terça-feira, maio 31, 2005

Tenho saudades

Por apenas 2 vezes usei o meu estatuto de membro do Pruque Sim para dizer alguma coisa. Se da primeira vez a importância daquilo que ia dizer era até considerável o meu segundo post era totalmente parvo e inconsciente.
Sendo esta a terceira vez que me dirijo ao vasto (?) auditório que regularmente por aqui vagueia é de supor que o que tenho a dizer seja importante. Não passa da minha opinião daí que a importância seja relativa. Fica portanto ao critério de cada um ler e pensar o que quiser.
Tenho saudades. Tenho saudades do velho Pruque Sim quando a Cachucha o actualizava quase todos os dias ás vezes com mais do que um post por dia. Tenho muitas saudades.
Eu conheci a Cachucha pessoalmente algures em Novembro/Dezembro de 2003 na casa de um amigo comum (o Apolo das Conas como é referido num post anterior). Só algum tempo depois vim ter ao blog dela e confesso que foi dos momentos mais hilariantes da minha vida ler a grande dissertação “cachuchuana” sobre o queijo Limiano fatiado. Fiquei fã do Pruque Sim ainda antes de ficar amigo da Cachucha. Com o passar do tempo ficamos amigos. E ainda bem pois a Cachucha representa uma peça essencial neste puzzle que é a minha vida.
No dia em que ela me convidou a integrar a equipa do Pruque Sim estava em estado de graça: o FCP, clube do meu coração, tinha sido campeão europeu e estava a ser convidado a escrever naquele que era, de longe, o meu blog favorito na altura. Claro que lhe disse que sim ao convite.
Nunca disse nada de importante neste blog mas hoje acho que se abre uma excepção sem precedentes. Porquê? Porque tenho saudades. Muitas. Porque gosto de ler as parvoíces que escrevias, Cachucha; porque ainda hoje volto a trás a reler tão magníficos momentos de humor cibernético que nos proporcionaste; porque agora conheço a Rechousa, o Homem-Águia, o teu irmão e a tua mãe (que como ambos sabemos é Deus); porque ainda canto “Joshua é o Senhor” onde quer que vá; porque agora sei como são e onde vivem todos esses míticos personagens da Rechousa que nos ofereceste, como que uma Terra do Nunca à tua maneira. Tudo isso criou em mim uma necessidade que nos últimos tempos não tenho visto ser colmatada.
Tenho saudades. Sabes porquê? Pruque sim...

segunda-feira, maio 09, 2005

Apontamentos de Princípio de Tarde

Os velhotes que saem do Metro ali na Trindade e andam à procura de buracos naquelas coisinhas que estão a tapar as obras para espreitar as ditas cujas haviam de morrer. São velhos parvos e cuscos. Aposto que depois chegam aos cafés (porque este tipo de gente passa a vida em cafés a fazer absolutamente nada) (sim, eu também passo a vida em cafés a fazer absolutamente nada mas não é de mim que estamos a falar) e vai dizer aos amigos "Eia, Zé, as obras na Trindade já estão quase". Devem sentir-se a Reuters.

Dão-me asco, ganho fungos nas plantas dos pés à custa deles. Se calhar acham que vai sair dali uma coisa muito bonita. O palácio da Barbie ou coisa que o valha.

Senhores-que-vão-olhar-para-as-obras, aquilo não vai ser o palácio da Barbie nem uma estátua do Pinto da Costa nú e que toca o hino do F.C.P. quando se carrega num botão - embora ambas estas ideias me pareçam bem giras. Aquilo vai ser cimento e ferro. MAIS NADA. Cimento e ferro com umas cores estúpidas, provavelmente. Agora, deixem de ser parvos e vão aproveitar as vossas reformas para fazer bonecos em ponto de cruz para os netinhos, ou ganhar torneios de sueca online e depois pôr o dinheiro que ganharem a render na Bolsa. QUALQUER COISA, MENOS TENTAR CUSCA O QUE SE ESTÁ A CONSTRUIR À SAÍDA DO METRO, PORQUE SÃO SÓ ACESSOS AO METRO ABSOLUTAMENTE DESINTERESSANTES.

De nada.

Sou quem sabeis, Maria Cachucha.

segunda-feira, maio 02, 2005

Bolo de chocolate para o dia da Mãe (aka Bolo desenrasca para filhas desnatuiradas que se esquecem de comprar prendas à mãe)

Ingredientes:

Algum açúcar ou muito ou o que se quiser;
Duas tablettes de chocolate de culinária (aconselho as Nestlé, as Pantagruel são mais difíceis de partir);
Para aí 7 ou oito ovos (depois deite umas claras fora. Para aí duas ou três);
Um bocadinho de leite condensado que esteja perdido no fundo do frigorífico há tempo incerto;
250gr de manteiga (NÃO, NÃO É MUITA MANTEIGA);
50gr de farinha (nao havia mais);

Preparação:

Derreta a manteiga com o chocolate em banho-maria. Mexa cuidadosamente envolvendo o chocolate e a manteiga até obter uma pasta de consistência chocolato-amanteigada. Junte o resto das coisas, sem ordem nenhuma. Se ficar com grumos ou cascas de ovo lá para o meio, aconselho batedeira ou mesmo varinha mágica. Botar a massa numa forma e botar a forma no forno. Se a meio da cozedura começar tudo a gorgolejar e começar a achar que criou um monstro, não se assuste, é mesmo assim. Tirar do forno e comer.

Acompanhe com: Água Frize, Reserva 2001, Transparente. De aspecto límpido e um delicado sabor a nada, a Reserva Frize de 2001 é ideal para acompanhar bolos altamente enjoativos como este, para além de ser capaz de induzir ao vómito mais rapidamentes que qualquer outra água com gás.

Sou quem sabeis, Maria Cachucha.