quinta-feira, janeiro 27, 2005

Eye, havia de vir o cavalo de Tróia e sodomizar-te à bruta

Já uma gaja não pode estar descansada a rezar o seu terço, fazendo jus à sua fama de boa menina, de boas famílias, estudante em colégios católicos, frequentadora assídua da missa e temente a Deus, que tem logo de vir um depravado qualquer pôr fim às nossas pretensões de ingressar numa qualquer ordem de freirinhas virgens e encarquilhadas.

Reparai na taradice das perguntas que o gajo me faz (ainda para mais em inglês, quando toda a gente sabe que os inglês fodem de meias, o que é, claramente, mau).

1. Have you ever used toys or other things during sex?
2. Would you consider using dildos or other sexual toys in the future?
3. What is your kinkiest fantasy you have yet to realize?
4. Who gave you this dildo?

Ora, este tipo de perguntas lembram-me o meu saudoso 6º Ano. Quando eu andava no 6º Ano, na inocência dos meus 10/11 anos, tinha duas colegas minhas que escreviam cadernos e cadernos de perguntas altamente edificantes, do género "Preferes beijos com ou sem língua?", "Achas mais giro o Nick Carter ou o Leo di Caprio?" (claramente, está aqui presente a influência da "SuperPop" e da "Bravo", as grande revistas do início da minha adolescência) ou até mesmo, num rasgo de loucura, "Já alguma vez fizeste um broche/minete?" (e era ver-me a ir ver a definição do dicionário de tais termos). Tais enciclopédias de saber juvenil eram destinadas às 98365879645784256724 melhores amigas das cachopas (das quais eu, orgulhosamente, fazia parte) (nunca soube escolher as companhias) (ainda hoje não sei, porque continuo a dar-me com elas) e aos gajos mais jeitosos da Escola E.B. 2/3 de Paranhos, que eu orgulhosamente frequentava.

No entanto, Eye, estás com azar. Não respondo a tais aleivosias. Não é desta que sabes a minha vida para pores na biografia não-autorizada que estás a escrever sobre a minha pessoa.

Sou quem sabeis, Maria Cachucha.

sexta-feira, janeiro 21, 2005

Quem quer casar com a Cachuchinha? (valha-nos Deus, diminutivo mais feio...)

Soube há coisa de dois minutos aqui que agora o fashion é arranjar homem/mulher através da blogosfera (já tinha dito que esta palavra é paneleira?). Ora, Maria Cachucha, sempre à frente, toujours bombating, volta a fazer uma tentativa de incursão no Mundo do Fashion, após duas tentativas falhadas (uma no Mundo das Pitas Fashion, que incluía o Mestrado em Geografia do Shopping e outra no Mundo dos Freaks Fashion, com o Doutoramento em Jogos Malabares com Bolinhas Coloridas).



Moçoila casadoira procura moçoilo para relacionamento. Sério. Casamento e filhos e envelhecer juntos e essa treta toda.

Gosta: de ler a secção "Relax" dos classificados do JN e de ver se conhece algum dos travestis que lá figuram. Da palavra "refogado". De fazer TOP10 parvos, do género TOP10 - Melhores marcas de Rolhas ou TOP10 - Melhores colheitas de Chateaubriand do séc XX. De ver o "Dismissed". De ver as noivas de Santo António.

Não gosta: do "Casablanca". De flautas (não, não é uma metáfora, pervertidos). De caramelos que se colam aos dentes. De gente que sabe recitar mais de três sketches do Gato Fedorento e/ou mais de cinco chavões do dito cujo ("O que tu queres sei eu", "Upa, Upa! Puxadote", "Falam, falam, falam, falam...", "Sôôtoooooor", "O papel? Mas que papel?", por exemplo).

Está emocionalmente fragilizada com o fim da sua relação com o bicho-de-conta Horácio.



Possíveis interessados, é favor deixar os dados ali nos comments mais abaixo (é desta que a caixa rebenta pelas costuras).

(Prevendo desde já possíveis comentários "Cachucha, és uma insensível, a gente amamo-nos" ou mesmo "Cachucha, és uma granda badalhoca, sua puta, tens é dor de corno" ou até "Mãe, olha eu no Pruque Sim", gostaria de acrescentar desde já que nada tenho a vida com a vida dos senhores/senhoras. 'Tou a brincar, tá bem? Por favor não me venham explodir a casa, ou coisa que o valha. "Que sejam felizes e tenham muitos filhinhos", como diz a minha Progenitora)

Sou quem sabeis, Maria Cachucha.

quarta-feira, janeiro 12, 2005

Coisas parvas

Caro público:

Eu podia fazer uma extensa aproximação à razão pela qual não tenho aparecido nas última semanas, mas provavelmente ia meter-vos uns grupes e não me apetece. Apetece-me, no entanto, assinar a seguinte e apaneleirada relação de ideias absolutamente desconexas e supimpamente estúpidas:

  • A Manela tira qualquer tipo de credibilidade aos Clã por causa daquele cabelo infelizmente curto que tem. Eu não gosto dos Clã por causa dela. Não, o meu gosto musical não é parvo nem estupidamente parcial nem se aborrece com as novas tendências de Vidal Sassoon;
  • Já a Mónica Ferraz, dos Mesa, por seu lado, é um monumento, boa que dói. Tem é um nariz grande, o que, parecendo que não, é chatinho;
  • Quando os meus pais vão a Espanha, na deprimente e habitual passagem por Tu-í, podiam ter o cuidado de me trazer caramelos de jeito, daqueles que NÃO SE COLAM AOS DENTES.
  • No entanto, é sempre bom distribuirmos caramelos pela faculdade toda e depois vermos a cara de absoluto asco das pessoas, enquanto tentam fazer um sorriso parvo de bah-o-teu-caramelo-é-uma-boa-merda-mas-enfim-és-uma-moça-simpática, tudo isto acompanhado por um expectante olhar eu-sou-simpática-dou-caramelos-aos-meus-amiguinhos-da-faculdade, que esconde os pensamentos suicidas e deprimentes e evanescentes (sim, isto vem de Evanescence) (não, eu não gosto de Evanescence) (vá, também não exageremos, parva, mas não tanto) por trás do meu inocente e casto aspecto. Belas gargalhadas dei eu hoje na casa de banho da faculdade por causa da minha pequena maldade;
  • Como é que eu hei-de explicar ao meu prof. de Estudos Literários que a primeira vez que tomei contacto com a função poética, tão enjoativamente exumada por Jakobson em poemas de Fernando Pessoa e Edgar Allan Poe, foi na música "Mambo Number Five", do senhor Lou Bega?;
  • Sim, eu estou a ouvir Mafalda Arnauth;
  • Tenho amigos simpáticos que, quando lhes digo que o meu prof. de Clássica me chamou "ambiciosa", claramente em tom elogioso, me dizem que o meu prof. não me conhece, que sou uma preguiçosa do caralho;
  • O mais chato do ponto acima é que é verdade, o homem não sabe do que está a falar;
  • Amanhã, tenho frequência de Latim, parecendo que não, era bom que estudasse;

Sou quem sabeis, Maria Cachucha