terça-feira, setembro 28, 2004

Considerações

  • A minha faculdade é feia como um jerico;
  • A minha faculdade tem uma média de 7 mulheres para cada homem (conclusão lógica subsequente - vou virar lésbica);
  • A minha faculdade, para ser uma praça de touros feia, tem corredores comó caraças e portas, portinhas e portões a dar com um pau - parece um labirinto e bem que nos matamos ali às voltas que ficamos a perceber o mesmo;
  • A capa tem uma utilidade que, até ao momento, eu desconhecia - roubá-los com aquela cortina por cima deve ser bem lixado;
  • Na minha faculdade há pessoas bem simpáticas - tal como há pessoas que se se atirassem da Ponte D' Arrábida e se esquecessem da corda de bungee-jumping não se perdia nada;
  • Na minha faculdade, há uma prof de Latim com tendências suicidas. Por acaso é minha prof., e cheira-me que é este ano que se suicida de vez ("não, eu não tenho culpas no cartório... Quem, eu? P'amor de Deus!");
  • É bonito como o caraças ter de me inscrever a todas as cadeiras, uma de cada vez (o que me vale é que só tenho cinco...);
  • As gentes do segundo ano da minha faculdade são, ao pouco que percebo, na hierarquia praxística, putos ou semi-putos. Sendo a faculdade maioritariamente constituída por mulherio, não seria aconselhável mudar-se-lhes o nome?
  • A praxe até é uma coisa gira... Diria até mais, a praxe é mesmo hilariante - quando observada através das janelas do bar;
  • Não fazer a ponta de um corno cansa de caralho,ando aqui toda podre a ainda vou em dois dias de "aulas";

sábado, setembro 25, 2004

Poesia, Fotos & So On - XI

Como as férias estão a acabar, voltamos à "Poesia, Fotos & So On" com esta música do Jorge Palma que é, para mim, das melhores. Expressamente para o Ginjas, o Jaime, o André, a Kátia, a Bárbara, a Sara, a Damiana e o 12ºK - a turma dos reis. Para as noites Ritual ("há Álvaro Cunhal, depois José Mourinho e a envolver, temos Pinto da Costa."), para os exames de condução ("Oh menina... A menina, realmente..."), para o Euro ("ao menos ganhámos..."), para as tardes passadas "de café em café, de bar em bar", para o Yaris ("Foda-se... Até um volante, o filho da mãe do carro tem!"), para o Santoínho ("Bamus cumiê-reee i bubiê-reee"), para o Progresso, para as conversas ao anoitecer, para Mindelo, para o Algarve. Para os momentos sérios e os desvarios, as gargalhadas e as lágrimas entupidas. Para vocês todos.

Jorge Palma - "Bairro do Amor"

"No bairro do amor a vida é um carrossel
Onde há sempre lugar para mais alguém.
O bairro do amor foi feito a lápis de cor
Pra gente que sofreu por não ter ninguém.

No bairro do amor o tempo morre devagar
Num cachimbo a rodar de mão em mão.
No bairro do amor hã quem pergunte a sorrir
"Será que ainda cá estamos no fim do Verão?"

Eh pá, deixa-me abrir contigo,
Desabafar contigo,
Falar-te da minha solidão.
Ah, é bom sorrir um pouco,
Descontrair um pouco,
Eu sei que tu compreendes bem.

No bairro do amor a vida corre sempre igual
De café em café, de bar em bar.
No bairro do amor o sol parece maior
E há ondas de ternura em cada olhar.

O bairro do amor é uma zona marginal
Onde não hã prisões nem hospitais.
No bairro do amor cada um tem de tratar
Das suas nódoas negras sentimentais.

Eh pá, deixa-me abrir contigo,
Desabafar contigo,
Falar-te da minha solidão.
Ah, é bom sorrir um pouco,
Descontrair um pouco,
Eu sei que tu compreendes bem."

Sou quem sabeis, Maria Cachucha.

Cachucha da padaria Carquejeiro, Rechousa, Gaia, Porto Portugal para o Mundo

Conversa entre cliente e empregada da padaria Carquejeiro, onde mui alegremente se abastece de pão a casa desta que leia:

Cliente - Ah, ó Zezinha e era uma fatia de pizza para o miúdo!
Empregada Zezinha - Uma fatia de pizza?
Cliente - Sim! Mas faz-me um favor, escolhe-me uma sem ACETONAS, que o miúdo não gosta!

Ai Edite, Edite, a faltinha que nos fazes...

Sou quem sabeis, Maria Cachucha.

quinta-feira, setembro 23, 2004

Coisas sobre as quais estou a pensar postar

- Fazer publicidade ao Joshua é o Senhor, que me parece ser das mais bonitas provas de anormalidade que três pessoas (deviam ser quatro, mas uma anda a ser comida pelo Adamastor, pelo que tem mais que fazer), aparentemente normais, podem dar;
- Queixar-me de nunca ninguém me ter feito um poeminha roto (in fact, já fizeram, mas estou com inveja deste);
- Queixar-me do facto de ter uma enorme seca para aturar hoje à noite, um jantar cheio de entes fluorescentes, frequentadoras do eixo Vogue-Via Rápida-Estado Novo-Act e tias-novas-ricas, todas iguais: feias, monstras, com dentes pretos, cabelo oxigenado e roupa cara pa' caraças, que abençoam a filha giríssima, super-fashion, sapato-mata-barata-ao-canto-da-sala, olhar oh-tio-vá-lá-não-faça-de-conta-que-não-repara-que-eu-sou-muita-boa-e-que-não-me-comia-ali-em-cima-do-carrinho-dos-doces-olhe-que-fofa-que-eu-sou, menina de Ribadouro e Porto Doce, devidamente apelidada de BMX (tal como a bicicleta, é aquela que todos montam);
- Queixar-me porque o Pintelho quer fechar o tasco, o que me parece bem triste;
- Queixar-me, basicamente, da neura com que estou por ir à merda do jantar, por segunda-feira ser "oficialmente" caloira e por me apetecer mandar tudo o que seja ser humano à grandessíssima puta que o pariu, seguido do enormérrimo caralhinho que o foda.

Sou quem sabeis, Maria Cachucha.

terça-feira, setembro 21, 2004

Redacção: Os meus vizinhos

Os meus vizinhos são pessoas absolutamente dispensáveis a toda a Humanidade, visto terem como propósito único e objectivo máximo na vida darem cabo da cornadura ao pessoal da casa ao lado que, por um miserável acaso, somos nós.

A família da casa ao lado da nossa é, desde tempos remotos, sucintamente apelidada "Família bin Laden". O pai, (Constan) Tino bin Laden, é construtor civil. Às 7 e meia da manhã está a esburacar o passeio à beira de casa. Todos os fins-de-semana vem com os amigos trolhas fazer o chamado almoço-convívio. Qualquer saída para a varanda num domingo é sinónimo de uma tarde passada a aprender frases de engate. (Constan) Tino retira um enorme prazer do facto de dizer palavrões. Não só de os dizer, mas especialmente de os gritar. O seu recorde pessoal "Ó meu filho da puta dum caralho, olha que eu fodo-te, minha merda duma piça torta!", a 120 decibéis. Eu digo palavrões, muitos mais do que seria aconselhável, mas este homem é o meu pastor. A mulher, Ana, é carinhosamente apelidada pelos amigos e colegas de trbalho do marido de "Puta Bêbeda". Não consigo imaginar de onde advirá este petit-nom, mas é delicioso. O filho mais novo chama-se Chucky, o Boneco Diabólico e quando for grande vai ser introdutor de neologismos na língua portuguesa. Do alto dos seus 6 (?) anos, a sua maior pérola até ao momento "Caralho! Levas uma guizada nos colhões que até te peidas pela piça!". O outro filho, "Jeitosão", é guna de profissão, mas tem como grande hobby a sesta profissional. Fuma ganza demais e, por isso, acha que o quarto é uma discoteca e vai de pôr música estupidamente azeiteira a tocar a altas horas da tarde ou da noite a alturas absolutamente ensurdecedoras.

Toda a família bin Laden é benfiquista e, por isso, cá em casa poupa-se muito o volume da televisão quando há jogo do "Glorioso". No fim dos jogos, e dando-se o milagre de o S.L.B ganhar, a família sai para a rua, festejando aos berros e aos saltos, tornando-se assim, alvos difíceis para a minha 9mm.

Sou quem sabeis, Maria Cachucha.

sexta-feira, setembro 17, 2004

POETISA-MOS!

Plagiando amigavelmente o amigo Pintelho e porque vou para Letras, deixo-vos aqui uns belos versos, em jeito de poesia popular, que mui bem traduzem a indecisão de uma caloira nestes dias "To be praxated, or not to be praxated - There's the question", como sabiamente diria aquele sócio que todos vós conheceis.

Doutor que passas de preto,
De traje bem esmerado:
Havias de ser comido por trás
E ainda dizer "Obrigado"

Caloiro que te afoitas na rua
Com medo da tua sina
Impõe-te logo de início -
Quem se impõe, fica por cima.

Uns comem, outros são comidos
A nossa Faculdade é a da vida.
Estudos todos c'o caralho
Avante com a bisca lambida.

E ao fim dos dias de praxe
A estupidez é mais que muita
"Agora estudas que te fodes..."
Vai à merda, ó filho da puta!

E aos antipraxe - como eu,
A quem estendem o dedo da pilinha,
A gente responde, sapiente:
"METE NO CÚ E ANDA ÀS VOLTINHAS!"

Sou quem sabeis, Maria Cachucha.

quarta-feira, setembro 15, 2004

A Jornada da Caloira

Isto de se ser caloira é uma grande merda. Vir do 12º, habituadinha a amochar na chavalada toda lá na escola-mas-quê?-tás-a-mandar-vir?-vê-lá-jovem-tu-vê-lá e agora chegar, cara de comprometida-não-eu-não-sou-caloira-eu-só-estou-aqui-de-passagem a uma merda de uma faculdade cheia de gente com cara de grunhos e pseudo-intelectuais de esquerda. 'Tou bem fodida...

A minha faculdade, para quem não conhece, parece uma praça de touros com azulejos à volta. Muito bonita. Pessoalmente, acho bom porque, assim, saio da auto-estrada e, 3kms antes de começar à procura de estacionamento, já sei que estou a chegar à faculdade. Bem simpático, senhor arquitecto, um grande bem-haja para si e os seus, que nosso Senhor o guarde.


Inscrição na faculdade - Day 1

Ora, chega-se à faculdade vai-se ao terceiro piso buscar os impressos.

"1º Ano? 1ª Vez?"
"Sim..."

E é ver logo um dos Men in Black a cair-me em cima: "Caloirinha, hã? Ora, pronto, agora eu ajudo...". "'Tou fodida...". Compro lá o papelzinho e vou lá abaixo, ao 2º piso, preencher. Quem é que, muito solicitamente, vem perguntar se eu preciso de ajuda? Uma Woman in Black. Alegria! Põe-se logo "ah-não-sei-quê-a-praxe-e-mais-o-número-do-telemóvel...". Lá essa cena da praxe pode ser, agora o número do telemóvel? Percebi logo que era um Man In Black que queria o meu número e disse-lhe que não podia, que ia trocar de número porque mal saísse dali ia comprar um telemóvel novo (não se riam! É verdade, a sério! É todo fashion-transe-luzinhas-dos-lados, mas é meu). E ela deixa-me ir à minha vida. Quem me vem ajudar a preencher a macatrefada toda de papéis? Lá está, um Man In Black. Bem simpático, por acaso, foi o único que não olhou para mim como quem diz "O quê? Não sabias que a Faculdade tem elevadores?" (por acaso, já lá tinha ido, mas nunca tinha reparado. Bem fixe. Faz calos subir escadas, a minha vida não é a deles). Enquanto me ajuda a preencher lá o papel conta-me a vida toda: que mora não sei onde, que nasceu não sei o quê, que está a tirar não sei que mais... Simpático mas melga. Entretanto, a minha t-shirt com uma nota de dólar verdadeira lá chapada faz furor: um grupo de pseudo-intelectuais de esquerda olha para mim de lado e murmura: "Pó caralho com os porcos! Abaixo o imperialismo americano!", enquanto abana bandeiras do Che Guevara. Gosto bem desta faculdade, acho que no primeiro dia venho para o bar ler o "Mein Kampf". 'Tou fodida. Desando de lá para ir entregar os papéis e acabar a inscrição mas entretanto eram 16h - e toda a gente sabe que o pessoal da Faculdade a partir das 16h tem montes de coisas importantes para fazer como coçar micoses e observar o movimento migratório das andorinhas, por isso, às 16h fechou a porra da sala onde se faziam as inscrições - que era no 4º piso. Certo.


Inscrição na faculdade - Day2

Às 9 da manhã, estou à porta da BCG para tirar a micro-radiografia às cavernas pretas que tenho no lugar dos pulmões. Pois, porque toda a gente me dizia que aquilo não era preciso, mas afinal, foi. Saio de lá às 11:45, rumo à faculdade que, POR ACASO, fica na outra ponta da cidade - e estava sem carro, por isso, ala de autocarro que te fodes. Chego à faculdade ao meio-dia e meia. Saio de lá às 14:00 (2 minutos de conversa com a senhora, papéis para lá e para cá mais uma capa da Universidade do Porto cheia de cores, mesmo fashion). ACHO, e repito, ACHO que está tudo tratado. As aulas, leia-se praxe, começam dia 27. Até lá, tenho quase duas semanas, que serão dispendidas na sua totalidade a tentar perceber a porra do horário que está na net.

Sou quem sabeis, Maria Cachucha.

terça-feira, setembro 14, 2004

"Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça..."

E vê-la ali deitada no sofá, pequenina no seu metro e meio, encolhida de tal forma que parece mais um dos almofadões, só dá vontade de fazer o que fiz: enrolar os braços em volta dela, afastar-lhe os cabelos da testa, dar-lhe um beijinho e dizer-lhe: "Minha mamã tão linda, tão pequenina... Gosto muito de ti, sim?". E desandar sala fora, com o meu pai a resmungar estupidezes - cheio de ciúmes, mas é, porque ela é que é a minha menina.

Sou quem sabeis, Maria Cachucha.

domingo, setembro 12, 2004

Há dias...

em que estou orgulhosa de mim.

Sou quem sabeis, Maria Cachucha.

sexta-feira, setembro 10, 2004

Colégio da Nossa Senhora do Caralhinho que os Foda

Às custas desta história das colocações dos profs e o caralho a trezentos e cinquenta e oito, cheguei a simbólica conclusão que irei partilhar convosco, para que saiais (?) desse poço de ignorância que sois.

Filho meu nunca na puta da vida há-de frequentar escolinha privada. Por muitas e variadas razões:

  1. Nas escolas privadas há sempre uma Madre-Directora, um Director-Pedófilo ou uma Manuela-Ferreira-Leite-em-dia-de-TPM-Directora. É um fenómeno social bem estranho, mas nunca na vida conheci director de coleginho que fosse normal e não parecesse andar sobre efeito de drogas ou plásticas;
  2. Nas escolas privadas há o grande defeito de os moços terem todos nomes esquisitos: Salvador Bernardo, Guilherme Maria, Maria Benedita, Mariana Catarina. O nome da criança é, aliás, critério para a escolha dos alunos a frequentar a dita privada: "Quê? Renata Carina?! Não, não, isso não pode entrar aqui... Por outro lado, essa menina Custódia... Mas que nome tão bonito...";
  3. Nas escolas privadas os chavalos não jogam futebol como deve ser. Andam com calçõezinhos da Nike e pólos da Burberry's a passear-se pelo campo. Não dão caneldas e , se por acaso ocorre violência de qualquer género, há no coleginho Hirudoid e Betadine para desinfectar o menino. Na pública, QUANDO MUITO, há álcool e gelo. Alguns meninos pedem dispensa da aula de Educação Física porque acham que futebol é muito violento. "Não, não, nós só jogamos ténis e golf. E desportos acerca dos quais ninguém percebe um caraças como cricket ou squash - sim, o facto de ter nomes altamente pretensiosos e de se pronunciarem "crííí-kêt" e "squóósh", tornam-nos desportos altamente fashion, logo, passíveis de serem jogados por nós";
  4. Nas escolas privadas, as gajas têm discussões parvas. "Ah, mas o Né, no Estado Novo, atirou-me um beijo do bar 3, aquele onde está o Guigas...", "Lá está, mas o rosa-shock já vesti há três meses! Caramba, tu sabes que eu só gosto de vestir a roupa de ano a ano, senão a Mafi diz-me que eu tou sempre com a mesma coisa..." e têm sempre cara de virgens enjoadas e narizes grandes e vão para as aulas de saltos altos;
  5. Nas escolas privadas, toda a gente tem a mania que quer ser doutor. Médico, engenheiro, advogado, uma merda qualquer. Estudam pra caralho, tiram 20 nos testes e depois, nos exames nacionais, têm 6. Acabam por ir gerir a empresa do pai ou por casar com um gajo/gaja ainda mais rico que eles, para os sustentar;
  6. Nas escolas privadas, não há carteiras sujas, nem paredes com graffiti, nem canos rotos. Ora, no último Dicionário da Porto Editora, da definição de escola constava "espaço com vista ao leccionamento de aulas, altamente vandalizado ou, preferencialmente, em vias de ruir". Toda a gente sabe que os dicionários da Porto Editora não se enganam, logo, segundo a lógica, um colégio ou instituição privada cuja pretensão seja o leccionamento de aulas não preenche os requisitos da Porto Editora para exercer tal cargo. É bom que as entidades responsáveis atentem nisto;
  7. Nas escolas privadas, só há betos. Uma das coisas boas de ser ser da pública é poder-se gozar com os betos. Ora, sendo-se beto, como é que se pode gozar com um igual? Era quase como... sei lá, se agora ou judeus se começassem a chamar avarentos uns aos outros. Ou como se o Castelo Branco chamasse gay ao Elton John...

(Tenho de agradecer ao Governo por me ter dado a ver a luz...)

Sou quem sabeis, Maria Cachucha.

quarta-feira, setembro 08, 2004

Falta de inspiração ou como-mandar-a-blogosfera-ao-raio-que-a-parta-educadamente

Como já se deve ter notado, ando com pouca pachorra para isto. Melhor dizendo: se calhar, pachorra até tinha, mas falta-me aquela vontade, sabem? Aquela coisa do "Porra, que cena parva..." e depois, dando uns retoques, até se tinha um post mais ou menos.

Agora, parece que não sai dali, da ideia-base. Por isso, e porque mais vale morrer de pé que de joelhos (mais uma adaptação completamente despropositada, gentileza de Maria Cachucha), o Pruque Sim está temporariamente fechado. Quando voltar a ver a luz, eu dou cá um salto.

Antes do derradeiro "Sou quem sabeis, Maria Cachucha." (a TVI era bem capaz de gostar deste momento dramático, de fazer ficar de lágrima ao canto do olho), queria agradecer-vos - aos leitores esporádicos, aos que cá vêm quarenta e oito vezes ao dia (não se tratem, não...), aos que acompanham isto quase desde o nascimento ou às novas aquisições que nem sequer sabem o que é a Rechousa ou o Homem-Águia, aos linkados que tantas vezes me inspiraram, aos que linkaram (p'amor de Deus...), aos que mandaram mails a felicitar e também aos que mandaram a insultar, aos que comentavam e aos que cagavam bem para o que eu escrevo, aos que me adicionaram ao Messenger, para conversar um bocadinho ou para atestarem se a Cachucha é mesmo deficiente como se diz. Obrigada, mesmo.

Sou quem sabeis, Maria Cachucha.

segunda-feira, setembro 06, 2004

De volta

E cá está ela, de volta.

Algarve resume-se numa família de palavras bem simples:

Bifas, praia.

Não me lembro de mais nada.

Como se estava à espera, a Cachucha passou as suas "férias" no chamado levantamente de copo e garfo, modalidade a ser incluída nos Jogos Olímpicos de 2012, na Rechousa (esta informação não deve sair deste blog).

Há que dizer o momento de sociabilidade destas férias se reduziu a:

Pessoa - Are you queieng for bread?
Cachucha - No, no my mother is.

Depois disto, tentei continuar a confabulação com a senhora, mas deu-se o facto de ela não ter uma espécie de pão preferido. Pessoalmente, gosto do de centeio.

Estou, assim, a necessitar de contacto social. Já esta manhã me espequei no meio de Santa Catarina, a meter conversa (" Desculpe... Prefere palitos redondos ou quadrados? É que, para mim, os quadrados tiram melhor os bocados de picanha de entre os dentes"). Não sei porque é as pessoas começaram a fugir ainda mais depressa que daquele senhor que tem 685 irmãos na Gorongoza a ser sodomizados por indivíduos com falos piramidais.

E agora, é hora de ir embora. Vou outra vez tentar a sorte. E desta vez, vou entabular conversa com esta questão tão pertinente. "Prefere paté de gambas ou de atum?". Algo me diz que é assim que se fazem amigos.

Sou quem sabeis, Maria Cachucha.