinamentos quanto à educação no trânsito devem começar no
CMEI, com crianças bem pequenas, aliando teoria e prática, orientando a ter um
comportamento adequado em relação à segurança necessária nas vias públicas. Em
parceria com a Escola de Trânsito do Município de Francisco Beltrão, as crianças do
CMEI participam de aulas de campo com orientações importantes nas aulas teóricas e
práticas. A educação no trânsito não se limita apenas a ensinar regras de circulação, mas
também deve contribuir para formar cidadãos responsáveis, autônomos, comprometidos
com a preservação da vida.
Recursos Tecnológicos, para atender às novas demandas do mundo moderno,
cada dia mais os educadores utilizam recursos tecnológicos e digitais em favor da
aprendizagem das crianças. As ferramentas tecnológicas e digitais auxiliam o professor
no planejamento e na preparação das atividades. A tecnologia deve estar presente na
educação de forma crítica. Os recursos digitais devem ser aliados às práticas de ensino e
ao projeto pedagógico, além disso, é essencial educar para saber discernir a informação
correta, entender que a internet vai além do Google ou das redes sociais.
42
Um educador atualizado com esse mundo on-line sabe utilizar as ferramentas
digitais em benefício da educação, desenvolvendo metodologias que estimulem e
engajem suas crianças, promovendo a socialização entre elas.
Muito importante também é a educação ambiental para uma conscientização em
relação ao mundo em que vivemos, para que possamos ter cada vez mais qualidade de
vida sem desrespeitar o meio ambiente, “com o objetivo de criar uma nova mentalidade
com relação a como usufruir dos recursos oferecidos pela natureza, criando um novo
modelo de comportamento, buscando um equilíbrio entre o ser humano e o meio
ambiente” (JUSBRASIL, 2013, p. 1).
Educação Ambiental, na articulação de ações educativas é necessária, trabalhar a
educação ambiental de maneira interdisciplinar, para que os professores possam
trabalhar temas e atividades de educação ambiental, de maneira que possibilite a
conscientização das crianças e desenvolva a criticidade, gerando novos conceitos e
valores sobre a natureza, contribuindo para a preservação do meio ambiente.
O ambiente escolar deve estar preocupado com essa realidade, trabalhando a
questão ambiental no dia a dia, através de conteúdos, projetos, baseados em promover a
sensibilização das crianças e do professor, para que estes consigam ir além dos limites
do CMEI, mas que chegue às casas das crianças e a toda comunidade, transformando a
informação em mudança e o conhecimento em responsabilidade.
Educação Alimentar e Nutricional, tem sido considerada uma estratégia
fundamental para a prevenção e o controle dos problemas alimentares e nutricionais
contemporâneos, como as doenças crônicas não transmissíveis e as deficiências
nutricionais. Contribui também, para a „valorização das diferentes expressões da cultura
alimentar, o fortalecimento de hábitos regionais, a redução do desperdício de alimentos
e a promoção do consumo sustentável e da alimentação saudável‟ (BORSOI, 2016, p.
1441).
Nas escolas públicas do País, a alimentação para a educação infantil conta com
algumas Diretrizes e protocolos, e com o Guia Alimentar para a População Brasileira. A
alimentação saudável é importante para o desenvolvimento de práticas mais saudáveis
de vida, pois influência o crescimento e o desempenho cognitivo da criança.
No Município de Francisco Beltrão as crianças têm assegurado atendimento
específico, quanto à alimentação. Existe cardápios adaptados para às crianças portadoras
de necessidades especiais e crianças com intolerância ou alergia comprovada a algum
alimento.
43
Para a construção de uma Educação Alimentar e Nutricional no ambiente escolar
o diálogo, participação, conscientização e transformação, com um trabalho conjunto
entre nutricionistas e educadores, é primordial para superação dos limites. Priorizar uma
alimentação saudável, desde cedo, é essencial à saúde infantil e ainda influência a
qualidade de vida das crianças. O CMEI e a família precisam se envolver nesse
processo educacional, pois o desenvolvimento de hábitos alimentares adequados
depende dessa integração e do estímulo dos pais.
44
venham a pensar e lutar por uma sociedade mais justa e humana” (BORGES, 2010,
p.10).
A instituição da Lei 10.639/03 modificou a Lei de Diretrizes e Base da Educação
(LDB) de 1996 e torna obrigatório o ensino da História e Cultura Africana e Afro-
brasileira nas escolas, substituída depois, com a promulgação da Lei 11.645, de 2008,
que veio alterar a Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996 que estabelece as Diretrizes e
Bases da Educação Nacional, visando incluir no currículo oficial da rede de ensino a
obrigatoriedade do tema História e Cultura Afro-brasileira e Indígena. O que está Lei
altera no conteúdo programático da educação é a inclusão dos diversos aspectos da
história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir dos
dois grupos étnicos: africana e indígena. Resgatando assim as suas contribuições nas
áreas sociais, econômica e política do Brasil. Os conteúdos serão ministrados no âmbito
de todo o currículo escolar.
Conforme o Plano Estadual dos Direitos da Mulher (2018-2021) enfatizamos a
importância de tratarmos da pauta „„direitos da mulher‟‟, visto que historicamente esse
grupo vem lutando por igualdade de direitos, e cabe a instituição educacional tratar
didática e metodologicamente de questões sobre a valorização da mulher para
sociedade, sua história de luta e busca por direitos que ainda na atualidade são tão
diversos. Desta forma, esse tema é abordado de maneira interdisciplinar no cotidiano
das aulas em consonância com o currículo da instituição.
Os temas contemporâneos aqui abordados precisam fazer parte do currículo de
ensino. O CMEI/escola e a educação como um todo, não pode fugir a sua
responsabilidade no que concerne a contribuição que devem dar a fim de transformar
realidades e provocar mudanças que venham de fato a garantir que todos se sintam
incluídos e aceitos na escola, que tenham qualidade de vida, utilizando-se desse espaço
e dos diversos momentos de aprendizagem para desenvolver relações de respeito, afeto,
empatia entre todos e o reconhecimento do outro. O diálogo, rodas de conversa, filmes
entre outros são ações que devem ser desenvolvidas no cotidiano do CMEI como
conteúdo de disciplinas, trabalhar interdisciplinarmente em atividades curriculares ou
não, trabalhos em sala de aula, brinquedoteca, áreas de recreação, pátio e outros
ambientes escolares.
45
A etapa da Educação Infantil evoluiu muito a partir da consolidação de políticas
públicas e com a criação de documentos e leis que fundamentam e a amparam.
A Lei de Diretrizes e Base de 1996, estabelece a educação infantil como
primeira etapa da educação Básica, tendo como finalidade o desenvolvimento integral
da criança de até 6 anos de idade. Em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectual e
social. Essa Lei evidencia o compromisso entre educadores, pais, comunidade e poder
público, e desde então é um desafio compreender a especificidade educacional das
crianças bem pequenas, tanto para a proposição de políticas públicas quanto para a
organização das práticas cotidianas.
Na busca de qualificar a ação dos adultos com as crianças menores
especialmente com bebês, na creche um dos desafios atuais mais instigantes é
compreender a constituição educacional das instituições: O que é e como educar
crianças de até 3 anos, especialmente os bebês?
A integração entre as ações de cuidar e educar tem sido a resposta do campo da
Educação Infantil a esta pergunta. De acordo com Guimarães (2011), Cuidar não se
resume a uma habilidade técnica, mas a atenção, reflexão, contato e levando em conta o
componente emocional, cuidar envolve carinho e atenção ao outro, ele qualifica o
cuidado como sendo fundamental na vida dos bebes, afinal o ser humano recém-nascido
necessita de cuidado constante para sobreviver.
Cuidar e Educar e impregnar sentido amplo ao trabalho pedagógico, desenvolvendo na
criança todos os aspectos com base em concepções que valorizem e respeitem as
diversidades peculiares a infância.
O posicionamento do adulto no contato com a criança implica uma atitude ética
numa reflexão sobre modos possíveis de ação, um jeito de ser, um modo de cuidar, que
envolve não só intervir ou iniciar ações, mas também agir sobre si, refletir sobre o
sentido de seu próprio olhar e emoção, tendo em vista observarem os bebês, na relação
com eles acompanhando suas ações e iniciativas.
De acordo com a LDB, o cuidar e educar devem agir em conjunto, garantindo
uma forma integrada, nas metodologias aplicadas.
O reconhecimento da necessidade de acrescentar o educar em creches,
representa um avanço na qualidade de ensino na educação infantil, no entanto, educar e
cuidar são duas concepções que devem ser articuladas e compreendidas.
Cuidar significa preocupar-se com os aspectos que fazem parte das necessidades
das crianças como alimentação, saúde, segurança, e afetividade, ensinando a criança a
46
conhecer e cuidar de si, percebendo-se como sujeitos com vontades e necessidades,
cuidar é interessar-se por ela e estar comprometido com suas necessidades, e planejar a
rotina de higiene interligada com a intencionalidade pedagógica e com o vínculo
afetivo.
Educar refere-se ao aprendizado da criança, fator que contribui para o processo
de formação juntamente com o cuidar, as aprendizagens podem ocorrer nas
brincadeiras, nas interações com meio, nas situações pedagógicas intencionais ou
orientadas, com os adultos ou com seus pares e ocorrem de maneira integrada com as
ações de cuidados. E no contexto da creche, educar e cuidar precisam ações planejadas e
intencionais, visando ao desenvolvimento integral das crianças.
Diante do exposto, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil
enfatizam sobre a relação intrínseca entre o cuidar e educar na educação infantil.
3.4.3 – Rotinas
47
A criança é um sujeito histórico e de direitos, ela se desenvolve pelas relações e
práticas educativas e pelas interações com adultos e outras crianças. Dessa forma, é
importante refletir a organização do meio em que a criança está inserida. Um ambiente
onde se sinta acolhida e segura capaz de lidar com seus anseios, num ambiente lúdico,
rico em experiências, essencial para a construção de sua identidade.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil descrevem que a
proposta pedagógica “deve ter como objetivo garantir à criança o acesso a processos de
apropriação, renovação e articulação de conhecimentos e aprendizagens de diferentes
linguagens [...]” (BRASIL, 2010, p.18). Deste modo, o professor precisa estar em
constante reflexão diante de seu trabalho. É necessário conhecer a realidade das
crianças, bem como organizar o tempo e o espaço, para que o trabalho pedagógico possa
ser realizado de forma significativa.
As rotinas na educação infantil são elementos importantes no planejamento de
ações e práticas pedagógicas que são previamente pensadas e planejadas, com objetivo
de ordenar e organizar a sequência de atividades, o tempo e o espaço no cotidiano
escolar, é esta sequência que vai possibilitar que a criança se oriente na relação tempo-
espaço e se desenvolva. Uma rotina adequada é um instrumento construtivo para a
criança, pois permite que ela estruture sua independência e autonomia, além de
estimular a sua socialização. A rotina torna-se significativa quando a criança faz parte
do processo da construção e execução dela.
Fazer uma boa organização do tempo e do espaço, oferece segurança às crianças
e compreensão de que as coisas acontecem numa sucessão do tempo, oportunizar lhes
vivencias de situações que permitam entender isso, é auxiliá-las a serem mais
independente do adulto. O que não significa que devamos fazer todos os dias as mesmas
coisas, ou que tenhamos que cumprir tudo o que planejamos.
Segundo Craidy em o Educador de todos os dias.
48
Entretanto a rotina não precisa ser rígida, pode ser rica, alegre e prazerosa, deve
ser organizada de maneira que seja possível dar atenção aos cuidados pessoais e à
aprendizagem, cabendo aos professores e colaboradores institucionais elaborar projetos
e atividades para que o tempo seja permeado pelas interações e brincadeiras. De acordo
com Barbosa:
3.4.4 – Brincar
49
intencionalidade por parte do professor, bem como ter claro seus objetivos e a
consciência de sua ação em relação ao desenvolvimento e a aprendizagem infantil.
Entendemos que o brincar é importante para o desenvolvimento da criança, Vigotsky
(2007) confirma essa afirmação. O autor coloca que o brincar é uma atividade que
estimula a aprendizagem pois cria uma zona de desenvolvimento proximal na criança:
50
prevista na LDB e no PNE (Plano Nacional de Educação) que traz o Programa Nacional
de Fortalecimento dos Conselhos Escolares, visando um impulso na democratização da
educação e da gestão escolar. Com esta lei, a educação passa por grandes mudanças e
começa a lutar por uma escola cada vez mais democrática, com a participação de toda
comunidade escolar.
A gestão democrática, enquanto construção coletiva da organização da
educação, das instituições, do ensino, da vida humana, faz-se na prática, na elaboração,
e na tomada de decisão de todo o projeto político pedagógico. Ou seja, sobre objetivos
do planejamento dos projetos, dos planos de estudo, seus respectivos Saberes e
Conhecimentos, as atividades dos professores e crianças necessárias para sua
consecução, os ambientes de aprendizagem, recursos humanos, físicos e financeiros, os
tipos modos e procedimentos de avaliação e o tempo de sua realização.
Por isso exige-se uma profunda reflexão sobre as finalidades da instituição,
como a explicitação do seu papel social e a clara definição dos caminhos, formas
operacionais e ações a serem empreendidas por todos os envolvidos como o processo
educativo. Este sofre influências das convicções, conhecimento da comunidade escolar,
do contexto social e científico.
O projeto cria significado quando questionamos sobre o que queremos com as
instituições, os rumos a seguir, dentro dos limites e possibilidades. Através das
reflexões e investigações de todo o contexto educacional. Este processo coletivo deve
ser coordenado pelo gestor e coordenador, onde os conflitos, intenções e divergências
serão o eixo condutor do trabalho pedagógico.
Outras formas de participação efetiva na prática dos integrantes da instituição
devem ser as reuniões e assembleias para tomadas de decisões, onde acontece por
votações e ou sob forma de consenso. Mas a participação plena de todos não pode ser
vista ou resumida apenas à tomada de decisões ou construção do projeto político
pedagógico, e sim um processo dinâmico e interativo em todos os âmbitos do CMEI,
caracterizando pelo apoio na convivência do cotidiano, na busca da superação de suas
dificuldades e limitações, do bom cumprimento de sua finalidade social, eliminação do
individualismo e construção de espírito de equipe.
Desta forma não podemos excluir de uma gestão democrática as crianças, os
quais precisam abandonar seu papel passivo de consumidores de saber, assumir papel
ativo do contexto educacional.
51
Portanto todos os componentes da instituição afetam de forma direta ou indireta,
passiva ou negativa, intencionalmente ou não na cultura e nos resultados da instituição.
Por isso torna-se fundamental a consciência de todos, de como atuam no conjunto e
como suas ações se relacionam e são interdependentes.
A gestão escolar enfrenta o desafio de transformar as escolas em locais
melhores, capazes de promover um clima de trabalho que envolva a todos e favoreça
uma educação de qualidade, propondo a escola como espaço de múltiplas
aprendizagens.
A formação continuada no espaço escolar, é um desafio ao gestor. Não significa
que deve ser desenvolvida exclusivamente no espaço escolar, mas sim a partir de um
projeto que execute as ações coletivas, na construção de saberes para a singularidade da
comunidade escolar, superando suas dificuldades. O papel do gestor é ser mediador do
desenvolvimento de um projeto coletivo, que deveria ter como objetivo a formação do
professor reflexivo.
As propostas de formação continuada são alinhavadas a partir da realidade
escolar e levam a reflexão coletiva, trazem a possibilidade de transformação do
cotidiano escolar e enriquece a reflexão da prática pedagógica. Esta formação deve
permitir que se viva, na profissão, uma experiência prazerosa, valorizada, permitindo
novas formas de ser, de pensar e sentir, através da construção de projetos coletivos.
A formação continuada deve acontecer com base na realidade da escola, em seu
Projeto Político Pedagógico. Sendo a construção coletiva de seus projetos educacionais
uma das premissas do sucesso da inovação educacional.
A formação continuada proporciona aos professores um espaço/ tempo de
reflexão, de estudos, aperfeiçoamento com foco na aprendizagem do aluno e
qualificando a prática pedagógica. Garantindo uma educação de qualidade com
professores de qualidade.
Por isso, exige-se uma profunda reflexão sobre as finalidades da instituição,
como a explicitação do seu papel social e a clara definição dos caminhos, formas
operacionais e ações a serem empreendidas por todos os envolvidos com o processo
educativo.
Portanto, ao se propor trabalhar uma proposta de gestão democrática o espaço
escolar deve se constituir em um espaço essencial para a formação docente e para o
desenvolvimento da identidade do professor, espaços estes significativos para a reflexão
52
de propósitos educacionais, com vistas ao sucesso da aprendizagem escolar das
crianças.
53
A metodologia de projetos fundamenta-se numa perspectiva teórica sócio
construtivista e sócio interacionista, apontando para uma perspectiva de pós-
modernidade. Historicamente os projetos foram construídos com intuito de inovar a
escola tradicional, hoje é necessário incluir no contexto sócio histórico, as
características dos grupos envolvidos, a diversidade, ou seja, inserir no projeto o
interesse da criança e partir do que elas já sabem.
Em consonância a este contexto trazemos a contribuição de Barbosa e Horn que
escreveram:
54
interesse do bebê, apresentando objetos variados, músicas, histórias e outros recursos. O
ambiente das crianças bem pequenas pode ser visto como um educador auxiliar que
provoca aprendizagens.
De acordo com Barbosa (2010, p. 10) Como não utilizam a palavra falada, e
geralmente pela observação crítica, atenta e contínua das atividades, brincadeiras e
interações das crianças no cotidiano que a professora acessa os sentimentos e
questionamentos das crianças. E assim através da observação, construir projetos de
trabalho, fazendo cada ação pedagógica com intencionalidade, direcionamento,
estimulando a criança a manipular objetos e reproduzir ações e significados.
Sobre a Pedagogia de Projetos, Barbosa e Horn nos deixam uma contribuição:
55
aluno adquira conhecimento de si e do mundo, por meio de experiências, oferecendo um
espaço em que a criança possa vivenciar diferentes tipos de linguagens, através de
atividades individuais e coletivas.
Tendo por base as ideias de Barbosa e Horn (2008), quando se trata de projetos
para educação infantil, e fundamental também a organização dos espaços, já que nesta
faixa etária os espaços devem ser estimulantes, despertando interesse e curiosidade,
cabe ao professor criar um ambiente propicio para a construção de conhecimentos.
Oliveira (2008) enfatiza que os cantinhos pedagógicos, são estratégias que
possibilitam ao professor trabalhar de formas variadas, direcionando atividades,
observando como as crianças interagem entre si, articulando as trocas de locais para que
todos experimentem o que está sendo trabalhado.
Nesta perspectiva o papel do professor, e de fundamental importância, cabe a ele
planejar, organizar estratégias, materiais, espaços, atuar como mediador, articulador que
promove interações de criança e crianças, crianças e adultos, crianças e comunidade
escolar. Um trabalho curricular embasado sob a luz da metodologia de projetos não
atinge somente os professores e as crianças, mas toda a equipe escolar.
Outro fator importante a se considerar e o registro, ou o produto final de tudo
que for produzido pelas crianças no decorrer do projeto, “os materiais produzidos
formam a memória pedagógica do trabalho e representam uma fonte de consultas para
as demais crianças” (BARBOSA E HORN, 2008 P. 65).
Para estruturar um projeto dentro da metodologia de projetos, Barbosa e Horn
em seu livro Projetos Pedagógicos Para Educação Infantil, norteiam sete etapas a serem
seguidas. “A definição do problema; o planejamento do trabalho; a coleta, a organização
e o registro das informações; a avaliação e a comunicação”. (2008, p.33)
Para iniciar o planejamento de um projeto o professor deve observar: Qual o
assunto sobre o qual as crianças têm interesse, tendo por meta a aprendizagem delas.
Pois segundo Barbosa e Horn:
56
Após a seleção do tema devemos contemplar o currículo oficial da educação
infantil para definirmos os objetivos, delimitando a finalidade do trabalho e os
encaminhamentos metodológicos.
Tendo definido o tema e os objetivos, a justificativa contempla o próximo passo,
esta respondera os questionamentos sobre a problemática do projeto.
Também no projeto serão elencados os recursos humanos e materiais. E
finalmente, a avaliação e o registro que deve analisar o desempenho dos envolvidos no
contexto.
É importante destacar que para estruturar um projeto não existe uma
única forma de ser seguida, nem modelos pré-determinados, como nos afirmam Barbosa
e Horn (2008, P. 67) “O mais importante e significativo nesta metodologia, é o registro
e o que vai sendo construído dia após dia e as documentações dos novos planos que vão
sendo registrados”. Portanto este trabalho representa a construção coletiva entre
professores e aluno.
57
4.2.1 Matriz Curricular
58
59
60
4.3.2. Aspectos históricas da Educação Infantil
61
Apesar dos avanços em pesquisa e reivindicações das famílias pela expansão da
Educação Infantil, apenas no final do século XX ela é reconhecida como direito social
da criança e dever do estado.
O reconhecimento das creches e pré-escolas como um direito social
ocorre somente com a promulgação da constituição federal de 1988,
na qual a educação infantil passa a ser assegurada pelo estado. a este
fato deve-se o início da construção de uma nova identidade, seja de
caráter assistencial ou preparatório para as etapas posteriores de
escolarização (BRASIL,2009).
62
primeira presidente da APMI, esse processo aconteceu articulado a reestruturação do
clube de mães nos bairros e percebeu-se a necessidade de instituições para atendimento
as crianças pequenas. Portanto a primeira creche foi implantada junto ao Centro Social
Urbano e permaneceu junto a ele até a década de noventa, dividindo o espaço com
crianças e adolescentes. Esta creche atualmente é denominada Centro Municipal de
Educação Infantil Nice Braga.
Destaca-se neste contexto, o projeto de creche em massa proposto pela LBA,
que se caracterizava por ser um programa nacional realizado por meio de convênios,
transferindo verbas às prefeituras ou instituições privadas; destinava-se ao atendimento
de crianças de famílias de baixa renda em espaços e equipamentos simples e
determinado por uma concepção compensatória e preventiva e assistencialista de
atendimento infantil.
Devido a esses fatores históricos não existia uma preocupação com a formação
dos profissionais que cuidavam dessas crianças nestas instituições, num primeiro
momento foi contratado profissionais, com carteira assinada, para exercer o cargo de
auxiliar de creche que posteriormente foram reenquadradas como Monitores de creche.
O primeiro concurso público municipal foi realizado em 1990 para o cargo de
Monitor de creche, conforme Corteline Conceição (2014) a preocupação com a
formação dos profissionais vai se intensificar na década de 1990 e culminar com o
processo de titulação das profissionais conforme exigências da LDB, de maneira que a
maioria das monitoras prosseguiu seus estudos realizando Curso Normal, Normal
Superior e Pedagogia, que conforme Pasqualotto (2008) foram realizados
prioritariamente a distância, ofertados por diversas instituições privadas.
A Educação Infantil e sua concepção com primeira etapa da educação básica,
passa na década de 1990 a fazer parte da maior lei da educação brasileira, a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), sancionada em 20 de dezembro de
1996, estabelece o direito da criança de 0 a 6 anos à educação em creches e pré-escolas,
que representa um marco histórico de grande importância para a educação infantil em
nosso país.
Nesse sentido, o munícipio de Francisco Beltrão começa a se organizar para
garantir este direito e no ano 1997 às creches passam a estar vinculadas a secretaria de
Educação, passando a ser denominadas de Centros Municipais de Educação Infantil. No
ano de 2008 os Monitores de creche passam a ser chamados de Educadores Infantis.
Esta inserção da educação infantil na educação básica, como sua primeira etapa,
63
representa o reconhecimento social e político de que a educação começa nos primeiros
anos de vida da criança, abrindo espaço para avanços na área da educação infantil, que
vão acontecendo progressivamente na esfera municipal. A partir de 2014 os Educadores
Infantis passam a ser chamados Professores de Educação Infantil de Cmei.
64
destacados seis direitos fundamentais da criança, conhecer-se, conviver, expressar,
participar, brincar e explorar.
Com vistas a garantir estes direitos e atuar na formação integral da criança a
educação infantil deve seguir os princípios definidos a partir Diretrizes Curriculares
nacionais para a Educação Infantil (2009) aos quais esclarece em seu artigo 6º os
princípios éticos, políticos e estéticos.
65
Na BNCC estes direitos aparecem como expressar-se como sujeito dialógico,
criativo, e sensível a suas necessidades e emoções. Também como participar
ativamente, com adultos e outras crianças tanto do planejamento da gestão, como a
escolha das brincadeiras.
66
nós; Corpo, gestos e movimentos; Traços, sons, cores e formas; Escuta, fala,
pensamento e imaginação; e Espaços tempos quantidades, relações e transformações.
Os Campos de Experiências “constituem um arranjo curricular que acolhe as
situações e as experiências concretas da vida cotidiana das crianças e seus saberes,
entrelaçando-os aos conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural” (BRASIL,
2017, p. 38).
A categoria experiência está associada tanto aos saberes e conhecimentos que as
crianças trazem como aqueles que estão no currículo escolar. Está, assim, associada
diretamente ao fazer pedagógico planejado a partir dos currículos estabelecidos em cada
rede ou instituição.
Os campos de experiências não seguem uma ordem de prioridade, são
complementares e interligados e devem estar equilibrados no planejamento dos
professores.
Para construirmos ações didático pedagógicas que respeitem a especificidade do
trabalho com crianças pequenas devemos questionar o formato de currículo escolar,
organizado por disciplinas nas escolas municipais, modelo adotado também no trabalho
da pré-escola.
Assim, faz-se necessário ressaltar que o currículo da educação infantil, baseado
nos campos de experiência, extrapola a organização curricular disciplinar, buscando
organizar práticas pedagógicas que visam a formação integral das crianças na primeira
infância.
O currículo da escola da infância não coincide somente com a organização das
atividades didáticas que se realizam na secção e nas intersecções, nos diferentes espaços
escolares e nos ambientes de vida comum, mas se realiza em uma equilibrada integração
de momentos de cuidado, de relação afetiva, e de construção da aprendizagem entre os
diferentes sujeitos que compõe este processo, seja criança e criança, criança e adulto,
através de ações intencionais e organizadas, com objetivos definidos para garantir
determinada experiência que potencialize a descoberta e a construção de novos
conhecimentos por parte da criança.
Neste processo, as rotinas são um elemento de regulamentação dos ritmos da
jornada educacional e se oferecem com “base segura” para novas experiências e novas
solicitações, ou seja, a rotina organiza a prática pedagógica, define tempos e espaços
para a construção de ações efetivas no trabalho com crianças pequenas.
67
Cada campo de experiência oferece um conjunto de objetos, situações, imagens e
linguagens, referidos aos sistemas simbólicos de nossa cultura, capazes de evocar,
estimular, acompanhar aprendizagens progressivamente mais seguras na educação
infantil.
O currículo para crianças pequenas requer o respeito a cultura da infância,
construído com base na vida das crianças, das famílias e das práticas sociais e culturais
em que estão inseridos, ou seja, um currículo que valoriza a experiência, não na
perspectiva do seu resultado imediato, ou que busque antecipar a alfabetização para o
ensino fundamental, mas naquela que contenha referências para novas experiências a
aprendizagens, para a busca do sentido que considera a dinâmica da sensibilidade do
corpo, a observação, a constituição de relações de pertencimento, autonomia,
imaginação, a ludicidade, a alegria, a beleza, o raciocínio e o cuidado consigo e com o
mundo.
Como disse Malaguzzi (2001) precisamos seguir as crianças e não os planos.
São as crianças em suas brincadeiras e investigações que nos apontam os caminhos, as
questões, os temas e os conhecimentos de distintas ordens que podem ser por elas
compreendidos e compartilhados no coletivo.
O termo experiência nos remete a vida cotidiana, ao contato com a realidade, a
uma teorização progressista e não retrógrada. Sendo assim, é necessário que a escola
seja um espaço que abriga ações educativas abrangentes, não apenas de conhecimentos
sistematizados e organizados por áreas ou campos de experiências, mas também de
saberes oriundos das práticas sociais, das culturas populares, das relações e interações,
dos encontros que exigem a constituição de um tempo e de um espaço de vida em
comum, no qual se possa compartilhar vivências sociais e pessoais.
Assim, os campos de experiência indicam os pontos mais específicos e
individuais de competências pelos quais as crianças atribuem significado as atividades
desenvolvidas, aprendem e desenvolvem habilidades linguísticas e instrumentais. As
atividades são desenvolvidas dentro dos limites e potencialidades das suas fases de
desenvolvimento e de maneira ativa e constante.
Os campos permitem ainda pensar em uma perspectiva mais ampla que envolve
uma programação pedagógica própria para criança pequena. É possível uma
programação a partir de uma pedagogia das relações, ao mesmo tempo em que se
possibilita a constituição de um espaço de escuta, de respeito, de valorização da cultura
68
construída pela criança em suas diferenças e de instituição do direito de ser criança
(FINCO, 2015).
A partir destas relações compreende-se a criança como sujeito com
potencialidades e competências e, portanto, capaz de participar ativamente da
construção do conhecimento e da identidade nas relações que estabelecem nas
instituições com os professores e com as outras crianças.
Construir ações didáticos pedagógicas na Educação infantil é construir um
currículo que enxergue a criança como ativa, construtora de cultura e de experiências
peculiares da infância, a qual pertence e que valorize o conhecimento do professor e as
decisões pedagógicas construídas coletivamente pela escola, enquanto instituição
formativa e humanizadora.
69
emancipatórias, na medida em que são possíveis a percepção e o domínio do
funcionamento do próprio corpo, reconhecendo seus limites e possibilidades. Deste
modo, o ser humano se expressa com o corpo, utilizando de diferentes linguagens, em
que a criança revela sua compreensão de mundo, sentimentos, necessidades.
70
manifestar preferências, comunicar-se por meio de diferentes linguagens e ampliar suas
relações sociais.
Através de práticas como o falar e o ouvir acontece a apropriação da linguagem.
É importante destacar que a Educação Infantil não objetiva preparar a criança para a
alfabetização, porque objetiva o pleno desenvolvimento da criança. Nesse sentido, o
foco deste Campo de Experiência é trabalhar a comunicação verbal através da fala e
escuta.
71
repetem e os objetivos elaborados buscam trazer uma complexificação gradativa.
Considerando que os alunos possuem ritmos de aprendizagem muito diferentes uns dos
outros, as graduações das complexidades devem acompanhar o desenvolvimento de
cada indivíduo.
72
ORGANIZADOR CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL
BEBÊS (ZERO A 1 ANO)
Artigo 9.º DCNEIs – As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo
experiências que estão previstas nos seguintes incisos:
I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que
possibilitem movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança; [...]
IV - recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e
orientações espaço temporais; V - ampliem a confiança e a participação das crianças nas atividades
individuais e coletivas;
VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado
pessoal, auto-organização, saúde e bem-estar;
VII - possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais, que alarguem seus padrões de referência e
de identidades no diálogo e reconhecimento da diversidade; [...]
XI- propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das manifestações e tradições culturais brasileiras;
XII - possibilitem a utilização de gravadores, projetores, computadores, máquinas fotográficas, e outros recursos tecnológicos e
midiáticos.
73
SABERES E OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTOS EDESENVOLVIMENTO
(EI01EO01) Perceber que suas ações têm efeitos nas outras crianças e nos adultos.
● Perceber-se e se relacionar com outros indivíduos.
● Conhecer e reconhecer seus familiares e outras pessoas do convívio social.
● Perceber que pode se comunicar por meio de sorriso, choro, balbucio e gestos.
● Oralizar em resposta a estímulos estabelecendo relações.
● Demonstrar sentimento de afeição pelas pessoas com as quais interage.
● Valores e atitudes para a vida em ● Envolver-se em situações simples de dar e receber brinquedos, alimentos e demais
sociedade. elementos.
● Família e pessoas do convívio ● Lançar objetos e manifestar-se ao recebê-los de volta.
social. ● Brincar com outras crianças e adultos, imitando ou mostrando suas ações para estabelecer
● Comunicação oral e corporal. relações.
74
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
● Explorar o próprio corpo na perspectiva de conhecê-lo, sentindo os seus movimentos, ouvindo seus
barulhos, conhecendo suas funções e formas de funcionamento.
● Conhecer e identificar as partes do corpo.
● Identificar e brincar com sua própria imagem no espelho.
● O próprio corpo ● Participar de experiências em que o(a) professor(a) realiza movimentos com o seu corpo como por
● Corpo: possibilidades e limites.
exemplo, “Serra, serra, serrador”.
● Observar pessoas ou objetos que se movem em sua linha de visão e gradativamente ao seu redor.
● Possibilidades motoras, sensoriais e
expressivas. ● Participar de brincadeiras que estimulem a relação com o outro.
● Esquema corporal. ● Segurar e examinar objetos, explorando-os.
● Motricidade: ● Explorar
equilíbrio, destreza e postura objetos de diversos materiais: borracha, madeira, metal, papel e outros, demonstrando
corporal.
curiosidade.
● Experimentar novos movimentos ao explorar objetos ou brinquedos.
● Esconder e achar objetos e pessoas.
● Realizar progressivamente ações de engatinhar, andar, levantar, sentar, carregar, rastejar e outros.
● Vivenciar brincadeiras com obstáculos que permitam empurrar, rodopiar, balançar, escorregar,
equilibrar-se, arrastar, engatinhar, levantar, subir, descer, passar por debaixo, por cima, saltar, rolar,
virar cambalhotas, perseguir, procurar, pegar.
● Experienciar atividades de apertar, tocar, balançar, arremessar, empurrar, rolar, engatinhar, dançar
e outros.
● Assistir e participar de apresentações de danças, de vários estilos e ritmos, segundo suas
possibilidades.
75
● Brincar livremente e quando orientada realizar jogos de comando.
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CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
(EI01EO03) Interagir com crianças da mesma faixa etária e adultos ao explorar espaços,
materiais, objetos, brinquedos.
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CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
● Comunicar-se com seu professor(a) e colegas fazendo uso de diferentes formas de expressão,
buscando contato e atenção durante as situações de interação.
● Comunicação verbal, expressão e ● Comunicar desejos e necessidades utilizando, gradativamente, gestos e movimentos, como: estender
sentimentos. os braços pedindo colo, apontar para o banheiro quando sente vontade de urinar, colocar a mão na
barriga para manifestar que está com fome, apontar para pessoas e objetos reconhecendo-os e outros.
● Sorrir e oralizar em resposta a uma estimulação feita por outro sujeito.
● Interagir com adultos e sentir-se confiante nas situações de cuidados pessoais.
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CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
(EI01EO06) Interagir com outras crianças da mesma faixa etária e adultos, adaptando-se ao
convívio social.
● Participar de momentos de interação com crianças da mesma idade, outras idades e adultos.
● Respeito à individualidade e ● Comunicar-se com o outro imitando gestos, palavras e ações.
à diversidade.
● Perceber ações e expressões de seus colegas.
● Normas de convivência e ● Experienciar momentos onde objetos e brinquedos são compartilhados.
combinados. ● Vivenciar normas e combinados de convívio social.
● Identificar as pessoas que compõem o grupo familiar.
79
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:
I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem
movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança;
II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão:
gestual, verbal, plástica, dramática e musical; [...]
VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-
organização, saúde e bem-estar; [...]
IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema,
fotografia, dança, teatro, poesia e literatura; [...]
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(EI01CG01) Movimentar as partes do corpo para exprimir corporalmente emoções, necessidades
e desejos.
● Expressar sentimentos e desejos produzindo reações corporais como choro, sorriso, balbucio e
inquietações.
● Ouvir o nome dos sentimentos que expressa.
● Movimentar as mãos e os pés com o intuito de observar-se.
● Comunicação corporal.
● Movimentar as mãos com o intuito de alcançar e segurar objetos que chamem sua atenção.
● Estado de tensão, ● Movimentar o corpo para alcançar objetos que estão próximos ou distantes.
movimento, relaxamento ● Virar-se para visualizar ou alcançar objetos que lhe chamam a atenção.
corporal. ● Observar-se no espelho, explorando movimentos.
● Reconhecer a sua imagem ao visualizar fotos.
● Participar de situações coletivas de canto, dança, teatro e outras manifestando-se corporalmente.
● Reagir positivamente frente a estímulos sensoriais.
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CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
● Explorar os espaços da instituição utilizando habilidades corporais como sentar, subir, descer,
engatinhar, ficar em pé, rolar, deitar dentre outras possibilidades.
● Possibilidades corporais. ● Pegar objetos que estão próximos.
● Orientação espacial. ● Agarrar objetos e explorá-los.
● Estado de tensão, movimentação e ● Transferir objetos de uma mão para outra.
relaxamento corporal. ● Lançar objetos acompanhando seu trajeto.
● Movimento. ● Colocar objetos em um recipiente e tirá-los.
● Brincar com o próprio corpo agindo progressivamente com autonomia para ficar em pé, andar com
crescente destreza, subir pequenos degraus e depois descer.
● Bater palmas e realizar outros movimentos coordenados com as mãos.
● Movimentar-se para alcançar objetos distantes.
● Percorrer circuito simples, organizados com materiais diversos de acordo com suas habilidades
motoras.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
82
(EI01CG03) Imitar gestos e movimentos de outras crianças, adultos e animais.
● Explorar possibilidades corporais como: engatinhar, andar, rolar, arrastar-se, dentre outras.
● Imitação como forma de ● Perceber características de diferentes pessoas e animais.
expressão. ● Produzir movimentos e gestos com intencionalidade de imitar.
● Movimento. ● Movimentar-se ao som de músicas que retratam características sonoras e gestuais dos animais.
● Movimentar-se livremente ou ao comando do(a) professor(a) imitando gestos de pessoas e animais.
● Conhecer e movimentar-se imitando os animais típicos da região.
83
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
85
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:
II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão:
gestual, verbal, plástica, dramática e musical [...];
IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema,
fotografia, dança, teatro, poesia e literatura [...];
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
● Linguagem sonora. (EI01TS01) Explorar sons produzidos com o próprio corpo e com objetos do ambiente.
● Percepção auditiva.
● Parâmetros do som: ● Explorar o próprio corpo, os sons que emite e outras possibilidades corporais.
altura, intensidade, duração e ● Experienciar sons com o corpo: bater palmas, bocejar, espirrar, bater os pés, chorar, gritar, rir,
timbre. cochichar, roncar.
● Estilos musicais. ● Explorar possibilidades vocais, como produzir sons: agudos e graves, fortes e fracos, longos e
● Sons do corpo, dos objetos. curtos.
● Melodia e ritmo. ● Perceber sons do ambiente e na manipulação de objetos.
● Diversidade musical. ● Explorar músicas de diferentes melodias, ritmos e estilos.
● Paisagem sonora: sons ● Vivenciar histórias e brincadeiras cantadas e dramatizadas.
86
naturais, humanos, industriais ou
tecnológicos.
87
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
(EI01TS02) Traçar marcas gráficas, em diferentes suportes, usando instrumentos riscantes e
tintas.
● Manusear e explorar diferentes materiais e superfícies desenvolvendo as sensações, com diferentes
● Linguagem gráfica. possibilidades percebendo as texturas.
● Elementos da linguagem visual: ● Produzir marcas gráficas em diferentes suportes.
texturas, cores, superfícies, volumes, ● Rabiscar e pintar à sua maneira.
linhas, espaços, formas etc. ● Explorar e reconhecer diferentes movimentos gestuais ao produzir marcas gráficas em diferentes
● Suportes, materiais e instrumentos
suportes.
das Artes Visuais.
● Estratégias de apreciação estética. ● Explorar, observar, misturar e descobrir cores.
● Obras de Arte. ● Manipular e explorar obras de arte, percebendo seus elementos visuais como: forma, espaço, cor,
textura, linhas, ponto e outros, por meio da mediação do(a) professor(a).
● Experienciar com tintas e materiais típicos da região como folhas, sementes, flores, terras de diferentes
texturas e cores etc.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
Linguagem musical, corporal (EI01TS03) Explorar diferentes fontes sonoras e materiais para acompanhar brincadeiras
e dramática.
● Sons do corpo, dos objetos e da cantadas, canções, músicas e melodias.
natureza. ● Perceber o som de diferentes fontes sonoras presentes no dia a dia: buzinas, despertador, toque do
● Ritmos. telefone, sino, apito, dentre outros.
● Músicas e danças. ● Conhecer e reconhecer sons de diferentes animais por meio de reprodução de áudios.
● Instrumentos musicais ● Perceber os sons e explorar diferentes instrumentos convencionais ou não, acompanhando
convencionais e não convencionais. brincadeiras cantadas, canções, músicas e melodias.
● Recursos tecnológicos e midiáticos ● Perceber sons graves, agudos, fortes e fracos, curtos e longos de diferentes fontes sonoras.
que produzem e reproduzem ● Escutar músicas de diferentes estilos e em diferentes suportes.
músicas. ● Experienciar ritmos diferentes produzindo gestos e sons.
● Diversidade musical de várias
● Perceber vozes gravadas de pessoas conhecidas.
culturas, locais, regionais e globais.
● Parâmetros do som: ● Responder virando em direção ao som quando há mais de um estímulo sonoro presente.
altura, intensidade, duração e ● Apreciar produções audiovisuais como musicais, brinquedos cantados, teatro de fantoches.
timbre. ● Escutar cantigas e músicas folclóricas da região paranaense e outras regiões.
● Paisagem sonora: sons
88
naturais, humanos, industriais ou ● Escutar e dançar músicas de diferentes culturas.
tecnológicos. ● Imitar e reproduzir sonoplastias.
89
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:
II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão:
gestual, verbal, plástica, dramática e musical; [...]
III - possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes
suportes e gêneros textuais orais e escritos; [...]
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
(EI01EF01) Reconhecer quando é chamado por seu nome e reconhecer os nomes de pessoas com
● A língua falada e suas diversas quem convive.
funções e usos sociais.
● Reconhecer a si mesmo e aos colegas em fotos, no convívio e no contato direto.
● Linguagem oral.
● Participar de brincadeiras e cantigas típicas envolvendo os nomes das crianças da sua convivência.
● Palavras e expressões da língua. ● Vivenciar experiência em que outras crianças ou professores(as) e funcionários citam seu nome.
● Escuta. ● Reconhecer seu nome quando chamado.
● Identificação nominal. ● Verbalizar, a seu modo, o próprio nome e de outras crianças.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
● Patrimônio cultural, literário e (EI01EF02) Demonstrar interesse ao ouvir a leitura de poemas e a apresentação de músicas.
musical.
● Participar de situações de escuta de poemas e músicas.
● Escuta, observação e respeito à fala ● Cantar e participar articulando gestos e palavras.
do outro. ● Conhecer poemas e músicas típicas regionais.
● Linguagem, gêneros e ● Manipular diferentes suportes textuais de músicas e poemas.
suportes textuais. ● Participar de jogos e brincadeiras de linguagem que explorem a sonoridade das palavras.
● Sons da língua e sonoridade das
90
palavras.
91
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
(EI01EF03) Demonstrar interesse ao ouvir histórias lidas ou contadas, observando ilustrações e
os movimentos de leitura do adulto-leitor (modo de segurar o portador e de virar as páginas).
92
(EI01EF04) Reconhecer elementos das ilustrações de histórias, apontando-os, a pedido do adulto-
leitor.
● Observar e manusear livros com imagens, apontando fotos, figuras ou objetos conhecidos em
● Personagens e cenários. ilustrações.
● Elementos das histórias. ● Observar e identificar personagens, elementos e cenários nas narrativas.
● Vocabulário. ● Interagir a estímulos do(a) professor(a), no decorrer das contações de histórias.
● Ampliar o conjunto de palavras conhecidas fazendo uso destas ao oralizar sobre as histórias.
● Conhecer e formar um repertório de histórias preferidas.
● Conhecer livros com imagens típicas de seu território que são adequados para a faixa etária.
93
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
(EI01EF05) Imitar as variações de entonação e gestos realizados pelos adultos, ao ler histórias e ao
cantar.
94
(EI01EF06) Comunicar-se com outras pessoas usando movimentos, gestos, balbucios, fala e
outras formas de expressão.
● A comunicação e suas funções
sociais. ● Comunicar-se com professor(a) e colegas realizando diferentes formas expressão e buscando-se
● Linguagem oral. entender.
● Gestos e movimentos.
● Responder a estímulos sorrindo ou parando de chorar.
● Participar de experiências de interação que envolvem jogos corporais como, por exemplo, esconder
partes do corpo e ter prazer ao encontrá-las, situações de dar e receber brinquedos ou outros objetos
para que tenha a oportunidade de brincar, interagir e se comunicar.
● Responder com gestos e outros movimentos com a intenção de comunicar-se.
● Responder a perguntas simples com linguagem não verbal.
● Executar gestos simples quando solicitada.
● Usar palavras para designar objetos ou pessoas.
● Imitar sons e gestos realizados por outras pessoas.
● Expressar-se com gestos comuns de sua cultura, como: " dar tchau", brincar de barco emitindo o
movimento e som do impacto nas águas, imitar o movimento e som do carro ao acelerar, dentre outras
possibilidades.
95
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
96
(EI01EF08) Participar de situações de escuta de textos em diferentes gêneros textuais (poemas,
fábulas, contos, receitas, quadrinhos, anúncios etc.).
● Gêneros textuais e
sensibilidade estética literária. ● Participar de situações de escuta de diferentes gêneros textuais como: poemas, fábulas, contos,
receitas e outros.
● Perceber a variedade de suportes textuais observando e manipulando: jornais, livros de receitas,
revistas, dentre outros.
● Escutar poemas, parlendas e canções brincando com tecidos e outros materiais.
97
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
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CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:
IV - recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaço temporais;
VIII - incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a indagação e o conhecimento das crianças em relação ao
mundo físico e social, ao tempo e à natureza;
X - promovam a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim como o não
desperdício dos recursos naturais;
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
99
● Experienciar com diferentes temperaturas: quente/frio.
● Conhecer os alimentos típicos da região ampliando o contato com os alimentos, por exemplo, pela
consistência: sólidos, pastosos, líquidos ou pelos odores e sabores.
100
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
(EI01ET02) Explorar relações de causa e efeito (transbordar, tingir, misturar, mover e remover
etc.) na
● Relação causa e efeito. interação com o mundo físico.
● Fenômenos físicos: fusão, mistura, ● Brincar com diferentes materiais percebendo a atividade de mover e remover objetos como: tirar e
transformação. colocar em recipientes, colar e descolar objetos com velcro, dentre outras possibilidades.
● Fenômenos químicos: ● Realizar ações como puxar ou arrastar brinquedos amarrados com barbantes.
produção, mistura, ● Participar de atividades que envolvam mistura de corantes ou tinta para que perceba a reação.
transformação. ● Realizar pintura com diferentes misturas: terra com água, cola com corante, espuma com corante,
dentre outras
possibilidades.
● Observar e vivenciar situações de contato com fenômenos da natureza, exemplo: chuva, vento,
correnteza etc.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
101
● Elementos naturais: água, sol, ar e (EI01ET03) Explorar o ambiente pela ação e observação, manipulando, experimentando e
solo. fazendo
● Seres vivos: descobertas.
pessoas, animais e plantas.
● Instrumentos para observação e●experimentação.
Interagir em diferentes espaços que permitem, por meio dos sentidos, a percepção dos elementos
naturais: água, sol, ar, solo.
● Perceber a existência de diferentes tipos de seres vivos observando animais e plantas.
● Explorar ambientes naturais para que perceba pequenos animais e insetos.
● Explorar ambientes naturais para que perceba diferentes vegetações.
● Descobrir, por meio de seus sentidos, os seres vivos próximos do seu entorno.
● Conhecer as características (tamanho, cheiro, som, cores, movimentos e etc.) dos seres vivos.
● Apreciar e manifestar curiosidade frente aos elementos da natureza, se entretendo com eles.
102
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
(EI01ET04) Manipular, experimentar, arrumar e explorar o espaço por meio de experiências de
deslocamentos de si e dos objetos.
● Espaço.
● Elementos do espaço. ● Explorar elementos presentes no espaço percebendo suas características e possibilidades.
● Deslocamento e força. ● Brincar de deslocar elementos em um espaço como, puxar carrinhos amarrados com barbante,
● Organização espacial. empurrar carrinhos de boneca ou de supermercados, deslocar materiais de um lado para outro e etc.
● Noções espaciais de orientação, ● Movimentar-se de forma a explorar os espaços da instituição de forma autônoma e participativa.
direção, proximidade, lateralidade, ● Deslocar-se de diferentes formas: engatinhando, andando, rolando, arrastando-se.
exterior e interior, lugar, distância. ● Lançar objetos.
● Estratégias para a resolução de ● Acompanhar com os olhos os movimentos dos materiais e usar o corpo para explorar o espaço,
situações-problema. virando-se para diferentes lados ou rastejando-se.
● Ajudar a organizar brinquedos e outros objetos nos seus respectivos espaços.
● Participar de situações que envolvam a resolução de problemas (superar desafios, passar por
obstáculos e outras).
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
103
(EI01ET05) Manipular materiais diversos e variados para comparar as diferenças e
semelhanças entre eles.
● Diferenças e semelhanças entre os
objetos ● Manipular objetos com formas, cores, texturas, tamanhos e espessuras diferentes.
● Órgãos dos sentidos. ● Participar de situações em que o(a) professor(a) nomeia os atributos dos objetos destacando
● Os objetos, suas características e semelhanças e diferenças.
propriedades. ● Perceber objetos com características variadas: leves, pesados, pequenos, grandes, finos, grossos,
roliços, e suas possibilidades de manuseio.
● Explorar materiais com texturas variadas como: mole, macio, áspero, liso, duro, dentre outras.
104
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
(EI01ET06) Vivenciar diferentes ritmos, velocidades e fluxos nas interações e brincadeiras (em
● Ritmos, velocidades e fluxos. danças, balanços, escorregadores etc.).
● Noção Temporal.
● Sequência Temporal. ● Participar de situações em que o(a) professor(a) relaciona noções de tempo a seus ritmos biológicos,
para perceber a sequência temporal em sua rotina diária: alimentar-se, brincar, descansar, tomar
banho.
● Realizar movimentos corporais na mesma frequência dos ritmos musicais.
● Realizar brincadeiras que envolvam fluxo e velocidade, como exemplo: serra, serra, serrador;
bambalalão; dentre outras.
105
CRIANÇAS BEM PEQUENAS (1 ANO)
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:
I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem
movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança; [...]
IV - recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações
espaço temporais; V - ampliem a confiança e a participação das crianças nas atividades individuais e coletivas;
VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-
organização, saúde e bem-estar;
VII - possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais, que alarguem seus padrões de referência e de
identidades no diálogo e reconhecimento da diversidade; [...]
XI- propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das manifestações e tradições culturais brasileiras;
XII - possibilitem a utilização de gravadores, projetores, computadores, máquinas fotográficas, e outros recursos tecnológicos e midiáticos.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
106
(EI02EO01) Demonstrar atitudes de cuidado e solidariedade na interação com crianças e
adultos.
● Conhecer e relacionar-se com outros indivíduos, e com profissionais da instituição.
● Receber visitas e visitar crianças de outras turmas para vivenciar experiências.
● Cuidados com a organização do ● Reconhecer seus familiares.
ambiente. ● Vivenciar situações de convívio social com crianças de diferentes idades.
● Valores para a vida em sociedade. ● Perceber as consequências de suas ações com o outro em situações de amizade e conflito.
● Respeito à individualidade e à diversidade de dinâmicas
● Vivenciar todos. de troca de afeto percebendo a importância do abraço, fazer um carinho, entre
● Família e escola.
outras.
● Demonstrar sentimentos de afeição pelas pessoas com as quais interage.
● Demonstrar incômodo quando suas ações geram o choro de outra criança ou fazer carinho quando um
colega da sala está triste.
● Ajudar o(a) professor(a) em tarefas simples, como guardar brinquedos.
● Imitar ações de outras crianças e dos(as) professores(as) estabelecendo relações.
107
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
108
(EI02EO03) Compartilhar os objetos e os espaços com crianças da mesma faixa etária e adultos.
109
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
110
(EI02EO05) Perceber que as pessoas têm características físicas diferentes, respeitando essas
diferenças.
● Identificação do próprio corpo.
● Identificação do corpo do outro. ● Observar as suas características físicas.
● Características físicas. ● Observar o outro e suas características físicas.
● Respeito à ● Observar características individuais, semelhanças e diferenças entre as pessoas.
individualidade e diversidade.
● Outras pessoas, tempos e culturas. ● Vivenciar situações diversas de convívio social com crianças de diferentes idades e adultos.
● Demonstrar afeto e respeito ao outro.
111
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
● Reconhecimento e respeito (EI02EO07) Resolver conflitos nas interações e brincadeiras, com a orientação de um adulto.
às diferenças.
● Brincadeiras de ● Participar de interações e brincadeiras coletivas.
cooperação, solidariedade e
● Vivenciar situações de compartilhamento de objetos com a mediação do(a) professor(a).
respeito.
● Procedimentos ● Interagir
dialógicos para a resolução com as crianças e professor(a) percebendo situações de conflitos e suas soluções.
de conflitos.
● Reconhecer o(a) professor(a) como apoio para ajudar a resolver conflitos nas brincadeiras e
interações com outras crianças.
112
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:
I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem
movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança;
II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão:
gestual, verbal, plástica, dramática e musical; [...]
VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-
organização, saúde e bem-estar; [...]
IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema,
fotografia, dança, teatro, poesia e literatura; [...]
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
113
(EI02CG01) Apropriar-se de gestos e movimentos de sua cultura no cuidado de si e nos jogos e
brincadeiras.
● Cuidados com o corpo. ● Explorar progressivamente o próprio corpo na perspectiva de conhecê-lo, sentindo os seus
● Manifestações culturais. movimentos, ouvindo seus barulhos, conhecendo suas funções e formas de funcionamento.
● Órgãos dos sentidos e sensações. ● Movimentar as partes do corpo para expressar emoções, necessidades e desejos.
● Coordenação motora ampla: ● Associar o nome dos sentimentos às suas expressões.
equilíbrio, destreza e postura ● Participar de brincadeiras envolvendo cantigas, rimas, lendas, parlendas ou outras situações que
corporal. envolvam movimentos corporais.
● Orientação espacial. ● Explorar objetos diversos de: borracha, madeira, metal, papel e outros para apertar, morder, tocar,
balançar, produzir sons, arremessar, empurrar, puxar, rolar, encaixar, rosquear e outros.
● Estratégias para a resolução
● Compreender e realizar comandos em momentos de brincadeira e do dia a dia: levantar, sentar,
de situações-problema.
abaixar, subir, descer, dançar, comer, beber, etc.
● Seu corpo, suas
● Brincar nos espaços externos e internos, com obstáculos que permitem empurrar, rodopiar, balançar,
possibilidades motoras,
escorregar, equilibrar-se, arrastar, engatinhar, levantar, subir, descer, passar por dentro, por baixo,
sensoriais e expressivas.
saltar, rolar, virar cambalhotas, perseguir, procurar, pegar etc., vivenciando limites e possibilidades
● O próprio corpo.
corporais.
● O corpo do outro.
114
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
115
(EI02CG02) Deslocar seu corpo no espaço, orientando-se por noções como em frente, atrás, no
alto, embaixo, dentro, fora etc., ao se envolver em brincadeiras e atividades de diferentes
naturezas.
● O corpo e o espaço. ● Realizar movimentos variados como: levantar o corpo ao estar deitado no chão, sentar com ou sem
● Jogos expressivos de linguagem autonomia, engatinhar ou se arrastar pelo espaço, brincar com o próprio corpo, envolver-se em
corporal. brincadeiras de cobrir e descobrir o rosto ou alguma outra parte do corpo, ficar em pé com ou sem
● Noções espaciais: dentro, fora, autonomia, andar cada vez com mais destreza, subir pequenos degraus e depois descer e outros.
perto, longe, embaixo, em cima, de ● Explorar o ambiente da escola considerando a localização de seus elementos no espaço: dentro, fora,
um lado, do outro, frente, atrás etc. perto, longe, em cima, ao lado, frente, atrás, no alto, embaixo e outros.
● Orientação espacial. ● Participar de experiências executando ações que envolvam noções de espaço: colocar as bolinhas
dentro da caixa, guardar a boneca na frente do carrinho, sentar ao lado do colega, dentre outras
possibilidades.
● Empurrar e puxar brinquedos enquanto anda ou engatinha.
116
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
● Explorar o espaço ao seu redor fazendo movimentos como correr, lançar, galopar, pendurar-se, pular,
● Corpo e movimento. saltar, rolar, arremessar, engatinhar, dançar, esconder e achar objetos de forma independente ou de
● Esquema corporal. acordo com comandos dados em brincadeiras e jogos.
● Participar de situações de deslocamento e movimento do corpo fora e dentro da sala.
● Percorrer circuitos feitos com cordas, elásticos, fitas adesivas, cubos, túneis, pneus e outros
obstáculos para subir, descer, passar por baixo, por cima, dar voltas.
● Dançar, executando movimentos variados.
● Vivenciar jogos de imitação, durante brincadeiras, contação de histórias e outras possibilidades.
● Realizar atividades corporais e vencer desafios motores.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
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CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
118
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:
II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão:
gestual, verbal, plástica, dramática e musical [...];
IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema,
fotografia, dança, teatro, poesia e literatura [...].
● Produzir, ouvir e imitar sons com o corpo: bater palmas, estalar os dedos, bater os pés, roncar, tossir,
● Percepção e produção sonora. espirrar, chorar, gritar, rir, cochichar, etc.
● Audição e percepção musical. ● Explorar sons com materiais, objetos e instrumentos musicais.
● Execução musical (imitação). ● Perceber sons do ambiente e na manipulação de objetos.
● Sons do corpo, dos objetos e da ● Ouvir, imitar e produzir sons de alturas e durações variadas com o corpo, com instrumentos musicais
natureza. convencionais ou não e materiais diversos.
● Parâmetros do som: ● Imitar, inventar e reproduzir criações musicais ou explorar novos materiais buscando diferentes sons
altura, intensidade, duração e para acompanhar canções que lhes são familiares.
timbre. ● Buscar adequar os sons produzidos com os diferentes objetos ou instrumentos ao ritmo da música.
● Melodia e ritmo. ● Conhecer e manipular instrumentos musicais, objetos ou canções que são típicos da cultura local e
● Diferentes instrumentos regional.
musicais convencionais e não ● Escutar músicas da sua cultura local e de diferentes culturas.
convencionais. ● Completar músicas conhecidas com palavras, onomatopeias e outros sons.
119
● Diversidade musical. ● Explorar possibilidades vocais e instrumentais, como produzir sons, agudos e graves, fortes e fracos,
● Canto. longos e curtos.
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CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
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● Vivenciar situações de cuidado com sua própria produção e a dos colegas.
122
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
124
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:
[...] II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão:
gestual, verbal, plástica, dramática e musical; [...]
III - possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes
suportes e gêneros textuais orais e escritos; [...]
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
● Expressar suas ideias, sentimentos e emoções por meio de diferentes linguagens, como a dança, o
desenho, a mímica, a música, a linguagem escrita ou oral.
● Interagir com outras crianças fazendo uso da linguagem oral e tentando se fazer entender.
● A língua portuguesa falada, em suas ● Reconhecer-se quando é chamado e dizer o próprio nome.
diversas funções e usos sociais. ● Reconhecer na oralidade o próprio nome e o das pessoas com quem convive.
● Palavras e expressões da língua. ● Combinar o uso de palavras e gestos para se fazer entender.
● Identificação nominal. ● Responder sim ou não quando questionada.
● Linguagem oral. ● Participar de brincadeiras que estimulem a relação dialógica entre o(a) professor(a)/criança e
criança/criança.
● Utilizar palavras e expressões da língua para se comunicar.
● Combinar palavras para se expressar.
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● Ampliar o vocabulário utilizado para se expressar.
● Escutar o outro.
126
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
(EI02EF02) Identificar e criar diferentes sons e reconhecer rimas e aliterações em cantigas de roda
e textos poéticos.
● Vivenciar brincadeiras com outras crianças e professores(as) acompanhando parlendas como “janela,
janelinha”, “serra, serra, serrador”, “bambalalão” e outros.
● Patrimônio cultural. ● Confeccionar brinquedos a partir de materiais recicláveis para trabalhar sons e ritmos.
● Linguagem oral. ● Participar de brincadeiras cantadas.
● Gêneros textuais. ● Escutar/imitar parlendas e participar de brincadeiras como corre-cotia produzindo diferentes
● Sonorização, rimas e aliterações. entonações e ritmos.
● Completar cantigas e músicas com sons e rimas.
● Participar de brincadeiras de linguagem que exploram a sonoridade das palavras percebendo rimas e
aliterações.
● Explorar e brincar com a linguagem, criando sons e reproduzindo rimas e aliterações.
● Imitar diferentes sons da fala, de animais, barulhos, músicas e outros.
● Participar de momentos de contação de textos poéticos.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
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(EI02EF03) Demonstrar interesse e atenção ao ouvir a leitura de histórias e outros textos,
diferenciando escrita de ilustrações, e acompanhando, com orientação do adulto-leitor, a
● Patrimônio cultural e literário. direção da leitura (de cima para baixo, da esquerda para a direita).
● Escuta, observação e respeito à fala
do outro e textos literários. ● Participar de momentos de contação: contos, poesias, fábulas e outros gêneros literários.
● Sensibilidade estética em relação aos ● Escutar e atentar-se a leituras de histórias, poemas e músicas.
textos literários. ● Participar de momentos de leituras de textos em que o(a) professor(a) realiza a leitura apontada.
● Aspectos gráficos da escrita. ● Explorar diferentes gêneros textuais, observando ilustrações.
● Formação e ampliação de ● Ouvir o nome e identificar objetos, pessoas, fotografias, gravuras, palavras e outros elementos
vocabulário. presentes nos textos.
● Observar ilustrações dos livros buscando identificar sua relação com o texto lido.
128
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
(EI02EF05) Relatar experiências e fatos acontecidos, histórias ouvidas, filmes ou peças teatrais
● Expressividade pela linguagem oral assistidos etc.
e gestual.
● A língua portuguesa falada, em suas ● Participar de variadas situações de comunicação.
diversas funções e usos sociais.
● Expressar-se por meio de balbucios, palavras e frases simples transmitindo suas necessidades,
● Palavras e expressões da língua e
desejos, sentimentos e percepção de mundo em relação aos textos e recursos audiovisuais observados.
sua pronúncia.
● Emitir sons articulados e gestos observados nos recursos textuais e audiovisuais.
● Expressar-se em conversas, narrações e brincadeiras, ampliando seu vocabulário e fazendo uso de
129
estruturas orais que aprimorem suas competências comunicativas.
130
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
● Criação e reconto de histórias. (EI02EF06) Criar e contar histórias oralmente, com base em imagens ou temas sugeridos.
● A língua portuguesa, em suas
diversas funções e usos sociais. ● Ouvir e nomear objetos, pessoas, personagens, fotografias e gravuras.
● Relação entre imagem e narrativa. ● Identificar histórias a partir de imagens.
● Repertório de textos orais ● Oralizar histórias contadas, a seu modo.
que constituem o patrimônio
● Participar de situações em que é convidado a contar histórias com o apoio de imagens, fotos ou temas
cultural literário.
disparadores.
(EI02EF08) Manipular textos e participar de situações de escuta para ampliar seu contato com
diferentes gêneros textuais (parlendas, histórias de aventura, tirinhas, cartazes de sala,
● Gêneros textuais, seus cardápios, notícias etc.).
autores, características e suportes.
● Sensibilidade estética em relação aos ● Participar de situações de escuta envolvendo diferentes gêneros textuais.
textos literários. ● Vivenciar experiências lúdicas em contato com diferentes textos.
● Ter contato com diferentes suportes textuais observando e manipulando: jornal, livro de receitas,
revistas, dentre outros.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
(EI02EF09) Manusear diferentes instrumentos e suportes de escrita para desenhar, traçar letras
● Marcas gráficas. e outros sinais gráficos.
● Sistema alfabético de representação
da escrita e mecanismos de escrita. ● Presenciar situações significativas de leitura e escrita.
● Sensibilização para a escrita. ● Ter contato visual com sua imagem (foto), juntamente com a escrita do nome.
● Materiais e tecnologias variadas ● Produzir marcas gráficas com diferentes suportes de escrita: brochinha, giz de cera, lápis, pincel e
para a produção da escrita e seus outros, conhecendo suas funções.
diferentes usos. ● Vivenciar registros em diferentes suportes: papel, papelão, plástico, dentre outros.
● Manipular revistas, jornais, livros e outros materiais impressos.
132
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:
IV - recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaço temporais; [...]
VIII - incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a indagação e o conhecimento das crianças em relação ao
mundo físico e social, ao tempo e à natureza; [...]
X - promovam a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim como o não
desperdício dos recursos naturais; [...]
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
133
(EI02ET01) Explorar e descrever semelhanças e diferenças entre as características e
propriedades dos objetos (textura, massa, tamanho).
134
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
(EI02ET03) Compartilhar, com outras crianças, situações de cuidado de plantas e animais nos
espaços da instituição e fora dela.
● Plantas e seu habitat.
● Animais e seus modos de vida. ● Observar e conhecer animais e plantas percebendo a existência de diferentes tipos de seres vivos.
● Perceber-se enquanto parte integrante do meio ambiente.
● Preservação do meio ambiente. ● Observar e ter contato com animais e plantas, nomeados pelo(a) professor(a).
● Transformação da natureza. ● Conhecer o modo de vida de insetos e animais presentes no dia a dia.
● Elementos da natureza. ● Conhecer plantas, suas características físicas, habitat e acompanhar seu crescimento.
● Experimentar em diferentes momentos o contato com elementos naturais em hortas e jardins.
● Ouvir músicas e histórias que envolvem a temática plantas, animais e meio ambiente.
● Participar de situações do cuidado com o meio ambiente: preservar as plantas e não maltratar
animais.
135
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
(EI02ET04) Identificar relações espaciais (dentro e fora, em cima, embaixo, acima, abaixo, entre
e do lado) e temporais (antes, durante e depois).
● Linguagem matemática. ● Participar de momentos de exploração dos dias da semana com músicas.
● Comparação da posição dos ● Conhecer os diferentes espaços da escola por meio de explorações que promovam a identificação de
elementos no espaço. relações espaciais.
● Noções espaciais de orientação, ● Participar de situações realizando comandos: dentro, fora, em cima, embaixo, lado, frente, atrás e
direção, proximidade, lateralidade, outros.
exterior e interior, lugar e distância. ● Encontrar objetos ou brinquedos desejados nas situações de brincadeiras ou a partir de orientações
● Noção temporal. do(a) professor(a) sobre a sua localização.
● Posição do corpo no espaço.
● Explorar o ambiente da escola considerando a localização de si e de elementos no espaço: frente, atrás,
entre, em cima, embaixo, dentro, fora e outros.
● Manipular, experimentar e explorar o espaço por meio de experiências de deslocamento de si e dos
objetos.
● Posicionar o corpo no espaço considerando ações como: subir, descer, abaixar e outros.
● Explorar o espaço por meio do corpo e dos sentidos, a fim de perceber formas e limites presentes em
seu ambiente.
● Participar de situações que envolvam circuitos onde possa subir, descer, ir para frente e para trás e
outros movimentos.
● Perceber noções de tempo ao ouvir comandos como: agora, depois e durante e ao observar situações
da rotina.
● Identificar os momentos da rotina ou conversar sobre os acontecimentos do dia utilizando expressões
temporais como antes, durante e depois.
136
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
(EI02ET05) Classificar objetos, considerando determinado atributo (tamanho, peso, cor, forma
etc.).
● Propriedades dos objetos.
● Classificação dos objetos de acordo ● Explorar as propriedades físicas e funções dos objetos.
com atributos. ● Manipular, experimentar e explorar o espaço por meio de experiências de deslocamento de si e dos
● Tamanho, forma e posição dos objetos.
objetos. ● Explorar e descobrir as propriedades dos objetos e materiais: tamanho, massa, cor, forma, dentre
outras.
● Medidas padronizadas e
137
não padronizadas de ● Participar de situações em que o(a) professor(a) nomeia os atributos dos objetos destacando
comprimento e massa. semelhanças e diferenças.
● Linguagem matemática. ● Agrupar os objetos, seguindo critérios: tamanho, peso, forma, cor dentre outras possibilidades.
● Perceber os atributos dos objetos atentando-se à fala e demonstração do(a) professor(a): objetos leves
e pesados, objetos grandes e pequenos, objetos de cores diferentes, dentre outros.
138
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
(EI02ET06) Utilizar conceitos básicos de tempo (agora, antes, durante, depois, ontem, hoje,
amanhã, lento, rápido, depressa, devagar).
● Noções de tempo. ● Brincar no espaço externo explorando diversos movimentos corporais e experimentando diferentes
● Transformações na natureza: dia e a níveis de velocidades.
noite ● Participar de atividades de culinária, produções artísticas que envolvam: pintura, experiências com
argila e outras situações para que adquiram noções do tempo de preparo ou secagem para estar
● Medidas e grandezas. pronto.
● Medidas padronizadas e ● Participar de situações em que o(a) professor(a) relaciona noções de tempo a seus ritmos biológicos,
não padronizadas de tempo. para perceber a sequência temporal em sua rotina diária: alimentar-se, brincar, descansar, tomar
● Linguagem matemática. banho.
● Compreender o agora e o depois nos diferentes momentos do cotidiano de seu grupo construindo
referências para apoiar sua percepção do tempo, por exemplo, ao pegar um livro entende-se que é o
momento de escuta de histórias.
● Observar o céu, astros, estrelas e seus movimentos (dia e noite), para que percebam a passagem do
tempo.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
139
(EI02ET07) Contar oralmente objetos, pessoas, livros etc., em contextos diversos.
● Manipulação, exploração e organização de objetos.
● Contagem oral. ● Participar de brincadeiras que envolvam a recitação da sequência numérica por meio de cantigas, rimas,
● Sistema de numeração decimal. lendas e ou parlendas.
● Identificação e utilização dos ● Ter contato com números e contagem em situações contextualizadas e significativas, distribuição de
números no contexto social. materiais diversos, divisão de objetos, coleta de objetos, dentre outras situações.
● Sequência numérica. ● Participar de brincadeiras que envolvam a contagem oral.
● Linguagem matemática. ● Perceber o uso da contagem por meio de diferentes experiências realizadas oralmente pelo(a)
professor(a), para que o estabeleça noções de quantificação, progressivamente como: quadro de faltas
e presenças e em outros momentos.
140
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
141
CRIANÇAS BEM PEQUENAS (2 ANOS)
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que
estão previstas nos seguintes incisos:
I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem
movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança; [...]
IV - recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações
espaço temporais; V - ampliem a confiança e a participação das crianças nas atividades individuais e coletivas;
VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-
organização, saúde e bem-estar;
VII - possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais, que alarguem seus padrões de referência e de
identidades no diálogo e reconhecimento da diversidade; [...]
XI- propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das manifestações e tradições culturais brasileiras;
XII - possibilitem a utilização de gravadores, projetores, computadores, máquinas fotográficas, e outros recursos tecnológicos e
midiáticos.
142
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
143
(EI02EO01) Demonstrar atitudes de cuidado e solidariedade na interação com crianças e
adultos.
● Valores para a vida em
sociedade. ● Interagir por meio de diferentes linguagens com professores(as) e crianças, estabelecendo
● Cuidados com a organização
do ambiente. vínculos.
● Respeito à individualidade e à diversidade
● Receber de todos.
visitas e visitar crianças de outras turmas.
● Família e escola. ● Conhecer e relacionar-se com profissionais e outros indivíduos da instituição.
● Práticas sociais relativas à
higiene. ● Reconhecer seus familiares.
● Meu corpo e o do outro. ● Perceber as consequências de suas ações com o outro em situações de amizade e conflito.
● Nome próprio e do outro.
● Demonstrar quando suas ações podem gerar conflitos ou afinidades.
● Participar de atividades que envolvam cooperação, respeito e solidariedade com o outro.
● Vivenciar experiências que envolvam o nome próprio das pessoas que fazem parte de seu círculo
social para ampliar o repertório social.
● Participar de tarefas de organização do ambiente.
144
145
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
(EI02EO02) Demonstrar imagem positiva de si e confiança em sua capacidade para enfrentar
dificuldades e desafios.
146
(EI02EO03) Compartilhar os objetos e os espaços com crianças da mesma faixa etária e adultos.
147
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
148
(EI02EO05) Perceber que as pessoas têm características físicas diferentes, respeitando essas
diferenças.
● Perceber o próprio corpo e o do outro.
● Próprio corpo e do outro. ● Reconhecer a representação do próprio corpo e das demais crianças da turma por meio de registros
● Características físicas. gráficos e fotos.
● Afetividade nas convivências ● Identificar progressivamente suas características físicas, reconhecendo diferenças com as de seus
sociais. colegas.
● Outras pessoas, tempos e culturas. ● Reconhecer a si mesma e ao outro como seres sociais com características próprias que convivem em
● Corpo humano. grupos.
● Brincar de faz de conta assumindo diferentes papéis e imitando ações e comportamentos de seus
colegas, expandindo suas formas de expressão e representação.
● Relacionar-se com outras crianças respeitando suas formas diferentes de agir.
● Demonstrar afeto e respeito ao outro.
149
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
● Normas de convívio social. ● Participar de brincadeiras que estimulem a relação entre o(a) professor(a)/criança e criança/criança.
● Regras de jogos e brincadeiras. ● Participar da construção e respeitar normas e combinados de convívio social, de organização e de
utilização dos espaços da instituição.
● Começar a seguir, de forma gradativa, regras simples de convívio em momentos de alimentação,
cuidado com a saúde e brincadeiras.
● Conhecer e participar dos ritos, festas ou celebrações típicas de diversas culturas.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:
I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem
movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança;
II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão:
gestual, verbal, plástica, dramática e musical; [...]
VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-
organização, saúde e bem-estar; [...]
IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema,
fotografia, dança, teatro, poesia e literatura; [...]
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
151
(EI02CG01) Apropriar-se de gestos e movimentos de sua cultura no cuidado de si e nos jogos e
brincadeiras.
● Explorar o próprio corpo na perspectiva de conhecê-lo, sentindo os seus movimentos, ouvindo seus
barulhos, conhecendo suas funções e formas de funcionamento.
● Vivenciar brincadeiras de esquema corporal, de exploração e a expressão corporal diante do espelho,
● Coordenação motora ampla: utilizando as diferentes formas de linguagens e percebendo suas características específicas.
equilíbrio, destreza e postura ● Observar e imitar gestos e movimentos típicos dos profissionais da escola e de sua comunidade
corporal.
próxima.
● Manifestações culturais.
● Participar de brincadeiras com cantigas, rimas, lendas, parlendas ou outras situações que envolvam
● Orientação espacial.
movimentos corporais.
● Seu corpo, suas ● Cantar canções imitando os gestos ou seguir ritmos diferentes de músicas com movimentos
possibilidades motoras,
corporais.
sensoriais e expressivas.
● O corpo do outro. ● Criar movimentos e gestos a partir de apresentações artísticas.
● Conhecer os objetos, materiais, expressões culturais corporais, danças, músicas e brincadeiras que são
típicas de sua região, de sua cultura.
152
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
(EI02CG01) Continuação.
● Imitar movimentos fazendo relações entre a situação vivida e o enredo, cenários e personagens em
● Coordenação motora ampla: situação de faz de conta.
equilíbrio, destreza e postura ● Identificar partes do corpo na perspectiva de conhecê-lo.
corporal. ● Expressar, por meio do corpo, de seus gestos e movimentos confortos e desconfortos.
● Manifestações culturais. ● Perceber o desconforto do colega e oferecer acolhimento.
● Orientação espacial. ● Explorar o ambiente da sala de aula e outros espaços da unidade e lugares externos.
● Seu corpo, suas ● Brincar nos espaços externos e internos com obstáculos que permitem empurrar, rodopiar, balançar,
possibilidades motoras, escorregar, equilibrar-se, arrastar, engatinhar, levantar, subir, descer, passar por dentro, por baixo,
sensoriais e expressivas. saltar, rolar, virar cambalhotas, perseguir, procurar, pegar, etc., vivenciando limites e possibilidades
● O corpo do outro. corporais.
● Chutar, pegar, manusear, mover e transportar objetos com diferentes características.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
153
(EI02CG02) Deslocar seu corpo no espaço, orientando-se por noções como em frente, atrás, no
alto, embaixo, dentro, fora etc., ao se envolver em brincadeiras e atividades de diferentes
● O corpo e o espaço. naturezas.
● Motricidade.
● Jogos expressivos de linguagem ● Explorar o espaço ao seu redor fazendo movimentos como saltar, correr, se arrastar e outros.
corporal. ● Localizar um brinquedo e buscá-lo.
● Noções espaciais: dentro, fora, ● Brincar com os colegas de esconder e achar brinquedos no espaço.
perto, longe, embaixo, em cima, de
● Experimentar novas explorações a partir de diferentes perspectivas, olhando pela janela, em cima da
um lado, do outro, esquerda, direita,
mesa ou do escorregador do parque etc.
frente, atrás etc.
● Observar e imitar seus colegas nas diferentes formas de exploração do espaço escolar e extraescolar.
● Orientação espacial.
● Percorrer trajetos inventados espontaneamente ou propostos: circuitos desenhados no chão, feitos com
● Ambiente escolar.
corda, elásticos, tecidos, mobília e outros limitadores e obstáculos para subir, descer, passar por
baixo, por cima, por dentro, por fora, na frente, atrás, contornar e outros.
154
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
(EI02CG02) Continuação.
● O corpo e o espaço. ● Explorar o espaço ambiente da escola considerando a localização de seus elementos no espaço: frente,
● Motricidade. atrás, separado e junto, entre, em cima e embaixo, dentro, fora e etc.
● Jogos expressivos de linguagem ● Participar de situações em que o(a) professor(a) demonstra a localização de objetos: frente, atrás, no
corporal. alto, embaixo, dentro, fora etc.
● Noções espaciais: dentro, fora, ● Participar de situações que envolvam comandos: dentro, fora, perto, longe, em cima, no alto, embaixo,
perto, longe, embaixo, em cima, de ao lado, na frente, atrás, como: colocar as bolinhas dentro da caixa, guardar a boneca na frente do
um lado, do outro, esquerda, direita, carrinho, sentar ao lado do colega, dentre outras possibilidades.
frente, atrás etc. ● Empurrar e puxar brinquedos enquanto anda realizando alguns comandos: puxar o brinquedo para
● Orientação espacial. frente, para trás, de um lado para o outro etc.
● Reconhecer o local onde se encontram seus pertences pessoais.
● Ambiente escolar.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
155
(EI02CG03) Explorar formas de deslocamento no espaço (pular, saltar, dançar), combinando
movimentos e seguindo orientações.
● Explorar o espaço ao seu redor fazendo movimentos como: correr, lançar, galopar, pendurar-se, pular,
● O corpo e seus movimentos. saltar, rolar, arremessar, engatinhar e dançar livremente ou de acordo com comandos dados em
● Esquema corporal. brincadeiras e jogos.
● Participar de situações de deslocamento e movimento do corpo fora e dentro da sala.
● Dança.
● Deslocar-se em ambientes livres ou passando por obstáculos que permitam pular, engatinhar, correr,
● Imitação como forma de levantar, subir, descer, dentre outras possibilidades.
expressão. ● Explorar espaços maiores, com mais desafios, variando os movimentos e mostrando maior domínio
● Motricidade: equilíbrio, destreza e postura corporal.
sobre eles.
● Deslocar-se de diferentes modos: andando de frente, de costas, correndo, agachando, rolando,
saltando etc.
● Realizar atividades corporais e vencer desafios motores.
● Descobrir diferentes possibilidades de exploração de um mesmo espaço e compartilhar com os
colegas.
● Descrever seus movimentos enquanto os realiza.
● Dançar, executando movimentos variados.
● Participar de jogos de imitação, durante brincadeiras, contação de histórias e outras possibilidades.
156
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
(EI02CG04) Demonstrar progressiva independência no cuidado do seu corpo.
● Cuidar progressivamente do próprio corpo, executando ações simples relacionadas à saúde e
higiene.
● Participar de momentos como: limpar-se, lavar as mãos, vestir-se e alimentar-se solicitando ajuda.
● Participar de práticas de higiene com crescente autonomia.
● Práticas sociais relativas à higiene. ● Identificar os cuidados básicos ouvindo as ações a serem realizadas.
● Materiais de uso pessoal. ● Conhecer o material de uso pessoal.
● Hábitos alimentares, de higiene e ● Usar utensílios apropriados nos momentos de alimentação e higienização
descanso. ● Utilizar o assento sanitário.
● Cuidados com a saúde. ● Experimentar alimentos diversos.
● Vivenciar práticas que desenvolvam bons hábitos alimentares: consumo de frutas, legumes, saladas
e outros.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
(EI02CG05) Desenvolver progressivamente as habilidades manuais, adquirindo controle para
desenhar, pintar, rasgar, folhear, entre outros.
● Conhecer e explorar novos objetos, seus usos ou funções.
● Coordenar o movimento das mãos para segurar o giz de cera, canetas, lápis e fazer suas marcas
gráficas
● Elementos do meio natural e ● Adaptar a forma como segura instrumentos gráficos: pincel grosso, pincel de rolinho, giz de cera, giz
cultural. pastel e outros para conseguir diferentes marcas gráficas.
● Manusear diferentes riscadores em suportes e planos variados.
● Materiais e tecnologias para a produção da escrita.
● Suportes, materiais e instrumentos ● Manusear gradativamente a tesoura, descobrindo seu uso.
para desenhar, pintar, folhear. ● Pintar, desenhar, rabiscar, folhear, recortar utilizando diferentes recursos e suportes.
● Os objetos, suas ● Explorar jogos de montar, empilhar e encaixar.
características, propriedades e ● Participar de situações que envolvam o rasgar, o enrolar e o amassar.
funções. ● Modelar diferentes formas, de diferentes tamanhos com massinha ou argila.
157
● Explorar livros de materiais diversos: plástico, tecido, borracha, papel.
● Virar páginas de livros, revistas, jornais e etc. com crescente habilidade.
● Conhecer brinquedos ou jogos de sua cultura local.
158
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:
II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão:
gestual, verbal, plástica, dramática e musical; [...]
IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema,
fotografia, dança, teatro, poesia e literatura; [...]
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
(EI02TS01) Criar sons com materiais, objetos e instrumentos musicais, para acompanhar
diversos ritmos de música.
159
● Canto. ● Completar músicas conhecidas com palavras, onomatopeias e outros sons.
● Explorar diversos objetos e materiais sonoros, compreendendo que os mesmos produzem sons,
sentindo a vibração de cada material.
160
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
● Manipular diversos materiais das Artes Visuais e plásticas explorando os cinco sentidos.
● Suportes, materiais, instrumentos e ● Explorar as formas dos objetos percebendo suas características.
técnicas das Artes Visuais e seus ● Conhecer objetos e materiais que são típicos da região, comunidade ou cultura local.
usos. ● Experimentar diversas possibilidades de representação visual bidimensionais e tridimensionais.
● Elementos da linguagem visual:
texturas, cores, superfícies, volumes, ● Participar da criação de objetos tridimensionais com materiais diversos: caixas, embalagens, tecidos,
tintas, tampinhas, argila, massa de modelar e outros.
espaços, formas, etc.
● Criar objetos tridimensionais com argila e massa de modelar a partir de seu próprio repertório,
● Órgãos dos sentidos.
explorando diferentes elementos, como forma, volume, textura, planos e outros.
● Propriedade dos objetos: formas e ● Participar da criação de objetos tridimensionais com materiais diversos: caixas, embalagens, tecidos,
tridimensionalidade. tintas, tampinhas, argila, massa de modelar e outros.
● Estratégias de apreciação estética ● Explorar superfícies tridimensionais com texturas diversas: pedrinhas, sementes, algodão, argila e
● Obras de arte. outros.
● Manipular materiais de diferentes texturas: lisas, ásperas, macias e outras.
● Manipular jogos de encaixe e de construção, explorando cores, formas e texturas.
● Apreciar diferentes imagens e elementos tridimensionais (objetos, revistas, fotos, produções coletivas
161
e obras de arte).
● Cuidar e apreciar a sua própria produção e a dos colegas.
162
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
164
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:
II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão:
gestual, verbal, plástica, dramática e musical; [...]
III - possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes
suportes e gêneros textuais orais e escritos; [...]
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
165
(EI02EF01) Dialogar com crianças e adultos, expressando seus desejos, necessidades,
sentimentos e opiniões.
● Expressar suas ideias, sentimentos e emoções por meio de diferentes linguagens, como a dança, o
desenho, a mímica, a música, a linguagem escrita ou oral.
● A língua portuguesa falada, em suas ● Participar de variadas situações de comunicação.
diversas funções e usos sociais. ● Oralizar sobre suas atividades na instituição ou vivências fora dela.
● Palavras e expressões da língua. ● Iniciar diálogos estruturados e ter atenção ao escutar o outro.
● Identificação nominal. ● Combinar palavras para se expressar usando verbos e adjetivos.
● Linguagem oral. ● Interagir com outras pessoas por meio de situações mediadas pelo(a) professor(a).
● Vocabulário. ● Responder a pergunta “quem é você?” com o nome e também a outras perguntas investigativas.
● Formular perguntas.
● Interagir com outras crianças fazendo uso da linguagem oral e tentando se fazer entender.
● Ampliar seu vocabulário por meio de músicas, narrativas, poemas, histórias, contos, parlendas, rodas
de conversas e brincadeiras para desenvolver sua capacidade de comunicação.
● Levantar hipóteses sobre as situações de aprendizagem que vivencia oralizando suas ideias e
opiniões.
166
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
(EI02EF02) Identificar e criar diferentes sons e reconhecer rimas e aliterações em cantigas de roda
● Sons e ritmos. e textos poéticos.
● Manifestações culturais.
● Patrimônio cultural, literário e ● Identificar sons da natureza e de objetos da cultura humana.
● Confeccionar brinquedos, a partir de materiais recicláveis para trabalhar sons e ritmos.
musical. ● Utilizar materiais estruturados e não estruturados para criar sons rítmicos ou não.
● Linguagem oral. ● Participar de situações que envolvam cantigas de roda e textos poéticos.
● Gêneros textuais. ● Declamar poesias, parlendas e brincadeiras como corre-cotia produzindo diferentes entonações e
ritmos.
● Rimas e aliterações. ● Criar sons enquanto canta.
● Sons da língua e sonoridade das ● Participar de brincadeiras de linguagem que também exploram a sonoridade das palavras.
● Explorar e brincar com a linguagem, criando sons e reconhecendo rimas e aliterações.
palavras. ● Conhecer textos poéticos e cantigas de roda típicos da sua cultura.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
167
● Escrita e ilustração.
● Direção de leitura: de cima para (EI02EF03) Demonstrar interesse e atenção ao ouvir a leitura de histórias e outros textos,
baixo, da esquerda para a direita diferenciando escrita de ilustrações, e acompanhando, com orientação do adulto-leitor, a
● Patrimônio cultural e literário. direção da leitura (de cima para baixo, da esquerda para a direita).
● Escuta, observação e respeito à fala
do outro e textos literários.
● Ouvir, visualizar e apreciar histórias, bem como outros textos literários: poemas, parlendas, contos,
● Sensibilidade estética em relação aos literaturas, lendas, fábulas, músicas etc.
textos literários. ● Manusear diferentes portadores textuais e ouvir sobre seus usos sociais.
● Aspectos gráficos da escrita. ● Participar de momentos de contação de histórias com base em imagens.
● Vocabulário. ● Observar as ilustrações dos livros buscando identificar sua relação com o texto lido.
● Portadores textuais. ● Fazer uso de diferentes técnicas, materiais e recursos gráficos para produzir ilustrações.
● Participar de momentos de leitura de textos em que o(a) professor(a) realiza a leitura apontada
● Gêneros Textuais. percebendo que palavras representam ideias.
168
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
169
(EI02EF05) Relatar experiências e fatos acontecidos, histórias ouvidas, filmes ou peças teatrais
● Vivências culturais: histórias, filmes assistidos etc.
ou peças teatrais.
● Expressividade pela linguagem oral ● Expressar-se verbalmente em conversas, narrações e brincadeiras, ampliando seu vocabulário e
e gestual. fazendo uso de estruturas orais que aprimorem suas competências comunicativas.
● A língua portuguesa falada, em suas ● Conhecer o conteúdo e o propósito de diferentes mensagens em diversos contextos.
diversas funções e usos sociais. ● Participar de situações de conversas em grandes e pequenos grupos ou duplas, relatando suas
● Palavras e expressões da língua e experiências pessoais e escutando o relato dos colegas.
sua pronúncia. ● Recontar histórias, identificando seus personagens e elementos.
● Vocabulário.
● Contar histórias ou acontecimentos oralmente, com base em imagens ou temas sugeridos.
● Relação entre imagem ou tema e
● Assistir filmes e peças teatrais.
narrativa.
● Participar de relatos de acontecimentos vividos, observados em histórias, filmes ou peças teatrais.
170
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
● Criação e reconto de histórias. (EI02EF06) Criar e contar histórias oralmente, com base em imagens ou temas sugeridos.
● A língua portuguesa falada, em suas
diversas funções e usos sociais. ● Oralizar contextos e histórias contadas, a seu modo.
● Relação entre imagem e narrativa. ● Recontar histórias ao brincar de faz de conta.
● Repertório de textos orais ● Participar de situações em que é convidado a contar ou criar histórias com ou sem o apoio de
que constituem o patrimônio imagens, fotos ou temas disparadores.
cultural literário. ● Ouvir e nomear objetos, pessoas, personagens, fotografias e gravuras para ampliar o vocabulário.
● Vocabulário. ● Relacionar diferentes histórias conhecidas.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
● Usos e funções da escrita. ● Ouvir histórias e outros gêneros textuais: poemas, contos, literatura popular, lendas, fábulas,
● Gêneros e suportes de textos. parlendas, músicas, etc.
● Escuta e apreciação de gêneros ● Manipular jornais, revistas, livros, cartazes, cadernos de receitas e outros ouvindo sobre seus usos
textuais. sociais.
● Participar de experiências que utilizem como recurso os portadores textuais como fonte de informação:
revistas, jornais, livros, dentre outros.
171
● Conhecer diferentes portadores textuais, buscando fazer uso deles segundo seus usos sociais.
● Folhear livros contando suas histórias para seus colegas em situações de livre escolha.
172
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
(EI02EF08) Manipular textos e participar de situações de escuta para ampliar seu contato com
diferentes gêneros textuais (parlendas, histórias de aventura, tirinhas, cartazes de sala,
cardápios, notícias etc.).
● Gêneros textuais, seus ● Apreciar e participar de momentos de contação de histórias realizados de diferentes maneiras.
autores, características e suportes. ● Brincar recitando parlendas.
● Participar de situações de exploração de portadores de diferentes gêneros textuais em brincadeiras ou
atividades de pequenos grupos.
● Participar de situações de escuta envolvendo diferentes gêneros textuais percebendo suas funções.
● Vivenciar experiências lúdicas em contato com diferentes textos.
● Participar de atividades de culinária fazendo uso de livros de receitas etc.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
173
(EI02EF09) Manusear diferentes instrumentos e suportes de escrita para desenhar, traçar letras
● Marcas gráficas. e outros sinais gráficos.
● Marcas gráficas de representação da
escrita e mecanismos de escrita. ● Presenciar situações significativas de leitura e escrita para compreender a sua função social.
● Produção gráfica. ● Produzir marcas gráficas com diferentes suportes de escrita conhecendo suas funções.
● Sensibilização para a escrita. ● Conceber seus desenhos como uma forma de comunicação.
● Materiais e tecnologias variadas ● Registrar vivências em diferentes suportes: papel, papelão, plástico, dentre outros.
para a produção da escrita: lápis, ● Manipular revistas, jornais, livros e outros materiais impressos para conhecer diferentes suportes de
caneta, giz, computador e seus leitura e escrita.
diferentes usos. ● Interagir com livros e letras de materiais resistentes e adequados à faixa etária (Ex. Livros de banho,
● Apreciação gráfica. letras de madeira e outros).
174
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:
IV - recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaço temporais; [...]
VIII - incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a indagação e o conhecimento das crianças em relação ao
mundo físico e social, ao tempo e à natureza; [...]
X - promovam a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim como o não
desperdício dos recursos naturais.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
175
natureza como: terra, lama, plantas etc.
176
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
● Participar de práticas coletivas nas quais possa ser estimulada a perceber os elementos e fenômenos
da natureza, a partir das práticas coletivas.
● Perceber os elementos da natureza explorando os espaços externos da instituição incentivando a
preservação do meio ambiente.
● Observar fenômenos da natureza como chuva, vento, luz solar e sombra.
● Participar de momentos no em que perceba o calor e a luz solar.
● Participar de momentos dentro e fora da sala, em que sinta a presença do vento.
● Observar a chuva, seu som e outras sensações características (cheiro e vibrações), bem como do
● Relação espaço-temporal.
fenômeno trovão e suas características.
● Preservação do meio ambiente. ● Vivenciar e reconhecer os fenômenos atmosféricos: chuva, sol, vento, nuvem, arco-íris, relâmpago,
● Fenômenos naturais: luz solar, trovão etc.
vento, chuva.
● Fazer observações para descobrir diferentes elementos e fenômenos da natureza, como: luz solar,
● Tempo atmosférico. chuva, vento, dunas, lagoas, entre outros.
● Elementos da natureza. ● Realizar investigações de como os fenômenos naturais ocorrem e quais suas consequências.
● Água. ● Falar sobre o que está vendo e o que está acontecendo, descrevendo mudanças em objetos, seres
vivos e eventos naturais no ambiente.
● Conhecer fenômenos naturais típicos de sua região e de todo planeta.
● Usar ferramentas variadas para explorar o mundo e aprender como as coisas funcionam.
● Ouvir músicas e histórias que envolvem a temática fenômenos da natureza.
● Reconhecer a importância da água para os seres vivos, bem como a necessidade de seu uso racional.
177
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
(EI02ET03) Compartilhar, com outras crianças, situações de cuidado de plantas e animais nos
espaços da instituição e fora dela.
● Identificar, pela exploração e observação, características que diferenciam os seres vivos de outros
● Plantas, suas características e elementos e materiais de seu meio.
habitat. ● Perceber-se enquanto parte integrante do meio ambiente.
● Animais, suas características e seus ● Observar e conhecer animais e plantas percebendo a existência de diferentes tipos de seres vivos.
modos de vida. ● Observar e ter contato com animais e plantas, nomeados pelo(a) professor(a).
● Seres vivos. ● Conhecer os animais, suas características físicas e habitat.
● Preservação do meio ambiente. ● Explorar o modo de vida de insetos e animais presentes no dia a dia.
● Transformação da natureza. ● Observar, imitar e nomear algumas particularidades dos animais.
● Elementos da natureza. ● Conhecer plantas e acompanhar seu crescimento.
● Experimentar em diferentes momentos o contato com elementos naturais em hortas e jardins.
● Participar de situações do cuidado com o meio ambiente: preservar as plantas, não maltratar
animais.
● Ouvir músicas e histórias que envolvem as temáticas plantas, animais e meio ambiente.
178
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
(EI02ET04) Identificar relações espaciais (dentro e fora, em cima, embaixo, acima, abaixo, entre
e do lado) e temporais (antes, durante e depois).
● Explorar o espaço por meio do corpo e dos sentidos, a fim de perceber elementos presentes em seu
● Percepção do entorno. ambiente.
● Espaço físico e objetos. ● Participar de momentos de exploração dos dias da semana com músicas.
● Linguagem matemática. ● Realizar circuitos subindo, descendo, andando para frente, para trás, dentre outros.
● Comparação dos elementos no ● Conhecer os diferentes ambientes da escola por meio de explorações que promovam a identificação
espaço. de relações espaciais.
● Noções espaciais de orientação, ● Explorar o ambiente da escola considerando a localização de si e de elementos no espaço.
direção, proximidade, lateralidade, ● Manipular, experimentar e explorar o espaço por meio de experiências de deslocamento de si e dos
exterior e interior, lugar e distância. objetos.
● Posição dos objetos. ● Encontrar objetos ou brinquedos desejados nas situações de brincadeiras ou a partir de orientações
● Posição corporal. do(a) professor(a) sobre a sua localização.
● Noção temporal. ● Posicionar o corpo no espaço a partir de orientações: Vem até aqui. Vamos subir? Você quer
● Escola. descer?
● Compreender e realizar comandos: dentro, fora, em cima, embaixo, ao lado, frente, atrás, etc.,
identificando essas posições no espaço.
● Identificar os momentos da rotina ou conversar sobre os acontecimentos do dia utilizando expressões
179
temporais como antes, durante e depois.
● Perceber noções de tempo ao compreender comandos como agora, depois e durante em situações
rotineiras: depois do lanche vamos escovar os dentes; durante a brincadeira vamos comer uma fruta;
antes de ir ao parque precisamos arrumar a sala e outros.
180
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
(EI02ET05) Classificar objetos, considerando determinado atributo (tamanho, peso, cor, forma
etc.).
● Explorar objetos pessoais e do meio em que vive conhecendo suas características, propriedades e
função social para que possa utilizá-los de forma independente de acordo com suas necessidades.
● Manipular objetos de diferentes formas, a fim de observar diferenças e semelhanças entre eles.
● Participar de situações em que o(a) professor(a) nomeia os atributos dos objetos destacando
semelhanças e diferenças.
● Propriedades e funções dos
● Explorar e descobrir as propriedades dos objetos e materiais: tamanho, peso, forma, cor, dentre outras
objetos. possibilidades.
● Semelhanças e diferenças ● Relacionar e comparar objetos observando suas propriedades.
entre elementos. ● Observar e comparar com seus pares as diferenças entre tamanho, forma e massa.
● Classificação.
● Usar seus conhecimentos sobre os atributos de diferentes objetos para selecioná-los segundo suas
● Tamanho, forma e posição dos
intenções.
objetos.
● Agrupar os objetos, seguindo critérios mediados pelo(a) professor(a): tamanho, cor, peso, forma,
● Medidas padronizadas e
dentre outras possibilidades.
não padronizadas de ● Perceber os atributos dos objetos atentando-se à fala e demonstração do(a) professor(a): objetos leves
comprimento e massa. e pesados, objetos grandes e pequenos, objetos de diferentes cores dentre outros.
● Linguagem matemática. ● Participar dos momentos de organização dos brinquedos da sala usando seus atributos para agrupá-
los.
181
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
(EI02ET06) Utilizar conceitos básicos de tempo (agora, antes, durante, depois, ontem, hoje,
amanhã, lento, rápido, depressa, devagar).
182
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
184
CRIANÇAS BEM PEQUENAS (3 ANOS)
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:
I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem
movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança; [...]
IV - recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações
espaço temporais; V - ampliem a confiança e a participação das crianças nas atividades individuais e coletivas;
VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-
organização, saúde e bem-estar;
VII - possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais, que alarguem seus padrões de referência e de
identidades no diálogo e reconhecimento da diversidade; [...]
XI - propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das manifestações e tradições culturais brasileiras;
XII - possibilitem a utilização de gravadores, projetores, computadores, máquinas fotográficas, e outros recursos tecnológicos e midiáticos.
186
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
187
(EI02EO03) Compartilhar os objetos e os espaços com crianças da mesma faixa etária e adultos.
188
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
(EI02EO04) Comunicar-se com os colegas e os adultos, buscando compreendê-los e fazendo-se
compreender.
189
colegas, expandindo suas formas de expressão e representação.
● Relacionar-se com outras crianças respeitando suas formas diferentes de agir.
190
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
191
● Saber desculpar-se quando sua atitude desrespeitar o outro.
● Cooperar, compartilhar, dar e receber auxílio quando necessário.
192
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:
I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem
movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança;
II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão:
gestual, verbal, plástica, dramática e musical; [...]
VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-
organização, saúde e bem-estar; [...]
IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema,
fotografia, dança, teatro, poesia e literatura; [...]
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
193
(EI02CG01) Apropriar-se de gestos e movimentos de sua cultura no cuidado de si e nos jogos e
● Manifestações culturais. brincadeiras.
● Coordenação motora ampla:
equilíbrio, destreza e postura ● Explorar o próprio corpo na perspectiva de conhecê-lo.
corporal. ● Vivenciar brincadeiras de esquema corporal e expressão utilizando as diferentes linguagens.
● Orientação espacial.
● Imitar gestos e movimentos típicos dos profissionais da escola e de sua comunidade próxima.
● Seu corpo, suas
● Vivenciar, explorar e valorizar a escuta de diferentes estilos de música, dança e outras expressões da
possibilidades motoras,
cultura corporal.
sensoriais e expressivas.
● Participar de brincadeiras com cantigas, rimas, lendas, parlendas ou outras situações que envolvam
● O corpo do outro.
movimentos corporais.
● Esquema corporal ● Cantar canções imitando os gestos ou seguir ritmos diferentes de músicas com movimentos
● Materiais de higiene, procedimentos corporais.
e cuidados consigo mesmo.
● Criar novos movimentos e gestos a partir de apresentações artísticas.
● Órgãos dos sentidos.
● Conhecer os objetos, materiais, expressões culturais corporais, danças, músicas e brincadeiras que são
típicas de sua região, de sua cultura.
194
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
Manifestações culturais. (EI02CG01) Continuação.
● Coordenação motora ampla: ● Imitar movimentos fazendo relações entre a situação vivida e o enredo, cenários e personagens em
equilíbrio, destreza e postura situação de faz de conta.
corporal. ● Identificar partes do corpo na perspectiva de conhecê-lo.
● Orientação espacial. ● Brincar nos espaços externos e internos com obstáculos que permitem empurrar, rodopiar, balançar,
● Seu corpo, suas escorregar, equilibrar-se, arrastar, engatinhar, levantar, subir, descer, passar por dentro, por baixo,
possibilidades motoras, sensoriais e saltar, rolar, virar cambalhotas, perseguir, procurar, pegar, etc., vivenciando limites e possibilidades
expressivas. corporais.
● O corpo do outro.
● Esquema corporal ● Conversar com professores(as) e outras crianças sobre o cuidado e a atenção no uso dos diferentes
● Materiais de higiene, procedimentos espaços da escola.
e cuidados consigo mesmo. ● Apropriar-se de movimentos para o cuidado de si: pentear-se, lavar as mãos, usar talheres e outros
● Órgãos dos sentidos. utensílios percebendo suas funções sociais.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
(EI02CG02) Deslocar seu corpo no espaço, orientando-se por noções como em frente, atrás, no
alto, embaixo, dentro, fora etc., ao se envolver em brincadeiras e atividades de diferentes
naturezas.
● Explorar o espaço ao seu redor fazendo movimentos como saltar, correr, arrastar-se e outros.
● Localizar um brinquedo e buscá-lo.
● O corpo e o espaço. ● Brincar com os colegas de esconder e achar brinquedos e objetos no espaço.
● Esquema Corporal. ● Experimentar novas explorações a partir de diferentes perspectivas: olhando pela janela, em cima da
● Motricidade: equilíbrio, destreza mesa ou
e postura do escorregador do parque etc.
corporal.
● Linguagem oral. ● Observar e imitar seus colegas nas diferentes formas de exploração do espaço.
● Jogos expressivos de linguagem ● Reconhecer o local onde se encontram seus pertences pessoais.
corporal. ● Percorrer trajetos inventados espontaneamente ou propostos: circuitos desenhados no chão, feitos com
● Noções espaciais: dentro, fora, corda, elásticos, tecidos, mobília e outros limitadores e obstáculos para subir, descer, passar por
perto, longe, embaixo, em cima, de baixo, por cima, por dentro, por fora, na frente, atrás, contornar e outros.
um lado, do outro, esquerda, direita, ● Participar de situações que envolvam comandos: dentro, fora, perto, longe, em cima, embaixo, ao lado,
frente, atrás etc. à frente, atrás, no alto, embaixo.
● Orientação espacial. ● Participar de situações identificando a localização de objetos: à frente, atrás, no alto, embaixo,
dentro, fora etc.
● Chutar, pegar, mover e transportar objetos orientando-se por noções espaciais.
● Participar de jogos de montar, empilhar e encaixar, realizando construções cada vez mais complexas
195
e orientando-se por noções espaciais.
196
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
197
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
198
● Perceber e oralizar as necessidades do próprio corpo: fome, frio, calor, sono, sede e outras
necessidades fisiológicas.
199
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
200
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:
II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão:
gestual, verbal, plástica, dramática e musical; [...]
IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema,
fotografia, dança, teatro, poesia e literatura; [...]
(EI02TS01) Criar sons com materiais, objetos e instrumentos musicais, para acompanhar
diversos ritmos de música.
● Brincar com materiais, objetos e instrumentos musicais.
● Percepção e produção sonora. ● Perceber e criar sons com o próprio corpo e na manipulação de objetos.
● Audição e percepção musical. ● Ouvir e produzir sons com materiais, objetos e instrumentos musicais.
● Execução musical (imitação). ● Perceber e reconhecer os sons da natureza e elementos naturais que podem produzir sons.
● Sons do corpo, dos objetos e da ● Explorar os sons produzidos pelo corpo, por objetos, por elementos da natureza e instrumentos,
natureza. percebendo os parâmetros do som: altura, intensidade, duração e timbre.
● Parâmetros do som: ● Produzir sons com materiais alternativos: garrafas, caixas, pedras, madeiras, latas e outros.
altura, intensidade, duração e ● Reconhecer e diferenciar sons dos objetos sonoros e dos instrumentos musicais.
timbre. ● Explorar possibilidades vocais a fim de perceber diferentes sons.
● Melodia e ritmo.
● Explorar novos materiais buscando diferentes sons para acompanhar canções que lhes são
● Diferentes instrumentos
familiares.
musicais convencionais e não
convencionais. ● Imitar, inventar e reproduzir criações musicais.
● Canto. ● Conhecer instrumentos musicais, objetos ou canções que são típicos da cultura local e regional.
● Reconhecer as partes do corpo nomeando-as e realizar registros gráficos do próprio corpo e dos
201
● Música e dança. demais.
● Ouvir e conhecer produções artísticas de diferentes culturas.
● Explorar diversos objetos e materiais sonoros, compreendendo que os mesmos produzem sons,
sentindo a vibração de cada material.
202
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
● Manipular diversos materiais das Artes Visuais e plásticas explorando os cinco sentidos.
● Manipular materiais de diferentes texturas: lisas, ásperas, macias e outras.
● Observar e manipular objetos e identificar características variadas como: cor, textura, tamanho,
forma, odor, temperatura, utilidade, entre outros classificando-os.
● Explorar formas variadas dos objetos para perceber as características das mesmas.
● Suportes, materiais, instrumentos e ● Conhecer objetos e materiais que são típicos da região, comunidade ou cultura local.
técnicas das Artes Visuais e seus ● Experimentar diversas possibilidades de representação visual bidimensionais e tridimensionais.
usos. ● Experimentar possibilidades de representação visual tridimensional, utilizando materiais diversos:
● Elementos da linguagem visual: caixas, embalagens, tecidos, tampinhas, massa de modelar, argila e outros.
texturas, cores, superfícies, volumes, ● Criar produtos com massa de modelar ou argila a partir de seu próprio repertório, explorando
espaços, formas etc. diferentes elementos, como: forma, volume, textura etc.
● Órgãos dos sentidos e sensações. ● Explorar e aprofundar suas descobertas em relação a procedimentos necessários para modelar e suas
● Propriedades dos objetos: formas e diferentes possibilidades de manuseio a partir de sua intencionalidade.
tridimensionalidade. ● Experimentar e explorar superfícies tridimensionais com texturas diversas: pedrinhas, sementes,
● Estratégias de apreciação estética. algodão, argila e outros.
● Cuidar e apreciar a sua própria produção e dos colegas.
● Obras de Arte.
● Manipular jogos de encaixe e de construção, explorando cores, formas e texturas, planos e volumes.
● Produção de objetos
● Apreciar e oralizar sobre diferentes obras de arte tridimensionais.
tridimensionais.
● Classificação.
203
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
(EI02TS03) Utilizar diferentes fontes sonoras disponíveis no ambiente em brincadeiras cantadas,
canções, músicas e melodias.
● Ouvir a própria voz ou de pessoas conhecida em gravações.
● Explorar e reconhecer sons familiares.
● Escutar e perceber sons do entorno e estar atento ao silêncio.
● Explorar e identificar possibilidades sonoras de objetos de seu cotidiano ou de instrumentos
● Linguagens musicais.
musical, corporal e dramática.
● Estilos musicais diversos. ● Manipular e perceber os sons de instrumentos sonoros diversos identificando-os pela escuta.
● Sons do corpo, dos objetos e da ● Ouvir e explorar instrumentos musicais convencionais e não convencionais buscando acompanhar
natureza. ritmos variados.
● Ritmos. ● Perceber sons graves e agudos, curtos e longos produzidos pelo corpo, objetos e instrumentos
● Músicas e danças. musicais.
● Instrumentos musicais ● Perceber o som de diferentes fontes sonoras presentes no dia a dia: buzina, despertador, toque do
convencionais e não convencionais. telefone, sino, apito dentre outros.
● Recursos tecnológicos e midiáticos ● Reproduzir sons ou canções conhecidas e usar em suas brincadeiras.
● Escutar canções e participar de brincadeiras cantadas apresentadas pelos professores(as) ou seus
que produzem e reproduzem colegas.
músicas. ● Conhecer objetos, canções, instrumentos ou manifestações culturais que são típicas de sua cultura,
● Diversidade musical de várias região ou de outras culturas.
culturas locais, regionais e globais. ● Participar, reconhecer e cantar cantigas de roda.
● Parâmetros do som: ● Participar de brincadeiras cantadas do folclore brasileiro.
altura, intensidade, duração e ● Participar de situações que desenvolvam a percepção das rimas durante a escuta de músicas.
timbre. ● Vivenciar jogos e brincadeiras que envolvam música.
● Paisagem sonora: sons ● Ouvir e cantar músicas de diferentes ritmos e melodias e de diferentes culturas.
naturais, humanos, industriais ou ● Perceber diferentes estilos musicais.
● Dar sequência à música quando a mesma for interrompida.
tecnológicos. ● Escutar e perceber músicas de diversos estilos musicais, por meio da audição de CDs, DVDs, rádio,
● Apreciação e produção sonora.
● Canto. MP3, computador ou por meio de intérpretes da comunidade.
● Manifestações folclóricas. ● Conhecer fontes sonoras antigas como: som de vitrola, fita cassete e outros.
● Melodias diversas. ● Participar e apreciar apresentações musicais de outras crianças /ou de grupos musicais como
● Rima. orquestras, corais, bandas etc.
● Explorar as possibilidades vocais ao cantar.
204
● Ouvir poemas, parlendas, trava-línguas e outros gêneros textuais.
205
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:
[...] II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão:
gestual, verbal, plástica, dramática e musical; [...]
III - possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes
suportes e gêneros textuais orais e escritos; [...]
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
(EI02EF01) Dialogar com crianças e adultos, expressando seus desejos, necessidades, sentimentos
e opiniões
● Expressar ideias e sentimentos respondendo e formulando perguntas, comunicando suas experiências,
descrevendo lugares, pessoas e objetos com mediação para a organização do pensamento.
● Expressão corporal. ● Interagir com outras pessoas por meio de situações comunicativas mediadas pelo(a) professor(a).
● Oralidade e escuta. ● Produzir cartas aos seus colegas e familiares à sua maneira.
● Vocabulário. ● Interagir com outras crianças fazendo uso da linguagem oral e tentando se fazer entender.
(EI02EF02) Identificar e criar diferentes sons e reconhecer rimas e aliterações em cantigas de roda
e textos poéticos.
207
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
208
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
209
Vivências culturais: histórias,
filmes e peças teatrais. (EI02EF05) Relatar experiências e fatos acontecidos, histórias ouvidas, filmes ou peças teatrais
● Expressividade pela linguagem oral
assistidos etc.
e gestual.
● A língua portuguesa falada, suas
diversas funções e usos sociais. ● Expressar-se verbalmente em conversas, narrações e brincadeiras, ampliando seu vocabulário e
● Palavras e expressões da língua e fazendo uso de estruturas orais que aprimorem suas competências comunicativas.
sua pronúncia. ● Participar de situações de conversas em grandes e pequenos grupos ou duplas, relatando suas
● Vocabulário. experiências pessoais e escutando os relatos dos colegas.
● Relação entre imagem ou tema e ● Recontar histórias ouvidas, filmes e/ou peças de teatro identificando seus personagens e elementos.
narrativa. ● Assistir a filmes, peças teatrais e ouvir histórias compreendendo as mensagens principais.
● Organização da ● Compreender o conteúdo e o propósito de diferentes mensagens em diversos contextos.
narrativa considerando tempo e ● Relatar acontecimentos vividos para outras crianças ou familiares para ampliar sua capacidade de
oralidade.
espaço. ● Pedir e atender pedidos, dar e ouvir recados.
210
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
(EI02EF06) Criar e contar histórias oralmente, com base em imagens ou temas sugeridos.
● Criação e reconto de histórias.
● A língua portuguesa falada, suas ● Participar de situações em que é convidado a contar ou criar histórias com ou sem o apoio de
diversas funções e usos sociais. imagens, fotos ou temas disparadores.
● Relação entre imagem e narrativa. ● Ouvir e nomear objetos, pessoas, personagens, fotografias e gravuras para ampliar seu vocabulário.
● Repertório de textos orais ● Oralizar contextos e histórias, a seu modo.
que constituem o patrimônio ● Recontar histórias ao brincar de faz de conta.
cultural literário. ● Relacionar diferentes histórias conhecidas.
● Linguagem oral.
● Simular leituras por meio de brincadeiras de faz de conta.
● Vocabulário.
● Ditar histórias criadas ou memorizadas ao(à) professor(a).
● Narrar situações do dia a dia no sentido de manifestar experiências vividas e ouvidas.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
211
(EI02EF07) Manusear diferentes portadores textuais, demonstrando reconhecer seus usos
sociais.
● Usos e funções da escrita.
● Gêneros e suportes de textos. ● Manusear e explorar diferentes portadores textuais como: livros, revistas, jornais, cartazes, listas
● Apreciação de gêneros textuais. telefônicas, cadernos de receitas, bulas e outros.
● Conhecer portadores textuais buscando usá-los segundo suas funções sociais.
● Manusear diferentes portadores textuais tendo os adultos como referência.
● Conversar com outras pessoas e familiares sobre o uso social de diferentes portadores textuais.
● Folhear livros contando suas histórias para seus colegas.
● Escrever cartas aos seus colegas ou familiares fazendo uso da escrita espontânea.
212
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
(EI02EF08) Manipular textos e participar de situações de escuta para ampliar seu contato com
diferentes gêneros textuais (parlendas, histórias de aventura, tirinhas, cartazes de sala, cardápios,
notícias etc.).
● Ouvir e apreciar histórias e outros gêneros textuais como poemas, contos, literatura popular, lendas,
fábulas, parlendas e músicas percebendo suas funções.
● Apreciar e participar de momentos de contação de histórias realizados de diferentes maneiras.
● Participar de situações de exploração de portadores de diferentes gêneros textuais em brincadeiras ou
atividades de pequenos grupos.
● Identificar suportes e gêneros textuais que sejam típicos de sua cultura.
● Manusear diversos suportes textuais percebendo as diferenças entre eles.
● Explorar o jornal como fonte de informação.
● Participar de atividades de culinária fazendo uso de cadernos/livros de receitas.
● Ouvir histórias contadas por outras pessoas dentro da instituição: avós, irmãos, pais e outros.
● Ouvir histórias em outros espaços próximos à instituição: praças, bibliotecas, escolas e outros.
● Gêneros textuais, seus ● Brincar recitando parlendas.
autores, características e suportes. ● Escolher livros de literatura e “lê-los” à sua maneira.
● Sensibilidade estética em relação aos
textos.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
213
(EI02EF09) Manusear diferentes instrumentos e suportes de escrita para desenhar, traçar letras
e outros sinais gráficos.
● Rabiscar, pintar, desenhar, modelar, colar à sua maneira, dando significado às suas ideias, aos
● Marcas gráficas: desenhos, letras, pensamentos e sensações.
números. ● Expressar-se utilizando diversos suportes, materiais, instrumentos e técnicas.
● Sistema alfabético de representação ● Produzir marcas gráficas com diferentes suportes de escrita (lápis, pincel, giz) e elementos da
da escrita e mecanismos de escrita. natureza (graveto, carvão, pedra etc.).
● Escrita do nome. ● Utilizar diversos suportes de escrita para desenhar e escrever espontaneamente: cartolina, sulfite,
● Produção gráfica.
● Sensibilização para a escrita. draft, livros, revistas e outros.
● Materiais e tecnologias variadas ● Conceber seus desenhos como uma forma de comunicação.
para a produção da escrita: lápis, ● Conhecer a escrita do seu nome associando símbolos para identificá-lo em situações diversas,
caneta, giz, computador e seus progressivamente.
● Fazer uso de garatujas com a intenção de uma comunicação escrita.
diferentes usos. ● Fazer uso das letras, ainda que de forma não convencional, em seus registros de comunicação.
● Apreciação gráfica.
● Suportes de escrita.
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:
IV - recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaço temporais; [...]
VIII - incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a indagação e o conhecimento das crianças em relação ao
mundo físico e social, ao tempo e à natureza; [...]
X - promovam a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim como o não
desperdício dos recursos naturais.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
214
● Manipulação, exploração e organização
(EI02ET01) de Explorar
objetos. e descrever semelhanças e diferenças entre as características e
● Características físicas, utilidades, propriedades dos objetos (textura, massa, tamanho).
propriedades, semelhanças e ● Manipular objetos e brinquedos de materiais diversos, explorando suas características físicas e
diferenças entre os objetos. possibilidades: morder, chupar, produzir sons, apertar, encher, esvaziar, empilhar, afundar, flutuar,
● Patrimônio material e imaterial. soprar, montar, construir, lançar, jogar etc.
● Percepção dos elementos no ● Explorar objetos pessoais e do meio em que vive, conhecendo suas características, propriedades e
espaço. função social para que possa utilizá-los de forma independente de acordo com suas necessidades.
● Órgãos dos sentidos e sensações. ● Descrever objetos em situações de exploração ou em atividades de trios ou pequenos grupos,
● Textura peso, capacidade e tamanho apontando suas características, semelhanças e diferenças.
dos objetos. ● Observar e nomear alguns atributos dos objetos que exploram.
● Diferentes pessoas, espaços, tempos ● Observar objetos produzidos em diferentes épocas e por diferentes grupos sociais a fim de perceber
e culturas. características dos mesmos.
● Organização,comparação, ● Manipular objetos e brinquedos explorando características, propriedades e possibilidades associativas
classificação, sequenciação e (empilhar, rolar, transvasar, encaixar).
ordenação de diferentes objetos. ● Manipular, explorar, comparar, organizar, sequenciar e ordenar diversos materiais.
● Formas geométricas. ● Realizar classificação em diferentes situações de acordo com critérios: tamanho, forma, cor, peso e
● Propriedades associativas. comprimento percebendo semelhanças e diferenças nos objetos.
● Medidas padronizadas e não ● Observar no meio natural e social as formas geométricas, percebendo diferenças e semelhanças entre
padronizadas de comprimento, os objetos no espaço, em situações diversas.
massa capacidade e tempo. ● Participar de situações que envolvam os sistemas de medida de comprimento, de massa e de
● Noção espacial. capacidade.
● Contagem. ● Participar de situações misturando areia e água, diversas cores de tinta e explorando elementos da
● Relação entre número e natureza como: terra, lama, plantas etc.
quantidade.
215
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
● Relação espaço-temporal. ● Fazer observações e descobrir diferentes elementos e fenômenos da natureza, como: luz solar, chuva,
● Elementos da natureza. vento, dunas, lagoas, entre outros.
● Preservação do meio ambiente. ● Ter contato com fenômenos naturais por meio de diferentes recursos e experiências.
● Fenômenos físicos: movimento, ● Conhecer fenômenos da natureza.
inércia, flutuação, equilíbrio, força, ● Experimentar sensações físicas táteis sobre os fenômenos da natureza.
magnetismo, atrito. ● Realizar investigações de como os fenômenos naturais ocorrem e quais suas consequências.
● Fenômenos naturais: luz solar, ● Falar sobre o que está vendo e o que está acontecendo, descrevendo mudanças em objetos, seres
vento, chuva. vivos e eventos naturais no ambiente.
● Sistema Solar. ● Conhecer fenômenos naturais típicos de sua região e de todo planeta.
● Dia e noite. ● Observar o céu em diferentes momentos do dia.
● Luz e sombra. ● Perceber os elementos e características do dia e da noite.
● Diferentes fontes de pesquisa. ● Observar experimentos e relatar sobre: o vento, a chuva, a luz do sol e outros.
● Registros gráficos, orais, plásticos, ● Experienciar simulações do dia e da noite com presença e ausência de luz e sol/lua.
dramáticos que retratam os ● Participar da construção de maquetes de sistema solar utilizando materiais diversos.
conhecimentos. ● Pesquisar sobre diversos fenômenos naturais e físicos.
● Instrumentos para observação e
● Explorar o efeito da luz por meio da sua presença ou ausência (luz e sombra).
experimentação.
● Explorar os quatro elementos: terra, fogo, ar e água, de várias formas.
● Expressar suas observações pela oralidade e outros registros.
216
● Fazer registros por meio de desenhos, fotos e relatos.
● Participar de momentos dentro e fora da sala, em que sinta a presença do vento.
217
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
(EI02ET03) Compartilhar, com outras crianças, situações de cuidado de plantas e animais nos
espaços da instituição e fora dela.
● Observação e experimentação.
● Animais no ecossistema: ● Participar de experiências coletivas nas quais a curiosidade sobre as plantas e os animais sejam
cadeia alimentar. instigadas.
● Coleta seletiva do lixo. ● Levantar hipóteses e pesquisar sobre o desenvolvimento, características e habitat das plantas e
● Plantas, suas características e animais.
habitat. ● Perceber-se enquanto parte integrante do meio ambiente.
● Animais, suas características e seus ● Ouvir músicas e histórias que envolvem as temáticas: plantas, animais e meio ambiente.
modos de vida.
● Observar, imitar e nomear particularidades dos animais.
● Seres vivos.
● Observar animais no ecossistema, modos de vida, cadeia alimentar, características físicas e outras
● Preservação do meio ambiente.
peculiaridades.
● Alimentação saudável.
● Vivenciar momentos de cuidado com animais que não oferecem riscos.
● Transformação da natureza.
● Participar da construção de aquários, terrário, minhocário e outros espaços para observação,
● Elementos da natureza. experimentação e cuidados com os animais.
● Doenças transmitidas por animais e ● Conhecer doenças transmitidas por animais, insetos e formas de prevenção.
formas de prevenção. ● Ter contato com plantas percebendo suas partes e funções.
● Diferentes fontes de pesquisa.
● Participar da construção de hortas, jardins, sementeiras, estufas e outros espaços para observação,
experimentação e cuidado com as plantas.
● Responsabilizar-se pelo cultivo de plantas e por seu cuidado.
● Participar de situações que envolvam compostagem.
● Coletar e selecionar o lixo produzido pela sua turma no ambiente para preservar a flora e a vida
218
animal.
● Participar de situações de cuidado com o meio ambiente, preservação de plantas, cuidado com
animais, separação de lixo, economia de água e outros.
● Participar de visitas a áreas de preservação ambiental.
219
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
(EI02ET04) Identificar relações espaciais (dentro e fora, em cima, embaixo, acima, abaixo, entre
e do lado) e temporais (antes, durante e depois).
● Percepção do entorno. ● Conhecer os diferentes espaços da escola por meio de explorações que promovam a identificação de
● Espaço físico e objetos. relações espaciais.
● Comparação dos elementos no ● Explorar o espaço escolar e do entorno, identificando a localização de seus elementos.
espaço. ● Realizar circuitos subindo, descendo, andando para frente e para trás, dentre outros.
● Noções espaciais de orientação, ● Encontrar objetos ou brinquedos desejados nas situações de brincadeiras ou a partir de orientações
direção, proximidade, lateralidade, do(a) professor(a) sobre a sua localização.
exterior e interior, lugar e distância. ● Compreender e realizar comandos: dentro, fora, em cima, embaixo, ao lado, à frente, atrás, etc.,
● Posição dos objetos. identificando essas posições no espaço.
● Posição corporal. ● Participar de situações diversas dentro e fora da sala que envolvam as noções topológicas.
● Noção temporal ● Perceber situações de relação temporal: antes, durante e depois em situações rotineiras: depois do
● Espaço escolar. lanche vamos escovar os dentes... durante a brincadeira vamos comer uma fruta… antes de ir ao
parque precisamos arrumar a sala.
● Identificar os momentos da rotina e conversar sobre os acontecimentos do dia utilizando expressões
temporais como antes, durante e depois.
● Conversar sobre os acontecimentos do dia fazendo uso de expressões temporais como antes, durante e
depois.
● Participar de momentos de exploração dos dias da semana com músicas.
220
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
(EI02ET05) Classificar objetos, considerando determinado atributo (tamanho, peso, cor, forma
etc.).
● Explorar objetos pessoais e do meio em que vive conhecendo suas características, propriedades e
função social para que possa utilizá-los de forma independente, de acordo com suas necessidades.
● Usar seus conhecimentos sobre os atributos de diferentes objetos para selecioná-los segundo suas
● Propriedades e funções dos intenções.
objetos. ● Identificar objetos no espaço, fazendo relações e comparações entre eles ao observar suas
propriedades de tamanho (grande, pequeno, maior, menor) de peso (leve, pesado) dentre outras
● Semelhanças e diferenças
entre elementos. características (cor, forma, textura).
● Explorar e fazer comparações entre diferentes materiais fazendo referência ao tamanho, peso, cor,
● Classificação. forma etc.
● Tamanho, forma e posição dos ● Organizar materiais e brinquedos em caixas de acordo com critérios definidos.
objetos. ● Comparar, classificar e organizar os objetos seguindo alguns critérios estabelecidos, como cor,
● Medidas padronizadas e forma, peso, tamanho, material, uso etc.
não padronizadas de ● Nomear os atributos dos objetos destacando semelhanças e diferenças.
comprimento e massa.
● Linguagem matemática.
221
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
(EI02ET06) Utilizar conceitos básicos de tempo (agora, antes, durante, depois, ontem, hoje,
amanhã, lento, rápido, depressa, devagar).
● Noções de Tempo.
● Transformações na natureza: ● Brincar no espaço externo explorando diversos movimentos corporais e experimentando diferentes
dia e noite. níveis de velocidades.
● Medidas e grandezas. ● Compreender o agora e o depois nos diferentes momentos do cotidiano de seu grupo.
● Medidas padronizadas e ● Participar de rodas de conversa relatando sobre suas rotinas.
não padronizadas de tempo. ● Participar da elaboração de cartazes com a rotina diária da turma.
● Linguagem matemática. ● Reconhecer a rotina da sala de aula compreendendo a sequência dos fatos de modo a adquirir maior
● Recursos culturais e tecnológicos de independência, autonomia e atuar de forma a prever as próximas ações.
medida de tempo. ● Relacionar noções de tempo a seus ritmos biológicos para perceber a sequência temporal em sua rotina
● Sequência temporal nas narrativas diária: alimentar-se, brincar, descansar, tomar banho.
orais e registros gráficos. ● Compreender o agora e o depois nos diferentes momentos do cotidiano de seu grupo construindo
referências para apoiar sua percepção do tempo, por exemplo, ao pegar um livro entende-se que é o
momento de escuta de histórias.
● Utilizar conceitos básicos de tempo em situações do dia a dia: amanhã vamos visitar uma outra turma
da escola; vamos andar bem devagar até o pátio; qual história ouvimos ontem? e outras possibilidades
que envolvam noções de tempo.
● Participar de atividades de culinária ou produções artísticas que envolvam: pintura, experiências com
argila e outras situações para perceber a importância do tempo para esperar de preparo ou até
secagem.
● Explorar diferentes instrumentos de nossa cultura que usam números, grandezas e medidas de tempo
em contextos significativos que permitam pensar e experienciar medidas de tempo como: calendário,
relógio, ampulheta e etc.
222
● Observar o céu, astros, estrelas e seus movimentos (dia e noite), para perceber a passagem do
tempo.
223
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
224
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
225
● Agrupar elementos da mesma natureza em quantidades pré-estabelecidas.
226
CR
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:
I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem
movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança; [...]
IV - recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaço
temporais; V - ampliem a confiança e a participação das crianças nas atividades individuais e coletivas;
VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-
organização, saúde e bem-estar;
VII - possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais, que alarguem seus padrões de referência e de
identidades no diálogo e reconhecimento da diversidade; [...]
XI- propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das manifestações e tradições culturais brasileiras;
XII - possibilitem a utilização de gravadores, projetores, computadores, máquinas fotográficas, e outros recursos tecnológicos e midiáticos.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
227
CR
(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes
sentimentos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
228
CR
229
CR
● O espaço social como ambiente (EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de participação e
de interações. cooperação.
● Patrimônio material e imaterial.
● Atributos físicos e função social ● Desenvolver noção de identidade e convivência em um espaço compartilhado com outras pessoas.
dos objetos. ● Participar de brincadeiras de faz de conta, compartilhando propósitos comuns, representando
● Normas de convivência. diferentes papéis e convidando outros colegas para participar.
● Organização do espaço escolar. ● Relacionar-se com crianças da mesma idade e com outras em situações de interações e brincadeira,
● Regras. agindo de forma solidária e colaborativa.
● Identidade e autonomia. ● Levar em consideração o ponto de vista de seus colegas.
● Reconhecimento oral e gráfico do ● Perceber a expressão de sentimentos e emoções de seus companheiros.
próprio nome e dos outros. ● Explorar os espaços da instituição, do bairro e da cidade conhecendo ambientes, fatos históricos e
● Escola, família e bairro. interagindo com diferentes pessoas e em diferentes contextos sociais.
● Compartilhar objetos e espaços com crianças e professores(as) manifestando curiosidade e
autonomia.
● Realizar a guarda de seus pertences no local adequado.
● Participar de conversas com professores(as) e crianças.
● Esperar a vez quando está realizando atividades em grupo.
● Participar de situações em que é instruída a levar objetos ou transmitir recados em outros locais da
instituição.
230
CR
231
CR
232
CR
233
CR
(EI03EO07) Usar estratégias pautadas no respeito mútuo para lidar com conflitos nas interações
● Reconhecimento e respeito com crianças e adultos.
às diferenças.
● Procedimentos ● Expressar,e resolução
dialógicos para a comunicação reconhecerdee conflitos.
nomear necessidades, emoções e sentimentos que vivencia e observa no
● Expressão de sentimentos outro.
que vivencia e reconhece no ● Cooperar, compartilhar objetos e receber auxílio quando necessário.
outro. ● Utilizar estratégias pacíficas ao tentar resolver conflitos com outras crianças, buscando compreender
a posição e o sentimento do outro.
● Utilizar estratégias para resolver seus conflitos relacionais considerando soluções que satisfaçam a
ambas as partes.
● Realizar a escuta do outro.
● Saber desculpar-se quando sua atitude desrespeitar o outro.
● Usar do diálogo e estratégias simples para resolver conflitos, reconhecendo as diferentes opiniões e
aprendendo a respeitá-las.
234
CR
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:
I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem
movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança;
II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão:
gestual, verbal, plástica, dramática e musical; [...]
VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-
organização, saúde e bem-estar; [...]
IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema,
fotografia, dança, teatro, poesia e literatura; [...]
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
(EI03CG01) Criar com o corpo formas diversificadas de expressão de sentimentos, sensações e
emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto em brincadeiras, dança, teatro, música.
● Representar-se em situações de brincadeiras ou teatro, apresentando suas características corporais,
seus interesses, sentimentos, sensações ou emoções.
● Manifestações culturais. ● Expressar suas hipóteses por meio da representação de seus sentimentos, fantasias e emoções.
● Seu corpo, suas ● Vivenciar e promover jogos de imitação e de expressão de sentimentos.
possibilidades motoras, sensoriais ● Aceitar e valorizar suas características corporais, expressando-se de diferentes formas e
e expressivas. construindo uma imagem positiva de si mesmo.
● Estratégias e procedimentos para ● Expressar e comunicar suas características de diferentes maneiras.
jogar e brincar. ● Vivenciar brincadeiras de esquema e expressão corporal diante do espelho, utilizando as diferentes
● Esquema corporal. formas de linguagem.
● Movimento: gestos, expressões ● Realizar movimentos com gestos, expressões faciais e mímicas em brincadeiras, jogos e atividades
faciais e mímicas. artísticas.
● Linguagem musical, gestual e dramática.
● Cantar, gesticular e expressar emoções acompanhando músicas e cantigas.
● Participar de encenações e atividades que desenvolvam a expressão corporal a partir de jogos
dramáticos.
● Discriminar e nomear as percepções ao experimentar diferentes sensações proporcionadas pelos
órgãos dos sentidos.
● Explorar corporalmente o ambiente da sala de aula e outros espaços da unidade e lugares externos
com o intuito de expressar-se.
235
CR
236
CR
● Brincadeiras cantadas e cantigas (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do uso de seu corpo em brincadeiras e jogos,
de roda. escuta e reconto de histórias, atividades artísticas, entre outras possibilidades.
● Participar e promover brincadeiras de expressão corporal cantadas: escravos de jó, brincadeiras de
● O corpo e o espaço.
roda, feijão queimado, a linda rosa juvenil, “seu lobo está?”, entre outras.
● Esquema Corporal
● Adequar seus movimentos em situações de brincadeiras com o ritmo da música ou da dança.
● Motricidade: controle e equilíbrio
● Movimentar-se seguindo uma sequência e adequando-se ao compasso definido pela música ou
do corpo.
pelas coordenadas dadas por seus colegas em brincadeiras ou atividades em pequenos grupos.
● Linguagem oral.
● Percorrer trajetos inventados espontaneamente ou propostos: circuitos desenhados no chão, feitos
● Jogos expressivos de linguagem
com cordas, elásticos, tecidos, mobílias e outros limitadores e obstáculos para subir, descer, passar
corporal.
por baixo, por cima, por dentro, por fora, na frente, atrás, contornar demonstrando controle e
● Localização e orientação
adequação corporal e outros.
espacial: dentro, fora, perto, longe,
● Participar de jogos e brincadeiras que permitam: andar e correr de diversas maneiras, saltar e
embaixo, em cima, de um lado, do
gesticular.
outro, esquerda, direita, frente, atrás
● Movimentar-se fazendo uso de diferentes movimentos corporais cada vez mais complexos.
etc. ● Movimentar-se e deslocar-se com controle e equilíbrio.
● Criação e reconto de histórias.
● Valorizar o esforço em adequar seus movimentos corporais aos de seus colegas em situações de
brincadeiras ou atividades coletivas.
● Movimentar-se seguindo orientações dos(as) professores(as), de outras crianças ou criando suas
próprias orientações.
● Participar de atividades que desenvolvam noções de proximidade, interioridade e direcionalidade.
● Participar de situações livre ou orientadas para posicionar o corpo no espaço, como: dentro, fora,
perto, longe, em cima, embaixo, ao lado, à frente, atrás, muito, pouco.
● Participar de conversas em pequenos grupos escutando seus colegas e esperando a sua vez de falar.
● Representar com o corpo, com linguagem dramática, em diferentes situações: encenações, imitações
e
dramatizações.
237
CR
● Imaginação. (EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e mímicas em brincadeiras, jogos e atividades
● O corpo e seus movimentos. artísticas como dança, teatro e música.
● Esquema corporal.
● Estratégias e procedimentos ● Vivenciar situações de deslocamento e movimento do corpo fora e dentro da sala.
para brincar e jogar. ● Explorar movimentos corporais ao dançar e brincar.
● Dança. ● Dramatizar situações do dia a dia, músicas ou trechos de histórias.
● Imitação como forma de ● Deslocar-se de acordo com ritmos musicais: rápido ou lento.
expressão. ● Criar movimentos dançando ou dramatizando para expressar-se em suas brincadeiras.
● Ritmos: rápido e lento. ● Participar de jogos de imitação, encenação e dramatização.
● Jogo de papéis e domínio da ● Vivenciar diferentes papéis em jogos e brincadeiras, criando movimentos e gestos ao brincar.
conduta. ● Combinar seus movimentos com os de outras crianças e explorar novos movimentos usando gestos,
● Linguagem: musical, seu corpo e sua voz.
dramática, corporal. ● Vivenciar brincadeiras e jogos corporais como amarelinha, roda, boliche, maria-viola, passa-lenço,
● Motricidade: equilíbrio, destreza e controle
bola aodo corpo.
cesto e outras.
● Conhecer brincadeiras e atividades artísticas típicas de sua cultura local.
238
CR
239
CR
● Esquema corporal. (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e
● Imaginação. necessidades em situações diversas.
● Motricidade e habilidade manual.
● Elementos do meio natural e ● Manusear e nomear elementos do meio natural e objetos produzidos pelo homem, utilizando-os em
cultural. suas produções manuais.
● Materiais e tecnologias para a ● Usar a tesoura sem ponta para recortar.
produção da escrita. ● Manipular objetos de diferentes tamanhos e pesos.
● Suportes, materiais e ● Explorar materiais como argila, barro, massinha de modelar e outros, com variadas intenções de
instrumentos para desenhar, pintar, criação.
folhear. ● Manipular objetos pequenos construindo brinquedos ou jogos e utilizar instrumentos como palitos,
● Os objetos, suas características, rolos e pequenas espátulas nas suas produções com cada vez maior destreza.
propriedades e funções. ● Manusear diferentes riscadores em suportes e planos variados para perceber suas diferenças e
● Representação gráfica e plástica: registrar suas ideias.
desenho, pintura, colagem, ● Pintar, desenhar, rabiscar, folhear, modelar, construir, colar à sua maneira, utilizando diferentes
dobradura, escultura etc. recursos e dando significados às suas ideias, aos seus pensamentos e sensações.
● Vivenciar situações em que é feito o contorno do próprio corpo, nomeando suas partes e
vestimentas.
● Participar de jogos e brincadeiras de construção utilizando elementos estruturados ou não, com o
intuito de montar, empilhar, encaixar e outros.
● Virar páginas de livros, revistas, jornais e outros com crescente habilidade.
● Executar habilidades manuais utilizando recursos variados: linha, lã, canudinho, argola e outros.
● Realizar conquistas relacionadas às suas habilidades manuais.
240
CR
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão previstas nos
seguintes incisos:
II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal,
plástica, dramática e musical[...];
IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança,
teatro, poesia e literatura[...].
(EI03TS01) Utilizar sons produzidos por materiais, objetos e instrumentos musicais durante brincadeiras de faz
de conta, encenações, criações musicais, festas.
● Representação visual. (EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura, colagem, dobradura e
● Expressão cultural. escultura, criando produções bidimensionais e tridimensionais.
● Suportes, materiais, instrumentos
e técnicas das Artes Visuais e seus ● Explorar formas variadas dos objetos para perceber as características das mesmas e utilizá-las em
usos. suas composições.
● Elementos da linguagem visual: ● Criar com jogos de encaixe e de construção, explorando cores, formas e texturas.
texturas, cores, superfícies, volumes, ● Desenhar, construir e identificar produções bidimensionais e tridimensionais.
espaços, formas etc. ● Experimentar possibilidades de representação visual bidimensional e tridimensional, utilizando
● Órgãos dos sentidos e sensações. materiais diversos: caixas, tecidos, tampinhas, gravetos, pedrinhas, lápis de cor, giz de cera, papéis
● Elementos bidimensionais e etc.
tridimensionais. ● Usar materiais artísticos para expressar suas ideias, sentimentos e experiências.
● Estratégias de apreciação estética. ● Expressar-se utilizando variedades de materiais e recursos artísticos.
● Produção de objetos ● Reconhecer as cores presentes na natureza e no dia a dia nomeando-as, com o objetivo de fazer a
tridimensionais. correspondência entre cores e elementos.
● Linguagem oral e expressão. ● Experimentar as diversas possibilidades do processo de produção das cores secundárias e
● Obras de arte, autores e contextos. reconhecê-las na natureza, no dia a dia e em obras de arte.
● Cores primárias e secundárias. ● Criar desenhos, pinturas, colagens, modelagens a partir de seu próprio repertório e da utilização dos
elementos da linguagem das Artes Visuais: ponto, linha, cor, forma, espaço e textura.
● Manipular materiais de diferentes texturas: lisas, ásperas, macias, duras, moles etc.
● Conhecer a apreciar artesanato e obras de Artes Visuais de diferentes técnicas, movimentos,
épocas, estilos e culturas.
● Utilizar a investigação que realiza sobre o espaço, as imagens, as coisas ao seu redor para
significar e incrementar sua produção artística.
● Conhecer e apreciar produções artísticas de sua cultura ou de outras culturas regionais, nacionais
ou internacionais.
242
CR
● Percepção e memória auditiva. (EI03TS03) Reconhecer as qualidades do som (intensidade, duração, altura e timbre),
● Audição e percepção de sons e utilizando-as em suas produções sonoras e ao ouvir músicas e sons.
músicas.
● Sons do corpo, dos objetos e da ● Perceber som do entorno e estar atento ao silêncio.
natureza. ● Perceber sons graves e agudos, curtos e longos produzidos pelo corpo, objetos e instrumentos
● Ritmos. musicais.
● Instrumentos musicais ● Reconhecer, em situações de escuta de música, características dos sons.
convencionais e não convencionais. ● Brincar com a música explorando objetos ou instrumentos musicais para acompanhar ritmos.
● Apreciação e produção sonora. ● Manipular e perceber os sons de instrumentos sonoros diversos.
● Canto. ● Explorar possibilidades musicais para perceber diferentes sons e ritmos, em instrumentos sonoros
● Cantigas populares. diversos.
● Parâmetros do som: ● Explorar, em situações de brincadeiras com música, variações de velocidade e intensidade na
altura, intensidade, duração e produção de sons.
timbre. ● Dar sequência à música quando a mesma for interrompida.
● Imitação como forma de ● Imitar, inventar e reproduzir criações musicais.
expressão. ● Escutar a própria voz e de outras crianças em gravações.
● Conhecer canções, brincadeiras ou instrumentos musicais que são típicos de sua cultura ou de
alguma outra cultura que estão conhecendo.
● Apreciar produções audiovisuais como musicais, brinquedos cantados, teatros para reconhecer as
qualidades sonoras.
243
CR
[...] II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão:
gestual, verbal, plástica, dramática e musical; [...]
[...] III - possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes
suportes e gêneros textuais orais e escritos; [...]
● A língua portuguesa falada, suas (EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da linguagem
diversas funções e usos sociais. oral e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão.
● Palavras e expressões da língua. ● Expressar-se por meio da linguagem oral, transmitindo suas necessidades, desejos, ideias e
● Oralidade e escuta. compreensões de mundo.
● Vocabulário. ● Participar de variadas situações de comunicação onde seja estimulada a explicar suas ideias com
● Organização da clareza, progressivamente.
● Comunicar-se com diferentes intenções, em diferentes contextos, com diferentes interlocutores,
narrativa considerando tempo,
respeitando sua vez de falar e escutando o outro com atenção.
espaço, trama e personagens. ● Oralizar sobre suas atividades na instituição.
● Registros gráficos: desenhos, ● Expressar oralmente seus sentimentos em diferentes momentos.
letras e números. ● Interagir com outras pessoas por meio de situações mediadas ou não pelo(a) professor(a).
● Linguagem escrita, suas funções ● Ampliar seu vocabulário por meio de músicas, narrativas (poemas, histórias, contos, parlendas,
e usos sociais. conversas) e brincadeiras para desenvolver sua capacidade de comunicação.
● Representar ideias, desejos e sentimentos por meio de escrita espontânea e desenhos para
● Identificação do próprio nome e
compreender que aquilo que está no plano das ideias pode ser registrado graficamente.
reconhecimento do nome dos ● Fazer uso da escrita espontânea para comunicar suas ideias e opiniões aos colegas e professores(as).
colegas. ● Utilizar letras, números e desenhos em suas representações gráficas, progressivamente.
● Sistema alfabético de ● Elaborar hipóteses sobre a escrita para aproximar-se progressivamente do uso social e convencional
da língua.
244
CR
representação da escrita e ● Identificar o próprio nome e dos colegas para o reconhecimento dos mesmos em situações da rotina
mecanismos de escrita. escolar.
● Registro gráfico como expressão
de conhecimentos, ideias e
sentimentos.
245
CR
● Criação musical (EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poemas e canções, criando rimas, aliterações e
● Regras de jogos e brincadeiras ritmos.
orais.
● Patrimônio cultural, literário e ● Participar de situações que envolvam cantigas de roda e textos poéticos.
musical. ● Participar de brincadeiras cantadas e cantar músicas de diversos repertórios.
● Linguagem oral. ● Participar de situações de criação e improvisação musical.
● Gêneros textuais. ● Conhecer poemas, parlendas, trava-línguas e outros gêneros textuais.
● Instrumentos musicais ● Declamar suas poesias e parlendas preferidas fazendo uso de ritmo e entonação.
convencionais e não convencionais. ● Brincar com os textos poéticos em suas brincadeiras livres com outras crianças.
● Rimas e aliterações ● Participar de jogos e brincadeiras de linguagem que exploram a sonoridade das palavras (sons,
● Sons da língua e sonoridade das rimas, sílabas, aliteração).
palavras. ● Perceber que os textos se dividem em partes e o verso corresponde a uma delas.
● Cantigas de roda. ● Reconhecer rimas
● Textos poéticos. ● Conhecer textos poéticos típicos de sua cultura.
● Ritmo.
● Consciência fonológica.
● Canto.
246
CR
● Escrita e ilustração (EI03EF03) Escolher e folhear livros, procurando orientar-se por temas e ilustrações e tentando
● Direção de leitura: de cima para identificar palavras conhecidas.
baixo, da esquerda para a direita.
● Patrimônio cultural e literário. ● Folhear livros e escolher aqueles que mais gostam para ler em momentos individuais.
● Escuta, observação e respeito à ● Escolher e contar histórias, a sua maneira, para outras crianças.
fala do outro e textos literários. ● Escolher livros de sua preferência explorando suas ilustrações e imagens para imaginar as histórias.
● Sensibilidade estética em relação ● Realizar pseudoleitura.
aos textos literários. ● Reconhecer as ilustrações/ figuras de um livro.
● Aspectos gráficos da escrita. ● Perceber que imagens e palavras representam ideias.
● Vocabulário. ● Ordenar ilustração e corresponder com o texto.
● Gêneros textuais. ● Perceber as características da língua escrita: orientação e direção da escrita.
● Portadores textuais, seus usos e ● Participar de situações de escrita, com a mediação do(a) professor(a), de listas dos personagens das
funções. histórias.
● Diferentes usos e funções da ● Folhear livros e outros materiais tendo como referência o modo como outras pessoas fazem.
escrita. ● Relacionar fatos da história contada ou lida, com situações do dia a dia.
● Pseudoleitura. ● Participar coletivamente da leitura e escrita de listas, bilhetes, recados, convites, cantigas, textos,
● Interpretação e compreensão receitas e outros, tendo o(a) professor(a) como leitor e escriba.
de textos. ● Manusear diferentes portadores textuais, e ouvir sobre seus usos sociais.
● Sistema alfabético de
representação da escrita e
mecanismos de escrita.
247
CR
● Dramatização.
● Criação de histórias. (EI03EF04) Recontar histórias ouvidas e planejar coletivamente roteiros de vídeos e de
● Interpretação e compreensão encenações, definindo os contextos, os personagens, a estrutura da história.
textual.
● Linguagem oral. ● Oralizar sobre fatos e acontecimentos da história ouvida.
● A língua portuguesa falada, em ● Relatar fatos e ideias com começo, meio e fim.
suas diversas funções e usos sociais. ● Representar os personagens de histórias infantis conhecidas.
● Gêneros discursivos orais, ● Dramatizar histórias, criando personagens, cenários e contextos.
suas diferentes estruturas e ● Dramatizar situações do dia a dia e narrativas: textos literários, informativos, trava-línguas,
tramas. cantigas, quadrinhas, notícias e outros.
● Fatos da história narrada. ● Responder a questionamentos sobre as histórias narradas.
● Características gráficas: ● Identificar personagens, cenários, trama, sequência cronológica, ação e intenção dos personagens.
personagens e cenários. ● Ditar partes da história ao participar da construção de roteiros de vídeos ou encenações.
● Vocabulário. ● Envolver-se em situações de pequenos grupos, contribuindo para a construção de roteiros de vídeos
● Narrativa: organização e ou encenações coletivas.
sequenciação de ideias.
● Elaboração de
roteiros: desenvolvimento da
história, personagens e outros.
248
CR
249
CR
250
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252
CR
(EI03EF08) Selecionar livros e textos de gêneros conhecidos para a leitura de um adulto e/ou
● Escuta e oralidade. para sua própria leitura (partindo de seu repertório sobre esses textos, como a recuperação
● Criação de histórias: pela memória, pela leitura das ilustrações etc.).
enredo, personagens, cenários.
● Gêneros literários textuais, ● Apreciar e participar de momentos de contação de histórias e de outros gêneros textuais de
seus autores, características e diferentes maneiras.
suportes. ● Escutar histórias contadas por outras pessoas convidadas a visitar a instituição: avós, irmãos, pais e
● Sensibilidade estética em relação outros.
aos textos literários. ● Escutar histórias em espaços próximos à instituição: praças, bibliotecas, escolas e outros.
● Imaginação. ● Contar, a seu modo, histórias para outras crianças e adultos.
● Pseudoleitura. ● Ler, à sua maneira, diferentes gêneros textuais.
● Narrativa: organização e ● Expressar suas opiniões sobre os diferentes textos lidos.
sequenciação de ideias. ● Escolher suportes textuais para observação e pseudoleitura.
● Identificação dos elementos ● Criar histórias a partir da leitura de ilustrações e imagens, desenvolvendo a criatividade e a
das histórias. imaginação.
● Relacionar imagens de personagens e cenários às histórias a que pertencem.
● Narrar histórias ouvidas utilizando somente a memória como recurso.
● Apresentar uma história mostrando a capa do livro, o título e o nome do autor.
● Identificar rimas em pequenos trechos de histórias contadas pelo(a) professor(a).
253
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● Propriedades e funções dos ● Explorar o espaço desenvolvendo noções de profundidade e analisando objetos, formas e dimensões.
objetos. ● Explorar objetos pessoais e do meio em que vive conhecendo suas características, propriedades e
● Semelhanças e diferenças entre função social, para que possa utilizá-los de forma independente de acordo com suas necessidades.
elementos. ●Identificar e verbalizar as semelhanças e diferenças em objetos e figuras.
● Classificação e agrupamento dos ● Identificar as características geométricas dos objetos, como formas, bidimensionalidade e
objetos de acordo com atributos. tridimensionalidade em situações de brincadeira, exploração e observação de imagens e ambientes e
● Tamanho, peso, forma, textura e em suas produções artísticas.
posição dos objetos. ●Organizar materiais e brinquedos em caixas de acordo com critérios definidos.
● Medidas padronizadas e não ● Agrupar objetos e/ou figuras a partir de observações, manuseios e comparações sobre suas
padronizadas de comprimento, propriedades.
massa, capacidade e tempo. ●Agrupar objetos por cor, tamanho, forma, peso.
● Linguagem matemática. ●Observar e comparar com seus pares as diferenças entre altura e peso.
●Definir critérios em jogos e brincadeiras, para que outras crianças façam a classificação de objetos.
● Identificar objetos no espaço, fazendo relações e comparações entre eles ao observar suas
propriedades de tamanho (grande, pequeno, maior, menor) de peso (leve, pesado) dentre outras
características (cor, forma, textura).
● Classificar objetos de acordo com semelhanças e diferenças.
● Nomear os atributos dos objetos destacando semelhanças e diferenças.
265
CR
267
CR
numérica em registros convencionais base em materiais concretos, jogos e brincadeiras, reconhecendo essas situações em seu cotidiano.
e não convencionais. ● Comunicar oralmente suas ideias, suas hipóteses e estratégias utilizadas em contextos de resolução
● Correspondência termo a termo. de problemas matemáticos.
269
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
● Contagem oral.
● Números e quantidades.
● Linguagem matemática. (EI03ET08) Expressar medidas (peso, altura etc.), construindo gráficos básicos.
● Identificação e utilização dos
números no contexto social. ● Representar quantidades (quantidade de meninas, meninos, objetos, brinquedos, bolas e outros) por
● Representação de quantidades. meio de desenhos e registros gráficos (riscos, bolinhas, numerais e outros).
● Tratamento da informação. ● Usar unidades de medidas convencionais ou não em situações nas quais necessitem comparar
● Organização de dados. distâncias ou tamanhos.
● Sistema de numeração decimal. ● Participar de situações de resolução de problemas envolvendo medidas.
● Representação gráfica numérica. ● Comparar quantidades identificando se há mais, menos ou a quantidade é igual.
● Representação de quantidades de ● Compreender a utilização social dos gráficos e tabelas por meio da elaboração, leitura e
forma convencional ou não interpretação desses instrumentos como forma de representar dados obtidos em situações de seu
convencional. contexto.
● Agrupamento de quantidades. ● Usar gráficos simples para comparar quantidades.
● Comparação entre ● Construir gráfico comparando altura, peso e registros de quantidades.
quantidades: menos, mais, igual. ● Ler gráficos coletivamente.
● Registros gráficos. ● Medir comprimentos utilizando passos e pés em diferentes situações (jogos e brincadeiras);
● Leitura e construção de gráficos. ● Utilizar a justaposição de objetos, fazendo comparações para realizar medições.
● Identificação e utilização dos
gráficos no contexto social.
● Medidas de massa e comprimento
270
271
4.2.8 Avaliação
O Município de Francisco Beltrão entende que a prática de avaliar é construída pelo
ser humano, à medida que estamos constantemente refletindo sobre situações do cotidiano,
realizando juízo de qualidade no intuito de tomar uma decisão, transformar ou não as nossas
ações, seja no contexto escolar ou não.
A avaliação consiste em um conjunto de procedimentos didáticos que se estendem por
um longo tempo e em vários espaços escolares, de caráter processual e que busca a melhoria
do processo educativo. Não pode-se assumir o processo avaliativo com fins de julgamento,
mas de acompanhamento do percurso de vida da criança, durante o qual ocorrem mudanças
em múltiplas dimensões de forma a favorecer o seu desenvolvimento. O ato de avaliar não
acontecerá no sentido pleno, se a intenção não for a de auxiliar a criança e de organizar as
ações pedagógicas de forma que se contribua para o seu desenvolvimento (HOFFMANN,
2012).
Avaliar é acompanhar pensando no desenvolvimento integral da criança, observando as
mudanças que acontecem e buscando ajudar e melhorar, intensificar seu desenvolvimento, ou
seja, não devemos avaliar com o objetivo de julgar, sem pensar em auxiliar no decorrer do
desenvolvimento do trabalho pedagógico. O processo avaliativo deve fazer parte do dia a dia
escolar.
Ostetto (2009) enfatiza que quando lançamos um olhar avaliativo sobre uma perspectiva
de julgamento, dirigimos nossa ideia para o que as crianças deveriam fazer, para o que falta,
correspondendo a um olhar ideal, padrão. Desta forma, o processo de avaliar tem de ser
tratado numa postura de acompanhamento do percurso da vida das crianças, durante o qual
ocorrem transformações em diversos sentidos na intenção de possibilitar o máximo possível o
desenvolvimento infantil.
É primordial destacar que ao avaliar, o professor deve promover uma auto avaliação e e
uma reflexão referente aos tipos de experiências que esta oportunizando as crianças se estas
levam em consideração os desejos e necessidades além promover e desenvolvimento integral
e a aprendizagem.
Cabe aos professores utilizar diferentes tipos de instrumentos de avaliação, registros e
análises. É de suma importância que estes registros estejam organizados através de portfólios,
diário de classe e parecer descritivo. Todas as formas de acompanhamento auxiliam na
verificação dos avanços significativos, as dificuldades e o próprio processo de construção dos
conhecimentos.
272
Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil em art.10,„„as
instituições de educação infantil devem criar procedimentos para o acompanhamento do
trabalho pedagógico e para a avaliação do desenvolvimento das crianças, sem objetivo de
seleção, promoção ou classificação, garantindo:
I- Observação crítica e criativa das atividades, das brincadeiras e
interações das crianças no cotidiano;
II- Utilização de múltiplos registros realizados por adultos e crianças
(relatórios, fotografias, desenhos, e álbuns, etc,);
III- A continuidade dos processos de aprendizagem por meio da criação de
estratégias adequadas aos diferentes momentos de transição vividos pelas
crianças (transição casa/instituição de educação infantil, transição no interior
da instituição, transição creche/pré-escola e transição pré-escola/ensino
fundamental);
IV- Documentação especifica que permita as famílias conhecer o trabalho
das instituições junto às crianças e os processos de desenvolvimento e
aprendizagem da criança na educação infantil;
V- A não retenção das crianças na educação infantil (BRASIL, 2009)
Até aqui foram abordadas questões relacionadas à Educação Infantil, e quando essa
etapa se encerra e inicia-se outra, o Ensino Fundamental – Anos Iniciais, é preciso atenção à
essa transição. As instituições de ensino precisam lembrar que a criança não deixa de ser a
criança quando passa a ser estudante.
Com o tempo, construiu-se o conceito de que ao passar para os Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, a criança deixa de ser criança, como se houvesse uma ruptura na infância e
surgem novas formas de agir, aprender e se comportar na escola.
275
4.2.11 Referências bibliográficas
276
5. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL, ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
DO PPP
277
das expectativas que a comunidade escolar apresenta em relação a instituição, bem como sua
análise em relação ao que instituição já desempenha.
Nesse sentido, a avaliação institucional torna-se um instrumento que possibilita um
diagnóstico da escola como um todo, visando identificar os desafios a serem superados pelo
coletivo escolar e ao mesmo tempo que serve como subsídio para a tomada de decisão quanto
aos rumos do trabalho educativo desenvolvido, abordando a análise de todos os aspectos
institucionais: resultados da aprendizagem, indicadores educacionais, gestão escolar, clima
escolar, estrutura física, aplicação de recursos, etc.., tornando-se assim um instrumento de
reorientação do trabalho educativo e administrativo da instituição de ensino com base na
construção coletiva de uma concepção de avaliação democrática e formativa.
Esta avaliação será realizada no início de cada ano letivo, redimensionando a partir do
planejamento anual do CMEI. A avaliação precisa ser compreendida como um dos fios
condutores da busca do conhecimento, de modo a dar pistas sobre qual o caminho percorrido,
onde o Projeto se encontra e que praticas ou decisões precisam ser revistas ou mantidas, para
juntos comunidade escolar possam chegar a construção do resultado satisfatório.
Para a avaliação o CMEI Pequeno Príncipe utilizara instrumentos diversificados de
avaliação tais como: Pesquisa de campo entrevista com os pais, questionários avaliativos, auto
avaliação, participação em atividades de grupo, bem como o coordenador do Projeto poderá
manter registros sobre o nível de melhorias a serem revistas no Projeto Político Pedagógico.
Neste sentido, o Projeto Político Pedagógico também deve ser avaliado
periodicamente a fim de que as alterações necessárias sejam realizadas para que atendam as
reais necessidades da instituição, conforme o Artigo 16 da Deliberação nº 02/2018 CEE-PR,
que prevê que:
Para tanto, serão realizadas reuniões anualmente com a comunidade escolar, a fim de
que o PPP seja revisado e reformulado conforme necessidade.
DIREITOS DA CRIANÇA/ADOLESCENTE/JOVEM
LEGISLAÇÃO ESCOPO OBRIGATORIEDADE
Lei Federal n.º Estatuto da Criança e do Não especifica.
8.069/1990. Adolescente
Lei Federal n.º Acrescenta §5º ao art. 32 da Lei Instituições de ensino
11.525/2007. n.º 9.394, de 20 de dezembro de da rede pública e
1996, para incluir conteúdo que privada – Ensino
trate dos direitos das crianças e Fundamental.
dos adolescentes no currículo do
ensino fundamental.
Lei Federal n.º Institui o Estatuto da Juventude e Instituições de ensino
12.852/2013. SINAJUVE. dispõe sobre os direitos dos da rede pública e
jovens, os princípios e diretrizes privada – Educação
das políticas públicas de Básica/ Educação
juventude e o Sistema Nacional Superior.
de Juventude.
DIREITOS HUMANOS
Resolução n.º 1, de 30 de Estabelece as Diretrizes Nacionais Instituições de ensino
maio de 2012 – CNE/CP. para a Educação em Direitos da rede pública e
Humanos. privada – Educação
Básica/ Educação
Superior.
Decreto n.º 7.037/2009, de Aprova o Programa Nacional de Não especifica
21 de dezembro de 2009 – Direitos Humanos – PNDH-3 e dá
BR. outras providências.
Deliberação n.º 02/15, de Normas Estaduais para a Instituições de ensino
13 de abril de 2015 – Educação em Direitos Humanos da rede pública e
279
CEE/PR. no Sistema Estadual de Ensino do privada – Educação
Paraná. Básica/ Educação
Superior.
Declaração Universal da UNESCO – Proclama os Não especifica
Diversidade Cultural. princípios e adota a Declaração
Universal da Diversidade Cultural
de 2002.
RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS, O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-
BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA
Lei nº 10.639/2003 Altera a Lei n.º 9.394, de 20 de Instituições de ensino
dezembro de 1996, que estabelece da rede pública e
as Diretrizes e Bases da Educação privada – Ensino
Nacional, para incluir no currículo Fundamental/ Ensino
oficial da rede de ensino a Médio.
obrigatoriedade da temática
"História e Cultura
AfroBrasileira", e dá outras
providências. **Inclui no
calendário escolar o dia 20 de
novembro como „Dia Nacional da
Consciência Negra‟.
Lei Federal n.º Altera a Lei n.º 9.394, de 20 de Instituições de ensino da
11.645/2008. dezembro de 1996, modificada rede pública e privada –
pela Lei n.º 10639, de 9 de janeiro Ensino Fundamental/
de 2003, que estabelece as Ensino Médio
Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, para incluir no currículo
oficial da rede de ensino a
obrigatoriedade da temática
“História e Cultura Afro-
Brasileira e Indígena”.
Lei Federal n.º Institui o Estatuto da Igualdade Instituições de ensino
12.288/2010. Racial e altera as Leis n.º 7.716, da rede pública e
280
de 5 de janeiro de 1989, 9.029, de privada – Ensino
13 de abril de 1995, 7.347, de 24 Fundamental/ Ensino
de julho de 1985, e 10.778, de 24 Médio.
de novembro de 2003.
Resolução n.º 5, de 22 de Define Diretrizes Curriculares Instituições de ensino
junho de 2012 – CNE. Nacionais para a Educação indígenas que ofertam a
Escolar Indígena na Educação Educação Básica
Básica.
Lei Estadual n.º Torna obrigatório, no Ensino Instituições de ensino
13.381/2001. Fundamental e Médio da Rede da rede pública estadual
Pública Estadual de Ensino, – Ensino Fundamental/
conteúdos da disciplina História Ensino Médio.
do Paraná.
Deliberação nº 04/06 Normas Complementares às Instituições de ensino
CEE/PR Diretrizes Curriculares Nacionais da rede pública e
para a Educação das Relações privada que atuam nos
Étnico-Raciais e para o ensino de níveis e modalidades do
História e Cultura Afro-Brasileira Sistema Estadual de
e Africana. Ensino.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Lei Federal n.º 9.795/1999 Dispõe especificamente sobre a Instituições de ensino
(regulamentada pelo Educação Ambiental (EA) e da rede pública e
Dec.4281/02). institui a Política Nacional de privada – Educação
Educação Ambiental (PNEA), Básica/ Educação
como componente essencial e Superior.
permanente da educação nacional,
devendo estar presente, de forma
articulada, em todos os níveis e
modalidades do processo
educativo.
Resolução n.º 2, de 15 de Estabelece as Diretrizes Instituições de ensino
junho de 2012 CNE/CP. Curriculares Nacionais para a da rede pública e
Educação Ambiental a serem privada – Educação
281
observadas pelos sistemas de Básica/ Educação
ensino e suas instituições de Superior.
Educação Básica e de Educação
Superior, orientando a
implementação do determinado
pela Constituição Federal e pela
Lei n.º 9.795, de 1999.
Deliberação 04/2013 CEE Normas estaduais para a Instituições de ensino
PR Educação Ambiental no Sistema da rede pública e
Estadual de Ensino do Paraná, privada que atuam nos
com fundamento na Lei Federal níveis e modalidades do
n.º 9.795/1999, Lei Estadual n.º Sistema Estadual de
17.505/2013 e Resolução CNE/CP Ensino do Paraná.
n.º 02/2012.
Lei Estadual n.º Institui a Política Estadual de Instituições de ensino
17.505/2013. Educação Ambiental e o Sistema da rede pública e
de Educação Ambiental e adota privada – Educação
outras providências. Básica/ Educação
Superior
ESTATUTO DO IDOSO
Lei nº 10.741 de 01 de Dispõe sobre o Estatuto do Idoso Instituições de ensino
outubro de 2003 e dá outras providências. ** art. da rede pública e
22°: “Nos currículos mínimos dos privada – Educação
diversos níveis de ensino formal Básica/ Ensino
serão inseridos conteúdos Superior.
voltados ao processo de
envelhecimento, ao respeito e à
valorização do idoso, de forma a
eliminar o preconceito e a
produzir conhecimentos sobre a
matéria”.
Lei Estadual n.º Estabelece a política de Proteção Não especifica.
282
17.858/2013. ao Idoso.
PREVENÇÃO AO USO DE DROGAS
Lei Federal nº Institui o Sistema Nacional de Instituições de ensino
11.343/2006 Políticas Públicas sobre Drogas – da rede pública e
Sisnad; prescreve medidas para privada – Educação
prevenção do uso indevido, Básica.
atenção e reinserção social de
usuários e dependentes de drogas;
estabelece normas para repressão
à produção não autorizada e ao
tráfico ilícito de drogas; define
crimes e dá outras providências.
** art. 19, inciso XI: “a
implantação de projetos
pedagógicos de prevenção do uso
indevido de drogas, nas
instituições de ensino público e
privado, alinhados às Diretrizes
Curriculares Nacionais e aos
conhecimentos relacionados a
drogas”
Lei Estadual nº Cria a obrigatoriedade da Instituições de ensino
11.273/1995 realização de palestras sobre da rede pública estadual
drogas tóxicas e entorpecentes em do Paraná.
geral, nas atividades das escolas
da rede pública estadual do
Paraná, conforme especifica e
adota outras providências.
Lei Estadual n.º Autoriza o Poder Executivo Instituições de ensino
da rede pública e
12.338/1998. incluir no currículo dos níveis de
privada – Ensino
Ensino Fundamental e Médio, Fundamental/ Ensino
Médio.
conteúdo referente a informações
e estudos sobre a
283
dependência de drogas e seus
efeitos físicos, neuro-psicológicos
e sociais.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARBOSA, Maria Carmem Silveira. Por amor e Por Força: Rotinas na educação infantil. -
Porto Alegre: Artmed, 2006.
BARBOSA, Maria Carmen Silveira; HORN, Maria da Graça Souza. Projetos pedagógicos
na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2008.
284
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: Educação Infantil e Ensino Fundamental.
Brasília: MEC/Secretaria de Educação Básica, 2017.
CRAIDY, Carmem Maria (org.) O Educador de Todos os Dias: Convivendo com Crianças
de 0 a 6 Anos. Porto Alegre/BR: Mediação, 2004.
GUIMARÃES, Daniela. Relações Entre Bebês e Adultos na Creche: o cuidado como ética,
São Paulo: Cortez, 2011.
JOLIBERT, Josette. Formando crianças leitoras de texto. Porto Alegre: Artes Médicas,
1994.
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https://carollinasalle.jusbrasil.com.br/artigos/112172268/meio-ambiente-e-educação-
ambiental-nas-escolas-publicas. Acesso em: 3 de setembro de 2019.
KRAMER, Sonia. Com a pré-escola nas mãos – uma alternativa curricular para a
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KRAMER. Sonia. (org.) Profissionais de educação infantil: gestão e formação – São Paulo:
Ática, 2005.
OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos de. O Educador de Todos os Dias: convivendo com
crianças de 0 a 6 anos. In Pátio, 2007. CRAIDY, Maria Carmen, (org.) Porto Alegre:
Mediação, 2011. 72 p.
ONU. Antonio Guterres. Comunicado do Secretário Geral da ONU, no Dia Mundial dos
Direitos Humanos. In: diplomaciacivil.org.br/70anos-da-declaracao-universal-dos-direitos-
humanos-e-os-desafios-dos-proximos-anos/. 2017.
PINTO, Aline. Cadê? Achou! Educar Cuidar e Brincar na Ação Pedagógica da Creche.
Curitiba: Editora: Positivo. 2018.
288
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E
ESPORTEDIRETORIADE EDUCAÇÃO – DEDUC
ANEXO I
290
Prática Acompanh Organizar e avaliar as Analisar, Seman Encontros e estudos *Realização do Docentes e
pedagógica amento atividades didático- refletir e avaliar al semanais planejamnto semanal coordenação
docente/ pedagógicas e planejar as mente ent seguindo os documentos pedagógica.
Planejame semanais. atividades re professores e orientadores e a realidade
nto semanais. coordenação da turma.
co *Realizar
m intuito de organizar leitur
e planejar as as relacionadas a prática
atividades semanais pedagógica
que serão *Avaliar a pratica
desenvolvidas com as pedagógica.
crianças seguindo os *Organizar os portfólios e
campos de experiência avaliações individuais das
e objetivos crianças, bem como livro
de de registro de frequência e
aprendizagens (BNCC LRCO (Livro de Registro
e Referencial de Classe Online).
Curricular do
Paran
a)
considerando que tais
atividades
deve
m atender
as
particularidades de
cada
faixa etária e a
realidade da turma.
Rotinas Estabelecer uma Orientar o Diaria Organizar *Organizar um Direção,
rotina educativa que tempo escolar e mn ete u cronograma de tempo coordenaçã
procure vincular a rotina para m cronograma de especifico para cada o,
aspect melhorar o tempo para atividades turma, considerando suas professores
os especificios atendimento as diárias como particularidades e ritmos , equipe de
da crianças. refeições, trocas, biológico e de apoio
educação brincadeiras livres aprendizagem, lembrando educacional
infanti e que apesar de (merendeira
291
l dirigidas, atividades propor s
(cuidar, educar e didáticas e
brincar) priorizando pedagógicas
as
292
do processo de ensino
e
aprendizagem.
Ensino Acompanham
e aprendizagem Analisar o processo Acompanhar Semana Acompanhar o planejamento
Registrar e observar momentos
Coordenaçã
de sua execução
en to de ensino e l mente o
pedagógico/ aprendizagem, bem a o pedagógica
execução do como se os recursos execução desenvolvimmento das e docentes.
planejamento didáticos que estão do atividades através de
sendo aplicados, e planejamento escritas, fotos, videos,
principalmente para avaliar se relátorios, entre outros
os recursos.
se objetivos metodos Avaliação entre
educacionais estão utilizados coordenação e professor
sendo atingidos estão das atividades através de
considerando produzindo registros orais e
uma escritos.
as aprendizagem
com
siginifica
do
para as
crianças
293
singularidades das diversas
d faixa- etárias,
as turmas atendidas. seguindo os
objetivos
de
aprendizagem
propostos
pela
proposta
de ensino.
294
Avaliação Utilizar Buscar trimest Utilizar métodos de Realizar a avaliação a Docente
recurs recurs ra avaliação enviados partir de diversos recursos coorden
os os avaliativos lmente pela SMEC e outros (pareceres pedagóg
avaliativos diversos diversos, sem recursos como objetivo
para buscar analisar o se limitar a um registr s, registros escritos, fotos,
processo único método, a os docentes, videos,
fim de analisar memoriais da turma e portfóli
de a criança e portfólios individuais os, memoriais).
desenvolvimento da seu da criança. Formaçoes
criança desenvolviment continudas
numa o durante toda voltadas a importancia da
perspectiva formativa, sua trajetória obsevação e registro como
evitando formativa, metodos de avaliação da
rotular, nu educação infantil
descriminar, seguindo ma perspectiva Acompanhamento
os prinicipios de das
avalitivos da continuidade e acompanhamento. avaliações por parte
legislaç da
ao educacional. coordenação pedagógica e
diálogo com os docentes.
Entrega das avaliações a
SMEC e apresentação aos
familiares.
Gerar arquivos
individuais do aluno com
infoirmações do seu
desenvolvimento
durante sua trajetória na
instituição.
295
Gestão Alimentação escolar. Garantir que a Avaliar a D *Diálogo constatne *Assegurar que os Direç
escolar alimentação em todas qualidade das refeições i com as merendeiras. cardápios enviados pela meren
as refeições no CMEI oferecidas no a *Acompanhamento equipe de nutricionistas s, doc
sejam de qualidade CMEI e sua r da SMEC seja seguido equip
incentivando hábitos aceitação pelas i do cardápio. durante todas as refeições.
de alimentação crianças, bem como a *Experimentação *Experimentar as de
saudável desde a incentivar a introdução de m d refeições ofertadas alime
introdução alimentar. uma alimentação saudavel e as refeições. diairamente para verificar o esco
desde o berçário. *Acompanhamento a qualidade de algumas
n refeições para verificar a da SM
t do depósito qualidade.
e *Projeto *Acompanhar o depósito
alimentação saudavel da instituição a fim de
*Formação observar aspectos como
p (validade dos insumos,
ara cozinheiras. quantidade, modo de
* Diálogos com e conservação).
equipe de *Apresentação do
alimentação escolar cardápio aos familiares.
da SMEC e do *Buscar parcerias com
conselho de universidades para
alimentação escolar palestras, além de
(CAE). conversas diárias com as
crianças no momento das
refeições.
*Conversas e diálogos
diários com as
cozinheiras,
com e equipe de
alimentação escolar e
CAE.
296
Avaliar
elementos
importantes para a garantia de uma m
validade e
quantidade
dos alimentos
no depósito).
Avaliação Avaliar o andamento, Avaliar Ao final Organizar a avaliação Elaborar Coorden
Interna e organização e do institucional, através avaliaç o
externa. atendimento a a de questionário e ão institucional com base pedagóg
instituição em no encaminhar em diversos e direçã
da instituição bem diversos letivo critério
como os processos aspectos para (anual a s (atendimento ao público,
educativos e a prática apon me comunidade escolar processo de ensino e
pedagógica. tar indicativos nte) afim de refletir sobre aprendizagem,
de a qualidade alimentação escolar,
avanços limpeza e organização da
no atendimento. instituição, recursos
e didáticos e pedagógicos,
melhorias a fim infraestrutura e espaços
de qualificar o atendimento
fisicos,
transparência e aplicação
de recursos financeira,
reunião de pais, e
participação da
comunidade escolar),
assim essa avaliação deve
ser encaminhada a toda a
297
comunidade escolar. Ao
receber sua devolutiva
deve ser analisada,
sistematizada e
apresentada ao coletivo
escolar para que se
possam apontar avanços e
melhorias, elencando
parâmetros para
elaboração do plano de
ação
da instituição).
Reuniões de Constituir vinculos Incentivar a participação
Trimest efetiva
Através
dos
deorgãos
reuniões e *Reuniões com os Direção
Pais, APMF e entre a comunidade colegiados r assembléia de pais, familiares para dialogar e coorden
Conselho escolar em prol de almente professores, transmitir assuntos gerais pedagóg
escolar. uma e funcionários e APMF. referentes à docente
conform organização
e
e
298
gestão (APMF necessid funcionamento APMF,
demacráti ade. conselh
ca, participativa. e da instituição, bem como escolar
Conselho tratar dos avanços das
escolar) nos crianças (entrega de
processos avaliações e portifólio.
decisórios da *Reuniões frequentes com
instituição, bem isntâncias colegiadas
como fortalecer sobre processos
vinculos com as decissórios.
familias
buscando seu
acolhimento
para
q
ue
reconhecam
a
importância de
seu papel
na
trajétoria
escolar da
criança.
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