sexta-feira, agosto 27, 2004

Passei

Passei, cuaralho!

E agora, o bólide da Cachucha (não, não sou eu dentro do bólide).

Agora é que nunca mais ninguém me apanha cá.

Sou quem sabeis, Maria Cachucha.
Ora, pois é, juventude, tomai lá que já almoçastes que eu 'tou de volta à blogosfera.

Mindelo é bonito. Uma terra interessante. Acho que nunca prestei tanta atenção aos Jogos Olímpicos como este ano, e isso diz muita coisa. Uma praia, um café de 400 em 400 metros (o que eu não me esforço por um maço de tabaco), um centro com dois bares (?) - um de freaks e betos chamado "Àgua de Côco" (por amor de Deus...) e outro de velhos e betos chamdo "Iate" (e a Crítica que me desculpe...) e um mini-mercado a 2kms onde me obrigavam a ir A PÉ, debaixo do Sol do meio-dia. Claro que também há coisas boas: gajos jeitositos, o nadador-salvador e a praia para onde íamos cantar à noite, que era bonita. Isto para não falar no meu tom de pele rosadinho-saudável-a-tender-para-o-castanhinho-super-fashion. Não descansei a ponta de um corno, por isso hoje ainda 'tou toda às voltas, o que é bonito, se tivermos em conta que logo à tarde há exame de condução e hoje é a primeira Noite Ritual.

Um pequeno apontamento póstumo para tudo o que seja homem que me leia: nunca, mas NUNCA vão às compras com gajas. Aquelas compras normais, de supermercado. E, se forem, levem música ou mikado para se poderem entreter. Desde terem escolhido gelatina com a celebérrima técnica do pim-pam-pum a demorarem meia-hora à frente de uma banca de comgelados a ver a composição de tudo e mais alguma coisa para no fim não levarem nada, é um tormento enorme. E eu também sou gaja, por isso, vajam lá...

E agora, se me dão licença...

Sou quem sabeis, Maria Cachucha. (até 7 de Setembro, mesdames et messieurs).

domingo, agosto 22, 2004

'Tava a ver que não...

Férias!

Pois é, meus amigos... Vou estar uns tempos sem aparecer por aqui. Arranjei um bordel novo, bem situado e baratinho e agora vou à Tailândia buscar meninas para lá meter.


....


'Tou a brincar. Vou para Mindelo, casa de uma amiga, depois exame de condução, depois Noites Ritual e depois, dia 29, ala para o Al-Gharb que se faz tarde, até dia 7 (?) de Setembro. Contas feitas, são duas semanas sem Cachucha. Chorem lá... Vá, meninos, pronto... Eu volto, 'tá bem? E com um bocadinho de sorte, ainda dou um salto por aqui, lá para quinta-feira ou assim. Quem tiver muitas, mas mesmo muitas saudades, pode sempre fazer uma vaquinha e oferecer-me um portátil com Net. Ou então pode pagar-me um cafezinho em Mindelo, bem vistas as coisas, é capaz de ficar mais em conta...

Beijinhos para todos vós.

Sou quem sabeis, Maria Cachucha.

sexta-feira, agosto 20, 2004

O Dragoum e tale

Como mulher du Nuorte qui é, a Cachucha num pudia deixare de felicitar o seu FêCêPê pela bituória de onte à nuoite suobre os mouros. Ispecialemente tendo em cuonta que naum biu a ponta dum cuorno do juogo pruque adurmeceu no sofá ainda antes do intebalo e boltou a acordar mal soou o apito finale. Mas, de qualquer maneira, SENDES UMA GRAUNDE EQUIPA, CARAGO E EST'ANO INDES GANHAR TUDO (até pruque eu apostei uma frauncesinha com o meu irmão em cumo aqueles merdas dos laumpiões ficabam a ber nabios).

Sou quem sabeis, Maria Cachucha (de volta ao seu jeito coquette e sofisticado, tirados que estão o avental à cornucópias, os chinelos e as argolas de ouro).

Insónia

Às vezes dá-me para isto, a insónia. Olhos pesados, injectados de vermelho, corpo dorido, espírito desperto. Geralmente, quando me dá para isto, leio. Hoje, deu-me para pensar. E uma das boas conclusões a que cheguei foi esta:

«Conhecer um gajo absolutamente divino mas gay é o mesmo que ter um Maseratti na garagem e não ter carta de condução.»

Se continuar com estes pensamentos absolutamente geniais, acho que começo a tomar muito café e a escrever livros como os do Paulo Coelho (de notar que escrevi "Paulo Coelho" a bocejar de olhos fechados - muita destreza com o teclado e muita aversão pelo homem).

Sou quem sabeis, (uma cheia de sono) Maria Cachucha.

quinta-feira, agosto 19, 2004

Revisão de objectivos

Por causa daquela coisa das visitas e das pessoas que cá vêm, ontem passei o dia a reflectir nesta questão: será que há gente importante a ler este blog?

Sei lá, é um sonho cá muito meu, ter o Cláudio Ramos, esse gajo super-culto e super-inteligente que ainda para mais tem um SMS Fofoca, a ler o Pruque Sim.

Mas depois, e não sei explicar o processo através do qual um pensamento derivou noutro, porque os meandros da minha intelectualidade são escuros e têm ruas estreitinhas com bêbedos às soleiras das portas e prostitutas de 13 anos nas esquinas, pus-me a pensar como é que poderia fazer com que TODO este Portugal lesse o meu blog.

As únicas maneiras de que me lembrei foram estas:

a) assassino alguém, tiro-lhe os olhos com um canivete suiço e depois, com muito cuidado, escrevo-lhe com um bâton na barriga "Para mais informações, pruquesim.blogspot.com". Claro que antes apagava os archives todos, senão não ia ter credibilidade. Depois, uma vez por semana, publicava um texto sanguinário, apelando ao parricídio. Entretando, ia matando gente. Aliás... sordidamente, ia matando todos os bloggers que leio diariamente. Instalava-se um clima de calamidade pública, o SIS vinha atrás de mim, mas eu, depois de ter morto as 47 pessoas da minha lista, fugia para o Tibete, onde viveria pacificamente até ao fim dos meus dias. Entretanto, aqui o Pruque Sim tinha uma média de comments ainda maior que a do Pipi e toda a gente lia o meu blog porque eu era uma assassina má, pérfida e estupidamente bem-cheirosa.

b) começo a escrever sobre coisas que interessem. Assim de repente, futebol, sexo, receitas culinárias, cantores pimba, o José Castelo Branco... Sugestões?

Sou quem sabeis, Maria Cachucha.

quarta-feira, agosto 18, 2004

146 visitas - Nós é que somos bons

No fim-de-semana passado, julgo que no sábado, meti para aqui uma coisa nova: um medidor de visitas. Às vezes gosto de meter aqui estas coisas para poder gozar com a minha própria tosquice (sim, a minha vida social é nula). Claro que aquilo me destrambelhou o template todo e agora, em vez de termos "Com a sabença de..." temos "Com a sabenÃ?§a de...". É mais bonito e não me apetece estar agora a ir ao template arranjar outra vez. Dir-me-ão vocês "Oh Cachucha, carambas..." e dir-vos-ei eu "temos pena, meus amigos".

Portantos, foi aqui metido o medidor de visitas e hoje, por desportivismo, fui ver quantas entradas lá tinha. Deparo-me com isto:


Total
146


Average Per Day
28

146. Não são dez, nem vinte, nem mesmo trinta ou cinquenta. São cento e quarenta e seis. Até fico disléxica dos dedos.

Precisando ainda mais os dados, são 28 por dia. Dessas 28, tiremos umas dez, que serão minhas. Mesmo assim, ficamos com 18. Ora 18, ainda é muito mau, tendo em conta que ninguém vem ter a este blog pesquisando no Google por "fornicação masoquista sábado" ou "quecas avulsas dedutíveis no IRS". Portantos... Claro, temos os hospícios! Ora, eu lembro-me de 3: o Magalhães Lemos, o Conde Ferreira e mais um qualquer em Lisboa que me está agora a falhar o nome. Isto faz três. Que o pessoal dos hospícios já tenha acesso à Internet e todos gostem muito do Pruque Sim e venham cá duas vezes ao dia isto prefaz, ora pronto, três hospícios vezes 2 visistas diárias... cinco, não é? Ai não, são seis. Seis, portanto. Dezoito menos seis... dá doze, não é? Conclusão lógica: há 12 pessoas que vêm visitar o Pruque Sim, já descontando as minhas próprias visitas E as visitas dos hospícios. É triste ver como este país está mal.

E, já agora, os culpados que se acusem para eu poder remeter os vossos nomes aos ditos hospícios.

(Muito obrigada)

Sou quem sabeis, Maria Cachucha.

segunda-feira, agosto 16, 2004

Viver no campo

Ontem abstive-me do post diário por uma razão muito bonita: fui ao campo. Antes começar o meu relato, tenho de esclarecer uma coisinha: eu sou uma rapariga da cidade. A sério. Eu gosto das passadeiras, e do fumo dos tubos de escape e de comprar CDs em sítios que não o café da vila onde, naquele mítico mostruário que há em todos os cafés de vila, figura a colecção de cassettes do Tony Carreira, da Ágata e o Samba Mix de 1995. Pá... São gostos, que quereis?

Saí de casa lá para as 8 da manhã. Ora, 8 da manhã em altura de férias é sinónimo de morte lenta e dolorosa. Cheguei à quinta dos amigos dos meus pais lá para as 10.30, primeiro, porque o caminho era todo às curvas e tivémos de parar três vezes porque o meu irmão estava enjoado e, segundo, porque o meu pai fazia o obséquio de nem sequer abrandar nos cruzamentos, para ver se poderíamos ter de virar à direita ou à esquerda. Segundo ele, "para a frente é que é o caminho" e ninguém duvida da palavra do meu pai.

Ódespois, como tínhamos acordado cedo, não tínhamos tomado o pequeno-almoço. Parámos numa vilória no meio do nada para fazer o chamado "enchimento do bucho". 2 torradas, 1 sumo de laranja e um café = 4,80€. Mil paus por uma torrada, outra torrada, um sumo de laranja, que nem sequer era natural, senão tinha pago mais 5€, e um café. A cara da minha mãe ao ver a conta era digna de um quadro de Picasso, de tal forma ficou com a boca à banda.

Quando chegámos à dita quinta e ódespois dos devidos cumprimentos "ah-tás-tão-grande-tão-bonita-que-a-tua-filha-está", fomos ver os animais. E deixo aqui um apelo a toda a gente que vive no campo: o pessoal da cidade sabe distinguir uma vaca de uma ovelha. Olha, que quereis?, são coisas que aprendemos na escola. Pá, não é que a gente goste, mas aprendemos. Portantos, andei a manhã toda a ouvir dizer "Ah, isto é uma cabrinha... Aquilo é um cabritinho, filho da cabrinha. Isto é uma ovelha... E isto é um carneirinho, filho da ovelhinha." Por amor de Deus!

Ódespois, era hora do almoço. Almoço nas aldeias geralmente é boa cena. Toda a gente caga para dietas e merdas do género e come-se como bichos, dando o "ar do campo" como culpado pelos 58 pratos de arroz de cabidela que se emborcou, devidamente regados pelas 92 garrafas de tinto "da região". É mentira... Fomos comer entrecosto grelhadinho com saladinhas. Por seu lado, vinhorra era o que não faltava, pelo que, no fim da refeição, e pelo conteúdo ser tão leve que nem dava para servir de esponja, estava tudo com os copos. Eu não, porque não bebo, mas era vê-los a dançar o vira. Muito especialmente, a senhora minha mãe, que depois da dose monumental de vinho, ainda acabara com um cálice de vinho de Porto e quatro de bagaço.

Portanto, os velhos todos a fazer a devida sesta, é altura da Cachucha se meter pelos campos dentro, a ver as vacas e as ovelhas, as cabras e os porcos, os coelhos e os gatos. Gatos, pois. Ali, o que não faltava era gatos. Mancos, trôpegos, estropiados e até cegos, porque os senhores da quinta recolhiam todos os gatinhos abandonados que vissem na rua. E uma das grandes dores da vida da Cachucha é ser alérgica a gatos. E quando digo alérgica não é alérgica. é alérgica. Muito. Dolorosamente alérgica. Tão dolorosamente alérgica que acordei toda a gente, à força de espirrar. Claro que podia ter parado por ali - já tinha sido mazinha e acordado toda a gente, mas o meu aparelho respiratório, quando mete na cabeça que vai passar a tarde a espirrar, cumpre, pelo que das 16:00 até às 22:00, hora a que saí daquele antro felino, estive muitíssimo entretida com olhos a arder, nariz a pingar e sucessivos espirros que alegraram sobremaneira o meu dia,

"Green acres is the place to be, farm livin' is the life for me. Land spreadin' out so far and wide... Keep Manhattan, just give me that countryside..."

Sou quem sabeis, Maria Cachucha.

sábado, agosto 14, 2004

Pruque Sim revisited - 22/05/2004

(Entrando na onda de abrir os baús das recordações dos blogs, o Pruque Sim mima-vos com esta pérola)

Não sei bem como...

Mas, há bocadinho, estava a fumar e apaguei o cigarro com o pé. Isto seria normal, se não estivesse, nesse preciso momento, descalça.

Bonito.

Sou quem sabeis, Maria Cachucha.

sexta-feira, agosto 13, 2004

Música de putas

Eu gosto de música de putas. Acho que a música de putas é das maiores invenções da nossa sociedade e queria dar um grande bem-haja ao gajo que inventou a música de putas. Que, não haja dúvidas, foi o Sean Paul.

Ontem, 'tava eu com uns sócios num bar, na grande paz, a ouvir um sonzinho bem calmo, e, de um momento para o outro, começa a chamada música de kengas - Get Busy, do Senhor Supra-citado. E isto tem piada porque, imagine-se...

Estamos na conversa, a falar de nada de jeito, como tanto gostamos, e aos primeiros "acordes" de qualquer música de putas, o mulherio levanta-se. Vai começar a côrte. Eu não tenho bem certeza daquilo que vou dizer, mas acho que com os bichos é ao contrário - o macho é que se abana todo para as fêmeas. Aqui não. As fêmeas levantam o cú dos sofás, bem formado à custa de muito exercício para os glúteos nos ginásios, empinam-no e começam a roçar-se (não importa em quem ou em quê, até pode ser numa das colunas do bar, o que importa é que se rocem). O machame fica logo todo maluco e começa a comentar "Hey, ó Zé... Tu já me viste aquela boazuda? Txê.... Olha-me para aquela prateleira! E já a manjaste a dançar? Se for assim na cama, 'tou bem feito!" "Ya... E olha lá aquela do top vermelho, sem costas! Tu já me viste bem aquele cú?! Man, não passa d'hoje!". Tudo isto acompanhado do devido copo, de costas para o bar, cotovelos apoiados, abananço masculino, como que a aprovar o movimento apoteótico do cú fêmea. Elas, por sua vez, discutem a qualidade dos supostos pretendentes "Oh Mena, olha aquele com a camisa aberta... Está a olhar para mim... Que achas?" "Oh Ni, aquele com ar de betinho é mais giro... E veste Burberry's... Mas tu é que sabes, amiga..." (isto sem nunca deixarem de se roçar uma na outra, para dar ar de bissexuais-wow-nós-é-que-somos-modernas). Antes do início do primeiro refrão, já o machame está todo na pista, a degladiar-se por uma fêvera mais descomposta e bem bebida. É vê-los a fazer figuras tristes, ainda de copo na mão, cabelinho com gel puxado para trás, macho suburbano no engate de fêmea caixa do Continente. No fim da música, e se o gajo tiver um bocadinho de sorte, já a gaja está a roçar-se nele, como as gajas na MTV se roçam no 50Cent, no Usher e no Pharell. Um copo pago depois, já se dirigem ao Punto tunning do gajo e a noite acaba em Leça ou em Matosinhos.

E tu, Cachucha, que fazes tu, enquanto esta gente está a investir no roço genralizado? Eu 'tou sentada, a olhar para aqueles masmarrachos à minha frente. De vez em quando, abano a cabeça duas ou três vezes ou bato o pé, para as pessoas não acharem que sou deficiente de todo. Em dias piores, ainda me levanto para ir dançar um bocadinho. Depois, ganho juízo e saio dali do meio. Cerca de um quarto de hora depois, é ver-me a sair porta fora.

Mas também, quem me manda a mim, Cachucha, menina de bons costumes, educada e de alta-linhagem, meter-me nestes antros?

Sou quem sabeis, Maria Cachucha.

quinta-feira, agosto 12, 2004

Porque (ainda) é verdade

"Que uma gaja estude e trabalhe, pague impostos como um homem e mude o óleo ao carro com as próprias mãos sem medo ao estrago da manicura, que fale em público vestida de gente séria e exerça por esse mundo fora de directora geral é uma coisa, que para isso foram escritas a Constituição e as leis penais, mas no mundo privado, de portas para dentro, a cantiga é bem diferente. E isso as minhas amigas fufas não percebem, não atingem que dentro de casa a mulher trabalhadeira se transforme nessa esposa perfeita, jantar pronto e os meninos com banho tomado e na cama depois do tele-jornal e conta lá meu amor, como correu a reunião com os camionistas, espera só que arrume a cozinha, estenda a roupa e deixe um recado à mulher-a-dias, queres um conhaque enquanto vês o resumo dos melhores golos da liga sueca?

(...)

Fodido, este Portugal, em que as próprias mulheres se defendem frente aos avanços dos tempos com a desculpa desse role que no fundo lhes incomoda, mas que lhes assegura queca semanal e reconhecimento social, que é o que importa, senhora de e sem apelido de solteira."

É quem sabeis, Rititi.

Os símios e a literatura portuguesa

Eu ia preparar-me para dizer outra vez mal dos símios da América do Sul e desta vez era por causa daquela merda de adaptação d"Os Maias", a soberba obra de Eça de Queiroz, adaptação essa que me parece desvirtuar estupidamente a genialidade do autor (tradução: os filhos da puta dos símios a porem o Eça às voltas no caixão).

Mas, como eu não gosto de falar do que não sei (cof cof) fui-me informar e, num site símio descobri esta pérola:

Coube à portuguesa Maria Adelaide Amaral ,autora de peças de teatro e livros ( e ainda, da bem-sucedida adaptação para minissérie de A Muralha,de Dinah Silveira Queiroz) , transpor o clássico romance de Eça de Queiroz (publicado em 1888) para a televisão, o que, a meu ver, resultou num dos trabalhos de rara beleza visual conjugado com um apuradíssimo texto, preocupado em seguir de perto a ironia e o ataque corrosivos que o autor desferiu à indolente sociedade portuguesa de seu tempo, segundo ele, corroída pelo ócio.


Mas que raios-fodam é este? Lá a parte da beleza visual eu não discuto, enfim... Agora.. apuradíssimo texto? Ai sim, de certeza... Primeiro, há símios a tentar falar português, o que é mau e dá vontade de rir ("Carlos Eduardo, eu amo-txi.", "Maria Eduarda, tu é o amor da minha vida." ou "Meu netxo, como todoz oz Maiáz, está prêdêstinado a sofrê") e "Os Maias" são uma tragédia, não uma comédia..

Segundo, os gajos não sabem que o avô se chama Afonso da Maia, preferem, tratá-lo respeitosamente como "Velho Maia".

Terceiro, e a pièce de résistance, "O único senão foi a aparição nos últimos capítulos, da chorosa e arrependida mãe que abandonara o filho e , de certa forma, atirou os irmãos ao incesto. Maria Manforte, depois de mais velha e tísica , queria abraçar pegajosamente o filho , sua vítima."´

Pois claro. Há um capítulo que Eça retirou à sua obra e que, só agora, mais de 100 anos depois, foi redescoberto pelo pessoal da Globo, em que Maria Monforte, que deveria estar morta, se levanta, "tísica e pegajosa", para vir abraçar e desculpar-se aos filhos.

E foi uma portuguesa, ainda por cima do Porto, que adaptou isto? Estava quase a começar a chorar mas, depois de ler mais um artigo sobre a mulher (não tinha nada que fazer, já viram as horas do post?), cheguei à conclusão que ela vive no Brasil, provavelmente há muitos anos. Está infectada.

Agora, estou à espera de uma adaptação d'"Os Lusíadas":

"E entxão, quandjo pássssávam o Cabo das Tôrmentjas, o Adamastor si lêvantou e comeu toda a tripulação, utjilizando dxipôis o mastro da navi espáciáu pôrtuguêsa (sim, dissscobrimos outro djia qui era uma navi espáciáu) pára palitar oz dêntjis."

Sou quem sabeis, Maria Cachucha.

quarta-feira, agosto 11, 2004

Depressão pós-chumbo

Pode parecer pouco lógico, mas a verdade é que ontem fiquei um bocadinho chateada (leia-se, fodida dos cornos) com o examinador (leia-se, filho da puta que me chumbou na merda do exame só porque eu sou distráida - que merda de rezão é essa?) e hoje passei o dia a fazer nada (leia-se, trajecto sofá-cama-sofá). Não estou habituada a decepções.

Quando cá vim, vi que vocês tinham sido uns queridos e desvalorizado a coisa por mim (muito obrigada), mas não me apetece estar a esforçar-me para ter piada, embora me apeteça postar. Por isso, e à falta de melhor

Morpheus


(Tudo mentira. Daquela porcaria toda, só duas coisas é que são verdade: "usually the one who came up with the plan" e aquela coisa dos sonhos, se aplicados ao vocábulo "day-dreaming", coisa que faço com bastante frequência.)

?? Which Of The Greek Gods Are You ??
brought to you by Robina.

Sou quem sabeis, Maria Cachucha.

terça-feira, agosto 10, 2004

Oh, a dor... Porquê? Mas porquê?

Reprovei.

Sim, meus caros, é facto e há que admiti-lo com a calma que me é possível ter neste momento, uma parca hora depois do suplício.

O veredicto:

"Agora, a menina Cachucha... Domina muito bem a caixa das velocidades (t"ambém, não era de estranhar... Um jeitinho de mãos inigualável, que esta miúda tem...") e a embraiagem ("oh amigo, vá lá, deixe-se de coisas e diga lá que eu passei..."), mas ("MAS?! Mas mas quê?!") é muito distraída ("oh colega, vamos lá a ver, o gajo vinha da esquerda e eu até travei direitinho...") e aqueles espelhos... ("oh sócio, então?! Eu estava para aí a 40 centímetros dos espelhos, deve estar a brincar comigo!") Pois é, Cachucha, é melhor voltar outro dia ("Meu grandessíssimo filho da puta... Vem o exame todo a falar comigo "Ah, bonito ponto de embraiagem, isso, pela direita, muito bem, menina..." e agora é assim? Pois só te digo que um dia vais morrer com uma colónia de lacraus alojado no estômago e eu vou-me rir, 'tá bem? Cabrão...")

Conclusão: Dia 27 lá 'tou eu outra vez. Filho da puta...

Vendo isto pelo lado menos mau, a culpa nem foi tanto minha. Diz a Robina sobre as pessoas cujo nome começa por V, como eu:

"O problema é que vives com um pé no chão e outro na lua, ligando e desligando a tua atenção com uma rapidez incrível."

"Ordens? Detestas. Tanto dar como receber. Só tens é de aprender a controlar essa tua teimosia. "

E está tudo explicado. Haverá alguma hipótese de remeter esta explicação científica e altamente credível à DGV, para ver se eles reconsideram o chumbo?

Sou quem sabeis, Maria Cachucha (REPROVADA)

segunda-feira, agosto 09, 2004

(A título de informação perfeitamente desnecessária, amanhã tenho exame de condução. Os poucos de vocês que me conhecem sabem três coisas sobre mim: primeiro, só faço as coisas se estou plenamente confiante de que consigo fazê-las; segundo, qualquer pinta de nervosimo me põe de rastos e depois para voltar a fazer as coisas direitas é um drama; terceiro, quando tenho noção de que não fiz as coisas como devia porque fiquei nervosa, só me apetece estrangular-me. Por isso, caríssimos leitores, amanhã é um dia que deveis temer. Das duas, uma: ou a Cachucha passa e fica toda contente e vos apresenta o seu bólide e manda beijinhos para o Santana Lopes, que é um querido, ou então, meus amigos... Tenho pena de quem entrar neste blog amanhã... Por via das dúvidas, é melhor não virem. A sério. Pela vossa saudinha.

Sou quem sabeis, (uma cheia de medo e tremendamente tremeliques) Maria Cachucha.

Sol Música e Moda

Já todos vocês devem ter reparado que, sazonalmente, há uma moda que estala por esse Portugal fora, consumindo o corpo e a mente dos jovens portugueses e a carteira dos respectivos pais.

O melhor sítio para se analisar qual é a tendência para a nova estação é o canal da TVCabo que dá pelo nome de Sol Música. Há coisa de um ano, ano e meio, não havia mensagem que passasse no rodapé do Sol Música que divergisse muito destes três tipos:

Tipo 1 – Dread8532 (Bobadela) - Yo, Sol Música, ta-se? Era só pa mandar props pó pessoal do Bairro das Cantarinhas. Passem os Sam da Kid e D12.
Tipo 2 – Jonh da Crew JKL – Yo yo, Sol, ‘mé ki é? Pa kuando um especial Jay-Z e Linking Park? Josete, es a nha dama, amo-te bués.
Tipo 3 – Big Fred (Cantanhede) - Han han, Yeah! Então, Sol, tá-se bem? Hip-hop tuga sempre, represent! Grande abraço prá minha gera aki em Cantanhede, a gera aki representa e fuma tótil de chamix pra representar!

Este ano, pelos vistos, andamos nestes três tipos:

Tipo 1 – Sufering soul (Hell) – Oix Sol… É só pa dizer que eu sofro muito, mas que curto montes de EvanescencE e Cradle of Filth, por isso, passem. E agora, vou cortar os pulsos porque a dor é muita.
Tipo 2 – Sol Poente (Carnaxide) – Olá, Sol! Passem o clip da música do Homem-Aranha e LP. Beijos para o meu Diabinho, amo-te bués!
Tipo 3 – Dying Bride (Ansião) – Era só pa mandar um beijinho ao meu Ursinho Masoquista. A vossa música é uma merda, passem mais Him, Him é gótico, para quando um Sol Gótico?

E é isto, a vida deste jovens. Este ano, é vê-los a trocar as camisolas largas vermelhas e azuis-eléctricas e as sapatilhas por camisolas pretas justíssimas e botas pretas. Para o ano, possivelmente adoptar-se-á o estilo freak-alternativo-world-music-new-hippie ou então metal-correntes-cabelo-comprido-nem-que-seja-à-custa-de-extensões. No meu tempo não havia nada disto...

Sou quem sabeis, Maria Cachucha

domingo, agosto 08, 2004

(As minhas) Noites (de) Ritual

Já vou no meu quinto ano de Ritual e, por isso, estou à-vontade para dizer que vale bem a pena. O espaço é lindo (Palácio de Cristal), as bandas são sempre portuguesas e escolhidas de modo a poderem agradar a gregos e troianos e tem a grande vantagem de o bilhete para os dois dias de Ritual só custar 7,5€ (se comprado com antecedência) ou 10€ (se comprado no próprio dia). Quem não quiser estar a aturar as bandas das quais não gosta, pode muito bem sentar-se nos jardins e ficar à conversa, que não paga mais por isso. O espaço é relativamente pequeno, mas a verdade é que também nunca vai assim muuuuita gente.

Não é um festival super-conhecido. Não é um festival cheia de bandas de renome. A mim, lembra-me quase um evento "caseirinho", o palco improvisadíssimo à beira do Pavilhão Rosa Mota, o segundo palco ainda mais improvisadíssimo naquele coreto à beira da Biblioteca Almeida Garrett. Verdade seja dita, quem vai à espera daquele espírito festival-tenda-camping-gaz-salsichas-roupa-suja está com azar. No Ritual não há nada disso. Graças a Deus.

O cartaz deste ano:

Dia 27 de Agosto

Palco 1
Fat Freddy (Nhéééé...)
Sam The Kid ( :) )
Pluto ( :) )
Clã ( Nhéééé...)

Palco Ritual - Noite Cantautores
Fritz Kahn (Han?!)
Nuno.Nico (Han?!)
Jorge Cruz (Han?!)

Dia 28 de Agosto

Palco 1

X Wife (Nhééééé...)
Blunder (Nhéééé...)
Zen (Nhéééé...)
Mão Morta (Nhééééé...)

Palco Ritual - Noite Hip Hop
Capull (Nhééé...)
Nbc ( :) )
Matozoo ( :D )

Sou quem sabeis, Maria Cachucha.

sexta-feira, agosto 06, 2004

O cabrão do Gato das Botas

Desde o dia em que estreou o Shrek 2 que todo o mulherio anda com o respectivo p*to aos saltos por causa do filho da puta do Gato das Botas. (eu tinha jurado a mim mesma que ia deixar de escrever asneiras no blog, mas eu sou impossível...)

Esta coisa paneleira anda a fazer furor.

Abre-se o MSN e metade das gajas têm a imagem do cabrão do animal, outra metade tem nicks "Ai, Uh gAtInHuH DaX BoTaX eH WiNdUh! AmO-TxI, HeRmEnEgIlDuH!".

Foda-se, mas que é que se passa? É um GATO, CARALHO! Tem quatro patas, muito pêlo e uma pilinha pequenina, sim?

O que vocês querem é homens! Homens grandes, poderosos, de preferência ricos, que lutem com espadas e que matem os maus, com abdominais definidos. Assim de repente... Sei lá.. O Viggo Mortensen.


Agora, gatos, não, caraças!

Sou quem sabeis, Maria Cachucha.

quinta-feira, agosto 05, 2004

Como exterminar freaks (método comprovado)

Freaks são aqueles gajos que são muitíssimo alternativos. Aqueles que acabam as sms com "beijinhos e sorrisos" ou "abraços e arco-íris". Freaks são gajos que ouvem música muitíssimo gira, altamente depressiva ou estupidamente feliz. Freaks são gajos que andam no meio da rua a fazer malabarismos ou lá com aqueles fios com bolinhas e fitinhas cheias de cores ou a dançar como os índios da tribo Freakyon ou a tocar pandeireta e didgeridoo ou lá como é que se chama aquele tubo que imita um elefante. Freaks são uma raça à parte, maior parte das vezes neo-hippie, que gosta montes de alucinar com umas cenas maradas, mas tudo da paz, minha, isto é tudo natural. Freaks metem-me nojo e devia haver condecorações para quem os exterminasse. Eu, por exemplo, tenho uma ideia bonita que já pus em prática ontem.

Ontem, estava num café de freaks, que faz uns crêpes DI-VI-NOS (chama-se Progresso, é à beira da praça Carlos Alberto, na rua que faz esquina com o Romão. Aproveitem e experimentem o café de saco.). Estava sozinha e estavam dois freaks na mesa ao lado.

Freak1: Hey, óvlá, e eu, que ontem fumei 6 tarolos? Bem... tu não 'tás a ver bem a cena, man... G'anda trip, chavalo!
Freak2: Txê, deixa-te andar, que eu ontem, c'o Zé... Meti umas rodas e, ó chavalo, tu nem te passa p'la cabeça! Alucinei mesmo largo, moço!

Cachucha: Olhem, desculpem lá... Vocês já experimentaram Sonasol? Aquilo snifado é a real cena, a sério! Eu experimentei outro dia, quando estava a limpar o chão da cozinha, mas a partir daí, bem... Aquilo bate mesmo forte, chavalos!

Neste momentos, os freaks olharam um para o outro e depois para mim. Sinto que estão divididos - Esta gaja será maluca, ou saberá o que diz? Faço cara de inocente. Depois dizem em uníssono "yaaa..." e calam-se. Levanto-me e saio do café. Se durante o dia de hoje, o SIS me contactar, saberei que fui bem sucedida, declaro-me culpada e vou para a prisão a saltitar e a cantar a toda a banda sonora do "Música do Coração".

Sou quem sabeis, Maria Cachucha.

quarta-feira, agosto 04, 2004

Condução

Esforçando-se por fazer jus ao dito "Mulher ao volante, perigo constante" e, se possível, proibir a Direcção Geral de Viação de dar cartas de condução a elementos do sexo feminino, Maria Cachucha anda, há já algum tempo, a tentar matar velhinhos e atropelar gatos pelas ruas da cidade Invicta.

No entanto, há um homenzinho ao meu lado que insiste em travar quando estou prestes a pasar por cima de alguém, o que me deixa triste.

Cachucha: (com olhar sanguinário, cabeça colada ao volante): Vrum, vruuuum...
SCRIIIIIIIIINCH (travagem brusca)
Instrutor: Ó menina, não vê os velhinhos na passadeira?!
Cachucha: Velhinhos, mas que velhinhos?! Vamos embora, mas é! (arranca)

(uns metros à frente)

Cachucha ( com olhar sanguinário, cabeça colada ao volante) : Vrum, vruuuum...
(instrutor vira o volante para a esquerda)
Instrutor: Ó menina! Olhe o ciclista!
Cachucha: Ora vamos lá a ver... 'Tamos a brincar? O senhor acha que eu não sei conduzir ou quê?!

(silêncio)

Sou quem sabeis, Maria Cachucha

terça-feira, agosto 03, 2004

Hoje, no Pruque Sim... Sexo!

"E de sexo? não gostas de sexo?
É por isso que este blogue nunca versa sobre este assunto?"

É quem sabeis, Victor Lazlo

Pergunta o Victor, e muito bem, se eu não gosto de sexo. Cá está uma pergunta pertinente. Sendo este um blog com tão amplos interesses - sim, aqui já se falou de quase tudo, do Queijo Limiano fatiado às "Cantigas da Minha Escola", do Dia dos Namorados à Morangos com Açúcar, por isso, seria normal que se abordasse o sexo (sim, sexo, pruque não?). As temáticas foram sempre diferentes, analisadas do meu ponto de vista distorcido e absolutamente demente, mas realmente, aqui quase nunca se fala de sexo.

Mas e o dito-cujo? - Pá... Ora, vamos lá a ver... Sexo é um tema muito batidinho, não vos parece? Suado, gasto, chupadinho até ao tutano. E no Pruque Sim, a gente certifica a qualidade dos posts. O Pruque Sim é a merceariazinha dos blogs. O interesse não é vender em quantidade e ter muitos comments e ser linkado em todo o lado. Para isso, bastava-me criar um, sei lá... Blog da Bissexual Tarada ou Blog da Tigresa Doida ou uma coisa dentro do género.

Nunca falei de sexo porque nunca me apeteceu, porque nunca surgiu a oportunidade, possivelmente porque não teria pachorra nem arte para ser a Pipi.

Mas prontos, se querem, eu falo. Digo-vos que será uma vez sem exemplo, nunca mais este prodígio se repetirá. Sei que, graças a este post, toda a blogsfera portuguesa, espanhola, e PALOPiana me linkará e que a minha caixa de comments vai ficar toda maluca, cheia de gente a felicitar-me. Estais prontos?

Aqui vai, em exclusivo para o Pruque Sim, Cachucha diz tudo o que tem a dizer relativamente a sexo:

Vocês acham que, se eu fosse uma grande fodilhona, gastava o meu tempo com a porra do blog?

End of story.

Sou quem sabeis, Maria Cachucha.

Gosto...

de acordar cedo e estar quietinha, a fumar um cigarro e a ouvir música, de Atmosphere e desta música em particular, de violetas, de ler nos cafés, de passear no Porto, de Billie Holiday, de cantar músicas absolutamente rotas bem alto no meio da rua, de autocarros, de chegar a casa, de me vestir de preto e usar roupa interior côr-de-rosa, de andar de boxers e t-shirt, de me sentar e balançar os pés, de dançar, de andar descalça, de ervilhas, dos Açores, da minha t-shirt com um homenzinho a apontar uma arma e a dizer "Of course it won't hurt!", do Hard Club, de tirar fotografias, de pôr eyeliner preto, de dizer calinadas, de rir alto onde menos devia, de falar de futebol e de gajas, de tremoços com melancia, de fósforos, de francês, de bocejar, do logo da Sic Mulher, de passear em pontões à noite, de fazer acampamentos badalhocos, de Alberto Caeiro e de Jorge Palma, de comprar CDs e livros, de meias com bonecos, de ir para o café antes dos exames, de exames, de jogar ao sério, de matrecos, de chuva e de andar à chuva, de cabelos molhados, de me enroscar no sofá, do meu sinal na mão, de Frize de Limão (não, não é Vidago. É Frize), de andar de carro, de fazer saladas, de lavar a louça à mão. "E mais ainda, muito mais..."

Sou quem sabeis, Maria Cachucha

domingo, agosto 01, 2004

A canção de hoje

"Eu quero é que se foda o Verão
Que se foda ele e o Gostosão
Eu tou-me a cagar para a praia
E pró filho da puta do escaldão
E ao fim do dia, com ar condicionado,
A ver o pôr-do-sol...
Patrocinada por um ansiolítico qualquer..."

(Neste momento, quem passeia nas ruas da cidade do Porto, é fortemente
aconselhado a não sair de casa e se, por acaso, virem uma rapariguinha de olhar enraivecido, com uma ventoínha de plástico numa mão, um facalhão na outra e a cantar esta música, refugiem-se e liguem para o 112)
(Pessoas com bikinis, pareos, calções de banho, morenas ou sorridentes são vítimas potenciais)

Sou quem sabeis, Maria Cachucha