quinta-feira, fevereiro 15, 2007

é a única grande vantagem: eu agora já sei mexer no template. e aprendi à velha escola: indo tentando. é provável que esta forma verbal não exista lá muito bem mas só interessa que funcione. por "funcionar" entenda-se "seja entendível". e não pode haver alguém tão mentecapto que não entenda indo tentando. mas, como estava a dizer, já sei mexer naquilo e mudar as cores metrossexuais. não ler metrossexuais no tom jocoso que obviamente tem. eu não tenho nada contra metrossexuais. tenho amigos metrossexuais e homo e hetero e bi e mezzossexuais. alguns lêem deleuze mas isso não é uma caracterização sexual, é só para dizer que conheço quem leia deleuze. eu, por exemplo, não leio deleuze. eu li deleuze e aborreceu-me. não que eu não leia. leio muito. só não leio deleuze porque é chato. quando o deleuze morreu o pessoal pôde voltar a respirar sem se sentir culpado. também houve gente que ficou triste mas ninguém lhes liga, foi como o zé alberto que quando se estava a festejar termos ganho o euro se lembrou que não tínhamos ganho o euro.
não, pá, esta porcaria não vai voltar dos mortos. eu sabia o nome que se dava à descida aos infernos nas epopeias, mas já não me lembro, só me lembro de catacrese, que nem tem nada a ver. os únicos gajos que voltaram dos mortos tinham nomes daqueles que ninguém quer e que obrigam a que um gajo seja importante para poder danar todos os gajos que disseram mal do nome durante o ensino obrigatório, eneias e assim, e eram heróis e faziam aldeias e mandavam em gente. e eu nem gosto de fazer nada por mim, quanto mais pelos outros. aliás, se repararem, nota-se bem isso na maneira como escrevo: é tudo em minúsculas e sem pontuação e sem parágrafos e sem nada como quem diz que está cansado. e ainda tem a dose suficiente de ironia para indignar, escrever deleuze com minúsculas, blasfémia. desta massa é que são feitos os heróis, só que eles dão-se a trabalhos, eu é só mesmo a massa. a j. k. rowling tinha uma trampa qualquer sobre isso, até é o dumbledore que diz, qualquer coisa como iá, tu és o que fazes de ti e não o que os outros querem que tu sejas. deve ser a primeira vez que alguém escreve sobre deleuze e a j. k. rowling no mesmo texto. material de génio, amiguinhos.
não sei se alguém reparou, mas este último parágrafo foi como quem interpreta a sua própria obra. como quem diz que a crítica não é capaz de entender a minha obra e por isso tenho de ser eu a fazê-lo. dom, é o nome que lhe dou.

segunda-feira, agosto 15, 2005

Diz que...

a emoção lhe matou a piada.

Base de licitação para o endereço do novo pardieiro Cachuchiano: 100€

Ouvi 200 aí atrás?