
Diariamente as empresas farmacêuticas e os grupos de interesses médicos inventam as doenças: a doença transformou-se num produto industrial. Para tal, as empresas e as associações convertem os processos normais da existência humana em problemas médicos, "medicalizam" a vida.
O desejo inato do homem em estar saudável é natural. No entanto, os inventores de doenças alimentam esse desejo, utilizam-no para os seus próprios fins e tiram proveito disso de forma calculada.
Para poder manter o enorme crescimento dos anos anteriores, a indústria da saúde cada vez tem de tratar mais pessoas que, na realidade, estão saudáveis. Os grupos farmacêuticos que operam globalmente e as associações de médicos ligadas internacionalmente definem de novo a nossa saúde: os altos e baixos naturais da vida e os comportamentos normais são reciclados de forma sistemática em estados patológicos. As empresas farmacêuticas patrocinam a invenção de quadros clínicos completos, e conseguem assim novos mercados para os seus produtos.
"É fácil inventar novas doenças e novos tratamentos", constata o British Medical Journal. "Muitos processos normais da vida – o nascimento, o envelhecimento, a sexualidade, a infelicidade e a morte – podem ser medicados." (in Moynihan, R e Smith, R. "Too much medicine?", British Medical Journal, 324, pp 859-860, 2002)
em "Os Inventores de doenças"

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