Nancy Fraser

This chapter revisits Adorno’s ambivalence toward 1960s student activism in the context of his and the Frankfurt School’s extended grappling with the theory–practice dialectic. It locates, in Adorno’s mid-1960s lectures on History and Freedom, a firm reclamation of the enduring historical possibility of political spontaneity and intervention. The chapter offers several suggestions as to why Adorno nonetheless cast doubt on the efficacy of ongoing student activism with the argument that political practice was “blocked,” as well as what can be gained from Adorno’s robust defense of theory within the theory–practice dialectic. Yet it ultimately argues that, against his own skepticism and Cold War blinders, Adorno’s inchoate theory of moral-political action in the lectures obtained its nearest practical expression in the international solidarity that motivated the political movements of the era. To understand Adorno’s continued relevance for activism, this past historical-theoretical conjuncture requires further exploration.

Nancy  Fraser  é  uma  das  críticas  mais  contundentes  à  teoria  do  reconhecimento  de Honneth.  A  proposta honnethiana  na  sua  interpretação tem falhas que  comprometem o seu legado crítico: ao pensar a  justiça  apenas como  vinculada  ao  reconhecimento,  Honneth  não  analisa  os  processos  capitalistas  e  as  suas  consequências socioeconômicas  para  a vida  prática  dos  sujeitos  e  grupos.  Uma  visão  monista  de  justiça  como  a  de  Honneth enfraquece  a  crítica,  distorce  o  diagnóstico  da  realidade  e  o  potencial  de  emancipação  dos  sujeitos.  Como alternativa  à  visão  monista  de  Honneth,  Fraser  propõe  uma  concepçãobidimensional  de  justiça  que  leva  em consideração o reconhecimento e a redistribuição com vistas a garantir a paridade de participação dos sujeitos na esfera pública.

RESUMO Este artigo discute a integridade na pesquisa, a partir da ética na publicação científi ca e dos direitos autorais. Demonstra que, dentre as fraudes nas publicações, o plágio possui controvérsias acentuadas se compararmos a visão do Direito com a visão das diretrizes éticas nacionais e internacionais da comunidade científi ca. Percebe-se, por fi m, que é necessário um diálogo interdisciplinar do tema, principalmente para que seja possível estabelecer regras comuns para os pesquisadores. Estas regras, por sua vez, não são apenas de ordem metodológica e legal, mas incluem deveres morais e virtudes acadêmicas. ABSTRACT This paper discusses the integrity in research, from ethics in scientifi c publishing and copyright. It shows that among frauds in publications, plagiarism is markedly controversial if we compare the view of the law with the view of the national and international ethical guidelines of the scientifi c community. Finally, we consider that an interdisciplinary dialog...

Desafíos del estallido social para la filosofía y las humanidades Nota Editorial Desafíos del estallido social para la filosofía y las humanidades Comité de redacción * Corporación Filosofía y Sociedad El estallido social en Chile desafía a las humanidades a abordar un fenómeno social inédito por sus formas, a través de un ejercicio reflexivo situado más allá de las tomas de posición en el debate público. Si bien, ha habido un sinnúmero de académicos del espectro nacional que han asumido posturas claras en esta coyuntura, las respuestas y justificaciones contingentes dejan incólumes otras dudas sobre cuestiones de principio. Sabíamos que Chile vivía en una democracia de baja intensidad, con instituciones ancladas al orden constitucional diseñado durante la dictadura cívico-militar y continuado por los gobiernos democráticos, con enormesáreas institucionales corrompidas por el fuero de la impunidad, con una clase política acostumbrada a los privilegios y bajo un modelo estructuralmente desigual en lo económico, social y cultural. Sabíamos que todo lo anterior, en alguna medida, fue horadando las bases de las instituciones democráticas. Por eso, para muchos, las protestas que comenzaron en octubre son la continuidad de un dilatado proceso de acumulación del malestar que, debido a lo agudas de sus causas, tardaron más de lo que muchos imaginaron en llegar.

O hodierno cenario sociopolitico brasileiro testemunha em seu percurso historico a sanha de um permanente discurso antagonista a ideologia. Ha uma sensacao, por assim dizer, de que todo e qualquer mecanismo ideologico deve ser execrado do esteio social. Sob a perspectiva filosofico-social, a educacao e compreendida como uma determinada forma de vida orientada a praxis (entendida preliminarmente como efetivacao das condicoes minimas de existencia social) sendo, portanto, concebida enquanto um mecanismo ideologico. Nesse sentido, sob o ponto de vista da pesquisa critica e filosofica, cabe a pergunta se e possivel pensar e efetivar uma determinada forma de vida sem o aparato ideologico. Nesta pesquisa mediada pela nossa experiencia no PIBID, e na contrapartida do discurso “negativista” sobre a ideologia, buscamos explicitar que a esfera educacional nao esta imune ao aparato ideologico; pelo contrario, a educacao nao esta apenas enredada em uma determinada forma compreensiva ideologica;...

This open letter proposes a novel approach to federal governance: federal buy-ins under the American Sovereignty Initiative (ASI). The current top-down federal structure stifles innovation and burdens states. ASI empowers states by allowing them to choose which federal programs to participate in, fostering greater efficiency and respecting state autonomy. This aligns with the philosophical principles of autonomy and collaboration put forth by Nancy Fraser and Simone de Beauvoir.
Keywords: federalism, state sovereignty, fiscal policy, governance, American Sovereignty Initiative, Nancy Fraser, Simone de Beauvoir

Este trabajo es un aporte a las recientes discusiones y debates teóricos sobre la manera en que las crisis
propias del sistema capitalista impactan en distintas esferas de la sociedad y principalmente en las nuevas
dinámicas del mundo laboral surgidas al calor de la emergencia de la crisis del COVID-19. El mundo
laboral concentra gran parte de las discusiones en la esfera pública a partir del advenimiento de la
pandemia, debido a que fue uno de los sectores que más rápida y dinámicamente tuvo que re-adaptarse a
las condiciones contextuales y las medidas impuestas por los gobiernos para el cuidado de la salud.
Retomando las viejas teorizaciones de filósofos, economistas y sociólogos sobre el funcionamiento del sistema capitalista, se propone una clave de lectura de las nuevas teorías surgidas en el siglo XXI que  buscan explicar las consecuencias que trae el capitalismo en la actualidad sobre toda actividad humana.
De esa manera, se pondrán en discusión diferentes artículos de libros recientes y/o de las últimas décadas, como también notas periodísticas, que pusieron a la luz las consecuencias y el impacto sobre la vida cotidiana de la ciudadanía del capitalismo, teniendo como principal objetivo el poder dar cuenta de la
interrelación entre las crisis en varios órdenes de las esferas productivas, sanitarias, ambientales y
sociales, con el surgimiento de nuevas formas de trabajo emergentes en tiempos de crisis.

Epilepsy affects 4 to 14 people per 1,000, that is, an estimated 50 million people worldwide, making it the most common global neurological condition. It is more prevalent in the Global South, where 80 percent of people with epilepsy reside, due to “poorer perinatal care and standards of nutrition and public hygiene, and the greater risk of brain injury, cerebral infection, or other acquired cerebral conditions” (Shorvon, 2009, p. 3). In Africa alone, epilepsy directly affects about 10 million people. Indigenous cultural and religious misunderstanding affects the management of this neurological condition in many parts of the world, especially in Africa. This has led to misrecognition of the rights of people living with epilepsy, which leaves them socially isolated and makes it difficult for them to develop social networks and to access treatment, education and training, and employment. This chapter explores the misrecognition and misrepresentation of people with epilepsy, and associated injustices relating to dominant indigenous cultural and religious perspectives on epilepsy in Africa and consequent human rights omissions found in a study of persons with epilepsy in Harare, Zimbabwe. It provides an overview of perspectives on epilepsy in Africa and the injustices stemming from the continued exclusion of people with epilepsy in Zimbabwe. It suggests that Nancy Fraser’s (2000, 2001, 2008, 2010) theory of social justice offers a framework for understanding the injustices ensuing from the misrecognition of people with epilepsy and ends by suggesting an integrated rights-based model for epilepsy management in Zimbabwe and other African countries.

Este artigo examina a representação de pessoas autistas na publicidade e no audiovisual, focando em como estereótipos e preconceitos contribuem para sua estigmatização ou exclusão social. A pesquisa também analisa o impacto dessas representações na percepção pública do Transtorno do Espectro Autista (TEA), apoiando-se em teóricos como Goffman, Hall, Habermas, Fraser, Buckingham e Foucault. A metodologia envolve revisão bibliográfica e análise de campanhas publicitárias e obras audiovisuais. O estudo de caso do filme publicitário "Iris e Thula: a história real de um gato curioso" (2017) é utilizado para exemplificar como as narrativas publicitárias podem reforçar ou desafiar os estereótipos em torno do autismo, destacando a relação especial entre uma menina autista e seu gato. Por fim, são sugeridas práticas mais inclusivas para profissionais da área, visando promover uma representação mais justa e menos estigmatizante das pessoas com TEA nos meios de comunicação.

İşçi beslenmesi sanayi devrimin ortaya çıkışından sonra gündeme gelen ve önem kazanan bir
kavramdır. Kavram, ortaya çıkışıyla birlikte beslenmenin sağlanacağı mekanlar olan yemekhaneler
ve yemek odaları ile işçi sorumluluğunda beslenme modelinin oluşmasına karşın zaman içerisinde
işverenin ücretsiz yemek imkânı sunduğu beslenme modeline doğru evrilmiştir. İş kazaları, işe
devamsızlık, işçi sağlığı gibi konularla işveren sorumluluğunda beslenme haline gelen kavram
zaman içerisinde devletlerin, uluslararası kuruluşların da gündeminde olmuştur. Bilimsel çevreler
de bundan etkilenerek özellikle sağlık ve fen bilimleri alanında çalışmalar yürütmüşlerdir. Bunun
sonucunda ise kalori hesaplarının yapıldığı, erkek ve kadın çalışanlara, iş kollarına, işlere göre
şekillenen beslenme hesaplamaları ve tablolar ortaya çıkmıştır. İşçi beslenmesinin pozitif bilimlerin
konusu olan bu boyutlarına karşın sosyal bilimler özelinde de anlamları bulunmaktadır. Kavram
işçi, işveren ve devlet açısından farklı anlamlara sahiptir. Bu çalışmada işçi beslenmesi kavramının
sosyal bilimler bakış açısıyla geçirdiği tarihsel süreçler, hukuki düzenlemeler ele alınırken işçi
açısından ekonomik, sosyal ve kültürel boyutları incelenecektir. Sosyal ve kültürel boyutların işçi
sınıfı açısından anlamları ele alınırken işverenin konuya ekonomik yaklaşımı incelenecek diğer
konulardır.

O mundo contemporâneo vem passando por varias mudancas nas estruturas familiares, economicas, culturais e, emblematicamente, nos comportamentos humanos, refletindo diretamente sobre a insercao da mulher no mercado do trabalho. A mulher nao mais ocupa somente a esfera domestica, encorpando novos papeis femininos, contribuindo para o debate sobre mudancas sociais, genero e patriarcado. A economia solidaria apresenta-se como uma nova forma da mulher inserir-se no mercado de trabalho, surgindo como uma possibilidade de emancipacao feminina do sistema de dominacao/exploracao da economia de mercado, construindo uma busca pela efetivacao dos seus direitos humanos. Neste sentido, este estudo se propoe a avaliar as mulheres enquanto lideres das cooperativas de catadores de materiais reciclaveis de Goiânia. Assim, primeiramente sera feita uma abordagem do papel da mulher e seu entrelacamento com o mercado de trabalho, mostrando sua participacao crescente nas ultimas decadas, com base em estud...

Throughout the African continent, the development of higher education was predicated on race or showed racial overtones on either side of the political divide. The colonial government wrestled with this challenge. At independence in the 1960s and 1970s, Africa's nationalist leaders invested in the reconfiguration of the higher education sector. Meanwhile, they unwittingly sustained the endemic race/higher education symmetry. The difference was that unlike their erstwhile oppressors who privileged Whites, they put Africans first. South Africa is no exception in this regard. The apartheid government allocated more resources in White higher education institutions at the expense of Black institutions. During the advent of democracy in 1994, the South African political and academic leadership faced the challenge of reconfiguring the higher education landscape without being fixated on race. However, reality dictated that race could not be removed from the equation. Consequently, deciding on the number of higher education institutions, student and staff profile, curriculum content and resources allocation could not leave out race as one of the determining factors. As White South Africans cried foul, arguing that they were being side-lined or forced to accommodate Black students thereby diminishing the status of their higher education institutions, Black students welcomed the new development. More than five decades since the end of colonialism, and more than 25 years since the demise of apartheid, race and higher education remain inseparable. Against this backdrop, this article revisits the metamorphosis of race in higher education, appreciates the sustained nexus between the two phenomena and proffers recommendations.

This article analysed the racial profile of senior staff at South African universities to see if they comply with the Employment Equity Act (EEA). This was done through a broader analysis of official reports and reports derived from empirical studies on this theme. The results from both the broader analysis and selected case studies show that there is still racial inequality in the staff profile at South African universities. Whites dominate in senior positions while Africans dominate in Historically Black Universities (HBUs). This leads to the conclusion that the Historically White Universities (HWUs)/HBUs dichotomy continues to paint the higher education sector in South Africa in a bad light. To address this situation, the article recommends that parallel to i ncreasing the number of students from designated groups at tertiary institutions to undergo training so that they could keep up with their white counterparts, the entire mind-set of giving whites more recognition than other raci al groups should change.

O artigo pretende apresentar a principal crítica de Nancy Fraser ao pensamento de Judith Butler, em torno da  questão  da  capacidade  de  agência  dos  sujeitos  políticos,  tomando  partido  na  defesa  do  pensamento  de  Butler.  Argumenta-se  que  Fraser  falha  na  compreensão  de  como  Butler  concebe  uma  ideia  de  poder,  a  partir  de  Michel  Foucault, cujo funcionamento próprio demanda uma outra compreensão, não apenas do que seja um sujeito, como, também,  do  que  podemos  denominar  ação  política.  Mostrando,  assim,  como  Butler  constrói  uma  teoria  de  gênero  com base no conceito de performatividade e das influências de Foucault e de Derrida, defende-se que a autora concebe uma ideia de interseccionalidade radical, em função da qual o poder se torna difuso e positivo e a agência política se compreende no interior das falhas e fissuras operadas pelo próprio funcionamento do poder.

South Africa’s Department of Higher Education and Training (DHET)has put forward ‘open learning’ as an educational approach to addressing issues ofaccess and success in the post-school education and training sector. This chapterinvestigates the possibilities and limitations of online assessment to advance DHET’sopen learning agenda in the technical and vocational education and training (TVET)sector. Adopting a social justice lens, this chapter explores how online assessmenthas the potential to encourage as well as constrain ‘parity of participation’ (Fraser,1995) from an economic, cultural and political perspective. A small empirical studyinvolving interviews with four staff members from Tshwane North TVET College’s OpenLearning Unit and four students is employed to illuminate the themes of social justice.The findings indicate that online assessment has the potential to aid economic justiceby creating the conditions for working individuals to improve their qualifications whilstworki...

Karl Polanyi torna all’Inghilterra della rivoluzione industriale per comprendere il fascismo tedesco. Un inconsueto tentativo storiografico, uno sguardo radicalmente critico su un’intera civiltà, per arrivare a dimostrare l’incompatibilità fondamentale tra democrazia e società di mercato. Un sistema economico che richiede la mercificazione di elementi vitali come il lavoro, la terra e la moneta non può sussistere senza una soluzione autoritaria ricorrente che salvi l’ordinamento proprietario su cui è costruito. Il “virus fascista”, questo il messaggio tragico che ci consegna Polanyi, non potrà essere debellato finché non sarà superata anche il tipo di società che lo ha generato.

Le tesi principali di questo lavoro sono state sviluppate nell'ambito del semestre di ricerca svolto presso l'Istituto Italiano per gli Studi Filosofici di Napoli tra il giugno e il dicembre 2022, rappresentando la prima parte della risposta alla seguente domanda di ricerca: "Europa. È possibile una democrazia rappresentativa sovranazionale? Con quali ripensamenti istituzionali?"

O seguinte ensaio discute como a questão democrática é abordada em Crítica dos Afetos, de Filipe Campello. Ao focar sobretudo em debates internos à tradição da filosofia social, Campello não esclarece com precisão o papel dos afetos na vida democrática. Campello se aproxima, além disso, da tradição liberal que critica ao identificar democracia e justiça.

Brexit is typically seen as a canonical example of right-wing populism, yet a third of those who voted for left-of-centre parties at the 2015 UK General Election also supported Brexit one year later. This bloc of 5 million people was around four times the size of the Leave campaign's margin of victory. This article constructs the first discursive analysis of leftist Brexit support. Drawing on qualitative interviews with twenty-three left-identifying residents of the 'Red Wall' region of England, I examine continuities between leftist identities and pro-Brexit discourse. Participants consistently constructed their political identities from ideas that broadly corresponded to Fraser's folk paradigms of social justice 'redistribution' and 'recognition'. Relations between the paradigms were more complex-and more antagonistic-in participant accounts than Fraser's 'distinct but equivalent' ideal. Three discursive logics promoted leftist Brexit support by (i) counterposing redistribution of wealth against the 'neoliberal' European Union, while associating Brexit itself with notions of (ii) 'underdog spirit' and (iii) 'unity'. Each logic shared affinities with the redistribution paradigm, and were often expressed alongside antagonism toward recognition. I conclude that Brexit split the left by exploiting pre-existing tensions between the left's constituent parts. Leftist Brexit support was thus a partial epiphenomenon of the contemporary left's dual form. A shift away from Fraser's 'perspectival dualism' may constrain further Brexit-style splits.

En feministisk pioner

Nancy Fraser var i en årrække professor i filosofi på Northwestern University, Chicago, USA. Siden 1995 har hun været professor i politisk filosofi på New School for Social Research i New York. Hun har igennem 1980’erne været en fremtrædende feministisk teoretiker, der har fremlagt en række analyser af den amerikanske velfærdsstats modsætninger, og en feministisk- socialistisk strategi for overvindelse af disse modsætninger.

De fleste af hendes artikler fra de sidste 15 år findes i to samleværker: »Unruly Practices: Power, Discourse and Gender in Contemporary Social Theory.« (1989) og i »Justice Interruptus. Critical Reflections on the »Post- socialist« Condition.« (1997).

Pensar la Justicia Social hoy. Nancy Fraser y la reconstrucción del concepto de justicia en la era global
Esta investigación parte del sufrimiento real y los problemas sociales de millones de personas. Las democracias contemporáneas, pese a que han conseguido importantes conquistas, están llenas de contradicciones. La extendida pobreza global, la gran disparidad de ingresos, la situación de las minorías étnicas y/o las razas oprimidas, la subordinación de las mujeres, entre tantos otros problemas, demuestran que nuestras sociedades no son justas en muchos sentidos. Esta investigación nace con la esperanza de aportar a la comprensión de la justicia social y su posible realización para las democracias en la era global. El objetivo es reconstruir el concepto de justicia social a partir de la obra de Nancy Fraser. En sus orígenes, la justicia social se interesaba, sobre todo, por promover cierta igualdad económica. Hoy el concepto ha ido mucho más allá de lo económico y lo igualitario. Ahora la justicia social también busca evitar o aminorar los grandes males que producen el sexismo, el racismo, la xenofobia, etc. A veces consiste en fomentar la igualdad; a veces, más bien, en reconocer la diferencia. Además, en sus inicios la justicia social era un asunto de cada nación. Actualmente ya no es así, pues la globalización ha hecho que se trate también de una cuestión internacional. En suma, hoy el concepto de justicia social está en crisis y se requiere una sistematización del mismo para evaluar y animar críticamente los esfuerzos por un mundo mejor.

Lo que hoy me gustaría compartir con las personas presentes en este espacio y que intenta encierta medida responder al desafío que nos invita
a (re)pensar este coloquio, tiene su origen en la mirada atenta y en múltiples conversaciones con diversas mujeres a la hora de abordar
o referir a la problemática sobre las mujeres en situación de calle, lo que implica pensar la relación que se co-construye con ellas, y por lo mismo, considerar la tarea de pensar las posibilidades de intervención –que desde hoy llamaré inventivas– con este grupo de personas.

Vance é um novo elo político (e geográfico) entre o meiooeste da Make America Great Again (MAGA), as elites financeiras de Nova York (Trump) e o capital de risco da Califórnia. O vice de Trump é alguém com muito potencial para influenciar a política americana nos próximos anos e mostra que o trumpismo, após ser derrotado nas urnas na corrida de 2020, está se reconfigurando para atrair novos eleitores e perpetuar seu projeto.

A Bioética é eminentemente atual. Perdida a inocência da Ciência, ocupa hoje um importantís-simo lugar e torna-se referência indispensável para diferentes áreas do saber; “avassaladora”, lhe chamou Luís Archer; “uma generosa utopia para o século XXI”, ...

A democracia radical é uma teoria política que tem como problema central o dilema do plural. Tal dilema consiste no entendimento da política democrática como locus de antagonismos. Nesse sentido, os antagonismos podem ser caracterizados pela forte oposição conflitiva entre nós/eles. Entretanto, o conflito não precisa ser aniquilador. As relações agonísticas são relações que mantém em aberto o conflito antagônico sem necessariamente levar à aniquilação. Isso porque, as relações agonísticas transformam as relações de inimigos (antagonismos) em relações de adversários. Essa transformação adversarial ocorre necessariamente pelo reconhecimento de um fundamento comum a todos. Todavia, não é possível identificar dentro da democracia radical a constatação de qual seria esse fundamento comum. A hipótese defendida é que a noção de precariedade formulada por Judith Butler é o fundamento dessas relações. Isso porque, a precariedade é uma condição generalizada que releva a própria necessidade de outras pessoas a fim de suprir as próprias faltas. Desse modo, a generalidade da precariedade estimula a oposição à violência dirigida a outros. Isso em vista, a precariedade pode ser entendida como o fundamento das relações agonísticas, haja vista que ela é a rubrica que possibilita a união das mais diversas posições políticas e identitárias.

Fransa’nın sürpriz sonuçlar doğuran seçimleri hiçbir zaman sadece bu ülkenin seçimleri olmamıştır. O nedenle bu son seçimlerin de sadece Fransa için değil daha da ötede Avrupa kıtası ve dünya için de neleri ifade edebileceğini anlamak üzere, belki de her şeyden önce dünyayı yönetenlerin ne söylediğine bakmak gerekli olabilir. Ama bunun için dünya elitinin ya da onların sözcülerinin açıklamalarını beklemek gerekmez. Onun yerine The Economist’in seçimler sonrasındaki yeni sayısına bakmak yeterlidir.

A violência de gênero sofrida pelas mulheres, considerada pela ONU a pandemia mais longa e mortal do mundo, ampliou-se e diversificou-se ao longo do tempo. O assédio sexual teve sua generalidade e gravidade demonstradas pelo movimento de mulheres #MeToo, cuja hashtag foi mencionada mais de 12 milhões de vezes nas redes sociais mundialmente. O movimento, que começou local, conquistou e extrapolou a internet, reverberando na mídia tradicional, nas grandes eventos de premiações culturais e nas ruas. Tamanho alcance decorreu da revelação de uma série de abusos cometidos ao longo de décadas pelo magnata hollywoodiano Harvey Weinstein. Tais ilícitos teriam sido possíveis devido à complacência e ao favorecimento de um sistema forjado e ocupado por pessoas como ele. Após as reportagens, milhares de mulheres denunciaram publicamente os abusos que sofreram, dando visibilidade ao problema e provocando um grande impacto global, levando à mudança no combate ao fenômeno. Ante o exposto, o presente estudo teve como objetivo analisar o surgimento do #MeToo, os fatores que favoreceram sua repercussão, as conquistas por ele proporcionadas e a modificação na abordagem do assédio sexual após 2017. Para tanto, utilizou-se o método dedutivo por pesquisa bibliográfica, adotando-se como principal referencial teórico Maria da Glória Gohn, sobre movimento social, além de Nancy Fraser, acerca de questões de gênero e paridade de participação. Finalmente, analisaram-se as críticas dirigidas ao movimento, concluindo-se que, apesar de relevante, há espaço para participação e inclusão de atores e propostas mais diversos.

Money does not play a central role in the major writings of Frankfurt School thinkers, with the exception of Theodor W. Adorno, and Friedrich Pollock during the 30s, and then again in Habermas’s theory of communicative action. Though Adorno rarely addresses money in his writings, it becomes clear that he analyzes the synthetic force of money as a constitutive element of capitalist social relations under what is for the Adorno central concept of “exchange principle,” which he developed in light of Alfred Sohn-Rethel’s concept of “real abstraction.” By “exchange society” Adorno refers to capitalism as a social form in which human life becomes universally commodified. Whereas Pollock’s take on money seems to be important for the further development of critical theory, Pollock remains focused on Marx. In contradistinction, Habermas moves away from Marx by no longer conceptualizing money as a universally important element for the constitution of society juxtaposing it with the normative reproduction of society that takes place in the lifeworld. More recently, Nancy Fraser, returning to Polanyi, and Werner Bonefeld, returning to Adorno and Marx, have paid renewed attention to the concept of money, partly based on their dissatisfaction with the dismissal of political economy and a theory of capitalism in contemporary critical theory. Generally, all Frankfurt School critical theorists who deal with the issue of money start from the following assumptions: [1] money is not a “thing” on its own; rather, it is a moment of a larger (dialectical) theory of society, and [2] money is not simply a means of payment, given that even in Habermas’ theory of money as a “medium,” money plays a larger social role for societal developments. Critical theorists therefore all agree that money cannot be neutral and they thereby refuse positivist and economist approaches to money.

The essay is a reflection on the Hegelian conception of natural law. Hegel completes the process of separating law from nature (Entnaturalisierung) that had begun with Hobbes. It is not in nature that, for Hegel, Naturrecht has its foundation. At the same time, however, Hegel makes a radical critique of the modern natural law theory, thus thoroughly rethinking the meaning of Naturrecht. Finally, the essay proposes a reinterpretation of the relationship between positive and natural law in Hegel's definition of Recht.

O artigo trata de três diferentes mapas globais, cujos
desenhos se estabelecem do início da modernidade até os dias
atuais e, além disso, as razões sociopolíticas e econômicas que
provocaram essas alterações das linhas globais. O objetivo é
mostrar como entre os desenhos do desenvolvimentismo
westfaliano e do neoliberalismo, o desenho fascista não figura
como simples desvio na rota esclarecida que ideologicamente
forma a modernidade. Após rascunhar esse grande mapa,
mostra-se como atualmente o neofascismo reconfigurou as
linhas que se estabeleceram após a Segunda Guerra Mundial com
modelos de negócios bélicos nacionalistas. Outro aspecto se
refere ao modo como esses desenhos modernos aqui mapeados
e seus sistemas político-econômicos capitalistas
correspondentes frequentemente cooptam parte de militâncias e
de suas lutas político-sociais para reverter o aspecto moral de tais
movimentos em sustentação de base para explorações de
negócios em diferentes modalidades de interesses capitalistas. A
contribuição desse artigo para o debate político contemporâneo
é a de destituir da discussão uma faceta moralista para a análise
das questões, devolvendo a estas a complexidade de suas
formações sintomáticas. Com o quadro de problemas exposto
nesse recorte mais denso fica claro que as soluções para
enfrentar o neofascismo devem ser pensadas a partir de novos
desenhos que escapem às formas (desenvolvimentismo
westfaliano ou neoliberalismo) já desenhadas na modernidade.

Eating meat, particularly beef, has become an increasingly controversial subject in Indian public discourse following the BJP's victory in the 2014 general election. Contemporary Indian media might lead one to conclude that the nation is divided between supporters of Muslim, Christian, and Dalit pro-beef activists, on the one hand, and (occasionally violent) right-wing Hindu cow-protectionists, on the other. However, this study by social anthropologist James Staples convincingly demonstrates that attitudes toward meat eating among nonactivist communities in southern India cannot be reduced to this simplistic binary. Through a detailed examination of the ways in which people negotiate the politics